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Um aluno de uma escola particular, localizada no bairro da Penha, Zona Leste de São Paulo, foi suspenso das atividades escolares, onde realiza o terceiro ano do ensino médio, após levar uma melancia inteira e compartilhar com os amigos. No comunicado, datado do dia 16 de março e compartilhado nas redes sociais, a instituição alega que o adolescente transgrediu o regime escolar e gerou "tumulto e desordem".

"O aluno acima foi suspenso por um dia por trazer uma melancia inteira e compartilhar com muitos alunos no intervalo e sala de aula e sala de aula, gerando tumulto e desordem. Essas atitudes são incompatíveis com o ambiente escolar, transgredindo o regime escolar", diz o documento.

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A atitude da escola chamou atenção de famosos, como Bela Gil, que compartilhou a imagem do comunicado de suspensão com a seguinte legenda: “Olha aí a melancia sempre causando! Liguei para a escola onde o suposto fato ocorreu e a instituição preferiu não se manifestar para confirmar ou desmentir a história”, ironizou a nutricionista.

O que diz a escola

Após a repercussão dentro e fora das redes sociais, o Colégio Fereguetti, através da direção, confirmou ao G1 a história. No entanto, ressaltou que o jovem, de 17 anos, fez "algazarra com a fruta" e chegou a entupir os banheiros do local com as sobras. Ao portal, a gestora Talita Izidoro afirmou que o estudante faz parte da comunidade escolar há 14 anos e que ele teria mandado o documento para um primo, que mora em outro Estado, que começou a compartilhar o texto "sem o devido contexto".

“É um menino muito bom, mas que trouxe a melancia inteira e começou a espalhar restos pelos corredores, colocando a melancia na cabeça dele e dos colegas, e também jogando os restos nas privadas da escola", ressaltou Talita. 

No perfil oficial do colégio não há nota oficial sobre o ocorrido, entretanto, há um storie com o print, que indica ser do aluno envolvido na confusão, em que a instituição alega que não vai “divulgar nome e imagens, por se tratar de um adolescente de 17 anos, porém, o mesmo já se justificou em suas redes sociais sobre o tumulto gerado.

Aluno pede desculpas

Também através de uma rede social, o aluno suspenso pediu desculpas aos alunos e equipe do colégio. "Estudo no Colégio Fereguetti há 14 anos e realmente foi uma brincadeira de mal gosto em dividir a melancia com a colher e com todos os alunos do ensino médio [em meio] a uma pandemia. Colocaram a melancia na cabeça e jogaram na pia causando o entupimento do banheiro causando tumultos e algazarra. Peço desculpa a todos os alunos e a equipe do Colégio Fereguetti", escreveu o estudante. 

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Um professor, identificado como Wallace Santana, quase foi executado em um bar, localizado na cidade de Guaratinga, Bahia. Ele só não foi morto com três tiros na cabeça porque a arma de fogo falhou as três vezes que o suspeito apertou. 

O caso aconteceu na noite do último domingo (15), mas só ganhou visibilidade nesta última terça-feira (17), dia em que a vítima e sua noiva foram ouvidos pela Polícia Civil da Bahia, que iniciou uma busca e apreensão na casa do jovem para encontrar a arma. 

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Uma confusão que aconteceu em 2018 entre Wallace e o seu aluno, que na época tinha 12 anos, pode ter sido a motivação da tentativa do crime pelo menor. Na ocasião, o professor teria reclamado do mau cheiro das axilas do adolescente.

Segundo informações do Aratu On, a mãe do menor chegou a registrar um Boletim de Ocorrência contra Wallace, o que permitiu que o jovem fosse identificado após a tentativa de homicídio. O adolescente pode receber uma medida disciplinar por ato infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio.

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A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) manteve indenização a um aluno da rede pública de ensino que foi chamado de burro em sala de aula. O Estado do Acre havia entrado com recurso, mas para o relator, o desembargador Roberto Barros, o episódio ultrapassou a "esfera do mero aborrecimento, constituindo dano moral indenizável." O jovem deverá receber R$ 5 mil de danos morais.

Segundo os autos, o caso ocorreu em 2019. A professora teria chamado o estudante de 14 anos de burro, perante toda a sala de aula, porque ele não soube responder suas perguntas. Após o ocorrido, os colegas de classe também passaram a chamar o jovem de burro. Ele teria passado a sofrer bullying na escola, resultando em sua exclusão do convívio social.

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A sentença, expedida pelo Juízo da Fazenda Pública da Comarca de Brasileia, entendeu que restou configurada a responsabilidade do Estado do Acre em indenizar, uma vez que a professora se valeu de palavras pejorativas e ofensivas, "se utilizando de meios completamente antipedagógicos".

O Estado do Acre entrou com recurso buscando a reversão da decisão ou a diminuição do valor indenizatório. Segundo o relator Roberto Barros, ficou provado que a professora chamou o aluno de burro mais de uma vez.

"Os elementos trazidos aos autos demonstram com clareza que a professora pediu que uma (outra) aluna fizesse a leitura de um (outro) texto e que o autor estava conversando durante essa leitura, ou seja, não prestava atenção na aula", assinala o desembargador. De acordo com Barros, ao término da leitura, a professora fez perguntas aos alunos e não obeteve resposta, "momento no qual, após se irritar com a conversa do autor, o chamou de burro, questionando a inteligência deste, e que após este acontecimento outros alunos também passaram a chamá-lo de burro."

