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As 33 regiões administrativas da cidade do Rio de Janeiro permanecem em estágio de risco alto para a Covid-19 pela quarta semana consecutiva. A sexta edição do Boletim Epidemiológico da Covid-19 mostra toda a cidade na cor laranja. 

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Márcio Garcia, alerta que não é o momento de baixar a guarda, “por isso, o alerta foi mantido pela área técnica do Centro de Operações de Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), apesar da redução que vem sendo registrada no número de casos, de óbitos e de internação na cidade”. 

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O motivo para a permanência em alto risco, segundo o superintendente, é o período de carnaval e a situação do país, em especial com a ocorrência de mais uma cepa do novo coronavírus (covid-19) no Amazonas.

“Nós continuaremos exigindo, fiscalizando a capacidade e lotação dos estabelecimentos, todas as questões relacionadas aos horários de funcionamento e a ampliação das regras de distanciamento em locais fechados. Toda a estratégia e ações de fiscalização seguirão de forma mais intensificada no período que estamos antecedendo, que é o período de carnaval”, disse.

Apelo

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que as quedas nos números de casos, de internação e de mortes são notícias muito positivas. “Mas chegou a sexta-feira do carnaval, que não vai acontecer, e por isso queria deixar um recado à população para evitar aglomerações”. 

“Ironia do destino, no meu primeiro ano aqui não vai ter carnaval, então, dói no meu coração, parte o meu coração, como tenho certeza que parte o coração de muita gente que gosta desta fantástica manifestação cultural e celebração da vida, que é o carnaval. Infelizmente ainda não está na hora de afrouxar. As razões do cancelamento do carnaval, de ter regras de distanciamento e não se permitir festas e bailes, tem o único objetivo de preservar vidas, para que a gente continue melhorando e, se Deus quiser, em conjunto com a vacinação a gente possa voltar a uma vida normal e ter em 2022 um carnaval que compense a ausência deste ano”, disse.

Paes lembrou que a cidade está aberta e as pessoas podem ir aos espaços públicos, à praia e áreas de lazer, caminhar nos parques, frequentar bares, restaurantes e shoppings, desde que respeitem as regras de uso de máscara e de distanciamento, tomando os cuidados necessários. 

Vacinação

Conforme o calendário de vacinação da prefeitura, na próxima semana começa a imunização de idosos a partir de 84 anos até chegar na sexta-feira, dia 19, para os acima de 80 anos. 

O prefeito garantiu que há doses suficientes para a imunização de idosos a partir de 84 anos na segunda-feira (15) e a partir de 83 anos na terça-feira (16), mas a sequência ainda depende da liberação de mais vacinas. 

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que além da chegada de novas remessas do imunizante, a continuidade pode ocorrer também se Secretaria de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde autorizarem o uso das vacinas que seriam aplicadas na segunda dose dos primeiros imunizados no município. É que termina na próxima semana o intervalo de 28 dias entre as duas doses da CoronaVac, do Instituto Butantan para os primeiros vacinados na capital. 

Segundo Soranz, a decisão será comunicada na segunda-feira (15) e mesmo no feriado da terça-feira de carnaval, as clínicas da família e os postos de saúde vão funcionar para fazer a vacinação dos idosos. Até ontem (11) às 19h, o município tinha 224.389 pessoas vacinadas.

De acordo com Márcio Garcia, a segunda dose começa a ser aplicada a partir do dia 16, nos profissionais de saúde das unidades hospitalares de pronto atendimento que atuam diretamente na linha de frente e na população indígena e quilombola. “Isso não significa que todos vão ter que tomar no dia 16, porque a gente está trabalhando com 28 dias da primeira dose, então, isso vai ser de forma gradual dependendo do dia que a pessoa tomou a primeira dose”, disse.

Vagas

Até as 17h43 de ontem, a fila de espera por vagas na rede estava zerada. Os dados indicam ainda 886 internados, 56% de taxa de ocupação entre operacionais e leitos impedidos e 73% nos operacionais. 

A busca por atendimentos na rede de hospitais e UPA de urgência e emergência da capital por síndrome gripal e por síndrome respiratória aguda grave, também vem apresentando queda desde o final de dezembro. “Esses dados corroboram, ratificam os nossos dados de casos confirmados e de óbitos”, disse Márcio Garcia.

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) mobilizou diversas equipes policiais para encerrar uma festa temática promovida por integrantes de um coletivo criminoso no bairro Itaperi, em Fortaleza. O evento acontecia na noite desse sábado (6) e reunia mais de 70 pessoas que descumpriam as medidas sanitárias de enfrentamento ao novo coronavírus.

Ao todo, 23 pessoas, sendo 12 mulheres e 11 homens, foram conduzidas para a realização do flagrante na sede do 5º Distrito Policial (Parangaba). Um revólver, munições, porções de drogas e outros objetos utilizados no tráfico de drogas foram apreendidos no local.

