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Após o forte temporal que atingiu Santa Catarina nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro fará neste sábado (19) um sobrevoo pelas áreas atingidas pela chuva. O Estado ainda contabiliza estragos deixados pelos temporais ocorridos entre a noite de quarta-feira (16) e a madrugada de quinta-feira (17). As chuvas deixaram famílias desabrigadas em cerca de 20 cidades e ao menos 12 pessoas mortas. Outras 11 seguem desaparecidas.

Segundo a meteorologia, no dia dos alagamentos choveu na cidade em uma única noite 70% do previsto para todo o mês de dezembro. A Defesa Civil de Santa Catarina mantém os alertas para temporais em quase todo os Estado neste sábado. Há previsão de chuvas com rajadas de vento no Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Litoral Sul, Planalto Sul e em todo o Oeste do Estado.

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Bolsonaro deve chegar em Navegantes (SC) pouco antes do meio-dia e então realizar o sobrevoo das áreas afetadas. O compromisso foi anunciado nas redes sociais do presidente nesta manhã. Em seguida, o chefe do Executivo irá para o 62º Batalhão de Infantaria de Joinville (SC) e de lá seguirá para o Forte Marechal Luz, em São Francisco do Sul (SC), onde descansará pelos próximos dias. Ele deve ficar hospedado no local até o dia 23 de dezembro.

A viagem a lazer de Bolsonaro ocorre em meio às pressões direcionadas ao governo em torno da vacina contra a Covid-19. O chefe do Executivo não é um entusiasta do imunizante e anunciou que não deve tomá-lo com a justificativa de que já contraiu a doença. Na quinta-feira (17), em um revés para o Planalto, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a vacina deve ser obrigatória, mas não forçada. Com a decisão, Estados e municípios terão autonomia para decidir possíveis sanções para quem não aderir ao imunizante.

A chuva que atinge São Paulo nesta terça-feira, 8, colocou oito áreas da capital em estado de atenção para alagamentos, segundo alerta emitido pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE).

De acordo com o órgão, a chuva intensa prossegue na Zona Leste com atenção para Penha, Ermelino Matarazzo, São Miguel paulista, Itaquera e Itaim paulista. Quem está na Zona Oeste também deve ficar em alerta com as novas áreas de instabilidade vindas do interior, já que a chuva deve ser mais intensa nas próximas horas.

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A Defesa Civil orienta a população para o risco de vento e condições de raios em pontos isolados das zona central, sul e oeste da cidade. Em balanço divulgado pelos bombeiros, foram 31 chamados de quedas de árvores nas regiões do Morumbi, Consolação e Perdizes até às 15h21. Na última terça-feira, 1º, a queda de uma árvore sobre um veículo acabou matando uma mulher.

Os registros da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostram aumento de lentidão na Zona Leste com 8 km e atenção para a Zona Norte, com 7 km.

Para os próximos dias a tendências é de instabilidade. A quarta-feira deve ter mínima de 19°C e máxima que não deve superar os 26°C. A umidade do ar se mantêm entre 55% e 95%.

Veja as regiões que ficaram em estado de atenção para alagamentos:

Zona Norte, às 15h03

Zona Leste, desde às 14h09

Zona Sudeste desde, às 14h09

Zona Oeste, às 14h09

Centro, desde às 14h09

Zona Sul, desde às 14h09

Marginal Tietê, desde às 14h09

Marginal Pinheiros, desde às 14h09

Pelo menos 150 moradores de São Carlos, no interior de São Paulo, foram resgatados após forte chuva no município nessa quinta-feira (26). O temporal provocou vários pontos de enchente na zona central da cidade. Segundo o governo estadual, foram registrados 100 estabelecimentos comerciais inundados.

Em nota, o governo informa que diversas ruas tiveram o asfalto arrancado pela força da água e foram interditadas. Até o momento, há registros de 26 veículos arrastados pelas correntezas que se formaram nas vias. Devido às condições do município, é possível que se decrete situação de emergência.

