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O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realiza nesta segunda-feira (26), às 19h30, na Associação Médica de Pernambuco (AMPE), uma Assembleia Geral Extraordinário (AGE), onde será discutida a possibilidade de uma greve. A categoria pretende intensificar o Movimento Nacional Médico que é contrário a Medida Provisória 621/2013 e a importação de médicos estrangeiros sem a aplicação do exame Revalida.

O presidente do Simepe, Mário Jorge Lôbo, fala sobre as reivindicações do movimento. “Lutar pelo repasse de 10% da Receita Bruta da União para o custeio da saúde pública, carreira de Estado que atenda ao Sistema Único de Saúde (SUS) como solução para melhor distribuição desses profissionais em regiões longínquas e de difícil acesso e a realização de concursos públicos.”

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Segundo Mário Jorge, a vida dos médicos cubanos não solucionar os problemas da saúde pública no país. “O Governo Federal apresentou suas armas e trata a vinda dos cubanos e os demais estrangeiros como “salvadores” dos problemas existentes na saúde pública do País. O Simepe defende o REVALIDA para assegurar a qualidade da assistência à população, investimentos no SUS a valorização e respeito aos profissionais médicos deste País.”

Do total de 1.772 inscritos no país para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), 424 candidatos ou 23,93% fizeram a prova em São Paulo neste domingo (25), segundo informações da Agência Brasil. O exame é obrigatório para profissionais que se formaram em outros países e querem trabalhar no País.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, não houve o registro de nenhum incidente ou atrasos envolvendo os inscritos na capital paulista, onde as provas ocorreram em unidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), informou a Agência Brasil.

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A exemplo das demais localidades onde ocorre o Revalida, os médicos que fazem as provas em São Paulo cumpriram a primeira etapa, de testes de múltipla escolha, de manhã e, à tarde, as questões dissertativas.

Mesmo diante de tantos debates, as provas escritas do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) serão realizadas neste domingo (25). A avaliação é direcionada aos profissionais que obtiveram o diploma no exterior. De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), a prova objetiva ocorrerá no horário das 8h às 13h, em Brasília, e os quesitos discursivos serão aplicados das 15h às 18h.

O Revalida será realizado em dez capitais brasileiras, com a participação de 1.772 candidatos que tiveram as inscrições homologadas e pagas. As cidades que receberão as provas são Brasília, São Paulo, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

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Adiamento do pré-teste

Um pré-teste do exame acabou sendo adiado. Ele seria aplicado a estudantes brasileiros do sexto ano de medicina. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ainda não decidiu a nova data.

Dados do MEC apontam que foram inscritos 2.353 concluintes de medicina pelas 32 instituições de ensino superior, públicas e privadas, que participariam da amostra, porém, desse total, apenas 505 confirmaram a participação no estudo. Segundo a Diretoria de Avaliação da Educação Superior (Daes), esse número de participantes impede que os resultados do pré-teste atinjam o objetivo de subsidiar a subcomissão de Revalidação de Diplomas Médicos em suas decisões.

 

 

Neste domingo, 25, será realizada a prova do Revalida para validação dos diplomas de médicos formados no exterior e interessados em trabalhar no Brasil. Os profissionais contratados pelo Mais Médicos, no entanto, não precisarão passar pelo exame.

Mais de 1700 candidatos participam da edição deste ano do Revalida. Em 2012, foram 884 inscritos. A prova tem duas fases - uma objetiva, das 8h às 13h, e outra discursiva, das 15h às 18h - e será aplica em dez capitais: Brasília, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio Branco, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo.

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A aplicação do exame a estudantes do sexto ano do curso de Medicina, como forma de avaliação do Revalida, foi adiada por falta de alunos. Mesmo com a promessa de um incentivo de R$ 400 para participar do pré-teste, apenas 505 dos 2.353 formandos inscritos no pré-teste confirmaram a participação no estudo, segundo o Instituto de Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A participação dos alunos no exame é voluntária.

Uma nova data ainda será definida pela Instituto, mas a previsão é de que o teste do Revalida só aconteça no primeiro semestre de 2014.

