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Um relatório divulgado hoje (20) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), da ONU, mostra que houve queda de quase 50% no número de mortes pela doença desde 2005 – ano em que 1,9 milhão de pessoas morreram por conta do vírus HIV.

O relatório ainda mostra que houve avanço no tratamento da Aids: mais da metade dos 36,7 milhões de soropositivos do mundo estão recebendo medicamentos contra o vírus. Isso representa 53% de pacientes tomando antirretrovirais.

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O vice-diretor executivo do Unaids em Nova Iorque, Luiz Loures, afirma que os avanços não devem servir de acômodo e que o número de pessoas em tratamento deve aumentar. "Com decisão política, envolvimento de comunidades e com os recursos necessários, cada vez mais nós estamos convencidos que podemos chegar ao fim da epidemia.O número de pessoas tratadas hoje no mundo é quase de 20 milhões, o que nos dá sem dúvida a esperança. Nós estamos no ritmo para alcançar a meta de ter 30 milhões de pessoas em tratamento em 2020, para a partir daí chegarmos a 2030 com essa epidemia sob controle”, disse.

De acordo com o documento, a expectativa de vida dos soropositivos aumentou em 10 anos na última década.  Luiz Loures destacou o exemplo do Brasil, que foi pioneiro no combate à epidemia. "Em quase todos os países existe o desafio das novas infeções entre jovens. Mas essa é uma tendência mundial que tanto na África, no Brasil, na Europa ou nos Estados Unidos merece atenção especial. Se eu vejo hoje a epidemia da Aids entre jovens, eu diria que é mais global do que nunca. Nós estamos observando um risco acentuado em relação à epidemia entre jovens em todos os países, independente se eles estão no norte ou no sul", declarou o vice-diretor.

O número de mortes vinculadas à Aids na América Latina diminuiu 12% entre os anos 2000 e 2016.

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) divulgou dados em que o número de mortes relacionadas com a AIDS na América Latina diminuiu, em 12% entre os anos 2000 e 2016, apesar dos dados “preocupantes” em países como a Bolívia, Guatemala, Paraguai e Uruguai.

O número de portadores de HIV na América Latina totalizou 1,8 milhão e as novas infecções seguem estáveis desde 2010, com quase 100 mil casos por ano.

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A Unaids revelou que a quantidade de soropositivos com acesso a tratamentos antirretrovirais quase dobrou em seis anos (58%), passando de 511.700 pessoas em 2010 para 1 milhão em 2016, o que coloca a região acima da meia mundial (53%).

O órgão advertiu, no entanto, que “alguns países têm dificuldades em implementar seus programas” de medicação, como a Bolívia, onde 25% das pessoas têm acesso ao tratamento, e o Paraguai, com 35%.

Um dos problemas na América Latina é o elevado custo dos tratamentos “em vários dos países mais afetados pelo HIV”, segundo a Unaids, que elogiou as “licenças obrigatórias” promovidas pelo Brasil e o Equador, que permitem reproduzir um medicamento patenteado se não for para uso comercial.

O relatório ainda aponta que cerca de um terço dos soropositivos são diagnosticados em um estado avançado da doença, o que afeta “negativamente os esforços médicos”, segundo os dados.

Um novo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) revela uma queda de quase 50% no número de mortes pela doença desde 2005, quando 1,9 milhão de pessoas perderam a vida por causa da epidemia em todo o mundo. No ano passado, foram apenas 1 milhão de pessoas. A informação é da ONU News.

Além disso, o tratamento avançou: mais da metade dos 36,7 milhões de soropositivos estavam recebendo medicamentos contra o vírus em 2016. Isso representa 53% de pacientes tomando antiretrovirais e com uma "expectativa de vida quase normal".

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O vice-diretor executivo do Unaids, Luiz Loures, em Nova York, alertou contudo que os progressos não devem servir como desculpa para baixar a guarda no combate ao vírus. "Com decisão política, com o envolvimento de comunidades e com os recursos necessários, cada vez mais nós estamos convencidos que podemos chegar ao fim da epidemia”, falou.

Segundo ele, a boa notícia hoje é em relação ao avanço espetacular no tratamento da doença. “O número de pessoas tratadas hoje no mundo é quase de 20 milhões, o que nos dá sem dúvida a esperança. Nós estamos no ritmo para se alcançar a meta  de ter 30 milhões de pessoas em tratamento em 2020, para a partir daí chegarmos a 2030 com essa epidemia sob controle."