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De acordo com o levantamento policial, a festa temática utilizava as iniciais do grupo criminoso no cartaz de divulgação e no nome do evento, bem como as cores que caracterizam a organização criminosa.

O evento foi realizado em um condomínio de apartamentos, que já é alvo de investigações sobre a comercialização de entorpecentes. Alguns dos alvos investigados pelo 5º Distrito Policial estavam por trás da promoção do evento em redes sociais e da logística para que a festa acontecesse.

Mais de 70 pessoas foram encontradas na área comum do condomínio, ao lado de um altar religioso, onde os policiais civis encontraram mesas, cadeiras, instrumentos musicais, caixas de som, garrafas com bebidas alcoólicas, jogo de luzes, mesa de som e balões decorativos.

Durante as buscas no local, os policiais civis encontraram substâncias com características similares a crack e maconha, pesando, respectivamente, 19 gramas e 1,5 quilo, além de revólver calibre 38, seis munições do mesmo calibre, sacos plásticos comumente utilizados para embalar os entorpecentes e uma balança de precisão.

Os envolvidos foram presos e autuados em flagrante pela infração à determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, e por integrar organização criminosa.

Com informações da PCCE

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Nesta sexta-feira (5), foi iniciada a aplicação do segundo dia de provas da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3), da Universidade de Pernambuco (UPE). Antes dos portões abrirem, a frente da Escola Politécnica de Pernambuco (Poli-UPE), um dos pontos de aplicação do vestibular, foi palco de aglomeração de estudantes, pais e comerciantes.

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Apesar das regras impostas - e respeitadas - dentro dos prédios onde as questões de química, física, biologia, história, geografia e sociologia são respondidas neste segundo dia de provas, do lado de fora foi flagrante o desrespeito ao distanciamento social e, em alguns momentos, também ao uso correto da máscara de proteção contra a Covid-19.

A doença já infectou 9.397.769 pessoas e matou 228.883 brasileiros desde o início da pandemia, que está se agravando com o surgimento de novas cepas mais contagiosas que têm levado o sistema de saúde ao colapso.

Os portões fecharam às 8h e as provas foram iniciadas às 8h15, com duração de 4 horas e meia, encerrando às 12h15. A partir das 11h15, os candidatos podem começar a sair dos locais de provas.

Na manhã desta quinta-feira (4), a Universidade de Pernambuco (UPE) iniciou a aplicação da terceira fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3) 2021. Apesar das medidas de segurança implementadas pela instituição de ensino, houve aglomeração em frente a alguns locais de provas.

Na Escola Politécnica de Pernambuco (Poli-UPE), apesar do respeito ao uso das máscaras de proteção facial contra a Covid-19, o distanciamento social entre as pessoas não era respeitado. Estudantes, seus parentes e comerciantes se amontoavam pela Rua Benfica, chegando a esbarrar uns nos outros. 

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O trânsito também estava desorganizado, apesar da presença de agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), levando risco às pessoas que circulavam a pé. 

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Na Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (Fcap-UPE), onde também há aplicação de provas nesta quinta-feira, também havia um grande número de alunos aglomerados na entrada do prédio durante a manhã. As dificuldades com o trânsito no local também foram percebidas mesmo com apoio da CTTU. 

Até o momento, o Brasil já soma 227.563 mortos e 9,3 milhões de casos de Covid-19, enquanto lida com uma nova variante mais contagiosa do vírus. Em Pernambuco, o mês de janeiro se encerrou com 261.300 casos e 10.348 mortes causadas pela doença.

Enquanto o Brasil discute sobre o comportamento dos confinados do BBB, Carlinhos Maia aproveita para curtir o verão. O humorista promoveu nova festa - dessa vez com dimensões um pouco menores do que a realizada em dezembro de 2020 e que culminou em alguns infectados pela Covid-19. A internet repercutiu as imagens do evento e o nome de Maia acabou parando nos assuntos mais comentados do Twitter, nesta terça (2). 

Nos stories de sua conta do Instagram, Carlinhos mostrou alguns detalhes da festa. Várias pessoas dançavam, sem máscara de proteção individual e sem respeitar o distanciamento social pertinente à pandemia. Ele próprio aparece sem máscara e ingerindo bebidas alcóolicas, e compartilhou uma mensagem enviada a uma seguidora na qual dizia: "A internet tá uma briga da peste, aqui a gente sonha".

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O objetivo do humorista de deixar mais ameno o clima na rede mundial parece ter sido alcançado com sucesso. No Twitter, as pessoas se divertiram com as imagens de sua festa e nem lembraram de apontar o fato de que ele promovia, mais uma vez, uma aglomeração. "Eu tô morrendo com os stories do Carlinhos Maia", "Uma semana que o Carlinhos Maia pode respirar aliviado, pois o inimigo agora é outro", "Nao consigo perde um storys do Carlinhos Maia é o melhor da noite", "É de uma festa assim q eu tô necessitada bastaaante baixaria". 

