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O sonho de vivenciar a cultura de um país no exterior, para muitos brasileiros, foi adiado. O setor de intercâmbios foi fortemente impactado pela pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 2 milhões de pessoas no planeta. Alguns países, inclusive, endureceram as normas para a entrada de estrangeiros e fecharam suas fronteiras para os visitantes.

Devido ao agravamento da pandemia e o fechamento das fronteiras, muitos brasileiros cancelaram suas viagens. Para Regina Quadrelli, CEO da Intercâmbio Help, há, ainda ouras dificuldades no segmento de viagens. “Outro grande impacto foi a incerteza das pessoas que já estavam viajando e não podiam voltar, entender como poderiam permanecer no país legalmente e o retorno de muitos intercambistas antes do tempo”, pontua.

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O setor, que estava em curva de crescimento antes da pandemia, chegou a movimentar em 2020, segundo a Belta, Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio, US$ 1,2 bilhão, mesmo em um ano de crise econômica e de instabilidade política. Agora, na visão da diretora de relações institucionais da Associação, Neila Chammas, o segmento sofre com o alto índice de remarcação de viagens.

Mas manter os sonhos vivos é também um sinal de resistência em tempos difíceis. Nesse sentido, é possível planejar, sem cravar datas, a viagem que, após a pandemia da Covid-19, será inesquecível. Por isso, o LeiaJá inicia, neste domingo (28), a série de repórtagens "Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos", em que vamos apresentar países que podem boas opções para quem almeja estudar e trabalhar fora do Brasil. Na primeira reportagem, destacamos o Canadá.

O país da educação e do desenvolvimento

Em 2019, segundo a pesquisa da Belta, 386 mil estudantes viajaram para o exterior. Desse total, cerca de 93 mil embarcaram para o Canadá. O país, inclusive, é o destino de intercâmbio preferido dos brasileiros e se estabeleceu por 14 anos em primeiro lugar na escolha dos intercambistas

. Para a brasileira Adriane Pasa, que vive no Canadá, isso não é novidade. O país, segundo a dona da empresa BFF Intercâmbio, consegue ser "maravilhoso" em todos os aspectos. "Moro em Vancouver há cinco anos e a cada dia me surpreendo. Falar de primeiro mundo é sempre meio clichê, mas aqui não é exagero. O Canadá está há anos no top 10 dos países mais seguros do mundo e foi considerado novamente, ano passado, como o melhor país em qualidade de vida. E é verdade. A gente nem lembra que é frio, até porque tem toda a estrutura para isso", relata.

Em entrevista ao LeiaJá, Adriane revela que antes de se mudar para o Canadá com o marido, trabalhava na área de marketing, mas não queria continuar na função. Quando chegou ao país, fez uma nova graduação em serviço social. Ela comenta como é fácil mudar de profissão: “Aqui existem instituições de ensino chamadas 'colleges', que não existem no Brasil. Elas oferecem ensino superior mais 'mão na massa', onde em até dois anos o aluno está preparado para o mercado de trabalho. É muito comum estudar em colleges aqui e depois se o aluno quiser continuar em uma universidade, pode fazer equivalência de matérias, caso a área seja correlata”.

A brasileira Amanda Spinelle, antes de viajar para o Canadá, trabalhava na área de logística. Assim que chegou ao País, há mais de um ano, decidiu fazer um ‘college’ na área financeira. “O curso foi todo em francês. Antes da pandemia eu tinha aulas presenciais de segunda a sexta-feira, agora se tornou on-line. O estudante aqui pode trabalhar também 20 horas por semana. O curso teórico foi finalizado. Hoje faço um estágio não remunerado numa empresa de finanças e receberei o diploma quando terminar. Esse será o momento que vou pedir ao governo meu visto de trabalho após receber o diploma”, conta.

Amanda Spinelle comenta que viver no Canadá é “uma caixinha de surpresas”. O país, na sua visão, é bastante próspero e muito bom para morar. “Os imigrantes que chegarem devidamente preparados para viver essa experiência terão um futuro bem estável se conseguirem passar pelos desafios de imigrar", diz.

Quem deseja fazer um intercâmbio para o Canadá, neste momento, precisa, segundo a última atualização da Belta, fazer os seguintes passos: ficar em quarentena obrigatória por 14 dias, ter visto de estudante, apresentar um teste de PCR negativo efetuado nas 72 horas anteriores à partida e documentação que comprove que a viagem é essencial.

As fronteiras estarão abertas aos estudantes internacionais que embarcaram para fazer um programa de estudos e que tenham carta de aceitação das universidades, escolas de idioma ou colleges autorizados pelo governo. No entanto, a dificuldade se encontra ainda no Brasil, uma vez que devido à quarentena mais rígida, os centros de processamento de vistos (VACs) estão fechados.

A Belta revela que Toronto e Vancouver são as cidades canadenses mais procuradas por brasileiros para fazer intercâmbio de inglês; já Montréal é o destino mais buscado pelos intercambistas que desejam aprender francês. A diretora da Associação aponta que o trabalho é outro grande programa de intercâmbio oferecido no País, mas adverte: “Só é permitido para quem for fazer um college (curso profissionalizante de no mínimo seis meses) ou ensino superior".

O país da cultura e das oportunidades

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O Canadá é um país atrativo para os brasileiros e não há como negar que sua cultura receptiva e de oportunidades se tornam fatores para muitos intercambistas escolherem viver nesta nação. Em entrevista ao LeiaJá, Amanda Spinelle comenta que muitas cidades pequenas estão à procura de profissionais qualificados que estejam dispostos a trabalhar. “Boa parte da comunidade brasileira aqui é bem vista. Temos boa reputação. Somos tidos como responsáveis e pessoas que gostam muito de trabalhar. Aqui, somos motivados a aprender o francês de forma gratuita e as empresas oferecem salários bem atraentes”, revela.