CARUARU (PE) - O programa do Governo Federal “Mais Médicos”, que revalida os diplomas de médicos formados em instituições estrangeiras já começa a dar frutos, em Caruaru. A cidade irá receber 20 profissionais que atuarão nas Unidades de Saúde Básica do município. Inicialmente chegarão cinco médicos, desse total.

A lista com os nomes dos profissionais selecionados na primeira chamada do programa já foi divulgada pelo Ministério da Saúde. o trabalho tem previsão de início no mês de setembro. Cada profissional ganhará uma bolsa de R$ 10 mil do Governo Federal.

Em todo o Brasil, foram selecionados 715 médicos com diploma de instituições de fora do país, para trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS).

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O programa “Mais Médicos” está sendo desenvolvido pelo Governo Federal com o objetivo de aumentar a oferta de médicos, principalmente nos municípios do interior e periferia das grandes cidades.

Os médicos estrangeiros selecionados poderão atuar sem necessidade de passar pelo Revalida, exame de revalidação do diploma.



O governo federal vai pagar R$ 400 para os estudantes de Medicina que participarem do pré-teste do Exame Nacional de Revalidação de Diploma Médico (Revalida), prova para reconhecer diplomas de formados em outros países que querem atuar no Brasil. O pré-teste será aplicado a alunos de último ano como forma de calibrar a prova. Os incentivos devem custar cerca de R$ 1,5 milhão.

Os pagamentos estão sendo informados em comunicados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) encaminhados aos coordenadores de cursos das instituições escolhidas para o Revalida. Ligado ao Ministério da Educação (MEC), o Inep é responsável pela aplicação do exame. As provas serão realizadas no dia 25 de agosto.

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O Inep já havia sinalizado que daria algum tipo de incentivo aos estudantes, como o jornal O Estado de S. Paulo, adiantou em julho. Entretanto, não havia menção a pagamento em dinheiro direto aos alunos.

Como a participação é voluntária, a preocupação do Inep - e de especialistas - é que houvesse baixa adesão ao pré-teste, ou mesmo boicote, não sendo possível alcançar uma amostra significativa. Os resultados vão "subsidiar eventuais ajustes na prova, nas edições seguintes", como indica o comunicado. O Inep nega que os dados do pré-teste serão usados para reduzir a dificuldade do Revalida. Nas últimas duas edições, o exame registrou índices de reprovação acima de 90%.

Para receber os R$ 400, os alunos terão de comprovar a participação, com assinatura na lista de presença, e não ter a prova anulada ou nota zero. O Inep indica que os valores sejam usados para pagar a inscrição em programas de residência, mas não há obrigatoriedade para a finalidade do dinheiro.

O instituto informou, em nota, que não há embasamento legal que possibilite uma associação direta entre o pagamento do auxílio e a obrigatoriedade do uso na taxa de inscrição em prova de residência médica.

O Inep alegou que incentivos estão previstos na Lei 11.507, de 2007, que institui o Auxílio de Avaliação Educacional (AAE). "O pagamento do auxílio de avaliação educacional foi uma demanda feita pelos coordenadores de cursos de Medicina, com o objetivo de auxiliar os participantes no pagamento da taxa de inscrição na prova de residência médica. O Inep entendeu que a solicitação é justa", afirmou o órgão.

Contrapartida

Bráulio Luna Filho, membro da comissão de especialistas que negocia alterações no programa Mais Médicos com o governo federal, disse não ver problemas em pagar para evitar que os estudantes boicotem a prova, mas o investimento tem de ser adequado. "Se não tivesse essa contrapartida, provavelmente os alunos não fariam a prova ou a fariam de qualquer jeito", disse ele, que também é responsável pela avaliação dos formandos feita pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp).

"Gastar dinheiro com pesquisas e avaliações não é problema, desde que a amostra seja bem feita. E a amostra de universidades de São Paulo selecionadas para fazer o Revalida não é representativa e é enviesada", afirmou Luna Filho, em referência à escolha de apenas três instituições particulares paulistas, "sem representatividade" e com baixo desempenho, para participar da calibragem.

