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Nesta segunda-feira (19), o prefeito eleito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), afirmou que irá diminuir a quantidade de cargos comissionados e de secretarias. “Vamos enxugar a maquina. É necessário para que a gente possa fazer uma gestão que atenda os anseios da população. Hoje, são 33 executivas e oito municipais. Vamos diminuir tanto as municipais quanto as executivas. Estou sentando com a equipe de financias e gestão para que a gente possa fazer essa análise”, disse durante entrevista no evento de diplomação dos prefeitos eleitos. O secretariado do republicano será anunciado no próximo dia 22. 

O prefeito disse que está preparado para o que chamou de "desafio" ao assumir o mandato, a partir de janeiro, e declarou que a situação da cidade irá melhorar. Para ele, as maiores dificuldades estão nas áreas da educação e saúde. “Nós temos que reverter esse quadro que se encontra o município. Por isso, nós temos muito cuidado ao anunciar as medidas que vamos tomar porque nosso governo, durante toda a campanha, colocamos que a nossa gestão seria uma inversão de prioridades e é isso que eu quero fazer. As escolhas corretas das prioridades que vamos ter no nosso início de gestão para que as coisas comecem a tomar um formato com a cara dessa nova gestão”, explicou.

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Anderson ressaltou que está preparado, que terá uma boa equipe, e que outro foco será para a população. “Todas as pastas terão um olhar especial, mas, temos que saber que hoje o que mais interessa para a nossa gestão é que a gente possa dar um olhar especial para o social. Precisamos reverter a situação em que se encontra o município onde existe muita desigualdade social. Um olhar para mudar a vida das pessoas. Isso eu vou colocar como meta. Inverter prioridades e, de fato, fazer com que o jaboatonense possa ter uma mudança em sua vida e no seu cotidiano”, pontuou.

 

 

 

O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Dilma Rousseff e prefeito eleito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), anunciou nesta segunda-feira, 28, a redução de 20 para 12 no número de secretarias no município paulista. Edinho, que assumirá o cargo em 1º de janeiro, informou ainda que irá cortar 132 cargos comissionados em coordenadorias, gerências e secretarias, e ainda que as duas subprefeituras do município deixarão de existir.

Segundo ele, as medidas devem gerar uma economia anual de R$ 5 milhões aos cofres do município, ou R$ 20 milhões no quadriênio de mandato. Com isso, a estrutura de governo de Araraquara terá as seguintes secretarias: Planejamento e Participação Popular; Comunicação; Gestão e Finanças; Negócios Jurídicos; Saúde; Educação; Desenvolvimento Urbano; Desenvolvimento Econômico; Obras e Serviços Públicos; Cultura; Esportes e Desenvolvimento Social.

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De acordo com o prefeito eleito, a reestruturação fará parte de um projeto de lei que será enviado à Câmara Municipal. "É somente uma das medidas que deveremos tomar com o objetivo de reduzir o custeio e criar condições para superar as dificuldades administrativas que a prefeitura enfrenta hoje", informou Edinho.

O prefeito eleito João Doria (PSDB) completou nesta quinta-feira (24) o anúncio dos 22 secretários que vão compor sua equipe, a partir de janeiro. Da lista, oito nomes são diretamente ligados ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que "cedeu" integrantes do segundo escalão de seu governo para o primeiro de Doria. Outros nove têm ou já tiveram cargos públicos e, apesar da promessa, apenas cinco podem ser considerados estreantes advindos da iniciativa privada.

Os indicados para Saúde e Promoção da Pessoa com Deficiência exemplificam a parceria entre Estado e Prefeitura. Wilson Pollara e Cid Torquato são atualmente os adjuntos das respectivas pastas estaduais. Fernando Chucre, que vai assumir Habitação, e Marcos Penido, escolhido para Serviços e Obras, também vão trocar de lugar. Hoje, eles comandam a Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

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Destacado para assumir a Secretaria de Governo, Julio Semeghini será o principal elo entre as duas esferas de governo. Ex-secretário de Gestão e Planejamento de Alckmin e responsável pela coordenação da campanha de Doria, o ex-deputado federal já acumula funções antes mesmo de assumir o cargo. É o atual líder da equipe de transição do tucano e futuro encarregado de obter uma boa relação com a Câmara Municipal - o posto de secretário de Relações Institucionais foi extinto.

Completam a lista de secretários herdados de Alckmin o coronel José Roberto Rodrigues, atual chefe da Casa Militar; o administrador Jorge Damião, que é diretor de relações institucionais da TV Cultura; e o vereador eleito Daniel Annemberg, ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e um dos pais do Poupatempo.

