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SoftBank anunciou que o Pepper, primeiro robô pessoal do mundo capaz de interpretar emoções humanas, estará à venda no Japão a partir desta sexta-feira (20). A máquina será comercializada por ¥ 198.000 (aproximadamente R$ 4,9 mil).

Desde o seu lançamento, em 2014, a SoftBank fez melhorias para que o robô começasse a expressar emoções artificialmente. Os sentimentos do Pepper são gerados por estímulos absorvidos dos cinco sentidos humanos. O software processa as informações através das câmeras, sensores de toque e acelerômetro da máquina.

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O robô mantém um mapa de respostas emocionais que vão desde excitação ao medo. Por exemplo, o Pepper fica à vontade quando está ao redor de pessoas que ele conhece, feliz quando é elogiado, e expressa medo quando as luzes de um ambiente se apagam. As emoções são exibidas em um visor, que apresenta cores e movimentos diferentes.

Além disso, um diário que funciona através de um aplicativo integra os sentimentos artificiais do robô com eventos diários da família. Com mais de 20 motores e braços altamente articulados, o Pepper é capaz de se comunicar com uma linguagem corporal semelhante à humana. Mas ele não foi projetado para tarefas domésticas.

Em vez disso, a SoftBank está apostando na aparência física amigável do robô para estimular a adoção de serviços em nuvem e atrair desenvolvedores de aplicativos. No início das vendas, cerca de 200 apps estarão disponíveis para download na App Store, além das ferramentas básicas pré-instaladas.

O robô Philae, que pousou em um cometa em novembro do ano passado, fez contato com a Terra após sete meses de silêncio, anunciou neste domingo a Agência Espacial Europeia. O robô se tornou o primeiro artefato produzido pelo homem a pousar na superfície de um cometa, mas acabou se fixando em uma área com sombra. Como resultado, suas baterias solares se descarregaram após cerca de 60 horas e o robô foi forçado a desligar seus sistemas.

Cientistas esperavam que Philae despertasse assim que o cometa se aproximasse do sol, já que os painéis solares poderiam absorver luz suficiente para recarregar a bateria principal do robô. No sábado, às 17h28 (horário de Brasília), Philae enviou um sinal para a Terra.

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"Não estou surpreso que isso tenha acontecido, mas se você espera vários meses e, no meio da noite, recebe uma ligação dizendo 'nós temos um sinal de Philae', isso é animador", disse o gerente de projeto do Centro Aeroespacial Alemão (DLR), Stephan Ulamec. "Estamos muito felizes."

A breve comunicação com a Terra continha 300 pacotes de dados, repassados pela Sonda Rosetta, que está orbitando o cometa. "Só recebemos dados por cerca de 85 segundos. São dados do sistema do robô", disse Ulamec. Mas foram suficientes para mostrar aos cientistas que Philae está em boas condições e recebendo luz para se manter em contato.

Segundo Ulamec, o robô parece ter despertado vários dias antes de ter enviado o sinal. Agora, cientistas esperam alterar a órbita da sonda Rosetta para que o link com o robô dure mais tempo e seja possível enviar comandos da Terra para que ele realize novas medições. Uma nova oportunidade de comunicação com Philae deveria ocorrer ainda no domingo, disse Ulamec.

Cientistas também pretendem determinar o local em que o robô pousou no cometa de 4 quilômetros de largura. Até agora, o local exato do pouso é um mistério.

Em 13 de agosto, Philae deve atingir o ponto mais próximo do sol, antes de começar a se afastar novamente. Para Ulamec, o robô deve receber luz suficiente para operar até outubro, quando se desligará novamente, possivelmente para sempre. Fonte: Associated Press.

A Universidade de Jiujiang, localizada na província chinesa de Jiangxi, realizou nesta quarta-feira (3) a primeira aula lecionada por uma professora robô no país. Xiaomei, como foi batizada a máquina, é resultado de uma pesquisa da instituição e levou um mês para ficar pronta.

