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A ativista Anielle Franco, irmã da vereadora carioca assassinada Marielle Franco, será a futura ministra da Igualdade Racial do governo do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela se reuniu nesta quarta-feira (21) com o petista para formalizar o processo de nomeação, que deve ser oficializado na manhã desta quinta-feira (22). Políticos do entorno de Lula confirmaram que Anielle ocupará a pasta a ser recriada.

Lula fará um pronunciamento na sede do governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde é esperando que ele anuncie a maioria de seus ministros, conforme antecipou o futuro chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT). Havia um impasse em torno da nomeação de Anielle para a pasta da Igualdade Racial. A ativista, que dirige o Instituto Marielle Franco, integrou o grupo temático de Mulheres na transição e demonstrava interesse em comandar essa área no ano que vem.

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O nome de Anielle, porém, teria enfrentado resistência da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, que deseja ter uma ex-colega de trabalho na estatal Itaipu Binacional no comando da pasta das Mulheres. A ativista então passou a ser cotada para assumir a Igualdade Racial e, nas últimas semanas, desbancou o sociólogo petista Marvs Chagas, que é secretário de Planejamento do território e Participação Popular da Prefeitura de Juiz de Fora (MG).

Anielle passou a contar mais recentemente com o apoio de setores dos movimentos antirracistas, como a Coalizão Negra por Direitos. No arranjo político para ocupar a pasta, a ativista deve ter Martvs como secretário de Promoção da Igualdade Racial, na SEPPIR. A equipe de Anielle deve contar ainda com Douglas Belchior (PT) na presidência da Fundação Palmares. Ele foi candidato a deputado federal por São Paulo e presidente da ONG de educação popular Uneafro.

A deputada eleita Marina Silva (Rede-SP), que deve assumir o Ministério do Meio Ambiente na gestão Lula, quer que a "Autoridade Climática", órgão que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva prometeu criar, fique debaixo da estrutura do MMA. Dessa forma, a gestão dos temas ligados ao clima seriam centralizados na pasta. Essa é a estrutura organizacional que a ex-ministra do MMA sempre defendeu, desde que se engajou na campanha pela eleição do petista.

Hoje o Ministério do Meio Ambiente já tem, em sua estrutura, uma Secretaria de Clima e Relações Internacionais. O relatório técnico que o grupo ambiental da transição concluiu, conforme apurou a reportagem, traz uma composição diferente, com a criação de uma autoridade climática dentro do MMA, funcionando como uma autarquia vinculada ao ministério. Essa estrutura, apesar de ter a aprovação da maioria dos membros que compuseram o grupo, não foi a única.

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A ex-ministra do MMA durante a gestão Dilma Rousseff, Izabella Teixeira, defendeu a ideia de que a autoridade climática deveria ficar vinculada à Presidência da República, com status de ministério e atuando de forma independente. Essa opção chegou a ser apresentada como um "anexo" do relatório final, mas não como opção principal sugerida ao novo comando da pasta. A reportagem apurou que Izabella Teixeira não tem interesse em disputar o comando do MMA. A ex-ministra sinalizou que poderia compor o governo, caso a autoridade climática ficasse fora da pasta, o que não vai ocorrer.

Em toda a transição, além do nome de Marina Silva, chegaram a ser cotados para o comando da pasta Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Simone Tebet (MDB-MS) e Jorge Viana (PT), ex-governador do Acre. Tebet também rejeitou a ideia. Randolfe e Viana não comentam o assunto. Dentro dos órgãos federais de meio ambiente e entre as associações socioambientais, prevalece a preferência por Marina Silva.

Há grande expectativa sobre a nomeação do MMA, dado o espaço que o tema ambiental passou a ter não apenas dentro do Brasil, mas na comunidade internacional, que espera um reposicionamento de 180% do País nesta área, depois que a gestão do presidente Jair Bolsonaro passou a ser durante criticada, principalmente por países que ajudam a financiar medidas de proteção ao meio ambiente na Amazônia. Lula tocou no assunto em boa parte de sua campanha e exploração essa bandeira durante a COP27, no Egito.

Lula já prometeu retomar, nos primeiros dias de mandato, o Fundo Amazônia, que hoje tem mais de R$ 3 bilhões depositados no Banco do Brasil, recursos repassados pela Noruega e Alemanha que ficaram parados, após sucessivos ataques do governo Bolsonaro sobre o programa.