Salário

As dificuldades em pagar salários compatíveis com o mercado acabaram fazendo Doria reduzir a lista de surpresas. Dos 22 secretários, só cinco reúnem diversas das características prometidas, como juventude e carreira privada. As exceções são lideradas por Paulo Uebel, de 37 anos, destacado para cuidar da Gestão, e Caio Megale, de 41 que assumirá Fazenda.

Uebel foi diretor do Lide, grupo empresarial criado por Doria, e Megale, economista do Itaú. Os dois receberam a função de inovar no planejamento e controle de gastos da Prefeitura, a fim de ampliar a capacidade de investimento. Com perfis semelhantes, foram indicados Julio Serson, Fabio Santos e Anderson Pomini.

Discurso

Na avaliação do cientista político Rui Tavares Maluf, o baixo número de representantes da iniciativa privada mostra que o discurso de parceria entre o público e o privado não é fácil de ser aplicado. "E não se trata apenas da questão salarial, mas das dificuldades enfrentadas por quem trabalha na máquina pública, como a burocracia. Além disso, com a pressão atual sobre os políticos, estar no poder público significa estar sempre no fio da navalha."

Vai depender do entusiasmo de Doria, segundo Maluf, reverter esse quadro ao longo do governo. "De todo modo, é preciso frisar que ter técnicos, pessoas ligadas a partidos, na equipe não é ruim. Pelo contrário, a experiência em lidar com os problemas do dia a dia pode ajudar. As figuras conhecidas sabem como as coisas funcionam e estão vacinadas contra as frustrações do cargo", diz.

Partidos

Ao menos cinco partidos, além do PSDB, estão contemplados com indicações no primeiro escalão. O PSD, de Gilberto Kassab, conseguiu emplacar Alexandre Schneider na Educação; o PV, de Gilberto Natalini, ficou com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente; o PSB assumirá com Eliseu Gabriel a pasta de Trabalho; o PPS comandará Desenvolvimento Social com Soninha Francine; e o Novo terá a pasta de Desestatização, no comando de Wilson Poit.

Para Doria, a filiação política de seus indicados não tem relevância. "Para mim, o que interessa é ter as melhores cabeças, as melhores inteligências, as pessoas mais capazes para fazer política pública. Essa é a nova política." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Solidariedade, deputado Paulinho Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, enviou ao Palácio do Planalto uma lista com nomes de indicados para fazer parte da Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, na semana passada. Do total de oito, quatro pessoas foram confirmadas nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União. O envio foi feito antes de o governo atender a reivindicação de Paulinho de criar secretarias ligadas à Casa Civil para tratar de questões fundiárias.

A lista encaminhada ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, é composta por um investigado pelo Ministério Público por improbidade, um militante do partido e até um dirigente do PDT, legenda hoje na oposição e que atua contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

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A secretaria e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) - que até então fazia parte do Ministério do Desenvolvimento Social - passaram a fazer parte da estrutura da Casa Civil. A mudança foi uma exigência de Paulinho, que em contrapartida deverá atuar nos movimentos sociais em favor de Temer.

Para a diretoria administrativa da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), o deputado indicou Luiz Claudio Souza Macedo, ex-diretor do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RN). Ele foi alvo de ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal em 2015 por ato de improbidade. De acordo com o MPF, ele é apontado como responsável por um dano de R$ 425.771,58 aos cofres públicos, em decorrência da instalação de poços em cidades que não enfrentavam situação de emergência. Ele não foi localizado ontem para responder à acusação.

Paulinho também indicou para secretário adjunto da Secretaria de Agricultura Familiar o nome de Jeferson Coriteac, atualmente chefe de Gabinete da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo. Ele é responsável pelo departamento de Juventude do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

Para a diretoria de gestão do Incra, o deputado emplacou a nomeação de Marcelo Pellacani Gambini, que já foi presidente do conselho fiscal do PDT, no diretório estadual de São Paulo.

Paulinho também conseguiu nomear ontem o novo presidente do Incra, Leandro Góes Silva, e o diretor de Desenvolvimento de Projetos do Instituto, Ewerton Giovanni dos Santos. O quarto nome confirmado foi o de José Ricardo Ramos Roseno, que irá exercer o cargo de secretário especial de Agricultura Familiar.

Frente

O deputado deverá levar o líder sem-terra José Rainha para um encontro hoje com Temer. Rainha e outros dirigentes da Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade (FNL) terão uma audiência com o presidente em exercício, no Palácio do Planalto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pressionado pelo presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), o presidente em exercício Michel Temer transferiu cinco secretarias do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário para a Casa Civil. Com a decisão, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) passa a ser vinculado à Casa Civil.

