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Em uma mudança histórica, a maioria dos novos alunos matriculados na Universidade de São Paulo (USP) vem de escolas públicas. Depois de anos de discussões e polêmicas sobre reserva de vagas na instituição de ensino mais conceituada do País, foi cumprida este ano a meta ambiciosa estabelecida em 2017 de ter metade de novos alunos com esse perfil. É a primeira vez que isso ocorre desde que a instituição passou a registrar o perfil dos ingressantes, em 1995.

Das 10.992 vagas preenchidas, 51,7% foram ocupadas pelos alunos que estudaram na rede pública. Há mais de dez anos, o índice geral ficava em cerca de 25%, sendo bem menor nos cursos mais concorridos. Apesar disso, chegar aos mais pobres ainda é um desafio: a renda média da maioria dos ingressantes continua acima de 5 salários mínimos e menos de um terço do total dos estudantes é preto, pardo e indígena.

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O especialista em políticas de acesso e permanência da Universidade Federal do ABC (UFABC), Wilson Mesquita de Almeida, avalia positivamente o avanço dos últimos 15 anos para a inclusão de pessoas de baixa renda no ensino superior, mas aponta a necessidade de maior atenção com o corte de renda familiar. Para ele, há um reforço do perfil de classe média, que historicamente entra na universidade pública.

Para ampliar o alcance, segundo ele, ainda é necessário combinar políticas estruturais, como maior investimento na escola pública, no professor, e democratizar o acesso à informação aos estudantes. Na pandemia, lembra, a desigualdade de aprendizado deve ser ainda maior. Entre todos os ingressantes, 25% têm renda familiar acima de 10 salários. Na outra ponta, quase um terço (29,7%) dos discentes dispõe de até três.

Mesmo assim, o pró-reitor de Graduação da USP, Edmund Chada Baracat, diz que a implementação da reserva de vagas na USP tem mudado o perfil dos estudantes na instituição, tornando-a mais diversa social, cultural e economicamente. "Esse processo, no entanto, deve ser contínuo e constantemente avaliado. Nas universidades federais, pelo fato de a reserva já ter sido implementada há quase dez anos, o processo está mais adiantado."

"É muito louvável que a USP tenha chegado a mais de 50% de alunos aprovados serem oriundos da rede pública do Brasil. No entanto, nossa comunidade ficará mais feliz quando esses 50% tiverem dentro da renda de no máximo 1,5 salário mínimo", diz Frei David Santos, diretor executivo da Educafro Brasil, que luta há décadas por mais inclusão na USP.

Sonho

Aos 18 anos e ex-estudante de escola pública, Natália Malerba chega à USP para cursar Engenharia Química. A felicidade da jovem é ainda maior porque deve permanecer em Lorena, onde mora e há um câmpus da instituição. Ao contrário dos colegas da turma que vêm em grande quantidade de outras partes do País, não precisará de ajuda para moradia. Segundo a USP, em 2021, foram destinados R$ 250 milhões, 6,7% a mais do que no ano passado, para auxílio estudantil.

A renda familiar de Natália, como a de 13% dos novos estudantes, está entre 2 e 3 salários mínimos. "Durante todo o ensino médio, a maioria dos alunos sonha com a universidade pública. Porém sabemos o quanto é difícil passar porque são poucas vagas. Especialmente em tempos de pandemia, parece que a gente não vai ter futuro e que está muito longe de conseguir", diz a jovem. "Infelizmente, muita gente abre mão de fazer uma faculdade porque não consegue conciliar faculdade e a necessidade de trabalhar."

"Nossa realidade não favorece o cultivo de sonhos. A gente não pode esperar que uma pessoa demore a entender que pode entrar no curso de Medicina", diz Adriana dos Santos, aprovada para Bauru.

Ela tem 37 anos, mora em São Paulo e não pode receber auxílio estudantil por já ter graduação em Psicologia. A universitária vive com a mãe aposentada. A renda da família é de 1 salário mínimo. Por isso, há indefinição sobre como se manterá em outra cidade quando as aulas presenciais retomarem. "O fato de eu ter uma graduação não garante que eu tenha condições. É necessário maior flexibilidade ou ampliação do programa."

Casado e pai de três filhos, Cassius Jansen, de 43 anos, é calouro no curso de Direito na USP. A única renda da família vem do salário de R$ 1,2 mil da esposa. Há dois anos, o universitário saiu do emprego, decidiu dedicar-se exclusivamente aos estudos para alcançar a vaga e conseguiu bolsa de estudos no curso pré-vestibular. Sobrevive de bicos e da ajuda da mãe.

