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O Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) denunciou à Justiça, Marcelo da Silva pelo homicídio da criança Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva, morta aos 7 anos com 72 facadas no Colégio Nossa Auxiliadora, em Petrolina, onde estudava. A denúncia foi feita através do Grupo de Atuação Conjunta Especial (GACE), instituído pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar as investigações do caso.

O MPPE analisou o inquérito policial concluído, de 27 volumes, totalizando 5.831 páginas. O protocolo da denúncia foi iniciado na quarta-feira (31) e encerrou nesta quinta-feira (1º), devido à quantidade de arquivos que acompanham.

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Marcelo da Silva, de 40 anos, foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, e § 4º (segunda parte), do Código Penal Brasileiro, presentes as qualificadoras de motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima; e a causa de aumento de pena de um terço, pois o crime foi praticado contra pessoa menor de 14 anos.

Além da denúncia, o GACE também se posicionou favoravelmente ao pedido de prisão preventiva do denunciado, por entender que essa medida é necessária para acautelar a ordem pública, considerando o modus operandi do delito, causando temor social, bem como ao risco de reiteração delitiva, com intuito de prevenir o possível cometimento de novos delitos.

Relembre o crime  

O crime ocorreu em 10 de dezembro de 2015, em uma sala do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, situado em Petrolina, Pernambuco. Na ocasião, ocorria uma festa de formatura no colégio. O corpo e a arma do crime foram encontrados em uma sala localizada em nível inferior ao da arquibancada da quadra poliesportiva.

Atuação do Ministério Público

O MPPE acompanhou o andamento das investigações desde o seu início, tendo sido constituído grupo de trabalho já em 10 de junho de 2016. O grupo requisitou diversas diligências investigatórias à Força Tarefa da Polícia Civil com o fito de esclarecer lacunas que existiam nos referidos autos antes da captura do suspeito.

Em 17 de agosto de 2021, a equipe ministerial que acompanhava o caso foi reconfigurada, tendo sido instituído pelo Procurador-Geral de Justiça o Grupo de Atuação Conjunta Especial (GACE), composto por Ângela Márcia Freitas da Cruz, Promotora de Justiça e Coordenadora do CAO Criminal, Érico de Oliveira Santos, 7º Promotor de Justiça Criminal de Petrolina, Almir Oliveira de Amorim Júnior, 9º Promotor de Justiça Criminal de Petrolina e Filipe Regueira de Oliveira Lima, Promotor de Justiça de Lagoa Grande.

Da assessoria do MPPE

O Ministério Público da Rússia pediu nesta terça-feira (30) a sentença de 24 anos em prisão ao jornalista investigativo Ivan Safronov, especialista em assuntos militares, acusado de alta traição e preso desde 2020.

"O representante do Ministério Público pediu que Safronov fosse declarado culpado de alta traição e que seja imposta uma pena de 24 anos de prisão em uma colônia penal de regime severo" indica o tribunal municipal de Moscou, citado pela agência estatal TASS após uma audiência a portas fechadas.

Safronov, de 32 anos, um conhecido especialista em defesa, foi preso em julho de 2020 em meio à crescente pressão contra a imprensa independente.

Seu caso foi denunciado por seus antigos colegas como uma vingança por seus artigos sobre incidentes ou fracassos dentro das forças armadas russas.

Desde abril ele está sendo julgado a portas fechadas por se tratar de um processo de espionagem e traição da pátria. Na abertura do julgamento, o jornalista proclamou sua inocência e denunciou o "extremo cinismo" da justiça.

Um dos atores do filme de sucesso Esqueceram de Mim, está envolvido em um processo grave. Devin Ratray, que interpretou o irmão mais velho de Kevin McCallister, personagem de Macaulay Culkin, está sendo acusado de estupro, segundo informações da CNN, divulgadas na última quarta-feira, dia 24. O caso aconteceu em 2017 e essa acusação surgiu após o ator já ter sido preso por violência doméstica, em 2021.

A jovem Lisa Smith, fez a denúncia em 2017 e ao ver a notícia de que o ator foi preso foi até uma delegacia para saber o porquê de seu caso não ter sido investigado. No departamento de polícia ela descobriu que os promotores acreditavam que ela gostaria de se manter anônima e por isso o processo foi arquivado. A mulher falou com a emissora e contou o que lembra do momento:

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Lembro de acordar e não conseguir me mexer. Não conseguia abrir os olhos, mas podia ouvir o que estava acontecendo e sentir o que estava acontecendo. Eu sabia que as outras duas pessoas tinham ido embora e eu ainda estava no sofá.