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Para fazer o resgate dos moradores que acabaram ficando ilhados em lojas e veículos, foram utilizadas duas embarcações e cinco viaturas. A equipe foi composta por bombeiros, agentes da Polícia Militar, Guarda Municipal e Trânsito e da Defesa Civil do município. Também foram enviados ao local agentes da Defesa Civil do estado, para auxiliar no levantamento de informações.

Segundo o diretor do Departamento Estadual de Defesa Civil, tenente-coronel Rodrigo Quintino, hoje a equipe fará os trabalhos de rescaldo, contabilizando os prejuízos e prestando o apoio necessário à população.

"Os registros da Defesa Civil mostram que choveu 138 milímetros em pouco mais de uma hora. O grande volume de chuva com granizo e as fortes rajadas de vento provocaram estragos em toda a região central de São Carlos, além de áreas adjacentes, com prejuízos diversos a comerciantes e cidadãos em geral", completa o governo na nota.

De acordo com a cabo Mutinelli, do Corpo de Bombeiros, não houve nenhum óbito. Ela informou que uma casa localizada no centro teve a estrutura abalada pela chuva e desabou.

Sobre orientações que a população deve seguir, a profissional disse que o ideal é que se evite circular pela zona central em dias de chuva intensa, já que as enchentes nessa área são algo "corriqueiro". Outra instrução é que as pessoas abandonem os automóveis, caso o nível da água já esteja cobrindo a metade dos pneus ou mais, já que isso sinaliza risco de ficarem ilhadas.

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A cidade do Rio de Janeiro está em Estágio de Alerta desde 0h20 deste domingo (1º) com a previsão de chuva forte a muito forte. A cidade foi atingida por um temporal nesta madrugada, e um deslizamento de terra deixou uma pessoa morta em Jacarepaguá, na zona oeste da cidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima é um homem adulto ainda não identificado.

O temporal desta madrugada também causou o desabamento de uma casa em Magé, na Baixada Fluminense. Dois adultos se feriram e foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros.

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A Defesa Civil municipal acionou 27 sirenes em 13 comunidades da capital para alertar moradores sobre o risco de deslizamentos.

Segundo o serviço meteorológico da prefeitura, o Alerta Rio, mais núcleos de chuva intensa estão se deslocando no Oceano em direção à Região Metropolitana. Há possibilidade de chuva forte a muito forte nas próximas horas, e os bairros do litoral devem ser os mais atingidos.

Nas últimas 24 horas houve registro de mais de 100 milímetros de chuva em diversas partes da zona oeste, como Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Recreio, Bangu e Campo Grande. A estação meteorológica Avenida Brasil/Mendanha chegou a registrar 61,4 mm em apenas uma hora.

Com o temporal, vias importantes da cidade apresentaram acúmulo de água, como a Avenida Brasil, que precisou ter as pistas centrais interditadas na altura de Irajá. Ao todo, 37 vias chegaram a ser interditadas por bolsões d'água e três quedas de árvore também impactaram o trânsito.

A Prefeitura do Rio de Janeiro recomenda que os moradores e visitantes da cidade evitem deslocamentos. Além dos impactos da chuva, o Rio ainda conta com interdições necessárias para o desfile das campeãs na Marquês de Sapucaí e blocos de rua.

Três horas de chuvas fortes causaram alagamentos em várias ruas de Belém, nesta segunda-feira (17) à tarde. O trânsito na capital parou e muita gente ficou isolada, em casa ou no local de trabalho. O temporal começou a cair por volta de 13h30. Até às 17 horas ainda chovia intensamente na cidade.

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Vários bairros foram afetados pelo transbordamento de canais. Na travessa 9 de Janeiro, entre a avenida Pedro Miranda e a avenida Marquês de Herval, no bairro de Fátima, veículos estacionados ficaram submersos. Muita gente reclamou dos prejuízos. A avenida Pedro Miranda, uma das principais vias de ligação entre periferia e centro, praticamente virou um rio.

