Tópicos | África

Um tratador e proprietário do Mahala View Lion Game Lodge - um centro de observação de leões na África do Sul - foi morto após ser atacado por três felinos. Leon van Biljon, de 70 anos, consertava uma das cercas quando os dois leões e uma leoa partiram em direção ao seu pescoço, apontou uma testemunha.

Conhecido como ‘Lion Man’ - Homem-Leão -, Leon convivia tranquilamente com os felinos, tanto que deu as costas para eles para consertar a cerca. "Um leão veio por trás e agarrou o pescoço de Leon. Não havia nada a fazer para salvá-lo", afirmou uma testemunha ao Daily Mirror.

##RECOMENDA##

Os leões Rambo e Nakita e a leoa Katryn foram abatidos para que paramédicos realizassem o atendimento. Semanas atrás, o proprietário externou o desejo de se aposentar e havia posto o local à venda por aproximadamente R$ 1 milhão.

 

Na manhã desta terça-feira (20), a Polícia Federal (PF), em parceria com a agência norte americana de imigração Ice Customs Enforcement, desarticulou um esquema de exploração de migrantes para viagens ilegais aos Estados Unidos. Três mandados de prisão temporária foram cumpridos em São Paulo.

As investigações tiveram início em julho de 2018 e apontaram que o grupo providenciava passaportes e vistos brasileiros falsos em países da África Oriental, de onde partiam os migrantes ilegais com destino à capital paulista. Dentre os migrantes enviados aos EUA, estão dois somalis suspeitos de terrorismo.

##RECOMENDA##

Ao chegar no Brasil, eles eram recebidos pelos criminosos, tinham os passaportes retidos e seguiam para um hotel na região central do município. Após a hospedagem, os migrantes viajavam para Rio Branco, no Acre, onde atravessavam a fronteira com o Peru e seguiam por meios terrestres até a fronteira do México.

 As informações apontam que o grupo tinha domínio de toda a rota por meio do contato com integrantes dos países e continentes vizinhos. Um dos criminosos divulgava símbolos e personagens nazistas em suas redes sociais. Os suspeitos responderão por contrabando de migrantes (qualificado pela submissão a condições desumanas e degradantes), organização criminosa, falsificação de documento público e divulgação do nazismo, com penas de três a oito anos de reclusão.

Pela primeira vez depois das notícias de que teria adotado mais uma criança, o ator Bruno Gagliasso postou uma foto nas redes sociais onde o pequeno Bless aparece junto com Giovanna Ewbank e a primogênita do casal, Titi. Todos desembarcaram no Rio de Janeiro, depois de voltarem da África Oriental.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Cinco manifestantes, entre eles quatro estudantes, morreram por disparos das forças de segurança na cidade de Al-Obeid, centro do Sudão - afirmou um comitê médico ligado ao movimento de protesto sudanês.

"Cinco mártires foram baleados durante uma manifestação pacífica", denunciou o comitê em um comunicado.

A repressão também deixou um número indeterminado de feridos, acrescentou o comunicado, que não deu mais detalhes sobre as razões da manifestação.

O incidente ocorreu na véspera da retomada das negociações entre o regime militar e os líderes do protesto, para se chegar a um acordo sobre a transição política no país.

Desde dezembro de 2013, o Sudão vive um movimento de protesto popular que teve início como uma reação ao aumento do preço do pão, mas que rapidamente resultou em demandas de democratização.

O presidente Omar al Bashir, que governou o país durante 30 anos, foi destituído, e uma junta militar afirma estar disposta a liderar o país em novo regime. Suas propostas não conseguiram convencer, porém, os defensores de uma mudança política drástica.

Al Obeid é a capital do estado de Kordofan do norte e, até hoje, não havia vivido importantes manifestações contra o poder.

A Associação de Profissionais Sudaneses (SPA), um dos principais organizadores do protesto, disse que houve tiros com "balas reais" contra uma concentração de estudantes.

"Pedimos a todos os cidadãos, médicos e socorristas para irem aos serviços de emergência(...) que recebem os feridos baleados com balas reais", disse o grupo em sua página no Facebook.

A mobilização popular ganhou força após a divulgação, no último sábado, de um relatório oficial que reconhece que um grupo de paramilitares estava envolvido na sangrenta dispersão de um protesto em Cartum, em 3 de junho passado.