Um grupo de torcedores do Palmeiras se aglomerou na tarde desta quarta-feira para se despedir do time. A delegação viajou à tarde rumo ao Rio de Janeiro para a disputa da Copa Libertadores, no próximo sábado, contra o Santos. A equipe chegou ao aeroporto de Guarulhos recepcionada por cerca de 50 pessoas, algumas delas reunidas do lado de fora do terminal sem máscaras e sem respeitar o distanciamento social recomendado durante a pandemia do novo coronavírus.

A delegação do Palmeiras deixou a Academia de Futebol, na Zona Oeste da capital, pouco depois das 14h. Os jogadores e a comissão técnica embarcaram em um ônibus e receberam o carinho de funcionários do clube. Cozinheiros, faxineiros, seguranças e jardineiros se posicionaram perto do portão para demonstrar apoio e cumprimentar o time na saída rumo ao aeroporto de Guarulhos.

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No terminal de embarque, dezenas de torcedores se aglomeraram para esperar a passagem do ônibus. Apesar da pandemia do novo coronavírus, alguns estavam até sem máscara e reunidos em um gramado. Os palmeirenses levaram bandeiras da organizada e sinalizadores enquanto cantavam para incentivar o time. A Polícia Militar acompanhou a movimentação no local para escoltar o veículo.

A celebração da torcida para apoiar o elenco no aeroporto é chamada popularmente de "Aeroporco". A festa ficou bastante popular na reta final do Campeonato Brasileiro de 2016, quando o time voltou a ganhar a competição após 22 anos. Nas últimas temporadas, o ritual se manteve antes de partidas decisivas.

Os palmeirenses embarcaram em um avião decorado com o escudo do time e preparado especialmente para levar a delegação rumo ao Rio de Janeiro. Os jogadores treinaram pela manhã em São Paulo e agora só voltam ao trabalho na quinta-feira a tarde, em uma atividade marcada para o estádio do Engenhão. Na sexta o elenco vai ao Maracanã para um trabalho de reconhecimento do gramado. O técnico Abel Ferreira e o zagueiro Gustavo Gómez vão conceder entrevista coletiva.

Estudantes reclamam de aglomeração e desrespeito aos protocolos de combate à Covid-19 em um dos pontos de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), localizado na área central do Recife. O LeiaJá também flagrou as aglomerações após o fim do segundo dia da prova realizada neste domingo (24). 

Matheus Vinícius da Silva, 18 anos, alega que a sala onde ele fez a prova era pequena e tinha muita gente no mesmo local. “Acredito que tinha umas 50 pessoas na minha sala. Como eu sou alto, não tinha nem espaço direito para eu colocar a minha perna, tive que ficar o tempo todo de lado, foi horrível”, declarou.

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Thaisa Rodrigues, 18 anos, comenta que tinha muita aglomeração na parte de fora do local onde ela fez o Exame, mas na sua sala o espaçamento entre as pessoas foi respeitado. Mas ela revela que ouviu de seus amigos, que também fizeram a prova no mesmo prédio, que outras salas tinham muitas pessoas.

“É necessário ter o Enem para entrar na faculdade, mas em meio a uma pandemia não daria para ter porque é um deslocamento muito grande de pessoas no mesmo lugar, sem ter feito um teste, então isso é muito preocupante”, disse a estudante.

Cerca de 312 mil candidatos fizeram a prova em Pernambuco. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame neste ano, cujo resultado está programado para o mês de março. No primeiro dia de prova, mais da metade dos candidatos faltou

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Enquanto estudantes foram barrados em alguns locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), houve classes cheias em outros. Segundo relatos de candidatos que fizeram o Exame em São Paulo, não foi possível cumprir o distanciamento mínimo recomendado para evitar contaminação pelo coronavírus.

Aplicadores do Enem só foram avisados em cima da hora da prova sobre a necessidade de garantir ocupação máxima de 50% das salas, apesar de o número de inscritos em cada classe ser superior a essa ocupação. Pelo País, os protocolos adotados para as salas de aplicação do Exame foram diferentes.

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Em locais de prova de pelo menos três Estados, não houve a realocação e os estudantes foram impedidos de fazer o Enem porque as salas já haviam atingido o limite da ocupação para garantir o distanciamento. Em São Paulo, estudantes de um mesmo local de prova relataram que salas ficaram cheias, sem respeitar o distanciamento para conter a disseminação do coronavírus, enquanto outras ficaram vazias.

Realizado em meio à segunda onda da pandemia, o Enem teve abstenção recorde - mais da metade dos inscritos não fez a prova neste domingo (17). A taxa de ausências, no entanto, não foi uniforme pelo País, criando situações de classes lotadas e outras vazias.