Em entrevista à CNN, Ratray disse que lembra de ter encontrado com a jovem, mas ele nega que tenha cometido o crime. O ator de Boneca Russa, comentou que os dois não tiveram nenhum envolvimento sexual pois ele é impotente. Devin já enfrenta outro processo de violência doméstica, a ação foi movida em dezembro de 2021, pela ex-namorada do homem.

O policial militar reformado Ronnie Lessa, preso preventivamente na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, sob acusação de ter assassinado a vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes a tiros em 2018, foi condenado a cinco anos de prisão por tentativa de tráfico internacional de armas. Conforme a sentença publicada na noite da última quinta-feira, 4, e revelada neste domingo, 7, pelo site Consultor Jurídico, Lessa deverá começar a cumprir a pena já em regime fechado, e a prisão preventiva por causa desse caso foi mantida.

O ex-policial foi acusado nesse caso após a Receita Federal apreender, em fevereiro de 2017 no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, 16 "quebra-chamas" para fuzis AR-15 - esse equipamento serve para reduzir o clarão provocado pelos disparos dos fuzis, geralmente utilizado por atiradores profissionais com o intuito de chamar menos atenção no momento em que atiram.

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A encomenda dos equipamentos apreendidos estava endereçada a uma academia de ginástica, mas o endereço utilizado era o residencial de Lessa e sua esposa, Elaine Lessa. Ela foi absolvida de participação no crime.

Além da tentativa de ocultar o destinatário da encomenda, pesou na acusação contra Lessa o fato de que o "quebra-chamas" ser um artefato de uso restrito, cuja compra requer autorização do Exército. Também contou o fato de a encomenda incluir várias peças, o que dificulta a caracterização de uso pessoal.

A defesa do ex-policial alegou que as peças não eram "quebra-chamas", mas, sim, "freios de boca" - equipamento que serve para reduzir o "recuo" no fuzil causado pelos disparos. Os "freios de boca" não são controlados pelo Exército. Além disso, a defesa alegou que os equipamentos encomendados serviriam para serem usados em réplicas de armas, tipo as usadas na prática de "air soft". Alegou também que, recentemente, um decreto mudou a classificação de equipamentos e os "quebra-chamas" deixaram de ser controlados pelo Exército.

Com isso, o Ministério Público Federal (MPF) requereu nova perícia técnica nos equipamentos, que refutou as alegações da defesa de Lessa. Diante de novos laudos, conforme a sentença, assinada pela juíza Adriana Alves dos Santos Cruz, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro da Justiça Federal, não restaram dúvidas "do enquadramento dos produtos cuja importação ilegal se pretendia consumar como quebra-chamas, nem da respectiva funcionalidade".

"Os fatos apurados nestes autos são especialmente graves, tendo em vista a quantidade e a finalidade dos acessórios apreendidos. Como explicitado pelo Magistrado então processante por ocasião do recebimento da denúncia e decretação da prisão preventiva, o material importado se destina a dificultar a identificação da origem dos disparos de fuzis AR-15, ordinariamente empregados por organizações criminosas que controlam vastos territórios da cidade do Rio de Janeiro, onde aterrorizam, ferem e matam moradores e agentes da segurança pública de forma indiscriminada", diz a sentença.

O cantor Murilo Huff estava interagindo com alguns fãs nas redes sociais, quando recebeu um comentário o acusando de não participar da vida de Leo, seu filho com Marília Mendonça.

"Vai cuidar do Leo, moço, nem participa do menino, Deus me livre", escreveu a mulher.

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Indignado, Murilo decidiu responder a mensagem com o mesmo tom. Claramente irritado, o cantor escreveu: "Vai cuidar você da sua vida, velha maluca".

Logo em seguida, diversos fãs apoiaram a atitude do cantor. Desde a morte de Marília Mendonça, em novembro de 2021, Murilo divide a guarda do filho com a avó materna da criança, Ruth Dias.

Um tribunal alemão condenou nesta terça-feira (28) Josef Schütz, de 101 anos, a pessoa mais idosa julgada por crimes nazistas, a cinco anos de prisão por cumplicidade no assassinato de milhares de pessoas quando era guarda em um campo de concentração.

Schütz, ex-suboficial, foi condenado por "cumplicidade" no assassinato de 3.518 prisioneiros entre 1942 e 1945 no campo de Sachsenhausen, ao norte de Berlim.

"Senhor Schütz, você teve um papel ativo durante três anos no campo de concentração de Sachsenhausen, onde foi cúmplice de assassinatos em massa", disse o presidente do tribunal, Udo Lechtermann.