Deixam de fazer parte do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário as secretarias de agricultura familiar e do desenvolvimento agrário; de reordenamento agrário; de agricultura familiar; de desenvolvimento territorial; e a secretaria extraordinária de regularização fundiária na Amazônia Legal.

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O comando destas secretarias deve ser ocupado por representantes indicados pelo Solidariedade. Além disso, Temer aposta em Paulinho para pacificar movimentos sociais, em especial o MST, ligado ao PT. As políticas desenvolvidas pelas secretarias têm interesse direto dos sem-terra.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse apenas que a decisão foi "política". Nesta segunda-feira, 30, o ministro se reuniu com integrantes de sua equipe para tomar conhecimento do tamanho da estrutura e do quadro orçamentário das secretarias.

Orçamento

Segundo auxiliares do Executivo, as secretarias detêm um orçamento estimado em R$ 1 bilhão. Inicialmente, Paulinho da Força pressionava integrantes da cúpula do governo para que as secretarias ganhassem status de ministério, o que, até o momento, não teve aval do governo interino.

O receio do presidente do Solidariedade era de que, com a fusão com o Ministério do Desenvolvimento Social, algumas secretarias fossem extintas. Apesar do esvaziamento, a migração para a Casa Civil foi vista pelo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, segundo auxiliares, como um "alívio", uma vez que elas representam uma "dor de cabeça" por tratar de questões da reforma agrária, tema que é foco constante de atrito entre governo e movimentos sociais.

Ainda de acordo com o decreto publicado nesta segunda-feira, 30 também passam para a Casa Civil as competências de reforma agrária; de promoção ao desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares; e de delimitação das terra dos remanescentes das comunidades dos quilombos e determinação de suas demarcações, a serem homologadas por decreto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta segunda-feira (15), o candidato eleito ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara anunciou oficialmente a lista de todos os gestores que estarão a frente das secretarias. O pronunciamento foi realizado no Salão de Evento Limoeiro, do Recife Praia Hotel, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Mantendo o discurso feito durante a campanha, o futuro gestor do Estado apresentou novidades, lembrou a gestão de Eduardo Campos e intitulou os gestores, como: 'Equipe Superação".

Das pastas já existentes, Paulo alterou oito secretarias e declarou que manterá a estrutura de liderança criada por Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência, falecido no mês de agosto de 2014. Respaldado no mesmo dinamismo de discurso de eleição, Paulo Câmara ressaltou que os nomes dos secretários foram escolhidos com cautela e como será o modelo de gestão.

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“Vamos continuar trabalhando com o modelo de gestão do eterno líder, Eduardo Campos. Vamos ouvir o povo e a equipe que foi escolhida terá o espírito da superação. Tenho certeza que o time que escolhi atuará com superação”, enfatizou Paulo. Ainda sobre a estratégia da nova gestão, ele elencou as principais prioridades. “Vamos trabalhar para uma educação melhor e integral, uma saúde mais humanizada, uma política pública com mais segurança e a ‘cultura da paz’ e focar nos projetos sociais para os que mais precisam. Temos uma equipe que vai superar os obstáculos - a 'Equipe Superação", enfatizou.

Entre algumas mudanças feitas nas secretarias, o novo líder do Estado disse que precisou alterar algumas pastas para contemplar outras áreas. Entre as secretarias que sofreram ajustes, estão: Secretaria de Habitação; Secretaria de Turismo, que agora adere assuntos de Esporte e Lazer; Secretaria de Desenvolvimento Social, que atuará também nas áreas da Criança e da juventude; Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Transportes, Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, qualificação e Trabalho; Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e Secretaria de Tecnologia Ciência e Inovação.

Anunciado para assumir a secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento (PSB) falou sobre a reformulação da nova pasta e sobre atuação. “Já possuímos uma força militante muito forte com a população e isso será muito importante. Vamos trabalhar em prol dos quilombolas, indígenas, LGBT, crianças, jovens e usuários de drogas”, explicou.

A Secretaria das Cidades - exaltada por Paulo Câmara como uma das mais difíceis -, será liderada por André de Paula (PSD). Em entrevista ao Portal LeiaJa, o futuro secretário disse que será uma missão e motivação estar à frente da pasta. Além disso, ele falou quais serão as principais dificuldades. “Quando Paulo falou sobre dificuldades, eles quis dizer que a secretaria ficará responsável também pelos principais meios de transporte da Região Metropolitana,> Além disso, temos que assumir uma relação mais estreita com o Ministro das Cidades, seja ele Kassab, ou não”, explicou André de Paula.