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Robô humanoide trabalha como recepcionista no Japão

Xiaomei baseou sua primeira aula em uma apresentação de Power Point, gesticulando com seus braços articulados e percorrendo a sala de aula. Além de ser capaz de reproduzir os conteúdos didáticos, a máquina ainda pode responder a alguns pedidos dos alunos que formam sua audiência.

Atualmente, Xiaomei é o único robô-professor de toda a  província de Jiujiang. Os pesquisadores da instituição pretendem atualizar a máquina para que ela possa ser usada para outras tarefas além de ensinar.

Vestindo quimono e sorrindo, Aiko Chihira pode facilmente passar despercebida como uma simples funcionária da loja de departamentos Mitsukoshi, em Tóquio, no Japão. A recepcionista, no entanto, é um robô humanoide desenvolvido pela Toshiba. Aiko assumiu seu posto de trabalho nesta segunda-feira (20) e já interage com clientes.

Falando em japonês, Aiko, que tem feições humanas e pisca os olhos, também pode ser programada para falar em outros idiomas, como chinês. O robô possui um corpo de silicone com 43 acionadores, sendo que 15 estão localizados em sua cabeça para lhe conceder uma rica expressão facial.

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Em seu primeiro dia de trabalho, Aiko acompanhou a cantora japonesa de ópera Shoko Iwashita numa performance. "Gostaria que vocês ouvissem uma música na qual eu coloquei bastante esforço", disse o robô.

Começou nesta quinta-feira (9) o Programa Robótica na Escola para alunos autistas. O projeto da Secretaria de Educação, que já vinha acontecendo há um ano com alunos da rede municipal de ensino do Recife, agora visa atender crianças com autismo. A data foi pensada para marcar o mês em que se comemora a conscientização do distúrbio. Só em abril, 45 estudantes entrarão em contato com o robô NAO – que significa cérebro em chinês.

O pontapé inicial se deu na Escola Municipal Poeta Paulo Bandeira da Cruz, no Ibura, na Zona Sul do Recife, mas ao longo do ano, 306 escolas estão previstas para receber as visitas. A expectativa é que 194 alunos especiais participem. A cada semana, duas escolas vão receber os humanoides, que vão interagir com as crianças por intermédio de professores que foram previamente capacitados.

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Uma das coordenadoras do programa Robótica na Escola, Ana Paula Andrade, destacou a importância da interação desses alunos com o NAO “As pessoas com autismo têm dificuldade de interagir com outras, mas com a máquina, elas se sentem mais à vontade”, explicou. “o robô cria uma interação com a criança, dando estímulos para ela responder, através de brincadeiras de cunho educacional, como mímica, estátua, jogo de matemática e geografia, entre outras”, complementou a coordenadora. 

No primeiro dia do programa, as duas crianças especiais da Escola do Ibura, ambas de 4 anos de idade, brincaram com a máquina. Uma delas interagiu enquanto o NAO cantava, mas logo saiu. Já a segunda criança ficou por mais de meia hora.

A professora do AE (atendimento educacional especializado) do setor, Sônia Brito, gostou do resultado. “No começo elas (as crianças) ficam assustadas, mas depois ficam bem felizes. Os robôs trabalham nas dificuldades que elas têm, como a questão da interação”, falou a professora.

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Um monge recita sutras, em meio à fumaça do incenso, pela alma dos cães-robôs Aibo, companheiros de anos que mereceram cerimônias funerárias em um tradicional templo budista japonês.

O popular pet artificial deixou de ser fabricado em 2006 pela Sony, mas os exemplares vendidos ganharam o amor e a dedicação de seus donos.

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Surgidos em 1999, os Aibo causaram sensação: 3.000 cachorros mecânicos foram adotados em 20 minutos apenas, apesar de seu preço elevado, 250.000 ienes ou 1.850 euros no câmbio atual.