O Congresso Nacional promulgou no final da noite desta quarta-feira (21) a Proposta de Emenda à Constituição da Transição em sessão aberta pelo presidente, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), exclusivamente para isso. Mais cedo, Câmara e Senado avalizaram a PEC depois de longas negociações com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A promulgação da proposta abre espaço para a votação do Orçamento de 2023, que ainda está pendente de análise. Está convocada uma reunião da Comissão Mista de Orçamento para esta quinta-feira, 22, às 10h. Pacheco também agendou uma sessão de votação do Congresso para o meio-dia, mas não incluiu a PEC na pauta.

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Ainda existe dúvida se os parlamentares terminarão a análise do Orçamento nesta quinta, último dia de trabalhos do ano legislativo. O Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, ouviu de congressistas sobre a possibilidade de convocação de sessão extraordinária na próxima semana para isso. O relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), contudo, está otimista e disse na quarta, que há "alta probabilidade" de tudo ser votado nesta quinta-feira.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o Senado Federal vai manter o texto da PEC da Transição aprovado pelos deputados. Ele disse que o acordo da Câmara foi costurado com “muita luta, dedicação e garra por parte de todas as bancadas”.

Ele agradeceu a todos os parlamentares que votaram na proposta, seja a favor ou contra. “Eu queria fazer aqui um agradecimento a todos os líderes que participaram do processo de confecção, votação e aprovação da PEC. Eu entendo que todo governo eleito democraticamente tem que ter oportunidade de demonstrar para a população e entregar aquilo que prometeu”, disse.

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O texto aprovado da PEC da Transição autoriza o novo governo a utilizar R$ 145 bilhões no orçamento de 2023 fora do teto de gastos para bancar despesas como o Bolsa Família, o Auxílio Gás, a Farmácia Popular e outros. A Câmara reduziu o prazo da autorização de gasto fora do teto em relação ao texto inicial.

Além disso, a proposta dá um novo arranjo aos R$ 19 bilhões do Orçamento de 2023 destinados às emendas de relator, consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os recursos serão rateados entre emendas individuais de deputados e de senadores e gastos não obrigatórios do Executivo.

Menções Lira fez questão de se referir ao deputado Marcos Pereira (SP), do Republicanos, partido que votou contra o texto. “Teve seus motivos políticos para tomar a posição que tomou ontem e teve a grandeza de atender à demanda dos amigos, dos líderes e dos liderados para pensar no Brasil maior e melhor”, disse. 

Arthur Lira também se dirigiu ao deputado Alexandre Padilha (PT-SP), que deverá ser o nome do presidente Lula na articulação política. “Espero que o senhor, na nova missão ao lado do presidente eleito, tenha sempre na sua cabeça que o Congresso Nacional é a casa do povo, a casa do diálogo, a casa da conciliação, a casa onde se devem resolver os problemas da nação”, disse. 

*Da Agência Câmara de Notícias

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 21, com 331 votos favoráveis e 163 votos contrários, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição em segundo turno. Os parlamentares votarão agora um destaque do Novo que pode mudar o texto. Após esse processo, os deputados devem avalizar a redação final e o texto segue para mais uma análise do Senado.

O destaque do Novo quer retirar da PEC o artigo que estabelece a perda por abandono do patrimônio acumulado do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), cujos recursos não tenham sido reclamados por prazo superior a 20 anos, que serão apropriados pelo Tesouro Nacional para a realização de despesas com investimentos que não serão computados no teto de gastos.

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O texto aprovado em segundo turno pelos deputados encurta de dois para um ano o prazo de validade da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões. O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, tem mostrado que esse acordo vinha sendo costurado antes, mas o martelo foi batido em reunião na manhã de ontem na residência oficial do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), com a presença do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Os deputados também retiraram o trecho que excluía da regra fiscal os gastos com empréstimos internacionais. Além disso, os parlamentares incluíram no relatório um artigo para realocar no Orçamento de 2023 os R$ 19,4 bilhões do orçamento secreto. Desse total, R$ 9,85 bilhões serão transferidos para despesas discricionárias (RP2) e outros R$ 9,55 bilhões em emendas individuais impositivas (RP6). O trecho foi uma resposta política à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou inconstitucional o orçamento secreto.

O presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um pronunciamento nesta quinta-feira às 9h30 no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, informou nesta quarta-feira, 21, a equipe do petista. A expectativa é por anúncio da maior parte dos ministros.

De acordo com a comunicação de Lula, haverá uma apresentação da situação social encontrada pelos grupos de trabalho da transição.

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), chegou ao Plenário da Câmara por volta das 13h desta quarta-feira e deve retomar logo mais a votação da Proposta de Emenda à Constituição da Transição em primeiro turno. No momento da chegada de Lira estavam sendo votados em Plenário projetos de lei para reajustar salários de servidores públicos e membros de Poderes.

Na quarta, os deputados aprovaram o texto-base da PEC, mas, pouco antes da meia-noite, Lira encerrou a sessão para evitar uma derrota para o governo eleito, como mostrou mais cedo o Estadão/Broadcast. Havia chances reais de aprovação de um destaque do partido Novo, que pretende manter a âncora fiscal na Constituição.

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A votação de hoje começa justamente com a apreciação deste destaque que, se aprovado, retira do texto o trecho que prevê o envio pelo governo de um projeto de lei complementar para estabelecer uma nova âncora fiscal.

Na sequência será votado um requerimento para quebra de interstício para que a PEC seja apreciada em segundo turno. Sem a aprovação desse requerimento é necessário o intervalo de cinco dias úteis para que os deputados apreciem a matéria.

Com as mudanças que ocorreram, a PEC ainda precisa ser votada mais uma vez no Senado, o que pode ocorrer ainda hoje. O Congresso tem trabalhos agendados até amanhã, 22.

O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse, nesta quarta-feira (21), que acredita que o presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar "quase a totalidade" de ministros que vão compor sua nova gestão nesta quinta-feira (22).

"Quem anuncia é o presidente. Acredito que quase a totalidade amanhã (quinta)", disse a jornalistas ao chegar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília.

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O governo Lula será composto por 37 ministérios. Na terça-feira, o futuro ministro já havia indicado que novos anúncios poderiam acontecer nesta semana. Rui Costa  voltou a dizer que a ampliação na quantidade de ministérios não deve elevar os custos e cargos. "Fora o cargo individual de ministro, toda estrutura foi feita a partir de remanejamento de estruturas existentes", explicou.

Dos três destaques propostos para mudar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, a Câmara dos Deputados aprovou um e rejeitou outro. O terceiro será apreciado nesta quarta-feira (21), quando também ocorrerá a votação do segundo turno da PEC.

O primeiro destaque, votado logo após a aprovação do texto-base em primeiro turno, foi do Republicanos, que tentou retirar da proposta o trecho que estende a Desvinculação de Recursos da União (DRU) até o fim de 2024.

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O segundo destaque, do PL, que atualmente abriga o presidente Jair Bolsonaro, alterou o artigo 5° do texto. "Para o exercício financeiro de 2023, a ampliação de dotações orçamentárias sujeitas ao limite previsto no inciso I do caput do art. 107 do ADCT prevista nesta Emenda Constitucional poderá ser destinada ao atendimento de solicitações da equipe de transição de que trata a Lei n° 10.609, de 20 de dezembro de 2002, e das comissões permanentes do Congresso Nacional ou de suas Casas". Os deputados decidiram retirar o termo "da equipe de transição", entendendo que o período já está no fim.

Já o destaque do Novo, o terceiro, ficou para a sessão desta quarta-feira e pretende manter a constitucionalidade da nova âncora fiscal. A PEC prevê que o governo envie até agosto um projeto de lei complementar para regulamentar a regra fiscal - para isso é necessário maioria simples para aval tanto na Câmara (257 deputados), quanto no Senado (41 senadores). Atualmente, para fazer a alteração, é necessário votar uma PEC (308 e 49, respectivamente).

O parecer do relator da proposta na Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA), encurta de dois para um ano o prazo de validade da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões. Como o Estadão/Broadcast vem mostrando, esse acordo vinha sendo costurado, mas o martelo foi batido em reunião na manhã desta terça-feira, 20, na residência oficial do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), com a presença do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O deputado também retirou o trecho que excluía da regra fiscal os gastos com empréstimos internacionais.