Eleito com um número expressivo de votos ao cargo de deputado federal, Felipe Carreras, agora terá a incumbência de gerir a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, que sofreu algumas mudanças. “Fico muito feliz de assumir uma das pastas do governador Paulo Câmara. Sei que não será fácil, mas esse convite será uma motivação”, disse Carreras. Com experiência na área de turismo e lazer, durante os dois primeiros anos de gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio, ele afirma que trabalhará de forma diferente.

“Uma das estratégias será promover o turismo local. Fazer com que os pernambucanos conheçam o Estado. Porém, não esqueceremos as políticas externas para o aumento do número de turistas em Pernambuco”, explicou. Quanto ao esporte ele foi cauteloso. “Recebi o convite no sábado e ainda não tive tempo hábil para articular as estratégias, mas contemplaremos bem essa área”, conclui.

Ao todo foram anunciados os líderes para compor as secretarias, fora os líderes e assessores do Gabinete do candidato eleito, Paulo Câmara. Do total das pastas anunciadas, oito sofrerem mudanças estruturais ou de nome. Confira a lista de todos os gestores divulgados

As únicas mudanças nas pastas estaduais do atual governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB),- a extinção da Secretaria de Governo e a criação da Secretaria de Microempresa - serão enviadas para Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (8). O encaminhamento do Projeto de Lei (PL) que extingue e cria as novas pastas foi confirmado pelo próprio governador na manhã desta segunda-feira (7), durante posse dos secretariados

Além das mudanças nas secretarias, Lyra remarcou a primeira reunião com toda a equipe que estava agendada para hoje, logo após a posse, para a próxima quarta-feira (9). Quem assume a nova secretaria é Osiris Caldas.

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Em entrevista coletiva no palácio República dos Palmares, nesta segunda-feira (13), o governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, anunciou mudanças pontuais em algumas das secretarias do Estado.

A de Defesa Social, por exemplo, deixará de ser comandada pelo secretário Dário César, que dará lugar ao ex-procurador geral de Justiça, Eduardo Tavares. A saída de Dário foi uma das reivindicações dos militares durante a chamada “Operação Padrão”, que exigia melhorias na categoria.

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Vilela afirmou ainda que deverá anunciar, nos próximos dias, outras mudanças no 1°, segundo e terceiro escalão do governo. “A intenção é dar continuidade ao trabalho que estamos realizando. Eu assumi  o compromisso de ficar 24 horas por dia acompanhando as ações do governo até o final de meu mandato”, disse.

Mudanças

Na secretaria de Articulação Política sai o secretário Rogério Teófilo e em seu lugar assume Fábio Rodrigues. Na secretaria de Planejamento (Seplande) Luiz Otávio Gomes será substituído pela secretária adjunta Poliana Santana. Já na secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional, Alberto Sextafeira deixa a pasta e quem assume é a atual superintendente Stela Albuquerque.

Na secretaria da Pesca e Agricultura deixa de ser secretário Régis Cavalcante e quem assume é Antônio Carlos de Barros. O secretário de Infraestrutura, Marco Fireman já havia anunciado que deixaria a pasta para se candidatar nas eleições deste ano. Em seu lugar assume Marcos Vital, diretor do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER). As nomeações deverão acontecer após a publicação no Diário Oficial do Estado.

Na manhã desta terça-feira (31), após a confirmação de que o PSDB se integrará à gestão socialista de Eduardo Campos, o governador de Pernambuco afirmou que já escolheu quem irá ocupar os cargos deixados pelo PTB, a partir de janeiro. “Já fechamos os nomes. No dia de ontem sancionei a reforma administrativa e, na próxima quinta-feira, devo anunciar a nova composição do governo, em função da desincompatibilização de quatro deputados estaduais”, garantiu Campos após missa na Igreja Matriz de Casa Forte. 

Questionado sobre possíveis incongruências entre o PSB e PSDB, sendo este o partido de maior oposição nos últimos anos, o governador remediou ao afirmar que o momento era de “agradecer pelo ano e pedir um 2014 ainda melhor”. O vice-governador João Lyra, que assume a gestão do Estado a partir da entrega do cargo de Eduardo, no dia 4 de abril, acredita numa junção de forças entre a partir da coligação.

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“O governador teve uma conversa com Sérgio Guerra (presidente estadual do PSDB) e acredito que se trata de um aumento em nossa parceria de poder. Guerra é um companheiro de mais de 20 anos e vai dar sua contribuição para o último ano de governo”, relatou Lyra ao revelar que nesta segunda (30) conversou com Eduardo Campos por quase cinco horas. Sobre assumir a gestão a partir de abril, ele considera uma “transição muito tranquila, sem trauma”, por conta da relação de cumplicidade com Eduardo. 