Exame

O pré-teste do Revalida será aplicado a alunos de 32 cursos de Medicina - 17 instituições privadas e 15 públicas. Com base no número de formandos das instituições selecionadas, cerca de 4 mil alunos devem fazer o exame. A prova será a mesma aplicada aos candidatos diplomados no exterior, mas estudantes brasileiros só farão a parte teórica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, na tarde desta quarta-feira (31), que o número de inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) foi de 1.851. Segundo o órgão, essa quantidade representa um aumento de 109% no que diz respeito ao número de participantes da edição do ano anterior, quando 884 concorrentes participaram do exame.

Segundo o MEC, a confirmação da participação ocorre mediante o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 100. Para confirmar o número total de inscritos, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela realização do Revalida, ainda aguarda a confirmação do Banco do Brasil sobre o pagamento das taxas.

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“Os aprovados no exame podem exercer a medicina, em nosso país, da mesma forma que os médicos formados aqui, ou seja, sem qualquer restrição quanto a localidade, tempo de exercício da profissão ou acompanhamento de instituições de ensino superior”, destaca o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, conforme informações do MEC.

A primeira etapa do exame terá 110 quesitos de múltipla escola, bem como cinco discursivas. Haverá uma segunda fase, quando serão avaliadas as habilidades clínicas, em que os médicos simulam situações reais de atendimento.

Esta terça-feira (30) é o último dia de inscrições para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). A iniciativa é realizada por médicos estrangeiros interessados em trabalhar no Brasil, bem como por brasileiros que tenham conseguido o diploma no exterior.

No dia 25 de agosto, o Revalida será realizado em Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. No total, o exame tem a adesão de 37 universidades públicas para esta edição.

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Para a primeira fase do exame, o candidato escolhe a cidade onde fará a prova e a segunda fase, segundo o Ministério da Educação (MEC), deverá ser realizada em Brasília. A primeira etapa constará de 110 questões de múltipla escolha, além de cinco discursivas. Já na segunda etapa, as habilidades clínicas serão avaliadas, quando os candidatos vão simular situações reais de atendimento médico.

Os candidatos precisam ser brasileiros ou estrangeiros em situação legal de residência no Brasil, bem como deve ter o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e diploma médico autenticado por autoridade consular brasileira e expedido por instituição de educação superior estrangeira reconhecida no país de origem.  De acordo com o MEC, com exceção dos naturais de países cuja língua oficial seja o português, os concorrentes aprovados deverão apresentar à instituição de educação superior responsável pela revalidação o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), nível intermediário superior. Outras informações sobre devem ser obtidas em seu edital.

Nesta terça-feira (30), representantes da classe médica realizam blitz nas unidades de saúde com o objetivo de identificar pacientes que estejam aguardando transferência, para leitos de enfermaria, de cirurgia e de UTI. 

A ideia de acordo com o a categoria é mostrar o déficit estrutural dos serviços. Uma equipe composta por três médicos visita nesta manhã, o Hospital de Restauração (HR), no bairro do Derby, e o Getúlio Vargas (HGV), no Cordeiro. Nas unidades será feito um levantamento dos serviços oferecidos aos pacientes a exemplo da espera, medicamento e quantidade de leitos.

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A blitz decorre da paralisação das atividades dos médicos que reivindicam melhores condições de trabalho e a obrigatoriedade do Revalida para os profissionais vindos de fora. Nesta terça e quarta-feira (30 e 31), apenas os serviços emergenciais estão sendo realizados nas unidades hospitalares e nos postos de saúde. 

O prazo para a inscrição online no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) deste ano chega ao fim nesta terça-feira (30). A ação é realizada por médicos estrangeiros interessados em trabalhar no Brasil, bem como por brasileiros que tenham conseguido o diploma no exterior.

No dia 25 de agosto, o Revalida será realizado em Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Ao todo, o exame tem a adesão de 37 universidades públicas para esta edição.

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Para a primeira fase do exame, o candidato escolhe a cidade onde fará a prova e a segunda fase, segundo o Ministério da Educação (MEC), deverá ser realizada em Brasília. A primeira etapa constará de 110 quesitos de múltipla escolha, além de cinco discursivas. Já na segunda etapa, as habilidades clínicas serão avaliadas, quando os candidatos vão simular situações reais de atendimento médico.