África lidera

Os objetivos das Nações Unidas para o combate a Aids conhecidos pela sigla 90-90-90 pretendem que pelo menos 90% das pessoas com HIV sejam diagnosticadas, 90% destas recebam a terapia e que desse grupo 90% de pessoas tenham a infecção suprimida até 2020. Atualmente o desempenho alcançado é de 70-77-82 respectivamente.

O documento da Unaids indica que a África lidera o caminho na redução de novas infecções por HIV, ao baixar esse índice em cerca de 30% desde 2010. Desde esse período, Malauí, Moçambique, Uganda e Zimbábue reduziram as novas infecções em quase 40%. Contudo, de acordo com o relatório Fim da Aids: Avanços em direção às metas 90-90-90 o tratamento inadequado causou um aumento acentuado de mortes no norte da África, no Oriente Médio, na Ásia e na Europa Oriental.

Segundo o documento a expectativa de vida dos soropositivos aumentou em 10 anos na última década.  Luiz Loures destacou o exemplo do Brasil, que foi pioneiro nos sucessos de combate à epidemia.

"Em quase todos os países existe o desafio das novas infeções entre jovens. Mas essa é uma tendência mundial que tanto na África, no Brasil, na Europa ou nos Estados Unidos merece atenção especial. Se eu vejo hoje a epidemia da Aids entre jovens, eu diria que é mais global do que nunca. Nós estamos observando um risco acentuado em relação à epidemia entre jovens em todos os países, independente se eles estão no norte ou no sul."

O número de mortes vinculadas à aids na América Latina diminuiu em 12% entre os anos 2000 e 2016, apesar dos dados preocupantes em países como a Bolívia, Guatemala, Paraguai e Uruguai.

Da ONU News

Aumentou o número absoluto de novos casos de aids no Brasil, em tendência contrária ao que se registra na média mundial. Dados divulgados nesta quinta-feira (20), pela UNAids, órgão das Nações Unidas para lidar com a epidemia, apontam que o total de novas infecções a cada ano no Brasil aumentou em 3% entre 2010 e o ano passado. No mundo, essa taxa sofreu contração de 11%.

A elevação no País é considerada pequena, passando de 47 mil novos casos em 2010 para 48 mil em 2016. Procurado, o Ministério da Saúde alegou que a grande população causa distorções na análise e teria sido melhor utilizar taxas de detecção da infecção, obtidas pela divisão do número de casos pelo número de habitantes. Assim, os dados epidemiológicos do Brasil indicariam a estabilização da epidemia, com viés de queda.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Até o início de maio deste ano, 117 pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) foram assassinadas no Brasil devido à discriminação à orientação sexual, segundo dados divulgados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Em São Paulo, atos, agressões e ofensas contra as pessoas em razão de orientação sexual são motivos de punição, prevista na Lei Estadual 10.948/01.

Além disso, atos discriminatórios contra portadores do vírus HIV ou pessoas com AIDS também são puníveis com a aplicação da Lei Estadual 11.199/02.

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Nesses casos, as denúncias podem ser encaminhadas para a coordenadoria de Política para a Diversidade Sexual, diretamente pelo site da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de Estado (http://www.justica.sp.gov.br/portal/site/SJDC/menuitem.5734b3d25dfc9d7a8f37b320390f8ca0/?vgnextoid=f20fcc533f73e310VgnVCM10000093f0c80aRCRD).

As denúncias também podem ser feitas nas delegacias ou na internet por meio de Boletim de Ocorrência no site da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil (http://www.ssp.sp.gov.br/fale/del_eletronica/answers.aspx?t=1). Ainda é possível recorrer à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decadri). 

Para mais informações, acesse o site da Coordenação de Políticas para Diversidade Sexual: http://www.justica.gov.br, ou ligue para a Decadri: (11) 3311-3555.

Leonardo DiCaprio, Dustin Hoffman, Nicole Kidman e Will Smith foram algumas das estrelas presentes nesta quinta-feira à noite no tradicional baile beneficente de luta contra aids que acontece durante o Festival de Cannes.

Ricos e famosos pagaram até 500.000 dólares por uma mesa no evento organizado pela fundação americana amfAR no luxuoso hotel Eden Roc em Cap d'Antibes, perto de Cannes e onde ficam hospedadas muitas estrelas durante o festival.

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As atrizes Jessica Chastain, Milla Jovovich e Eva Longoria, David Beckham, o diretor David Lynch e o presidente do júri do Festival este ano, o cineasta Pedro Almodóvar, também estavam presentes na festa, que foi criada pela falecida atriz Elizabeth Taylor.