O informe assegura que os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF) "desobedeceram às ordens" da junta militar. Os líderes do movimento de protesto rejeitam as conclusões sobre uma repressão sangrenta, que deixou pelo menos 127 mortos.

A junta militar e os líderes da oposição retomarão as negociações na terça-feira.

Seis pessoas morreram e seis ficaram feridas, incluindo o prefeito de Mogadíscio, em um ataque nesta quarta-feira contra a prefeitura da capital somali, anunciou o governo.

"Seis pessoas, das quais dois vice-prefeitos e três diretores (de serviço público) foram mortos no ataque terrorista. Seis outras ficaram feridas, incluindo o prefeito de Mogadíscio e vários deputados, que estão sendo tratados por serviços médicos", disse o ministro da Defesa e Informações, Mohamed Abdi Hayir Mareye.

O Abdirahman Omar Osman foi ferido na explosão.

"O prefeito ficou ferido e está recebendo atenção médica. Alguns adjuntos também ficaram feridos. Este ato terrorista não vai nos fazer desistir de servir ao público", declarou o vice-prefeito Mohamed Abdullahi Tulah à rádio Muqdisho.

Uma fonte da segurança, que não quis revelar sua identidade, disse que um homem-bomba entrou no salão onde os membros do gabinete do prefeito estavam reunidos e explodiu a carga explosiva que carregava.

Uma hora antes, o enviado especial da ONU, James Swan, havia se encontrado com o prefeito Abdirahman Omar Osman no mesmo local, segundo a conta da missão no Twitter.

Swan não estava mais na prefeitura quando a explosão aconteceu.

"A explosão ocorreu no interior (da prefeitura), mas não temos certeza de suas causas. Algumas informações sugerem que foi causada por um suicida e que há vítimas", declarou Mahdi Abdirahman.

"A explosão foi muito forte e vi pessoas feridas por estilhaços fugindo da sede" da prefeitura, disse uma testemunha, Mohamud Sharii.

Mogadíscio é muitas vezes alvo de ataques de islamitas radicais shebabs, afiliados à Al-Qaeda.

Os shebab foram expulsos de Mogadíscio em 2011, mas ainda controlam vastas áreas rurais, de onde lançam ataques suicidas contra alvos do governo.

Os fãs da Beyoncé voltaram a se emocionar, nesta sexta-feira (19), após a saída de seu álbum, "The Lion King: the gift" (O Rei Leão: o presente), que a artista pop lançou como uma peça irmã do novo filme, uma versão do clássico da Disney.

Beyoncé disse que o álbum de 27 faixas, que ela mesma concebeu e produziu, é "uma carta de amor à África". O disco contou com a participação de muitos artistas africanos e com a colaboração de uma longa lista de estrelas, entre elas seu marido Jay-Z, Kendrick Lamar, seu companheiro de elenco Donald Glover, Pharrell Williams e sua filha Ivy Carter, de sete anos.

##RECOMENDA##

"Queria ser autêntica com a beleza da música africana", disse Beyoncé, que dá voz a Nala no novo filme da Disney, ao programa da ABC "Good Morning America".

"The Gift", que não faz parte da trilha sonora oficial do filme, inclui uma versão da famosa canção de Elton John "Can You Feel the Love Tonight?", interpretada por Beyoncé e Glover - que dubla Simba no filme.

Elton John também aparece na trilha sonora do filme, que estreia 25 anos depois do original, com uma nova canção chamada "Never Too Late".

O dois álbuns incluem o último lançamento de Beyoncé, "Spirit".

"The Gift" inclui canções de afrobeat intercaladas com diálogos do filme. Além dos reis do pop, Beyoncé trouxe para seu novo álbum os músicos nigerianos Tekno, Yemi Alade e Eazi, junto com a artista ganense de reggae-dancehall Shatta Wale.

A estrela de música urbana camaronesa Salatiel cantou "Water" com Beyoncé e Pharrell.

"Queria encontrar o melhor talento da África, e não utilizar apenas alguns sons e fazer minha própria interpretação deles", disse a cantora à rede ABC.

