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O exército de Ruanda atuou no leste da República Democrática do Congo (RDC), diretamente e em apoio a grupos armados, a partir de novembro de 2021, afirma um relatório de especialistas enviados à região pela ONU.

O exército ruandês "fez intervenções militares contra grupos armados congoleses e posições das Forças Armadas congolesas" de novembro de 2021 até junho de 2022, informa o relatório enviado ao Conselho de Segurança e ao qual a AFP teve acesso.

Os especialistas afirmam que Kigali também "forneceu reforços de tropas ao M23 para operações específicas, especialmente se estavam destinadas a tomar cidades e zonas estratégicas".

O M23 (Movimento 23 de Março) é um antigo grupo rebelde de maioria tutsi derrotado em 2013, que retomou as ações armadas no fim do ano passado para exigir a aplicação de um acordo assinado em Kinshasa.

Desde o fim de março, a frequência e a intensidade dos combates aumentaram de forma drástica e o M23 conquistou zonas do território de Rutshuru, dezenas de quilômetros ao norte de Goma, a capital provincial de Kivu Norte.

O relatório dos especialistas da ONU derruba as negativas das autoridades de Ruanda e prova o envolvimento do país "unilateralmente ou conjuntamente com os combatentes do M23" no leste da RD Congo.

Em comunicado, o governo ruandês negou as acusações da ONU e disse que eram "alegações invalidas".

"Ruanda tem o direito legítimo e soberano de defender sue território e seus cidadãos e não apenas esperar até que aconteça uma catástrofe", declarou Yolande Makolo, porta-voz do governo.

Juliet Mukakabanda estava escondida com o marido e três filhos em uma pequena igreja no sul de Ruanda em 1994, quando a família foi levada para uma escola próxima por líderes locais que lhes prometeram "proteção" do genocídio em curso naquele país.

Como uma hutu casada com um tutsi, Mukakabanda e seu marido eram os principais alvos dos extremistas hutus que espalhavam o terror no país.

Estima-se que cerca de 800.000 pessoas, a maioria tutsis, morreram entre abril e julho de 1994 no genocídio de Ruanda.

Alguns dos episódios mais sombrios ocorreram na prefeitura de Gikongoro, onde a família se refugiava.

Lá eles se viram diante de um banho de sangue supostamente orquestrado por líderes locais, incluindo o prefeito Laurent Bucyibaruta, que será julgado a partir de segunda-feira na França por genocídio, cumplicidade em genocídio e cumplicidade em crimes contra a humanidade.

A família, aterrorizada, primeiro se refugiou em uma igreja local em Gikongoro (desde então renomeada Nyamagabe) depois que turbas hutus incendiaram as casas dos moradores tutsis de sua aldeia.

Eles então se juntaram à multidão que se abrigava na Escola Técnica de Murambi de Gikongoro, convencidos de que o complexo no topo da colina era sua melhor chance de evitar as milícias patrulhando Ruanda com armas e facões.

Mas era uma armadilha. Alguns dias depois, por volta das 3h da manhã de 21 de abril, seu suposto santuário foi atacado.

"Ouvimos tiros. Os assassinos tinham revólveres, granadas, porretes, facões, todos os tipos de armas. Minha principal preocupação eram meus filhos, não sabia como protegê-los", contou Mukakabanda à AFP.

Aos 58 anos, Mukakabanda relata suas memórias daquela mesma escola, hoje convertida em um dos principais memoriais do genocídio ruandês, com fileiras de monumentos de granito preto com os nomes dos falecidos.

- '34 sobreviventes' -

Com milícias cercando a escola, seu marido e outros homens decidiram sair e lutar, deixando as mulheres trancadas nas salas de aula com as crianças.

"Eles lutaram com tudo que podiam, com pedras e paus. Mas não conseguiram igualar as balas e granadas", diz.

Quando a multidão arrombou a porta, Mukakabanda se lembra de se ajoelhar no chão, seu bebê de um mês balançando nas costas e começando a rezar e implorar por misericórdia.

Vendo sua identidade hutu, os milicianos lhe disseram para ficar do lado de fora enquanto entravam no prédio, indo de sala em sala e massacrando todos, incluindo seu marido e dois de seus filhos.

De acordo com testemunhas desses eventos, os líderes locais garantiram à população tutsi que eles estariam mais protegidos permanecendo em um lugar em vez de se dispersarem, e prometeram comida e água.

Em vez disso, as autoridades cortaram o abastecimento de água da escola e privaram os refugiados de comida, tornando mais difícil para eles resistirem ao ataque.

Mukakabanda aponta um dedo acusador para Bucyibaruta, que nega as acusações e qualquer envolvimento no massacre, segundo seus advogados.

