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Lembrados como traidores da classe trabalhista, poucos políticos participam da manifestação que acontece, nesta quarta-feira (15), no Recife, contra o Projeto de Lei (PL) 4330 que regulamenta a terceirização no país. No ato, até o momento, só foram vistos representantes do PT e do PSOL, como o vereador Jurandir Liberal (PT) e o ex-candidato a governador de Pernambuco, José Gomes (PSOL). 

Sob a ótica de Jurandir, o PT tem por obrigação ir às ruas defender os trabalhadores, pois é esse o principal objetivo do partido. “A terceirização é uma forma de privatizar os trabalhadores e precarizar o serviço público. Além de parlamentar tenho origem no movimento sindical, conheço a luta do trabalhador e esse projeto é uma aberração”, disparou. 

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Corroborando o petista, José Gomes afirmou que o PSOL irá pressionar o Congresso Nacional até que o PL seja barrado.  “Vamos fazer muita pressão contra a aprovação deste projeto. Somos contra no Congresso e por isso estamos nas ruas”, argumentou o ex-candidato. Tanto os parlamentares do PSOL quanto os do PT votaram contra o projeto na Câmara.

O protesto já deixou a concentração na Avenida Cruz Cabugá e passa, neste momento, pela Rua do Hospício. Depois seguirá pela Avenida Conde da Boa Vista e seguirá em direção ao Palácio do Campo das Princesas, onde fica localizada a sede do governo estadual. De acordo com Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) 12 mil pessoas participam do ato. No entanto, a Polícia Militar não divulgou o quantitativo de participantes do ato. 

Os deputados federais que integram a bancada pernambucana e votaram a favor o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização no Brasil, foram alvo de críticas no início da tarde desta quarta-feira (15) durante um ato organizado pelo Sindicato dos Bancários de Pernambuco. Os servidores das unidades financeiras do estado montaram um "mural da vergonha" e nele colocaram fotos dos parlamentares que foram favoráveis a matéria. 

Para o diretor executivo do grupo, João Rufino, o posicionamento dos deputados é para "garantir o interesse de quem os financiaram nas campanhas". "Aqueles que estão no mural da vergonha são os inimigos. Temos que lutar contra isso. O compromisso deles não está na defesa dos direitos e na ampliação de melhores dias, mas em garantir o que é interessante a quem os interessou, ou seja, os que financiaram a eles", cravou. "Eles estão cobrando a fatura e o trabalhador está indo a rua cobrar o direito", acrescentou.

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Compõem o "mural da vergonha" os deputados federais Anderson Ferreira (PR), Augusto Coutinho (SD), Betinho Gomes (PSDB), Cadoca (PMDB), Daniel Coelho (PSDB), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho Filho (PSB), Fernando Monteiro (PP), Gonzaga Patriota (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), João Fernando Coutinho (PSB), Jorge Côrte Real (PTB), Kaio Maniçoba (PHS), Marinaldo Rosendo (PSB), Pastor Eurico (PSB), Raul Jungmann (PPS), Ricardo Teobaldo (PTB) e Silvio Costa (PSC).

Rufino também criticou a atitude dos deputados do PSDB de apresentarem um destaque retirando a abrangência da matéria para as empresas públicas. "Eles agem como se fosse um favor, mas na realidade a retirada é porque são nas empresas públicas que os apadrinhados deles estão trabalhando. É para lá que eles indicam", argumentou o diretor executivo. 

O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), propôs, nesta quarta-feira (15), que o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) realizasse a votação do projeto da terceirização (PL 4330/04) apenas no próximo dia 27. O projeto está na pauta de votações desta tarde. Na semana passada, os deputados aprovaram o texto-base da proposta. Hoje eles devem votar os destaques apresentados ao texto.

Guimarães sugeriu fazer uma mesa de negociação entre empresários, trabalhadores, governo e Congresso Nacional a fim de se chegar a um acordo. Para o líder, o assunto não está maduro, o que explica as manifestações que estão acontecendo no País contra a proposta, além do fato de muitos deputados quererem conhecer melhor o projeto.

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Cunha, no entanto, não concordou com a solicitação e manteve a proposta na pauta. "Os temas têm de ser enfrentados, têm de ser votados. O adiamento significa que querem evitar que eles sejam votados”, declarou Eduardo Cunha. “Não tenho compromisso, nem interesse com qualquer dos resultados. Eu tenho interesse que vote. Não tem isso de ficar enrolando votação”, disparou o presidente. 