Seguindo o estilo clássico de Beyoncé, o álbum se desvia para o visual, que ela qualifica como "cinema sonoro".

"É uma nova experiência narrativa", afirmou na apresentação. "É uma mistura de gêneros e colaborações que não formam um som único. Conta com influências do R&B, pop, hip-hop e afrobeat".

Beyoncé também lançou um extenso e colorido vídeo para "Spirit", no qual ela e sua filha Blue Ivy aparecem com seus longos cabelos balançando no deserto e volumosos vestidos rosas combinando.

Unindo sua poderosa voz com efeitos visuais, Beyoncé exibe vários 'looks' no vídeo, tanto personalizados como de alta costura, disse a Vogue. Uma parte do vídeo foi filmada nas remotas cataratas Havasu no Grand Canyon do Arizona.

Também inclui a lendária cena do Rei Leão em que Simba e Nala fecham seus olhos sobre um oásis de água, que o novo filme recriou do original.

"O entorno sonoro é mais que música porque cada canção explica a história do filme", disse Beyoncé.

As seleções do Egito e de Zimbábue abrirão nesta sexta-feira, no Cairo, mais uma edição da Copa Africana de Nações, mas o futebol do continente não passa por um bom momento no que diz respeito a seus dirigentes. Nesta quinta, a Fifa anunciou que fará uma intervenção na Confederação Africana de Futebol (CAF, na sigla em francês) por conta de irregularidades e escândalos na entidade.

A senegalesa Fatma Samoura, secretária-geral da Fifa, foi designada pelo presidente da entidade, o suíço Gianni Infantino, como a interventora por um período de seis meses, que vai de 1.º de agosto deste ano até 31 de janeiro de 2020.

##RECOMENDA##

"O Presidente da CAF Ahmad Ahmad propôs que seu Comitê Executivo se reúna no Cairo em 19 de junho de 2019 para buscar a especialização da Fifa para avaliar a situação atual no órgão governamental africano e ajudar a acelerar a implementação do processo de reforma em curso destinado a garantir que a CAF funciona com transparência, eficiência, respeitando os mais altos padrões de governança. O Comitê Executivo aprovou por unanimidade a proposta do Presidente", disse a nota oficial da Fifa.

"Diante do exposto, a CAF e a Fifa concordaram em nomear a Secretária Geral Fatma Samoura como 'Delegada Geral da Fifa para a África' por um período de seis meses, de 1.º de agosto de 2019 a 31 de janeiro de 2020, renovável com o acordo de ambas as organizações. A Sra. Samoura será assistida por um grupo de especialistas que trabalharão em espírito de parceria com o Presidente Ahmad e sua equipe em diversas áreas", completou.

A decisão da Fifa, no entanto, não afetará a realização do principal torneio de seleções do continente. Com 24 seleções, a Copa Africana de Nações começará nesta sexta-feira e terminará no dia 19 de julho, com a final sendo disputada no estádio Internacional, no Cairo.

A competição deveria ser realizada em Camarões, mas em janeiro deste ano o país perdeu o direito de recebê-la por falta de infraestrutura e segurança. Quando a CAF anunciou que a Copa Africana seria retirada dos camaroneses, Marrocos apareceu como favorita para receber o evento. No entanto, na reunião que definiu a sede, a disputa ficou entre Egito e África do Sul, que foram os únicos a se candidatar. Os egípcios, então, tiveram 16 votos contra um dos sul-africanos - ainda houve uma abstenção - e serão os anfitriões pela quarta vez na história.

Um menino de 5 anos, o primeiro caso de ebola em Uganda, na fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), onde a epidemia surgiu há 10 meses, morreu nesta quarta-feira devido à doença, informaram autoridades locais.

"O menino foi diagnosticado com ebola em Kasese no dia anterior e morreu durante a noite na unidade de quarentena", declarou à AFP um funcionário do ministério da Saúde de Uganda.

"Ele será enterrado hoje", acrescentou a fonte, que indicou que toda a família do falecido foi admitida na unidade de quarentena.

A ministra da Saúde, Ruth Aceng, fará uma declaração sobre o caso.

No dia anterior, Ruth Aceng disse à AFP que o menino tinha viajado com sua família de Kasese (oeste de Uganda) para a República Democrática do Congo para um funeral e que, ao voltar para Uganda, adoecera.

O ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) enviaram uma equipe de especialistas a Kasese para verificar se há outros casos e vacinar pessoas que possam ter estado em contato com a criança.

Uganda está em alerta desde o início da epidemia de ebola no leste da RDC, onde 2.000 casos foram registrados, dois terços dos quais foram fatais.

Milhares de sudaneses participaram nesta terça-feira (28) uma greve geral convocada pelos manifestantes, paralisando vários setores econômicos e as comunicações para aumentar a pressão sobre o Exército, que se recusa a transferir o poder para civis, mais de seis semanas depois da derrubada de Omar al Bashir.

Funcionários públicos, bancários e empresas privadas responderam à convocação de uma greve geral de 48 horas na terça e quarta-feira, insistindo que apenas um governo civil pode tirar o Sudão da crise política.

"Esta greve é a primeira etapa, se nossas exigências não forem atendidas, recorreremos à desobediência civil", advertiu o bancário Yussef Mohamed, enquanto repetia slogans com seus colegas em seu local de trabalho.

"Um governo militar foi testado, mas não funcionou", acrescentou.

Em diferentes bairros da capital, Cartum, os trabalhadores em greve protestavam nas ruas, e motoristas buzinavam, solidários.

Integrantes do exército regular e paramilitares da Força de Apoio Rápido (RSF) cercaram o Banco Central em Cartum.

"Esta força militar tentou obrigar o pessoal a retomar o trabalho", denunciou a Associação de Profissionais Sudaneses (SPA), um ator importante do movimento de protesto.

Conexões aéreas restabelecidas

Centenas de passageiros do aeroporto de Cartum permaneceram em terra na primeira hora da manhã com a greve dos funcionários.

Mais tarde as atividades foram retomadas e as conexões aéreas, restabelecidas. Muitos funcionários exibiam cartazes com frases de apoio à greve. As companhias aéreas sudanesas Badr, Tarco e Nova suspenderam alguns de seus voos.

Na principal rodoviária da capital, centenas de funcionários também paralisaram suas atividades.

Sem avanços

O líder dos protestos, Siddiq Farukh, disse à AFP que a greve era uma mensagem ao mundo de que o povo sudanês "não quer que o poder fique nas mãos dos militares".

Outro destacado líder, Wajdi Saleh, reconheceu na noite de segunda-feira que "ainda não havia avanços" nas negociações, mas que o movimento de protesto estava disposto a discutir se os generais desejavam isso.

"Esperamos alcançar um acordo com o Conselho Militar e não ter que ir a uma greve indefinida", afirmou.

'Parte do antigo regime'

"Vemos o Conselho Militar como uma parte do antigo regime. Não o vemos apoiando nenhum direito, nem construindo um Estado justo", declarou uma manifestante, Hazar Mustafa.

O exército derrubou Omar Al-Bashir em abril, após meses de protestos.

Mas os generais, que têm o apoio das potências regionais, até agora ignoraram os apelos dos governos ocidentais e dos manifestantes de transferir o poder para os civis.

Antes de suspenderem as negociações na semana passada, os manifestantes e os militares chegaram a acordos sobre várias questões fundamentais, como a criação de um período transitório de três anos e a criação de um Parlamento com 300 cadeiras, dois terços dos quais para representantes do movimento de protesto.

As negociações, entretanto, ficaram estagnadas por não se conseguir um acordo sobre quem deveria dirigir o novo órgão de governo: um civil ou um militar.

Esse corpo de governo deverá, em princípio, estabelecer um governo interino civil de transição que terá que organizar eleições ao fim de três anos.

Vinte e seis civis foram mortos nesta terça-feira por um grupo armado que atacou dois vilarejos no noroeste da República Centro-Africana - anunciou o chefe da Missão das Nações Unidas local (Minusca).

Trata-se do pior massacre cometido no país desde a assinatura, em 6 de fevereiro, de um acordo de paz entre o governo e 14 grupos armados.

"A Minusca condena nos termos mais fortes os assassinatos ocorridos nos vilarejos de Koundjili e Djoumjoum, com mais de 26 mortos e muitos feridos", tuitou o representante do secretário-geral das Nações Unidas na RCA, Mankeur Ndiaye.