Missa

Assim como no último dia do ano passado, a celebração eucarística na Matriz de Casa Forte reuniu inúmeras figuras do cenário político de Pernambuco. Além do governador e do prefeito Geraldo Julio, acompanharam a missa secretários que deixarão os cargos no governo: Aluisio Lessa (Articulação Social e Regional) e Isaltino Nascimento (Transporte).

Também marcaram presença os secretários municipais Jailson Correia (Saúde), Cida Pedrosa (Meio Ambiente e Sustentabilidade), Nilton Mota (Infraestrutra e Serviços Urbanos), Rodrigo Vidal (Direito dos Animais), além de representantes de outras entidades, como a presidente da CTTU, Taciana Ferreira. 

No final da missa, o padre José Edvaldo Gomes, pároco de Casa Forte, fez uma benção especial para Eduardo Campos e a primeira-dama, Renata Campos, grávida do quinto filho do casal. Ambos foram ao altar e o governador leu um trecho da bíblia. 

O governador Eduardo Campos (PSB) decidiu não unir a Secretaria de Governo com a de Desenvolvimento Social. O anúncio foi feito pelo secretário-chefe da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB) durante a reunião do Governo com representantes da sociedade civil, no Centro de Convenções de Pernambuco, nesta quinta-feira (5).

A Assembleia Legislativa do Estado (Alepe) já tinha autorizado o parecer a favor da união das secretarias. Com o anúncio da desistência, a Casa Legislativa deve mudar a proposta para que as duas pastas continuem separadas.

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A ideia de união das pastas surgiu depois que o governador anunciou a redução de secretarias no próximo ano. Em 2014, a administração estadual deve reduzir de 28 para 22 pastas.

O deputado estadual Betinho Gomes (PSDB) contestou, nesta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), a iniciativa do Governo Estadual de transformar a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos em uma pasta executiva atrelada à Secretaria de Governo. O parlamentar argumenta que um Estado pobre e com graves problemas sociais como Pernambuco não pode prescindir de uma estrutura específica para conduzir as políticas sociais.

“Nesta reforma, a Secretária de Desenvolvimento Social perde status de primeiro escalão para se tornar uma secretaria executiva atrelada ao secretário de Governo. Na área social, é fundamental ter foco e orçamento para fazer frente aos problemas sociais do Estado”, destaca o tucano.

Ao longo do seu discurso, o deputado também se baseou em um documento enviado ao governador Eduardo Campos pelo Conselho estadual de Assistência Social (CEAS-PE) condenando a mudança na SEDSDH-PE. No documento, o CEAS-PE destaca que Desenvolvimento Social é uma secretaria fim ao contrário da Secretaria de Governo, que tem competência relacionada à área meio. 

“Essa incorporação vai de encontro ao que vem se construindo com a Polícia Nacional de Assistência Social (PNAS)”, destaca o documento, ressaltando que tal fusão vai enfraquecer e comprometer a política de assistência social não só no Estado quanto nos municípios. “Um retrocesso ao que vem sendo implantado e implementado no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”, finaliza o documento do conselho.

De acordo com a assessoria de Betinho Gomes, o parlamentar recebeu apoio de deputados da bancada de oposição e também do PT e PTB. Ele ainda fez um apelo para que o governo reabrisse a discussão em torno do Projeto de Lei n.º 1750/13, que prevê a reforma administrativa na estrutura do governo estadual. Diante da negativa da liderança do governo, os deputados da oposição foram contrários à aprovação da matéria. Mesmo com ressalvas, os demais deputados, inclusive do PT e PTB, votaram com o governo.

Com informações da assessoria

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Faltando menos de um ano e meio para o término do segundo mandato de administrador do Estado, o governador Eduardo Campos (PSB) anunciou na manhã desta quarta-feira (20), a mudança de secretários estaduais no poder executivo. Para a alteração das pastas, o socialista enviou para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Projeto de Lei que modifica as secretarias, e encaminhou também, projeto para o regimento previdenciário dos servidores do Estado. A solenidade ocorreu no Centro de Convenções em Olinda, na presença de deputados e demais autoridades políticas.

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Na mudança anunciada primeiramente pelo secretário de Planejamento e Gestão, Frederico Amâncio, foi exibido duas etapas: A primeira se diz respeito à reforma administrativa do governo e a segunda sobre o projeto da nova previdência de Estado que também foi enviado para a Alepe. “Todos os conjuntos de projetos e a estrutura de organograma do poder executivo sempre foram pautados na gestão de governo (...). Vamos ter um conjunto de ações que se adéquam e que foram construídas para permitir implementação de importantes programas de governo”, justificou o secretário. 

