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O calor que dominou o mês de julho e quase sufocou o paraense ainda não diminuiu, mas o morador de Belém se reencontrou, nos últimos dias, com a chuva da tarde tão cantada em prosa e verso. O fim de agosto põe os temporais na pauta do dia do belenense.

O meteorologista Sidney Abreu, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), explica que o Pará se localiza em uma região do globo chamada de Equatorial, com dois períodos durante o ano: o chuvoso e o menos chuvoso. Segundo Sidney, o forte aquecimento contribui para a formação de chuvas de características localizadas, principalmente no final da tarde e no início da noite. “Essa chuva já vem em forma de pancada, seguida de ventos fortes. No entanto, a duração é rápida, em torno de trinta a quarenta minutos”, explica o meteorologista.

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Sidney informa que o período chuvoso na região Norte do país vai de dezembro a maio, influenciado pela ZCIT (Zona de Convergência Intertropical), que é um sistema meteorológico de grande escala. Já nos outros meses do ano, no período menos chuvoso, a ZCIT deixa de atuar e os sistemas causadores de chuvas da região de Belém são outros, como a alta umidade e o forte aquecimento ao longo do dia. “Quando a ZCIT atua nesse período do ano, abrange grandes áreas da nossa região metropolitana e grande parte do Estado, causando chuvas homogêneas, que são chuvas que não têm hora para acontecer”, diz Sidney.

No período menos chuvoso, segundo o metorologista, os acumulados de chuva são em média 135 milímetros mensalmente. “É um período em que a gente vai perceber no início de maio uma diminuição gradativa da nebulosidade, o céu encoberto ao longo do dia vai dar espaço para o brilho solar e as noites vão tender a ficar mais claras”, afirma Sidney.

O meteorologista explica que a sensação de calor é causada pela alta umidade que a região Norte apresenta devido ao grande número de florestas e rios que território paraense possui. "A nossa região recebe muita energia do sol ao longo de todo o ano, e quando se tem uma umidade relativa muito alta, a perda de calor do corpo acontece de uma forma menos eficiente e a tendência é que a umidade condense na superfície física, no caso na pele de cada um, causando calor, sensação de desconforto e o suor", afirma. Abaixo, veja reportagem de Letícia Aleixo.

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O Governo de Pernambuco autorizou, nesta quarta-feira (21), a concessão de auxílio-moradia emergencial para as famílias desabrigadas ou desalojadas por conta das fortes chuvas de maio que atingiram principalmente o Agreste e Mata Sul do Estado. As famílias vão receber parcelas mensais de R$ 200 para serem utilizadas exclusivamente no pagamento de aluguel de imóvel residencial.

O benefício é ofertado para os moradores dos seguintes municípios: Água Preta, Amaraji, Barra de Guabiraba, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Gameleira, Jaqueira, Maraial, Palmares, Ribeirão, Rio Formoso e São Benedito do Sul, Caruaru, Ipojuca, Joaquim Nabuco, Jurema, Lagoa dos Gatos, Primavera, Quipapá, Sirinhaém, Tamandaré e Xexéu, Bonito, Escada e São José da Coroa Grande.

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Além de estarem desabrigadas ou desalojadas, as famílias também não podem possuir um outro imóvel. O benefício durará 180 dias, podendo o prazo ser estendido até ser solucionada a situação habitacional da pessoa ou cancelado antecipadamente, caso a família deixe de preencher os requisitos. 

Os beneficiários serão definidos através de cadastro socioeonômico realizado pela Companhia Estadual de Habitação e Obras (CEHAB). Atualmente, a Coordenadoria da Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) contabiliza 1639 desabrigados e 29.657 desalojados. Basicamente, a lei considera que família desabrigada é aquela cuja habitação sofreu dano ou ameaça de dano e agora vive em abrigo oferecido pelo Poder Público; enquanto a família desalojada é aquela obrigada a abandonar a habitação temporária ou definitivamente e que não carece de abrigo oferecido pelo Poder Público. 