Além das oportunidades profissionais, o Canadá, segundo o ranking da empresa de mídia americana U.S. News & World Report, é o segundo melhor país do mundo pela sua qualidade de vida. A brasileira Adriane não nega, o país apresenta uma série de qualidades em sua cultura social.

“O que mais me impressiona é viver numa sociedade que respeita o coletivo e a diversidade. A segurança também impressiona muito. A gente, como brasileiro, acaba achando 'normal' conviver com certos problemas e quando chegamos aqui, percebemos o quanto fomos privados de liberdade, principalmente a de ir e vir. É uma sociedade muito evoluída em muitos aspectos”, pontua.

Com mais de 37 milhões de habitantes, o Canadá possui um vasto território e cada lugar tem suas particularidades. Entre os aspectos que tornam o país tão atrativo estão, segundo a U.S. News & World Report, a qualidade de vida, a cidadania, a abertura para os negócios, o empreendedorismo e a influência cultural.

No Canadá, os intercambistas poderão curtir, após a pandemia, o Festival Internacional de Jazz de Montreal, um grande evento musical realizado entre os meses de junho e julho. Assim como os seguintes pontos turísticos indicados pela diretora de relações institucionais da Belta, Neila Chammas: Banff National Park, na província de Alberta; Niagara Falls, em Ontário; CN Tower, localizado em Toronto; Parliament Hill, em Ottawa, capital do país; e Capilano Suspension Bridge, situado em Vancouver.

Como planejar o intercâmbio dos sonhos pós-pandemia?

A dica mais importante, segundo Neila Chammas, é planejar com antecedência a viagem: “Planeje com antecedência o intercâmbio, com isso conseguirá a melhor condição de escola, acomodação e passagem aérea. E terá mais tempo para acompanhar o câmbio”, sugere.

Ao LeiaJá, Regina Quadrelli, especialista em intercâmbio, revela o passo a passo para fazer um intercâmbio: “Primeiro entender quanto dinheiro irá precisar, decidindo o seu destino e o tipo de curso que pretende fazer. A partir disso, podemos planejar melhor e pesquisar quais são as escolas e cursos que se enquadram em seu budget (orçamento) e proficiência na língua. Quando passamos por esse primeiro passo, já podemos iniciar os processos de matrícula e visto. É muito importante entender e planejar o visto com antecedência”, adverte.

De acordo com Camila Ferreira, consultora educacional da Hi Bonjour Travel, os orçamentos de programas podem variar conforme a necessidade dos intercambistas. “Atualmente, um intercâmbio de um mês com carga de 25 horas por semana de aula, mais taxa de matrícula, material escolar, acomodação em casa de família canadense, com direito a café da manhã e jantar, está custando, em média, CAD$ 1875. Já um programa de estudo e trabalho de 66 semanas de duração na área de Business, está saindo por cerca de CAD$ 8 mil (somente o curso, sem acomodação)".

Jem Jenkins Jones ficou trancada em sua casa no País de Gales durante grande parte do ano passado devido às restrições da pandemia, mas ela conseguiu manter a promessa feita à filha de 10 anos de ver de tudo, da aurora boreal na Islândia até os parques nativos da África do Sul... em realidade virtual.

"Ela ficou maravilhada", conta, antes de classificar as experiências virtuais como "salva-vidas" para as duas.

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Quarentenas restritas e limitações de viagens durante a pandemia geraram um interesse renovado em experiências de viagens virtuais imersivas, cada vez mais acessíveis com novos aplicativos e programas de realidade virtual.

Embora os dados sobre o uso da realidade virtual sejam limitados, os desenvolvedores identificaram um interesse crescente desde o início da pandemia.

"Disparou", afirmou Cezara Windrem, criadora da plataforma de realidade virtual Alcove no AARP Innovation Labs.

Com a indústria do turismo devastada pela pandemia do coronavírus, a realidade virtual surgiu não apenas como um substituto para as viagens reais, mas também como um complemento para ajudar as pessoas a planejarem sua próxima viagem.

Os usuários podem optar pelo hardware Oculus do Facebook, PlayStation da Sony ou o barato Google Cardboard, entre outros. Os kits podem ser encontrados a partir de US$ 300 e a maioria dos aplicativos é gratuita.

"Viajei todas as semanas durante a pandemia, do conforto da minha casa, disse Rafael Cortes, um cientista da computação que usa o Alcove e a realidade virtual do YouTube.

"Fui para Londres, para a ponte de vidro na China, para o Salto Ángel na Venezuela, a antiga cidade de Petra na Jordânia, um passeio de helicóptero em Nova York", relata.

Amy Erdt mora em Portland, Oregon, mas com a realidade virtual afirma que gosta de "passear pela cidade de Wallingford, Inglaterra, de vez em quando, porque não posso estar lá".

Erdt, que dirige um grupo de usuários de RV no Facebook, disse que existem "ótimas experiências de viagem em realidade virtual, que podem ser muito realistas".

- Impulso duradouro para o turismo -

Os aplicativos mais populares para realidade virtual estão no setor de jogos e fantasia, mas as viagens se tornaram uma nova área de crescimento.

"Durante a pandemia, quando todos estão socialmente isolados, pode parecer estranho se isolar ainda mais para ser transportado a outro lugar, mas nos permite experimentar coisas que não podemos hoje", disse Avi Greengart, analista da consultoria Techsponential.