Para se manter na universidade, ele buscou auxílio nos programas de permanência para moradia, transporte e livros. "Às vezes, muita gente não entende o que é estudar no Brasil. Uma pessoa que estuda precisa de tempo. Isso não é possível se você não tiver algum apoio."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Poliedro Curso, preparatório de vestibulares, promoverá um simulado digital da primeira fase da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que realiza as provas de ingresso da Universidade de São Paulo (USP). A prova será aplicada no formato on-line no dia 27 de junho, das 14h30 às 19h30.

As inscrições são gratuitas e abertas a todos os estudantes do país. Poderão participar até 5 mil estudantes, podendo confirmar o cadastro até o dia 20 de junho.

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Com três horas de duração, a simulação conterá 90 questões de múltipla escolha das seguintes disciplinas: biologia, física, química, matemática, português, geografia, história e inglês. Os estudantes receberão o resultado da prova, assim como um comentário sobre seu desempenho, a partir do dia 28.

Para Rodrigo Fulgêncio, diretor de Unidades Escolares do Poliedro, a atividade deve fazer parte da rotina de estudos de todos os concorrentes, visto que é na prática que se pode exercitar os conhecimentos acumulados ao longo do ano. "Além de contribuir para o entendimento de pontos fortes e tópicos a melhorar em cada disciplina, também ajuda a desenvolver uma boa estratégia de prova e aperfeiçoar a gestão de tempo, uma das grandes dificuldades dos estudantes", explica, conforme informações de sua assessoria de comunicação.

No próximo sábado (22), será promovida a palestra “Ações inclusivas e o futuro dos Museus”, que vai abordar os desafios dos museus em preservar histórias, e de que forma é possível mantê-las vivas na memória das pessoas. O evento acontece a partir das 16h30. A  mediação é das especialistas em história Vânia Carneiro de Carvalho e Solange Ferraz de Lima. As inscrições podem ser feitas até esta quarta-feira (19) através do link: http://https://poiesis.education1.com.br/publico/inscricao/af141196b05c7fe6f8d290c41aa63f96?fbclid=IwAR1eWoXuhr7zUIRs7_9FQQ1rNSLkFDGcCcnpGEv1UMz2AnMeVTHnii4Z2vU

Também estão sendo disponibilizados acervos culturais e exposições gratuitas, 100% online. Assim como o Museu de Zoologia da USP, que está com um tour virtual, para os usuários que desejam conhecer o local. Dentre as peças que mais chamam a atenção na exposição, estão as diversas espécies de dinossauros, aves e insetos. Além disso, cada um deles possui informações sobre qual período na história em que surgiram. Confira o tour através do link: https://vila360.com.br/tour/mzusp/

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Já para aqueles que preferem assuntos como tecnologia, o Museu da Computação preparou um grande acervo virtual para mostrar a história e curiosidades de modelos de computadores que marcaram a história da tecnologia e serviram para o desenvolvimento e avanço de outros sistemas. Dentro da coletânea é possível ver fotos e informações de aparelhos construídos nos anos 1960, até os mais recentes, lançados nos anos 2010, como o XBox 360. Confira todos os 19 modelos:https://sites.google.com/usp.br/museu-virtual-icmc

Além destes, o Museu Histórico da Faculdade de Medicina da USP também apresenta seu acervo, que está sendo divulgado pelas redes sociais. O conteúdo apresenta informações sobre como eram as primeiras versões de aplicação de anestesia em meados do século XIX, e como esses procedimentos ajudaram na medicina atual. Além de curiosidades sobre outras pandemias que o mundo já vivenciou. Confira:https://www.instagram.com/museu_fmusp/

Homens e idosos são as principais vítimas de casos graves e mortes por covid-19, segundo estudo que avaliou 178 mil pacientes no Brasil, sendo 33 mil com diagnóstico confirmado para a doença. Embora já fosse sabido que esses dois grupos eram mais suscetíveis ao novo coronavírus, é a primeira vez que essas constatações são apresentadas de maneira sistematizada, com análise de parâmetros laboratoriais de amostras de uma grande quantidade de pessoas em uma única pesquisa.

Os resultados do estudo, liderado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP), Helder Nakaya, e com a participação do pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Bahia, Bruno Bezerril, foram descritos em artigo publicado no International Journal of Infectious Diseases. Além deles, a pesquisa também contou com especialistas de diversas instituições nacionais e internacionais.

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Os resultados do estudo foram divulgados nesta segunda-feira (17) na página da Fiocruz. Os cientistas estabeleceram um perfil laboratorial dos pacientes, com a contagem completa de células sanguíneas, eletrólitos, metabólitos, gases no sangue arterial, enzimas, hormônios, biomarcadores de câncer, dentre outros.

Os resultados revelaram que pacientes idosos do sexo masculino têm valores laboratoriais significativamente anormais, incluindo marcadores inflamatórios mais elevados, em comparação com mulheres idosas. Biomarcadores de inflamação, como a proteína C reativa e ferritina, eram mais altos especialmente em homens mais velhos, enquanto outros marcadores, como testes de função hepática anormais, eram comuns em várias faixas etárias, exceto para mulheres jovens.