Na Cidade Nova, em Ananindeua, Região Metropolitana, o caos tomou conta do trânsito por causa dos congestionamentos. Semáforos pifaram e as vias expressas de ônibus pararam. Lixo e enchente tomaram conta da rua Fernando Guilhon, próximo da avenida Generalíssimo Deodoro, na região central. Sacolas com lixo ficaram boiando.

Na avenida João Paulo II, próximo da passagem Euvira, no bairro do Curió-Utinga, o alagamento é rotineiro. Moradores reclamam que a Prefeitura nada faz para diminuir o impacto das enchentes. A previsão meteorológica é de mais chuva ao longo da semana e até o carnaval.

A partir deste sábado (15), a Estação Rodoviária do Metrô do Recife (TIP) passa a funcionar em esquema de integração temporal. Com a mudança, os 1750 passageiros diários só vão poder fazer a integração com o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM).

Obedecendo a operação das seis integrações temporais do Grande Recife, o acesso sem pagar uma segunda tarifa é garantido por um período de duas horas. Das 36 estações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), 15 compõem o sistema integrado.

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No TIP circulam as linhas: 49 - TI TIP / Moreno (BR-232); 219 - TI Jaboatão (Sancho) / TI TIP; 302 - TI TIP / Caxangá; 346 - TI TIP (Conde da Boa Vista); 347 - TI TIP (Derby); 348 - TI TIP / Curado V; 351 - Curado II / TI TIP; 361 - Curado IV - Rua 14 / TI TIP; 363 - Curado IV - Av. 01 / TI TIP; 370 - TI TIP / TI Aeroporto; e 2410 - Parque Capibaribe / TI TIP.

O desabamento de uma casa na noite desse domingo (2) deixou dois feridos em Vila Kennedy, na zona oeste do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu durante temporal que atingiu a cidade.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as pessoas, ainda não identificadas, foram vítimas do desabamento de uma casa na Travessa Chico Buarque, que fica em uma parte da comunidade localizada na encosta de um morro.

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Os dois foram atendidos pelos vizinhos e encaminhados ao hospital, por isso os bombeiros não têm informações sobre o estado de saúde dos dois.

As chuvas também provocaram alagamentos em diversos pontos da cidade. O Centro de Operações da prefeitura registrou mais de 40 pontos de alagamento ou de bolsões de água.

Até as 6h40 de hoje, ainda havia pontos de alagamento em vias importantes, como a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. A cidade entrou em estágio de atenção (patamar intermediário de uma escala de cinco níveis) ontem, mas retornou ao estágio de mobilização (segundo menos grave da escala) na madrugada de hoje.

Um temporal com forte chuva e ventania provocou alagamentos e quedas de árvores nessa quinta-feira (30) à noite, na cidade do Rio de Janeiro. Entre as áreas mais afetadas estão a Tijuca e a região central.

Na Tijuca, várias vias ficaram bloqueadas com quedas de árvores, como as ruas Professor Eurico Rabelo e Ribeiro Guimarães. Essa última continua fechada, na esquina com a Rua Maxwell.

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A prefeitura chegou a entrar, na noite de ontem, em estágio de atenção, o patamar intermediário em um sistema de cinco estágios. No primeiro minuto do dia de hoje, o município retornou ao estágio de mobilização.

Desde o sábado (18), o esquema de 'catracagem' de integração temporal reformulou o acesso dos passageiros que desembarcam no metrô e pegam ônibus no Terminal Integrado do Recife. As catracas do metrô foram aumentadas, mas os usuários devem passar o bilhete eletrônico (VEM) dentro do próprio coletivo.

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, as cinco linhas que operam no terminal terão acesso exclusivo pela porta dianteira e foram equipadas com duas catracas; são elas: 101 – Circular (Conde da Boa Vista/Rua do Sol), 104 – Circular (IMIP), 107 – Circular (Cagubá/Prefeitura), 116 – Circular (Príncipe) e 117 – Circular (Prefeitura/Cagubá).