Claramente, com as viagens de realidade virtual “você não pode comer a comida única daquela área, você perde muitas das experiências sensoriais e encontros casuais com a população local", reconhece.

Mas "você pode explorar um museu e ter tudo para você", algo que pode ser impossível no mundo físico.

Um relatório da empresa GlobalData mostra que a realidade virtual e aumentada já havia começado a ganhar impulso das operadoras de viagens e conselhos de turismo antes da pandemia, para permitir que as pessoas experimentassem um destino antes de ir.

De acordo com Ralph Hollister, analista da GlobalData, a pandemia pode dar ao setor um impulso duradouro.

Passaportes sanitários para estimular as viagens internacionais, apesar da pandemia de Covid-19? Há vários países que apostam nesta ideia, especialmente a União Europeia (UE), que apresentou seu projeto nesta quarta-feira (17). A China já lançou sua versão da proposta.

O que é?

O passaporte sanitário é um documento que prova que o titular está, em princípio, imunizado contra a Covid-19. Com isso, pode viajar de um país para outro sem risco de transmitir o vírus entre fronteiras.

Com frequência, fala-se de passaporte "de vacinação", pois é o fato de ter recebido uma vacina que aponta, mais claramente, para essa imunidade. Os diferentes projetos que estão em desenvolvimento - e que, em geral, consistem em um aplicativo móvel - aceitam, no entanto, outros critérios: por exemplo, um teste que garanta a presença de anticorpos no viajante, se este já tiver tido a doença.

Também é preciso distinguir entre esses passaportes e outro conceito, que alguns chamam de "passe sanitário". Este último não tem a mesma finalidade, pois seria válido apenas no país de origem. Este "passe" seria usado para poder entrar em alguns estabelecimentos, como restaurantes, ou assistir a concertos.

Quem está trabalhando nesse projeto?

Vários países contemplam adotar um passaporte sanitário, e alguns já começaram a utilizá-lo. Nesta quarta, a UE apresentou seu projeto, o qual espera começar a aplicar neste verão (boreal, inverno no Brasil) para os viajantes em seu território. O documento, que estará dotado de um código QR, certificará que seu titular foi vacinado contra a covid-19 - por enquanto, com uma das quatro vacinas autorizadas no bloco (Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca/Oxford e Johnson & Johnson) -, deu negativo em um teste de PCR, ou está imunizado, após ter sido contaminado pelo vírus.

No início de março, a China anunciou, por sua vez, o lançamento de um "certificado de saúde" digital para os chineses que quiserem viajar para o exterior.

De maneira isolada na Europa, Grécia e Chipre adotaram passaportes desse tipo para viajar para Israel, um país particularmente avançado em sua vacinação, segundo suas autoridades. Os cidadãos vacinados podem viajar entre esses três países sem restrições.

Dinamarca ou Suécia preveem instaurar passaportes sanitários em breve, enquanto outros membros da UE, como França e Alemanha, manifestam reservas quanto à ideia de que se imponham restrições muito severas.

É um passaporte de verdade?

Não, nenhum projeto equivalerá a um passaporte verdadeira, ou seja, um documento obrigatório para viajar de um país para outro.

O documento chinês, por exemplo, é apenas uma das várias opções da população. Além disso, como até o momento não foram firmados acordos com outros países a esse respeito, seu interesse continua sendo vago.

Enquanto isso, a UE trabalha em um certificado que "facilite" a livre-circulação entre seus Estados-membros, mas que não será uma obrigação para cruzar fronteiras.

Mais do que um documento oficial, trata-se de um aplicativo destinado a facilitar os controles sanitários nas fronteiras.

Por isso, o setor privado também estuda este tipo de iniciativa, começando pelas companhias aéreas, ansiosas pela retomada a atividade, após sentir o baque das restrições.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que reúne as principais companhias do setor, também examina há meses a possibilidade de instaurar um passaporte digital para que os viajantes possam provar sua condição de saúde antes de embarcar. Algumas companhias, como a American Airlines, já estão fazendo isso.

É possível ir além?

Sistematizar o uso dos passaportes sanitários e torná-los "mais obrigatórios" coloca alguns problemas jurídicos. Em primeiro lugar, tornar a vacinação obrigatória para se realizar certos deslocamentos daria lugar a desigualdades entre cidadãos, já que o acesso a vacinas anticovid ainda é muito limitado na maioria dos países.

Outro ponto é que o acesso desses aplicativos a dados de saúde dos usuários também coloca dúvidas sobre até que ponto não se estaria invadindo a vida privada.

A China lançou um passaporte digital para seus cidadãos, com o qual eles poderão demonstrar seu estado de saúde viajam para ou a partir do exterior, o que pode contribuir para uma maior abertura das fronteiras chinesas.

De acordo com fontes do governo, o "certificado de saúde para viagens internacionais" é um aplicativo para smartphones que mostra e verifica o histórico de vacinação e os resultados dos testes de covid (PCR e anticorpos) do cidadão.

O sistema almeja "impulsionar a recuperação econômica mundial e facilitar a travessia de fronteiras", afirmou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores, sem explicar se outros países pretendem reconhecer o certificado chinês.

Até o momento o aplicativo não é obrigatório e está reservado aos chineses.

"O passaporte oferecerá maior comodidade nas viagens, à medida que a China e outros países concluam acordos de reconhecimento mútuo dos certificados de saúde", afirmou a agência estatal de notícias Xinhua.

O certificado, que também estará disponível em papel, poderia ser o "passaporte de saúde do coronavírus" do mundo, indicou a agência.

Estados Unidos e Reino Unido estudam adotar sistemas similares. A Comissão Europeia deve apresentar a ideia de um "passaporte verde" em 17 de março, mas o tema divide os 27 países da UE.