O objetivo era superar os 22 milhões de euros arrecadados no ano passado, quando DiCaprio - que atuou como leiloeiro - vendeu uma escultura do artista britânico Damien Hirst por 3,1 milhões de euros, assim como a possibilidade de passar um dia com o ator Kevin Spacey por meio milhão de euros.

Este ano, os lotes à venda incluíam uma semana em um complexo exclusivo nas Maldivas para 60 pessoas, um luxuoso Jaguar XK150 de 1958 completamente renovado e um fim de semana para 30 pessoas em um iate majestoso.

Para os "mais modestos" também estava à venda uma estátua de 14 metros criada especialmente para a ocasião pelo artista francês JR.

A arrecadação total do leilão será anunciada durante a sexta-feira.

Desde o início do baile da amfAR no Festival de Cannes de 1993, o evento de luta contra a aids arrecadou mais de 174 milhões de euros.

Uma crônica sobre a epidemia da Aids na França e um filme russo sobre uma família desfeita são os favoritos da crítica na disputa pela Palma de Ouro, a cinco dias do final do Festival de Cannes.

Faltando apresentar sete filmes dos 19 na mostra competitiva antes do anúncio do prêmio, no domingo, o júri, presidido pelo espanhol Pedro Almodóvar, poderia anunciar um veredicto bem diferente daquele dos prognósticos da imprensa. Foi assim no ano passado, com a premiação de "Eu, Daniel Blake", de Ken Loach, enquanto todas as apostas indicavam "Toni Erdmann", da alemã Maren Ade.

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Favoritos à Palma de Ouro

As apostas apontam a "120 battements par minute" ("120 pulsações por minuto"), terceiro filme do francês Robin Campillo, que impressionou no sábado à crítica francesa. Em 2h20 minutos, o filme descreve a luta contra a epidemia de Aids mediante a ação da associação Act Up em Paris.

Seis membros de um painel de 15 críticos franceses lhe atribuem o prêmio máximo.

A revista especializada Screen, com um grupo de 11 críticos internacionais, se mostra um pouco menos entusiasta e lhe atribuiu uma nota 2,5, atrás de "Loveless", de Andrei Zvyaguintsev, primeiro filme apresentado na competição. Este drama sobre uma família destruída quer simbolizar uma sociedade russa desumanizada (nota 3,2).

Qualificando o filme de "obra-prima", Peter Bradshaw, crítico do jornal britânico The Guardian, lhe atribui cinco estrelas.

O novo filme de Michael Haneke, "Happy End", ao contrário, decepcionou uma parte da crítica, que já pensava que o diretor austríaco obteria uma terceira Palma de Ouro, depois da premiação de "A Fita Branca" e "Amor".

Prêmios às interpretações

Já com um prêmio de interpretação no currículo por "Z", de Costa Gavras, em 1969, o ator francês veterano Jean-Louis Trintignant poderia levar um segundo prêmio com "Happy End". Na história de Michael Haneke, o ator de 86 anos é um patriarca de uma família burguesa sem vontade de viver.

Diante dele, o comediante Adam Sandler também foi aplaudido pela crítica, em seu papel de filho dominado pelo pai (Dustin Hoffman) em "The Meyerowitz Stories". "Uma revelação", avaliou Robbie Collin, do Daily Telegraph.

Outro ator que não passou despercebido foi o argentino Nahuel Pérez Biscayart, cujo papel como doente de Aids e militante em "120 battements par minute" convenceu parte da imprensa.

Com relação às atrizes, os especialistas ainda não se encantaram com nenhuma intérprete, embora em "Loveless", a russa Maryana Spivak interpreta com maestria uma mãe sem nenhum tipo de sentimento.

O aplicativo “Cuide-se Bem Saúde”, criado pelo Programa Estadual de DST e Aids do Estado de São Paulo, é uma ferramenta para que os pacientes com o vírus HIV e hepatites virais sigam corretamente o tratamento, de forma a obter melhores resultados.

O suporte lembra os pacientes sobre o horário certo de tomar os remédios, das consultas agendadas, avisa quando os medicamentos estão acabando para que seja providenciada a reposição, entre outras funcionalidades úteis para que o tratamento tenha continuidade.

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De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de DST e Aids do Estado de São Paulo, a médica Maria Clara Gianna, “a ideia nasceu da necessidade de melhorarmos a adesão ao tratamento das pessoas que hoje têm HIV e hepatites virais.” Para os tratamentos serem bem sucedidos é preciso disciplina por parte dos pacientes, que devem tomar os remédios nos horários corretos e cumprir uma rotina de exames e consultas, sem falhas.