"Foi ele quem ordenou à polícia e às forças de segurança que encontrassem os tutsis que estavam escondidos nas igrejas e outros lugares e os reunissem em um só lugar, sob o pretexto de protegê-los", denuncia.

O ex-funcionário, agora com 78 anos, que está sob controle judicial, enfrenta prisão perpétua.

Mukakabanda e seu bebê estão entre os 34 sobreviventes do massacre de Murambi no qual, segundo o Arquivo do Genocídio de Ruanda, cerca de 50 mil pessoas, a maioria tutsis, foram mortas.

Sua filha Pauline é agora uma mãe de 28 anos que estuda administração de empresas em Kigali.

A viúva ainda vive como camponesa em Nyamagabe, onde se prepara para viajar a Paris para testemunhar no julgamento de Bucyibaruta. Cem testemunhas participarão de Ruanda ou por videoconferência.

Um tribunal de Ruanda condenou nesta quinta-feira (30) uma youtuber famosa e sobrevivente do genocídio a 15 anos de prisão por "incitação à violência", após ela criticar o presidente Paul Kagame em seu canal na plataforma digital.

Yvonne Idamange, de 42 anos e mãe de quatro filhos, que não compareceu ao julgamento, foi declarada culpada de seis acusações, condenada a 15 anos de prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a 2.000 dólares. A condenação, no entanto, foi inferior ao pedido da acusação, que queria 30 anos e o pagamento de 6.000 dólares.

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Idamange, que sobreviveu ao genocídio de 1994, foi detida em fevereiro por "mostrar um comportamento que mistura política, criminalidade e loucura", disse a polícia no momento da prisão.

O Tribunal Superior de Kigali a considerou culpada de incitação à violência e ao levante público, difamação de objetos relacionados com o genocídio, difusão de rumores e agressão com uso de violência, entre outros crimes.

As acusações tiveram como base os comentários feitos por ela em seu popular canal no YouTube, "Idamange", nos quais acusou Kagame e seu governo de promover uma ditadura no país e de explorar a questão do genocídio sem oferecer ajuda suficiente aos sobreviventes.

O canal de Yvonne no YouTube conta com 18.900 assinantes e uma média de 100.000 visualizações por vídeo.

O coronel Theoneste Bagosora, uma das autoridades de mais alto nível de Ruanda condenada pela Justiça internacional por seu papel no genocídio de 1994, morreu neste sábado (25) no Mali, onde cumpria pena, informaram diferentes fontes.

"O ex-coronel Theoneste Bagosora morreu neste sábado em uma clínica em Bamaco [capital do Mali] por causa de uma enfermidade. Ele estava na clínica há algum tempo, mas era vigiado por agentes de segurança", declarou à AFP uma fonte da administração penitenciária do Mali.

Por sua vez, um encarregado da clínica onde ele estava internado também confirmou sua morte, e assinalou que a mesma foi causada por "insuficiência cardíaca".

Outra fonte que confirmou a morte de Bagosora à AFP foi um conselheiro do Ministério da Justiça do Mali.

Theoneste Bagosora, chefe de gabinete no Ministério da Defesa de Ruanda em 1994, foi condenado à prisão perpétua em 2008 pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR) por genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra. Após um recurso apresentado em 2011, sua sentença foi reduzida para 35 anos de prisão.

Antes de ser internado, o antigo dirigente militar era mantido em uma prisão situada a cerca de 50 quilômetros de Bamaco.

Durante o seu processo, a acusação o apresentou como o "cérebro" do genocídio que causou a morte de 800 mil pessoas, sobretudo da minoria tutsi.

Em 2019, os meios de comunicação franceses Mediapart e Radio France revelaram que um "documento do serviço de Inteligência francês" de setembro de 1994 afirmava que "dois extremistas do regime" hutu que governava a Ruanda naquela época foram "os principais autores intelectuais do atentado de 6 de abril de 1994" contra o avião do presidente Juvenal Habyarimana, que desencadeou o massacre contra os tutsi e hutus moderados. Um desses dois "extremistas" era Bagosora.

Em 2011, os juízes de apelação do TPIR anularam várias conclusões da câmara de primeira instância que condenou o ex-coronel. Contudo, mantiveram a conclusão central do julgamento, que afirmava que Bagosora era a autoridade militar máxima em Ruanda entre 6 e 9 de abril de 1994, nos primeiros dias do genocídio.

Neste 7 de abril, Ruanda recorda o 25º aniversário do genocídio que ainda é um trauma ainda vivo, apesar de todos os avanços obtidos em um quarto de século por este pequeno país da região africana dos Grandes Lagos.

Entre abril e julho de 1994, o regime extremista hutu matou ao menos 800.000 pessoas, segundo a ONU, principalmente entre a minoria tutsi e também entre os hutus moderados.