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Os usuários ainda se adaptam a modificação e em caso de dúvidas, devem ligar para a Central de Atendimento ao Cliente através do 0800 081 0158. Em casos de reclamação, o contato é feito através do WhatsApp, pelo número 99488.3999.

A partir desse sábado (10), a estação de metrô Santa Luzia, na Zona Oeste do Recife, funcionará em integração temporal. Com a medida, o segundo embarque dos três mil usuários que passam diariamente pelo local estará liberado no período de duas horas. O acesso será feito exclusivamente através do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM).

Com o novo esquema, os passageiros que já estiverem na integração terão acesso às linhas TI Santa Luzia/Ibura; TI Santa Luzia/Parque Aeronáutica; TI Santa Luzia/Loteamento Jiquiá ou ao metrô, sem pagamento de uma nova tarifa. Este é o terceiro terminal no Grande Recife que adota o esquema. Antes, as estações Cavaleiro, Largo da Paz e Recife já promoviam a integração temporal.

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Por volta das 23h30 da quarta-feira (24), os bombeiros encontraram o corpo de Maria Eduarda da Silva, de 21 anos, no deslizamento de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A vítima estava grávida de oito meses. Com mais essa confirmação, o Grande Recife chegou à marca de 12 mortes em dia de fortes chuvas.

Maria Eduarda era da mesma família em que outras três pessoas morreram soterradas e uma mulher e um homem foram socorridos. O vizinho da família também morreu no local.

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Além da gestante, as vítimas no bairro de Caetés, em Abreu e Lima, foram Mariana, 18 anos, o irmão Luiz Henrique, 15, e o pai Silvano, 49. Na casa vizinha, faleceu Adalmir, 53. A esposa de Silvano foi retirada do local consciente, mas com fracos sinais vitais. Segundo informações, Sivonaldo, irmão de Silvano, também foi socorrido, mas passa bem.

Os outros cinco óbitos foram registrados no Recife e em Olinda. No Recife, Josafá Barbosa da Costa, 34 anos, morreu após uma árvore cair em residência de Dois Unidos, Zona Norte da Capital. Também na capital, Natalicio Vicente da Silva, 69, e Ivonete Maria da Silva, 63, faleceram em Passarinho, Zona Norte da capital. Olinda registrou as mortes de Abraão Batista da Silva, 25, e Iraci Maria da Conceição, 78, em Águas Compridas, além de Diego e Elisângela, no bairro também chamado Passarinho.

Na RMR e na Zona da Mata, municípios decretaram situação de emergência por causa das chuvas. Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), durante as precipitações houve interrupção de sistemas localizados no Cabo de Santo Agostinho, Recife e Palusta e desabastecimento temporário em Ipojuca e na comunidade de Muribequinha, em Jaboatão dos Guararapes. Famílias foram desalojadas nas localidades atingidas pela água.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu alerta de possibilidade de chuvas fortes nas próximas 24 horas. A previsão vale para as regiões Metropolitana do Recife (RMR), Mata Sul, Mata Norte e Agreste.

Em comunicado, a Defesa Civil do Recife orienta moradores de locais de risco a procurarem abrigos seguros em caso de necessidade. O órgão mantém um plantão permanente e pode ser acionado no 0800 081 3400.

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Conforme a Apac, as chuvas devem variam de intensidade moderada a forte. Na RMR, a mínima prevista para o sábado é de 20ºC.

 

O inverno no Hemisfério Sul começa oficialmente nesta sexta-feira (21). O período seguirá até o dia 23 de setembro, data em que começa o equinócio da primavera.

Em Pernambuco, a estação do inverno é caracterizada pela presença de chuvas no litoral, Zona da Mata e Agreste. As chuvas se estendem até o mês de agosto, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

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A data de início do inverno é marcada pelo momento do ano em que a noite é mais longa e o dia mais curto no Hemisfério Sul. Dessa forma, no decorrer da estação, as noites ficam gradativamente mais curtas e a iluminação do sol vai aumentando até ocorrer o equinócio de primavera.