Como o Estadão revelou, os planos de salas pelo Enem previam ocupação de até 80%, enquanto o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) havia prometido aos inscritos e apresentado à Justiça previsão de capacidade de 50%. O instituto contou com a abstenção dos alunos para garantir ocupação de 50%.

Letícia Abreu, de 26 anos, fez a prova do Enem na Universidade Municipal de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Segundo conta, estavam presentes na sala 46 alunos e ela calculou, por meio das chamadas para entregar os cadernos de questões, 22 ausentes. "Ficamos colados um no outro como se fosse em qualquer outro ano de Enem."

Quando entrou na sala de prova às 12h23, diz, havia só sete estudantes. "De repente a sala ficou cheia e mais gente continuou chegando. Comecei a ter uma crise de ansiedade, a transpirar demais. Fiquei muito agitada e com taquicardia", conta a estudante, que faz quarentena mais rígida antes dos vestibulares por medo de contaminação.

"Eu só pensava que se ali alguém estivesse infectado a chance de pegar seria muito grande. Só queria chorar." Além do medo de complicações pela covid-19, Letícia tem receio de que uma eventual contaminação a retire de outros vestibulares que ainda vão ocorrer este mês, como a prova da Universidade Estadual Paulista (Unesp). No próximo domingo, ela pretende procurar a coordenação local para pedir uma solução.

Estudantes que prestaram o Enem na Unip da Avenida Paulista encontraram classes vazias enquanto outros do mesmo local de prova fizeram o exame em espaços cheios, segundo relatam. Beatriz Emiko, de 20 anos, fez a prova em uma classe com 24 estudantes - estavam previstos 38 alunos. Ela conta que, perto da hora do fechamento dos portões, mais alunos chegaram e os aplicadores tiveram de adicionar quatro carteiras.

"Minha sala estava com cadeiras alternadas, mas ainda com uns 70 centímetros de distância só. Uma coisa que reparei é que se não fosse a abstenção, a sala estaria praticamente lotada e, logo que entrei e percebi isso, pedi para sentar ao lado da janela que estava aberta."

No mesmo local de prova, a estudante Lívia Adelino, de 18 anos, relatou situação parecida. Ela conta que 36 alunos estavam presentes e 17 ausentes - o aplicador da prova escreveu esses dados na lousa. "Eles (aplicadores) mantiveram o distanciamento sempre que possível, fizeram 'um sim um não' na hora de organizar os alunos nas carteiras, mas teve uma hora que não deu e começaram a colocar um atrás do outro." Em outra sala da mesma escola, havia apenas 17 alunos e o distanciamento de 2 metros foi possível, segundo uma aluna.

O Estadão ouviu oito candidatos na saída da prova na Escola Estadual Caetano de Campos, no centro de São Paulo. Sete relataram salas vazias e distanciamento de metros, mas uma estudante disse que a classe em que fez a prova encheu.

"Foram chegando mais alunos até que a sala encheu e tiveram de colocar mais carteiras. Tinha gente do meu lado, à frente e atrás. Faltaram ainda OITO pessoas. Foi um absurdo", disse Ellen Rezende, de 19 anos. Trinta e três estudantes estavam inscritos para o exame na classe de Ellen. Segundo conta, 25 compareceram e havia ainda mais dois aplicadores. "Eu queria sair o mais rápido possível, não estava aguentando ficar na sala com muita gente."

Em Porto Alegre, dos 42 inscritos para uma classe em uma faculdade particular, 33 compareceram e os aplicadores direcionaram nove deles para outras salas porque receberam no dia da prova a orientação de só usar 50% da capacidade da sala. Segundo contou à reportagem um dos aplicadores, a estratégia funcionou porque as outras salas não encheram. "Se todas as salas tivessem sua capacidade de 50% atingida, o aluno não ia prestar o exame e teria de pedir ao Inep para refazer a prova."

Foi o que ocorreu em Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul. Cerca de 30 estudantes acabaram impedidos de fazer o exame neste domingo e registraram o caso em um boletim de ocorrência. Os alunos só foram avisados quando já estavam na escola e depois de tentar entrar na classe.

No domingo, em coletiva de imprensa, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, destacou que não houve registro de problemas sanitários em nenhum local de aplicação e que estudantes foram impedidos de fazer a prova em 11 locais. Para esses, o Inep vai analisar as atas das salas e garantir a reaplicação nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Indagado sobre as classes sem distanciamento, o Inep respondeu que "o participante afetado por problemas logísticos durante a aplicação poderá solicitar a reaplicação do exame". O órgão destacou o que são considerados problemas logísticos para fins de reaplicação. A lista inclui desastres naturais, falta de energia elétrica, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação pelo aplicador que incorra em comprovado prejuízo ao participante.