O aplicativo já está acessível nas lojas virtuais App Store e Google Pay, na versão português. Basta digitar “Cuide-se Bem Saúde” no campo de busca e instalar o programa. Outra funcionalidade é o registro de exames para acompanhar a evolução do tratamento. Também é possível o acesso a uma espécie de “bula eletrônica” com informações sobre as características dos medicamentos, incluindo efeitos adversos.  

Cerca de 2,5 milhões de pessoas ainda são infectadas por HIV todos os anos, ao mesmo tempo em que novas drogas têm reduzido a taxa de mortalidade relacionada ao vírus e os soropositivos vivem cada vez mais. As complicações não se limitam unicamente ao organismo, como também viajam pelas limitações sociais, de convivência, pelo medo e preconceito. Muitas vezes a empatia do profissional da Psicologia aparece como uma aliada na prevenção do desenvolvimento da doença.

Na busca por melhorar a condição da vida do soropositivos, a Psicologia tem como um dos seus objetivos auxiliar na promoção, manutenção e tratamento dos doentes. Pelo fato de ser terapeuticamente controlado, a aids tem sido considerada como enfermidade crônica. A terapia apresenta resultados benéficos aos pacientes porque ajuda a bloquear a reação do vírus contra o sistema imunológico e diminuir o seu desenvolvimento.

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Quem falou sobre o tema foi a professora Arina Lebrego, docente da Universidade da Amazônia (Unama), mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialista em Psicologia da Saúde e Hospitalar. Ela participou de conferência no terceiro dia de programação do II Congresso Multidisciplinar de Saúde, que ocorreu no Hangar Centro de Convenções, em Belém.

O processo de escuta clinica é um dos pontos mais importantes na conexão entre psicólogo e paciente, é o papel mediador capaz de estabelecer o entendimento necessário para ajuda no tratamento mental, destacou a professora. São utilizados recursos psicossociais em pessoas soropositivas, quepodem ter efeitos benéficos sobre aspectos do bem-estar psicológico e, possivelmente, sobre parâmetros neuroendócrinos e imunológicos, que por sua vez podem influenciar o prognóstico da doença.

Segundo Arina Lebrego, os psicólogos podem contribuir para a efetividade do tratamento e no entendimento dos fatores biopsicossociais implicados no processo saúde-doença. A professora recomenda seguir padrões de procedimento para que as medidas sejam confiáveis e válidas, além de cuidado que a família deve ter com o paciente. “A empatia é a capacidade de acolher desse psicólogo, seja em que orientação ou que abordagem ele tenha. E a capacidade de se colocar no lugar do paciente, nas vivências que ele tem sofrido é de suma relevância”, disse Arina, em entrevista ao LeiaJá. “Aidéticos são pessoas como quaisquer outras, apesar do preconceito, da discriminação ao longo dos anos. Elas são pessoas sensíveis, são humanas. E o que a gente precisa é eliminar toda forma de preconceito. Eu acho que isso é o mais relevante contra toda a forma de preconceito a essas pessoas”, acentua a professora.

Por Márcio Gomes e Leonardo Lukas.

 

 

A Apple começou a vender em seu site, nesta sexta-feira (24), os iPhones 7 e 7 Plus vermelhos no Brasil. Os dispositivos são vendidos pela primeira vez nesta cor em homenagem ao 10º aniversário da parceria entre a marca e a organização (RED) - que contribui para programas de combate ao HIV. Eles são comercializados por valores que vão desde R$ R$ 3.899 a R$ 4.899.

O iPhone vermelhos estão disponíveis nas versões de 128 GB e 256 GB de armazenamento interno. Por dentro, os aparelhos são iguais aos iPhones 7 lançados em setembro do ano passado. A única diferença fica por conta da nova cor.

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Segundo a Apple, cada produto da linha comercializado contribui diretamente para o fundo global de combate à AIDS. Além do iPhone 7, produtos como capas, fones de ouvido e pulseiras para o Apple Watch também ganharam uma nova coloração para apoiar a iniciativa.

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A Apple está introduzindo uma nova opção de cor para sua linha do iPhone 7. A partir desta sexta-feira (24), consumidores de 40 países poderão comprar o smartphone também na tonalidade vermelha. O produto traz acabamento em alumínio fosco, e está sendo lançado como parte de uma parceria com a organização (RED) - que contribui para programas de combate ao HIV.