Além disso, o relator incluiu no relatório um artigo para realocar no Orçamento de 2023 os R$ 19,4 bilhões do orçamento secreto. Desse total, R$ 9,85 bilhões serão transferidos para despesas discricionárias (RP2) e outros R$ 9,55 bilhões em emendas individuais impositivas (RP6). O trecho foi uma resposta política à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou inconstitucional o orçamento secreto.

A Câmara dos Deputados aprovou no fim da noite dessa terça-feira (20), com 331 votos favoráveis e 168 contrários, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição em primeiro turno. A matéria ainda precisa passar por um segundo turno de votação, para o qual também precisa de, pelo menos, 308 votos para a aprovação.

A votação ocorreu quase duas semanas após os senadores já terem dado seu aval ao texto e chegou a quase ser inviabilizada por questões externas, como o julgamento do Supremo Tribunal Federal, que tornou o orçamento secreto inconstitucional, e a montagem da equipe ministerial pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

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O parecer dos deputados encurta de dois para um ano o prazo de validade da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões. Como o Broadcast vem mostrando, esse acordo vinha sendo costurado, mas o martelo foi batido em reunião na manhã desta terça-feira, na residência oficial do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), com a presença do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O relator da proposta, Elmar Nascimento (União Brasil-BA), também retirou o trecho que excluía da regra fiscal os gastos com empréstimos internacionais.

Além disso, o relator incluiu no relatório um artigo para realocar no Orçamento de 2023 os R$ 19,4 bilhões do orçamento secreto. Desse total, R$ 9,85 bilhões serão transferidos para despesas discricionárias (RP2) e outros R$ 9,55 bilhões em emendas individuais impositivas (RP6). O trecho foi uma resposta política à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou inconstitucional o orçamento secreto.

A Câmara dos Deputados iniciou nesta terça, 20, o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O relator da matéria, Elmar Nascimento (União Brasil-BA), fará a leitura do texto, que precisa de pelo menos 308 votos, em dois turnos, para ser aprovado.

Como o sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Broadcast, tem mostrado, o acordo costurado em reunião na manhã de hoje na residência oficial do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), encurtou de dois para um ano o prazo de validade da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões.

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Os parlamentares também definiram retirar do texto o trecho que excluía do teto os gastos com empréstimos internacionais. Além disso, o relator incluiu no relatório um artigo para realocar no Orçamento de 2023 os R$ 19,4 bilhões do orçamento secreto.

Desse total, R$ 9,85 bilhões serão transferidos para despesas discricionárias (RP2) e outros R$ 9,55 bilhões em emendas individuais impositivas (RP6). O trecho foi uma resposta política à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou inconstitucional o orçamento secreto.

Com esta mudança, a PEC vai precisar voltar ao Senado. Deputados dizem que já existe acordo com a Casa vizinha para a proposta ser analisada até amanhã. Disso depende a votação do Orçamento de 2023, que ainda tem que ser analisado na Comissão Mista de Orçamento e, em seguida, em uma sessão conjunta, do Congresso Nacional.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou nesta terça-feira, 20, a Granja do Torto e inspecionou, durante quase uma hora e meia, as instalações do local em que vai morar no início do governo. A residência de veraneio da Presidência da República deve ser utilizada por Lula e a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, antes de o casal se mudar para o Palácio do Alvorada.

Como mostrou o Estadão, o Alvorada ainda será submetido a procedimentos de varredura da Polícia Federal (PF) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O processo de desocupação da residência oficial da Presidência começou na semana passada. Nos últimos dias, caminhões estacionaram em frente ao Alvorada e ao Palácio do Planalto para retirar a mudança do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Aliados de Lula chegaram a se queixar da demora de Bolsonaro para desocupar o Alvorada. O presidente eleito disse até mesmo que poderia ter de começar o governo morando no hotel em que está hospedado. O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou, depois, que o gabinete de transição tentaria antecipar a liberação de uma das residências oficiais do governo para prepará-la.

Além das dificuldades impostas por Bolsonaro, a Granja do Torto também não era vista como uma alternativa para hospedar Lula, neste momento, porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, morava na residência há três anos. Guedes deixou o Torto na sexta-feira, 16, e saiu de férias.

A visita de Lula à Granja do Torto ocorreu após muitas negociações, nesta terça, para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição na Câmara. A proposta abre espaço no teto de gastos para o futuro governo custear o pagamento de R$ 600 aos beneficiários do Bolsa Família.