Adiamento da segunda prova

A Defensoria Pública da União (DPU) pediu à Justiça nesta segunda-feira, 18, o adiamento das provas do Enem marcadas para o próximo domingo, 24, e a reaplicação a todos os estudantes ausentes, em função dos problemas registrados no domingo passado. A DPU argumenta que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) não respeitou o porcentual de ocupação das salas com que tinha se comprometido. A DPU também criou um Observatório do Enem 2020, onde recebe relatos de estudantes que tiveram problemas relacionados à aplicação das provas. As comunicações serão registradas e catalogadas para embasar atuações coletivas da Defensoria Pública da União.

Após a finalização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, uma aglomeração foi registrada, neste domingo (17), em uma instituição privada do Recife. No local, pessoas não respeitavam o distanciamento social necessário para auxiliar no combate à pandemia

Nas imagens registradas pela produção do LeiaJá, também foi possível identificar indivíduos sem máscara ou como uso inadequado do acessório, que é obrigatório. Apesar dos pedidos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) para não haver aglomeração nos locais de aplicação de provas, dezenas de pessoas ficaram em frente à instituição.

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Neste domingo (17), primeiro dia do Enem 2020, os candidatos responderam, das 13h30 às 19h, questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Já no dia 24 deste mês, os feras enfrentarão quesitos de matemática e Ciências da Natureza. 

A versão digital está programada para o dia 31 de janeiro e 7 de fevereiro. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, quase 5,8 milhões de candidatos se inscreveram no Exame, cujo resultado está programado para março.

Confira, abaixo, as imagens:

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Com aplicação da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 marcada para este domingo (17), a Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) orienta que pais e responsáveis deixem os estudantes no local de provas e retornem para suas casas, com o objetivo de evitar aglomerações.

Em Pernambuco, cerca de 312 mil candidatos devem participar do primeiro dia da versão impressa da avaliação, que abordará Ciências Humanas, Linguagens e Redação. As provas terão início às 13h30.

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A recomendação foi feita pelo tenente-coronel Augusto Vilaça, que coordena a Operação Enem 2020, durante coletiva de imprensa. "O pai deixa o filho e depois volta. Não precisa ficar lá esperando para a gente poder evitar essas aglomerações. De nada vai adiantar se a gente não tiver colaboração das pessoas", reforçou Vilaça.

Mesmo com acréscimo de 13,7% de inscritos nesta edição, em Pernambuco, a PM reduziu seis lançamentos e vai operar com 1.520 agentes em cada dia de prova. No entanto, por causa dos impactos da pandemia da Covid-19, a expectativa é que menos candidatos realizem o exame.

A segunda prova da modalidade imprensa do Enem 2020 será aplicada no dia 24 deste mês, enquanto que as provas na versão digital serão nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

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O deputado estadual Alberto Feitosa (PSC) usou suas redes sociais, na última quinta-feira (14), para criticar o governador Paulo Câmara (PSB) e o secretário de Saúde, André Longo. Na publicação, Feitosa questionou a falta de coragem dos gestores em impedir que os ônibus circulem lotados pela Região Metropolitana do Recife (RMR).

“O governador Paulo Câmara e o secretário de Saúde André Longo têm que explicar a população o porquê de não terem coragem de atuar junto às concessionárias de transporte público coletivo para obrigar a maior oferta de veículos, ao invés de ameaçar fechar as praias, que são locais abertos, fontes de saúde e de lazer”, escreveu o parlamentar.

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A crítica de Feitosa se refere à promessa feita nesta semana, por André Longo, de um novo fechamento das praias do Estado caso as aglomerações nos locais, vistas nos últimos dias, e o desrespeito do protocolo contra a Covid-19 sigam acontecendo.  De acordo com o parlamentar, é dentro dos coletivos, segundo estudos, que ocorrem as contaminações virais.

Medidas

Por conta dos desrespeitos, o Governo de Pernambuco determinou a proibição de sons em bares, quiosques e restaurantes. O Estado soma, segundo o último boletim divulgado nessa quinta, 237.453 casos confirmados da doença e 9.946 vidas perdidas.

A partir da próxima sexta-feira (15) será proibida, no período de 30 dias, a utilização de som, de qualquer natureza, em bares, restaurantes e estabelecimentos similares - inclusive no comércio de praia -. Segundo o secretário de Saúde André Longo, isso tem contribuído para aglomerações. 

Além disso, também está proibido qualquer tipo de utilização de som que cause aglomerações, sejam os paredões mecânicos ou orquestras, que poderão inclusive serem apreendidas pela polícia ou pelo controle urbano municipal.

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O secretário pede a compreensão de todos os prefeitos, comerciantes, empresários e da própria população pernambucana para que se atenham ao cumprimento das normas e protocolos de combate à Covid-19.