Por dentro, os aparelhos são iguais aos iPhones 7 lançados em setembro do ano passado. A única diferença fica por conta da nova cor. Os smartphones vermelhos estão disponíveis apenas nos modelos de 128 GB e 256 GB de armazenamento interno. Segundo a Apple, cada produto da linha comercializado contribui diretamente para o fundo global de combate à AIDS.

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A parceria da Apple com a (RED) envolve o destaque da campanha de angariação de fundos para a AIDS com desenhos com temas vermelhos para produtos e aplicativos. Além do iPhone 7, produtos como capas, fones de ouvido e pulseiras para o Apple Watch também ganharam uma nova coloração em prol da iniciativa.

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A China tratará duas vezes mais doentes de Aids com sua medicina tradicional, anunciou o governo de Pequim, que quer aumentar o recurso a estas práticas ancestrais, muito mais baratas.

A medicina tradicional só é um dos métodos promovidos pelo plano quinquenal anti-Aids das autoridades, junto à medicina moderna. "O número de pessoas doentes de Aids e tratadas com a medicina tradicional chinesa duplicará em relação a 2015", indicou o governo no domingo em seu site.

O plano pede aos serviços de medicina tradicional que colaborem com os organismos oficiais de saúde "para encontrar um esquema terapêutico que combine a medicina tradicional chinesa e a medicina ocidental". Este apelo se inclui na campanha lançada por Pequim para usar mais a medicina tradicional na China, um conhecimento milenar que utiliza medicamentos (sobretudo a base de vegetais), massagens, acupuntura ou o qigong (ginástica tradicional).

Os resultados desta medicina provocam muitos debates. Em janeiro, um estudo de médicos suecos concluiu que a acupuntura podia reduzir o choro dos bebês que sofriam de cólica. Mas outros cientistas ocidentais questionaram este estudo. No fim de dezembro, a China votou sua primeira lei sobre medicina tradicional: os profissionais do país asiático podem agora conseguir licenças e abrir clínicas mais facilmente.

A China conta atualmente com 450.000 especialistas em medicina tradicional, segundo os dados oficiais. O governo considera estas práticas como uma alternativa mais barata e menos invasiva que a medicina moderna. O novo plano anti-Aids também busca reduzir em menos de 10% "os comportamentos homossexuais vinculados à Aids".

No fim de 2014, havia 501.000 pessoas doentes de Aids ou portadores do HIV na China, segundo um balanço oficial transmitido à ONU em 2015.

A Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo fundador da Microsoft, está investindo até US$ 140 milhões para apoiar o desenvolvimento de um pequeno implante que pode ajudar a impedir que as pessoas se infectem com o HIV, o vírus que causa a Aids. O projeto é desenvolvido em parceria com a empresa norte-americana Intarcia Therapeutics.

O objetivo da farmacêutica é implantar um pequeno objeto na região subcutânea da pele do paciente. Em vez de ter que se lembrar de tomar remédio todos os dias, o usuário só terá que ficar atento ao dispositivo profilático um ou duas vezes por ano.

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Isso porque ele entrega, em intervalos de seis e 12 meses, medicamentos anti-HIV, que funcionam como um tratamento de profilaxia pré-exposição. Um medicamento semelhante está sendo testado para pacientes com diabetes tipo 2.

O porta-voz da Intarcia, Greg Baird, disse que o sistema tem o objetivo de limitar o comportamento humano, que às vezes torna ineficaz o tratamento contra a Aids, seja porque o paciente esquece de tomar uma dose ou quando não usa o medicamento corretamente.

"Há uma necessidade vital de uma intervenção contra o HIV/Aids que permita que aqueles em risco incorporem a prevenção mais facilmente em suas vidas", disse o CEO da Fundação Bill & Melinda Gates, Sue Desmond-Hellmann, em um comunicado.

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A expectativa de vida registrou uma queda nos Estados Unidos em 2015 pela primeira vez desde a crise do HIV/aids, há mais de duas décadas, ao mesmo tempo em que as mortes aumentaram em quase todas as principais causas, de acordo com números oficiais.

Em 2015, a expectativa de vida da população americana era de 78,8 anos, uma queda de 0,1 ano em relação a 2014, aponta o relatório do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde.

As mortes de oito das 10 principais causas aumentaram, incluindo os falecimentos acidentais entre crianças e óbitos pelo mal de Alzheimer entre os idosos.

O documento oficial não detalha os motivos para a queda global da expectativa de vida ao nascer, mas especialistas citaram os problemas econômicos, o uso de drogas e o crescente peso da demência entre a população idosa como fatores potenciais.