O magistrado afirmou que por sua presença no local, o acusado apoiou as ações praticadas no campo de concentração.

"Todas as pessoas que queriam fugir do campo foram fuziladas. Portanto, qualquer guarda do campo participou ativamente dos assassinatos", disse o juiz.

No momento da leitura da sentença, que é superior aos três anos contemplados no direito alemão em casos de cumplicidade em assassinato, o acusado permaneceu impassível.

"Estou preparado", afirmou Schütz horas antes, quando foi levado para a sala de audiências, em uma cadeira de rodas.

O advogado de defesa já havia anunciado que em caso de uma sentença muito dura, ele apresentaria recurso de apelação, o que atrasaria o cumprimento da sentença até o início de 2023. Dada a idade avançada e a saúde frágil do acusado, que compareceu em liberdade ao processo, é pouco provável que ele seja preso.

Em nenhum momento das quase 30 audiências do caso, o réu expressou o menor sinal de arrependimento.

Na segunda-feira, antes do fim do julgamento, ele voltou a negar qualquer responsabilidade.

"Não sei por que estou aqui. Digo a verdade. Não tenho nada a ver com a polícia e o exército, tudo o que foi dito é falso", disse o acusado, com a voz trêmula.

Jonata Zoberto será julgado nesta terça-feira (5) pela morte da sua ex-companheia  Carolline Marry, dentro de um carro durante a saída de um show no Complexo de Salgadinho, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, em 2016. O julgamento será realizado na Vara do Tribunal do Júri do Fórum de Olinda, às 9h, pela juíza de Direito Flávia Fabiane Nascimento Figueira.

Após cinco anos do crime, Jonata será julgado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, não dar chance de defesa à vítima e feminicídio).

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Na ocasião, três testemunhas serão ouvidas, em seguida o réu será interrogado e após a fase de depoimentos terá início a fase de debates entre acusação e defesa, com 1h30 de duração para cada. Em seguida, haverá espaço para réplica da acusação com duração de 1h e tréplica da defesa também com 1h de duração. 

Encerrado o debate, os jurados reúnem-se em uma sala reservada para decidirem pela culpa ou inocência do réu. 

O empresário e economista Eduardo Fauzi, suspeito de participar do ataque com coquetéis molotov à sede da produtora do Porta dos Fundos, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, foi extraditado da Rússia para o Brasil. O processo teve início nesta quarta-feira, 2.

Ele foi trazido de Moscou, capital russa, e colocado à disposição da Justiça do Rio. A extradição estava autorizada desde janeiro e não tem relação com a guerra travada entre a Rússia e a Ucrânia.

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O economista deixou o Brasil em 29 de dezembro de 2019, cinco dias após o ataque ao grupo de humor, que aconteceu na véspera do Natal, e um dia antes da Justiça decretar sua prisão. Desde então, passou a integrar a lista de Difusão Vermelha da Interpol.

A prisão aconteceu em setembro de 2020 no Aeroporto Internacional de Koltsovo, em Ekaterinburg, na Rússia. Desde então, o Núcleo de Cooperação Internacional da Polícia Federal iniciou os trâmites para que ele fosse trazido de volta ao País.

Ataque

Fauzi foi identificado como um dos cinco autores do atentado ao Porta dos Fundos após ter sido flagrado por câmeras de segurança deixando o carro usado na fuga. O grupo lançou bombas na fachada da sede da produtora na madrugada de 24 de dezembro, mas o fogo foi contido por um dos seguranças e ninguém ficou ferido.

Na época, o canal de humor era alvo de críticas em razão do lançamento do especial de Natal A Primeira Tentação de Cristo, na Netflix. A produção mostra um Cristo gay, interpretado por Gregório Duvivier, com um namorado. Um abaixo-assinado online chegou a pedir a retirada do programa da plataforma de streaming, sem sucesso. Ações judiciais também foram ajuizadas, mas decisões da Justiça do Rio e de São Paulo arquivaram os pedidos.

Dias após o ataque, o economista chegou a gravar um vídeo, divulgado nas redes sociais, em que chamou os humoristas de 'intolerantes'. No registro, ele diz que 'quem fala mal do nome de Cristo prega contra o povo brasileiro'. "Esse é um crime de lesa-pátria. Eles são criminosos, são marginais, são bandidos", afirmou.

O técnico da seleção americana de snowboard, Peter Foley, presente nas Olimpíadas de Inverno de Pequim, foi acusado de assédio sexual e comportamento inadequado por uma ex-especialista do esporte, Callan Chythlook-Sifsof, em mensagem postada no Instagram na sexta-feira (11).