O estudo mostra, por exemplo, que pacientes com covid-19 podem apresentar complicações diferentes, como deterioração do fígado ou dos rins, inflamação sistêmica e coagulopatias, que podem ter resultados diferentes, na comparação entre homens e mulheres. “Enquanto 50,4% dos paciente homens com covid-19 mostraram evidência de coagulopatia, somente 39,7% das pacientes mulheres tiveram essas anormalidades. Quando somente pacientes em CTI foram considerados, os números aumentaram para 91,3% (em homens) e 82,8% (em mulheres)”, aponta o estudo.

Segundo os autores do estudo, por ser uma infecção multissistêmica, os pacientes com a forma grave da covid-19 passam por um processo chamado tempestade de citocinas, que é um indicativo de descontrole da inflamação. Isso acontece quando o corpo perde a capacidade de parar esse processo que combateria a doença, desencadeando problemas gravíssimos.

Uma hipótese levantada pelo estudo é de que pacientes mais idosos e do sexo masculino têm tendência a ter um descontrole maior da inflamação por conta dessa tempestade de citocinas. Homens e mulheres apresentaram alterações no sistema de coagulação e níveis mais elevados de neutrófilos, proteína C reativa, lactato desidrogenase, entre outros. Estas alterações foram substancialmente afetadas com o aumento da idade, e o impacto da idade se mostrou mais relevante em homens do que em mulheres.

 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, enviou ao reitor da Universidade de São Paulo, Vahan Agopyan, uma representação pedindo a apuração de suposta 'violação ética' do professor da Faculdade de Direito da instituição Conrado Hubner Mendes. O PGR atribui ao professor supostos crimes honra em razão de críticas à atuação de Aras à frente do Ministério Público Federal e pede que sejam 'adotadas as providências que o caso requer'.

A representação questiona publicações feitas por Conrado no Twitter e ainda um artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo alegando que o professor utiliza 'termos que exorbitam da crítica ácida para flertar com o escárnio e a calúnia'. A íntegra do documento foi publicada pelo site Consultor Jurídico.

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Os tweets reproduzidos no documento foram publicados em janeiro deste ano, e estão relacionados a pandemia da covid-19. Nos posts, Conrado se referiu a Aras como 'poste geral da República' e 'servo do presidente da República'. Já o artigo publicado no jornal Foha de S. Paulo tem como título: 'Aras é a antessala de Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional'.

No documento encaminhado à Agopyan, Aras rebateu as falas de Conrado e sustentou que, desde sua posse, até o dia 9 de fevereiro teriam sido autuados 78 processos administrativos sobre apurações envolvendo o presidente Jair Bolsonaro.

A alegação do PGR na representação à Comissão de Ética da USP é o de que Conrado se apresenta como professor de Direito da Universidade com a intenção de 'tomar de empréstimo para si o prestígio da conceituada instituição'.

"O representado (Conrado) vem se utilizando da condição de Professor dessa instituição - que consta expressamente na sua identificação nas redes sociais - para cometer crimes contra a honra do representante (Aras) e, para isso, além de se utilizar de linguagem sórdida, assim o faz sem confirmar a veracidade e procedência das informações, escamoteando fatos relevantes que contariam suas alegações, omitindo-se, portanto, no dever de expor a verdade dos fatos no intuito de apresentar sua mentirosa versão, conspurcando a realidade das circunstancias em prol de uma narrativa sensacionalista e sabidamente inverídica", registra trecho do documento.

No Twitter, Conrado reagiu à representação classificando a mesma como 'mais um episódio do Estado de Intimidação por autoridade que explodiu a dignidade do cargo que ocupa, contra um professor que tenta exercer liberdade de crítica'. "PGR acha que ser chamado de Poste Geral da República, após 430 mil mortes, é crime", registrou.

O pedido de Aras repercutiu inclusive entre integrantes do Ministério Público Federal. No Twitter, o procurador Hélio Telho registrou: "O PGR processar cidadão que o criticou é inédito na história do MPF. Outros PGRs como Aristides Junqueira, Geraldo Brindeiro, Roberto Gurgel, Rodrigo Janot e Raquel Dodge foram alvos de duras e intensas críticas públicas de insatisfeitos com as suas atuações, mas nunca o fizeram".

De acordo com um estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em São Paulo, o vírus da Covid-19 também pode afetar o sistema reprodutor masculino. A pesquisa, recém publicada na Revista Científica Andrologia, mostrou casos de pacientes de 18 a 55 anos, com sintomas leves e moderados, mas que apresentaram epididimite, uma inflamação que acomete o canal localizado na parte interna do saco escrotal, chamado de epidídimo.

