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O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que cumpre prisão domiciliar, divulgou neste domingo, 23, nota se defendendo da ordem de prisão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O aliado do governo Bolsonaro alega que a sua prisão é ilegal pelo fato do STF não ter competência para julgá-lo.

"Não possuo foro de prerrogativa ao julgamento pelo Supremo Tribunal Federal, sem chance de defesa, embora meus advogados, haverem (sic) realizado esforço hercúleo para enviar meu processo para julgamento em jurisdição escorreita", disse em carta assinada como "Bob Jeff - preso político".

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Segundo Jefferson, existe um acórdão do próprio STF nesse sentido, além de uma manifestação da Procuradoria Geral da República. Ele alega ter direito a ficar em prisão domiciliar até que a sentença seja transitada em julgado.

"O fato é de que a injustiça todos os dias se renova sobre minha vida e da nossa família", afirmou, após ter resistido à ordem de prisão com tiros contra os agentes policiais.

Jefferson segue sendo investigado por atentar contra o Estado Democrático de Direito e está em prisão domiciliar, que, pela lei, impede sua participação nas redes sociais. Porém, o ex-parlamentar fez um vídeo atacando a ministra Cármen Lúcia, também do STF.

O vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão (Republicanos), criticou, neste domingo (23), a resistência do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) à prisão por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e avaliou que o caso somente escalou porque o sistema de "freios e contrapesos" institucionais não está funcionando.

"Lamento as falas e repudio o episódio envolvendo o Sr. Roberto Jefferson. Tal estado de coisas acontece porque o sistema de freios e contrapesos não está funcionando", escreveu Mourão.

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Jefferson teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. No começo da tarde, atacou policiais federais que foram cumprir a ordem judicial em sua casa na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro.

As imagens de um circuito interno de segurança mostram policiais chegando ao local. Jefferson atirou contra a Polícia Federal, que tentava prendê-lo, ferindo um delegado e uma agente. Ambos estariam fora de perigo. Segundo o ex-deputado, houve troca de tiros.

A decisão de Moraes foi tomada após Jefferson desrespeitar medidas restritivas às quais ele estava submetido em sua prisão domiciliar. Na sexta-feira, 21, o ex-deputado xingou a ministra Cármen Lúcia, do STF, de "prostituta". O ataque ocorreu após o voto da ministra a favor de punição da Jovem Pan.

Responsável por detonar o escândalo do Mensalão durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-deputado Roberto Jefferson se converteu nos últimos anos à extrema direita, assumiu pautas antidemocráticas, com ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), e se colocou com um dos mais ferrenhos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Após uma série de ataques e disseminação de fake news contra os ministros da Suprema Corte, o petebista recebeu agentes da Polícia Federal à balas neste domingo (23), após determinação de prisão expedida pela Justiça brasileira.

Condenado no Mensalão

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Jefferson foi condenado por participação no esquema do Mensalão em novembro de 2012, a 7 anos e 14 dias de prisão pela venda de votos. Três anos depois, ganhou a liberdade condicional. Em 2008, em audiência na Justiça, confessou ter recebido R$ 4 milhões do esquema.

A carreira política de Jefferson começou em 1971. Foi filiado ao MDB até 1980, antes de se mudar ao PP e, posteriormente, ao PTB, partido que se transformou do trabalhismo pré-64 e do fisiologismo pós-redemocratização no reduto da extrema direita.

Em 1982, foi eleito deputado federal, sendo reeleito para cinco mandatos consecutivos, deixando a Câmara dos Deputados em 2005, após ser cassado pela Casa durante o processo do Mensalão.

Passou de um dos principais defensores do ex-presidente Fernando Collor no processo de impeachment, denunciante do Mensalão a soldado bolsonarista. No governo Michel Temer, emplacou a filha, Cristiane Brasil, como ministra do Trabalho, cargo que foi impedida de assumiu após vir à tona uma condenação que sofreu por crime trabalhista.