Os concorrentes precisam ser brasileiros ou estrangeiros em situação legal de residência no Brasil, bem como deve ter o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e diploma médico autenticado por autoridade consular brasileira e expedido por instituição de educação superior estrangeira reconhecida no país de origem.  De acordo com o MEC, com exceção dos naturais de países cuja língua oficial seja o português, os concorrentes aprovados deverão apresentar à instituição de educação superior responsável pela revalidação o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), nível intermediário superior. Outras informações sobre devem ser obtidas em seu edital

Até o dia 30 deste mês, médicos estrangeiros que almejam trabalhar em terras brasileiras devem se inscrever no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) de 2013. O exame será realizado no dia 25 de agosto, em dez capitais (Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo). No ano passado, 884 candidatos participaram da prova.

Os candidatos podem escolher a cidade onde fará a primeira fase do exame, composta por 110 quesitos de múltipla escolha e por cinco discursivas. Já a segunda etapa será em Brasília, com a avaliação das habilidades clínicas.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), neste ano, 37 universidades públicas aderiram ao Revalida. Outras informações sobre o exame devem ser obtidas em seu edital.

Estudantes do 6.º ano de cursos de medicina no Brasil farão o Exame Nacional de Diplomas Médicos (Revalida) em 25 de agosto. O exame é voltado a formandos de outros países que querem atuar no Brasil, mas o Ministério da Educação (MEC) pretende avaliar a ferramenta com estudantes do País.

O objetivo é entender se essa prova está adequada às diretrizes dos cursos de medicina do Brasil. Criado em 2011, o Revalida teve índices de 90% e 91% de reprovação nos dois últimos anos. O edital do exame pré-teste foi publicado nesta segunda-feira no "Diário Oficial" da União (DOU). As inscrições dos estudantes, que serão feitas pelas instituições de ensino superior, começam nesta segunda-feira e seguem até o dia 25. Os estudantes também deverão confirmar a inscrição.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC que realizará o exame, afirma no edital que os resultados não serão divulgados. "O estudo tem por finalidade exclusiva subsidiar análises sobre a avaliação aplicada na primeira etapa do Revalida, e com ele não se confunde, tendo em vista sua adequação às Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de medicina", descreve o documento.

Não foi publicado no edital quantos estudantes serão avaliados. Na semana passada, o Inep afirmou que pretende ter uma amostra significativa de estudantes, de instituições públicas e privadas e de diferentes regiões do País. Os alunos brasileiros que fizerem essa versão do Revalida só terão de responder à parte teórica - o exame original conta com atividades práticas. Mas essa prova será nos mesmos moldes da original: avaliação objetiva com duração de cinco horas, realizada pela manhã, seguida da discursiva, com tempo de três horas, à tarde. A longa duração é uma das reclamações de quem não consegue ser aprovado na prova.

O Revalida é obrigatório para médicos que se diplomaram em outros países e querem atuar no Brasil. Entretanto, o programa Mais Médicos, do governo, prevê a importação de profissionais estrangeiros para atuação em cidades do interior e da periferia, sem a exigência de revalidação dos diplomas. A decisão provocou críticas de entidades médicas brasileiras. O programa tem o objetivo de atender à demanda por profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, a decisão de aumentar de seis para oito anos o tempo de duração dos cursos de medicina no Brasil, com obrigação de passagem pelo SUS.

O Ministério da Educação (MEC) vai aplicar o Exame Nacional de Diplomas Médicos (Revalida) para os estudantes dos cursos de Medicina do Brasil. A informação foi confirmada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame, nesta sexta-feira, 12. A prova - obrigatória para os médicos formados no exterior que querem atuar no País - será aplicada como um pré-teste para alunos do sexto ano ainda em 2013.

A ideia é verificar se o exame está de acordo com a matriz curricular das faculdades brasileiras. Criado em 2011, o Revalida teve índices de 90% e 91% de reprovação nos dois últimos anos. Segundo informou a assessoria de imprensa do Inep, a medida não tem o objetivo de avaliar a qualidade dos futuros profissionais brasileiros. Ainda não há informações sobre quantos alunos (e de quais universidades) serão submetidos ao teste.