O futuro Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), anunciou em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 20, que serão criadas novas estruturas para fortalecer a atuação da Polícia Federal. Segundo ele, os nomes foram definidos em reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e com o futuro diretor-geral da PF, delegado Andrei Rodrigues.

"Teremos uma alocação de recursos humanos mais eficiente", explicou o futuro ministro. Entre as novas estruturas anunciadas hoje, está a nova Diretoria de Amazônia e Meio Ambiente, que ficará a cargo do delegado Humberto Freire de Barros.

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Além dele, Dino anunciou os seguintes nomes: Gustavo Paulo Leite de Souza (Diretoria-Geral Adjunta), Ademir Dias Cardoso Junior (Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação), André Luis Lima Carmo (Diretoria de Administração e Logística), Guilherme Monseff de Biagi (Diretoria de Gestão de Pessoas), Helena de Rezende (Corregedoria-Geral), Luciana do Amaral Alonso Martins (Diretoria de Ensino), Luiz Eduardo Navajas Telles Pereira (Chefia de Gabinete), Otávio Margonari Russo (Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos), Ricardo Andrade Saadi (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção), Roberto Reis Monteiro Neto (Diretoria Técnico-Científica), Rodrigo de Melo Teixeira (Diretoria de Polícia Administrativa), Rodrigo Morais Fernandes (Diretoria de Inteligência), Valdecy Urquiza (Diretoria de Cooperação Internacional).

Como noticiou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, os nomes de Teixeira e Fernandes já haviam sido cotados para integrar a pasta. Ambos atuaram nas investigações do caso Adélio Bispo.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), anunciou nesta terça-feira, 20, novos nomes que comporão a pasta. Edmar Camata será o novo diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), instituição da qual faz parte desde 2006. Augusto Botelho será Secretário Nacional de Justiça.

Dino também anunciou que serão criadas "novas estruturas" para fortalecer a atuação da Polícia Federal, de acordo com o que foi deliberado em reunião com Andrei Rodrigues, futuro diretor do órgão, e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre elas, está a nova Diretoria de Amazônia e Meio Ambiente, que ficará a cargo do delegado Humberto Freire de Barros.

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Na sexta passada, 16, Dino já havia anunciado os nomes de Wadih Damous (Secretário Nacional do Consumidor), Tamires Sampaio (coordenadora do Pronasci) e Sheila de Carvalho (assessora especial e coordenadora do Conare). Diego Galdino ocupará a cadeira de secretário-executivo, número 2 da pasta.

A futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, quer a ex-funcionária de Itaipu Maria Helena Guarezi no Ministério da Mulher. Amigas e conterrâneas do Paraná, elas trabalharam juntas na hidrelétrica. A indicação feita pela mulher do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) congestiona os espaços cobiçados por lideranças da esquerda no primeiro escalão do governo.

A ativista e jornalista Anielle Franco, irmã da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) - que foi assassinada em 2018 - era uma das cotadas para a pasta da Mulher. A presidente do PCdoB, Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco, também estava no páreo. Com o interesse de Janja em emplacar a amiga, porém, uma ala do PSOL tenta indicar Anielle para o Ministério da Promoção da Igualdade Racial.

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A interlocutores, Lula garantiu que as duas pastas serão criadas em "homenagem às mulheres e aos negros que o elegeram". O movimento negro, porém, faz pressão para que o chefe da nova pasta seja Martvs das Chagas, secretário de Planejamento do Território e Participação Popular da Prefeitura de Juiz de Fora (MG) e secretário nacional de combate à discriminação do PT.

A confirmação do petista no novo Ministério da Promoção da Igualdade Racial dificultaria a participação de Anielle e Luciana no primeiro escalão. Além da definição na pasta voltada às mulheres, o professor Silvio Almeida já teria sido designado para o Ministério dos Direitos Humanos.

Assim como Maria Helena, Anielle Franco fez parte da equipe de transição do governo, dedicada ao tema "Mulheres". Luciana Santos, por sua vez, integrou o Conselho Político da transição.

O governo Lula terá 37 ministérios, como informou o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Na sala em que despacha na sede do governo de transição, em Brasília, Costa tem um mapa da nova Esplanada e trabalhou nas últimas semanas dividindo as "caixinhas", como interlocutores chamam as estruturas dentro de cada ministério.