A ex-snowboarder olímpica Callan Chythlook-Sifsof, de 32 anos, disse nas redes sociais que "Peter Foley tira fotos nuas de atletas femininas há mais de uma década".

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A americana também alegou que o treinador fez um comentário sexual a ela, quando ela tinha 17 anos, e uma companheira de time em Lake Louise (Canadá), em 2014.

"Não posso assistir a outros Jogos Olímpicos sem dizer isso publicamente", disse a atleta.

Em um comunicado enviado a vários meios de comunicação, a Confederação de Ski e Snowboard dos Estados Unidos anunciou que está investigando essas acusações.

"Levamos essas alegações muito a sério e as acusações estão sendo investigadas", disse a agência.

Em suas mensagens, Chythlook-Sifsof também disse que Hagen Kearney, um atleta olímpico americano de snowboard cross, usou um insulto racial contra ela e a assediou.

"Eu não vou carregar essas coisas novamente", acrescentou. "Houve um comportamento estranho em todos os setores. As pessoas que mencionei têm se comportado abertamente de maneira tóxica, mas a verdade é que a cultura da equipe protegeu esse comportamento. Normalizou coisas que não estão certas".

Peter Foley recebeu neste sábado o apoio dos dois medalhistas de ouro americanos na prova mista de snowboard cross por equipes.

Após sua vitória, Nick Baumgartner falou de Foley como "um pai". "Ha sido increíble verlo crecer como persona y como entrenador", "Foi incrível vê-lo crescer como pessoa e como treinador", explicou o veterano do snowboard, ouro aos 40 anos.

Sua parceira na conquista do ouro por equipe, Lindsey Jacobellis criticou o momento escolhido para essas acusações.

"É muito chato ter isso quando você está tentando se concentrar. Obviamente, isso minou um pouco a energia da equipe. Após meus 20 anos de carreira, só posso falar muito bem de seu caráter e ele sempre me apoiou quando necessário", acrescentou.

"Eu não matei ninguém e não feri ninguém", afirmou nesta quarta-feira (9) Salah Abdeslam, o principal acusado no julgamento dos atentados que deixaram 130 mortos em novembro de 2015 em Paris.

"Nem um arranhão", acrescentou este francês de 32 anos, o único integrante vivo dos comandos que atacaram o Stade de France, bares e cafés na capital do país, assim como a casa de espetáculos Bataclan, antes do início de seu interrogatório no tribunal.

O primeiro interrogatório, que se concentra no período anterior ao ataque, pretende esclarecer o processo de radicalização de Abdeslam, que tinha fama de "festeiro", fã de cassinos e boates. Durante a instrução do julgamento, ele permaneceu quase em total silêncio.

Salah Abdeslam também poderá responder a perguntas sobre a estadia na Síria, no início de 2015, de seu irmão Brahim - que participou do ataque a locais a céu aberto de Paris - e sobre seu amigo Abdelhamid Abaaoud, que coordenou os atentados.

O tribunal também tentará esclarecer os motivos de uma misteriosa viagem que ele fez à Grécia, com outro dos réus. Mas ele responderá à primeira série de perguntas? Dois dos 14 acusados presentes ao julgamento já exerceram o seu direito ao silêncio.

"Desde o início do caso, não param de me caluniar", disse Abdeslam, para quem a justiça deseja "dar uma lição" com as sentenças "extremamente duras" nos casos de terrorismo. Mas isso envia, segundo ele, uma "mensagem".

"No futuro, quando um indivíduo entrar no metrô ou em um ônibus com uma maleta repleta de 50 quilos de explosivos e no último momento afirmar 'vou desistir', ele saberá que não tem o direito, que em caso contrário será preso ou morto", acrescentou.

Os sobreviventes dos atentados e as famílias das vítimas esperam respostas e o interrogatório de Abdeslam representa é um momento-chave.

"Quando olho para ele, sinto incompreensão. Como ele conseguiu fazer aquilo? (...) O julgamento vai terminar sem que nenhum de nós realmente compreenda", declarou ao canal France 2 Philippe Duperron, que perdeu o filho Thomas nos atentados e lidera uma associação de vítimas.

Em 8 de setembro, na abertura do julgamento, Abdeslam apresentou-se como "combatente" do grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Mais tarde, considerou que o atentado foi "inevitável" devido às intervenções militares da França na Síria, ao mesmo tempo que fez um apelo por "diálogo" para evitar novos ataques.