Os demais desembargadores acompanharam o voto do relator para rejeitar o recurso e manter a sentença de condenação.

Com informações da assessoria.

O diretor de uma escola nos Estados Unidos pediu demissão após ser acusado de racismo pela mãe de um aluno. O estudante de origem haitiana, de apenas 11 anos, teria sido obrigado a se ajoelhar para pedir desculpar a uma professora.

Embora o Haiti seja localizado no Caribe, John Holian pediu que a criança adotasse uma suposta tradição africana. "Ele declarou que deveria se desculpar à maneira africana ou nigeriana, que era se ajoelhar", relatou a mãe Trisha Paul à emissora CBS2.

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Ela diz que o filho está magoado e se sente humilhado com a situação. O diretor teria explicado que aprendeu sobre o ato de perdão com uma família nigeriana cujo filho também era aluno da instituição, localizada em Long Island.

"Houve um pai africano que veio e disse ao filho para se desculpar à maneira nigeriana ou africana. Foi quando me dei conta de que talvez ele tenha generalizado com o meu filho porque ele é negro", afirmou a mãe.

Ela conta que chegou a questionar Holian se a prática era um padrão entre os alunos e ele teria dito que esta era a primeira vez que pedia para um aluno se ajoelhar diante de um professor.

"Meu filho não é africano. Você generaliza a todos por que eles são negros? Você acabou de presumir que meu filho é nigeriano? Foi feito simplesmente porque ele era negro", disparou Trisha.

O colégio particular Triângulo, do Distrito Federal, foi condenado em segunda instância a indenizar um aluno que perdeu a visão após ter o olho perfurado por uma lapiseira durante a aula. A decisão é do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). O órgão julgou que a instituição de ensino foi omissa nos cuidados ao aluno e fixou indenização por danos morais, estéticos e materiais à vítima.

Conforme consta no processo, o estudante teria se envolvido em uma discussão com outras duas alunas durante uma aula de filosofia, em maio de 2015. Na ocasião, uma das colegas de classe teria arremessado a lapiseira que perfurou o olho esquerdo do jovem. A vítima também afirmou que a professora que ministrava a aula no momento do acidente teria o acusado de fingir sobre a dor.

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Apesar do incidente, o adolescente só recebeu o primeiro atendimento médico no dia seguinte. Após uma semana, os familiares do jovem procuraram um novo hospital, onde a perfuração do olho esquerdo foi constatada. A vítima chegou a ser submetida a cirurgias no olho, mas acabou perdendo a visão.

De acordo com a decisão do desembargador do processo, Getulio Vargas de Moraes Oliveira, o colégio não teria socorrido o aluno em tempo hábil. "Assim, verifica-se do contexto probatório que a instituição de ensino não prestou a adequada assistência ao autor após o incidente, sobretudo no que tange aos primeiros socorros, sendo omissa, portanto, quanto ao dever de cuidado e manutenção da segurança do aluno, a fim de, ao menos, minorar o resultado danoso", afirma o magistrado.

"Diante dos elementos de prova colhidos, entendo que a situação do aluno, a um primeiro momento, foi tratada com certo descaso pelos agentes da escola, pois, a despeito de saberem que a injúria física sofrida", complementa o Oliveira em outro trecho do documento.

Conforme a decisão do relator do caso, mantida pela 7º Turma Cível do TJDFT, o colégio e a seguradora Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada foram condenados a pagar à família da vítima R$ 637,12 por danos materiais, R$ 15 mil por danos estéticos e R$ 20 mil por danos morais.

COM A PALAVRA, O COLÉGIO TRIÂNGULO

Procurada pela reportagem para comentar a decisão judicial, a diretora pedagógica do Colégio Triângulo, Raquel Cardoso, enviou uma nota de esclarecimento sobre o caso: "Informamos que ficamos surpresos com a notícia de nossa condenação. O aluno em questão recebeu todos os cuidados possíveis, consideradas as peculiares circunstâncias do caso. O acidente se deu em decorrência de caso fortuito e imprevisível praticado por uma colega de sala, quando inadvertidamente arremessou uma lapiseira contra ele. Já a perda parcial da visão foi decorrente do agravamento da lesão em face da falta de cuidados médicos por parte da família, pois a partir do momento em que o aluno apresentou queixas em relação à visão, lhe foram disponibilizados tratamento médico e todos os cuidados possíveis e esperados para o caso, inclusive pelo acionamento do seguro pessoal que a escola contrata para cada aluno sob sua responsabilidade", justifica a representante da escola.

COM A PALAVRA, A SEGURADORA METLIFE

"A MetLife lamenta o ocorrido com o aluno após o incidente em uma sala de aula no Distrito Federal e informa que está acompanhando o caso com total atenção, já foi notificada acerca da decisão judicial, e está avaliando o seu teor com seus advogados para verificar as medidas a serem adotadas. Importante destacar que a MetLife é a seguradora contratada pelo Colégio para garantir o seguro de acidentes pessoais dos alunos. Neste caso, é responsável pelo pagamento de indenização em caso de invalidez permanente do aluno, observado o capital segurado e as condições da apólice contratada, que não inclui responsabilidade civil."