Em sua última versão, esses cães eram capazes de desenvolver personalidade e de expressar emoções. Com a passagem dos anos, seduziram milhares de pessoas, que ficaram desamparadas desde que, em março de 2014, foi fechado o serviço veterinário da Sony, conhecido como "Aibo Clinic".

Hideko Mori, uma farmacêutica aposentada de 70 anos, sentiu pânico quando seu robô e companheiro de oito anos desfaleceu em maio passado. "Não sabia que sua vida tinha um limite", explicou.

O pânico se transformou em alívio quando ficou sabendo que um pequeno grupo de ex-engenheiros da Sony resolveu formar uma companhia dedicada a reparar essas máquinas.

Em dois meses, seu cachorro-robô voltou novinho em folha. "Fiquei muito feliz em tê-lo de volta, em plena forma", comentou, visivelmente emocionada.

"As pessoas que os educam sentem sua presença e sua personalidade, por isso acreditamos que de alguma maneira o Aibo possui uma alma", afirma Nobuyuki Narimatsu, diretor da companhia A-Fun, cercado por dezenas de Aibos com defeito.

"Fiquei surpreso a primeira vez que falei diretamente com um cliente. Ele disse: 'Ele não está muito bem. Pode auscutá-lo?' Foi quando me dei conta de que não via o Aibo como um robô, e sim como um membro de sua família", relata outro engenheiro, Hiroshi Funabashi, que não repara máquinas, e sim as cura, como acrescentou.

Mas os donos dos Aibo em perigo precisam ter paciência. A lista de espera é longa e os cuidados podem levar semanas ou meses devido à falta de peças de reposição.

A única fonte de abastecimento provém dos Aibos moribundos, cujas famílias aceitam fazer uma "doação de órgãos" desde que os animais recebam uma homenagem no templo.

Melhor que o de verdade

Bungen Oi oficiou em janeiro sua primeira "cerimônia Aibo" no centenário templo de Kofukuji de Isumi (leste de Tóquio). "Fiquei entusiasmado em honrar uma tecnologia de ponta mediante um rito muito tradicional".

No Japão, onde se venera a robótica, a renúncia da Sony em seguir com o projeto Aibo motivou a associação de 300 companhias para formar um consórcio destinado a desenvolver centenas de máquinas ultrassofisticadas concebidas como amigos ou assistentes.

"Não sei se as pessoas sentirão afeto (por uma nova geração de robôs) nos próximos cinco ou seis anos", afirma o engenheiro Funabashi. "Mas é preciso admitir que não se trata de simples aparelhos eletrônicos".

Hideko Mori não se separaria por nada no mundo de seu cachorro virtual, que, segundo ela, é muito melhor do que um de verdade.

"Quando saio de férias, é só desligá-lo. Não preciso alimentá-lo, ele não faz xixi... Bom, de vez em quando levanta a patinha, e a gente ouve o barulho de água correndo, mas sem causar sujeira", brinca.

O pequeno robô japonês Kirobo retornou à Terra, depois de 18 meses na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), anunciaram os responsáveis por esse programa, nesta quinta-feira.

O andróide, do tamanho de um chihuahua, partiu em agosto de 2013 rumo à ISS e participou, junto com os cientistas da estação, de vários experimentos para estudar a utilidade de um "robô de companhia" em situações de isolamento prolongado.

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Kirobo é capaz de conversar, de forma natural - explica seu principal inventor, o engenheiro Tomotaka Takahashi.

O projeto é resultado da parceria entre a Universidade de Tóquio, a companhia Dentsu e o fabricante de automóveis Toyota.

O robô "conviveu" com o astronauta Koichi Wakata no módulo japonês da ISS. A dupla foi acompanhada durante meses por crianças de escolas japonesas.

Atualmente em repouso sobre a superfície do cometa Churyumov-Guerasimenko, o robô espacial Philae deve despertar em março próximo, anunciou o presidente da Agência Especial francesa, Jean-Yves Le Gall, nesta segunda-feira. A saga do Philae continua em 2015, afirmou Le Gall, em conversa com a imprensa.