As chuvas de maio chegaram a deixar 55 mil pessoas fora de suas casas. Ao todo, seis pessoas morreram, duas no Recife, duas em Caruaru e mais duas em Lagoa dos Gatos. 

Uma forte chuva que afeta nove regiões do Chile deixou pelo menos quatro mortos, 3 mil desabrigados, 5 mil pessoas sem acesso à água potável e mais de 300 mil sem energia, informou um balanço divulgado neste sábado (17).

O relatório do Escritório Nacional de Emergência (Onemi) identificou uma quarta vítima do temporal, que passava a noite na rua, na comuna de Renca, na região metropolitana de Santiago.

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A primeira vítima foi identificada como Alejandro Bustos Henríquez, de 66 anos, que morreu ontem quando seu carro foi atingido por uma árvore na comuna de Maule.

Um homem de 63 anos morreu no trasbordamento do estuário de Botrolhue, a 15 quilômetros de Temudo, segundo o relatório. A terceira vítima é uma pessoa de 64 anos, que morreu após o desabamento do telhado de sua casa.

Segundo o Omeni, 2.925 pessoas estão desabrigadas, 5.765 sem água potável e 275.255 sem energia elétrica. O diretor do órgão, Ricardo Toro, disse que a tempestade está se deslocando para a Argentina.

Toro também informou que quatro cidadãos haitianos foram resgatados durante a madrugada, devido ao aumento do leito do Rio Mapocho, que cruza a capital chilena.

Em Curanilahue, o transbordamento do rio do mesmo nome inundou mais de mil casas e mais de 9 mil pessoas estão sem energia. Funcionários do Exército colaboram na limpeza da região.

Também estão sem luz os habitantes da Ilha Juan Fernández, situada no Pacífico, onde os fortes ventos ultrapassaram 120 quilômetros por hora, derrubando várias árvores que danificaram os cabos de energia.

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) tem realizado um monitoramento permanente, desde a manhã do domingo (28), nas áreas do estado mais atingidas pelas últimas chuvas. Por conta da elevação do nível dos rios, a empresa desligou a energia de algumas localidades na Zona da Mata Sul e Agreste pernambucano.

A energia elétrica tem sido restabelecida conforme o volume de água se reduz. Enquanto isso, mais de 600 profissionais, entre eletricistas, técnicos e engenheiros, estão atuando em regime de contingência nos 14 municípios que decretaram estado de calamidade pública e situação de emergência.

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Na segunda-feira (29), a concessionária registrou o desligamento de três circuitos de média tensão em áreas afetadas pela chuva. Segundo a Celpe, o número de turmas de prontidão foi redobrado para atuar nas ocorrências. Ao todo, foram deslocadas para as regiões atingidas 11 equipes de manutenção para serviços de alta complexidade e cerca de 250 turmas leves.

O levantamento de danos na rede elétrica ainda está sendo realizado. Os alagamentos e deslizamentos de terra trouxeram dificuldades de acesso para as equipes, principalmente na zona rural. Por fim, a companhia está trocando os medidores de energia danificados pela água e orientando os moradores a solicitar inspeção por especialistas das instalações elétricos dos imóveis. De acordo com a Celpe, a preocupação é necessária porque paredes, tomadas e interruptores ainda úmidos aumentam o risco de vazamento de corrente elétrica nas moradias e, consequentemente, curtos-circuitos e acidentes por choque elétrico. 

Por volta das 18h50 desta terça-feira (4) a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu alerta de chuva de intensidade moderada a forte para as próximas 12 horas. As pancadas de chuva devem atingir a Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Sul e Norte.

Segundo a Apac, as chuvas serão causadas por nuvens provenientes do oceano. A recomendação à população é seguir as orientações da Defesa Civil. A Prefeitura do Recife informou que as pessoas de área de risco devem ficar atentas e contatar a Defesa Civil em caso de emergência no número 0800 081 3400.

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Uma pessoa morreu durante o temporal com ventos fortes que atingiu São Francisco de Paula, na região serrana do Rio Grande do Sul, na manhã deste domingo (12). A vítima estava em uma casa que foi atingida pelo desabamento do prédio de uma escola vizinha. Ao menos dez moradores da região estão desaparecidos. A Defesa Civil da cidade havia chegado a divulgar que duas pessoas tinham morrido na ocorrência, mas retificou a informação à noite, sem oferecer mais detalhes.