O interrogatório de Abdeslam está previsto para durar dois dias.

aje-asl-mdh-tjc/zm/tt/fp

Acusado por seus críticos de copiar o estilo do ex-presidente americano Donald Trump, Boris Johnson está sob crescente pressão para pedir desculpas por um comentário polêmico sobre o líder da oposição britânica, depois que este foi atacado por manifestantes.

O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, teve que ser retirado em um veículo da polícia na segunda-feira à noite quando, perto do Parlamento de Westminster, foi cercado por uma multidão revoltada que o acusou de "proteger pedófilos".

A acusação, que é repetida há muito tempo nos círculos de teorias da conspiração da extrema-direita britânica, foi usada contra o político da oposição pelo próprio Johnson na semana passada, quando o primeiro-ministro se defendeu diante dos deputados após a publicação de um relatório prejudicial para o governo sobre as festas celebradas em Downing Street durante os confinamentos.

O controverso primeiro-ministro, que corre o risco de perder o cargo pelo acúmulo de escândalos e o descontentamento dentro do próprio Partido Conservador, chamou o ataque de segunda-feira contra Starmer de "absolutamente vergonhoso".

"Todas as formas de assédio a nossos representantes eleitos são completamente inaceitáveis", tuitou, antes de agradecer à "polícia por sua rápida resposta".

Nesta terça-feira, no entanto, sua equipe se esforçava para tentar desvincular o ataque dos comentários feitos pelo líder conservador na semana passada na Câmara dos Comuns.

"Não acredito se possa apontar o que o primeiro-ministro disse como a causa disso, certamente não se pode culpá-lo pelo fato de a multidão se comportar claramente de uma maneira totalmente inaceitável", disse o secretário de Estado para Tecnologia, Chris Philp, ao canal Sky News.

- "Vou sobreviver" -

Em uma defesa de sua sobrevivência política, ameaçada pela possibilidade de uma moção de censura interna em seu partido, Johnson atacou Starmer em uma sessão parlamentar agitada em 31 de janeiro, ao acusar o trabalhista - quando era chefe do Ministério Público de 2008 a 2013 - de ter "passado todo o tempo processando jornalistas", em vez do pedófilo Jimmy Savile, falecido astro da televisão.

Starmer não teve nenhum papel na decisão de não processar Savile, apesar de posteriormente ter apresentado um pedido de desculpas em nome do MP pelos erros cometidos no caso.

Os pedidos são cada vez mais fortes para que Johnson apresente uma retratação. Uma de suas colaboradoras mais próximas, Munira Mirza, diretora de políticas em Downing Street, pediu demissão e o criticou por ter feito uma acusação "enganosa" e não pedir desculpas de maneira aberta como ela recomendou.

Mas o primeiro-ministro não dá o braço a torcer, que, depois do incidente de segunda-feira, gravado e divulgado nas redes sociais, aumentou ainda mais as críticas, inclusive entre os conservadores.

"Vamos impedir que a guinada para um estilo político trumpiano se torne a norma", tuitou o deputado conservador Tobias Ellwood, que fez um apelo: "Primeiro-ministro, por favor, peça desculpas".

Esta não é a primeira vez que Johnson é comparado a Donald Trump, com quem se gabava de manter boas relações quando o americano estava na Casa Branca e que, segundo o jornal Daily Mail, considera que seu amigo britânico "é o melhor primeiro-ministro desde Winston Churchill" no Reino Unido.

Eleito de maneira triunfal em 2019, com a maioria conservadora mais importante desde os anos 1980 graças à promessa de concretizar o Brexit, Johnson viu nos últimos meses uma queda expressiva de sua popularidade.

Mas seu novo diretor de comunicação, Guto Harris, afirmou na segunda-feira que o primeiro-ministro "não é um completo palhaço, e sim alguém muito simpático" e que cantou a famosa canção de Gloria Gaynor "I will survive" ("Eu vou sobreviver").

Um homem de 37 anos, que estava foragido após ser acusado de estuprar uma criança, foi preso tentando se esconder da polícia dentro do banheiro de uma igreja católica localizada na Zona Rural de Guajará-Mirim, Rondônia. A prisão aconteceu na segunda-feira (31).

Segundo a Polícia Militar, o acusado havia sido preso horas antes pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas conseguiu fugir ainda algemado. Os policiais fizeram buscas em Guajará-Mirim e encontraram o homem no banheiro da igreja.

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Segundo informações da Rede Amazônica, o suspeito recebeu voz de prisão e foi levado para a delegacia da cidade.