Três professoras de redação apontaram sugestões de filmes que poderiam ser utilizados na prova de redação da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), neste domingo (31). Em sua primeira edição, o modelo de prova trouxe o tema "O desafio de reduzir as desigualdades entre regiões do Brasil".

O Poço (Espanha, 2019)

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Filme de terror, presente no catálogo da Netflix, se passa dentro de uma prisão vertical. Apresenta uma separação entre ricos e pobres em um local onde a comida é distribuída de cima para baixo. "O filme O Poço retrata de forma metafórica essa ideia das camadas sociais, as que são privilegiadas e as que não estão nesse patamar e acabam sendo desprivilegiadas na sociedade", disse a professora de redação Beth Andrade.

Bacurau (Brasil, França, 2019)

Filme dos diretores pernambucanos Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles aborda gêneros como drama, ficção científica, faroeste e terror. A história se passa em um povoado do sertão nordestino que está sendo invadido por estrangeiros. "Bacurau está aí para vencer o Oscar, esperamos, e também é uma referência muito boa para essa redação", afirma a professora Lourdes Ribeiro.

Parasita (Coreia do Sul, 2019)

Vencedor do Oscar de melhor filme em 2020, Parasita foi uma das grandes sensações do cinema estrangeiro nos últimos. Retrata as diferenças sociais ao contar a história de uma família desempregada, que vivia em um porão, e que começa a trabalhar para uma família rica. "Não tem filme melhor que fale sobre esse tema do que Parasita, ganhou um Oscar e aborda de todas as maneiras possíveis essa desigualdade que existe no Brasil", analisa a professora Amanda Batista.

Outras referências

As professoras também destacaram que Paulo Freire, Josué de Castro e Michel Foucault poderiam ser mencionados pelos candidatos. "Recomendo muito Paulo Freire, recomendo muito Foucault, com Vigiar e Punir, que dá para enlaçar nas relações com a escola e educação", acrescenta Batista.

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A Secretaria do Trabalho Emprego e Qualificação de Pernambuco (SETEQ-PE) informou, nesta quarta-feira (25), que a Agência do Trabalho da Região Metropolitana do Recife (RMR) está ofertando 21 vagas de estágio, sendo 20 para assistente administrativo e uma para marketing ou publicidade e propaganda.

Para se candidatar, os interessados devem cursar ensino superior em uma das áreas supracitadas. Em administração, a preferência é para estudantes do 1º ao 5º período. A oportunidade é para seis horas de estágio, entre os horários da manhã e da tarde, no município de Olinda. A bolsa é de R$ 1 mil. Já para a vaga de marketing ou publicidade, a preferência é a partir do 6º período, também com seis horas de duração entre a manhã e a tarde. O auxílio é de R$ 700. 

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Os candidatos devem realizar o cadastro diretamente na Agência do Trabalho, na Rua da Aurora, no Centro do Recife. Neste período de pandemia, a entrada da Agência fica pela Rua da União. A unidade irá receber os currículos e entregar a carta de encaminhamento para entrevista. O nome da empresa não foi divulgado.

Em ambos os casos, há possibilidade de efetivação e de, futuramente, promoção para cargos executivos. Quem estiver interessado, deve comparecer à Agência das 9h às 12h e procurar diretamente Mariane Barreto, do setor de captação de vagas externas. Os currículos serão aceitos até o dia 4 de dezembro. 

Além da remuneração, os estudantes terão direito a vale-transporte, seguro de vida, parceria com instituições de ensino e escola de idiomas.

Nesta quarta (11), um treinador, de 50 anos, foi preso por suspeita de abusar de um aluno da escolinha de futebol, de 14 anos, na cidade de Betim, em Minas Gerais. O homem convidou o garoto para ir até sua casa, há cerca de 1 km do local de um jogo, para fazer o curativo em um machucado. O próprio aluno acionou a Polícia Militar, que levou o caso para a Delegacia Regional de Betim, segundo publicou o jornal mineiro O Tempo.

O adolescente contou que foi convidado pelo homem a ir até sua casa. Lá, o treinador pediu que ele se deitasse com as pernas esticadas e fechasse os olhos, pois o procedimento poderia ser doloroso. Segundo a vítima, a partir daí o homem iniciou uma massagem, chegando a tocar em suas partes íntimas. O menino abriu os olhos no momento em que o professor passava o pênis em seu machucado.

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No susto, a vítima tentou fugir do local, mas ainda foi orientada pelo homem a não contar para ninguém o que havia ocorrido. Foi quando uma visita chamou o treinador pelo portão e o garoto conta ter conseguido contactar a polícia. Ele disse que conseguiu deixar o local após dizer que iria para casa, mas voltaria em breve.

Agentes do 33º Batalhão foram até a escolinha de futebol onde trabalha o suspeito, que alegou ter prestado os primeiros socorros ao garoto, negando ter praticado qualquer abuso. O homem foi preso em flagrante, conduzido à delegacia e agora se encontra no sistema prisional, à disposição da Justiça.