"Esperamos que, a partir do mês de março, a iluminação do robô no cometa Churyumov-Guerasimenko lhe permita recarregar as baterias e retomar seu trabalho científico", completou. "Esperamos poder viver ao vivo a passagem do cometa por periélio [a posição mais perto do Sol] em 13 de agosto, durante meses que serão provavelmente intensos. Estou convencido de que vamos observar coisas que não esperávamos, especialmente, quando o cometa passar perto do Sol", disse Le Gall.

Há mais de dez anos passageiro da sonda espacial europeia Rosetta, o robô espacial Philae pousou sobre cometa em 12 de novembro passado.

Desde 6 de agosto e após mais de uma década de viagem interplanetária de 6,5 bilhões de quilômetros, a sonda não tripulada se desloca junto com cometa, a poucas dezenas de quilômetros, acompanhando-o em seu deslocamento à medida que se aproxima do Sol.

A sonda Rosetta recebeu informações enviadas pelo Philae, direto do cometa, e transmitiu-as à Terra, através de ondas de rádio que levam quase meia hora para atingir a velocidade da luz.

As baterias do Philae acabaram, devido à baixa exposição de seus painéis à luz solar.

A gigante japonesa da indústria automobilística Toyota anunciou nesta sexta-feira (19) que, nesta semana, começou a emprestar robôs concebidos para tarefas de reeducação física a hospitais japoneses, com o objetivo de realizar testes clínicos com pacientes com problemas para se movimentar sozinhos.

Dois tipos de sistemas robóticos são propostos: um que treina a andar e outro para realizar exercícios de manutenção do equilíbrio.

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"Os testes clínicos buscam avaliar a eficácia dos robôs cujo desenvolvimento foi acelerado pela Toyota com a finalidade de um lançamento comercial o quanto antes", explica o grupo.

O primeiro destes aparelhos, um pórtico que mantém o paciente parado através de uma espécie de arnês dorsal e nas pernas, permite que a pessoa caminhe sobre uma cinta andadora, acompanhando mecânica e eletronicamente os movimentos de suas pernas que não podem caminhar sozinhas.

O segundo consiste em uma plataforma com uma alça na qual o paciente é colocado sustentado por um arnês. Durante o exercício a pessoa deve balançar de maneira incessante e levar seu corpo a diferentes direções para manter o equilíbrio, seguindo os movimentos propostos na tela que simulam, por exemplo, a descida em uma pista de esqui ou os deslocamentos em uma quadra de tênis.

Assim como seu compatriota e concorrente Honda, a Toyota desenvolve há anos robôs e sistemas robóticos de diferentes tipos que são apresentados como "colaboradores para a vida".

O robô americano Curiosity, que explora Marte, detectou emissões regulares de metano, disseram nesta terça-feira cientistas da missão, sem conseguir identificar a origem deste gás, que na Terra é gerado por organismos vivos e decomposição de matéria orgânica.

Os resultados destas observações foram publicados na edição de segunda-feira da revista Science e foram objeto de uma apresentação na conferência anual do sindicato de geofísicos americanos, reunidos em São Francisco esta semana.

A partir de dados coletados ao longo de 20 meses, os cientistas puderam constatar que o metano na cratera de Gale, onde o robô explorador pousou em agosto de 2012, era muito menor do que o previsto: aproximadamente metade do que esperavam detectar.

No entanto, os níveis de metano nesta cratera são exorbitantes. Este gás "registra picos de aumento em 10 vezes, ou até mais em determinadas ocasiões ao longo de 60 dias marcianos", informaram os autores do estudo, entre eles Christ Webster, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.

"Estes resultados sugerem que o metano é produzido ocasionalmente e escapa do solo perto da cratera de Gale", disseram os pesquisadores.

Um novo método para a realização de transplante capilar em homens deve chegar ao País no próximo mês e promete um procedimento mais preciso e sem cicatrizes. A novidade é a utilização de um robô, chamado Artas, que faz a remoção dos folículos capilares, grupos com dois a quatro fios de cabelos, sem a necessidade de cortes e com redução de até 20% no tempo do processo, que pode demorar entre seis e nove horas. Normalmente, o procedimento de retirada das unidades foliculares é manual e feito por oito a dez profissionais.