Com a alteração, das 28 secretarias existentes sete foram modificadas sendo integradas a outras pastas. Além das mudanças, a Secretaria da Copa terá prazo para finalização: 31 e julho de 2014, logo após término de todos os trabalhos da Copa do Mundo no Estado. 

Já a segunda etapa das mudanças foi exposta pelo secretário de Administração Décio Padilha. De acordo com o gestor, a nova sistemática referente ao Regime de Próprio de Previdência dos Servidores do Estado (RPPS-PE) não atingirá os servidores inativos ou ativos. A iniciativa permitirá ao novo servidor a capitalização até o teto dos investimentos na previdência, além de previdência complementar. “A nova sistemática é um regime que os novos servidores terão contribuições em cima de piso do regime geral de previdência hoje, que é de R$ 4.159,00 e apesar de ser facultativo, o Estado vai procurar atrair este público porque o Estado poderá entrar com até 8,5%”, explicou. 

Fechando as falas oficiais, o governador Eduardo Campos disse que as mudanças eram muito relevantes. “São dois projetos muitos importantes que estamos encaminhando hoje que tratam do regime de previdência dos futuros servidores públicos e da reforma. Todo este processo passou por profundos debates das secretarias de planejamento, Fazenda, Administrando visitando outros estados e discutindo com o Ministério da Previdência. Tenho certeza que fizemos a coisa acertada”, frisou Campos sobre a previdência.

Em relação às mudanças de secretarias, o governador também relembrou, assim como Frederico Amâncio, que já vinha discutindo as mudanças desde o anúncio do corte dos comissionados. “Fizemos um debate com a sociedade, consolidamos o mapa da estratégia e no mapa ficou claro que o Estado precisa se reestruturar num determinando momento. Não tínhamos servidores públicos de carreiras e tivemos que fazer isso olhando para as medidas públicas (...) e na medida em que fomos maturando, corrigindo falhas na administração e na fase que estamos chegando: o último ano de governo, é a hora de consolidar isso num olhar de longo prazo! E é o que estamos fazendo: a consolidação dentro de um encadeamento muito lógico”, justificou o gestor. 

A mudança: Com a reforma administrativa a Secretaria de Governo passou a ser chamada de Secretaria de Governo e Desenvolvimento Social e agregou as pastas de Articulação Social e Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Foi criada também a Secretaria de Infraestrutura e esta será composta por outras duas: Secretaria de Transportes e Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos.

Já a pasta de Educação agregou a Secretaria de Esportes e a Secretaria do Governador ficou com as pastas que possuem status de secretarias: Casa Militar, e Assessoria.

Após anúncios, os dois projetos seguiram para a Alepe e precisam agora ser apreciados e aprovados pelos deputados estaduais. Segundo o governador, as modificações totais incluindo as feitas anteriormente com a redução dos cargos comissionados implicarão numa redução de R$ 50 milhões de reais aos cofres estaduais. 

A reforma administrativa de algumas secretarias estaduais de Pernambuco será anunciada nesta quarta-feira (20) pelo governador Eduardo Campos (PSB). Divulgada desde a semana passada, quando o socialista esteve no programa do Jô Soares da Rede Globo, a mudança será apresentada na sede provisória do governo, no Centro de Convenções em Olinda, às 11h. 

Além de exibir as alterações no poder estadual, Campos encaminhará o Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para que os deputados apreciem as mudanças e aprove-as.

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Apesar do só realizar o anúncio oficial no final desta manhã, a decisão do chefe do executivo já é criticada por petistas. Nessa terça-feira (19), a deputada estadual Teresa Leitão (PT) alfinetou o socialista lembrando que recentemente ele teria reclamado da quantidade dos ministérios de Dilma (PT) e logo após, tomou a atitude para “consertar” a gestão, soltou a parlamentar durante entrevista ao portal LeiaJá

 

Há seis dias no comando da Prefeitura de Petrolina, no Sertão, o prefeito interino Osório Siqueira (PSB) já efetivou mudanças na máquina pública. Entre as principais modificações ocorreu com os secretários de quatro pastas, onde os secretários eram ligados ao ex-prefeito Julio Lossio (PMDB), que teve o mandato cassado por determinação do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). 

Entre as trocas feitas por Osório, passaram a comandar as secretarias de Comunicação, Valdeney Passos; de Finanças, Edilson Nunes Nascimento; do Governo, Dácio Martins; e na Procuradoria, Raimundo Dias. A gestão interina de Siqueira, pode ser concluída assim que o TRE marcar a diplomação do segundo colocado nas eleições em 2012, que é o deputado federal Fernando Filho (PSB). 