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A novidade foi divulgada quatro dias depois de o governo federal anunciar o programa "Mais Médicos", com uma série de medidas para atender a demanda por profissionais da área no Sistema Único de Saúde (SUS). Entre elas, a decisão de aumentar de seis para oito anos o tempo de duração dos cursos de Medicina no Brasil e a importação de médicos estrangeiros para atuação em cidades do interior e da periferia, possivelmente sem a exigência de revalidação dos diplomas.

Principais alvos do governo, os médicos formados em Portugal e Espanha têm bom desempenho no Revalida. Na prova de 2012, 37% dos diplomas portugueses obtiveram a revalidação - o país é o primeiro no ranking de aprovações. Em seguida, conseguiram mais aprovações os formados na Venezuela (26%), Argentina (20%) e Espanha (19%).

Em relação à nacionalidade dos candidatos, os venezuelanos, cubanos e argentinos têm as melhores classificações, com 27%, 25% e 20% de aprovação em 2012, respectivamente. Os médicos brasileiros formados no exterior ficaram em 6º lugar, com apenas 42 dos 560 inscritos aprovados no Revalida no último ano - um índice de 7%.

Revalida

O Revalida é anual e composto por duas etapas, ambas eliminatórias. Primeiro o candidato é submetido a uma prova teórica e, posteriormente, uma avaliação prática das habilidades clínicas do profissional. Os candidatos reprovados podem se inscrever nos anos seguintes, sem número limite de tentativas.

De acordo com informações do Inep, os exames são orientados por uma matriz de correspondência curricular, que estabelece a avaliação de cinco grande áreas da atividade médica: cirurgia, medicina da família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.

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O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Conselho Regional de Medicina (CREMEPE), a Associação Médica de Pernambuco (AMPE) e estudantes de medicina reuniram-se na Praça do Derby, centro do Recife, nesta quarta-feira (3) para realizar um novo protesto. Além de pedirem a criação de carreira de Estado, melhoria na estrutura de atendimento à população, a categoria pedia pela revalidação dos diplomas para os profissionais estrangeiros.

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Antes da passeata, aconteceu uma apresentação teatral promovida pela TV Sindical, onde os atores representaram uma situação que envolvia a presidente Dilma Rousseff e o Ministro da Saúde Alexandre Padilha. A sátira trouxe as principais queixas dos médicos junto ao governo como a qualidade do atendimento que os profissionais estrangeiros teriam com a população brasileira. 

O ator Carlos Pitoia, que interpretou um médico cubano na apresentação, falou sobre a necessidade de protesto dos sindicatos, conselhos da categoria e da própria população. “Estamos vivendo um momento onde todo brasileiro que tem discernimento sobre a realidade do país, tem que sair às ruas para reivindicar seus direitos” pontuou.

Estudantes

Além da manifestação médica, cerca de 300 estudantes também se reuniram na Praça do Derby para realizar um protesto em apoio à paralisação dos rodoviários. Os jovens passaram pela Avenida Agamenon Magalhães, rumo à Conde da Boa Vista e caminharam para a Assembleia Geral dos motoristas e cobradores, que aconteceu no Parque 13 de Maio, centro do Recife. 

Estudantes de medicina se reúnem neste sábado (25) em um protesto pacífico, na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O ato faz parte do movimento nacional “Revalida, Sim!”. O Revalida é uma prova aplicada pelo governo federal para autorizar médicos formados no exterior a atuarem no Brasil.

Os estudantes de medicina, assim como o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), são contrários a flexibilização de exigências do exame que tem intenção de facilitar a entrada desses profissionais para aumentar o número de médicos no país. “A gente não é contra a vinda do médico, estamos brigando por uma assistência mais qualificada. Quem garante que um médico que vem de fora para praticar a medicina vai dar ao paciente o atendimento necessário sem conhecer a cultura do país e o sistema de saúde adotado aqui?” indagou o estudante Renan Lucena, da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). 