"A Polícia Civil de Minas Gerais ratificou a prisão em flagrante do suspeito pelo crime previsto no artigo 215 do Código Penal - ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima", informou a Polícia Civil, por meio de nota.

O reitor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Fábio Josué Souza, determinou a suspensão da matrícula do aluno de Ciências Sociais Danilo Araújo de Góis, investigado por racismo contra uma professora.

Diante da pandemia da Covid-19, que impossibilitou a conclusão do inquérito administrativo, também ficou decidido pelo reitor que o estudante está proibido de frequentar a UFRB, seja na forma on-line ou no presencial.

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“Como medida acautelatória, que o estudante Danilo Araújo de Góis, matrícula 2018218304, abstenha-se de participar de quaisquer das atividades presenciais ou não presenciais (remotas ou online), bem como de comparecer às dependências e aos espaços físicos do Centro de Artes Humanidades e Letras - CAHL e das Residências Universitárias, bem como a suspensão da matrícula do referido estudante no Semestre Acadêmico Suplementar (2020.3), até que seja legalmente possível a conclusão do referido inquérito administrativo”, afirma nota enviada ao LeiaJá.

Essa medida expedida pelo reitor é válida até que seja legalmente possível a conclusão do referido inquérito administrativo. A decisão foi assinada em setembro.

Caso na UFRB

O caso de racismo aconteceu em dezembro do ano passado, quando o rapaz se recusou a pegar um papel das mãos da professora Isabel Cristina Ferreira dos Reis, que é negra. O momento foi gravado por estudantes na sala e denunciado pela professora.

Em nota, na época do ocorrido, a UFRB afirmou em nota que “rechaça todo e qualquer ato de racismo, sexismo, LGBTfobia, intolerância e/ou violência, seja no âmbito acadêmico ou no cotidiano em geral".

Segundo discentes da UFRB, o caso de racismo contra a professora não é isolado. Desde 2018, quando ingressou no curso de Ciências Sociais, que Danilo evita contato com pessoas negras.

Grandes escolas particulares da cidade de São Paulo pretendem voltar às aulas com todos os alunos. Esses colégios vão usar o esquema de "bolhas" ou "clusters" já adotado em outros países, em que as turmas são divididas em pequenos grupos e fazem rodízio presencial. Dessa forma, os alunos acabarão indo uma ou duas vezes por semana à escola e fazem o restante do ensino remotamente.

A Prefeitura ainda não liberou a volta às aulas na capital e a decisão do prefeito Bruno Covas (PSDB) é esperada para a semana que vem. Profissionais das escolas passaram os últimos meses debruçados em logísticas - com altos gastos - para viabilizar a abertura e agora dizem temer que a cidade não autorize a volta. O Estadão analisou 14 protocolos de escolas particulares já prontos ou conversou com os responsáveis que finalizam os documentos. Todas se dizem prontas para abrir assim que for autorizado.

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A regra do governo do Estado é a de que, na primeira etapa, devem voltar apenas 35% dos estudantes sem especificar como essa conta deve ser feita. A gestão João Doria (PSDB) prevê a retomada em 7 de outubro, mas prefeitos precisam autorizá-la. Desde terça-feira, o governo paulista liberou a reabertura de escolas para a oferta de atividades extracurriculares, como aulas de reforço e, segundo o Estado, 128 cidades deram aval para iniciar a retomada de atividades presenciais.

A ideia das bolhas é a de que os alunos tenham contato com um grupo menor de colegas, o que diminui as chances de transmissão da covid-19 e controla melhor se ela eventualmente acontecer. Países como Alemanha e Inglaterra usaram o modelo. Muitas das escolas tomaram essa decisão com base em orientação dos Hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, que cobram até R$ 250 mil para assessorar as instituições. A recomendação é de que esses pequenos grupos façam tudo junto e separados dos outros, como recreio, alimentação e aulas. Em muitas escolas, as carteiras até serão identificadas com os nomes dos estudantes.

Alguns pais, principalmente os que discordam da volta neste ano, acreditam que não vale a pena o filho retornar para ir poucas vezes na semana. "A gente precisa começar. Para chegar a um modelo completo, que todos desejamos, temos de passar por isso", diz a diretora pedagógica do Colégio Santa Cruz, Débora Vaz. "Faz parte do processo de aprendizagem, de como passar a viver juntos numa experiência segura. Nós - educadores, estudantes e família - estamos todos aprendendo."

No Santa Cruz, o protocolo prevê que crianças da educação infantil (creche e pré-escola) até o 1.º ano do fundamental irão duas vezes por semana; os de 2.º ano em diante, apenas uma vez, nesta primeira etapa. Para uma mãe do Santa Cruz que pediu para não ter o nome divulgado, não "vale a pena colocar toda uma comunidade escolar em risco, professores, profissionais de limpeza, porteiros" para que a filha vá poucas vezes ao colégio até o fim do ano.