Em todo o país, em 2015 morreram 86.212 pessoas a mais que no ano anterior.

"Isto é incomum", disse o coordenador do relatório, Jiaquan Xu, um epidemiologista do Centro Nacional de Estatísticas da Saúde, que também é membro dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

"2015 é um pouco diferente dos outros anos", afirmou Xu à AFP.

"Parecem muito mais mortes que as registradas nos últimos anos", completou.

A última vez que a expectativa de vida ao nascer registrara queda entre a totalidade da população americana havia sido 1993, ano em que as mortes provocadas pela Aids chegaram ao ponto máximo nos Estados Unidos, situação agravada por um período em que a gripe e a pneumonia provocaram mais óbitos que a média.

As taxas de homicídio e mortes acidentais também avançaram em 2015.

No ano passado, os dados mostram um aumento de 1,2% na taxa de mortes do total da população, o que representa um "aumento significativo pela primeira vez desde 1999", indica o estudo.

- Queda para homens e mulheres -

Entre os homens americanos, a expectativa de vida caiu 0,2 ano, de 76,5 anos em 2014 a 76,3 anos em 2015.

Entre as mulheres, a queda foi de 0,1 ano, a 81,2 anos em 2015.

A tendência geral de queda contrasta fortemente com a situação no mundo, onde a expectativa de vida aumentou cinco anos entre 2000 e 2015, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

As mulheres no Japão atualmente têm a maior expectativa de vida na média, de 86,8 anos, enquanto os homens na Suíça vivem em média 81,3 anos.

Serra Leoa tem a menor expectativa de vida: 50,8 anos para as mulheres e 49,3 anos entre os homens.

Nos Estados Unidos a expectativa de vida registrou estagnação a nível nacional nos últimos anos.

Os dados federais de 2014 mostraram uma leve queda na expectativa de vida entre a população branca, o que especialistas afirmaram que poderia ser resultado do aumento do uso de drogas - particularmente a prescrição endêmica de analgésicos - e da pobreza.

Mas 2015 não foi consequência de uma causa única.

As mortes pelo mal de Alzheimer aumentaram 15,7% em ritmo anual.

Entre os adultos foi registrado ainda um avanço de 6,7% dos óbitos por "ferimentos não intencionais".

A taxa de mortes por câncer diminuiu 1,7%. Os falecimentos provocados por gripe e pneumonia permaneceram em níveis estáveis.

"A única notícia boa de 2015 foi que a taxa de mortes por câncer continuou em queda", afirmou Xu.

Cientistas criaram um novo método para descobrir se alguém é HIV positivo ou não: um USB. O estudo, feito pela Scientific Reports por pesquisadores da Imperial College London e da DNA Electronics criou a nova tecnologia que funciona de forma parecida com o teste para diabéticos medirem seus níveis de insulina.

Com uma picada, o chip dentro do USB mede os níveis de HIV no sangue da pessoa. Depois, o dispositivo deve ser colocado em um computador e os resultados podem ser lidos em, em média, 21 minutos. Os pesquisadores garantem que o USB tem precisão de 95%.

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Além de fazer o teste em si, o dispositivo também serve para que os pacientes que já são diagnosticados avaliem se a medicação está ou não funcionando. No entanto, ainda não há previsão de quando a novidade chegará ao mercado.

Enquanto a tecnologia não é disponibilizada para o público, há outras maneiras de fazer testes. Raquel Xavier Saito, especialista em Infecções Transmitidas Através do Contato Sexual, afirma que em qualquer Unidade Básica de Saúde e em Centros de Testagem de Aids da Prefeitura Municipal de São Paulo é possível fazer o exame.

De acordo com a especialista, há o teste rápido, no qual se coleta sangue e o resultado sai em 30 minutos, e outros tipos, como a amostra de fluído oral ou por coleta de sangue. Nestes dois casos, o resultado demora mais, pois há mais detalhes.

"É importante enfatizar que qualquer um pode fazer o teste, não há necessidade de jejum ou de preparo especial para a realização do teste, que é muito simples e eficaz. Além disso, caso o vírus seja detectado, quanto mais cedo a pessoa iniciar o tratamento, melhor será a sua qualidade de vida", afirma Raquel.

Além disso, a especialista destaca que a janela imunológica é uma questão importante. "A pessoa interessada deve passar por uma entrevista para identificar possíveis caso em janela imunológica 'menos de trinta dias da infecção' ou situações de risco em potencial para contaminação (acidente biológico, relação sexual desprotegida ou uso de material contaminado)."