"É certo que houve um grande esforço das prefeituras, especialmente da Região Metropolitana do Recife no último final de semana, no reforço da fiscalização das praias. Apesar disso, ainda não foi o suficiente para evitar a falta de cuidado e o descumprimento das normas sanitárias em diversos pontos de praias e alguns parques", explica Longo. 

O secretário de Saúde assevera que, caso as cenas de aglomeração se repitam neste final de semana, Pernambuco irá adotar restrições severas. André Longo salienta que não quer impedir o acesso dos banhistas ou comercialização nas praias, mas caso essa situação de descumprimento dos protocolos se repita, o Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19 irá determinar o fechamento dos locais onde há aglomeração. Se impostas, essas restrições já serão colocadas em prática na próxima semana.

Neste último domingo (10), a celebração dos 47 anos de um dos mais tradicionais blocos carnavalescos de Olinda, Menino da Tarde, acabou em discussão com a polícia. Um  desfile simbólico  realizado pela agremiação nas ladeiras da Cidade Alta foi paralisado pela Polícia Militar (PM), uma vez que eventos que possam promover aglomeração de pessoas  estão proibidos, em virtude da pandemia do novo coronavírus. 

Para comemorar seus 47 anos, a Troça Carnavalesca Mista Menino da Tarde decidiu promover um desfile simbólico pelas ladeiras de Olinda. A ideia era que o boneco gigante desfilasse pelo Sìtio Histórico da cidade, acompanhado de oito membros da diretoria da agremiação e quatro músicos, responsáveis pela clarinata que anunciaria as homenagens. Nas redes sociais do bloco, o aviso do evento dizia aos foliões: “Assistam de suas casas através da transmissão ao vivo em nosso Instagram, e os moradores das ruas que farão parte do nosso trajeto, assistam de suas janelas e varandas”. 

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Porém, ao chegar no Largo do Amparo, o boneco gigante - que fazia uso de máscara de proteção individual - e o cortejo que o seguia foram interpelados pela Polícia Militar. Alguns vídeos do momento circulam pelas redes sociais. O artista plástico Silvio Botelho, criador do boneco gigante Menino da Tarde, também aparece em um vídeo comentando a situação: “A incoerência é muito grande. Se aglomeração é ter 10 pessoas em um espaço público como esse aqui, o Largo do Amparo, me fala do ônibus lotado, campanha política lotada, o bar da beira da praia. Restringir a gente de andar com um boneco, nós fomos tolhidos, repreendidos, isso é a base pra gente reivindicar nossos direitos. O Carnaval de rua não vai morrer por causa disso não”. desta matéria. 

Em entrevista ao LeiaJá, André Barão, integrante da diretoria da agremiação e responsável pelo marketing, explicou que o evento tinha como objetivo, além de celebrar o aniversário do bloco, saudar os moradores do Sìtio Histórico e levar uma mensagem de positividade para o Carnaval 2022. Ele também frisou que os oito diretores presentes no cortejo, bem como os quatro músicos, duas pessoas que carregavam uma faixa e o boneco, faziam uso de máscara para conscientizar a população. “Com 27 minutos de desfile a PM encostou dizendo que tinha recebido uma denúncia e que tínhamos que parar. A gente ainda propôs parar os clarins e recolher a ficha, e fazer o final do desfile, até o bairro de Guadalupe porque tinha moradores lá nos esperando, e não pudemos”.

André disse, ainda, que o desfile estava sendo transmitido pelo Instagram da agremiação  para evitar aglomeração nas ruas do Sítio Histórico. “Nós nos sentimos oprimidos. Como é que um boneco gigante é proibido de desfilar em Olinda, sem nada, só ele? Sendo Olinda a pátria dos bonecos gigantes. No mesmo local, no Sìtio Histórico, no Alto da Sé, minutos depois havia uma alta aglomeração, com roda de capoeira, tumulto, a mesma guarnição estava no local olhando para aquela aglomeração e nada fez. Essa é a nossa revolta. O Menino da Tarde tem história, o Menino da Tarde merece respeito”. 

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Através de nota oficial, enviada por sua assessoria de imprensa, a PM explicou a ação. “A Polícia Militar esclarece, através do comando da Ciatur, que policiais Militares da Unidade compareceram ao local e identificaram que o bloco não tinha autorização da Prefeitura para realizar o ensaio. Os integrantes foram orientados que não poderiam desfilar em virtude das proibições existentes nos decretos estaduais. A Prefeitura foi informada para que sejam adotadas as medidas cabíveis”.  

Repercussão

Os vídeos do desfile simbólico e da ação da PM repercutiram bastante nas redes sociais. Enquanto alguns discordavam da proibição do ato dos carnavalescos, outros reforçaram a importância de evitar comportamentos que vão de encontro com os protocolos de segurança sanitários em vigência. No dia 17 de dezembro, o governador de Pernambuco Paulo Câmara anunciou a suspensão do Carnaval 2021 em todo o estado, como medida de prevenção à pandemia do novo coronavírus.