Para o urologista e especialista em fertilidade masculina, Filipe Tenório, já era conhecida a possibilidade do novo coronavírus causar danos aos testículos, em decorrência  das altas temperaturas registradas durante a febre, considerada um dos sintomas mais comuns da doença. No entanto, a inflamação no compartimento responsável pelo armazenamento de espermatozóides é algo novo. “Foram identificados pequenos abscessos no epidídimo, e também pequenas alterações na estrutura dele. Porém, ainda não sabemos se essas alterações são capazes de causar danos permanentes ou infertilidade”, pontuou o médico.

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Além de destacar a grande capacidade do vírus SARS-CoV-2 em deixar sequelas em diversos órgãos do corpo humano, o médico também afirma que as análises são importantes, mas ainda iniciais. “Acredito que somente nos próximos anos, observando estes pacientes que foram infectados a longo prazo, vamos conseguir entender melhor se a Covid-19 tem impacto permanente na fertilidade masculina ou não”, finalizou Filipe Tenório. 

Pesquisadores descobriram que algumas crianças têm apresentado uma forma atípica da Covid-19, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Pela primeira vez, uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) identificou a extensão dos efeitos do novo coronavírus grave nos tecidos das crianças que morreram da doença.

Os estudos comprovam que as crianças mortas pelo vírus tiveram todos os órgãos vitais do corpo lesionados, sendo essas lesões associadas à SIM-P. Além disso, a pesquisa também aponta que todos os pacientes com a síndrome apresentaram obstruções nos vasos sanguíneos dos pulmões, mesmo com pneumonia leve.

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Os resultados dos estudos foram publicados na revista científica EClínical Medicine, do grupo Lancet. Segundo o Jornal da USP, os pesquisadores analisaram cinco pacientes, com o tempo de vida variando entre um ano até adolescentes de 15 anos. 

Dois pacientes tinham doenças prévias. Marisa Dolhnikoff, da FMUSP, que coordenou os estudos, afirma que esses dois desenvolveram a forma mais clássica do vírus, com doença predominantemente pulmonar, associada a complicações das doenças prévias. 

Os outros três pacientes não tinham doenças prévias e desenvolveram a SIM-P, com manifestações distintas: miocardite e insuficiência cardíaca; quadro abdominal agudo, simulando apendicite; e quadro predominantemente neurológico, com múltiplas e constantes convulsões. 

 “Esses três pacientes tinham em comum o sobrepeso ou obesidade, frequentemente associada ao maior risco de covid-19 grave, tanto entre adultos como em crianças", salientou Marisa.

Segundo a professora, os resultados da pesquisa reforçam que, apesar de rara, a covid-19 grave pode acometer crianças e levar à morte. “Dois padrões principais de covid grave podem existir, um deles é o de uma doença com predominância de comprometimento pulmonar  à semelhança do que se observa em adultos”, aponta.

O outro padrão é a SIM-P, que, segundo os estudos, podem causar miocardite e insuficiência cardíaca, inflamações, quadro neurológico agudo com convulsões, por exemplo. A coordenadora da pesquisa reforça que as manifestações clínicas diferentes podem dificultar o diagnóstico da SIM-P. 

"Por isso, é muito importante que, em crianças com quadro de febre persistente que apresentem quaisquer dessas apresentações clínicas, o diagnóstico de infecção pelo sars-cov-2 seja considerado e investigado, para que o tratamento seja iniciado adequadamente", detalha Marisa.

Além disso, os estudos apontam que a SIM-P é caracterizada por uma reação inflamatória sistêmica e exacerbada, podendo ocorrer vários dias, e até semanas, após a criança ser infectada pela Covid-19.  

O presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), classificou como "absurdo" o corte de recursos a serem usados no desenvolvimento da vacina contra covid-19 "100% brasileira" anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no mês passado. Ao sancionar o Orçamento 2021, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) vetou R$ 200 milhões ao projeto.

Baleia é de Ribeirão Preto, seu principal colégio eleitoral, onde a vacina seria desenvolvida. Em março, o Palácio do Planalto fez questão de divulgar que a vacina brasileira apoiada pelo governo federal, desenvolvida por cientistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), estava avançando. O anúncio foi feito horas depois de o governo de São Paulo informar que pediria aval para iniciar testes clínicos da Butanvac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.

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"ABSURDO. Não há outra palavra para esse erro do atual governo. Vamos fazer todo esforço possível para derrubar esse veto", escreveu Baleia no Twitter neste domingo, 25, ao comentar reportagem do Broadcast/Estadão sobre o veto.