O aplicativo chinês inclui um código QR confidencial que permitirá a cada país obter informações sobre a saúde dos viajantes, informou a Xinhua.

Os códigos já são necessários na China para dar acesso ao transporte nacional e a muitos espaços públicos. Mostram que o cidadão não esteve em contato com uma pessoa que é um caso confirmado de coronavírus ou se viajou para um local onde, por exemplo, foram registrados muitos contágios.

Desde março de 2020, a China autoriza apenas a entrada de chineses em seu território e de um número limitado de estrangeiros. Também reduziu muito os voos internacionais.

Entre os estrangeiros, apenas diplomatas, empresários ou pessoas com vistos de residência e de trabalho podem entrar no país sob certas condições.

Todos os viajantes, tanto chineses como estrangeiros, devem cumprir uma quarentena de pelo menos 14 dias em um hotel em sua chegada, com os gastos a cargo de cada pessoa.

O lançamento do passaporte de saúde digital sugere a possibilidade, a médio prazo, de uso generalizado pelos estrangeiros e de uma suspensão parcial das restrições de viagem para entrar ou sair do país.

O uso dos transportes na China durante o feriado do Ano Novo Lunar caiu pela metade este ano, devido ao apelo do governo para se evitar viagens no contexto da luta contra a Covid-19 - informaram autoridades locais nesta quinta-feira (18).

Este ano, o Ano Novo Lunar caiu em 12 de fevereiro e resultou em uma semana de férias pagas em todo país para comemorar a chegada do Ano do Boi.

Esta é a festa anual mais importante do país e, em tempos normais, centenas de milhões de trabalhadores aproveitam para voltar para suas províncias de origem e se reunir com suas famílias.

Nesse período, há, tradicionalmente, um grande fluxo nos transportes naquela que é considerada a maior migração humana do mundo.

Embora a China tenha praticamente erradicado a pandemia da covid-19, este ano as autoridades recomendaram, como medida preventiva, evitar viagens desnecessárias, em meio a vários surtos localizados em dezembro e janeiro.

Segundo o Ministério dos Transportes, 97,7 milhões de viagens foram feitas nesse longo feriado (de 11 a 17 de fevereiro), o que representa uma queda de 58% em relação às festas do ano passado, também fortemente afetadas pelo coronavírus.

Em comparação com o Ano Novo Lunar de 2019, ou seja, antes da pandemia, essa queda é ainda mais significativa (-71%).

Para dissuadir as pessoas de se deslocarem durante as festas, as autoridades aplicaram controles e procedimentos para aqueles que viajaram, junto com incentivos financeiros para quem optasse por ficar.

Após fingir ter um câncer no ovário e arrecadar R$ 388 mil em doações, uma britânica, de 42 anos, foi presa no condado de Kent, na Inglaterra. Nicole Elkabbass torrou todo o dinheiro do seu falso tratamento em viagens de luxo, jogos de futebol, restaurantes conceituados e apostas.

Ela fingiu ser a própria mãe e criou uma 'vaquinha' no GoFundMe para financiar o "tratamento que salvaria a vida da linha filha", aponta do The Sun. O pedido de ajuda, publicado em 2018, acompanhava uma foto em que Nicole aparece fragilizada em uma cama de hospital.

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No entanto, o tribunal britânico verificou que a foto foi feita após uma cirurgia para remover a vesícula. "Bem, membros do júri, era tudo mentira. Ela não usou esse dinheiro para tratamento de câncer. O dinheiro que ela recebeu foi, na verdade, para uma variedade de coisas - muito foi gasto em jogos de azar, muito foi para viagens, muito foi para ingressos do Tottenham Hotspur", afirmou o promotor Ben Irwin.

A investigação indica que apenas de um doador chegou a repassar cerca de R$ 50 mil. Ela já foi capturada pela fraude e já cumpre pena de 2 anos e 9 meses de reclusão.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reintroduziu as restrições de viagens para pessoas não residentes vindas do Brasil, Reino Unido, e dos países europeus da Área Schengen nesta segunda-feira (25) para conter o avanço da pandemia de Covid-19. Também entrou na determinação, a partir de 30 de janeiro, a África do Sul.

A medida revoga uma das últimas ordens executivas assinadas pelo ex-presidente Donald Trump, que liberou os viajantes desses países por considerar que eles "cumpririam" as novas regras de quarentena e de realização de testes negativos para a doença antes e depois do embarque.

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Com isso, os cidadãos desses países - ou que passaram por eles nos 14 dias anteriores à viagem - só poderão ir para os Estados Unidos nos casos já previstos: ou sendo residentes permanentes (onde precisarão cumprir a quarentena mais a apresentação de testes) ou viajando por motivos de trabalho.

Essa é mais uma das medidas anunciadas por Biden para tentar conter a disseminação do coronavírus Sars-CoV-2 e suas variantes no país.

Desde que assumiu, em 20 de janeiro, o novo presidente lançou um plano nacional centralizado de combate à Covid-19 e reforçou a importância das medidas de prevenção, como o uso de máscaras, lavar as mãos constantemente e manter o distanciamento social.

Os EUA são os mais afetados no mundo em números totais da doença, com mais de 25 milhões de casos confirmados e 421 mil mortes.

Da Ansa

A futura porta-voz da Casa Branca afirmou nesta segunda-feira (18) que o governo de Joe Biden não prevê o levantamento das restrições a viagens impostas a grande parte da Europa e ao Brasil devido à pandemia, contradizendo uma medida anunciada pouco antes pelo presidente Donald Trump.