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Os alunos se organizaram através de um evento criado em uma rede social. Eles devem seguir em caminhada pela Avenida Beira Mar. O movimento é de apoio ao processo de validação de diploma de profissionais médicos que venham do exterior para exercer sua profissão no Brasil. 

Já na terça-feira (28), as entidades médicas de Pernambuco - Sindicato dos Médicos, Conselho Regional de Medicina Associação Médica - realizarão um ato público na a partir das 8h, na Praça do Derby, em defesa do Revalida e contra a importação de médicos estrangeiros sem que haja a revalidação de seus diplomas pelo Ministério da Educação. Na ocasião, os médicos entregarão uma carta aberta à população, além de oferecer serviços básicos de saúde como prevenção a Hipertensão e Diabetes. 

 

O senador Humberto Costa (PT-PE) defendeu, nesta quarta-feira (22), a vinda de médicos estrangeiros para atuarem no Brasil como forma de suprir a carência desses profissionais no país, principalmente nas cidades do interior. De acordo com o petista, a prática já é aplicada em países desenvolvidos como Canadá, Inglaterra e Austrália que contam com 24%, 27% e 30% dos seus médicos formados em universidades estrangeiras.

“No Brasil, porém, apenas 1% dos médicos se formaram em universidades estrangeiras. Não podemos deixar a população desassistida por motivos corporativistas”, defendeu. O senador citou estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) segundo o qual 58,1% dos brasileiros apontam que a falta de médicos é o principal problema do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele explicou que o Brasil conta com a proporção de 1,8 médicos para cada mil habitantes, número inferior ao de países como Argentina, Inglaterra, Portugal e Espanha. “A demanda por profissionais nas clínicas e hospitais, nas unidades de urgência e emergência é muito maior do que a oferta desses profissionais. E a situação piora no interior dos estados, isto é, nas regiões menos desenvolvidas e distantes dos grandes centros urbanos”, observou.

Humberto Costa ressaltou que a proposta do Ministério da Saúde prevê duas formas dos médicos estrangeiros atuarem no Brasil: a primeira seria por revalidação do diploma e, no outro caso, o profissional teria sua entrada autorizada no país para atuar restritamente em áreas carentes de médicos.

“As soluções estudadas pelo Ministério da Saúde serão criteriosas e vão considerar a qualificação do médico estrangeiro e sua capacidade de atender aos brasileiros. Ao invés de, simplesmente, combater a vinda desses profissionais, o que se espera das categorias médicas é que elas discutam e apresentem propostas, que negociem de que maneira isso vai ser feito”, destacou.

Um seminário foi realizado nesta semana na Câmara, em Brasília, e os participantes criticaram a revalidação automática de diplomas de médicos que completaram suas formações em outros países. As informações são da Agência Câmara de Notícias, que também informa que a proposta de emenda à Constituição que cria a carreira de Estado para os médicos fez parte dos debates do evento. Segundo a agência, o seminário foi organizado pelas comissões de Seguridade Social e Família da Câmara e de Assuntos Sociais do Senado para discutir prioridades da Frente Parlamentar da Saúde para o setor.

Na ação, os participantes defenderam a ideia de que os médicos formados em muitas faculdades da América Latina não são preparados da maneira adequada, e isso pode ocasionar riscos para os pacientes. Há professores que estiveram no encontro que são a favor de que os médicos vindos de fora façam um teste de revalidação do diploma. De acordo com a agência, Milton de Arruda Martins, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é um dos que são a favor de ideia. Ele explicou que dos 714 médicos inscritos no Revalida de 2011 – exame de revalidação -, 417 eram brasileiros que fizeram medicina no exterior, principalmente na Bolívia, em Cuba e na Argentina. Dos 536 participantes, só 65 conseguiram aprovação o que, para ele, confirmou que a formação da maioria dos candidatos é inadequada.

Conforme informações da Agência Câmara de Notícias, o deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) é autor do projeto que transforma em lei a portaria interministerial que criou o Revalida, composto por algumas modificações. O deputado apresentou também a proposta de emenda à Constituição que cria a carreira de médico nos serviços públicos federal, estadual e municipal (PEC 454/09).

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

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