Chris Brown está novamente envolvido em uma polêmica relacionada à violência contra mulher. Dessa vez, o cantor está sendo acusado de estuprar e drogar a dançarina, coreógrafa e modelo Jane Doe. Segundo o TMZ, o a vítima alegou ter sido violentada em um iate estacionado em Star Island, Miami, nos Estados Unidos, em 2020 e está processando o artista em 20 milhões de dólares em danos, o que dá mais de 100 milhões de reais.

Segundo o processo, obtido pelo veículo, a mulher afirma que eles teriam começado a conversar e Chris a ofereceu um copo vermelho com uma bebida mista. Depois da segunda dose, a dançarina contou que começou a sentir uma mudança repentina e inexplicável na consciência. Além disso, também se sentiu desorientada, fisicamente instável e começou a dormir e a dormir.

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Nos documentos, consta que o cantor teria então levado a mulher para o quarto, fechado a porta para a impedir de sair e começado a tirar a parte de baixo do biquíni e a beijá-la. A modelo diz que murmurou para Chris parar, mas ele insistiu e a estuprou. Por fim, o artista teria enviado uma mensagem para ela no dia seguinte exigindo que tomasse uma pílula do dia seguinte.

Os advogados da vítima, Ariel Mitchell e George Vrabeck, disseram ao TMZ que a cliente não denunciou o suposto estupro aos policiais na época porque era estudante de medicina e estava envergonhada.

O Serviço Secreto dos EUA prendeu nesta segunda-feira (10) em Nova York um homem de 72 anos que teria telefonado para a agência ameaçando matar o ex-presidente Donald Trump, de acordo com uma acusação criminal.

Os promotores do Brooklyn dizem que Thomas Welnicki, "consciente e deliberadamente, ameaçou matar, sequestrar e causar ferimentos" no ex-presidente. Eles alegam que Welnicki disse à Polícia do Capitólio em julho de 2020 que "pegaria em armas e derrubaria" Donald Trump se este perdesse as eleições de 2020 e não reconhecesse a derrota.

A acusação faz referência a Trump como "Indivíduo-1". Welnicki também é acusado de ter deixado duas mensagens de voz no escritório do Serviço Secreto em Long Island, Nova York, em janeiro do ano passado, nas quais ameaçava matar Trump e 12 membros não identificados do Congresso.

"Ah, sim, isso é uma ameaça, venham e me prendam. Farei o que puder para acabar com (Indivíduo-1) e seus 12 macacos", teria dito Welnicki, que mora na área do Queens.

Welnicki é acusado ainda de ter telefonado três vezes para o escritório do Serviço Secreto em Nova York em novembro, apresentando-se com seu nome em todas as ocasiões. "Ele se referiu repetidamente ao Indivíduo-1 como Hitler, e disse: 'Farei tudo o que puder para garantir que (o Indivíduo-1) esteja morto", diz a acusação.

Welnicki foi processado em um tribunal federal do Brooklyn nesta segunda-feira e seria libertado após o pagamento de uma fiança de US$ 50.000. Como parte das condições de sua fiança, ele terá que cumprir prisão domiciliar noturna e portar um dispositivo de geolocalização. Também terá que procurar apoio psicológico e tratamento para qualquer dependência de álcool ou drogas, informou um porta-voz da promotoria.

 Por volta das 12h deste sábado (2), um homem atropelou uma militante que participava do ato a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, no Centro do Recife. Testemunhas afirmam que o suspeito se trata de Luciano Matias Soares, que foi candidato a vereador da capital pernambucana pelo PSC. O caso aconteceu na Avenida Martins de Barros, nas proximidades do Armazém do Campo do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST).

Após se negar a respeitar o bloqueio feito pelos manifestantes, o suspeito acelerou o carro em cima da vítima, arrastando-a no capô por cerca de 50 metros. Ainda segundo os depoimentos concedidos ao LeiaJá, o homem, então, freou o veículo, fazendo com que a manifestante caísse no chão. “Foi quando ele passou por cima das pernas e do quadril dela. O cara acelerou com tudo e fugiu em direção ao Palácio do Campo das Princesas. Foi uma tentativa de homicídio”, declara o youtuber e militante Jones Manoel, que presenciou a ocorrência.

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Luciano Matias Soares dirigia um Jeep Renegade preto, de placa QYB1494. Jones Manoel informou que prestará depoimento às autoridades policiais e que um Boletim de Ocorrência será registrado.

A vítima era advogada e acompanhou o protesto ao lado da Comissão de Direitos Humanos da OAB. A família da ativista pede que sua identidade não seja divulgada.