"Com o robô, nós removemos de forma mais rápida e mais precisa, porque ele tem um sistema de imagem que emite um laser guia que mostra para o aparelho a posição do cabelo e já colhe na posição (correta) com um número menor de danos foliculares", explica João Carlos Pereira, dermatologista especializado em Cosmiatria e Cirurgia Dermatológica e integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Por hora, o robô remove até 1 mil unidades foliculares e são necessárias 1,5 mil a 2 mil por procedimento.

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Pereira será um dos primeiros especialistas brasileiros a oferecer a técnica que utiliza o robô. Vice-presidente sênior da Restoration Robotics, empresa que produz o sistema robótico, Miguel Canales diz que o equipamento foi lançado em 2011 nos Estados Unidos e já é comercializado em 17 países. "O Brasil é o país mais recente e o primeiro da América Latina a adotar o robô."

Segundo Canales, a técnica feita com o Artas pode trazer uma série de vantagens para os pacientes brasileiros. "Com a introdução do Artas no Brasil, homens vão ter uma nova opção de ter um procedimento de transplante capilar menos invasivo, menos doloroso e sem uma cicatriz visível", afirma. O ponto negativo, segundo ele, é o preço, tendo em vista a tecnologia do equipamento. De acordo com a empresa que distribui o produto, a Advance Medical, o custo médio do tratamento é de R$ 30 mil.

Pereira, que já conhece a técnica, diz que o local da retirada dos enxertos capilares fica com furos de 1 milímetro que fecham em 48 horas. "Esse sistema do robô programa a distância entre as mudas que vão ser removidas para que não tire muito perto e não tenha uma falha de cabelos", completa. O dermatologista diz ainda que o robô minimiza o desgaste da equipe médica.

"Ele tem essa revolução porque consegue remover os cabelos por meio de um braço robótico controlado por um controle. É um trabalho cansativo e ele faz sem a fadiga manual e a variabilidade, pois repete o mesmo movimento inúmeras vezes precisamente."

Resultado

Após o procedimento, o paciente pode lavar o cabelo a partir do quinto dia. Entre 15 e 20 dias depois do transplante, todos os fios caem. "A raiz fica. A partir daí, começa a germinar um novo fio, que será definitivo. Os cabelos começam a apontar na pele três meses após o transplante", afirma Pereira.

Canales diz que a total transformação, quando os fios já estão mais longos, ocorre em menos de um ano. "Leva nove meses para o paciente ver o impacto estético completo do procedimento." O tempo é semelhante ao dos procedimentos utilizados atualmente.

O pequeno robô Philae se separou nesta quarta-feira (12) da sonda espacial europeia Rosetta e seguia para tentar pousar sobre um cometa, o que representaria um marco na história da exploração espacial.

O robô científico de observação desacoplou da Rosetta como estava previsto às 8H35 GMT (6h35 horário de Brasília) e iniciou a viagem de quase sete horas para pousar sobre o cometa 67P/Churyumov-Geramisenko.

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"Funcionou bem, estamos muito contentes, não aconteceram problemas", declarou Andrea Accomazzo, diretor de voo do centro de operações da Agência Espacial Europeia (ESA) em Darmstadt (Alemanha).

Desde 6 de agosto, a sonda não tripulada Rosetta se desloca a poucos quilômetros do corpo celeste a mais de 450 milhões de quilômetros da Terra, acompanhando o cometa em sua viagem à medida que se aproxima do Sol.

O módulo Philae permitirá explorar diretamente o núcleo do cometa, ou seja, a parte sólida que, com o efeito da radiação solar, gera a "coma" ou cabeleira e deixa uma cauda visível de gases e poeira.

O cometa está atualmente viajando entre as órbitas de Júpiter de Marte. Tem quatro quilômetros de diâmetro e formato irregular, que lembra um patinho de borracha.

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Na última quarta-feira (22), foi concluída a Latin American and Brazilian Robotics Competition 2014, na cidade de São Carlos, em São Paulo. O vencedor da competição de robótica foi o Robô i-Zak, desenvolvido em parceria pelos profissionais do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) e o Voxar Labs, do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn/UFPE). 

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A equipe se consagrou na categoria @Home, que coloca os robôs num ambiente de casa doméstica, e se classificou para a próxima etapa, que será realizada em dezembro. “Entre as várias modalidades da competição, a categoria @Home é importante porque se aproxima muito da viabilidade de desenvolver produtos para o mercado. Estamos vivenciando uma mudança de paradigma, os robôs, antes com foco em tarefas industriais, estão sendo levados para os lares e essa robótica doméstica traz vários desafios de funcionalidade”, explica Henrique Foresti, engenheiro do CESAR. 

O robô i-Zak faz uma variedade de coisas que podem ser úteis no dia a dia para uma pessoa, como reconhecer objetos, checar sinais vitais, como temperatura e batiemntos cardiácos, e até concluir se a pessoa está feliz ou triste. "Um dos nossos diferenciais também, além de todas essas funcionalidades, foi uma preocupação maior com a aparência e design do robô. O i-Zak tem uma interface muito amigável", destaca Henrique.

Caso obtenha um bom resultado em dezembro, a equipe irá para China em 2015, competir na fase mundial do campeonato. Quem também vai pra lá é a equipe Positronics, do Colégio Santa Emília, que foi vice-campeã na Olimpíada Brasileira de Robótica, também realizada em São Carlos neste mês. 

 

Dois times da equipe Positronics, do Colégio Santa Emília em parceria com o colégio Damas, foram vice-campeãs na Olimpíada Brasileira de Robótica 2014 (OBR), realizada em São Carlos, no estado de São Paulo. A competição foi encerrada nesta quarta-feira (22).

Na categoria Dance Médio, a equipe de sete estudantes do ensino médio do Santa Emília conquistou o segundo lugar, enquanto a equipe vice-campeã na categoria Soccer Fundamental (futebol) é composta por três estudantes do Santa Emília e um do Damas, todos do ensino fundamental.

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Com este resultado, Pernambuco terá, pelo quinto ano seguido, equipes representando o Brasil no campeonato mundial da Robocup, que ocorrerá na China em 2015. "As duas equipes se destacaram e devem garantir no próximo mês de Janeiro, o passaporte para o mundial da China, quando sairá a definição oficial dos participantes do mundial, desta vez com reforço dos alunos do colégio Damas, graças a esta grande parceria" afirmou  o professor de Robótica do Colégio Santa Emília, Paulo Marcelo Pontes.

Em janeiro será divulgada a lista oficial de equipes brasileiras que irão competir na China, mas com o vice-campeonato, a presença da Positronics só aguarda confirmação. Neste ano, a Robocup aconteceu em João Pessoa, no estado da Paraíba.

Neste domingo (19), começou a fase nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2014 na cidade de São Carlos, em São Paulo. Pernambuco será rrepresentado pela equipe Positronics, do Colégio Santa Emília, atual bi-campeã do torneio, que vai até o dia 22 de outubro. Além desta equipe, mais três times irão competir nas modalidades de resgate, futebol e dança, tanto no nível fundamental quanto médio. 

Resgate coloca os robôs em uma situação que simula uma catástrofe, na qual eles devem resgatar uma vítima. Futebol não tem segredo, colocando duas equipes para bater bola, e por fim, na dança são avaliadas as performances de robôs ao ritmo de música. A fase estadual da OBR foi realizada em agosto e teve participação de 24 equipes pernambucanas na briga pelas vagas para o nacional.

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Os vencedores da fase nacional poderão participar da RoboCup Junior Mudial em 2015, na China. Em 2014, a competição foi realizada em João Pessoa, na Paraíba, e teve a presença de equipes pernambucanas. Ao todo, elas conquistaram sete premiações

A Toshiba exibiu para os visitantes da Cutting-Edge IT & Eletronics Comprehensive Exhibition (Ceatec) 2014, maior feira tecnológica do Japão, uma robô humanoide surpreendente. Aiko Chihara, como foi batizada a máquina, possui uma aparência humana quase real e consegue se comunicar em japonês e através da linguagem de sinais. 

Aiko Chihara possui um corpo de silicone com 43 acionadores, sendo que 15 estão localizados em sua cabeça para lhe conceder uma rica expressão facial. A androide é uma parceria da Toshiba com a empresa de engenharia japonesa Tóquio Alab. 

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“Queríamos desenvolver um robô de linguagem de sinais, porque é um desafio tecnológico que exige movimentos de velocidade e precisão”, disse o porta-voz da Toshiba, Hitoshi Tokuda. 

Aiko deverá trabalhar como recepcionista em exposições que a Toshiba estiver presente a partir do próximo ano. 

Confira abaixo um vídeo de demonstração:


Pela primeira vez no Brasil, pessoas com autismo tiveram contato com um robô capaz de auxiliá-las no tratamento. O Estado acompanhou, na manhã de ontem, a iniciativa com dois adultos e quatro crianças atendidos pela ONG Gaia (Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo) em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

De tecnologia francesa, o NAO tem 57 centímetros de altura. É composto por duas câmeras, quatro microfones, dois alto-falantes e sensores espalhados pelo corpo revestido de material plástico. É considerado um dos robôs mais avançados, capaz de reconhecer comandos de voz, gestos e toques.

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O que parece ser um brinquedo pode ajudar a melhorar a interação de pessoas com autismo e, assim, dar mais qualidade de vida a elas. A equipe da ONG se emocionou com a experiência. Quando o robô começou o gingado de capoeira, um dos pacientes levantou e imitou o movimento. "Isso é uma revolução", diz a psicóloga Ana Maria de Andrade.

Segundo a terapeuta ocupacional Juliana Janei, uma das características do autismo é o isolamento social. "A interação entre os meninos é mínima, dado o grau de severidade. O que vemos neste primeiro contato é que, além da interação, o Daniel (paciente da ONG) gostou da companhia." O garoto, de 17 anos, tocava o robô para continuar a ouvir música.

Estudantes de robótica de um colégio de São José dos Campos que acompanharam a experiência já fazem planos para usar o robô no auxílio de pessoas com autismo. Eles devem iniciar, nos próximos dias, os trabalhos de programação específica para atender às necessidades dos pacientes.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), há mais de 2 milhões de autistas no Brasil e 70 milhões no mundo.

O robô-laboratório Philae, transportado pela sonda europeia Rosetta, tentará aterrissar em meados de novembro no núcleo do cometa 67P/Churiumov-Guerassimenko, indicou nesta segunda-feira (16) a Agência Espacial Europeia (ESA).

A missão Rosetta, lançada há 20 anos pela ESA, tem o objetivo de estudar, tanto à distância como no terreno, os gases, a poeira, a estrutura do núcleo e os materiais orgânicos do cometa.

Os cientistas pré-selecionaram cinco possíveis lugares de pouso, algo que até agora não foi tentado, e escolheram o local batizado de J como o objetivo principal. "J é um lugar que apresenta menos riscos, apesar destes continuarem sendo muito elevados", afirmou Stephan Ulamec, chefe do sistema de pouso do Philae. Entre a separação de Philae da sonda Rosetta, que estará então a 10 km do cometa, e seu pouso efetivo passarão sete horas.

A tentativa de pouso está prevista para 11 de novembro, mas a confirmação será dada em 26 de setembro. O projeto tem um custo de 1,3 bilhão de euros e deve durar até dezembro de 2015.

A equipe CHS Pixel, da escola Comphaus, consagrou-se vencedora da fase estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e garantiu vaga no torneio nacional, que ocorrerá na cidade de São Carlos (SP), entre os dias 18 e 22 de outubro deste ano. Também classificadas para próxima fase foram as equipes N@noBit e N@no_Ohana, em terceiro e segundo lugar, respectivamente. 

"O próximo passo é disputar o nacional, no qual os vencedores serão classificados para o mundial de 2015, que será realizado na China," conta Otacílio Neto, um dos dois membros da CHS Pixel, que, assim como no estadual, competirá na categoria de resgate. "A categoria é a mesma, mas o nível de dificuldade da prova aumenta, as outras equipes também estão mais bem preparadas e há algumas alterações no cenário," explicou o estudante. O outro membro da equipe é Gabriel Santos, estudante de apenas 14 anos. Ele afirma que mesmo com o bom resultado em Pernambuco, haverá mudanças no robô e na estratégia. "Sempre tem que mudar, sempre temos que tentar melhorar e nunca ficar parados." 

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Também foram premiadas as seguintes equipes: na categoria de robô mais robusto, a vencedora foi a equipe Nano Tech. Em dedicação, foi premiada a Teko Infinity. A equipe Redes A venceu em Elegância, o prêmio de inovação foi para a IFTronicsPE 4, por fim, a melhor equipe estreante foi a H2JA.

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Foi realizada no Recife, neste sábado (30), a etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), na qual 24 equipes disputaram a chance de participar do torneio nacional, que ocorrerá em São Carlos, no estado de São Paulo, entre 18 e 22 de outubro. A competição, batizada de Resgate A, simula uma situação de desastre, na qual o robô deve encontrar e resgatar uma vítima.

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O membro da equipe CHS Pixel, Otacílio Neto, já tem experiência internacional, e conta como funciona. “Aqui a vítima é representada por uma lata, e essa lata é posicionada em qualquer ponto de uma plataforma elevada. Mas para que o robô consiga chegar até essa lata ele tem que seguir uma linha feita com fita isolante. Essa linha simula, por exemplo, o caminho que um bombeiro faria numa casa”, explica Otacílio. Entretanto, há obstáculos. “Podem ser palitos de dente simulando detritos menores, ou tijolos no meio do caminho, dos quais o robô tem que desviar, assim como redutores de velocidade e falhas na linha.”

Entre os alunos participantes há vários novatos, que estão se aventurando na OBR pela primeira vez. É o caso de Marcelo Andrey, estudante de 15 anos, da equipe Teko Infinity. “É uma situação inovadora, e que a gente não mensura. A gente não tem nem noção até chegar aqui, é uma oportunidade de por em prática conhecimentos teóricos, que parecem difíceis, mas na verdade são bem práticos e bem fáceis”. Gabriel Santos, estudante de 14 anos, também é novato, e está curtindo o evento. "Está bem legal, divertido, cheio de gente e interessante". Gabriel foi inspirado pelo irmão, Lucas, que também já participou da OBR.

Todos concordam que a robótica adiciona muito à vida de um estudante. Kelly Bezerra, estudante de 16 anos da equipe Positronics, tem experiência na área, esta é sua quarta OBR, e a jovem já participou de campeonatos internacionais, e tem aprendido muito com as competições.  “Você vê o seu robô e tenta aprender mais sobre física, química, matemática, e tantas outras coisas para poder ajudar na construção e programação,” contou Kelly, que pensa em seguir carreira em engenharia. Ebrahim Rocha, coordenador estadual da OBR, explica a importância da robótica para as escolas. “Toda essa tecnologia que está chegando aqui à região, que está facilitando o acesso dos alunos à robótica, contribui, principalmente, dentro da sala de aula, onde os professores estão utilizando essas plataformas robóticas para facilitar seus experimentos com os alunos.”

Ebrahim também afirma ter visto um grande salto no número de equipes participando em relação à 2013. Por questões logísticas, foram feitas duas etapas preliminares antes da fase estadual. Das 24 participantes, três irão para o nacional.

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