"Seguindo a recomendação de nossa equipe médica, a administração não tem a intenção de levantar essas restrições em 26 de janeiro. Planejamos reforçar as medidas de saúde pública em torno das viagens internacionais, para mitigar ainda mais a propagação da Covid-19", tuitou Jen Psaki. "Com a piora da pandemia e o surgimento de variantes mais contagiosas em todo o mundo, este não é o momento de levantar as restrições a viagens internacionais."

Jen se pronunciou minutos após Trump anunciar a reabertura de fronteiras com parte da Europa e o Brasil a partir do próximo dia 26, levantando as restrições impostas em março passado. "Esta ação é a melhor forma de proteger os americanos da Covid-19, permitindo, ao mesmo tempo, uma retomada segura das viagens", declarou o presidente em comunicado divulgado pela Casa Branca.

O Centros para o Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC) americano emitiu no último dia 12 uma ordem a partir da qual se requer que todos os passageiros que entrarem no país por via aérea apresentem um teste negativo para a Covid-19. Essa decisão entrará em vigor no dia 26 e amplia uma limitação vigente desde dezembro para o Reino Unido, imposta após o surgimento de uma variante do novo coronavírus naquele país.

Em meio a uma crise política que ameaça o mandato do premiê Giuseppe Conte, o governo da Itália aprovou na noite desta quarta-feira (13) um novo decreto que proíbe deslocamentos inter-regionais até 15 de fevereiro.

A medida entra em vigor no dia 16 de janeiro e valerá independentemente da faixa de risco epidemiológico da região - até as festas de fim de ano, era possível fazer viagens inter-regionais entre áreas situadas na faixa amarela, que hoje é a primeira na escala do governo.

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As únicas exceções serão deslocamentos por comprovados motivos de trabalho, saúde ou urgência. O decreto também mantém o toque de recolher nacional entre 22h e 5h e limitações às visitas de cidadãos a outras residências (no máximo dois maiores de 14 anos por casa a cada dia).

Além disso, o governo confirmou a prorrogação do estado de emergência, que terminaria em 31 de janeiro, até 30 de abril e criou uma nova faixa de risco, a branca, para regiões com índice inferior a 50 casos semanais para cada 100 mil habitantes por três semanas consecutivas.

Essas áreas terão regras mais permissivas do que as faixas amarela, laranja e vermelha, porém nenhuma das 20 regiões do país se enquadra nesse critério atualmente. De acordo com a classificação do governo, cinco regiões estão na faixa laranja, e outras 15 estão na área amarela.

A principal diferença entre as duas é que, na primeira, estão proibidos deslocamentos intermunicipais e a abertura de salões em bares e restaurantes. A Itália soma pouco mais de 2,3 milhões de casos do Sars-CoV-2 e 80.326 mortes na pandemia.

Crise

O decreto foi aprovado pelo governo após a renúncia das ministras Teresa Bellanova (Agricultura) e Elena Bonetti (Família), representantes do partido de centro Itália Viva (IV) na base aliada.

A legenda é liderada pelo ex-premiê e senador Matteo Renzi e rompeu com Giuseppe Conte por discordar de suas políticas para utilização de fundos europeus. A saída do Itália Viva da coalizão faz o governo perder a maioria no Senado e pode levar o primeiro-ministro a renunciar.

Da Ansa

O governo do Japão anunciou neste sábado (26) que proibirá a entrada de estrangeiros no país entre 28 de dezembro e 31 de janeiro como forma de evitar a propagação de uma nova variante do coronavírus Sars-CoV-2.

Apenas moradores e estrangeiros residentes poderão voltar ao território desde que apresentem teste negativo para a Covid-19 e fiquem de quarentena obrigatória por 14 dias.

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A medida foi publicada após a confirmação de que a nova cepa, localizada primeiramente no Reino Unido e que aparenta ser mais transmissível, foi detectada em cinco cidadãos que chegaram de países europeus.

Até o momento, não se sabe se essa nova variante é mais letal do que as anteriores, mas as indicações de que ela se dissemina mais rapidamente fez com que mais de 50 países bloqueassem voos do Reino Unido. 

Da Ansa

A MSC Cruzeiros anunciou nesta quarta-feira (23) o cancelamento das viagens programadas para a temporada de 2020/2021 no Brasil. Em um comunicado, a empresa informou que a medida foi tomada em decorrência da demora da aprovação para operar cruzeiros no Brasil. A MSC pretendia realizar a primeira viagem em 16 de janeiro, partindo do porto de Santos.

Segundo a programação da empresa, os navios Seaview e Preziosa iriam navegar somente com hóspedes brasileiros e com, no máximo, 70% da ocupação das embarcações. A temporada começaria em 16 de janeiro e terminaria em 31 de março de 2021.

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"Estamos tão desapontados quanto nossos hóspedes, por termos que adiar seus planos de férias, apesar de nossos esforços extenuantes para demonstrar que podemos operar com segurança e garantir o bem estar dos clientes, tripulação e destinos que visitamos", lamentou Adriam Ursilli, diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil, em nota.

As pessoas que tiveram as reservas afetadas pelo cancelamento receberão uma carta de crédito para um futuro cruzeiro. Ela poderá ser utilizada até 31 de dezembro de 2021.

Na temporada 2021/2022, a empresa estuda trazer quatro navios para embarques no Brasil e um que irá para a Argentina. 

Da Ansa

Passadas duas semanas do segundo turno das eleições municipais, o PSOL deu início à estratégia de nacionalizar a figura de Guilherme Boulos, segundo colocado na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Boulos viajou nesta segunda-feira (14) para Belém acompanhado do presidente nacional do partido, Juliano Medeiros, para encontros com o prefeito eleito da capital paraense, Edmilson Rodrigues (PSOL), e lideranças da esquerda. Uma agenda de viagens pelo Brasil está prevista para início do ano que vem, a depender das condições sanitárias em função da pandemia do novo coronavírus.