Em agosto do ano passado, o ex-presidente do PTB foi preso por ameaças aos ministros do STF, com vídeos em que empunhava armas. Jefferson ficou no Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, no Rio, mas foi transferido em janeiro deste ano para a prisão domiciliar. A defesa alegou que ele estava com a saúde fragilizada.

A transferência de Jefferson para a sua casa, na cidade Comendador Levy Gasparian (RJ), a 142 quilômetros da capital fluminense, previa a proibição de qualquer comunicação exterior, inclusive o uso de redes sociais, o veto de visitas e entrevistas sem autorização judicial e a proibição de falar com outros investigados do inquérito das milícias digitais.

Mesmo sob prisão domiciliar, o PTB escolheu Jefferson como candidato à Presidência, no dia 1º de agosto, durante convenção em Brasília. O ex-deputado afirmou à época que sua candidatura não seria para se opor à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas para "somar forças".

"Agora, em 2022, Bolsonaro se candidata à reeleição sozinho, contra tudo e contra todos, enquanto a esquerda se apresenta como um polvo com vários tentáculos na forma de múltiplas candidaturas, preenchendo todos os nichos possíveis desse eleitorado. Essa estratégia tem dado certo para a esquerda no mundo todo", disse.

No ano passado, o ministro Gilmar Mendes foi um dos ministros que vieram à público repreender os atos antidemocráticos de Jefferson.

"Há limites para a liberdade de expressão. Eu já disse inclusive a próximos do presidente da República, que me trouxeram essa preocupação, ‘olha é um exagero o caso da prisão do Roberto Jefferson’, aqui não se trata de liberdade de expressão. Quem posa usando armas, ameaçando as pessoas, dizendo que vai atirar neste ou naquele, ou que vai receber um oficial de Justiça a bala (…) não está usando a liberdade de expressão", disse Gilmar.

Retorno à prisão

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o ex-deputado federal e ex-presidente voltasse para a cadeia após ter descumprido as condicionantes de sua prisão domiciliar. Por determinação de Moraes, Jefferson estava impedido de usar as redes sociais. Ele está em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, desde janeiro.

Na última semana, Jefferson apareceu em um vídeo publicado pela filha, a ex-deputada Cristiane Brasil, proferindo ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do STF. O petebista comparou a ministra com uma "prostituta" por ter acompanhado o voto do ministro relator, Alexandre de Moraes, a transmissão de declarações falsas contra Lula, candidato do PT à presidência, pela rádio Jovem Pan.

"Fui rever o voto da Bruxa de Blair, da Cármen Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan, e não dá para acreditar. Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas, arrombadas, que viram para o cara e dizem: ‘Benzinho, no rabinho é a primeira vez’. Ela fez pela primeira vez. Abriu mão da inconstitucionalidade pela primeira vez", afirmou.

O ex-deputado é investigado no inquérito que apura a atuação de uma organização criminosa que teria atentado contra a Democracia e as Instituições brasileiras.

Jefferson ganhou seguidores entre bolsonaristas e adeptos da extrema-direita após posar com fuzis e armas de alto calibre nas redes sociais. Ao ter a prisão determinada pelo STF, mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa do ex-deputado em busca de armamentos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou neste domingo (23) que existam fotos dele com o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), que mais cedo atirou contra dois policiais federais que foram cumprir ordem de prisão contra ele. "Não tem uma foto dele comigo", disse. Apesar da afirmação, registros de Jefferson ao lado de Bolsonaro estão sendo publicados nas redes sociais. Pelo menos três fotos de diferentes visitas do deputado ao Palácio do Planalto foram compartilhadas.

A afirmação de Bolsonaro feita em transmissão ao vivo ao lado de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo. Na sequência, o presidente leu a publicação que fez no Twitter na qual repudia as falas de Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na nota, Bolsonaro informa que determinou a ida do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ao Rio de Janeiro para acompanhar o "andamento deste lamentável episódio".

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Também na transmissão, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que Jefferson nunca foi coordenador da campanha de reeleição de Bolsonaro. Faria fez o comentário em resposta ao deputado federal André Janones (Avante-MG), que declarou nas redes sociais que Jefferson é "um dos coordenadores informais da campanha".