O ministro Marcos Pontes, responsável pelo projeto, por sua vez, chamou o corte na Pasta de "estrago" e disse não ser possível "ligar e desligar" pesquisas, em live nas redes sociais realizada no sábado, 24. "Ontem (sexta-feira, 23) foi um dia muito movimentado em Brasília, com divulgação do orçamento 2021 com grande atraso, já estamos em abril. Estamos tanto trabalhando pro orçamento do ano que vem, quanto vendo o que vamos fazer com o orçamento deste ano, com o estrago, vamos chamar assim. Realmente foi muito comprimido esse orçamento", afirmou o ministro.

A aceleração da vacinação tem sido colocada pela própria equipe econômica como uma condição necessária para a retomada da atividade econômica. Recentemente, o governo diversificou os contratos com laboratórios privados para ampliar a aquisição de vacinas.

Queda

Mesmo assim, ontem, o Ministério da Saúde atualizou o cronograma de previsão de entrega de vacinas para o Brasil, com 22,55% menos doses a serem recebidas neste 1º semestre em comparação com o estimado anteriormente pela gestão Eduardo Pazuello. Se considerar só a revisão do calendário para maio, a queda é de 31%.

Dados da russa Sputnik V e da indiana Covaxin, imunizantes ainda sem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ficaram de fora dessa nova versão, por não terem a autorização de uso no País. Anteriormente, o governo previa 10 milhões de doses do imunizante russo e 20 milhões do indiano, com lotes chegando ao Brasil a partir de março até junho.

Apesar da pandemia e da corrida pela vacina, o Ministério da Saúde também sofreu cortes. Foram vetados R$ 2,2 bilhões repartidos em diversos programas, que incluem a adequação de sistemas tecnológicos, ações de pesquisa e desenvolvimento, manutenção de serviços laboratoriais, assistência farmacêutica e até construções de sedes regionais da Fiocruz.

No sábado, 24, em coletiva, ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ter a garantia do chefe da Economia, Paulo Guedes, de que não vai faltar recursos para a área responsável pelo combate à pandemia da covid-19 no País. "Sempre temos um bom diálogo com Guedes, que me assegurou que não faltaria recurso para a saúde", disse o ministro, em entrevista coletiva.

Um estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP), junto a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Butantan, mostra que pacientes infectados pelo coronavírus (Covid-19) e portadores de Alzheimer (doença responsável por destruir a memória e outras funções cerebrais) correm risco de morte três vezes maior. A pesquisa foi publicada na revista Alzheimer's & Dementia: The Journal of the Alzheimer's Association, na última quarta-feira (21).

De acordo com as informações, a idade é um dos fatores que contribuem com a potencialização do risco, uma vez que foram analisados diagnósticos positivos de mais de 13 mil pacientes acima dos 65 anos. Os dados foram retirados do UK Biobank, que guarda o histórico de aproximadamente 500 mil pacientes tratados no sistema público de saúde do Reino Unido.

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A análise também constatou que no caso de pacientes com Alzheimer e acima dos 80 anos, o risco de contrair o coronavírus pode ser até seis vezes maior, quando comparado aos que não sofrem da doença. Por conta disso, o estudo destaca que pacientes que apresentam demências devem ser tratados como prioridade na distribuição da vacina.

O Ministério da Saúde aponta que no Brasil cerca de 1,2 milhões de pessoas sofrem com o mal de Alzheimer. No mundo, a média é de mais de 35 milhões de pessoas afetadas pela doença. Devido ao envelhecimento da população, estima-se que em 2030 o número de idosos ultrapasse os 60 milhões, e em 2050 chegue a mais de 100 milhões.

A Universidade de São Paulo (USP) está com inscrições abertas para o processo seletivo 2021 do curso preparatório gratuito de redação para vestibular. O prazo é até a próxima segunda-feira (12). O projeto é uma iniciativa dos alunos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), que orientam a inscrição dos candidatos por meio de um questionário online. Após o cadastro, é necessário seguir o perfil oficial do Curso Cora Coralina no Instagram, que disponibiliza as informações necessárias.

A seleção dos alunos é dividida em duas partes. A primeira etapa consiste na análise das respostas do questionário online e na verificação da condição social, educacional e racial. Em seguida, os candidatos selecionados passam por uma entrevista com os idealizadores do projeto através do Google Meet ou WhatsApp. As provas não serão aplicadas durante o processo para ingressar no curso.

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O projeto social foi criado em 2016 para auxiliar estudantes que estão no ensino médio ou que estão em fase de vestibular. Com o avanço da pandemia, o curso preparatório deixou de ter aulas presenciais e se adaptou para a versão online, e hoje abrange alunos de todas as regiões do Brasil.

Nesta nova proposta de curso online, os alunos que forem escolhidos para participar terão à disposição aulas semanais ao vivo e gravadas, baseado em um cronograma próprio, além do material didático com vários conteúdos que vão auxiliar o aluno a compreender e absorver os ensinamentos, como atividades culturais, exercícios, propostas de redação e simulados.