Outra característica típica do inverno, de acordo com a Apac, é a intensificação dos ventos, principalmente no litoral. Este é o período em que ocorrem as menores temperaturas, chegando a valores inferiores a 15ºC no Agreste e Sertão do Estado.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu, às 9h desta segunda-feira (17), um novo alerta de chuvas fortes. A previsão vale para as próximas 24 horas.

De acordo com a Apac, as precipitações devem ser de intensidade moderada a ocasionalmente forte. As áreas atingidas são Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul.

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A agência já havia emitido um alerta de chuvas fortes na tarde do domingo (16), dia de chuva constante. A manhã desta segunda também foi de mau tempo.

Os monitores pluviométricos em Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, registraram os maiores índices de chuva. Em Barra de Jangada, em Jaboatão, foram computados 127,60 milímetros nas últimas 24 horas. Já em Torrinha, no Cabo, o nível foi de 115,35 milímetros.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta, no final desta manhã, de chuvas fortes para esta quarta-feira (29). A precipitação de intensidade moderada a forte é prevista na Região Metropolitana do Recife (RMR) e Mata Sul de Pernambuco.

Desde a noite da terça-feira (28), essas regiões estão sob chuva. Durante a madrugada, um alerta já havia sido emitido para a Mata Sul do Estado. No centro de Barreiros, foi registrado um nível pluviométrico de 212,69 milímetros nas últimas 24 horas.

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A Defesa do Civil do Recife recomendou que moradores de áreas consideradas de risco, como encostas, procurem abrigos seguros em caso de necessidade. O órgão pode ser acionado pelo telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita com atendimento 24 horas.

A conversão para integração temporal na Estação Terminal Recife, localizada no Centro, estava programada para esta semana, mas foi adiada devido contratempos técnicos. A nova relação entre metrô e ônibus será exclusiva para o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) e agora está prevista para iniciar dia 30 de abril.

O Grande Recife Consórcio de Transporte constatou que os códigos dos dois bancos de dados ainda não se comunicavam, por isso, adiaram a mudança. Com a intervenção, o passageiro que desembarcar do metrô e desejar pegar um ônibus no terminal, deverá passar nas catracas utilizando exclusivamente o VEM. Após passar o cartão, os usuários terão o período de duas horas para utilizar os dois modais sem pagar uma nova passagem.  

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Quem faz o caminho inverso e chega do Terminal Integrado (TI), com destino ao metrô, terá que sair por uma portaria na lateral do complexo e entrar novamente na estação. Assim, o passageiro deverá passar o VEM nas catracas do metrô para ter acesso às plataformas.

O vale eletrônico comum será comercializado no próprio terminal ou dentro dos ônibus, com os cobradores, pelo valor de R$ 10. Em caso de dúvidas, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou através do WhatsApp (99488.3999).

O Sistema Alerta Rio prevê para esta terça-feira (16) a formação de uma região de baixa pressão sobre o oceano, que favorece a ocorrência de chuva fraca a moderada isolada durante a manhã. A partir do fim da tarde, há previsão de pancadas de chuva moderada, ocasionalmente forte em curtos períodos de tempo. O temporal da segunda-feira (8) resultou na morte de 10 pessoas. A chuva da última sexta-feira (12) na localidade da Muzema, na zona oeste, onde dois prédios do Condomínio Figueiras do Itanhangá desabaram, deixou 11 pessoas mortas, e os bombeiros trabalham ininterruptamente nos escombros à procura de 13 desaparecidos.

A Defesa Civil municipal realizou até a segunda-feira (15) 243 interdições de imóveis em decorrência dos últimos dias de chuva. Desde as 17h de segunda-feira (8), o órgão recebeu 1.027 chamadas por meio dos telefones 199 e 1746. Entre os pedidos de atendimento estão vistorias em áreas de deslizamento de encosta e barranco, desabamento de estrutura e ameaça de desabamento. Em esquema de plantão, os agentes da Defesa Civil trabalham para atender a todas as ocorrências. Os bairros mais atendidos são Copacabana, Itanhangá, Santa Cruz, Rocinha, Tijuca, Campo Grande, Leme, Jardim Botânico, Freguesia e Jacarepaguá.