A assessoria de imprensa da Polícia Federal no Rio de Janeiro manifestou-se na tarde deste domingo (23) sobre o episódio envolvendo o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), em Levy Gasparian, na Costa Verde fluminense.

Segundo a PF, "policiais federais foram à casa do alvo para cumprir ordem de prisão determinada, na data de ontem (sábado, 22), pelo STF, e durante a diligência, na manhã de hoje (domingo, 23), o alvo reagiu à abordagem da PF que se preparava para entrar na residência. Dois policiais foram atingidos por estilhaços, mas passam bem. A diligência está em andamento".

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Na madrugada desta quarta-feira (19), uma casa que tinha a bandeira do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e um carro que tinha a bandeira do ex-presidente Lula (PT) foram atacados a tiros no bairro do Ipsep, localizado na Zona Sul do Recife.

Djalma Machado de Souza Filho, aposentado de 75 anos, é o dono do imóvel. A professora Danieli Maria da Silva é a proprietária do veículo, que foi alvejado a 700 metros da casa do aposentado. Ela, inclusive, acreditava que tinha sido a única vítima.

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Segundo o G1, quando foi prestar queixa na delegacia, Maria encontrou Djalma relatando o ataque que, para ele, pode ter sido motivado por questões políticas.

"Acho que quiseram atirar na bandeira do MST, que está há 42 dias hasteada ao lado de um adesivo pequeno de Lula com Danilo Cabral. O primeiro tiro foi na janela que fica por trás da bandeira, ao lado do adesivo. Depois, eles deram ré no carro, chegaram bem no meio-fio da garagem, que tem um portão de ferro vazado, e atiraram na traseira do carro, estilhaçando o vidro traseiro", contou o homem.

As vítimas relataram que os casos aconteceram após a meia-noite. Uma vizinha falou ao aposentado que viu quando o segundo tiro foi dado dentro de um carro, identificado por ela como um Celta pequeno de cor "verde musgo". Acredita-se que havia dois suspeitos dentro do veículo.

A professora detalhou que o seu carro estava com a bandeira do ex-presidente Lula estacionado na frente de sua casa. "Quando acordei pela manhã, tinham atirado nos dois vidros. Como foi do lado da bandeira de Lula, imaginei que fosse alguma coisa relacionada à política. Meus filhos falaram que achavam que tinham atirado. Eu pensei que poderia ter sido pedra. Na minha rua, a maioria é eleitor de Bolsonaro", revelou em entrevista.

Ao LeiaJá, a Polícia Civil confirmou que registrou o fato por meio da delegacia do Ipsep como ocorrência de dano/depredação. "As investigações foram iniciadas e seguem até esclarecimento do caso", pontuou. A polícia não detalhou se há outros casos registrados em Pernambuco e se os possíveis suspeitos já foram identificados.

Uma comerciante, de 39 anos, foi presa após flagrar uma suposta traição e dar tiros no casal e em uma mulher que passava no local, na noite dessa terça-feira (19). O caso registrado como tentativa de homicídio ocorreu no bairro da Matinha, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A suspeita teria atingido o companheiro, de 31 anos, a suposta amante de 51, e a terceira vítima, de 44, que não tinha nenhuma relação com o casal e apenas transitava no local.

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A comerciante foi autuada em flagrante pela Força-Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Integrantes do PT do Rio de Janeiro registraram ocorrência na 35ª Delegacia de Polícia, em Campo Grande, na Zona Oeste, sobre um ataque a tiro de arma de fogo contra o comitê de campanha local do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A casa, que fica no sub-bairro de Cosmos, tem os muros vermelhos e está caracterizada para a campanha, foi alvejada duas vezes. Os disparos atingiram o portão de alumínio da entrada e uma parede interna. Não houve vítimas. O ataque ocorreu na madrugada do domingo, último dia 9.

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Os dois projéteis encontrados pelos integrantes do PT e imagens da câmera de segurança, que teria registrado ao menos um dos disparos, foram entregues aos policiais civis, que analisam o material.