Um dos pontos mais polêmicos do texto é sobre a terceirização ou não da atividade-fim. Para o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), a possibilidade de terceirizar a atividade-fim é o próprio objetivo do projeto, uma vez que a atividade-meio já pode ser terceirizada. O projeto, na opinião de Mendonça Filho, vem regulamentar e assegurar direitos, além de modernizar as relações produtivas no País.

Nessa terça (14), os deputados aprovaram a retirada de empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias da proposta. Na prática, empresas como Banco do Brasil e Petrobras terão de fazer concurso público para atividade-fim, mas poderão terceirizar áreas como segurança e limpeza.

O governo tentou, mas não conseguiu, adiar a votação dos destaques ao projeto que regulamenta a terceirização no País. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), propôs ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que fossem feitas mesas de negociação entre governo, parlamentares, empresários e trabalhadores. No entanto, Cunha, de pronto, recusou a proposta, alegando que o projeto de 2004 já está suficientemente maduro.

Guimarães afirmou que contava com o apoio de líderes da base do governo, exceto do PMDB, que não havia participado da reunião realizada na liderança do governo na manhã desta quarta-feira.

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Partidos de oposição reuniram-se com Cunha e, segundo o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), também rejeitaram o adiamento da votação, prevista para ter início na tarde de hoje.

Após fazerem uma paralisação com cerca de 60% da frota entre as 3h e 6h desta quarta-feira (15), rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) realizaram mais um ato simbólico na região central da capital pernambucana. Cerca de 50 ônibus estacionaram nas imediações da Avenida Guararapes para marcar posição contra o Projeto de Lei 4330/04, que regulamenta os contratos de terceirização no setor privado e para as empresas públicas do Brasil.

De acordo com o assessor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários, Genildo Pereira, os trabalhadores deixaram seus coletivos parados das 9h às 10h30. "Foi um ato de solidariedade aos companheiros, afinal é o direito dos trabalhadores que está em jogo", pontua.

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Apesar de confirmar presença no ato que ocorre na tarde desta quarta-feira (15) contra o Projeto de Lei 4330/04, Pereira descartou uma nova paralisação. "Apenas os que estiverem de folga, largando e a diretoria do sindicato vão participar", afirmou. Aproximadamente 28 mil rodoviários trabalham nos municípios que integram RMR.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na noite desta terça-feira, 14, que não aprovar o projeto de lei 4330, que libera a terceirização para atividades-fim das empresas, é uma "questão de honra da classe trabalhadora". Na abertura do 9º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT, em Guarulhos, na Grande São Paulo, onde usou seu discurso para novamente defender o governo de sua sucessora e para chamar movimentos sociais e sindicalistas a estarem ao lado de Dilma Rousseff, Lula fez também um apelo para que a presidente não deixe passar o PL.

"Dilma, conte conosco para qualquer coisa mas por favor tente evitar. Ela não é deputada portanto não pode votar essa lei, mas tem que fazer com que o Congresso Nacional respeite as conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira", disse.

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Lula afirmou que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) "com todos os defeitos que tenha" foi "uma conquista do povo brasileiro". "O que não queremos é que as empresas passem a utilizar quase que mão de obra escrava como no final do século passado. Porque essas conquistas foram com muita luta. Certamente que o Eduardo Cunha e alguns deputados novos não sabem", disse em referência ao presidente da Câmara, que acelerou a tramitação do projeto.

Muito aplaudido pelos sindicalistas da plateia, Lula adotou um tom enfático ao falar contra o projeto da terceirização - o PL 4330 teve o texto base aprovado na Câmara na semana passada e a apreciação de destaques e emendas prossegue na Casa.

Rodoviários e metroviários de Pernambuco aderiram à paralisação nacional contra o Projeto de Lei 4330/04, que altera as regras da terceirização. No Recife, há ônibus e metrôs funcionando, mas com defasagem.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o combinado é que o protesto duraria apenas três horas, das 3h às 6h desta quarta-feira (15). Entretanto, muitos rodoviários não respeitaram o acordo. Nos terminais de PE-15 e Macaxeira, os próprios rodoviários interditaram o local impedindo a saída de veículos. Policiais militares precisaram intervir para liberar o Terminal Integrado de PE-15. “Eles ficaram com medo de irem às ruas com poucos veículos e sofrerem algum tipo de vandalismo”, avaliou o presidente do sindicato Benílson Custódio, que disse estar solicitando que os funcionários voltem ao trabalho.