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As equipes da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) registraram, na última semana, 110 ocorrências de quedas de árvores e galhos de grande porte, desde o temporal de segunda-feira (9). Os garis atuaram em 335 pontos de desobstrução de caixas de ralos e limpeza de terra e lama nas vias, sendo que 299 estão concluídos e 36 em andamento.

A Fundação Instituto de Geotécnica (Geo-Rio) informou que, desde terça-feira (9), já fez 38 vistorias em diversos bairros que apresentaram problemas geotécnicos para avaliar as intervenções necessárias. Algumas áreas estão interditadas e passando por serviços de limpeza, em parceria com a Comlurb. Após a elaboração de laudos técnicos, a Geo-Rio vai definir as localidades que  necessitarão de obras de urgência e as que entrarão na programação de intervenções.

Assistência Social

Em todo o município, há 580 famílias desalojadas e 69 desabrigadas. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos atua em várias frentes de trabalho. Foram atendidas 2.215 famílias até o momento, nas áreas de orientação jurídica, psicológica e cadastros para encaminhamento aos programas socioassistenciais.

Morreu na manhã deste sábado (13), o adolescente socorrido com vida pelo Corpo de Bombeiros (CB), por voltas das 23h dessa sexta-feira (12). Ele passou 16 horas sob os escombros dos dois prédios que desabaram com as fortes chuvas em Muzema, comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Apresentando ferimentos, no rosto e especialmente nas pernas, Hilton Guilherme Sodré, de 12 anos, foi resgatado consciente, mas não resistiu e faleceu no hospital para onde foi encaminhado. Com este caso, já são sete mortos na tragédia ocorrida na manhã dessa sexta (12). Outras nove pessoas foram resgatadas, entretanto, os pais do garoto não foram encontrados, contabilizando 13 desaparecidos, conforme o CB.

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A tragédia

Conforme informações do G1, as edificações que desabaram em Muzema tinham cinco andares. Segundo a prefeitura, as construções eram irregulares e até foram interditadas em dois momentos, novembro de 2018 e fevereiro deste ano. Há aproximadamente 60 prédios em construção na área, que é dominada por milícias.

Não chovia no momento do desabamento, ocorrido por volta das 7h dessa sexta, mas as avenidas de acesso seguem alagadas devido os temporais ao longo da semana. Os bombeiros informaram que no início da manhã deste sábado (13), um forte cheiro de gás exalava na região, que foi isolada pelo risco de novos desabamentos.

Pelo menos três pessoas morreram por causa da chuva que atinge, desde a noite dessa segunda-feira (8), a cidade do Rio de Janeiro. Duas delas foram vítimas de um deslizamento no Morro da Babilônia, no Leme, zona sul da cidade.

A terceira morte, por afogamento, foi registrada na  Avenida Marquês de São Vicente, na Gávea. Segundo relatos, um homem que estava na garupa de uma moto acabou derrubado pela correnteza e arrastado pela água. Quando o alagamento na via diminuiu, o corpo foi encontrado preso embaixo de um carro.

O município do Rio de Janeiro está em estado de crise desde as 20h55 de ontem. As áreas mais afetadas foram as zonas sul e oeste. O temporal alagou ruas, derrubou árvores, destruiu carros e inundou túneis por toda a cidade.

De acordo com dados do Alerta Rio, o sistema de monitoramento meteorológico da prefeitura do Rio, o volume de chuva acumulado em apenas quatro hora na noite dessa segunda foi até 70% maior do que o esperado para todo o mês de abril em alguns pontos dessas regiões.

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Na zona oeste, a estação medidora da Barrinha registrou 212 milímetros de chuva entre as 18h e as 22h. No mesmo período, na zona sul, choveu 168 milímetros em Copacabana, 164 na Rocinha e 149 no Jardim Botânico.