A Polícia Civil confirmou o caso ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, e informou que "diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação dos disparos".

A vice-presidente do PT municipal, Catarina Matos, testemunha no registro de ocorrência, diz que o disparo filmado aconteceu às 00h31 do domingo, 9 de outubro. A marca, porém, só foi notada cinco dias depois, na manhã da quinta-feira, 13, quando um integrante chegou para atividades de campanha. Nas imagens, o suposto atirador é um homem de moto. A câmera não teria registrado o segundo disparo. Segundo Catarina, membros do partido buscam imagens de câmeras nos arredores.

No primeiro turno, nas quatro zonas eleitorais de Campo Grande, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve entre 56% e 58% dos votos válidos, enquanto Lula teve entre 33% e 35%. De acordo com Catarina, há hostilidades pontuais, que nunca excedem ofensas verbais, e o grupo do PT local tem feito campanha normalmente na região.

O presidente do PT no Rio de Janeiro, João Freitas, emitiu nota sobre o caso, em que define como "inaceitável" a escalada de violência no Brasil durante as eleições.

"Situações como essa vêm sendo estimuladas cotidianamente pelo discurso e a política de ódio alimentada pelo Presidente da República e seus aliados, que pregam o enfrentamento, o conflito, o ódio, as armas, o desprezo pela democracia e o ataque a adversários políticos", diz Freitas no documento. Ele cobra providências da Polícia e do Poder Judiciário.

O PT do Rio convocou um ato contra a violência política próximo ao local, em Campo Grande, para este domingo, às 11h00.

Um homem de 22 anos foi preso na noite desta sexta-feira, 14, em Fortaleza, após atirar contra o muro de uma igreja evangélica cerca de uma hora antes de um evento religioso que receberia a primeira-dama Michelle Bolsonaro, acompanhada pela ex-ministra do presidente Jair Bolsonaro (PL), senadora eleita Damares Alves (PL). O autor dos disparos foi preso e liberado após pagamento de fiança.

Em nota apurada pelo Estadão, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará afirmou que ninguém ficou ferido. Segundo as informações, o homem se apresentou como vigilante, não tinha antecedentes criminais e portava um revolver calibre 38 . Ele foi autuado por disparo de armas de fogo e liberado, após pagamento de fiança. "As apurações seguem em andamento visando identificar a motivação do crime", completa a SSPDS.

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Nas redes sociais, a primeira-dama compartilhou o print de uma reportagem sobre o caso e comentou: "Esse é o lado que prega o 'amor, a tolerância e a pacificação'… o meliante desrespeitou a instituição religiosa colocando a integridade física das pessoas que estavam próximas à igreja em risco".

Damares também falou sobre o caso. "Segue um recado: se querem nos enviar um recado ou mesmo nos amedrontar, saibam que não irão calar nossa voz!"

O evento programado para ocorrer no local seguiu normalmente. Ele fez parte da estratégia "Mulheres com Bolsonaro", um movimento em que a campanha do presidente busca conquistar mais votos do eleitorado feminino, entre o qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é favorito.

O tricampeão mundial de jiu-jitsu Thaynã Higor, de 25 anos, foi assassinado em um restaurante na cidade de Praia Grande, São Paulo, na noite da quarta-feira (12). Além dele, um idoso foi baleado e acabou morrendo na manhã desta quinta, 13. O criminoso fugiu do local, mas acabou preso, segundo o G1.

O paratleta Thaynã Higor estava na porta do restaurante quando foi abordado por um homem armado. O suspeito efetuou disparos a queima roupa.

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Outras pessoas tentaram fugir do local, mas ficaram na mira do atirador e voltaram correndo para dentro do restaurante. No estabelecimento, o homem armado efetuou mais disparos e acabou acertando um idoso, que não teve sua identidade revelada. 