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O anúncio oficial da redução das secretarias do Estado só deve ocorrer nesta quarta-feira (20) pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Porém, para a deputada estadual Teresa Leitão (PT) a decisão já comentada pelo próprio socialista, representa uma tentativa de “consertar” a gestão. A análise de petista foi feita durante entrevista ao portal LeiaJá, nesta terça-feira (19), quando também avaliou o bom resultado obtido pela presidente Dilma Roussef (PT) na pesquisa Ibope divulgado nessa segunda-feira (18).

De acordo com a parlamentar, o aumento positivo da avaliação da amostra reflete a continuação de trabalhos do governo federal. “Eu avalio muito positivamente porque quem vem analisando as últimas pesquisas depois das quedas de julho percebe um crescimento mais lento, porém mais seguro, desde a forma como o governo se posicionou após as manifestações, e porque não parou de fazer seu planejamento”, relata. 

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Teresa Leitão frisou ainda o sentimento de segurança que segundo ela ficou no poder da gestão federal e deixou os petistas muitos felizes, além de alfinetar a oposição. “Por outro lado também, a gente é beneficiada pelos desconcertos da oposição. A oposição não tinha uma linha muito consciente, não sabe nem fazer oposição, os desencontros, como por o exemplo o mais recente do governador do Estado que criticou o excesso de ministérios, mas irá reduzir suas 27 secretarias e agora está querendo consertar. Então, isso são coisas que dá insegurança na oposição”, disparou. 

Segundo o vereador do Recife Jurandir Liberal (PT), a população sabe discernir entre a gestão petista e as críticas da oposição e isso tem ajudado nos resultados da pesquisa. “Eu entendo que por mais que o pessoal tente passar uma imagem negativa do mensalão - que é uma propaganda sistemática -, o povo tem discernimento e o partido vem fazendo um excelente trabalho”, elogiou, ratificando a análise das pessoas em relação ao governo de Dilma. “Isso é resultado de uma excelente interpretação das pessoas porque pensam que o povo não sabe diferenciar as coisas. E isso mostra também que ela vem acertando”, argumentou Liberal. 

O Governo de Pernambuco informou, há pouco, que a reformulação das pastas que gerenciam a máquina pública será anunciada até a próxima quarta-feira (20). O grupo técnico que forma o núcleo de gestão já apresentou três propostas ao governador  Eduardo Campos (PSB), que analisaria que medida seria tomada nesta segunda (18), como afirmou na última quarta (13). No entanto nada foi decidido ainda, segundo a Assesoria de Imprensa do governador.

A proposta escolhida será encaminhada, em Projeto de Lei, para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que deve votar a matéria em regime de urgência. O Governo tem atualmente 27 secretarias e especula-se que sejam extintas ou realocadas até cinco delas. 

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Após sete meses da primeira reportagem do portal LeiaJá em relação a não existência de duas secretarias de Caruaru, Agreste pernambucano, o prefeito da cidade,  José Queiroz (PDT) voltou atrás e disse não mais criar nenhuma das duas pastas. A decisão do pedetista segue a mesma determinação do governador Eduardo Campos (PSB) que afirmou recentemente cortar algumas secretarias estaduais.

Considerada como um polo comercial do Estado e também como a capital do forró, a cidade de Caruaru localiza-se a cerca de 130 km do Recife e no local funciona apenas, uma Fundação de Cultura e Turismo. De acordo com Queiroz, em entrevista ao LeiaJá no mês de abril de 2013, o projeto de Lei para a criação das duas pastas seria enviado à Câmara de Vereadores de Caruaru para a apreciação dos parlamentares e logo após ele iria sancioná-lo.

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Depois da informação repassada, o primeiro prazo do gestor municipal para a existência das secretarias foi o mês de maio, mas quando entramos em contato com o José Queiroz, a concretização da promessa foi adiada para junho.

Posteriormente, no mês de agosto, ainda ser ter sido enviado o projeto à Casa Municipal, o prefeito deu o terceiro prazo para resolução das pastas garantindo cumprir o prometido em torno de 30 dias. Desta vez, ele mudou o discurso e afirmou que mesmo com a criação das pastas não iria extinguir a Fundação de Cultura e Turismo por facilitar o aporte de recursos. 

Agora em novembro, após sete meses de promessas, José Queiroz alegou não criar as secretarias municipais e seguir a decisão do governador Eduardo Campos. “Ao que tudo indica ficarei com a Fundação de Cultura e Turismo porque ela se mostra mais eficiente ao invés de criar duas pastas. Estamos concluindo agora (a decisão) até coincidir com esta ideia de Eduardo em enxugar, ficar só com a Fundação”, justificou, acrescentando em seguida que dará apenas os destinos com a gerência de esportes e de turismo. 