Confira alguns dos comentários do público nas redes sociais. 

“Nenhum bloco deveria sair”; “Deveria dar exemplo aos demais blocos. Acredito que esse não deveria ser o momento”; “O vídeo mostra um monte de gente sem máscara, já mostra que realmente foi um erro o bloco sair”; “Se todo bloco fizer um desfile simbólico vai ficar difícil"; “Lamentável, onde precisa de fiscalização não fiscalizam”; “Foi bonito, uma caminhada do boneco saudando os moradores”; “Isso mostra que o Brasil não é justo para todos, praias e ônibus lotados e o governo não se posiciona sobre isso”. 

A prefeitura de São Paulo flagrou 6,7 mil pessoas em festas clandestinas e em bares funcionando irregularmente nas últimas duas semanas. Foram interditados 11 estabelecimentos, multados em R$ 9,2 mil a cada 250 metros quadrados de área.

Um decreto estadual determinou que entre os dias 25 e 27 de dezembro e 1º e 3 de janeiro só funcionassem as atividades essenciais, fechando o comércio, bares e restaurantes. Nesse período, o estado ficou na fase vermelha do plano de quarentena.

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Uma força tarefa com agentes da prefeitura e do governo estadual fizeram a fiscalização ao longo das últimas duas semanas em 52 estabelecimentos denunciados por estarem desrespeitando as normas de biossegurança.

Neste último feriado prolongado de réveillon, do dia 1º ao dia 3, foram encontradas cerca de 600 pessoas em festas irregulares, com a interdição de quatro estabelecimentos. No Natal, as operações já haviam realizado a dispersão de mais de 6 mil pessoas e interditado quatro bares e três casas de show, além de interromper um baile funk na Cidade Tiradentes, extremo leste da capital.

Apesar da presença da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, a prefeitura informou que não houve resistência à fiscalização em nenhuma das ações.

 

Apesar das inúmeras proibições e restrições à realização de eventos de réveillon, em virtude da pandemia do novo coronavírus, o ano de 2021 foi recebido com muita festa Brasil afora. Um perfil criado no Instagram, Verão da Covid (@brasilfedecovid), tem compartilhado fotos e vídeos mostrando comemorações e aglomerações em diversos pontos do país. Segundo a página, o objetivo é denunciar aqueles que estão desrespeitando os protocolos de segurança relativos à Covid-19.

O perfil já conta com 190 mil seguidores e 206 publicações. As postagens trazem imagens de festas, em diferentes pontos do país, com aglomeração de pessoas sem máscara de proteção individual. Segundo os administradores, são “centenas” de materiais denunciando eventos e artistas que, desde o réveillon, vêm descumprindo as normas de contingência ao coronavírus. “O perfil está aqui para denunciar festas irregulares ou clandestinas e aglomerações em todo o Brasil durante o verão”, explica uma publicação. 

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Nos comentários, os seguidores expressam sua indignação e preocupação em relação ao comportamento daqueles que ignoram a gravidade da pandemia. “Sou médica e me sinto extremamente desrespeitada quando vejo vídeo de festas e o povo se aglomerando. é de um egoísmo.”; “Essa pandemia só veio pra mostrar o quanto o ser humano é deplorável”; “Os respiradores que lutem esse mês”; “Se todos esses que se aglomeram morressem estariam fazendo um favor. O f*** é que outros inocentes é que vão pagar a conta”. 

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Após a bênção Angelus deste domingo (3), o Papa Francisco criticou as pessoas que mesmo com a pandemia do novo coronavírus saíram para viajar durante as festas de fim de ano, "buscando apenas satisfazer apenas o próprio prazer". De acordo com o pontífice, é responsabilidade de cada um, além da preocupação com os mais necessitados, mudar os hábitos diante da nova realidade e evitar "a tentação de cuidar apenas dos próprios interesses".

"Li nos jornais algo que me entristeceu bastante: em um país, não me lembro qual, para fugir do 'lockdown' e ter boas férias, mais de 40 aviões saíram naquela tarde", comentou Francisco. "Mas essas pessoas, que são boas pessoas, não pensaram naquelas que ficaram em casa, nos problemas econômicos de tantas pessoas que o 'lockdown' derrubou, nos doentes? Apenas, tirar férias e dar prazer a si mesmo. Isso me entristeceu muito."

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A mensagem semanal, que normalmente é feita de uma janela no Palácio Apostólico de frente para a Praça de São Pedro, está sendo realizada internamente para evitar aglomerações no Vaticano. "Não sabemos o que 2021 vai nos reservar, mas o que cada um de nós e todos nós juntos podemos fazer é nos comprometer um pouco mais a cuidar uns dos outros", completou o pontífice.