Thaynã era paratleta pela Confederação Brasileira Paradesportiva de Jiu-Jitsu (CBPJJ) por conta de uma limitação física no braço esquerdo. O lutador, que começou a treinar em 2010, já havia conquistado o Brasileiro e o Mundial três vezes e também participava de torneios para atletas sem deficiências.

Um morador de rua, de 29 anos, foi morto a tiros na praça Pedro Souza, no bairro Nossa Senhora das Dores, área central de Caruaru. O crime aconteceu na noite de terça-feira (4). Segundo a Polícia Civil, testemunhas apontam que a vítima estava na rua, quando desconhecidos se aproximaram e realizaram os disparos. 

Eles fugiram em seguida e ainda não foram identificados. Segundo relatos da página Caruaru no Face, a vítima estava dormindo na praça junto com outro homem. Cerca de cinco disparos teriam sido efetuados, mas apenas o rapaz de 29 anos foi gravemente ferido, sendo resgatado já sem vida.

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A Polícia Civil de Pernambuco assegurou que as investigações foram iniciadas e seguirão até a elucidação do crime.

Um homem disparou contra algumas pessdoas em uma zona eleitoral em São Caetano, Salvador, Bahia, durante a votação neste domingo (1º). Segundo informações do Correio da Manhã, um homem vestido de verde e amarelo passou atirando contra pessoas que defendem um partido diferente por volta das 9h da manhã.

Segundo disse o coordenador da 15ª  zona eleitoral para o Correio, dois homens, trajados de verde amarelo, passaram pelo local, mas apenas um atirou. Uma senhora de 85 anos ficou ferida. A mulher que usa uma bengala para se locomover acabou caindo na hora da correria e feriu a boca.

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Outras duas pessoas passaram mal depois do pânico que foi instaurado, mas segundo o coordenador da zona o crime não atrapalhou o andamento das eleições.

O deputado federal Paulo Guedes (PT-MG) denunciou ter sido vítima de ataque a tiros durante um ato de campanha em Minas Gerais na noite desse domingo (26). Um homem suspeito dos disparos foi preso. Segundo Guedes, este homem é o policial militar da ativa, Dhiego Souto de Jesus. Ele foi perseguido, após os disparos, por um assessor do deputado e preso em flagrante. 

Em vídeos e publicações nas redes sociais, Paulo Guedes explica que estava realizando um ato da sua campanha à reeleição, em Monte Carlos (MG), quando tiros foram disparados contra o carro de som onde ele estava. 

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"URGENTE: SD PM Dhiego Souto de Jesus, policial militar da ativa, esse é o nome do autor dos disparos que consta no boletim de ocorrência. Preciso falar mais nada", escreveu o deputado ao lado da hashtag #BolsonarismoMata.

No Twitter, o parlamentar diz que passou a madrugada em frente à delegacia e reclama da falta de ação da Polícia Federal no caso e do não posicionamento do governador de Minas, Romeu Zema (Novo). 

"A inércia e o silêncio do governador @RomeuZema, diante de um ataque tão grave a um parlamentar de seu estado são estarrecedores", escreveu o deputado mineiro.

O deputado também publicou fotos da cápsula da bala usada no local. 

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"A polícia só divulgou a identidade dele por volta das 2 horas da manhã. Nós cercamos a viatura exigindo a presença da Polícia Federal. No local, foi achada a cápsula da bala usada. A polícia já recolheu, bem como o carro em que eles estavam também", disse Paulo Guedes ao UOL.

Na manhã desta segunda-feira (26), um jovem armado invadiu a Escola Municipal Eurides Sant’Anna, em Barreiras, no Oeste da Bahia, e disparou contra alunos. A cadeirante Jeane da Silva Brito, de 20 anos, estudava no local e foi morta a tiros.

O atirador entrou na escola com uma arma de fogo e um facão. Ele chegou a fazer alguns disparos, mas foi baleado e socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Geral do Oeste. O jovem estava matriculado na unidade de ensino.  