Segundo o órgão municipal, mais de 70 pessoas procuraram atendimento no hospital com ferimentos. Dezenas de árvores tombaram ou tiveram galhos arrancados pela força do vento. Vias foram bloqueadas e o abastecimento de energia elétrica foi cortado.

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O município pede auxílio a cidades vizinhas para a aquisição de lonas e telhas. A prefeitura está solicitando que funcionários de madeireiras auxiliem no corte de árvores para desobstruir ruas e avenidas.

O ginásio municipal já reúne mais de 100 desabrigados, que precisam de doações de roupas e alimentos. Segundo a Defesa Civil, os socorristas conseguiram chegar a algumas localidades apenas no início da tarde. Isso pode aumentar o número de feridos a serem encaminhados ao Hospital de Caridade da cidade. 

A chuva que caiu durante a madrugada e que continua no início da manhã deste sábado (4) deixou pontos de alagamento e causa transtornos na Região Metropolitana do Recife (RMR). Além do trânsito, localidades estão sem luz desde a madrugada, como em Olinda.

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Um dos principais corredores viários do Recife, a Avenida Agamenon Magalhães também está alagada. Assim como a Av. Recife e a Rua Benfica. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), foram registrados acumulados acima de 50 mm na RMR e na Zona Norte. A previsão, no entanto, é de que o volume de chuva diminua ao longo do dia.

Segundo informações do morador, Pedro Menezes, a PE-15, próximo à Faculdade FACHO, em Ouro Preto Olinda, há pontos de alagamento e, por volta das 7h30, o canal que cruza o bairro estava transbordado. "Vários carros que se arriscaram passar por debaixo do viaduto, no sentido Paulista, ficaram no caminho com água na margem da metade da porta".

Veja um dos pontos do Recife mais afetados pelas chuvas:

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Bairros da capital paulista como Lapa e Pinheiros, na zona oeste, permanecem sem energia elétrica na tarde desta sexta-feira, 21, após o temporal o temporal do dia anterior. Segundo a concessionária AES Eletropaulo, o número de ocorrências nesta tarde é elevado nas regiões norte e sul da cidade. A Eletropaulo não divulgou o balanço de residências sem energia elétrica.

"Estamos com um número elevado de ocorrências na região norte e sul de São Paulo. A região leste, o ABC e oeste já estão estabilizadas (estão sendo atendidas pela equipe)", disse o gerente de operações Marcelo Puertas. Segundo a Eletropaulo, desde quinta-feira, 1,2 mil homens estão em campo para restaurar o fornecimento de energia.

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Puertas citou a queda de uma árvore que na Avenida Bagiru, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo, que teria provocado o desligamento de duas linhas de transmissão e três subestações da concessionária. Segundo o gerente de operações, a Eletropaulo "está reconstruindo 18 alimentadores destruídos em função de quedas de árvores". "Não se trata de atendimento pontual, mas de reconstrução de redes", disse.

Até as 7h desta sexta, o Corpo de Bombeiros havia atendido a 107 chamados por árvores atingidas. A queda de uma árvore sobre uma moto, na Brasilândia nesta quinta, deixou um homem e uma mulher feridos.

Semáforos

De acordo com CET, 1,18% dos semáforos continuam sem energia elétrica na capital paulista. Às 17h30, a maioria dos semáforos desligados estava nas regiões de Pinheiros, Vila Madalena, Vila Leopoldina, Lapa e Perdizes.

Nesta sexta, a CET informou que terá de interditar a Rua Barbalha, entre a Rua Jaspe Negro e a Rua Oliveira Fortes, na Lapa, para a remoção de uma árvore de grande porte que caiu durante o temporal.

Mortes

Os bombeiros registraram duas mortes por causa da chuva de quinta. Um homem morreu ao ser atingido por fios elétricos, na Lapa, por volta das 17 horas desta quinta. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Sorocabana, mas não resistiu. Também na Lapa, outro homem se afogou no alagamento da passagem subterrânea Toca da Onça.

Previsão

Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), não há previsão de chuvas para esta sexta, 21. A temperatura máxima chegou a 23,1ºC e as taxas de umidade do ar se mantiveram acima dos 60%. De acordo com o CGE, podem ocorrer chuvas leves e chuviscos isolados na capital e Grande São Paulo.

No sábado também haverá nebulosidade, com chuvas fracas e chuviscos. O domingo amanhece com sol entre nuvens e termômetros na faixa dos 17ºC. A máxima chega aos 25ºC.

As fortes chuvas que acometem o Recife, nesta segunda-feira (11), formaram o cenário perfeito para o surgimento de propagação de informações inverídicas no WhatsApp.

Os pernambucanos começaram a receber informações de que a capital e outras cidades do estado receberiam um temporal nas próximas hora, o que gerou um clima de tensão na população.  Sobre essa informação, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) comunica, em seu site, que trata-se de um “boato sobre chuvas fortes, ventanias, e até mesmo um tornado”.

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O órgão ainda acrescenta que “trabalha em regime de plantão meteorológico, 24 horas por dia, 7 dias por semana, em contato direto com as Defesas Civis de Pernambuco e dos municípios”. Para finalizar, frisando que a informação é inverídica, a Agência pontua que agradece a confiança no trabalho realizado pelo órgão que a população “siga acompanhando as notícias verdadeiras pelo nosso site”.

A Companhia Energética de Pernambuco convocou uma coletiva na manhã desta segunda-feira (1°) para atualizar a situação da rede elétrica da Região Metropolitana do Recife (RMR) após o vendaval da última sexta-feira (29). Até as 8h desta manhã, nove mil residências ainda estavam sem energia elétrica. 

De acordo com a Celpe, a previsão é que até o final do dia reste apenas centenas de residências a terem a energia normalizada. No dia do fenômeno atípico, 500 mil estabelecimentos ficaram sem luz elétrica.

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O temporal também afetou a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Ao todo, 25 subestações foram avariadas. No momento, três subestações ainda estão comprometidas. Por conta disso, casas no bairro da Guabiraba e parte alta do bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, estão sem abastecimento de água. Funcionamento das subestações deverá ser normalizado às 14h desta segunda. 

“Este evento atípico foi um aprendizado. Quando acabar este período emergencial vamos estudar como melhorar a convivência entre as árvores e a rede elétrica, evitar que as placas de publicidades fiquem tão expostas e que haja uma regulamentação quanto a isso e como nos mobilizarmos cada vez mais rápidos”, explica o superintendente de operações da Celpe, Saulo Cabral.

Foi registrada a queda de 174 árvores durante o evento climático. Dessas, 53 caíram em vias principais. Até esta madrugada, 141 árvores haviam sido retiradas. ”Até a próxima sexta-feira, devemos ter concluído o serviço. Há sempre novas ocorrências, mas em menor porte”, comenta a diretora de manutenção urbana da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) Fernandha Batista. A Emlurb montou 22 equipes, sendo 16 de motosserra e seis de remoção. Quatro equipes do Exército também estão auxiliando a empresa.

Danos – A Celpe contabiliza 35 transformadores avariados, 49 desligamentos de circuito de alta tensão, três desligamentos de subestação. Houve 122 semáforos quebrados, 62 acidentes de trânsito e 64 ocorrências registradas na Defesa Civil. Os reparos mais complexos demoram até 12 horas para serem concluídos. 

Após o forte temporal de sexta-feira (29), cerca de 85 mil residências continuam sem energia elétrica em Porto Alegre (RS) neste domingo (31). Conforme a prefeitura da capital gaúcha, não há previsão para restabelecimento da rede, o que também afeta o fornecimento de água na cidade. Das seis estações de abastecimento no município, apenas duas estão conseguindo bombear água.

Há ainda 17 árvores bloqueando vias, 30 semáforos desligados e 13 pontos de alagamento espalhados por Porto Alegre. Para tentar normalizar a situação o mais rápido possível, a prefeitura dobrou o efetivo de agentes na rua e também conta com a ajuda do Exército.

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A previsão para este domingo é de chuva consistente na capital do Rio Grande do Sul. Na parte da manhã choveu 50 mm na cidade, quase a metade do previsto para todo o mês de janeiro. A expectativa é de que até o fim do dia o acumulado alcance 100 mm.

Após uma chuva forte e intensas rajadas de vento na Região Metropolitana do Recife (RMR) na tarde desta sexta-feira (29), a Prefeitura do Recife convocou uma coletiva de imprensa na manhã desse sábado (30), com o intuito de contabilizar os dados e os danos causados pela tempestade e como os órgãos do município irão agir. Participarão da coletiva representantes da Empresa de Manunteção e Limpeza Urbana (Emlurb), Defesa Civil, Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Secretaria de Mobilidade, Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), entre outros. 

A tarde de sexta-feira não começou muito bem para quem estava na rua no momento das fortes rajadas de vento que atingiram a RMR. Durante a passagem do temporal, muitas árvores não resistiram aos fortes ventos e tombaram em diversas vias de acesso. Na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças, duas árvores despencaram e atrapalharam o trânsito. Uma delas na altura da Pizzaria Atlântico e outra em frente à sede do Tribunal Regional (TRE-PE). Mais de 23 árvores foram ao chão com a passagem dos ventos. 

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Um ciclista que passava em frente ao Hospital dos Servidores do Estado (HSE) não resistiu quando uma árvore despencou e caiu sobre ele. O incidente aconteceu por volta das 17h na Avenida Rosa e Silva, no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O ciclista Ricardo Batista, de 46 anos, chegou a ser socorrido para o Hospital da Restauração (HR).

O trânsito na cidade ficou bastante caótico porque grande parte dos sinais de trânsito pararam de funcionar causando um grande engarrafamento em quase toda a cidade. Agentes da CTTU tentaram organizar as vias e ordenar do tráfego dos carros. Com o transtorno, alguns bairros da RMR ainda continuam sem energia desde a tarde de sexta-feira. 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu uma alerta de chuvas fortes para a noite deste sábado (9) e manhã do domingo (10). Os acumulados poderão ultrapassar os 50 mm em alguns pontos, principalmente na Mata Sul e parte sul da Região Metropolitana do Recife (RMR).

De acordo com a agência, as chuvas são causadas por um sistema meteorológico denominado Vórtice Ciclônico dos Altos Níveis (VCAN), que está no Oceano Atlântico, na altura do estado da Bahia. O aviso de chuvas fortes vale para as regiões da RMR, Mata Sul, Mata Norte e Agreste. 

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Depois de quase dois meses de período seco, um temporal alagou avenidas e arrastou carros em Belo Horizonte na noite desta terça-feira (27). Veículos ficaram empilhados uns sobre os outros e pedestres, ilhados, tiveram de ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros. A chuva atingiu principalmente a região de Venda Nova, ao norte da capital.

Na região centro-sul de Belo Horizonte, o temporal durou aproximadamente 20 minutos. O trânsito ficou congestionado próximo à Assembleia por volta das 19h. Houve retenções ainda próximo à Praça Sete. Há previsão de mais chuvas nesta quarta-feira (28) que podem ocorrer ao longo de todo o dia, na capital, e também na Grande BH, além do Triângulo Mineiro, onde se concentra parte das hidrelétricas da Cemig.

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Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte afirmou que equipes de manutenção e limpeza estão trabalhando nas áreas atingidas.

Segundo a Defesa Civil, o volume de chuva registrado em 40 minutos foi de 57 milímetros, o equivalente a mais de 40% do esperado para todo o mês de outubro. Por isso, a prefeitura afirma que, apesar de as equipes já terem realizado a vistoria e a limpeza de todas as bocas de lobo da região, o escoamento não foi suficiente para evitar o alagamento. "As equipes continuam mobilizadas, vistoriando vias e galerias, e trabalhando na limpeza e na recuperação das áreas danificadas", afirma a nota oficial.