Nesta segunda-feira (5), foi divulgada a lista da terceira chamada do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), por meio da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). A matrícula deve ser feita de forma virtual até o dia 6 de abril, às 16h.

A nota dos estudantes que fizeram a prova apenas como treino também está disponível. A matrícula compõe a primeira etapa do processo de ingresso. Nela, o aluno deve preencher o formulário, enviar os documentos necessários, descritos no edital, e escolher entre as modalidades de ingresso: [S] Matriculado Satisfeito; [D] Desistente aguardando nova convocação; [M] Matriculado aguardando nova convocação.

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Além da matrícula ser efetuada de forma virtual, a confirmação do processo também será no formato on-line, de 12 a 14 de abril, das 8h às 16h. Os candidatos receberão um link de confirmação por e-mail. Caso essa etapa não seja concluída, o ingressante pode perder a vaga.

A confirmação é feita por meio do preenchimento do formulário e envio da documentação em formato digital. Os candidatos que não foram aprovados nas três chamadas têm até as 16h do dia 7 de abril para se posicionar na lista de espera.

O pesquisador e pedagogo Carlos Antônio Teixeira lança as histórias em quadrinhos "Meninas e Mulheres na Ciência" e "Entrevistas Além do Tempo", que abordam o protagonismo negro e feminino no campo da ciência. As publicações são fruto de um pós-doutorado realizado na Universidade de São Paulo (USP) e pretendem estimular o interesse de jovens estudantes pelo campo científico, além de destacar a contribuição de cientistas negros para pesquisas no Brasil e nos Estados Unidos. As HQs estão disponíveis no portal eduCapes.

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Capas das HQs desenvolvidas pelo pesquisador Carlos Antônio Teixeira | Foto: Reprodução / eduCapes

Nas páginas de "Entrevistas Além do Tempo", estudantes do Programa Imprensa Jovem, do Núcleo de Educomunicação da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, conhecem as matemáticas negras Katherine Johnson (1918-2020), Dorothy Vaughan (1910-2008) e Mary Jackson (1921-2005). A contribuição dessas cientistas foi fundamental para o sucesso das primeiras viagens espaciais desenvolvidas pela Nasa. As histórias delas foram retratadas no filme "Estrelas Além do Tempo" (2016). 

A ciência brasileira também está presententada na HQ "Entrevistas Além do Tempo", onde os jovens conhecem a trajetória da pesquisadora Marcelle Soares-Santos, do Fermi National Accelerator Laboratory, sediado nos Estados Unidos.

Já os quadrinhos de "Meninas e Mulheres na Ciência" contam a história de uma garota negra que sonha em ser cientista. A personagem debate com os colegas a presença feminina no campo da ciência nacional e destaca nomes, como o de Enedina Alves Marques, primeira mulher negra formada em engenharia civil no país.

 

Em visita à Universidade de São Paulo (USP), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi recebido por alunos da Faculdade de Medicina que protestavam contra a gestão da pandemia pelo governo federal. "Bolsonaro genocida! Mais vacina e menos cloroquina!", gritaram os manifestantes.

Os alunos também levantaram placas e cartazes com dizeres em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Logo na entrada da universidade, os manifestantes estenderam uma faixa com a frase: "A gripezinha já matou 300 mil brasileiros #BolsonaroGenocida".

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Centros acadêmicos também prepararam manifestos escritos para o ministro, cobrando medidas eficazes no combate à pandemia e pedindo a aceleração no Programa Nacional de Imunizações (PNI). "Quem vai avaliar minha gestão é a História. Vamos olhar para a frente, vamos deixar de gerar calor. Nós queremos é luz. Luz, não calor", disse Queiroga. O ministro participou de uma reunião da Congregação da Faculdade de Medicina da USP, entidade que reúne 72 professores titulares do curso.

O novo ministro da Saúde Marcelo Queiroga escolheu o médico Carlos Carvalho para comandar um grupo sobre protocolos de combate à COVID-19 no Brasil.

Segundo matéria publicado pela Folha, Carvalho não terá cargo específico na pasta da Saúde: "Me comprometi a ajudar nesse momento crítico. Não farei parte de ministério", disse Carvalho, que é pneumologista.

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Professor da USP, Carvalho é um dos maiores críticos do país sobre a utilização da hidroxicloroquina, remédio que, mesmo sem eficácia contra a doença, é defendido por Jair Bolsonaro.

Queiroga explicou o que espera de Carvalho em seu trabalho na coordenação do protocolo contra a COVID-19. O médico vai ajudar a sinalizar as melhores práticas contra os sintomas da doença.

"Por exemplo: quando é que um paciente precisa ser internado? Quando precisa de reposição de oxigênio? Qual é a melhor técnica de reposição de oxigênio? Quais são os marcadores que solicitamos para avaliar a gravidade da doença? Quando é que instituímos terapia com corticoide? Quando é que devemos usar anticoagulantes?", disse o ministro Queiroga.