No Pará, o líder do MTST participou de um encontro com representantes dos partidos que compuseram a aliança que levou Rodrigues à vitória. Único prefeito de capital eleito pelo PSOL em 2020, ele foi um dos poucos candidatos de esquerda que conseguiu reunir um amplo arco de alianças ainda no primeiro turno com o apoio do PT, PDT, PC do B, Rede e UP.

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A composição da frente que elegeu Rodrigues reforça a intenção anunciada por Boulos de aproveitar a visibilidade conquistada na eleição paulistana para trabalhar pela unidade da esquerda na disputa pela Presidência em 2022. O PSOL estuda dar um cargo formal a Boulos na direção partidária para facilitar a estratégia.

Um dos objetivos da viagem a Belém é conhecer as primeiras medidas a serem adotadas pela nova administração e difundir as mesmas pelo restante do País. Na reunião de ontem com representantes dos demais partidos de esquerda, Boulos lembrou que, apesar de ter perdido em várias capitais, o campo teve bom desempenho em cidades como São Paulo, Porto Alegre, Recife e Fortaleza.

"Eu lembro que quando acabou a eleição de 2018 e o (Jair) Bolsonaro ganhou teve um monte de gente que se apressou para dizer que a esquerda estava morta, que não tinha espaço para as ideias de esquerda e que a gente viveria um período longo de hegemonia dessa visão autoritária, intolerante. Passaram só dois anos e a esquerda ganhou aqui em Belém com o Edmilson, a esquerda foi ao segundo turno em São Paulo, mobilizou, encantou a juventude. A esquerda disputou valores, porque não disputamos só votos. Nossa disputa é cultural¨, disse Boulos.

A ideia inicial do PSOL era iniciar o giro pelo país logo depois do segundo turno mas Boulos foi diagnosticado com a covid-19 três dias antes da eleição e precisou cumprir quarentena.

O intercâmbio é um bom caminho para as pessoas que querem se aperfeiçoar em um idioma de seu interesse. Há nações que, além de serem bons destinos para estudos, oferecem aos estudantes a oportunidade de conhecer diferentes culturas.

Veja, a seguir, países para fazer intercâmbio na Europa, África do Sul, América do Sul e América do Norte. O diretor da agência 'We Intercâmbio', José Neves, apresentou alguns destinos para estudar, além de valores de cursos e acomodações em cada país. Confira:

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1 - Malta

Foto: Pixabay

É um país pequeno, localizado embaixo da Itália, e tem um dos melhores valores para programas de intercâmbio, além de não exigir visto para quem quer estudar por até três meses na Ilha. E estando na Europa, você pode conhecer vários outros países por perto.

Em Malta, um curso de inglês, com carga de 15 horas por semana, custa em torno de R$ 5 mil. Já a média de custo de um mês de acomodação (casa de família) gira em torno de R$ 4.687,20 a R$ 13.410,60.

2 - África do Sul

Foto: Pixabay

É um destino muito procurado ultimamente por conta do seu valor de moeda. A moeda do País é o rand e ela é desvalorizada em relação ao real. O programa normalmente tem um valor mais caro, pois ele é cotado em dólar, mas o custo dentro do país considerado barato. Um mês estudando na África do Sul custa em torno de R$ 7 mil o curso de inglês com carga horária de 15 horas por semana. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) vai de R$ 3400,95 a R$ 6636,00.

3 - Irlanda

Foto: Pixabay

É um excelente país para quem quer estudar e para quem almeja trabalhar também, pois conta com um programa de seis meses em que você ganha o direito de trabalhar no país. Se você quer estudar por até três meses, a Irlanda tem entrada liberada para brasileiros que queiram aprender inglês.

Um mês estudando na Irlanda custa em torno de R$ 5 mil e 30 dias de acomodação custam de R$ 5.240,55 a R$ 7584,15.

4 - Espanha

Foto: Pixabay

Para quem curte a língua espanhola, a Espanha tem cidades que possuem preços atrativos em qualificações. Salamanca é uma delas, com curso de espanhol de 15 horas por semana, ao preço de R$ 4.500. No que diz respeito à média de custo de um mês de acomodação (casa de família), o valor vai de R$ 5598,60 a R$ 8.202,60. 

5 - França

Foto: Pixabay

Assim como a Espanha, a França cidades atrativas para o aprendizado de um idioma. Um exemplo dessas cidades é Lyon, onde você pode estudar francês pagando R$ 4.500 para ter 15 horas de francês por semana. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) pode ir de R$ 5468,40 a R$ 9114.

6 - Argentina

Foto: Pixabay

Nossos hermanos também têm opções para quem deseja aprender espanhol. Um mês estudando na Argentina, em Buenos Aires, custa em torno de R$ 6. mil. A média de custo de um mês de acomodação (casa de família) varia de R$ 5419,40 a R$ 8626,80.

7 - México

Foto: Pixabay

Outrodestino que vem tendo uma procura acentuada nos últimos tempos é o México, pois os valores para esse destino estão se tornando muito atrativos devido a sua moeda que também é desvalorizada em relação ao real. Por R$ 4.300, você consegue estudar um mês de espanhol no México com a carga horária de 15 horas semanais. A média de investimento em um mês de acomodação custa R$ 5.308,80.

De acordo com um levantamento do Ministério do Turismo, mais de um milhão de pessoas devem viajar no Brasil durante o feriado prolongado do Dia de Finados, em 2 de novembro. O número, de acordo com o governo, é 40% maior que o registrado no feriado de 12 de outubro. 

Os aeroportos mais movimentados, segundo o levantamento, são os de Viracopos (134 mil), Brasília (127 mil) e o de Congonhas (96,6 mil). Há ainda alguns aeroportos que também esperam crescimento de viajantes em relação ao último feriado, como o de Florianópolis (SC), que prevê um movimento 11% superior ao do dia 12, enquanto o terminal do Galeão, no Rio de Janeiro, está aguardando uma alta de 14%. Já os aeroportos administrados pela rede Infraero, registram aumento de 50%, comparado à última data festiva.

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De acordo com o ministro do Turismo, Álvaro Antônio, os números mostram que a retomada das atividades turísticas no país. “Pesquisas anteriores já mostravam o interesse do brasileiro em aproveitar estas datas para viajar pelo Brasil, e esses dados só comprovam que, com responsabilidade e respeitando os protocolos sanitários, é possível gerar entretenimento, emprego e renda para toda a nossa população”, disse ele.

Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a de Aviação Civil (ANAC) implementaram medidas sanitárias para a prevenção à Covid-19. Todos os passageiros e funcionários, devem usar máscaras e respeitar um distanciamento de dois metros. Também é exigida a higienização de terminais e aeronaves, além da utilização de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) por trabalhadores do setor. 

As medidas fazem parte do Selo Turismo Responsável, lançado em junho pelo Ministério do Turismo para auxiliar a retomada de atividades do setor seguindo requisitos de biossegurança. O selo define protocolos sanitários recomendados a 15 segmentos que integram o Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), Atualmente, o certificado já foi emitido por mais de 22,7 mil estabelecimentos turísticos do país.

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Após o governo dos Estados Unidos anunciar a suspensão das restrições de voos oriundos do Brasil e de outros países, a embaixada norte-americana esclareceu, em nota publicada nesse domingo (12), que seguem mantidas as exigências anteriores para quem deseja entrar no país.

Na prática, só podem embarcar em um voo para os EUA cidadãos do próprio país, residentes permanentes legais (portadores de green card), familiares imediatos de cidadãos norte-americanos e residentes permanentes legais e categorias específicas. Cidadãos brasileiros que não se enquadrem nas exceções continuam tendo entrada vedada em território estadunidense.

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"O comunicado do CDC [Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA] e a publicação do DHS [Departamento de Segurança Nacional dos EUA] não alteram quem é permitido entrar nos Estados Unidos sob proclamação presidencial. As novas medidas serão implementadas no dia 14 de setembro de 2020 e incluirão, entre elas, a interrupção de triagem de saúde aos que chegam de certos países, incluindo o Brasil. O CDC continua recomendando que os viajantes internacionais entrem em quarentena por 14 dias quando viajam de áreas de alto risco", diz nota da Embaixada dos EUA no Brasil.

Restrições de voo suspensas

No domingo, o governo dos EUA anunciou a suspensão da restrição dos voos saídos do Brasil, da China (excluindo as regiões administrativas de Hong Kong e Macau), Irã, região Schengen da Europa, Reino Unido (excluindo territórios estrangeiros fora da Europa) e Irlanda do Norte. A região Schengen da Europa é composta por Alemanha, Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estônia, Grécia, Espanha, França, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Liechtenstein, Hungria, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Eslovênia, Eslováquia, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Suíça.

A medida entra em vigor a partir desta segunda-feira (14).

A Uber anunciou, nesta quinta-feira (3), suas novas medidas de segurança para garantir viagens mais seguras para clientes e colaboradores. Uma das principais é a exigência da apresentação do RG ou da CNH para passageiros que não tenham cartão de crédito cadastrado e vão fazer a sua primeira viagem em dinheiro. Além disso, a empresa revelou novos protocolos para restaurantes que usam o Uber Eats, gravação de aúdio e a expansão de ferramentas como a detecção de paradas inesperadas, que passa identificar se a viagem termina antes do destino final.

“Hoje damos mais um passo para aprimorar a identificação dos usuários em nossa plataforma. As pessoas que solicitarem sua primeira viagem em dinheiro terão de tirar uma foto do documento de identidade (RG ou CNH), além de passar pela verificação existente de CPF", explicou Erik Theuer, gerente geral de produtos da companhia.

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Ele também explicou como vai funcionar a gravação de áudio durante a viagem. Passageiros que não se sentirem seguros dentro dos veículos podem gravar o áudio da viagem antes ou enquanto ela estiver acontecendo. Ao fim da gravação a conversa poderá ser enviada para a Uber sem conhecimento do motorista e vice e versa.

Ainda sobre as viagens com o aplicativo de transporte, o U-ajuda, que já identificava quando o motorista fazia várias paradas antes do destino final, recebeu uma atualização para detectar quando uma viagem acaba antes do esperado. A ferramenta perguntará tanto ao passageiro, quanto ao motorista, se há algum problema que precisa ser reportado à plataforma. 

Uber Eats

Para entregadores que usam o Eats, foram adicionados conteúdos educacionais sobre segurança viária, elaborado em parceria com a Confederação Brasileira de Ciclismo e consultores de engenharia de trânsito e análise de comportamento como a Hora H e a Talentos Agregados.  Já os restaurantes ganharam um checklist de medidas de higiene.

Os estabelecimentos cadastrados no Uber Eats precisam passar por uma lista de verificações para confirmar que seguem medidas sanitárias, como monitoramento da saúde dos funcionários e higienização de utensílios. Ter uma área para distanciamento físico, lugar para higiene constante das mãos, são alguns dos itens exigidos.

A Alemanha anunciou, nesta quarta-feira (26), que estenderá até 14 de setembro suas restrições a pessoas que viajam para a maioria dos países de fora da União Europeia (UE), uma medida em vigor desde março, devido à pandemia da Covid-19.

O governo "decidiu estender os avisos para viagens turísticas não essenciais a países de fora da UE até 14 de setembro", um dispositivo planejado até 31 de agosto, disse a porta-voz do governo Ulrike Demmer, durante uma entrevista coletiva em Berlim.

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"Cada um deve se perguntar uma viagem a um território considerado de risco é essencial, ou não", afirmou a porta-voz, ressaltando que o combate à pandemia exige "uma certa responsabilidade individual".

As advertências aos viajantes não são uma proibição, mas buscam ter um efeito dissuasório, com a vantagem de permitir que cancelem suas reservas gratuitamente.

Esta medida consiste em alertar que, quando se viaja para um determinado país, o viajante pode ser submetido a uma quarentena mais ou menos longa, dependendo das medidas de saúde adotadas naquele local e que também poderá ser forçado a se isolar durante duas semanas após seu retorno à Alemanha. A exceção fica para quem apresentar um teste negativo para o novo coronavírus de menos de 48 horas.

Essas recomendações são feitas com base na classificação dos países como áreas de risco elaborada pelo Robert Koch Health Institute. Embora existam advertências para viajantes de cerca de 160 países, cerca de 130 são considerados de risco.

Devido aos surtos do coronavírus na Europa durante o verão, Berlim estendeu essas restrições aos viajantes de várias áreas de seus vizinhos europeus, como a maioria das regiões da Espanha, sudeste da França, a cidade de Bruxelas, ou vários territórios de Romênia, Bulgária e Croácia.

O presidente Jair Bolsonaro fez um aceno a governadores e parlamentares, nesta segunda-feira (17), prometendo viajar o Brasil para inaugurar obras durante seu governo.

O movimento faz parte da estratégia do chefe do Planalto para aumentar a popularidade no Nordeste e em outras regiões do País.

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Em Sergipe, o presidente viajou para inaugurar uma usina termoelétrica. Bolsonaro foi recebido por apoiadores no aeroporto de Aracaju. Os simpatizantes também realizaram uma carreata pela cidade.

"Isso que está acontecendo comigo em Sergipe desde o aeroporto até aqui, graças a Deus vem acontecendo em todos os locais do Brasil", afirmou Bolsonaro no discurso de inauguração. Ele confirmou viagens ainda nesta semana para Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

Na mesma cerimônia, Bolsonaro fez um agradecimento a eleitores e também agradeceu a quem não votou nele nas eleições de 2018.

Deslocamentos internacionais não essenciais devem ser evitados, dando prioridade a casos de emergências humanitárias, repatriações ou viagens de profissionais indispensáveis. É o que recomendou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na quinta-feira (30), enfatizando que pessoas vulneráveis, em especial, devem evitar viajar.

"A suspensão das restrições de viagem deve basear-se em uma avaliação de risco detalhada, levando em consideração a situação epidemiológica e o contexto locais", observou a OMS em suas recomendações atualizadas.

Segundo a organização, "viajantes doentes e pessoas de risco, incluindo idosos e pessoas com doenças crônicas, devem adiar [suas viagens] ou evitar viajar para e a partir de áreas de transmissão" do vírus.

"Não há risco zero quando se trata da importação potencial de casos em um contexto de viagens internacionais", enfatizou. A OMS explicou ainda que, quando o país de origem e o de chegada têm a mesma taxa de contaminação do vírus, o risco é baixo, mas "quando o país de partida tem uma taxa de transmissão mais alta que o de chegada, o risco é maior".

A instituição ressaltou que é importante que os pontos de entrada - portos, aeroportos, fronteiras terrestres - tenham "as capacidades sanitárias adequadas para fazer testes, isolar casos e colocar em quarentena seus contatos".

Aos viajantes, a OMS aconselhou que mantenham distância física, lavem as mãos e usem máscara dependendo da situação.

No início da semana, a instituição afirmou que não considerava manter as fronteiras fechadas uma estratégia viável para combater o coronavírus. Reconheceu, no entanto, a dificuldade de aplicar uma estratégia em escala global.

Muitos países fecharam suas fronteiras para cidadãos de áreas de risco ou impuseram quarentenas e testes de diagnóstico, mas a estratégia varia de acordo com o país.

A apresentação de exame negativo de Covid-19 poderá ser obrigatória para embarque em aviões, ônibus e trens interestaduais. É o que almeja o Projeto de Lei, de autoria da deputada Elcione Barbalho (MDB-PA), que segue em análise na Câmara dos Deputados.

De acordo com o texto, o exame deverá ser feito em, no máximo, 72 horas antes da viagem. “A obrigação será válida durante a vigência das medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da pandemia da Covid-19”, detalhou a Agência Câmara de Notícias.

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Elcione argumenta que a norma poderá combater a propagação do novo coronavírus no Brasil, além de destacar que a medida está sendo adotado em países europeus. O PL, contudo, traz situações em que o exame poderá ser dispensado. “No caso de crianças com menos de três anos ou de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras que as impeçam a realização do exame, conforme declaração médica (que poderá ser obtida por meio digital)”, informou a Câmara dos Deputados.

Pela proposta, empresas de transporte público e concessionárias deverão colaborar com o poder público em prol da fiscalização do cumprimento da norma. Multas poderão ser aplicadas havendo desrespeito à regra.

O projeto de lei deverá ser analisado por comissões da Câmara dos Deputados. Não há, até então, previsão para que ele seja votado.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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