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O metrô também está improvisado. Hoje ele está funcionando apenas nos horários de pico, das 5h às 9h e depois das 16h às 20h, quando, segundo a Metrorec, 70% a 80% de toda a população usuária do metrô utiliza o sistema. Cerca de 30 funcionários, entre supervisores e instrutores de maquinistas – que também são maquinistas, estão fazendo o trabalho das pessoas paralisadas. 

A paralisação é organizada pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais da Administração Direta e Indireta da Cidade do Recife (SINDSEPRE), com o apoio da Central Única de Trabalhadores (CUT). Um protesto de servidores e centrais sindicais está marcado para às 14h, na Avenida Cruz Cabugá. 

A votação dos destaques que podem mudar o texto-base base do Projeto de Lei que regulamenta a terceirização (4.330/2004) foi suspensa, na noite desta terça-feira, 14, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O tema gerou polêmica no plenário após a apresentação de 34 destaques - 27 de partidos e sete individuais - alterando diversos pontos do projeto. A votação será retomada na quarta-feira, 15, às 14h.

O relator do projeto, deputado Arthur Maia (SD-BA), disse que era preciso "calma" para que os destaques fossem apreciados pelos parlamentares. "As negociações com o Ministério da Fazenda, que se estenderam até o início da votação, criaram uma situação de desconhecimento das pessoas sobre o que estava sendo votado", afirmou.

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A principal polêmica envolveu a retirada do texto-base, aprovado na semana passada, do artigo que permitia às empresas públicas e de economia mista - como o Banco do Brasil, a Caixa e a Petrobras - se enquadrarem nas regras do PL 4.330/2004, que pode autorizar a terceirização tanto para a atividade-fim quanto para a atividade-meio. Ou seja, no caso da Petrobras, por exemplo, a companhia poderia terceirizar a exploração de petróleo (atividade-fim) e não apenas serviços associados, como exploração geológica (atividade-meio).

A mudança no texto foi sugerida pelo PSDB e foi acompanhada pelo PT e contou com orientação favorável da liderança do governo. Com isso, o PL 4.330 não poderá regular a contratação terceirizada por empresas públicas e de economia mista. Essas empresas deverão, portanto, seguir se reportando à Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que proíbe a terceirização em atividades-fim.

Existe, porém, um vácuo jurídico envolvendo essa súmula. Ela pode ser cancelada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Luiz Fux sugeriu que a 331 do TST passasse pela avaliação do plenário da Corte para decidir se é válida ou não. Ele argumentou que a súmula poderia ferir o artigo 5º da Constituição, que garante a liberdade de contratação.

Ao ser questionado se Petrobras e outras estatais corriam o risco de cair num vácuo legal, o relator do PL 4.330 disse que sim. "Eu acho que sim", afirmou. Mas Maia disse confiar que a tramitação do projeto no Senado, para onde vai após passar pela Câmara, pode "melhorar" essas regras. "Eu acho que ainda vamos avançar para algo melhor no Senado", afirmou.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), discursou nesta terça-feira (14) contra o projeto de lei que trata da terceirização do trabalho no país PL 4.330. Saindo em defesa dos trabalhadores, o parlamentar garantiu que a proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada sem o apoio de nenhum deputado do PT, também será contestada pela bancada do partido no Senado caso continue com o texto atual.

Ele avalia que a terceirização da atividade-fim, principal ponto do projeto, significa "precarizar totalmente as relações de trabalho, submeter o valor do trabalho ao desejo do lucro pelo lucro, superexplorar o trabalhador como solução para o problema econômico e diminuir o salário dos brasileiros". 

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O senador criticou o comportamento da Câmara dos Deputados pelo recente hábito de apreciar propostas polêmicas de forma “ditatorial” e colocar em tramitação matérias em ritmo “absolutamente atropelado”, excluindo completamente a sociedade do debate. “Nossa luta é impedir a banalização da atividade-fim neste país, é impedir que o Brasil abra mão das especificidades das profissões para se transformar numa nação de generalistas”, afirmou.

De acordo com Humberto Costa, o Congresso Nacional tem a obrigação de assegurar a proteção do emprego direto na atividade finalística porque a Constituição determina que é assim que o Estado deve proceder com o trabalhador. 

O congressista ressaltou que o próprio Tribunal Superior do Trabalho já teve de intervir, ainda na década de 90, por meio da Súmula nº 331, para evitar "os gritantes abusos ocorridos por meio dessa prática predatória da terceirização que começava a tomar conta do mercado, como forma de conter o seu avanço e garantir as conquistas dos trabalhadores", relembrou. 