No Colégio Oswald de Andrade, na zona oeste, as salas serão divididas em três turmas: por exemplo, 1.º ano C (grupo 1), 1.º ano C (grupo 2) e 1.º ano C (grupo 3). Em uma semana, o grupo 1 vai na segunda-feira à escola, o 2, na terça, e assim sucessivamente, começando novamente a sequência na quinta e seguindo na próxima semana. O mesmo vai ser feito em todas as séries, considerando os alunos cujos pais permitiram a volta. "Não há como justificar para o pai que um ano é mais importante que o outro", diz Claudio Giardino, diretor executivo do grupo OEP, que inclui os colégios Oswald, Elvira Brandão e Piaget.

Na Escola Viva, na zona sul da capital, a decisão foi a mesma. "Até pensamos em priorizar o 3.º médio, que não terá mais um ano, mas entendemos que voltar para a escola é um direito de todos, todo mundo que quiser vai poder voltar", diz a diretora Camilla Schiavo. Outras instituições ouvidas pelo Estadão com protocolos semelhantes são Colégio Dante Alighieri, Porto Seguro, Pentágono, Gracinha, Miguel de Cervantes, Escola da Vila e Projeto Vida.

No Colégio Bandeirantes, todos os alunos voltarão na primeira etapa, mas algumas séries irão em uma semana durante quatro dias e depois ficarão a outra semana em casa, quando vão outras séries. A Escola Luminova foi a única das ouvidas que escolheu retomar na primeira etapa só com educação infantil, 1.º e 2.º ano, "por serem séries de alfabetização e quem mais precisa desse tipo de atividade", diz o diretor acadêmico Luizinho Magalhães. O restante da escola permanecerá com ensino online.

Os professores, no entanto, principalmente da educação infantil e fundamental 1 (1.º ao 5.º ano), que são polivalentes, poderão ter contato com todos os pequenos grupos. "A professora é adulta, tem capacidade maior de controlar o distanciamento, foi treinada para os protocolos, então o risco é menor", explica a diretora de Desenvolvimento de Projetos e Consultoria do Hospital Albert Einstein, Anarita Buffe.

Quarentena de livros

Outras medidas que serão adotadas incluem quarentena de livros e exigência de cinco máscaras para cada aluno. As bibliotecas, em geral, permanecerão abertas, mas não será mais possível andar pelos corredores das prateleiras, tocando os livros, para escolher o preferido. Eles terão de ser pedidos para uma funcionária ou online. Isso acontecerá em Pentágono e Oswald.

No Dante e no Santa Cruz, as crianças deverão levar cinco máscaras cada para fazer três trocas. "Uma quando chega, uma no lanche, uma na saída", informa o protocolo do Dante. Outras escolas pedem uma quantidade menor, mas há a divergência sobre a idade em que as máscaras serão exigidas. A Sociedade Brasileira de Pediatria pede que o uso seja feito a partir de 2 anos, mas há colégios que só vão recomendar máscaras para crianças acima de 5 anos.

A refeição na escola também vai ser diferente. Em algumas, as cantinas estarão fechadas, em outras, vão funcionar em esquema delivery, como na Luminova. Outras permitem alimentação só na sala de aula. No Bandeirantes, o tempo no colégio foi reduzido e os alunos não poderão comer na escola. "Esse momento da alimentação é muito crítico, todo mundo tira a máscara, fica mais exposto", explica a diretora pedagógica do Band, Mayra Lora.

Há ainda recomendação para as crianças pequenas e professoras tirarem os sapatos assim que entrarem na sala de aula, como na Projeto Vida, na zona norte. Alunos maiores terão de levar poucos materiais na mochila e não compartilhar nada com colegas. Em comum, as 14 escolas consultadas vão medir temperatura de todos ao entrar, exigir distanciamento de 1,5 metro, sinalizar os caminhos para os alunos caminharem dentro do colégio e fazer rígida higienização do espaço e das mãos de todos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No município de Linhares, no Norte do Espírito Santo, uma professora percorre 40 km para ajudar um aluno surdo a estudar durante este período de pandemia causado pela Covid-19. O estudante, que mora na comunidade de Bananal do Sul, na Zona Rural do mesmo município, recebe o auxílio da professora pelo menos uma vez por semana.

A professora Joyce Barcelos contou, em reportagem da TV Gazeta, que não conhecia pessoalmente o estudante Edilson, de 15 anos, que está no primeiro ano do Ensino Médio. "Ele estava matriculado na escola desde o início do ano, mas eu não tive contato com ele porque, devido a esse percurso - não tem ponte, não tem acesso ao transporte - ele ainda não tinha ido à escola", contou.

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Após resolver a problemática do transporte no começo do ano letivo, Edilson não teve a oportunidade de ir para a escola devido à pandemia. Pensando no aluno que ainda não havia conhecido, a professora tomou a iniciativa de falar com a escola e entrar em contato com os pais para auxiliá-lo nos estudos neste momento.

"Quando começou a pandemia, entrei em contato com a família, mandei mensagem porque aqui não pega celular, e perguntei se teria como eu fazer esse atendimento com todas as medidas de segurança: álcool em gel, máscara, distância, ao ar livre. A família me deu um sinal positivo, entrei em contato com a direção da escola e passei a situação sobre a forma como iríamos abraçá-lo para não ter evasão", disse à Gazeta.

Para a professora, que se comunica e ensina as lições em libras, todo o trecho até a casa do estudante, faça chuva ou faça sol, é recompensado pela determinação e gratidão que Edilson faz questão de deixar bem claro. “Eu me sinto muito feliz. As atividades para me aprender, eu aprendo”, disse o aluno, em libras.