A advogada sofreu fraturas nas pernas e na cabeça, tendo sido conduzida para o Hospital Português, onde passa por exames. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado. A Ordem informou que cobrará a Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) para que as providências jurídicas sejam tomadas.

Salah Abdeslam, o único membro com vida dos comandos que mataram 130 pessoas na França em novembro de 2015, interrompeu o segundo dia do julgamento dos atentados para tentar inocentar três acusados.

"Me ajudaram sem saber de nada" sobre os atentados de 13 de novembro, declarou no banco dos réus Abdeslam. "Estão na prisão e não fizeram nada", completou, antes de ter o microfone cortado.

O principal acusado se referia a Mohammed Amri, Hamza Attou e Ali Oulkali, três amigos de Bruxelas que o ajudaram durante sua fuga após os atentados executados em Paris e na vizinha Saint-Denis.

O presidente do tribunal especial, Jean-Louis Périès, suspendeu a audiência do processo, que também registrou em seu primeiro dia as intervenções intempestivas de Abdeslam.

Na quarta-feira, após um recesso de quase 30 minutos pela indisposição de um dos acusados, ele tomou a palavra de maneira inesperada para denunciar que a justiça trata os réus "como cachorros".

No início da segunda jornada, o homem de 31 anos voltou a interromper a audiência, destinada à constituição das partes civis, quando era debatido se deveriam ser aceitas as cidades de Paris e Saint-Denis, entre outras.

"As vítimas na Síria e no Iraque poderão falar?", gritou Abdeslam. "Em princípio, se presume que alguém é inocente antes de ser julgado (...) mesmo que eu não aprove sua justiça, completou.

"Nos desviamos do debate, senhor Abdeslam", afirmou o presidente do tribunal, a quem o acusado franco-marroquino respondeu: "Não seja egoísta, senhor, há outras pessoas aqui que desejam me ouvir".

O magistrado Périès o recordou que durante cinco anos ele não quis apresentar explicações sobre o ocorrido. "Agora entendi que você quer fazê-lo, e isso é muito bom, mas não é o momento", disse Jean-Louis Périès antes de suspender a audição.

O julgamento do ataque mais violento em Paris desde a Segunda Guerra Mundial começou na quarta-feira e deve prosseguir até maio de 2022.

Vinte pessoas são julgadas, seis delas à revelia.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque executado em 2015 contra o Stade de France, bares e restaurantes de Paris e a casa de espetáculos Bataclan.

No momento, uma coalizão internacional apoiava a luta contra o EI na Síria e no Iraque e milhares de sírios tentavam chegar à Europa para fugir dos anos de guerra em seu país.

Gusttavo Lima está dando o que falar na internet. Segundo o Domingo Espetacular, o cantor sertanejo foi acusado de plágio por um compositor que diz ser o autor do sucesso Saudade Sua. A música teria sido oferecida ao sertanejo dois anos antes de ser lançada.

Fábio Basílio de Freitas afirma ser o autor da música, que na verdade se chamaria Fundo do Poço. Ele entrou com uma ação contra o sertanejo, que ainda está em andamento. "A música fui eu que fiz. Pessoas que eu não conheço, ganhando dinheiro com a minha ideia", disse.

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Em 2018 a música teria sido oferecida oferecida para Gusttavo Lima por 100 mil reais. O sertanejo teria recusado e Fábio passou a negociar com outro artista. Nesse tempo, Gusttavo tentou negociar a compra da canção com Fábio novamente, mas as partes não se acertaram. A surpresa veio em 2020, quando a música havia sido lançada por Gusttavo Lima.

Advogado de Fábio afirmou que o escritório de Gusttavo Lima já ofereceu um acordo de R$ 20 mil, que foi recusado por eles e o processo segue em andamento na Justiça. Os valores de indenização estão na casa dos R$ 80 milhões.

O Domingo Espetacular também procurou o advogado do artista, que negou o plágio e afirmou que entrará com uma notícia-crime contra Fábio por dizer que Gusttavo Lima plagiou a música.

"Não houve plágio. Temos absoluta certeza que os compositores não plagiaram a ideia. É totalmente absurdo esse valor de causa. Entendemos que é um absurdo, fez isso para chamar atenção e difamar a imagem do Gusttavo. Haverá também o pedido de reparação de danos", disse a defesa de Lima.

Um homem de 36 anos acusado de estuprar a namorada em Lagoa Grande, no Sertão de Pernambuco, foi preso na Bahia na última segunda-feira (1º). A prisão ocorreu após informações recebidas pela Polícia Militar (PM) de Pernambuco.