O Vaticano, que registrou 27 casos de covid-19, anunciou ontem que comprou o número necessário de vacinas para imunizar todos os habitantes e trabalhadores da cidade-Estado.

(Com informações do Vatican News e Associated Press)

A Brigada Militar do Rio Grande do Sul usou bombas de efeito moral para dispersar uma aglomeração no município de Imbé-RS na madrugada deste sábado (2). Um homem foi preso por arremessar uma garrafa de vidro contra os militares, mas foi liberado posteriormente.

A ação ocorreu em uma área de quiosques, bares e restaurantes na cidade, localizada no litoral. Segundo a Brigada, mais de 3 mil pessoas se concentravam no local.

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Ninguém ficou ferido. Segundo o comandante Regional de Polícia Ostensiva do Litoral (CRPO Litoral), coronel Marcel Vieira Nery, esse tipo de aglomeração é frequente na região. "Temos atendido bastante esse tipo de ocorrências. Em alguns casos, conseguimos prevenir, já em outros é preciso agir para dispersar", disse.

Uma festa em casa de praia foi encerrada duas vezes pela Polícia Militar (PM) em Paracuru, litoral do Ceará, na sexta-feira (1º). Entre os participantes estava um policial penal, que foi encaminhado para a delegacia.

Por volta de 1h30 da sexta-feira, os policiais interromperam a festa que reunia mais de 100 pessoas que não respeitavam o distanciamento social e nem usavam máscaras de proteção. Na ocorrência, sete pessoas, entre elas o policial penal e o organizador da festa, foram levadas para a delegacia.

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No início da noite, a corporação foi ao mesmo local após receber denúncias de perturbação do sossego. Desta vez, os policiais apreenderam uma caminhonete com paredão de som acoplado. O organizador da festa, que já havia sido conduzido na ocorrência anterior, voltou a ser levado para a delegacia.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, continua no litoral paulista neste final de semana. Um vídeo divulgado neste sábado no Twitter pelo Secretário da Pesca, Jorge Seif Júnior, mostra o presidente participando de uma pesca na região.

"Na simplicidade de um pescador amador, chinelo de dedo, camisa, bermuda e caniço na mão, admiramos mais o Chefe de Estado com gostos espartanos e alma pura", escreveu Seif Júnior, em publicação na rede social. "Pescar com nosso Presidente, além de muito bacana, demonstra toda sua simplicidade e apreço com a pesca e pessoas que dela vivem", completou o secretário.

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O presidente pulou, na sexta, do barco em que estava e nadou até a orla da Praia Grande provocando aglomeração entre os banhistas, que o cumprimentaram e tiraram fotos com a autoridade máxima do Executivo. Hoje, o deputado federal Eduardo Bolsonaro também reproduziu vídeo mostrando seu pai entre os banhistas. "Imagine outro político fazendo o mesmo em SP?", escreveu Eduardo Bolsonaro.

A atitude do presidente gerou diversas críticas e brincadeiras de representantes da oposição nas redes sociais em meio à pandemia de covid-19. Hoje, o deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ), por exemplo, brincou que a praia ficou "imprópria" para banho.

Cerca de 2.500 pessoas participaram de uma festa ilegal de réveillon no noroeste da França, gerando violentos confrontos com a polícia, que não foi capaz de detê-las, e aumentando a preocupação com a disseminação do coronavírus, informaram as autoridades nesta sexta-feira(1).

O evento foi em Lieuron, ao sul de Rennes, no departamento da Bretanha. Muitos ainda estavam no local quando um cordão sanitário foi instalado na festa.

A prefeitura informou em nota que os agentes locais tentaram "evitar a comemoração, mas enfrentaram a hostilidade feroz de muitos convidados", que incendiaram um dos seus carros e atiraram pedras e garrafas.

A festa reuniu participantes de toda a França e também do exterior. Reuniões em massa estão estritamente proibidas na França para evitar a disseminação da covid-19. Um toque de recolher das 20h às 6h vigora em todo o país e não foi suspenso na virada do ano.

Relatos indicam que a festa aconteceu em um galpão vazio que pertence a uma empresa de armazenamento. Os promotores iniciaram uma investigação pela organização ilegal do encontro e pela violência contra as autoridades.

Muitos veículos e foliões permaneciam no local nesta sexta-feira e a música ainda tocava alto, confirmou um jornalista da AFP. Na cidade de Marselha, no sul, as forças de segurança interromperam uma celebração ilegal que reunia cerca de 300 pessoas, disse a polícia. Mais de 150 pessoas foram advertidas e os três supostos organizadores foram presos.

Gerald Darmanin, o ministro do Interior, disse que 132.000 policiais foram enviados à França na véspera de Ano Novo para garantir a segurança e o respeito ao toque de recolher.

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