A Universidade de São Paulo (USP) afastou nesta segunda-feira (13), de forma inédita, um estudante do curso de Relações Internacionais sob a alegação de fraude no sistema de cotas da universidade. A instituição não divulgou o nome do aluno. Ainda cabe recurso da decisão.

Segundo a USP, caso haja comprovação da fraude ao final do processo administrativo, o aluno será desligado da universidade. Se for expulso, o estudante ficará impossibilitado de realizar nova matrícula na instituição pelos próximos cinco anos.  

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De acordo com a universidade, tanto as sindicâncias quanto os processos administrativos são conduzidos por comissões formadas por docentes da universidade especificamente para esse fim. Os relatórios resultantes dessas comissões são classificados como documentos sigilosos.

A universidade informou que não foi possível constatar a conformidade das características fenotípicas com a autodeclaração de PPI (pretos, pardos e indígenas) do estudante. A USP adota a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e autodeclarados PPI desde o vestibular de 2018. 

Em 2019, a universidade teve mais de 40% de alunos matriculados oriundos de escolas públicas e, dentre eles, 40,1% na modalidade PPI, o maior índice alcançado pela USP nos últimos anos. Em 2020, essa porcentagem foi equivalente a 47,8% do total de ingressantes, dos quais 45,6%, PPI. Para 2021, 50% das vagas de cada curso de graduação e turno estão reservadas para candidatos egressos de escolas públicas e PPI.

A Pró-Reitoria para Assuntos de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou o edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Ações Afirmativas (Pibic-AF) para o período de 2020 e 2021 nesta quarta-feira (3). As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o próximo dia 16.

O objetivo do programa é incentivar estudantes de graduação com interesse em pesquisa científica, além de ampliar o acesso e integração de alunos beneficiários de políticas e ações afirmativas à cultura científica na instituição. Os possíveis orientadores devem ser professores da UFPE com título de doutor ou livre docente, enquanto o aluno precisa estar cursando graduação e ser indicado por um único orientador, participando do programa como voluntário ou bolsista. 

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Todas as propostas precisam ter um projeto de pesquisa elaborado pelo professor para o estudante, com aspectos de originalidade e relevância, viabilidade técnica e financeira, observando exigências éticas e legais. 

A inscrição on-line deve ser feita por meio do sistema Siga, enquanto a documentação complementar deve ser encaminhada pelo professor ou unidade à qual o docente estiver vinculado via Sipac. Mais detalhes sobre a submissão on-line podem ser encontrados no manual do usuário e no manual do encaminhamento

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O Governo de Pernambuco, através da Secretaria de Educação e Esportes, realiza, nesta sexta-feira (15), em todas as escolas da rede estadual, a entrega complementar do Cartão de Alimentação Escolar para as famílias beneficiadas que tiveram seus dados atualizados após a verificação de desencontros de informações entre a base de dados do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico) e o sistema de informações da Secretaria. 

A instituição informa que as entregas serão realizadas em horários diferentes, conforme a modalidade de ensino e o ano escolar do estudante, para garantir que ocorram com muito tranquilidade e sem aglomerações nas escolas, seguindo todas as recomendações das autoridades de saúde.

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O cartão será entregue ao responsável pelo estudante que estiver portando um documento com foto, na escola onde estuda. A Secretaria reforça que o aluno não deve ir até a escola porque essa medida foi tomada para evitar que ele saia do seu isolamento. Para as famílias que tenham mais de um filho matriculado será entregue apenas um cartão, porém com o valor equivalente a cada estudante. 

Para saber se o estudante está sendo beneficiado pelo Cartão Alimentação Escolar, os responsáveis podem acessar o site da Secretaria, outras informações também podem ser obtidas através do telefone 0800.286.0086 ou por meio do número de Whatsapp (81) 9183.9356 (apenas mensagens de texto), de segunda a sexta, das 8h às 20h.

Cronograma de distribuição

8h: EJA, Travessia e outras modalidades especiais

9h: 6º anos

10h: 9º anos

11h: 1º anos

13h: 8º anos

14h: 2º anos

15h: 7º anos

16h: 3º anos

Por causa da orientação de isolamento para evitar a propagação do coronavírus (covid-19), muitas instituições de ensino, que oferecem cursos presenciais, se viram obrigadas a migrar as aulas para o ambiente online. Assim, os alunos podem seguir com os estudos durante a quarentena. E quem está em casa, também tem a oportunidade de adquirir conhecimento com as diversas opções a distância.

Esse formato, que tem facilidade no acesso e maior flexibilidade, exige também mais comprometimento por parte do estudante. "É preciso se dedicar, se policiar e criar uma agenda que a ser respeitada. Se não houver um rigor no planejamento e na execução, o aprendizado pode ficar comprometido", orienta o professor de cursos online Marcos de Camargo Araujo.

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Além do conteúdo disponibilizado pelos professores, Araújo destaca que as plataformas de ensino a distância (EAD) também oferecem um número maior de fontes de pesquisa se comparadas às aulas presenciais. "O ambiente virtual é repleto de links de vídeos, artigos, estudos de caso e para aproveitar tudo isso, o aluno tem que se comprometer em tempo e foco", destaca.