O assassinato em 6 de abril de 1994 do então presidente ruandês, o hutu Juvénal Habyarimana, foi o elemento deflagrador do genocídio. No dia seguinte, as Forças Armadas Ruandesas (FAR) e os milicianos hutus Interahamwe, fanatizados após anos de propaganda contra os tutsis, deram início aos massacres.

Os assassinatos se estenderam a todo país. Incitadas pelas autoridades e pela "mídia do ódio", todas as camadas da população se entregaram à causa. Homens, mulheres e crianças foram exterminados a golpes de machado, inclusive dentro das igrejas onde buscaram refúgio.

O massacre teve fim quando a rebelião tutsi da Frente Patriótica Ruandesa (FPR) conquistou Kigali, em 4 de julho, desencadeando o êxodo de milhares de hutus atemorizados para o vizinho Zaire (atual República Democrática do Congo).

Vinte e cinco anos após o último genocídio do século XX, as terras ruandesas continuam a revelar corpos.

Jornalistas da AFP viram há alguns dias como depositaram no memorial de Nyamata (sul) os ossos de pelo menos 30 pessoas recém-encontrados em uma vala comum.

- Unidade nacional -

Para os mais de 12 milhões de ruandeses, este período anual de recordação é muito sombrio.

"Quanto mais nos aproximamos da data, mais penso nisso. Voltam os sons, as imagens. Não consigo dormir", conta Damien Munyakayanza, um sobrevivente do massacre.

Grupos de discussões e vigílias estão previstos. Os sobreviventes recuperam e voltam a enterrar os ossos das vítimas.

Memoriais também são arrumados, e tudo é tingido de violeta, a cor do luto.

O tema dos atos em memória é "Recordação, unidade e renovação" e, este ano, a ênfase é colocada na juventude, que não viveu o genocídio, mas ainda sofre as consequências.

Em questão de uma geração, Ruanda conseguiu muito, ao se tornar um polo de estabilidade política, transformando um país em ruínas em uma economia robusta com uma certa coesão social.

"Durante os últimos 25 anos, a grande preocupação, ou desafio, de Ruanda foi a reconstrução da unidade nacional", afirmou o secretário-geral da Comissão Nacional para o Combate ao Genocídio, Jean-Damascène Bizimana, em entrevista à AFP.

"Tentamos fazer todos os ruandeses entenderem que compartilhamos o mesmo país, os mesmos direitos", acrescenta.

"A construção de um estado de direito foi um desafio fundamental e capital", disse ainda.

- Obstáculos -

Na busca pela reconciliação, a Justiça desempenhou um papel fundamental. Dezenas dos responsáveis pelo genocídio foram condenados pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR).

E cerca de dois milhões de ruandeses foram julgados por tribunais populares, os "gacaca".

O "gacaca" foi baseado no princípio da confissão. Mas, em alguns casos, a ausência de remorso e o não pagamento das devidas indenizações por propriedades saqueadas, ou destruídas, têm sido um obstáculo para a reconciliação.

Os ruandeses não escondem que seu país ainda tem um bom caminho a percorrer até que recupere totalmente sua tranquilidade.

Para os críticos do governo, o consenso social nada mais é, porém, do que uma fachada, que esconde o controle total do regime sobre a população.

"Assegurada por uma estrutura política e administrativa onipresente, a 'reeducação' autoritária e a 'reconciliação' de um povo dividido e traumatizado pela guerra e pelo genocídio agora prevalecem em todos os domínios de atividade", diz o pesquisador francês André Guichaoua.

Vinte e cinco anos depois do genocídio que exterminou pelo menos 800 mil dos seus 7 milhões de habitantes e na sequência mandou para o exílio parcela considerável de sua força de trabalho, Ruanda vive hoje em ritmo de crescimento acelerado - 8,9% de 2017 para 2018. Por motivos óbvios, tem 60% da população abaixo dos 30 anos e um dos parlamentos mais femininos do mundo (64% de mulheres na Câmara e 40% no Senado). É ainda considerado um dos lugares mais seguros da África e também um dos mais estáveis politicamente.

Reeleito em 2017, o presidente, Paul Kagame, ex-líder rebelde da Frente Patriótica de Ruanda (FPR), está no terceiro mandato e é alvo de críticas de analistas internacionais após um referendo de 2015 tornar possível sua reeleição por mais duas vezes. Com isso, ele pode tentar garantir a permanência no poder até 2034.

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"O renascimento de Ruanda após a tragédia do genocídio espanta o mundo", afirma a escritora Scholastique Mukasonga, que perdeu praticamente toda a família durante os massacres. "Ruanda se tornou modelo para os países africanos. O visitante constata o desenvolvimento econômico, a luta implacável contra a corrupção, o lugar que as mulheres têm. A segurança que reina em Kigali (capital) leva as grandes empresas a estabelecerem lá suas sedes. Ruanda sonha ser a pequena Cingapura africana."