O massacre ocorreu nessas duas aldeias localizadas a cerca de 50 quilômetros de Paoua, perto da fronteira com o Chade.

"Em 21 de maio, membros do grupo armado 3R (Retorno, Reclamações, Reconciliação) organizaram uma reunião com moradores dos vilarejos de Koundjili e Djoumjoum", segundo uma fonte da ONU.

"Quando os moradores apareceram para a reunião, elementos do 3R abriram fogo contra eles de forma indiscriminada, matando 12 civis em Koundjili, e 14, em Djoumjoum", acrescentou.

O grupo 3R assinou o acordo de paz de fevereiro. Em troca, seu líder, Bi Sidi Souleymane (conhecido como Sidiki), foi nomeado em 25 de março "conselheiro especial militar" do primeiro-ministro, responsável pela criação de unidades conjuntas associando membros das Forças Armadas (FACA) e grupos armados.

Preparado desde 2017 pela União Africana, o acordo assinado em fevereiro em Cartum é o oitavo desde o início da crise em 2013, marcada pela derrubada do presidente François Bozizé.

Nenhum dos acordos anteriores levou à estabilidade, em um país onde os grupos armados controlam 80% do território e lutam pelo controle dos recursos naturais.

Quase 25% das 4,5 milhões de pessoas da RCA foram forçadas a fugir de suas casas.

Dezenas de civis foram baleados e mortos em confrontos étnicos no estado de Amhara, no norte da Etiópia - informou uma autoridade regional nesta sexta-feira (3), descrevendo os ataques como atos de vinganças.

"Missões de busca e resgate ainda estão sendo realizadas para encontrar vítimas e sobreviventes dos ataques de segunda-feira, mas posso confirmar que o número de mortos é de várias dezenas", declarou à AFP Geleta Hailu, diretor de comunicações do vizinho estado de Benishangul Gumuz.

O funcionário não forneceu o número exato de mortes, mas acrescentou que mais de 80 pessoas ficaram feridas no ataque contra a etnia gumuz no estado.

Além disso, outras 90 pessoas buscaram refúgio em uma escola local.

Os agressores não foram identificados, mas Geleta disse que a violência parece ser uma vingança pela morte de pelo menos 21 pessoas em incidentes separados no último final de semana passado entre os grupos étnicos gumuz e amhara no estado de Benishangul Gumuz.

Durante os incidentes, que segundo as autoridades começaram com uma briga entre dois trabalhadores, casas foram incendiadas.

Os confrontos em comunidades, tipicamente por disputas de terra, são comuns na Etiópia, onde o rápido aumento da população elevou a pressão em um país com fortes divisões étnicas.

Meghan Markle e o príncipe Harry estão planejando um período sabático na África após o nascimento do primeiro filho, mas a mudança pode custar 1 milhão de libras (R$ 5,1 milhões) extras aos contribuintes britânicos.

Segundo a imprensa local, o casal pretende viver dois anos em Botsuana ou na África do Sul. (Com agências internacionais)

##RECOMENDA##

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma selfie inusitada chamou atenção dos internautas que navegam pelo Facebook, no último dia 18 de abril. Na fotografia, o guarda florestal Patrick Sadiki aparece ao lado de dois gorilas. Na “selfie” chama atenção a postura dos animais muito semelhante a humanos ao lado do seu protetor.

De acordo com informações cedidas pela página "The Elite AntiPoaching Units And Combat Trackers", os gorilas vivem no Parque Nacional de Virunga, que faz fronteira com o Parque Nacional dos Vulcões, área protegida mais antiga da África. Fundado em 1925 para defender sua rica biodiversidade, a região possui a presença dos últimos 880 gorilas-das-montanhas.

##RECOMENDA##

Em 1979, foi classificado como Patrimônio Mundial pela Unesco. “Você pode fazer a diferença ao se juntar à nossa comunidade de pessoas dedicadas que visam proteger o mais antigo Parque Nacional da África e trazer paz e propriedade para quatro milhões de pessoas que dependem dele”, diz mensagem do site do parque.

Outro texto diz que parque foi “profundamente” impactado por guerras e conflitos armados nas últimas duas décadas e, portanto, o trabalho destemido dos guardas é crucial. No total, 179 guardas florestais morreram para proteger os animais na região.