Mas não apenas os alunos, os profissionais da educação também devem assumir uma postura diferente ao utilizarem o ambiente virtual. Segundo Araújo, os livros já tem uma parte teórica bem estruturada. "Assim, o compromisso do professor é traduzir as informações para uma linguagem de fácil acesso aos alunos, que irão acessar as aulas, sejam elas em vídeos ou podcasts", comenta.

Para tornar a vídeoaula mais intuitiva, a sugestão é que os professores utilizem recursos que normalmente não são possíveis no ambiente físico, como desenhos, fluxogramas, pequenos vídeos e estudos de casos que se encaixam com o tema da aula. "O ideal é começar com o objetivo da aula do dia e encerrar com um resumo dessa mesma aula. Ao realizar esse procedimento, o aluno terá maior facilidade para se organizar, tanto em tempo quanto em motivação", indica Araújo.

Para os menos familiarizados com o ambiente digital ou que estejam em busca de um curso nesse molde, Araujo aconselha experimentar as versões gratuitas. Assim, pode-se praticar e conferir as funcionalidades da metodologia. "Somente depois de experimentar esse ambiente é que o aluno que estiver em busca de um curso à distância deverá optar por um curso pago, como graduação, pós-graduação ou cursos complementares", orienta o professor.

Segundo Araújo, o sistema EAD não existe para substituir o ensino presencial, mas para dar oportunidades aos que não podem se dirigir diariamenta a uma instituição de ensino. "Ambas trazem o conhecimento necessário em termos de programa de curso, plano de ensino e aprendizagem obrigatórios, que deverão estar alinhados e aprovados pelo Ministério da Educação (MEC)", finaliza.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) orientou, nesta segunda-feira (23), que estudantes das casas universitárias retornem para as suas cidades de origem, desde que não estejam apresentando sintomas do novo coronavírus. De acordo com a instituição de ensino, a orientação se dá diante da calamidade pública oriunda da pandemia da doença.

O procedimento deve ocorrer até o próximo dia 27. “A UFPE disponibilizará transporte, que seguirá duas rotas: saída da UFPE pela BR-232 até o município de Arcoverde; e saída da UFPE pela PE-408 até Surubim. Os estudantes devem apresentar nome e CPF até o dia 25 de março pelo e-mail proaes@ufpe.com”, informou a instituição de ensino.

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Segundo a Universidade, alunos que apresentarem sintomas do Covid-19 devem entrar em contato com a equipe do Núcleo de Telessaúde da UFPE para avaliação e acompanhamento. O telefone é (81) 2126-3910.

 

A Prefeitura de Sertanópolis, no estado do Paraná, anuncia novo processo seletivo destinado à contratação de estagiários do ensino médio. Há dez vagas disponíveis e os estudantes contratados deverão cumprir carga horária de 20 horas semanais.   

As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas presencialmente no Departamento de Assessoria e Protocolo da Prefeitura, localizado na avenida Doutor Vacyr Gonçalves Pereira, nº 342, no horário das 8h30 às 11h30 e das 13h às 17h30, no período de 3 a 4 de março. A bolsa oferecida é de R$ 400,00, além de R$ 30,00 de auxílio transporte.

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O método de seleção será composto por prova escrita de redação, prevista para ser aplicada no dia 8 de março, além de análise do histórico escolar do último ano cursado, a ser entregue no dia da aplicação da prova.

O estagiário terá como uma das atribuições auxiliar nas atividades administrativas, prestar atendimento ao público, executar serviços de digitação e entre outras responsabilidades que podem ser conferidas no edital de abertura da seleção.

Um aluno da Escola Estadual Germano Benencase Maestro, em Americana-SP, alega ter sido obrigado a vestir uma camisa com a palavra "empréstimo" escrita nas costas. Em entrevista à EPTV, filiada à Rede Globo, Priscila de Lourdes Mobilom, mãe do estudante, disse que o garoto de oito anos de idade teve que vestir a farda repassada pela unidade de ensino porque a família não tinha, no momento, recursos financeiros para arcar com uma camisa nova. O caso aconteceu no dia 11 de fevereiro.

De acordo com a mãe, a atitude da escola abalou o emocional da criança. "Crueldade, porque isso mexe com o psicológico da criança, além de eu mandar um recado no caderno dele, dizendo que eu ia comprar uniforme no dia 20 com o Bolsa Família que eu recebo. E eu achei ridícula a atitude da diretora", contou a mãe em entrevista à EPTV.

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Henrique Pereira de Oliveira, pai do garoto, descreveu como o episódio afetou o filho: "O meu moleque não sabe o que falar. Está até com medo de ir na escola". Segundo Alexsander Messias da Silva, pai de outro aluno da unidade estadual, sem o fardamento, os alunos não entram na escola. "Eles são obrigados a usar aquele uniforme escrito 'empréstimo' atrás para poder estudar", disse o rapaz também em entrevista.