“Como é que pode a Câmara aprovar agora uma proposta que mata os trabalhadores brasileiros de joelhos? Que leve o Brasil a dormir em 2015 e acordar no início da década de 40, antes da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT)?”, questionou.

O petista também pontuou alguns direitos trabalhistas. “Se implantamos a terceirização no país, os pilares constitucionais de proteção social do trabalhador, que incluem uma série de direitos assegurados como FGTS, aviso prévio proporcional, férias, aposentaria vinculada à contribuição por tempo de serviço e acesso à participação dos lucros e resultados, estarão sendo destruídos”, analisou. O PL 4330 tem sido defendido fortemente pelo presidente da Casa Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB).

O governo não conseguiu avançar na negociação do Projeto de Lei 4.330/2004, que regula a terceirização no País, mesmo após a interlocução conduzida pelo vice-presidente da República, Michel Temer. Junto com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ele chegou a negociar com o relator da proposta, deputado Arthur Maia (SD-BA) a mudança na estrutura tributária do INSS a ser pago pelas empresas terceirizadas. "O ministro Levy e o vice-presidente são pessoas educadas e compreendem o limite de cada um", disse Maia. "O meu limite era não aumentar a carga tributária", afirmou.

O relator afirmou nesta terça-feira (14) que rejeitou a estrutura de contribuição previdenciária proposta por Levy e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. A Receita tentava tributar as empresas que não são especializadas em fornecer mão de obra terceirizada em 5,5% da receita. Essa categoria, atualmente, paga ao INSS o equivalente a 20% sobre a folha de pagamento. Ocorre que, como não são intensivas em mão de obra, os gastos com pessoal são relativamente baixos e o desconto sobre a folha, mesmo em porcentual mais alto, pode representar custos bem inferiores ao da cobrança sobre a receita.

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Maia entendeu que a mudança geraria aumento da carga tributária e recusou acordo. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), insistiu durante a reunião de líderes para que Maia incluísse a sugestão da Receita na emenda aglutinativa que irá apresentar ao plenário hoje, mas o relator rejeitou o pedido. "Não estou convencido de que isso (a alíquota de 5,5% sobre a receita) não aumenta a tributação e mantivemos a regra como é hoje", disse Maia.

Com isso, permanece a alíquota de 20% sobre a folha de pagamento para empresas com baixa cessão de mão de obra. E 11% sobre a receita para empresas cujo serviço se concentra no fornecimento de mão de obra. Há uma outra alíquota, de 3,5%, para setores que recebem algum tipo de desoneração tributária, o que será mantido. O relator acatou apenas o pedido de Levy para que cooperativas e entidades beneficentes não possam atuar como empresas terceirizadas.

Inicialmente, o líder governista deixou a reunião afirmando que iria "brigar pela parte tributária, previdenciária" na votação. Mas depois disse que "essa parte vai ficar fora" da apreciação do plenário.

O governo deveria ter apresentado em destaque com a proposta da Receita para que ela fosse apreciada em plenário. Isto não foi feito, conforme informou a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.

Atividade

Ao todo foram apresentados 34 destaques - 27 de bancada e sete individuais - à Mesa. As bancadas que mais apresentaram destaques foram as do PT e do PSDB, com três cada partido. O PMDB do presidente Eduardo Cunha (RJ) apresentou dois destaques.

O PT vai se concentrar para tentar mudar o termo "qualquer atividade" do texto-base aprovado na semana passada, que permite a terceirização em todas as áreas de uma empresa. "Esse é o cerne da discussão", disse Guimarães. "Essa proposta não foi aceita e está todo mundo correndo atrás do prejuízo", disse.

Devido um projeto de Lei aprovado recentemente que trata de terceirizações, várias centrais sindicais estão se articulando, junto a movimentos sociais, para um dia nacional de paralisações e greves nesta quarta-feira (15). O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco está mobilizando a categoria para aderir ao movimento e paralisar as atividades durante todo o dia, seguindo orientação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Nesta terça-feira (14), maquinistas e funcionários das estações e administrativos, se reuniram, mostrando-se dispostos à adesão, e insatisfeitos com os riscos que a nova lei pode trazer para a carreira de metroviário. “Na empresa, eu sou lotado na manutenção de trens e o meu setor, a exemplo de outras sedes do metrô em outros estados, já foi terceirizados. Lá, os salários são inferiores aos nossos e a precarização das condições de trabalho são bem maiores que aqui. Com a aprovação da lei está autorizada a terceirização de todos os setores da CBTU”, advertiu o presidente da Sindmetro/PE, Diogo Moraes.  