Plano

A transição de um país arrasado para uma potência local, porém, ainda está em curso. Em 6 de abril de 1994, com a derrubada do avião do presidente hutu, Juvénal Habyarimana, o plano de extermínio dos tutsis, etnia minoritária que havia governado o país desde pelo menos o século 18 até 1959, foi colocado em prática. Grupos de assassinos armados com facões e machetes tomaram as ruas, incitados pelo novo governo. Estima-se que três em cada quatro tutsis, entre homens, mulheres e crianças, foram massacrados em cem dias, além de 30 mil hutus moderados.

Relatos e fotos de corpos amontoados em igrejas, escolas e hospitais - ou simplesmente deixados nas ruas - chocaram o mundo, mas não foram suficientes para mover a comunidade internacional. Em vez de intervir, a ONU retirou 90% dos seus 2,5 mil homens do país logo após o início das matanças.

O massacre só acabou em julho de 1994, quando o exército rebelde tutsi comandado por Paul Kagame tomou Ruanda e instituiu novo governo. "Ignorou-se o objetivo político da manutenção do poder pelos hutus, naturalizando o conflito, ao defini-lo como tribal, com raízes de ódios ancestrais e, por isso, quase impossível de ser resolvido", afirma Leila Leite Hernandez, professora de História da África e Diretora do Centro de Estudos Africanos da USP.

Reconstrução. Políticas de reconciliação, em um esforço de reconstrução do país, vigoram até hoje. Desde 1994, é vetada a diferenciação entre hutus e tutsis - carimbada nas cédulas de identidade a partir de 1926 pelos colonizadores belgas - e a Constituição de 2003 proíbe a apologia e a negação do genocídio. Grupos de apoio a assassinos e sobreviventes promoviam, até pouco tempo atrás, sessões públicas de perdão.

Nas escolas, cursos sobre genocídio foram incorporados ao currículo nacional, do ensino secundário à universidade, apesar de não haver uma só família que não tenha vivido os horrores de 1994, de um ou outro lado.

"Pensei muitas e muitas vezes que morreria", lembra a escritora Immaculée Ilibagiza, que passou mais de 90 dias escondida com outras sete mulheres em um banheiro de 1,20 metro por 1 metro. Com exceção de um irmão, perdeu toda a família.

Levar justiça às vítimas também não foi tarefa fácil. Ao fim do genocídio, restavam vivos 5 juízes e cerca de 50 advogados em todo o país. O Poder Judiciário teve de ser reconstruído. Em 2002, o governo reabilitou as cortes "gacaca", instrumento de resolução de conflitos anterior ao colonialismo. De acordo com Jean Damascene Bizimana, secretário executivo da Comissão Nacional de Luta contra o Genocídio, 1,9 milhão de casos foram analisados dessa forma em 10 anos, resultando em 500 mil presos - 10% ainda cumprem pena. "Os tribunais lançaram as bases para a paz, a reconciliação e a unidade de Ruanda", diz.

Os mandantes dos crimes ficaram com o Tribunal Penal Internacional para Ruanda (ICTR, na sigla em inglês), criado pela ONU em novembro de 1994. Em 2015, quando encerrou os trabalhos, havia julgado 93 pessoas e condenado 64. Foi a primeira Corte internacional, desde Nuremberg, a condenar um chefe de Estado por genocídio (o primeiro-ministro Jean Kambanda, sentenciado à prisão perpétua em 1998), o primeiro tribunal a considerar estupro e violência sexual como formas de perpetração de genocídio e também o primeiro a julgar o papel da mídia na incitação das matanças.

"O tribunal trouxe justiça às vítimas e aos sobreviventes, acusando indivíduos e ouvindo os poderosos relatos de mais de 3.500 testemunhas que asseguraram que a comunidade internacional nunca esquecerá o que aconteceu em Ruanda", diz o juiz Vagn Joensen, presidente da Corte internacional de 2007 a 2015 e hoje juiz do Tribunal Residual da ONU.

Todo esse esforço por reconciliação chega renovado às novas gerações. Ruandesa que mora no Brasil desde os 3 anos, Axana Uwimana, de 25, resume: "As pessoas simplesmente são o que são, hutus, tutsis, não tem diferença. Para o ruandês, ele é apenas isso: ruandês".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia de Ruanda prendeu dois dirigentes do futebol local por suspeita de corrupção em partida válida pelas Eliminatórias da Copa Africana de Nações. Os dois membros da Federação de Futebol de Ruanda são acusados de terem tentado subornar o árbitro do jogo da seleção do país contra a Costa do Marfim, no fim de semana.