Em abril de 2020, Carvalho comparou a eficácia da cloroquina contra a COVID-19 à da novalgina – ou seja, nenhuma.

"Eu mesmo tive coronavírus, tomei novalgina e outros remédios e estou curado. Vou dizer que a novalgina cura coronavírus?", disse Carvalho.

Ao ser anunciado como o novo ministro em 18 de março, Marcelo Queiroga disse o governo deveria passar a agir de maneira "diferente" na luta contra a pandemia de COVID-19 e "seguir as recomendações da ciência".

Da Sputnik Brasil

A Universidade de São Paulo (USP) lançou o Programa Especial PAE - Mães Pesquisadoras que irá contemplar 100 alunas de pós-graduação que são mães e tiveram a renda prejudicada pela pandemia. Essas estudantes receberão bolsas de R$ 685,90 por até cinco meses. As candidatas têm até 22 de março para se inscrever no programa por meio de formulário eletrônico.

O edital lançado pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP mostra que o intuito da iniciativa é o aperfeiçoamento da formação didático-pedagogica das alunas, tentando amenizar os prejuízos causados as pesquisadoras pela pandemia. Além do valor da bolsa, o cronograma de atividades foi ajustado visando as necessidades das mães e supervisores de estágio que irão auxiliar no programa.

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Estão aptas a participar candidatas de mestrado ou doutorado, que sejam mães ou que tenham a guarda de criança com menos de 14 anos, com renda familiar inferior a dois salários mínimos e que não possuam bolsa de agência de fomento ou vínculo empregatício vigente. Caso o número de inscrições seja maior que o número de bolsas ofertadas, o critério de prioridade será as mães com criança com menos de dois anos, mães solo, mães com mais de um filho, mães que residem na moradia da USP, entre outros.

A iniciativa do programa surgiu a partir da observação da Associação de Pós-Graduandos (APG) de São Paulo capital, que constatou a situação que algumas alunas se encontravam após a suspensão das atividades presenciais e dos serviços como creches e escolas. Para mais informações sobre o programa confira o edital de abertura do projeto ou entre em contato pelo e-mail pae@usp.br.

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) antecipou, para esta quarta-feira (17), a lista dos candidatos convocados na primeira chamada do vestibular 2021 da Universidade de São Paulo (USP). O resultado estava previsto para ser divulgado na sexta-feira (19).

Os estudantes poderão se matricular no período de 19 a 23 de março. Conforme a Fuvest, as matrículas serão realizadas virtualmente em duas etapas virtuais. Na primeira, os selecionados preencherão um formulário eletrônico com uma foto recente, cópia digitalizada da identidade original, do certificado de conclusão do ensino médio e histórico escolar ou declaração expedida e assinada pelo diretor ou responsável da instituição de ensino contendo a informação de que o aprovado se matriculou no último ano do ensino médio no ano de 2020. Já na segunda etapa, os selecionados deverão confirmar a matrícula.

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As duas etapas somente serão consolidadas após a validação dos documentos pela Central Unificada de Matrículas da Pró-Reitoria de Graduação da USP. Vale ressaltar que os aprovados ainda terão que escolher entre as seguintes modalidades: “Matriculado satisfeito”, que foi convocado e está satisfeito; “Desistente aguardando nova convocação”, ou seja, deseja continuar concorrendo nas chamadas subsequentes para se matricular nas outras opções de curso indicadas no ato da inscrição; e “Matriculado aguardando nova convocação”, caso queira se matricular no curso para o qual foi convocado, mas deseja também concorrer nas chamadas subsequentes para outras cursos indicados.

A lista dos aprovados na segunda chamada será divulgada no dia 29 de março e o período de matrícula será de 29 a 30 de março. Já a relação da terceira chamada será publicada em 5 de abril e a matrícula deverá ser realizada de 5 a 6 do mesmo mês. Confira mais detalhes sobre o processo de matrícula no site da USP.

A Universidade de São Paulo (USP) foi classificada na 13ª posição entre as melhores universidades de países emergentes. O resultado da listagem de 2021 foi divulgado pela consultoria britânica de educação superior Times Higher Education (THE). Foram avaliadas 606 instituições de 48 países considerados emergentes. A USP subiu uma posição em relação à edição do ano passado.

As universidades chinesas dominaram o ranking, com sete instituições entre as dez melhores. As primeiras posições ficaram com a Universidade de Tsinghua (1ª colocada), Universidade de Beijing (2ª) e Universidade de Zhejiang (3ª).

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Ao todo, 52 universidades brasileiras entraram na classificação. Além da USP, as mais bem colocadas foram a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 48º posição; e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), na 84º.