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As manifestações contrárias à nova lei da terceirização do trabalho se realizarão amanhã, às 14h, em frente à Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e segundo a organização, concentrarão diversas categorias profissionais.

Na onda da mobilização convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em todo o Brasil, a quarta-feira (15) promete ser muita manifestação no Recife. O Sindicato dos Urbanitários (Sindurb-PE) confirmaram, nesta terça, que trabalhadores da Compesa, Celpe e Chesf se concentração em frente às sedes das respectivas empresas, em protesto ao Projeto de Lei 4330 que regulamenta a terceirização no país. 

“Vamos parar o atendimento ao público, apenas com exceção aos serviços essenciais. Acreditamos numa adesão de 80% dos trabalhadores da Chesf, 70% na Compesa e um pouco menos na Celpe. Este projeto de lei desobriga as empresas a contratarem os profissionais e precariza a situação do trabalhador. Virão trabalhadores não só do Recife, como também da Região Metropolitana”, assegura o presidente do Sindurpe-PE, José Barbosa Filho.

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De acordo com o representante da categoria, o sindicato ganhou uma ação civil pública, depois de cinco anos, que obriga a Celpe a contratar quase 5 mil profissionais terceirizados. “Com a PL, a luta vai por água abaixo”, lembra Barbosa Filho. As concentrações estão previstas para as 8h, em frente à Chesf, no bairro de San Martin, passando pela Celpe e concluindo na Compesa, na Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro. 

Contra os argumentos de modernização da indústria, os trabalhadores criticam a lei por estimular uma terceirização sem controle, com risco de acabar com os concursos públicos, categorias profissionais e, consequentemente, acabar com a atividade “fim” das empresas. O LeiaJá entrou em contato com as empresas envolvidas e, até o momento da publicação desta matéria, não havia recebido resposta ou posicionamento das mesmas em relação às manifestações. 

Servidores da Prefeitura também param

Às 14h, os servidores da Prefeitura do Recife também demonstram a insatisfação com a PL 4330 e vão às ruas protestar contra a terceirização regulamentada. Os trabalhadores participarão do movimento realizado pela CUT-PE, realizado na Avenida Cruz Cabugá, em frente à Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco. Uma passeata seguirá até o Palácio do Campo das Princesas. 

A Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) está mobilizando os trabalhadores para irem às ruas do Recife, nesta quarta-feira (14), contra a aprovação do Projeto de Lei 4330, que regulamenta o serviço de terceirização no Brasil. A manifestação vai acontecer às 14h e a concentração será em frente a sede da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), na Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro.

O movimento faz parte de uma paralisação nacional que acontece nas capitais de vários Estados do país. A passeata deve seguir pelas principais ruas do Recife e os discursos finais vão acontecer em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual.

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Para o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, a aprovação do PL 4330 é "um verdadeiro retrocesso na história das conquistas da classe trabalhadora". Segundo ele, a CUT não vai sair das ruas enquanto o Congresso Nacional não barrar a proposta. A matéria deve ter a votação concluída na Câmara dos Deputados nesta terça (14), de lá seguirá para a análise dos sneadores e, se aprovada, para a sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff (PT). 

Sob a ótica de Veras, os trabalhadores perdem com a regulamentação dos terceirizados. “Na atualidade, esse tipo de contratação é permitida apenas para a atividade-meio, como setores de segurança e limpeza de empresas", afirmou. "Vamos parar o Brasil, vamos intensificar nossa luta e não deixar que acabem com os nossos direitos, como concurso público, férias, 13º salário, FGTS”, acrescentou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou, nesta terça-feira (14), que a votação dos destaques do projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil (PL 4330/04) deverá ser concluída hoje. Ao chegar à Casa, Cunha informou que o texto da proposta está se consolidando e que o assunto está sendo discutido em reuniões entre parlamentares e o governo.

“As informações que eu tenho é que o texto está mais ou menos consolidado. Há uma divergência só de controle (do recolhimento de contribuições), mas há um convencimento que você não vai aumentar alíquota, mas também não vai permitir que o governo possa ter qualquer tipo de perda”, detalhou o peemedebista.

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Impeachment

Questionado sobre um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha reafirmou não ver razão jurídica para o procedimento. “Não é porque uma pesquisa diz que a maioria da população quer (o afastamento da presidente) que efetivamente você vai ter um impeachment”, disse o presidente.