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"O menino entrou na escola vestido de preto, deu um tiro na porta, lá dentro deu outro tiro. Os meninos correram para a quadra, mas o instrutor mandou sair e ir para o fundo da escola, aí todo mundo arrodeou e conseguiu sair do colégio", relatou um dos estudantes ao G1

Não há informações sobre o autor do tiro que atingiu o jovem nem o que teria lhe motivado a invadir a escola.

A varanda de um apartamento no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, foi alvo de dois disparos de arma de fogo na madrugada desta quarta-feira (21). A vítima, um homem identificado como Mitael Sales, de 41 anos, considera que a motivação do crime pode ter sido política, pois o seu apartamento, no sexto andar do edifício, tem como adereço uma bandeira em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).  

Os tiros foram feitos por volta das 3h30. Dois atingiram a residência de Mitael, que é síndico do prédio, e outros três causaram pânico em apartamentos dos andares inferiores. Um projétil foi encontrado em um dos andares. O crime foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Casa Amarela e as investigações já foram iniciadas. De acordo com o porteiro do condomínio, não houve sinais de gritaria ou confusão nos momentos anteriores e posteriores aos disparos.  

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A vítima, em declaração a um jornal local, disse que “uma tragédia” poderia ter acontecido e que está assustada com a possibilidade de o crime ter sido político. Ao Marco Zero Conteúdo, Mitael revelou que só deixará a bandeira de Lula pendurada enquanto a polícia não realizar a perícia, mas que deverá ser removida logo após. Em nota, a Polícia Civil informou que está apurando o caso, mas que ainda é cedo para concluir sobre a motivação.  

Leia a nota na íntegra 

A POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO informa que registrou no dia 21.09, através da 005ª Delegacia de Casa Amarela, uma ocorrência de Disparo de Arma de Fogo. A vítima, um homem de 41 anos, relatou que estava em seu apartamento quando foi surpreendido por um disparo de arma de fogo que atravessou o vidro da sua varanda. Um inquérito policial foi instaurado e outras informações poderão ser fornecidas após a completa elucidação. É prematuro, neste momento, apontar motivação ou a dinâmica dos fatos. 

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A adolescente de 16 anos, Emily Hellen Alves de Moura, foi assassinada na frente do filho de seis meses, dentro de casa, nessa sexta-feira (9), em Valença do Piauí. O ex-namorado e pai da criança, identificado como Rogério Quirino, é o principal suspeito.

De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima estava em casa com a mãe, o padrasto e a avó quando Rogério chegou. A jovem segurava o bebê no colo e conversava a sós com o ex-companheiro na sala. Pouco depois, os familiares ouviram disparos de arma de fogo e a jovem apareceu ferida correndo entre os cômodos. 

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Ele deixou o local em uma moto e é procurado pelas autoridades. De acordo com a PM, Rogério tem passagem por um homicídio em 2019.

Sobreviventes e familiares de vítimas fatais de ataques a tiros recentes nos Estados Unidos se reuniram nesta quarta-feira (13) em frente ao Capitólio para pedir a proibição de fuzis de assalto utilizados nestes massacres.

"Quero que imaginem meu rosto, o do meu marido, enquanto lemos o atestado de óbito de nossa filha", disse, entre lágrimas, Kimberly Rubio, mãe de Lexi, morta em 24 de maio em uma escola do ensino fundamental em Uvalde (Texas).

No ataque, perpetrado por um jovem armado com um fuzil militar semiautomático, morreram 19 crianças e dois professores.

"Há uma questão que deveria estar em sua mente", disse Rubio sobre os congressistas americanos. "Como seria se o agressor não tivesse acesso a um fuzil de assalto?".

Um vídeo publicado nesta terça-feira mostra o atirador entrando tranquilamente na escola Robb, antes de se dirigir a duas salas e atirar. Nas imagens, policiais permanecem nos corredores durante mais de uma hora até que, finalmente, entram e matam o autor do massacre.

O vídeo indignou os pais das crianças que morreram no ataque.

"Nosso país tem um problema, um grande problema", disse Abby Brosio, que sobreviveu ao ataque a tiros em Highland Park, nos arredores de Chicago, em 4 de julho.