O Emerging Economies Rankings 2021 confirma a posição de liderança da USP na América Latina. Além das universidades brasileiras, foram avaliadas instituições do México, Chile, Colômbia e Peru, e as mais bem classificadas foram: a Pontifícia Universidade Católica do Chile (Chile), na 53ª posição; a Universidade do Desarollo e a Universidade Diego Portales (Chile), empatadas na 90ª posição; e a Pontificia Universidad Javeriana (Colômbia), na 94ª.

A classificação utiliza os mesmos 13 indicadores de desempenho do ranking mundial do THE, porém adaptados para refletir as características e as prioridades de desenvolvimento das universidades dos países do bloco. Os indicadores são agrupados em cinco categorias: ambiente de ensino, inovação, internacionalização, pesquisa (volume, investimento e reputação) e citações (influência da pesquisa).

O vestibular da Universidade de São Paulo (USP) obteve na prova de português e redação da segunda fase, realizada nesse domingo (21), 2.563 candidatos ausentes, 7,69% em relação aos 33.315 convocados para a segunda etapa do exame. A taxa está na média histórica.

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), banca responsável pelo exame, abordou, no primeiro dia da segunda fase, assuntos atuais por meio de textos envolvendo política, sociedade, ciência e meio ambiente. A prova de português teve dez questões de múltipla escolha.

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O tema da redação foi “O mundo contemporâneo está fora da ordem?”. A proposta apresentada em formato de pergunta foi composta por cinco textos de apoio para auxiliar os candidatos na compreensão e interpretação do tema de redação. Confira, na íntegra, a prova da segunda fase.

Um técnico de enfermagem foi preso na última terça-feira (16), suspeito de estuprar uma jovem de 21 anos, no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), na Zona Oeste da capital paulista. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Sérgio do Santos Azevedo, 46 anos, confessou o crime em depoimento. A violência sexual aconteceu em dezembro de 2020.

A vítima afirma que foi sedada com medicamentos desconhecidos por ela e, depois, foi violentada pelo homem, enquanto fazia tratamento para fibromialgia (dor generalizada no corpo todo). Ela não teve como reagir porque estava dopada.

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Segundo a Polícia, o suspeito alega ter distúrbios psiquiátricos, mas não foi apresentado nenhum comprovante médico que justificasse o problema. O caso está sendo investigado pela 3° Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que ainda examina a possibilidade de Azevedo ter cometido o mesmo crime com outra mulher.

Segundo os dados da edição de 2020 do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os casos de violência contra a mulher aumentaram, e houve queda de denúncias durante a pandemia. Foram registrados 8.068 casos de importunação sexual, e média de um estupro a cada oito minutos.

Por Rafael Sales

Dos dias 22 a 26 de março, o Museu do Ipiranga, vinculado à Universidade de São Paulo, realiza o Curso de Capacitação em Negociações Internacionais. A qualificaçãoe será transmitida on- e os interessados podem se inscrever até o dia 16 de março. 

As atividades são voltadas para profissionais do setor privado e governamental com atuação na área internacional, bem como estudantes de graduação e pós-graduação, sendo também aberto ao público geral. Aos alunos matriculados e aprovados, haverá certificado de participação emitido pela Universidade de São Paulo - Comissão de Cultura e Extensão Universitária do Museu Paulista.

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Realizado em três módulos, com 500 vagas em cada um, o curso tem duração diária de 8h. O módulo iniciante será nos dias 22 e 23, o intermediário no dia 24, e nos dias 25 e 26 serão as aulas para o nível avançado. Os temas abordados variam entre as principais técnicas de negociação, o impacto da cultura nas negociações internacionais, conceitos como cálculo do Valor Esperado, risco e propensão ao risco nas negociações, modelos de decisão em situações de incerteza, técnicas de mediação e resolução de conflitos nas instituições, teoria de coalizões e negociações multilaterais, entre outros.

A capacitação é coordenada pelo professor Amâncio Jorge de Oliveira, vice-diretor do Museu. Além dele, a formação contará com a professora titular e diretora do Instituto de Relações Internacionais da USP, Janina Onuki, professor Pedro Feliú Ribeiro, mestre e doutor em Ciência Política pela USP, e a especialista Gabriela Gomes Coelho Ferreira, doutora em Relações Internacionais pela USP e Kings College London.

As inscrições são feitas por módulo, sendo eles iniciante, intermediário e avançado. Os preços variam entre R$150,00 e R$300,00, mas os interessados também podem participar de sorteios de bolsa para cada nível, iniciante, intermediário e avançado. Confira, abaixo, os links de inscrições, além dos de sorteio de bolsa:

Inscrição no módulo iniciante

Inscrição no módulo intermediário

Inscrição no módulo avançado

Sorteio de bolsa no módulo iniciante

Sorteio de bolsa no módulo intermediário

Sorteio de bolsa no módulo avançado

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