As sirenes de alerta para risco de deslizamento de terra foram acionadas em 21 das 103 comunidades monitoradas pela Defesa Civil Municipal. Mas, segundo moradores, o alarme não chegou a ser acionado no Morro da Babilônia porque estava faltando energia na comunidade no momento do temporal.

A chuva também provocou o desabamento de mais um trecho da Ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer. Desta vez, a parte que caiu fica próxima do bairro de São Conrado. O desabamento ocorreu por volta das 22h, quando a via já estava fechada. Foi  o quarto incidente desse tipo desde a inauguração da ciclovia, em janeiro de 2016. Um deles foi causado por ondas, durante uma ressaca, e três por temporais.

Pelo menos uma pessoa morreu em função do temporal que atinge o Rio de Janeiro desde o início da noite desta segunda-feira (8), segundo informações da Polícia Militar. O corpo foi encontrado na rua Marquês de São Vicente, na Gávea (zona sul), mas até a meia-noite não havia a identificação da vítima nem as circunstâncias da morte. Nas redes sociais, pessoas relataram que se trata de um homem que estava na garupa de uma moto e tentava chegar a uma favela vizinha à Gávea, mas acabou derrubado da moto pela enxurrada.

A chuva também causou o desabamento de mais um trecho da ciclovia Tim Maia, projetada para ligar o Leblon, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste, segundo mostraram imagens divulgadas pela TV Globo e em redes sociais. Mas até a meia-noite esse fato não havia sido confirmado pela prefeitura nem por nenhum outro órgão oficial. A chuva também alagou ruas, derrubou árvores e destruiu carros em vários bairros.

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Em entrevista concedida à TV Globo antes da confirmação da morte de uma pessoa em função do temporal, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) classificou a chuva como "atípica" e informou ter havido um deslizamento na avenida Niemeyer, que liga o Leblon a São Conrado, na zona sul. A via tinha sido interditada antes e não houve feridos. Crivella elogiou a atuação dos agentes da prefeitura e disse que iriam trabalhar para que o trânsito pela cidade nesta terça-feira não fosse muito impactado. "A gente teve uma chuva forte de 152 milímetros nas últimas quatro horas na Rocinha e 162 milímetros em Copacabana. Essa é uma chuva completamente atípica. A gente sempre tem previsão de chuva forte, mas não assim com esse dobro de intensidade que é a média do mês de abril inteiro", afirmou o prefeito.

O Rio entrou em estágio de atenção às 18h35 e, às 20h55, passou para o estágio de crise - o mais grave de três níveis de risco, segundo a escala usada pela prefeitura. Segundo a administração, em quatro horas choveu mais do que nos dias 6 e 7 de fevereiro, quando a chuva causou a morte de seis pessoas. Até a meia-noite, a Defesa Civil havia acionado 39 sirenes em 20 comunidades. Bombeiros tinham recorrido a botes para retirar alunos de uma escola na Gávea. Ainda na zona sul, Botafogo e Laranjeiras registraram dezenas de alagamentos. Na zona norte, o rio Maracanã transbordou.

Nas primeiras horas da chuva, o bairro mais afetado era o Jardim Botânico, na zona sul, onde em quatro horas choveu 155,4 milímetros, mais que o esperado em todo o mês de abri (136 milímetros), segundo a prefeitura do Rio. O segundo bairro onde mais havia chovido era o Alto da Boa Vista, na zona norte, onde havia chovido 102,6 milímetros - a média para todo o mês é de 193,8 milímetros. Os outros bairros mais atingidos nessas primeiras horas foram Copacabana, Rocinha (ambos na zona sul) e Tijuca (zona norte).

Ao longo da noite a chuva passou a ser mais intensa na zona oeste. À meia-noite, a chuva mais forte era registrada em Sepetiba e Santa Cruz, dois bairros dessa região. Mas ainda chovia forte em bairros das zonas sul, como a Rocinha e o Vidigal, e norte, como Alto da Boa Vista.

A previsão do sistema Alerta Rio é de que a chuva continue durante esta terça-feira, com intensidade variável.

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