O presidente diplomado decidiu criar o Ministério dos Povos Originários. A pasta passará a comandar a Fundação Nacional do Índio (Funai), hoje ligada à Justiça. Lula também trará de volta à Esplanada o Ministério da Pesca.

Economia será desmembrada em Fazenda, Planejamento, Gestão e Indústria e Comércio. Já o Ministério da Infraestrutura deixará de existir no modelo que tem hoje, dando lugar a uma pasta que cuidará de Portos e Aeroportos e outra responsável por Transportes.

O acordo costurado para que a Proposta de Emenda à Constituição da transição seja avalizada pelos deputados no plenário da Câmara passa por encurtar a validade da ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões de dois para um ano, como vem mostrando o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Do texto, que deve ser levado à votação ainda nesta terça, 20, também deverá cair o trecho que prevê a retirada do teto de gastos de empréstimos internacionais, afirmou o deputado Claudio Cajado (PP-BA).

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Além disso, também haverá a incorporação da realocação do orçamento secreto, transferindo a RP9 para as RP2 (discricionárias) e RP6 (individuais).

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o Congresso Nacional negociaram um pagamento extra de R$ 16,3 milhões em emendas parlamentares para cada deputado e senador em troca da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição ainda nesta terça-feira, 20.

O valor é o preço colocado por líderes do Centrão para aprovar a PEC e deve vir dos recursos que estavam reservados ao orçamento secreto, após o Supremo Tribunal Federal derrubar o mecanismo. Na prática, a negociação mantém domínio dos congressistas sobre ao menos parte dos repasses mesmo após a decisão da Corte.

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Antes da decisão do Supremo, estavam reservados R$ 19,4 bilhões para as emendas de relator (RP9), a base do orçamento secreto em 2023. Agora, Lula e líderes do Congresso negociam o futuro desses recursos no Orçamento do ano que vem. O acordo costurado, conforme a Coluna do Estadão antecipou, é que metade seja destinada às emendas individuais, que contemplam todos os deputados e senadores de forma igualitária, e a outra metade fique vinculada aos ministérios do governo.

Se o acordo prosperar, o valor que cada deputado e senador terá direito por meio das emendas individuais em 2023 subirá de R$ 19,7 milhões para R$ 36 milhões, atingindo uma quantidade histórica para esse tipo de recurso. As emendas individuais são impositivas pela Constituição, ou seja, o governo é obrigado a bancar e direcionar os recursos para onde o parlamentar definir.

A "herança" do orçamento secreto virou condição exigida pelo grupo do presidente da Câmara ,Arthur Lira (PP-AL), para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, prevista para ser votada na Câmara ainda nesta terça-feira, 20. Os líderes da Casa fecharam um acordo com a equipe de Lula para aprovar a proposta, mas reduzindo a validade da medida de dois para um ano.

Inicialmente, a equipe de Lula queria usar os recursos do orçamento secreto para pôr R$ 9,7 bilhões em ações de saúde, educação e assistência social e outros R$ 9,7 bilhões em investimentos de infraestrutura, obras e compra de equipamentos.

A intenção do futuro presidente é controlar o direcionamento desses repasses, mesmo admitindo a negociação com parlamentares. Líderes do Centrão, no entanto, não abrem mão do poder sobre a verba, que estava reservada para o orçamento secreto e é considerada intocável pelo grupo que hoje domina esses recursos, sob comando de Lira.

Diante do impasse, a negociação envolve agora um acordo para ratear o dinheiro. O futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, se reuniu na manhã desta terça-feira, 20, com Lira para negociar a votação da PEC, após uma conversa separada com Lula. O presidente eleito insiste na aprovação da PEC para garantir recursos ao tomar posse, no dia 1º de janeiro.

Aliados do presidente eleito afirmam que os recursos do orçamento secreto que voltarão para o guarda-chuva do Executivo podem inicialmente ficar vinculados às emendas de comissão do Congresso e, no próximo ano, serem remanejados para programas e obras em municípios, sob a coordenação dos ministérios. "Haverá entendimento com sugestões de projetos por parlamentares dentro da programação de investimentos do país", afirmou o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), escalado por Lula para negociar a aprovação da PEC e o Orçamento de 2023.