"Ele é acusado de ter estuprado a namorada no ano de 2014, no município de Lagoa Grande, comarca responsável pela expedição do mandado", disse o delegado Paulo Jason Mello Falcão, coordenador da 25ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior. 

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Segundo o delegado, o homem já havia sido preso por estupro e cárcere privado praticados em 2013 em Euclides da Cunha-BA. "Ele ficou recluso por quase dez anos e, em 2020, foi liberado pela Justiça, mas vinha respondendo em liberdade pelo estupro da namorada", explicou o delegado.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu o ex-bombeiro acusado de incendiar a sede do jornal Folha da Região no dia 17 de março, em Olímpia, no interior paulista. Aos policiais, o homem confessou a autoria do crime, motivado por discordâncias de opinião com o dono do veículo de comunicação. O suspeito disse ainda que sofre de problemas de ordem psicológica.

As investigações policiais sobre o caso partiram de câmeras de vigilância instaladas nas proximidades do jornal.  Aos agentes, a família do ex-bombeiro descreveu seu comportamento como “estranho” e apontou que ele havia deixado sua casa logo depois que a notícia do incêndio passou a circular.

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De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o contato com outras instituições de segurança pública revelou que o veículo suspeito havia sido visto em outras cidades da região. Sua identificação foi possível através das imagens do incêndio. Durante a realização de diligências na casa do ex-bombeiro, foram localizados objetos similares aos que foram utilizados no crime.

O ator francês Gérard Depardieu, de 72 anos, foi acusado no dia 16 de dezembro de "estupro" e "agressões sexuais" supostamente cometidos em 2018 contra uma jovem atriz, informou nesta quarta-feira (23) à AFP uma fonte próxima ao caso.

A informação foi confirmada por um funcionário judicial. A Justiça reabriu no verão de 2020 a investigação sobre esses eventos, relatados em 2018 e indeferidos em primeira instância.

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A vítima teria sido estuprada em duas ocasiões na casa parisiense do astro alguns dias antes e, no verão de 2020, conseguiu que a investigação, inicialmente arquivada pela Promotoria de Paris, fosse confiada a um juiz de instrução.

Durante interrogatório no dia 16 de dezembro, o magistrado encarregado do caso considerou que há "indícios sérios ou coincidentes" de que o ator estava apto a cometer os atos denunciados e por isso foi acusado de "estupro" e "agressões sexuais", explicou à AFP.

Contactado pela AFP, o advogado de Depardieu, Hervé Témime, "lamentou que esta informação tenha sido tornada pública".

O famoso e polêmico ator, que está em liberdade sem qualquer tipo de controle judicial, "rejeita totalmente os atos de que é acusado", disse seu advogado.

A demandante, que tem menos de 30 anos, o acusa de vários estupros e agressões sexuais ocorridos nos dias 7 e 13 de agosto de 2018 na casa do ator na capital francesa.

Depois que a Promotoria de Paris arquivou a investigação, em junho de 2019, ela entrou com uma nova denúncia e um juiz instrução reabriu a investigação em agosto de 2020.

Segundo uma fonte próxima à investigação, o ator é amigo da família da vítima e no passado houve uma briga entre os dois em uma delegacia policial da capital francesa.

"Não há nada relacionado à atividade profissional" no caso, disse a fonte, apesar de a imprensa francesa ter explicado que as agressões ocorreram durante um ensaio teatral.

Contactada pela AFP, a advogada da vítima, Elodie Tuaillon-Hibon, pediu que "a privacidade e a intimidade de sua cliente sejam preservadas".

- Um astro cercado de polêmica -

Depois de se tornar conhecido em 1974 com "Corações Loucos" de Bertrand Blier e ter ganho o César de melhor ator por seu papel em "O Último Metrô" (1980) de François Truffaut, Depardieu foi consagrado por suas interpretações de personagens emblemáticos da Literatura francesa, como Cyrano de Bergerac ou Jean Valjean de "Os Miseráveis".

Pai de quatro filhos, incluindo o ator Guillaume Depardieu, que morreu em 2008, ele é um dos atores franceses mais conhecidos do mundo e sempre esteve envolvido em polêmicas.

O presidente russo, Vladimir Putin, lhe concedeu a nacionalidade russa no início de 2013 e em 2019 o ator se converteu ao cristianismo ortodoxo.

Além de sua carreira cinematográfica de sucesso, ele também é um empresário no setor gastronômico e vitícola e teve uma carreira modesta como cantor.

Após o surgimento de #MeToo em 2017, várias personalidades do cinema francês foram acusadas de estupro, incluindo os diretores Christophe Ruggia e Luc Besson.

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