[@#video#@]

O número de mortes provocadas pelo ciclone Idai, que devastou Moçambique e Zimbábue em 14 de março, está próximo de mil, segundo os últimos números divulgados pelos governos dos dois países.

Na terça-feira (9), o Zimbábue atualizou seu balanço para 344, enquanto Moçambique disse que as mortes registradas foram 602, elevando o total para 946. Mais de dois milhões de pessoas - 1,85 milhão delas em Moçambique - foram afetadas pelo ciclone Idai. (Com agências internacionais)

##RECOMENDA##

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Vinte e cinco anos depois do genocídio que exterminou pelo menos 800 mil dos seus 7 milhões de habitantes e na sequência mandou para o exílio parcela considerável de sua força de trabalho, Ruanda vive hoje em ritmo de crescimento acelerado - 8,9% de 2017 para 2018. Por motivos óbvios, tem 60% da população abaixo dos 30 anos e um dos parlamentos mais femininos do mundo (64% de mulheres na Câmara e 40% no Senado). É ainda considerado um dos lugares mais seguros da África e também um dos mais estáveis politicamente.

Reeleito em 2017, o presidente, Paul Kagame, ex-líder rebelde da Frente Patriótica de Ruanda (FPR), está no terceiro mandato e é alvo de críticas de analistas internacionais após um referendo de 2015 tornar possível sua reeleição por mais duas vezes. Com isso, ele pode tentar garantir a permanência no poder até 2034.

##RECOMENDA##

"O renascimento de Ruanda após a tragédia do genocídio espanta o mundo", afirma a escritora Scholastique Mukasonga, que perdeu praticamente toda a família durante os massacres. "Ruanda se tornou modelo para os países africanos. O visitante constata o desenvolvimento econômico, a luta implacável contra a corrupção, o lugar que as mulheres têm. A segurança que reina em Kigali (capital) leva as grandes empresas a estabelecerem lá suas sedes. Ruanda sonha ser a pequena Cingapura africana."

Plano

A transição de um país arrasado para uma potência local, porém, ainda está em curso. Em 6 de abril de 1994, com a derrubada do avião do presidente hutu, Juvénal Habyarimana, o plano de extermínio dos tutsis, etnia minoritária que havia governado o país desde pelo menos o século 18 até 1959, foi colocado em prática. Grupos de assassinos armados com facões e machetes tomaram as ruas, incitados pelo novo governo. Estima-se que três em cada quatro tutsis, entre homens, mulheres e crianças, foram massacrados em cem dias, além de 30 mil hutus moderados.

Relatos e fotos de corpos amontoados em igrejas, escolas e hospitais - ou simplesmente deixados nas ruas - chocaram o mundo, mas não foram suficientes para mover a comunidade internacional. Em vez de intervir, a ONU retirou 90% dos seus 2,5 mil homens do país logo após o início das matanças.

O massacre só acabou em julho de 1994, quando o exército rebelde tutsi comandado por Paul Kagame tomou Ruanda e instituiu novo governo. "Ignorou-se o objetivo político da manutenção do poder pelos hutus, naturalizando o conflito, ao defini-lo como tribal, com raízes de ódios ancestrais e, por isso, quase impossível de ser resolvido", afirma Leila Leite Hernandez, professora de História da África e Diretora do Centro de Estudos Africanos da USP.

Reconstrução. Políticas de reconciliação, em um esforço de reconstrução do país, vigoram até hoje. Desde 1994, é vetada a diferenciação entre hutus e tutsis - carimbada nas cédulas de identidade a partir de 1926 pelos colonizadores belgas - e a Constituição de 2003 proíbe a apologia e a negação do genocídio. Grupos de apoio a assassinos e sobreviventes promoviam, até pouco tempo atrás, sessões públicas de perdão.

Nas escolas, cursos sobre genocídio foram incorporados ao currículo nacional, do ensino secundário à universidade, apesar de não haver uma só família que não tenha vivido os horrores de 1994, de um ou outro lado.

"Pensei muitas e muitas vezes que morreria", lembra a escritora Immaculée Ilibagiza, que passou mais de 90 dias escondida com outras sete mulheres em um banheiro de 1,20 metro por 1 metro. Com exceção de um irmão, perdeu toda a família.