Ele se referia à pesquisa do Datafolha segundo a qual 77% dos manifestantes que foram às ruas em São Paulo, no último domingo (12), defendem a abertura de processo contra Dilma no Congresso.

*Com informações da Agência Câmara

A Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) promoverá na próxima quarta-feira (15) uma nova manifestação intitulada de “Dia Nacional de Paralisação”, contra o PL 4330 da terceirização. Neste momento, dirigentes da instituição se reúnem para definir detalhes do protesto no Recife, mas além de Pernambuco, pelos menos outros noves Estados já confirmaram o protesto. 

O PL 4330 será submetido a emendas na Câmara dos Deputados e, posteriormente, encaminhado para o Senado. Em todo esse processo, a CUT prometeu intensificar a luta e a pressão no Congresso e nas ruas. 

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Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, os trabalhadores perdem muito nesse processo de regulamentação, uma vez que a proposta permite que empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. “Na atualidade, esse tipo de contratação é permitida apenas para a atividade-meio, como setores de segurança e limpeza de empresas”, esclareceu. 

Veras garantiu intensificar os atos públicos contra a proposta. “Vamos parar o Brasil. Vamos intensificar nossa luta e não deixar que acabem com os nossos direitos, como concurso público, férias, 13º salário, FGTS”, acentuou. De acordo com o ele, o projeto 4330 vai na contramão das aspirações da sociedade brasileira, por isso, a ordem é lutar e aumentar a mobilização, com a uma paralisação nacional de 24 horas, nesta terça-feira. No último dia 7 de abril a CUT-PE, outras instituições e Movimentos Sociais, além do PT foram às ruas contra o PL. 

Até agora, o ato está previsto para ocorrer em São Paulo, Ceará, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba, Piauí, Porto Alegre, Alagoas e Santa Catarina. 

O projeto de lei 4330/04, que regulamenta da terceirização, continua na pauta da Câmara dos Deputados nesta semana. Na semana passada, o plenário aprovou o texto-base, mas ficaram pendentes as emendas e os destaques apresentados à matéria.

Um dos pontos mais polêmicos é o que permite a terceirização até para as atividades-fim da empresa contratante. Os sindicatos temem que a medida precarize as relações trabalhistas. Os partidos que são contra tentarão mudar esse trecho. Já os defensores argumentam que isso aumentará o número de empregos.

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Também poderá ser discutido o tipo de responsabilidade da empresa contratante em relação aos direitos trabalhistas, se ela será subsidiária ou solidária. O texto prevê que será solidária, permitindo ao trabalhador processar a contratante e também a contratada, apenas se a empresa contratante não fiscalizar os pagamentos devidos pela contratada.

Pauta

Também aguardam votação projetos de lei sobre segurança pública, como o que aumenta a pena para o crime de receptação de bens roubados de 1 a 4 anos para 4 a 10 anos. Também deve ser analisado o texto que disciplina a infiltração de agentes policiais na internet para investigações sobre diversos crimes sexuais contra crianças e adolescentes.

O plenário pode votar ainda, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição 457/05, do Senado, que estende de 70 para 75 anos a aposentadoria compulsória de ministros de tribunais superiores, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Para ser aprovada, a PEC precisa de um mínimo de 308 votos.

Com informações da Agência Câmara.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse neste sábado, 11, no Twitter ser uma "vergonha" o PDT ter votado na Câmara a favor do projeto da terceirização. O projeto de lei (PL 4330/04) teve seu texto base aprovado na Câmara na quarta-feira, 8. O texto opõe sindicalistas, que afirmam que a lei vai prejudicar os trabalhadores, e empresários, que dizem que a lei ampliará a oferta de empregos. A principal crítica dos sindicalistas é a abertura à terceirização de atividades-fim.

Buarque respondeu a mensagens de alguns usuários na manhã de hoje. O usuário @evaldodesousa tuitou: "E o PDT votando contra os trabalhadores.; #Terceirização". Ao que o senador respondeu: "Vergonha". Dos 18 deputados do partido que votaram na quarta-feira, apenas cinco foram contrários ao texto base do projeto de lei: Damião Feliciano (PB), Marcelo Matos (RJ), Marcos Rogério (RO), Subtenente Gonzaga (MG) e Wolney Queiroz (PE).

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As trocas de mensagens no Twitter começaram a partir do tuíte do usuário @prosaique, que elogiou a postura de Buarque e de José Antonio Reguffe (DF) de defenderem a saída do PDT do governo. Cristovam Buarque respondeu: "Os outros 4 senadores também querem. Falta Lupi" - em referência ao presidente nacional da legenda, Carlos Lupi.