Neste caso, um homem armado com um fuzil semiautomático disparou de um telhado durante um desfile do Dia da Independência. Sete pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas.

Em 1994, o Congresso aprovou uma proibição de 10 anos aos fuzis de assalto e alguns carregadores de alta capacidade. A proibição expirou em 2004 e não foi renovada, o que disparou a venda destas armas deste então.

Após o ataque em Uvalde, o presidente Joe Biden instou os congressistas a voltarem a proibir os fuzis de assalto, ou, ao menos, elevarem a idade mínima de 18 a 21 anos para sua aquisição.

No entanto, os republicanos se negaram a aceitar a proposta de Biden porque consideram que tal restrição vai contra o direito constitucional a portar armas.

Morreu, na madrugada desta quarta-feira (13), a mulher de 50 anos que havia sido baleada pelo ex-companheiro dentro de um condomínio no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na última sexta-feira (8). Ela estava internada no ambulatório de um hospital particular na Ilha do Leite, na área central do Recife, desde que foi alvejada, mas foi a óbito por volta da 1h de hoje. A empresária Lizia Regina de Albuquerque Melo é a terceira vítima fatal entre as quatro pessoas feridas. 

A morte foi confirmada em atualização da Polícia Civil sobre o caso. O corpo de Lizia foi levado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro. O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e as investigações seguem em andamento. Não foi mencionado se a qualificação do crime é alterada após a morte da mulher, possível vítima de feminicídio. 

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“Segundo relatos, o autor não aceitava o fim do relacionamento, invadiu o prédio onde morava a ex-companheira e efetuou disparos de arma de fogo contra as vítimas. Foi instaurado inquérito policial para apurar o caso e as diligências continuam até o total esclarecimento do crime”, escreveu a Civil, em nota. 

Além de Lizia, morreram também o autor do crime, Emerson Raulino, seu ex-companheiro, de 50 anos; e o genro da empresária, Breno, de 25 anos. 

Relembre o caso 

Na manhã da última sexta-feira (8), o empresário Emerson Alexandre Raulino entrou em um prédio no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e atirou contra três pessoas. Dessas, duas morreram até esta terça-feira (13), e uma permanece internada. Após cometer o crime, o suspeito tirou a própria vida. 

O primeiro óbito, registrado ainda no local dos disparos, no Edifício Morada dos Navegantes, foi do próprio Emerson. O homem cometeu suicídio após atirar na ex-companheira, de 50 anos; na filha dela, de 20 anos; e no namorado da filha dela, de 25 anos. O rapaz foi a segunda vítima fatal do crime. Segundo relatos de vizinhos, a motivação do crime foi um conflito familiar, envolvendo a não aceitação do término de um relacionamento.  

Lizia e a filha foram socorridas com vida e levadas para uma unidade hospitalar no Recife, porém, a mãe não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta quarta-feira. A única sobrevivente da tragédia foi a filha, que segue internada, mas não teve o estado de saúde revelado. 

O guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Aloizio de Arruda disse em palestra sobre combate à violência, dois meses antes de morrer, que agentes de segurança de esquerda seriam "as primeiras vítimas" de uma escalada de violência política no país.

Infelizmente, no último sábado (9), Arruda foi assassinado a tiros pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que invadiu a festa da vítima fatal - que tinha como tema o ex-presidente Lula (PT) .

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O relato foi dado pelo advogado e professor de Direito Fábio Aristimunho Vargas à BBC News, que aponta que Arruda dizia se sentir "visado" por ser um agente da segurança pública que não era alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Aristimunho participou do evento citado ao lado do Marcelo. 

"Lamentavelmente, foi ele o primeiro a tombar. Foi ele a primeira vítima desse vaticínio que ele mesmo fez, lamentavelmente", disse Fábio. O professor assevera que Arruda manifestava publicamente a sua preocupação com a narrativa de Bolsonaro em classificar a esquerda e, principalmente o PT, como inimigos, e que isso pudesse se transformar em violência, principalmente contra policiais que discordam da visão do governo. 