Carimbo

Após o julgamento do Supremo, o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), aliado de Lula, propôs a transferência dos recursos para as emendas de comissão, carimbadas com o código RP-8. Esses recursos são indicados pelas comissões permanentes da Câmara e do Senado, grupo formado por parlamentares para discutir propostas em áreas específicas, como Saúde, Educação e Infraestrutura. O plano ganhou a simpatia do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A cúpula da Câmara admite a possibilidade de irrigar as emendas de comissão. Deputados do Centrão, porém, resistem à ideia de deixar os recursos com esses colegiados. A avaliação deles é de que dificilmente será possível direcionar as verbas para os mesmos lugares e obras que hoje são contemplados pelo orçamento secreto, como asfalto e compra de tratores. Como revelou o Estadão, várias dessas compras foram feitas sob suspeita de superfaturamento.

A diferença entre a emenda individual e a de comissão é que, na individual, todos os deputados e senadores têm direito ao mesmo valor. Atualmente, estão reservados R$ 19,7 milhões para cada um no ano que vem, valor que pode crescer com a negociação.

O aumento seria garantido por meio de uma alteração na PEC da Transição. A emenda individual fica completamente vinculada à intenção do parlamentar, que aponta para onde vai o dinheiro e no que será gasto, e o governo é obrigado a bancar. Na emenda de comissão, o Executivo tem um controle maior para remanejar o dinheiro ou até mesmo bloquear o pagamento.

Duas décadas depois do primeiro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a favela cresceu e os problemas continuam os mesmos, aponta Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa), organização presente e reconhecida em todo o Brasil. Para ele, a desigualdade econômica no País segue em crescimento e o problema habitacional é ainda maior. Se em 2011, 11,1 milhões de pessoas moravam nas favelas, o número chegou aos 17 milhões no ano passado.

Em entrevista ao Estadão, Athayde destaca a necessidade de se criar um ministério das favelas. Um núcleo dentro do governo que saiba interagir e entenda os problemas que a população periférica vive. "Não é uma apologia para uma maior quantidade de ministérios, mas uma provocação para haver um setor que possa olhar essas pessoas com uma visão diferente", afirma. "São pessoas que vivem sob gestão não do poder público, mas de um poder paralelo".

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Athayde, que também é criador da Favela Holding, primeira holding social no mundo, que reúne mais de 20 empresas focadas em negócios de favela, acredita que, diferente da gestão Jair Bolsonaro (PL), haverá diálogo do novo governo com as periferias, mas ainda faltará representatividade do setor nos principais cargos que podem influir na vida de milhões de pessoas.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que os 17,1 milhões de pessoas na favela representariam o quarto Estado mais populoso do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Uma das soluções para melhorar a vida nas favelas, aponta Athayde, é o estímulo ao empreendedorismo e à criação de uma "zona franca", com isenções fiscais aos empregadores que venham da região. Ele foi eleito empreendedor de impacto e inovação pelo Fórum Econômico Mundial neste ano. Confira os principais trechos da entrevista.

Quais desafios se impõem ao novo governo Lula em relação às favelas?

Nesses últimos 20 anos, o mundo mudou. Ainda que Lula tenha reduzido a desigualdade econômica no primeiro governo, nas favelas, ela cresceu neste período. O primeiro desafio que eu acho que ainda existia e que ele continua havendo é como resolver o déficit habitacional. O Minha Casa Minha Vida não foi capaz de dar respostas objetivas para essas milhares de pessoas que vivem nesse território. O outro desafio é estimular o empreendedorismo na base da pirâmide.

Por que o estímulo ao empreendedorismo é importante?

Quando eu falo de empregabilidade e de empreendedorismo, eu falo de combate à desigualdade econômica porque é geração de renda. Uma pessoa que trabalha na Cidade Tiradentes (bairro da zona leste de São Paulo) e trabalha no centro da cidade leva duas horas para ir ao trabalho e mais duas horas para voltar para casa. Se essas pessoas ganharem o mesmo valor e não precisarem gastar quatro horas num ônibus, mais autoestima, mais felicidade. Até por isso, quando se cria um projeto efetivo para melhorar a vida desses empreendedores, isso contribui para o avanço dessa agenda nas favelas.

A favela ainda sente a ausência do Estado?