O senador, que foi ministro da Educação no início do primeiro governo Lula, disse que já alertava que o PDT corria riscos ao compor o governo desde 2006 (primeiro ano do segundo mandato de Lula). "Quando em 2006 PDT entrou no governo Lula, avisei que tomávamos veneno histórico, oito anos depois PDT sente os efeitos", disse Buarque em outra mensagem publicada neste sábado. Nas trocas com outros usuários admitiu que "todo partido é balaio de gato", mas que o "problema é ser balaio na garupa do PMDB/PT".

Cristovam Buarque tem feito críticas abertas ao governo. Em março, disse que a presidente Dilma Rousseff "está de joelhos diante de um grupo que comanda o Congresso" enquanto a oposição "se diverte". Na ocasião, disse que está claro que não houve apenas uma "escorregadela" do governo na condução da economia, mas uma sequência de erros graves, envolvendo tarifas, desonerações, "descuido com a poupança" e "má gestão da infraestrutura".

Nas postagens no Twitter na manhã deste sábado, Cristovam foi questionado também sobre sua principal área de atuação política, a educação, e sobre um encontro com o novo ministro Renato Janine Ribeiro. "Muito bom. Vi ministro que sabe, falta Presidente que queira", comentou sobre Janine. "Pátria Educadora é a nação cuja sociedade valoriza educação e seu governo encarna esta vontade nacional. Não somos Pátria Educadora nem para a sociedade nem para o governo", completou.

Aprovado pela Câmara dos Deputados na noite da última quarta-feira (8), o texto-base do projeto de lei que regulamenta a terceirização ainda percorrerá um longo percurso antes de entrar em vigor sob a forma de lei. Podendo, inclusive, ser vetado total ou em parte pela presidenta Dilma Rousseff.

Devido a um acordo feito pouco antes da votação, os destaques apresentados ao texto do relator do projeto, deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), só serão apreciados e votados a partir da próxima terça-feira (14). O que, na prática, significa que ele pode sofrer alterações na própria Câmara. Além disso, o projeto ainda passará pelo Senado e, se sofrer mudanças, voltará à Câmara antes de chegar à Presidência da República, que pode sancionar ou vetar o projeto total ou parte dele.

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Na quinta-feira (9), a presidenta Dilma admitiu que o governo acompanha “com muito interesse” a tramitação do projeto. Para a presidenta, as “questões” ligadas à terceirização precisam ser regulamentadas, mas a prática “não pode comprometer direitos dos trabalhadores”, nem “desorganizar o mundo do trabalho”.

O ponto polêmico do texto aprovado é o que autoriza a terceirização total das atividades das empresas públicas e privadas, inclusive da chamada atividade-fim – aquela que identifica a área de atuação de uma companhia. Atualmente, apenas atividades-meio, como, por exemplo, limpeza e segurança, podem ser ocupadas por trabalhadores terceirizados. Esse deverá ser um dos aspectos mais debatidos daqui para frente, já que, para os que se opõem ao texto aprovado, a permissão para a terceirização das atividades-fim vai além de regulamentar o que já existe.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a votação por entender que ela é inconstitucional, considerou que a aprovação do texto-base foi uma dia "extremamente" triste para o Parlamento e para os trabalhadores brasileiros. “Os trabalhadores foram apunhalados pelas costas na Câmara, com a retirada de direitos que levaram décadas para serem conquistados e que foram perdidos em uma votação”. Segundo ele, hoje são 45 milhões de trabalhadores com carteira assinada e desses, 33 milhões empregados diretos e 12 milhões terceirizados. “O que vai acontecer nos próximos anos é a inversão desses números”.

Apesar de amplamente adotada há pelo menos três décadas, não há, no Brasil, nenhuma lei que regulamente a prática - apenas uma súmula, a 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A falta de regulamentação tem causado ações trabalhistas contra as empresas que terceirizaram parte de suas atividades - mesmo que, na prática, estas não tenham vínculo empregatício com os prestadores de serviço - razão de ser da terceirização.

Os críticos do PL 4.333, entre eles o Ministério Público do Trabalho, temem que, com a “expansão indiscriminada”, a prática se torne a opção preferencial de muitos empregadores, com prejuízos como a redução dos salários e a diminuição do número de postos de trabalho. Segundo um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da CUT, um trabalhador terceirizado recebe, em média, 24% a menos que outro com vínculo empregatício direto com a empresa onde o serviço é executado. Apesar de, em geral, trabalhar três horas semanais a mais.