"Ele dizia que, como policial de esquerda, estaria mais visado com esse comportamento de tratar o outro como inimigo, esse direito penal do inimigo que, segundo ele, o Bolsonaro vem tentando implantar no país, criminalizando a postura de esquerda, invocando uso de armas e incentivando a sua militância a ser aguerrida", detalhou Vargas

UTI

Nesta terça-feira (12), o acusado Jorge José da Rocha Guaranho, que esperava por uma vaga de UTI desde o dia do crime, foi transferido para o Hospital Ministro Costa Cavalcante, localizado em Foz do Iguaçu.

Um guarda municipal de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi morto a tiros na madrugada deste domingo (10), por volta das 4h25, após levar dois disparos de arma de fogo em sua festa de aniversário. A vítima, que comemorava seus 50 anos junto a cerca de 40 pessoas, entre amigos e familiares, teve como tema da celebração o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT).

Marcelo Arruda comemorava o aniversário na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu (Aresfi), na Vila A, quando um homem entrou no local armado e ameaçou todos na festa. De acordo com relatos, o homem foi convencido a ir embora, mas com medo, o aniversariante decidiu buscar a arma no carro. Ao retornar do estacionamento, Marcelo foi surpreendido pelo invasor, identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal declaradamente bolsonarista. Testemunhas acreditam que a motivação do crime foi política. Não há relatos de desavença anterior entre os dois.

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Os opositores trocaram tiros no local. Segundo a polícia, Marcelo foi atingido com dois disparos de arma de fogo e morreu pouco após o tiroteio. Já Jorge, foi atingido por três disparos e levado a uma unidade de saúde sob custódia policial.

Marcelo Arruda deixa esposa e quatro filhos, sendo uma menina de seis anos e um bebê de apenas um mês. Ele era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz (Simusfi) e era filiado ao PT como tesoureiro local. Nas eleições municipais de 2020, o guarda foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu pelo partido.

O que diz a Polícia Civil

Ao contrário do que foi informado inicialmente pela Polícia Militar, o invasor não foi a óbito. A informação foi repassada pela delegada de Polícia Civil Iane Cardo, em entrevista coletiva à imprensa. Na atualização, Cardoso esclareceu que o homem está vivo e tem quadro estável. Jorge foi autuado em flagrante e está sob custódia da PM enquanto recebe atendimento hospitalar, mas deverá responder por seus atos após obter liberação médica.

Ainda de acordo com a delegada, as imagens entregues à Polícia Civil confirmam os relatos ouvidos. O bolsonarista chegou ao local, de carro, por volta das 23h45, e disse algo às pessoas no lado de dentro. O guarda municipal pede que o desconhecido se retire, e ele obedece, dando ré no veículo. Porém, quando o aniversariante se dirige à parte externa, o agente penal volta ao local e parece gritar contra os convidados. Segundo os relatos, foi nesse momento que Jorge gritou "aqui é Bolsonaro".

Na sequência, Marcelo pegou pedras em uma planta e arremessou contra o veículo. Após isso, a vítima foi alvo dos disparos que culminaram em sua morte.

Líderes do PT se posicionaram

A diretora nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, lamentou a morte do companheiro político e chamou o episódio de um “fruto da intolerância”. O partido também emitiu nota geral condenando o ato como “violência bolsonarista”. Confira alguns dos posicionamentos:

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Prefeitura de Foz também se posicionou

Em nota, a administração de Foz do Iguaçu lamentou a morte do servidor, a violência e lembrou os 28 anos de dedicação de Marcelo à cidade. Confira o texto na íntegra:

A Prefeitura de Foz do Iguaçu expressa o mais profundo pesar pelo falecimento do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, na madrugada deste domingo (10).

Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). O guarda municipal deixa esposa e filhos.

"Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais", expressou o prefeito Chico Brasileiro.

"Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor", complementou o prefeito.

O velório do servidor será neste domingo no Cemitério Municipal Jardim São Paulo, em horário ainda a definir.

 

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