Uma forte chuva de granizo causou grande destruição e arrastou veículos em São Gotardo (MG), cidade localizada na região do Alto Paranaíba. Foram menos de 20 minutos de temporal intenso, no final da tarde desta segunda-feira (14) mas o suficiente para fazer um córrego transbordar e a água formar uma correnteza que invadiu ruas e levou o que havia pela frente.

Veículos foram arrastados pela água na Rua Coronel Frederico Coelho e moradores também contabilizam prejuízos com alagamentos, quedas de muros, destelhamentos, quedas de árvores. Bombeiros de cidades vizinhas foram acionados e ajudaram após o temporal que teve ainda fortes rajadas de vento.

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Ao serem arrastados pelo córrego Confusão, que corta a cidade, alguns carros acabaram se chocando um contra o outro ou em postes e árvores. Pelo menos cinco carros e uma moto ficaram destruídos na correnteza.

Já o granizo prejudicou o tráfego na rodovia estadual MG-235 e mudou o visual da área central de São Gotardo, cujas ruas ficaram cobertas de gelo. Equipes da prefeitura passaram o dia recolhendo galhos espalhados pela cidade.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, solicitou a ajuda do Exército Brasileiro no resgate das famílias vítimas das chuvas no município. Muitas comunidades ficaram alagadas após o temporal que caiu no sábado (4), principalmente as do entorno do Rio Jaboatão. Uma delas é Integração Muribeca.

O exército atuou no resgate das famílias com botes salva vidas, carros altos e efetivo que prestou auxílio às vítimas. Por conta das fortes chuvas, o chefe do Executivo assinou um decreto que institui estado de alerta máximo no município e convocou técnicos da área de engenharia, arquitetura e edificações para reforçarem a defesa civil, além de demais cargos para agirem como voluntários no atendimento em casos emergenciais.

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Para atender aos chamados da população, as sete Regionais da Defesa Civil de Jaboatão estão de prontidão, em regime de plantão. Os moradores do município podem acionar as equipes do órgão através do 0800-281-2099. 

Chuva diminui, mas Estado ainda está em alerta

Depois de um dia de transtornos devido às chuvas torrenciais que caíram nesse sábado (4), o Gabinete Integrado de Proteção Civil, instituído pelo Governo do Estado, registrou nas últimas 12 horas 26 ocorrências, entre deslizamento de barreiras, solicitação de vistorias, queda de árvores, pontos de alagamentos e solicitação de lonas. Cinco municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR) e da Zona da Mata acionaram as suas coordenadorias municipais de defesa civil.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) informa que, para esta segunda-feira (6), a previsão é de tempo parcialmente nublado, com pancadas de chuva isolada e intensidade fraca a moderada.

Um forte temporal está provocando estragos na zona leste de São Paulo na tarde desta sexta-feira (13). O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) já anunciou um alerta para alagamentos na região. Chove forte principalmente nos bairros de Aricanduva, Penha, Vila Formosa, Vila Prudente, Itaquera, São Mateus, Ermelino Matarazzo e São Miguel Paulista.

Em Itaquera, há alagamentos próximo à Estação Corinthians-Itaquera e na Avenida Afonso de Sampaio e Souza. Pelo menos 10 semáforos estão desligados por causa da chuva na região da Vila Prudente e da Penha - a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não confirma os endereços.

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A Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) circula com velocidade reduzida e maior tempo de parada entre Guaianases e Estudantes em função do alagamento nos trilhos.

Segundo o CGE, a chuva vai se concentrar em Suzano e Mogi das Cruzes até o final da tarde. À noite, o temporal se desloca para as regiões do Guarujá e de Bertioga, no litoral sul de São Paulo.

Um temporal com fortes rajadas de vento derrubou árvores, destelhou casas e espalhou destruição em cidades do interior no início da noite desta quarta-feira, 7). Em Sorocaba, casas foram destelhadas no Jardim Josane. Os galhos de uma árvore atingiram o telhado de uma casa no bairro de Aparecidinha. Um raio atingiu a rede elétrica e bairros da zona leste estavam sem energia à noite. Trechos da Avenida Três de Março ficaram alagados, impedindo a passagem de veículos. Em Itu, árvores caíram e casas foram destelhadas no bairro Cidade Nova.