Apesar de ter voltado atrás e desistir da criação das pastas, a mestre em direito público, Angélika Veríssimo, disse que não é proibido o funcionamento da Fundação de Cultura e Turismo, no entanto, o recomendado seria a criação das secretarias municipais. “O ideal seria que a prefeitura tivesse as secretarias para que elas pudessem atender as competências da população. A cultura, por exemplo, é um direito que existe na Constituição e nesse caso o órgão público é subsidiário e o Estado deve prestar o direito da Cultura e o Turismo, através do município e de suas secretarias”, explicou a especialistas. 

 

 

O deputado Daniel Coelho (PSDB) fez duras críticas ao que chamou de incoerência e atitude “eleitoreira” do governador Eduardo Campos (PSB). Para ele, o anúncio feito pelo Presidente do PSB, no programa do Jô, na madrugada desta terça (12), de reduzir a quantidade de secretarias e cargos comissionados, “é ter uma agressão à inteligência do povo de Pernambuco”. A declaração do parlamentar foi feita na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe).

“Observando as declarações do PSB em relação à política nacional, ficamos confusos, pois muita coisa do que vem sendo defendido em nível nacional não condiz com o governo estadual. No início de agosto, defendemos a redução de comissionados e o governo negou, dizendo que não havia excessos para cortar. Anunciaram o corte. Agora, a surpresa maior: anunciaram a diminuição no número de secretarias que o próprio governo criou. Em sete anos só fez aumentar e agora que está prestes a deixar o governo, diminui para seu sucessor. Isso é atitude de quem tem governado com as velhas práticas, é uma agressão à inteligência do povo pernambucano”, disparou o tucano.

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De acordo com Daniel, “uma coisa é um choque de gestão feito no primeiro dia de governo, como o que Aécio Neves (PSDB) fez em Minas (Gerais), outra é diminuir apenas quando se está prestes a entregar o cargo para o vice”, disse. “O tempo inteiro aumento e agora quer vir com esse discurso de que quer reduzir. Isso devia ter sido feito no primeiro ano de governo. Fazer isso agora é uma atitude eleitoreira”, completou o parlamentar.

Em aparte, a deputada Terezinha Nunes (PSDB) destacou as “contradições” do governo estadual. “O governador pisou na bola durante a entrevista a Jô Soares quando foi confrontado pelo entrevistador, que o perguntou como ele acusava o governo federal de ter muito ministério se seu governo tinha muita secretaria. Não é possível que num Estado com as dificuldades financeiras de Pernambuco, apenas no fim da gestão o governo anuncie o fim de secretarias, mostrando, inclusive, que a oposição agiu corretamente quando fez essas cobranças”, criticou.

Com informações da assessoria.

A um ano das eleições presidenciais, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível adversário da presidente Dilma Rousseff no pleito de 2014, decidiu reduzir o número de secretarias de sua gestão. Ele anunciou a decisão durante gravação do Programa do Jô, da Rede Globo. O pernambucano aproveitou para dizer que o maior problema nos ministérios da União não é o número - que também criticou -, mas a "falta de política pública".

Campos informou que há 27 secretarias atualmente em Pernambuco. "É, é muito. Nos próximos dias vamos reduzir", disse ele durante a entrevista. Posteriormente, questionado por jornalistas, ele informou que ainda não tem mais detalhes sobre a reforma. "Nós fizemos tudo isso sem aumentar o número de cargos comissionados", comentou Campos.

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Ele informou que cortou um terço dos cargos comissionados do governo. "Nós fizemos um modelo de gestão que prevê a participação da sociedade e ao mesmo tempo o monitoramento das metas, resultados e tendo remuneração variável em vários setores", defendeu-se. "O modelo funcionou porque tinha política publica pensada para cada área dessas. Não depende da pessoa."

Campos disse que 39 ministérios é "demais", "mas o mais grave é não ter a política pública definida, é ficar dependendo de quem vai para lá". O governador defendeu que haja inovação no serviço público e melhora da política. "As ruas pedem um serviço público mais inteligente."

No próximo dia 21, serão realizadas palestras e outras atividades no III Encontro de Secretárias, em Recife. No evento, Carmen Peixoto falará sobre "Etiquetas pessoal e profissional" e Patrícia Reis tratará da pauta "Qualidade de vida e atendimento".

O encontro, organizado pelo Instituto de Aperfeiçoamento Profissional (IAP), ainda terá na programação, das 8h às 18h, sorteios, debates, entre outras ações. Para participar, é necessária a inscrição que é feita por meio do telefone (81) 3221.3001.   

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