É importante a existência do Estado, óbvio, mas ele não é capaz de atender a necessidade das favelas. Pessoas morrem de doenças causadas por falta de saneamento básico. Mas problemas do tipo acontecem também em outros setores. O mundo corporativo não olha para a favela e não tem responsabilidade de resolver todos os problemas. No terceiro setor, das ONGs e movimentos sociais, são movimentos que criminalizam o lucro. Quando você transforma o lucro em pecado, você diz que na favela é preciso se viver com escassez e não com abundância. Não digo que eles não são do bem. Mas geralmente são movimentos de fora das favelas. As ONGs das favelas não têm dinheiro, não têm CNPJ e não conseguem pagar os impostos.

Qual a solução neste caso?

Uma das propostas que a gente tem é transformar a favela numa zona franca, onde os empregadores das favelas tenham menos encargos e tenham maior facilidade para empreender. Assim, as empresas recebem incentivos fiscais em municípios para desenvolver aquela cidade.

Como o Estado e o novo governo podem se aproximar das favelas?

Há dois meses disse na ONU que seja qual for o governo ele precisaria pensar no ministério das Favelas. Estamos falando de uma população de 17 milhões de pessoas. Se você transformar todas as favelas em um Estado, ele seria o quarto maior do País em termos populacionais. Sendo que, segundo os critérios do IBGE, algumas favelas nem são consideradas favelas. O número pode ser muito maior. É uma população que mobiliza R$ 180 bilhões por ano e não são percebidas pelas empresas. Aqui não é uma apologia para uma maior quantidade de ministérios, mas uma provocação para haver um setor que possa olhar essas pessoas com uma visão diferente. São pessoas que vivem sob gestão não do poder público, mas de um poder paralelo.

Após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou, nesta terça-feira (20), que o prazo da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição deve cair para um ano. Ao chegar ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição, Haddad não respondeu às perguntas dos jornalistas, mas confirmou que o prazo da PEC cairá pela metade.

"Um ano", afirmou Haddad, ao entrar no prédio.

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O PT buscava formas de evitar a desidratação da proposta, mas deputados já dão como certa a aprovação de uma emenda supressiva para reduzir de dois para um ano a ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões.

Originalmente, o novo governo pretendia excluir o Bolsa Família da regra do teto de gastos por quatro anos ou mesmo indefinidamente, mas as negociações para a aprovação do texto no Senado já haviam reduzido a validade da proposta para dois anos.

Haddad vai acompanhar a votação na Câmara de seu gabinete no CCBB. Havia a expectativa de que o futuro ministro anunciasse mais nomes para a sua equipe ainda nesta terça, as articulações para a votação da PEC adiaram essa intenção.

A nova previsão é de que os anúncios sejam feitos apenas na quinta-feira, 22, quando o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também deve confirmar mais um "pacote" de ministros que farão parte do seu governo.

O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse, nesta terça-feira (20), que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve anunciar mais nomes para integrar seus ministérios ainda nesta semana. Segundo ele, a grande maioria dos nomes que ficarão à frente das pastas já está definida.

"Está praticamente tudo pronto", disse a jornalistas ao chegar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição em Brasília. Segundo o futuro ministro, os organogramas de todos os ministérios estão prontos e serão entregues aos indicados para os ministérios, à medida em que forem anunciados.

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Lula deve contar com 37 ministros em sua equipe. Ao comentar sobre a composição da equipe, Rui Costa afirmou que, apesar da ampliação na quantidade de ministérios, não devem se elevar os custos e cargos. "Fora o cargo individual de ministro, toda estrutura foi feita a partir de remanejamento de estruturas existentes", explicou.

Costa citou ainda que a equipe está preparando toda estrutura e atos normativos que Lula deverá assinar no dia 1º de janeiro. A lista inclui decretos para revogar medidas tomadas pela atual gestão.

Segurança

Questionado, Rui Costa afirmou ainda que a equipe contará com uma estrutura provisória de segurança para o presidente eleito até uma reestruturação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI). Ele afirmou que já há um nome definido para o cargo, mas que cabe a Lula anunciar.

Há uma expectativa de que Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) participem de uma cerimônia na quinta-feira, 22, no CCBB para apresentarem a formatação final do novo governo. O evento deve contar com a confirmação de novos nomes para as 37 pastas.

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