Em Bauru, um motociclista foi arrastado pela enxurrada que transformou em rio a Avenida Nações Unidas, a principal da cidade. O rapaz foi levado por dezenas de metros, mas conseguiu escapar. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil foram acionadas para atender casos de alagamentos. Um barranco deslizou e interditou parcialmente a pista sentido capital-interior da rodovia Marechal Rondon. Várias árvores caíram em toda a cidade. Uma delas atingiu e danificou uma casa no Parque Paulista.

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Quando os relâmpagos aparecem no horizonte, permanecer em locais abertos como praias é altamente arriscado - mesmo quando ainda não há uma tempestade em curso -, de acordo com Antonio Saraiva, pesquisador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um centro de referência nos estudos sobre raios. "Por ser um local aberto, às vezes cheio de guarda-sóis e quiosques, a praia é um local especialmente perigoso quando começam os relâmpagos. Ao percebê-los no horizonte, todos devem deixar a praia e procurar abrigo imediatamente", afirmou. Segundo ele, é preciso ir para algum lugar fechado e jamais se abrigar sob árvores, perto de cercas ou ao lado de veículos.

Em 2014, até o meio de novembro, 84 pessoas morreram em decorrência de raios no Brasil, de acordo com um boletim do Elat publicado no início de dezembro. Entre 2000 e 2013, em todo o Brasil, 1.672 pessoas foram mortas por descargas atmosféricas.

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Segundo Saraiva, os relâmpagos no horizonte podem ser ainda mais perigosos que os raios que caem na praias. "Raramente uma pessoa é atingida diretamente por um raio. Na maior parte dos casos, as pessoas são atingidas por correntes indiretas. A radiação do raio se propaga pela praia, tanto pela água como pelo chão e, ao atingir a pessoa, produz o efeito conhecido como diferença de potencial, fazendo com que ela seja eletrocutada", explicou.

De acordo com o especialista, o calor intenso e o alto nível de umidade no período que vai de outubro a março, produzem as condições propícias para tempestades severas acompanhadas de muitos raios. "Nesta época do ano a incidência de raios é muito alta e o Brasil é o País onde eles são mais comuns", disse. Segundo o Elat, o País recebe 50 milhões de raios por ano e, a cada 50 mortes por raios no mundo, uma ocorre no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A chuva forte voltou a causar estragos em Santos nesta segunda-feira, 29. O temporal, acompanhado por raios e ventos fortes, começou por volta de 13h e durou aproximadamente 50 minutos. No bairro do Gonzaga, parte do telhado do Shopping Parque Balneário foi arrancado e as telhas ficaram espalhadas por ruas próximas, provocando a interdição da Rua Fernão Dias, local de entrada e saída do estacionamento. Alguns pedaços acabaram pendurados na fiação da rede elétrica e, por pouco, não atingiram as vitrines de lojas de rua em frente ao shopping. O fornecimento de energia está interrompido na região. Não há informações sobre feridos.

Algumas árvores foram derrubadas na orla da praia de Santos. Há registro de barracas que foram carregadas pelo vento e muitos banhistas, surpreendidos pela virada brusca no tempo, tiveram de correr para procurar abrigo. Nos morros também houve problemas. Várias áreas estão em estado de atenção desde o temporal da semana passada. O caso mais preocupante, segundo a Defesa Civil, está no Morro da Nova Cintra. No noroeste da cidade há vários pontos de alagamento.

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Na esquina das avenidas Conselheiros Nébias e Dr. Epitácio Pessoa, no Embaré, a força do vento assustou moradores. Pessoas que transitavam pelo local, repleto de lojas e restaurantes, precisaram buscar abrigos sob marquises. O vendaval também causou problemas aos vendedores ambulantes da região. Muitas barracas balançaram com as rajadas, mercadorias voaram e houve prejuízos.

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