A mãe do aluno declarou que recebeu uma ligação da diretora que não teve a identidade revelada. "Fui conversar com ela sobre o assunto e ela disse que a intenção era essa: fazer a criança passar vergonha mesmo, porque eles vêm com celular de última geração para a escola e não tem R$ 30 para comprar uma camiseta. Aí eu falei: 'Mas acontece que há casos e casos'. Ela não conhece a situação de cada família", argumentou.

O dirigente regional de ensino de Americana, Haroldo Ramos Teixieira, reprovou o procedimento adotado pela escola. "Não pode em nenhum momento estar escrito 'empréstimo' na camiseta ou alguma coisa do tipo que possa constranger uma criança. Para ter certeza, a gente precisa apurar os fatos e começa hoje uma apuração preliminar sobre essa atitude para realmente descobrir o que aconteceu. Qual é o responsável ou os responsáveis? Como é que essa camiseta chegou lá escrita 'empréstimo'? Quem escreveu 'empréstimo'? Nós vamos apurar todos os fatos porque nós repoudiamos esse tipo de atitude com qualquer criança", disse o dirigente regional de ensino de Americana, complementando que o caso pode gerar uma punição administrativa na escola estadual.

A irmã do garoto, Ingrid Mobilon, fez uma postagem na última sexta-feira (14)  em uma rede social falando sobre a situação pela qual o irmão passou e disse que estava se "sentindo indignada, pois as autoridades da escola poderiam emprestar (a camisa) sem ter que expor o aluno dessa forma humilhante".

Após suas inscrições serem prorrogadas até o final de janeiro, o número de candidatos de olho em uma das 717 vagas no concurso público da Prefeitura de Goiana está aumentando. As oportunidades são para diversas áreas e o certame contará com provas objetivas previstas para os dias 15 e 16 de fevereiro.

Para aprimorar o conhecimento dos candidatos, o preparatório para concursos Nuce, localizado no bairro da Boa Vista, centro do Recife, oferecerá, nesta terça-feira (11), um aulão com o professor Nelson Carnaval, abordando raciocínio lógico matemático. O encontro será realizado das 19h às 22h e taxa de participação é de R$ 30. As inscrições para o evento podem ser realizadas pela internet, no site do Sympla.

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Com o tema “Premonição para Prefeitura de Goiana”, o encontro visa presumir o que irá cair na prova para seus alunos saírem na frente. Quem ainda tem alguma dúvida sobre questõpes ou problemas que envolvam o raciocínio lógico, esse será o momento para saná-las.

Serviço

Aulão Premonição para Prefeitura de Goiana

Local: NUCE - R. Joaquim Felipe, 60 - Boa Vista, Recife - PE

Data: 11 de fevereiro

Horário: 19h às 22h

Valor: R$ 30

Inscrições podem ser feitas através do site do Sympla

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Atentos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): os participantes da prova veem uma oportunidade para começar seus estudos em uma universidade. Os estudantes que participaram do exame, em 2019, pretendem submeter sua nota aos sistemas de seleção do país.

De acordo com o levantamento divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), em 2019, dos quase quatro milhões de participantes, 53 candidatos tiraram nota mil na redação do Enem. Um dos contemplados mora na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

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Thiago Coutinho Nakazone, 18, ex-aluno do Colégio Boa Viagem (CBV), foi o único pernambucano a obter nota máxima na redação do Enem (2019). O segredo, segundo o estudante, é se manter atualizado e praticar bastante. “Eu tinha uma meta. Procurava escrever duas ou três redações por mês”, diz.

A redação do Enem (2019) abordou o tema "Democratização do acesso ao cinema no Brasil", onde os candidatos tiveram apoio dos textos bases para se nortear na hora de passar suas ideias para o papel. Nakazone, conta, que sempre busca estar informado, não descartando a bagagem que os filmes e as músicas tem a oferecer. 

“Se você passa um tempo sem escrever, acaba perdendo a técnica. É sempre bom procurar estar bem informado, assistindo filmes ou escutando músicas para ter uma bagagem e poder articular melhor”, conclui Thiago.

As redações em 2019 não obtiveram um resultado superior ao ano anterior. O número de candidatos com nota mil caiu de 55 para 53 em relação a 2018. As redações tiveram uma média de 592,9, e o número notas zero aumentou de 112.559 para 143.736, conforme informações divulgadas do Inep.

A dica é praticar

Thiago Coutinho comemora a conquista com amigos e parentes e reforça aos candidatos que irão prestar ao exame em 2020, como a prática de escrever regularmente e o feedback dos professores leva a nota máxima. “Eu sempre estava buscando escrever, também buscava tirar muita dúvida com meus professores, sempre levava as redações que escrevia para eles corrigirem. Eu gostava de saber o que estava errado e pedia para me mostrarem”, diz o estudante.

Nakazone, além de frequentar regularmente as aulas no colégio, também participou do cursinho com a professora de redação, Fernanda Bérgamo. A profissional diz que não tem mágica para escrever uma redação nota mil, e não ficou surpresa pela nota do seu aluno.

“Eu acompanhei Thiago Nakazone nessa preparação e não tem mágica. Eu não considero que tenha sido uma grande surpresa porque ele fazia o que era preciso. Ele se mantinha atualizado, era consistente e tinha o compromisso de nas redações seguintes evitar as falhas da redação anterior”, conta a especialista em redação.

Confira o vídeo:

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