Na quinta-feira, 1º de dezembro, a Unidade Básica de Saúde Jardim Copa e a Faculdade Santa Marcelina (FASM) farão uma parceria para oferecer de forma gratuita o teste rápido para HIV e Sífilis. O serviço será na unidade de Itaquera da FASM das 9h às 13h. Caso o paciente tenha resultado positivo, serão encaminhados para unidades de referência para dar sequência ao tratamento.

Outra iniciativa programada para o Dia Mundial de Luta Contra a Aids é a Caminhada Cultural Noturna, organizada pela médica infectologista Glória Brunetti, fundadora do Voluntariado Emílio Ribas e da Fundação Poder Jovem, e de Carlos Beutel, empresário e militante da revitalização do Centro de São Paulo. O evento, que começa às 20h em frente do Teatro Municipal de São Paulo, abordará fatos culturais do centro da cidade e tratará sobre temas como a história e evolução da doença, epidemiologia atual Brasil, mortalidade em São Paulo e no Brasil e modos de prevenção.

Serviço:

Teste Rápido FASM

1º de dezembro, das 9h às 13h

Rua Cachoeira Utupanema, 40 - Itaquera

Caminhada Cultural Noturna

1º de dezembro, às 20h

Praça Ramos de Azevedo, s/n - República

A Apple está usando sua influencia e popularidade para chamar atenção para a luta mundial contra a Aids. Expandindo a crescente atenção que a empresa tem prestado a eventos beneficentes, a companhia lançará nesta quinta-feira (1º) vários produtos para arrecadar fundos para o projeto de conscientização sobre a doença.

Esta é a décima vez que a empresa participa da iniciativa, mas neste ano a Apple preparou novas maneiras de arrecadar dinheiro para a causa. A companhia vai pintar o logotipo de aplicativos disponíveis em sua loja virtual em vermelho. Todos os recursos provenientes de compras feitas em serviços sinalizados com a cor serão doados para o fundo global contra a doença.

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Além disso, a Apple liberou o documentário sobre a doença "The Lazarus Effect" gratuitamente no iTunes. E ainda trabalhou com a banda The Killers para lançar uma faixa especial - uma versão de "I'll Be Home for Christmas" - e doará 100% dos lucros ligados a faixa para entidades ligadas ao combate à Aids.

A empresa também doará US$ 1 de cada compra feita através do serviço Apple Pay em qualquer uma de suas lojas. Ser capaz de inspirar uma ampla participação, disse o CEO, Tim Cook, é a responsabilidade caritativa mais importante da Apple. "O dom da vida é o presente mais importante que qualquer pessoa pode dar", disse, em comunicado.

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Cerca de 112 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e não sabem, de acordo com estimativa divulgada nesta quarta-feira, 30, pelo Ministério da Saúde. Boletim de Aids com dados mais recentes mostra que a doença avança em todas as faixas no público masculino jovem.

Entre a faixa etária de 20 a 24 anos, a taxa de detecção do vírus dobrou entre 2005 e 2015, passando de 16,2 casos por 100 mil habitantes para 33,1 casos por 100 mil.

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O Dia Mundial de Luta contra a Aids será celebrado no dia 1° de dezembro.

Precisar de um tratamento e não ter os remédios necessários é a realidade vivida pelos pacientes com Aids em Pernambuco. De acordo com a Gestos - Soropositivididade, Comunicação e Gênero, um grupo com 23 anos de atendendo a portadores de HIV/Aids, o medicamento Biovir está em falta no estado, no Hospital Correia Picanço.

Na última quinta-feira (27), uma denúncia foi entregue no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para acusar a ausência desse tipo de medicamento. Ainda segundo a Gestos, os médicos estão tendo que trocar o atendimento dos pacientes de forma emergencial. Isso significa que não estão sendo realizados os exames necessários para a alteração de tratamento, o que acarreta riscos à saúde desses pacientes. 

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De acordo com o grupo, a ausência desse medicamento foi registrada desde o início do mês e não há previsão de reposição. Diante disso, foi dada entrada na ação junto ao MPPE, afinal o Biovir é um antirretroviral indispensável ao tratamento e tem a função de manutenção da qualidade de vida desses pacientes. 

A advogada do grupo, Kariana Guérios, diz que o governo aponta para um problema de registro nos estoques do estado, “provocado provavelmente por um erro do sistema (Ciclon). O que nós entendemos é que se realmente estiver acontecendo este problema, ele já deveria ter sido resolvido, pois não é a primeira vez que isso ocorre”. A profissional explica que o Ministério da Saúde não envia medicação enquanto ainda constar unidades em estoque. 