François Regis Uwayezu, secretário-geral da entidade, e Eric Ruhamiriza, diretor de competições da federação, foram detidos na quarta-feira, segundo informou nesta sexta o Bureau de Investigação da Ruanda. A dupla teria oferecido dinheiro ao árbitro Jackson Pavaza, da Namíbia.

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A Federação de Futebol de Ruanda negou qualquer tentativa de pagar propina ao juiz da partida. E se disse "chocada" com as alegações feitas pelo árbitro. Segundo a entidade, tudo não passou de uma mal-entendido. A federação informou que recebeu um pedido de Pavaza no valor de US$ 247 (R$ 1.030) para pagar despesas da viagem para trabalhar no jogo.

A entidade, então, entendeu que o valor seria para cada um dos árbitros envolvidos no comando da partida e entregou a Pavaza a soma de US$ 1.000 (R$ 4,1 mil). O juiz, contudo, teria interpretado o valor como tentativa de suborno para beneficiar a equipe da casa. A Costa do Marfim venceu o duelo por 2 a 1.

Os casos de corrupção se tornaram recorrentes no futebol africano nos últimos anos. Entre os meses de julho e agosto, a Confederação Africana de Futebol baniu 18 árbitros e assistentes por dez anos. Alguns foram suspensos de forma permanente.

A entidade não revelou detalhes sobre cada um dos casos, mas admitiu que as punições foram relacionadas a denúncias feitas por um documentário, que flagrou diversos árbitros e dirigentes em casos de corrupção.

O presidente da China, Xi Jinping, chegou a Ruanda, a segunda parada da sua visita à África. O presidente de Ruanda, Paul Kagame, recebeu Xi como o primeiro presidente chinês a visitar o país da África Oriental. Na segunda-feira, Xi deve visitar um memorial do genocídio de Ruanda de 1994 e assinar acordos bilaterais.

O líder chinês segue então para a África do Sul para participar de uma cúpula das economias emergentes do Brics que começa na quarta-feira. Depois disso, Xi vai visitar as Ilhas Maurício.

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A China é o maior parceiro comercial de África e procura agora estreitar os laços militares. A China inaugurou a sua primeira base militar no continente no ano passado em Djibouti. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco implorou perdão a Deus pelos horrores cometidos pela Igreja no genocídio de Ruanda, em 1994, no encontro que manteve nesta segunda-feira no Vaticano com o presidente ruandês Paul Kagame.

"Imploro o perdão a Deus pelos pecados e faltas da Igreja e de seus membros, entre eles padres, religiosos e religiosas, que cederam ao ódio e à violência, traíram sua missão evangélica", afirmou o Papa ao referir-se ao genocídio em Ruanda que há 23 anos deixou cerca de 800.000 mortos.

O Papa, que se reuniu por 20 minutos a portas fechadas com o presidente de Ruanda, havia oferecido em 2014 o apoio da Igreja católica à reconciliação em Ruanda por ocasião dos 20 anos de genocídio. O massacre de quase um terço da população de Ruanda, a maioria pertencente à minoria tutsi, foi realizada pela maioria hutu ante a total indiferença do resto do mundo.

Diante do presidente africano, o Papa voltou a recordar, como fez em 2014, as vítimas do genocídio. "Manifesto a profunda dor, da Santa Sé e de toda a Igreja, pelo genocídio contra os tutsi e expresso solidariedade às vítimas e a todos que padeceram por esses trágicos eventos", afirmou o chefe da Igreja, segundo a nota divulgada pelo Vaticano.

Francisco também recordou o gesto de João Paulo II durante o Jubibeu de 2000, quando, pela primeira vez, pediu perdão pelos horrores cometidos pelos membros da Igreja nesse país africano. A Igreja católica foi acusada em várias ocasiões de apoiar o regime extremista hutu e de ter participado nas matanças realizadas ao longo de cem dias.

Vários sacerdotes e freiras foram julgados pela sua participação no genocídio, principalmente pelo Tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR). Em 21 de novembro passado, a Igreja católica de Ruanda, em uma carta assinada pelos nove bispos do país, voltou a pediu perdão em nome de todos os católicos que participaram do genocídio.

Com esse "humilde gesto de reconhecimento das faltas cometidas", o papa argentino deseja "contribuir com uma 'purificação da memória' e promover com esperança e confiança renovada um futuro de paz", afirma o comunicado.

Difícil reconciliação

O religioso mais importante da Igreja que foi julgado por genocídio foi o falecido bispo Augustin Misago, que foi absolvido e liberto da prisão em junho de 2000. Durante as homenagens pelo 20º aniversário da tragédia, em abril de 2014, Kagame acusou a Igreja católica de ter "participado plenamente" na difusão da ideologia colonial que gerou a divisão entre hutus e tutsis e que levou ao genocídio.