Contrárias ao projeto de lei, entidades sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e organizações sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) prometem mobilizar suas bases e promover, no próximo dia 15, um protesto nacional contra o avanço da proposta e em defesa dos direitos trabalhistas.

Para a CUT, a possibilidade das empresas terceirizarem suas principais atividades modifica toda a relação trabalhista, possibilitando a precarização dos postos de trabalho e reduzindo direitos assegurados pela Consolidação dos Direitos Trabalhistas (CLT). Pouco antes da aprovação do texto base, o procurador-geral do Trabalho, Luís Camargo, também se manifestou contrário ao PL 4.330. “Na prática, o resultado será a maior fragmentação dos trabalhadores, mais precarização, menores salários e piores condições de trabalho. O cenário também levará ao desaquecimento da economia, problemas na arrecadação fiscal e rombo na Previdência Social”, alertou o procurador-geral.

A Força Sindical, favorável à regulamentação do setor, sustenta que a aprovação do PL 4.330 garantirá os direitos dos milhares de trabalhadores terceirizados que se encontram à margem da legislação. Quanto às críticas à possibilidade de terceirização da atividade-fim, a central destaca como uma segurança o fato do texto-base garantir que essas só poderão ser feitas para outra companhia da mesma categoria econômica.

Ao contrário dos que temem o aumento do desemprego e a redução dos salários, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) sustenta que, numa economia em crise, na qual o Índice de Medo do Desemprego registrou, em março (32,1%), a maior taxa de crescimento desde 1999, a regulamentação da terceirização vai melhorar o ambiente de negócios no país, propiciando melhores condições para a geração de empregos e crescimento econômico. Segundo a CNI, 70% das indústrias brasileiras já recorrem à terceirização e a aprovação do PL 4.330 dará maior segurança jurídica às empresas e trabalhadores terceirizados.

Ainda de acordo com a CNI, 75% das indústrias que terceirizam parte de suas atividades cobram, das terceirizadas, o pagamento das obrigações trabalhistas (INSS, FGTS e outros) e o cumprimento das normas de segurança e trabalho. Dado que suscita entre os críticos da terceirização o medo de que os terceirizados deixem de receber os benefícios trabalhistas e o aumento do número de acidentes, devido à menor capacitação dos empregados terceirizados.

Para tentar evitar que isso ocorra, o texto-base aprovado estabelece alguns requisitos para o funcionamento das prestadoras de serviço, como a obrigatoriedade da apresentação periódica, à companhia contratante, dos comprovantes de pagamento das obrigações trabalhistas. Além disso, o projeto de lei estabelece que as empresas que terceirizarem suas atividades serão solidariamente responsáveis por essas questões. Além do mais, caso se torne lei, será responsabilidade da contratante garantir as condições de segurança e saúde dos trabalhadores terceirizados que estiverem a serviço em suas dependências.

Veja quadro com alguns dos principais pontos do projeto já aprovado.

Terceirização

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou a aprovação do texto base de regulamentação da terceirização no mercado de trabalho como "um avanço para empresas, trabalhadores e para economia do Brasil". Em nota, a entidade caracterizou a medida como "indispensável" para a "melhora do ambiente de negócios e uma das mais importantes etapas para modernizar as relações de trabalho no Brasil".

O texto foi aprovado na noite desta quarta-feira, 8, na Câmara dos Deputados. Apenas PT, PCdoB e PSOL votaram contra a proposta que tramita há 11 anos no Congresso. O texto foi aprovado por 324 votos à favor, 137 contra e duas abstenções.

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O deputado Arthur Maia (SD-BA), relator do projeto que trata da regulamentação da terceirização no País, disse que a aprovação da proposta dinamizará a economia e permitirá às empresas uma segurança jurídica que antes não existia. O texto principal foi aprovado nesta noite por 324 votos à favor, 137 contra e duas abstenções. PT, PCdoB e PSOL ficaram isolados na votação.

"Foi uma votação maior do que imaginava, foi uma vitória de goleada", resumiu Maia. Antes da apreciação em plenário, o deputado previa uma votação menor do que os 316 apoios ao pedido de urgência da noite anterior. Um dos articuladores do projeto, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), também comemorou a resultado desta noite. "O esporte favorito dos deputados agora é bater no PT", ironizou Paulinho. Na semana que vem serão apreciados os destaques de emenda.

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