Secretaria Estadual de Saúde se justifica

Em nota ao Portal LeiaJá, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informa que o repasse do medicamento Biovir é feito pelo Ministério da Saúde aos estados, mas que “nos últimos meses, tem feito a entrega de forma irregular”. No entanto, a Secretaria explica que já está em diálogo com o órgão para normalizar a situação. ”A expectativa é que o reabastecimento seja feito até a próxima semana”. 

O ator americano Charlie Sheen sugeriu na edição alemã da revista Playboy que outras pessoas famosas revelem se são soropositivas, como ele fez no ano passado.

"Seria bom que outros famosos anunciassem publicamente se têm HIV. Isso ajudaria", declarou o ator, que acaba de assinar um contrato publicitário com uma marca de preservativos.

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"Há muito preconceito contra as pessoas com HIV e espero mudá-lo", acrescentou.

Desde que revelou em novembro que era portador do vírus da imunodeficiência humana causador da Aids, "as pessoas me param nas ruas e me parabenizam por ter tido a coragem" de dar esse passo, explicou o ator de "Platoon".

O artista, de 50 anos, decidiu trazer à tona em novembro sua situação para, segundo ele, colocar fim à chantagem da qual era vítima.

Em abril, no entanto, a polícia de Los Angeles abriu uma investigação criminal contra ele.

Vários meios de comunicação americanos afirmaram que Sheen teria ameaçado matar sua ex-namorada por uma gravação na qual negava a uma pessoa com quem manteve relações sexuais ser soropositivo.

As pessoas infectadas pelo parasita que causa a elefantíase teriam o dobro do risco de contrair o vírus da aids (HVI), segundo um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista médica britânica The Lancet.

O parasita é responsável por 90% dos casos de filariose linfática, conhecida como elefantíase, que deforma os membros e outras partes do corpo. A doença tropical, transmitida por mosquitos, afeta principalmente várias regiões da África, onde os índices de infecção por HIV são altos.

O parasita, que pode viver no sistema linfático humano durante anos sem provocar sintomas, também é endêmico na Ásia, no Pacífico ocidental e em partes do Caribe e da América do Sul.

"A longa duração da doença causada pela W. bancrofti - cerca de 10 anos - cria uma resposta imune contínua", o que poderia tornar as pessoas mais suscetíveis à infecção pelo HIV, disse Inge Kroidl, especialista em medicina tropical da Universidade de Munique, na Alemanha, e coautor do estudo.

O estudo foi realizado entre 2006 e 2011 com 2.699 habitantes do bairro Kyela da cidade de Mbeya, no sudeste da Tanzânia. A filariose linfática afeta uma entre quatro pessoas deste país, e durante muito tempo se suspeitou que era um dos fatores determinantes da epidemia de HIV na África subsaariana.

Os participantes foram examinados anualmente durante cinco anos, e foram recolhidas amostras de sangue, urina, fezes e saliva para fazer testes de HIV e de infecção. Também foram feitas entrevistas para determinar se a atividade sexual dos participantes podia ter aumentado seu risco de contrair o HIV. Os cientistas constataram que as pessoas portadoras do parasita tinham o dobro de possibilidades de ter também o vírus da aids. O impacto era maior entre os adolescentes e os adultos jovens.

Por enquanto, porém, a ligação observada se trata de uma correlação, e não de uma relação de causa e efeito provada, afirmaram os pesquisadores. O estudo evidencia, no entanto, a necessidade de curar a elefantíase. "Os programas de eliminação da filariose linfática na última década focaram na redução da transmissão, mas fizeram esforços limitados para curar a infecção", afirma Kroidl.

Mais de 120 milhões de pessoas estão infectadas no mundo, principalmente nos países pobres da África e da Ásia, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, a prevenção se baseia no uso de redes de proteção contra mosquitos e outros métodos repelentes.

Infecções genitais como clamídia, herpes e sífilis aumentam as chances de contrair o HIV. Em um comentário na The Lancet, Jennifer Downs e Daniel Fitzgerald, da Universidade Cornell, em Nova York, ressaltaram a urgência de se realizar outros estudos para confirmar os resultados e avaliar o efeito do tratamento da elefantíase na incidência de infecção pelo HIV nas comunidades afetadas.

A filariose linfática é classificada pela OMS como uma das cerca de 20 "doenças tropicais negligenciadas" que afetam coletivamente mais de um bilhão de pessoas nos países em desenvolvimento.

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