Levar justiça às vítimas também não foi tarefa fácil. Ao fim do genocídio, restavam vivos 5 juízes e cerca de 50 advogados em todo o país. O Poder Judiciário teve de ser reconstruído. Em 2002, o governo reabilitou as cortes "gacaca", instrumento de resolução de conflitos anterior ao colonialismo. De acordo com Jean Damascene Bizimana, secretário executivo da Comissão Nacional de Luta contra o Genocídio, 1,9 milhão de casos foram analisados dessa forma em 10 anos, resultando em 500 mil presos - 10% ainda cumprem pena. "Os tribunais lançaram as bases para a paz, a reconciliação e a unidade de Ruanda", diz.

Os mandantes dos crimes ficaram com o Tribunal Penal Internacional para Ruanda (ICTR, na sigla em inglês), criado pela ONU em novembro de 1994. Em 2015, quando encerrou os trabalhos, havia julgado 93 pessoas e condenado 64. Foi a primeira Corte internacional, desde Nuremberg, a condenar um chefe de Estado por genocídio (o primeiro-ministro Jean Kambanda, sentenciado à prisão perpétua em 1998), o primeiro tribunal a considerar estupro e violência sexual como formas de perpetração de genocídio e também o primeiro a julgar o papel da mídia na incitação das matanças.

"O tribunal trouxe justiça às vítimas e aos sobreviventes, acusando indivíduos e ouvindo os poderosos relatos de mais de 3.500 testemunhas que asseguraram que a comunidade internacional nunca esquecerá o que aconteceu em Ruanda", diz o juiz Vagn Joensen, presidente da Corte internacional de 2007 a 2015 e hoje juiz do Tribunal Residual da ONU.

Todo esse esforço por reconciliação chega renovado às novas gerações. Ruandesa que mora no Brasil desde os 3 anos, Axana Uwimana, de 25, resume: "As pessoas simplesmente são o que são, hutus, tutsis, não tem diferença. Para o ruandês, ele é apenas isso: ruandês".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais um artista brasileiro está se solidarizando com os necessitados da África. Após a atriz Bruna Marquezine passar uma temporada na Angola, em uma missão humanitária, o cantor Jorge Vercillo decidiu ajudar os africanos. Como presente de casamento, ele pediu doações em dinheiro para as vítimas do ciclone Idai, que atingiu Moçambique, Malauí e Zimbábue.

Jorge oficializa sua união com a biomédica Martha Suarez em uma cerimônia que será realizada no próximo final de semana, na Bahia. O casal optou por abrir mão dos presentes e solicitou aos convidados que fizessem doações para os países atingidos pelo ciclone. "Ficamos muito sensibilizados com o trabalho que o UNICEF está fazendo para salvar vidas na África, após a passagem do ciclone Idai. Somente com nossa ação diária de amor e união vamos construir uma realidade melhor, em que os maiores beneficiados seremos nós mesmos".

##RECOMENDA##

Para a ação, o UNICEF criou um link exclusivo para os noivos que está sendo enviado juntamente com os convites para a festa. O link fica disponível até o final do mês de maio, porque uma outra cerimônia será realizada para celebrar o casamento de Vercilo e Martha, no Rio de Janeiro.

 

Bruna Marquezine está na África em uma ação humanitária. A atriz tem feito trabalhos voluntários em uma organização que atende a crianças carentes de Angola. Nesta segunda (1), a atriz falou sobre maternidade e adoção, nas redes sociais.

Marquezine tem compartilhado fotos cheias de beleza ilustrando a relação dela com as crianças do projeto Aldeia Nisi, no qual está colaborando. Um de seus seguidores questionou quantas crianças de lá ela iria adotar, ao que Bruna respondeu: "Só Deus que sabe. Pretendo adotar, mas no tempo dEle e de acordo com a vontade dEle"

##RECOMENDA##

Em outra foto, em que aparece rindo e abraçando uma garotinha, foi a mãe famosa de uma de suas melhores amigas, Xuxa, que provocou, dizendo que se a atriz trouxesse a pequena fugiria com ela por acha-la muito fofa. Bruna, então, respondeu: "Ainda tô bolando um plano pra levar ela e mais seis".