O governo ruandês considera que o pedido de perdão local não é suficiente, tendo em vista os crimes cometidos. A ministra das Relações Exteriores de Ruanda, Louise Mushikiwabo, que acompanhou Kagame ao Vaticano, disse à imprensa que a reunião foi realizada em "um espírito de abertura e respeito mútuo". Ressaltou, ainda, o papel atual da igreja ao "facilitar" os esforços para ajudar os sobreviventes e os verdugos arrependidos a viverem e trabalharem uns ao lado dos outros, disse.

A ministra advertiu que ainda há pessoas na Igreja que protegem os autores do genocídio. "Hoje em dia, a negação e a trivialização do genocídio continuam florescendo em certos grupos dentro da Igreja, e vários suspeitos de genocídio foram protegidos da justiça dentro das instituições católicas", assegurou. Cerca da metade dos ruandeses são atualmente católicos, e a outra metade recorreu às igrejas pentecostais depois do genocídio.

Uma decisão da Federação de Futebol de Ruanda é, no mínimo, curiosa para quem não vive a realidade do campeonato local. Atletas que utilizarem de magia negra para conseguir marcar gols ou evitá-los, irá ser punido com três jogos de suspensão, mais multa para jogadores e treinadores que o permitirem. Tal medida foi anunciada após um suposto gol enfeitiçado do Rayon Sports, líder do campeonato, empatar a partida contra o Mukura Victory, 16º.

O jogo estava 1x0 para o Mukura e o atacante Moussa Camara perdeu uma chance inacreditável sozinho na área adversária. Pouco depois, o jogador foi até a meta adversária e benzeu a barra do Mukura, aparentemente, riscando o chão com um objeto junto à trave. A atitude gerou uma confusão no campo e vários atletas dos donos da casa partiram para a briga, enquanto Camara correu para entregar o artefato ao banco de reservas do Rayon, não antes de fazer um risco também na área técnica de sua equipe.

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Depois de toda a confusão, o camisa 9 foi punido com o cartão amarelo e o jogo seguiu. Curiosamente, a 'magia' deu certo e o próprio Moussa marcou o gol de empate aos 52 minutos. Mantendo o Rayon na liderança do campeonato ruandês com 26 pontos e o Mukura em 16º, com 9. A federação ruandesa aproveitou para anunciar também que irá tirar três pontos dos clubes que utilizarem de bruxaria para se beneficiarem em campo, além de uma multa de R$11 mil.

Veja o lance:

Em entrevista publicada pelo Uol Esporte, o vice-presidente da federação nacional, Vedasite Kayiranga, não é uma lei contra a magia, e sim contra a violência. "Não há nenhuma lei contra o uso de feitiçaria, até por não haver lugar no mundo onde se tenha provado que isso influencia no resultado de um jogo. A intenção é coibir a violência quanto as alegações de bruxaria por parte de outros times'', destacou.

Um drone branco com asas vermelhas parte de uma rampa de lançamento: a bordo, transporta sangue para o hospital de Kabgayi, oeste de Ruanda, a poucos quilômetros de distância.

Esta semana Ruanda apresentou a primeira base de drones que serão utilizados para abastecer de sangue 21 clínicas da região oeste do país. A base fica em Muhanga, a 50 km da capital do país, Kigali, e será inaugurada esta sexta-feira (14) na presença do presidente Paul Kagame.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a África tem a maior taxa de mortalidade materna do mundo por causa das hemorragias pós-parto. O acesso às transfusões de sangue é crucial para as mulheres do continente.

Ruanda não é uma exceção e a topografia íngreme do "país das mil colinas" dificulta o transporte por rodovias, sobretudo durante a temporada de chuvas.

"O sangue é um bem precioso e não é possível armazená-lo em grande quantidadee em cada centro de saúde do país", explica à AFP Keller Rinaudo, diretor geral da empresa americana de robótica Zipline, que projetou a base e seus 15 drones.

"O sistema permitirá ao governo de Ruanda fornecer instantaneamente transfusões de sangue vitais a qualquer cidadão no país em entre 15 e 30 minutos", garante.

O projeto é realizado com a colaboração da aliança internacional Gavi, criada no ano 2000 para facilitar a distribuição de vacinas em todo o mundo, e a Fundação UPS, que desembolsou 1,1 milhão de dólares.

O governo ruandês terceiriza o fornecimento das bolsas de sangue a Zipline por um custo quase equivalente ao do transporte viário, segundo a empresa americana.

Os drones "Zips" têm o formato de um pequeno avião. Funcionam com energia elétrica graças a baterias e dispõem de uma autonomia de 150 quilômetros. Cada drone pesa 13 quilos e pode transportar uma carga de 1,5 kg, o que representa três bolsas de sangue.

Os aparelhos partem com uma propulsão de 80 km/h da rampa de lançamento e alcançam até 70 km/h em pleno voo: podem realizar 150 entregas por dia de forma autônoma.

Sob uma tenda, os técnicos acompanham as operações em laptops e vários funcionários reúnem as pequenas caixas vermelhas de papelão equipadas com um paraquedas que contém as bolsas de sangue. Os aparelhos devem lançá-las quando estiverem a 20 metros do chão.

Em 2017 será construída uma segunda base com o objetivo de que os drones possam percorrer os 26.000 quilômetros quadrados do pequeno país da região dos Grandes Lagos. "São voos que salvarão vidas", comenta entusiasmado Gregg Svingen, diretor de comunicação da UPS.

"Hoje é o sangue, amanhã as vacinas", completa, antes de indicar que o projeto pode ser exportado para outros países.

Parlamentares ruandeses pediram a proibição da transmissão da BBC em Ruanda, após a exibição de um polêmico documentário que, segundo eles, "nega" o genocídio de 1994.

Os parlamentares pediram na quarta-feira a retirada da autorização da BBC para transmitir em três idiomas (inglês, francês e kinyarwanda, a principal língua falada no país).

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O documentário "Rwanda's Untold Story" ("Ruanda, a história não contada"), exibido este mês, volta a acusar a governante Frente Patriótica Ruandesa (FPR) de Paul Kagame de ter derrubado em 1994 o avião do então presidente do país, pouco antes do genocídio, no qual foram massacrados 800.000 tutsis e hutus opositores.

A BBC rejeita a acusação de que o programa é uma "negação do genocídio".

Em 6 de abril de 1994, o avião do presidente ruandês, o hutu Juvénal Habyarimana, foi derrubado sobre Kigali.

No dia seguinte, o primeiro-ministro Agathe Uwilingiyimana, um hutu moderado, 10 capacetes azuis da ONU responsáveis por sua proteção e vários ministros foram assassinados. Assim começaram os massacres.

Em todos os níves de governo foram elaboradas listas de pessoas que deveriam ser eliminadas. As milícias hutu "Interahamwe" e as Forças Armadas Ruandesas (FAR) matavam metodicamente os "Inyenzi" ("as baratas", em idioma kinyarwanda, como chamavam os tutsis), assim como os hutus opositores do partido de Habyarimana e aqueles que não aceitavam participar nas matanças.

Em 4 de julho, a FPR tomou Kigali, acabando com os massacres. A vitória dos rebeldes provocou a fuga de centenas de milhares de hutus para o vizinho Zaire (atualmente República Democrática do Congo).

Ruanda está relembrando hoje o 20º aniversário do genocídio que matou mais de um milhão de pessoas da etnia tutsis na tentativa de fazer uma limpeza étnica. O presidente do país africano, Paul Kagame, e o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon participam juntos de uma cerimônia nesta segunda-feira (7) no Centro Memorial do Genocídio.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, disse que o genocídio é uma "lembrança devastadora que nos recordam que os pesadelos podem realmente acontecer". A cerimônia continua ao longo do dia no estádio de esporte Kigali, onde milhares de pessoas participam de uma cerimônia à luz de velas na noite desta segunda-feira.

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O genocídio de 1994 em Ruanda foi incentivado pelos extremistas da etnia hutus contra os tutsis, na tentativa de eliminar os rivais do país. O atual presidente ganhou elogios das autoridades internacional por acabar com a violência e conseguir desenvolver a economia e a saúde pública. Fonte: Associated Press

O papa Francisco ofereceu neste domingo (6) seu apoio aos esforços de reconciliação e de reconstrução em Ruanda, na véspera do 20º aniversário do genocídio que deixou 800.000 mortos no país em 1994.

Neste aniversário, "desejo expressar ao povo ruandês minha proximidade paternal e encorajá-los a continuar, com determinação e esperança, o processo de reconciliação que já deu frutos e o compromisso a favor da reconstrução humana e espiritual do país", declarou o Papa argentino durante a tradicional oração do Ângelus.

"Não temam. Sobre a rocha do Evangelho construam sua sociedade, no amor e na concórdia, porque apenas desta forma é gerada uma paz duradoura", acrescentou o pontífice diante dos muitos fiéis que, como em todos os domingos, se dirigiram à praça de São Pedro do Vaticano.

Uma série de atos oficiais marcarão na segunda-feira em Kigali o aniversário do início do genocídio que deixou 800.000 mortos em 100 dias, principalmente tutsis, embora também hutus moderados.

Há três dias, o papa Francisco já havia pedido aos bispos ruandeses em visita ao Vaticano que tomassem a iniciativa para favorecer a reconciliação.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon pediu neste sábado que líderes africanos previnam um novo genocídio no continente, 20 anos após o massacre em Ruanda.

"É nossa responsabilidade como líderes garantir que não haja mais aniversários como este neste país", declarou Ban, em Bangui, na República Centro-Africana. Ele vez uma breve visita no caminho para Ruanda para relembrar os 20 anos do genocídio.

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Mais cedo, o presidente de Ruanda, Paul Kagame acusou mais uma vez a França de "participar" no genocídio de 1994 em entrevista a uma revista. Kagame denunciou o "papel direto de Bélgica e França na preparação para o genocídio" e acusou soldados franceses que participaram de uma missão humanitária de serem cúmplices da violência.

Paris vem negando as acusações repetidamente e insiste que as forças francesas protegeram civis. As declarações de Kagame ocorrem depois que as relações com a França - congeladas entre 2006 e 2009 - melhoraram após a França sentenciar a prisão o ex-capitão do exército em Ruanda Pascal Simbikangwa a 25 anos de prisão por seu papel nos massacres. Fonte: Dow Jones Newswires

A África do Sul acusou diplomatas da Ruanda de organizarem "redes criminosas" envolvendo uma tentativa de assassinato de refugiados vivendo na África do Sul. A acusação ocorre após expulsão de diplomatas da Ruanda e um de Burundi no início do mês em razão de uma conexão dos diplomatas com ataques contra refugiados.

"Tem havido esforços sustentados e organizados para matar alguns dos refugiados vivendo na República", disse o Departamento de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul em declaração. "Está claro que esses incidentes tem uma clara conexão com tensões emanando na Ruanda", acrescentou.

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O departamento afirmou que "alguns indivíduos" abusaram de seu status diplomático e estão criando "redes criminosas organizadas" que ameaçam a segurança nacional da África do Sul. O embaixador da Ruanda na África do Sul, Vincent Karega, nega que seu governo tenha alguma relação com os assassinatos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Começou nesta terça-feira em Paris o julgamento de Pascal Simbikangwa, acusado pela morte de ao menos meio milhão de pessoas em Ruanda em 1994. O ex-chefe da inteligência de Ruanda pode ser condenado à prisão perpétua. O julgamento está previsto para durar sete semanas e será o primeiro sobre o genocídio de Ruanda a ser realizado na França.

O caso traz à tona às críticas da reação do governo francês ao genocídio e à lentidão da justiça após a morte de meio milhão de pessoas em Ruanda em apenas 10 dias.

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A França tinha relações muito próximas com o governo do presidente Juvenal Habyarimana, da etnia Hutu, morto em uma queda de avião em 1994. A morte do presidente de Ruanda desencadeou uma violenta represália à etnia do tutsis e aos hutus moderados, que ficou conhecida como o genocídio mais rápido do século XX.

O julgamento deve ser o primeiro de 27 casos ligados ao genocídio em Ruanda e que estão sendo investigados pela unidade do tribunal de guerra em Paris. Fonte: Associated Press.

Ruanda lembrava nesta terça-feira o genocídio de seu povo, ocorrido há 20 anos, acendendo uma tocha com a "chama da recordação", que percorrerá todo o país antes de retornar à capital, Kigali, em três meses.

A chama será acesa na tarde desta terça-feira em Kigali, no principal memorial do genocídio de 1994, Gisozi, pela ministra ruandesa das Relações Exteriores, Louise Mushikiwabo.

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Depois, a chama percorrerá cidades e povoados do pequeno país da África central, antes do início de um período de luto nacional, em 7 de abril.

Segundo a ONU, cerca de 800.000 pessoas, principalmente membros da comunidade tutsi, morreram no genocídio realizado por extremistas hutus em três meses, de abril a junho de 1994.

Os principais responsáveis pelos massacres foram julgados por um tribunal penal internacional em Arusha (Tanzânia).

Os brasileiros do vôlei sentado venceram a primeira partida nos Jogos Paralímpicos de Londres, contra a equipe de Ruanda, por 3 sets a 0, com parciais de 25/5, 25/5 e 25/13, em 49 minutos de partida. O próximo adversário do Brasil será a Bósnia-Herzegovina, neste sábado (1º), ás 17h.

Na competição Paralímpica de vôlei sentado, as seleções são divididas em dois grupos com oito equipes e as quatro que mais pontuarem avançam para as eliminatórias.

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A seleção ganhou com facilidade os dois primeiros sets, os adversários só conseguiram marcar 5 pontos em cada. Na última parcial, o Brasil teve um pouco mais de trabalho, mas venceu por 25-13.

A Ruanda vai enfrentar a China na próxima partida, no domingo. Os africanos já possuem duas derrotas na competição, eles perderam a primeira partida para a Irlanda.

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