De férias da televisão, Bruna Marquezine tem dedicado seu tempo para fazer o bem aos próximos. A atriz viajou com um grupo de amigos para Angola, na África, com o objetivo de conhecer de perto um projeto que cuida de crianças carentes, o Aldeia Nissi. Divulgando a causa em suas redes sociais, a atriz conseguiu impulsionar uma campanha de financiamento colaborativo destinada ao Aldeia que rapidamente multiplicou seus donativos.

Na África, Marquezine tem cuidado e brincando com as crianças do projeto. Em seu Instagram, ela tem compartilhado diversos desses momentos que também contam com a participação da cantora gospel Priscila Alcântara. O local atende a 1206 crianças e 245 mulheres viúvas. Bruna também usou sua influência para pedir que outras pessoas ajudassem ao projeto Aldeia Nissi. Depois de um vídeo publicado por ela, pedindo doações para uma 'vaquinha virtual', a campanha recebeu cerca de R$ 130 mil em 24 horas.

##RECOMENDA##

Neste sábado, Marquezine participou do Caldeirão do HUuk, através de uma chamada pela internet. A atriz contou ao apresentador Luciano Huck que seu desejo era ir para Moçambique, país que passa por dificuldades após a passagem do ciclone Idai, mas que não conseguiu pela dificuldade de acesso. Huck elogiou a iniciativa da jovem artista e aproveitou para convidá-la para também ajudar alguns projetos brasileiros: "No Brasil também tem muitos lugares que precisam de missões humanitárias e eu te convido para ir comigo", disse.

 

 

O número de mortos do ciclone Idai que atingiu três países da África pela tempestade há 10 dias passa de 750. Equipes restauram a eletricidade, a água e tentam evitar o surto de cólera, disseram autoridades neste domingo (24).

Em Moçambique, o número de mortos subiu para 446; no Zimbábue há 259 mortos e pelo menos 56 vítimas fatais no Malawi, um total de 761 nas três nações.

##RECOMENDA##

Todos os números de mortes ainda são preliminares, alertou o ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia. À medida que as águas das inundações baixam, mais corpos são descobertos e o número de mortos só em Moçambique pode estar acima da estimativa inicial de 1.000.

Quase 110 mil pessoas estão em acampamentos mais de uma semana após a passagem do Idai, disse Correia.

Ao menos 11 pessoas, incluindo um vice-ministro do governo da Somália, morreram neste sábado em um ataque dos insurgentes islamitas shebab contra edifícios administrativos de Mogadíscio, a capital do país.

O ataque foi reivindicado pelo grupo islamita Shebab, vinculado à Al-Qaeda, que lidera uma insurreição armada na Somália.

A nova operação demonstra a capacidade dos jihadistas de atingir a capital somali, apesar do apoio que o governo recebe de forças estrangeiras há vários anos.

O atentado começou com duas explosões perto dos ministérios de Obras Públicas e do Trabalho, localizados em uma grande avenida de Mogadíscio.

Depois, quatro homens armados invadiram os edifícios.

O senador Ilyas Ali Hasan informou que o vice-ministro Saqar Ibrahim Abdalla é uma das vítimas fatais do ataque.

Todos os criminosos morreram na operação policial para acabar com a operação.

Os ataques combinados, explosões seguidas por tiros, se tornaram uma especialidade dos shebab.

O grupo surgiu no centro e sul da Somália e em 2010 anunciou fidelidade à Al-Qaeda. Analistas calculam que tem entre 5.000 e 9.000 homens.

No ano seguinte a seu juramento de lealdade foram expulsos de Mogadíscio por uma força de 22.000 soldados da União Africana.

Apesar das derrotas em seus redutos, os shebab mantêm presença nas zonas rurais e retomas da Somália, onde executam uma guerra de guerrilhas.

Em outubro de 2017 um caminhão-bomba explodiu em um bairro popular de Mogadíscio e matou 500 pessoas, o ataque mais violento até hoje no país.

As forças aéreas americanas executam ataques frequentes contra os insurgentes. Nos últimos dois anos mataram mais de 800 pessoas. A ONG Anistia Internacional denuncia que pelo menos 14 civis foram vítimas destes ataques.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando