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A polícia prendeu em flagrante um professor de matemática de 55 anos por assédio sexual contra um adolescente de 13. A prisão aconteceu na Zona Norte de São Paulo após o homem marcar um encontro com o ex-aluno na frente de um supermercado.

Segundo a polícia, eles se conheceram em uma escola de aulas de reforço. Há cerca de um ano o professor passou a mandar mensagens diariamente para o adolescente. Inicialmente, eram mensagens amigáveis, mas depois o homem passou a enviar vídeos pornográficos e fotos dele nu para o aluno.

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Em uma mensagens encontradas pela polícia o professor pede sigilo. “Pelo amor de Deus, tô confiando em você tendo esse tipo de conversa. Apague”. Em outra, ele diz: “Você tem uma foto íntima sua?”. O garoto diz que não. Em uma outra mensagem ele deixa claro que está cometendo um crime: “Perigoso isso, você menor. Eu posso me dar mal, ser até preso por pedofilia, mas não nego, é tentador”, diz.

A polícia informou que o tio do adolescente viu as mensagens e procurou a corporação. No celular do professor fora encontradas conversas com conteúdo parecido com outros adolescentes.

O professor Hudson Fernandes viralizou ao aplicar uma prova pela janela, para um aluno que chegou atrasado e não conseguiu entrar na sala. O caso aconteceu no dia 8, na Escola Estadual Santos Dumont, na região de Venda Nova, em Belo Horizonte (MG).O vídeo têm no facebook 50 mil visualizações e 101 compartilhamentos, fora a  repercussão em outras redes sociais.

Várias pessoas, inlcuindo ex-alunos têm comentado e compartilhado elogiando a atitude do professor que fez o aluno responder as perguntas para não perder a nota do teste.No vídeo o professor aparece com a prova na mão dentro da sala e pela janela faz as perguntas da prova ao aluno que de imediato responde.

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A Secretaria de Estado de Educação esclareceu por meio de nota:
"A Secretaria de Estado de Educação informa que a direção da Escola Estadual Santos Dumont, em Belo Horizonte, se reuniu na última terça-feira (22/05) com o professor Hudson Fernandes e a inspetora escolar da unidade para conversarem sobre esse episódio ocorrido na escola e a conduta inadequada adotada pelo servidor. A direção esclareceu que, de acordo com o regimento escolar da unidade, que já é de conhecimento de todos os funcionários e estudantes, após o início da aula, o aluno que chega atrasado deve aguardar o próximo horário para entrar na sala de aula, de forma a manter a organização da escola e não tumultuar o início das atividades escolares. A inspetora salientou ainda que qualquer professor tem autonomia para repetir uma atividade avaliativa, em um momento adequado e acertado entre as partes, para um aluno que porventura tenha perdido sua aplicação, não sendo necessária a realização do tipo de abordagem promovida pelo professor mostrada no vídeo." 

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por Cecília Araújo

Um adolescente de 17 anos foi assassinado dentro de sala de aula nessa quarta-feira (4) no município de Maranguape, no Ceará. Dois homens armados invadiram a escola Eunice Weaver e executaram o estudante do 2° ano de ensino médio. As aulas foram suspensas e serão retomadas na próxima segunda-feira (9). Não há informações de outras pessoas feridas.

O delegado de Maranguape, Francisco Braúna, informou que na noite anterior a vítima havia discutido com o ex-namorado de sua namorada. Testemunhas também relataram que viram o rapaz nas proximidades da escola armado. Até o momento ninguém foi preso.

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Conforme informações colhidas com a Secretaria de Segurança do Ceará, os autores do crime pularam o muro para invadir a instituição. Em nota, a Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) lamentou o ocorrido e disse que todas as previdências necessárias serão tomadas juntamente com a direção da escola.

O deputado federal Waldir (PR) utilizou o facebook para falar sobre um fato que deve indignar muita gente. De acordo com o parlamentar, no Brasil, os gastos em média com um preso é de R$ 40 mil por ano. Ele equiparou o alto valor ao gasto com um aluno universitário que, segundo ele, é de R$ 15 mil, ou seja, menos da metade. 

O deputado é autor de um projeto, que tramita na Câmara dos Deputados, visando que o presidiário pague por suas despesas como alimentação, uniforme, produtos de higiene, assistência médica, odontologia e psicologia, e até mesmo estadia durante todo o cumprimento da pena. Waldir disse que não é justo os benefícios gratuitos que os condenados atualmente recebem. 

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“Não é justo que o apenado continue comendo e vivendo à custa da população que produz e paga altos impostos. Eu apresentei esse projeto para que o custo da prisão seja pago pelo condenado”, reiterou. 

Em respostas aos comentários diversos após divulgar o projeto, Waldir ainda ressaltou que é necessário “pegar pesado” com a bandidagem. “Se estão presos é por escolha própria e não por culpa da sociedade. Chega de moleza”, escreveu. 

Ele também é autor de outra proposta radical para mudar os procedimentos de visita nos presídios acabando com o contato físico entre presos e visitantes, inclusive com advogado. Ele já ressaltou que presídios não são hotéis nem pousadas. 

 

Um tiroteio foi registrado na manhã desta terça-feira (20) em uma escola em Maryland, nos Estados Unidos. A Great Mills High School foi fechada e a polícia já está no local, junto com uma equipe do FBI. 

Segundo a FOX, emissora de TV dos EUA, pelo menos três estudantes ficaram feridos, incluindo o atirador. A Great Mills High School tem pouco mais de 1.500 alunos.

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Com informações da Ansa

 

A Polícia Civil de Restinga, no interior de São Paulo, indiciou por maus-tratos e tortura a professora acusada de colocar crianças em sacos de lixo em uma escola infantil da cidade. De acordo com as investigações, Silma Lopes de Oliveira punia com frequência os alunos dessa maneira, sendo algumas cenas flagradas por câmeras de segurança da unidade.

A situação ocorria na Escola Municipal de Ensino Básico Célia Teixeira Ferracioli e veio a público em setembro, após denúncia da mãe de um menino. Outras crianças teriam confirmado a existência do castigo, sendo um aluno flagrado por câmeras de segurança sendo colocado em um saco preto de lixo.

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Em depoimento, a professora negou qualquer maldade e alegou que a medida era parte de um método pedagógico, que teria sido usado apenas uma vez durante brincadeira literária. Já o delegado Eduardo Lopes Bonfim diz ter concluído que a ação ocorria regularmente como forma de punição aos alunos indisciplinados.

Auxílio

Uma estagiária, que teria ajudado a colocar crianças nos sacos, terá sua situação definida pelo Juizado da Infância e Juventude por ser menor de idade. Em janeiro, a professora foi demitida da prefeitura por justa causa, mas a defesa garante que ela é inocente.

De acordo com o advogado Reginaldo de Carvalho, não se justifica o indiciamento por tortura e falta ainda ouvir uma testemunha. Já o delegado diz que esse depoimento não muda a conclusão do inquérito que deve ser enviado nesta semana para aval do Ministério Público e encaminhamento à Justiça.

Um projeto de lei em tramitação no Senado Federal quer dar o direito a um aluno faltar aula ou prova por motivo religioso como é o caso dos membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que consideram o sábado sagrado e, por esse motivo, não estudam ou trabalham nesse dia. De acordo com a matéria, as instituições de ensino deverão oferecer, sem custos para o aluno, alternativas para compensar as atividades perdidas.

O texto destaca que a medida, caso aprovada, vale para todos os níveis de ensino desde as escolas públicas e privadas. O aluno, no entanto, deve encaminhar o pedido de ausência com antecipação por requerimento relatando a justificativa. 

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Segundo o relator da proposta, o senador Pedro Chaves (PSC), o objetivo é suprir uma lacuna na legislação de forma a conciliar o direito à liberdade religiosa com o direito à educação. Em uma consulta pública no site do Senado, a maioria da população se mostra a favor do texto. Até a noite desta quarta-feira (28), mais de 23 mil pessoas votaram sim e cerca de 3 mil não concordaram. 

 

 

A Escola Técnica Integral de Campina Grande abre inscrições para cursos profissionalizantes. Ao todo, estão sendo oferecidas 180 vagas para alunos que concluíram o 9º ano do ensino fundamental II e que vão ingressar no ensino médio.

As vagas são para cursos de informática, com ênfase em jogos digitais e design de calçados. As inscrições podem ser feitas até a próxima terça-feira (30).

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Para se inscrever, os interessados devem se dirigir ao setor pedagógico da 3ª Gerência Regional de Ensino, com documentos pessoais e histórico escolar (originais e cópias), assinar um termo de compromisso e a matrícula é efetuada. Caso o aluno seja menor de 18 anos, é necessário está acompanhado de um responsável no ato da matrícula.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 98642-5820.

A mãe de um adolescente de 17 anos está acusando a Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambuco de discriminação contra seu filho deficiente físico. Segundo Taciana Gomes, o garoto e o pai dele foram até o colégio para procurar informações sobre as vagas para 2018, mas foram mal recebidos e questionados sobre a situação do estudante, pois o prédio da escola não teria a acessibilidade para recebê-lo. A unidade em questão fica na rua da Aurora, Centro do Recife.

O aluno do ensino médio possui uma deficiência chamada Artrogripose, que é uma retenção de uma articulação do corpo e, por conta disso, tem dificuldades para se locomover já que usa uma goteira - acessório que auxilia no apoio dos pés. "Quando João* e o pai chegaram em casa, eles me contaram que uma secretária do colégio questionou as limitações do meu filho. Ela disse que a escola não tem rampa e sim escadas. O esquema de aula de lá é de troca de alunos nas salas e não de professores, e por isso não daria para João* estudar lá", explica mãe.  

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Ainda de acordo com Taciana, a funcionária falou que "se eles tivessem conhecimento lá dentro do colégio seria muito mais fácil conseguir a vaga". "Eu achei um absurdo quando ela falou isso. Meu filho tem 17 anos e nunca passou por uma coisa dessas. Ela descartou qualquer possibilidade do meu filho estudar lá. Fiquei muito chateada porque eu sempre ouvi falar muito bem daquela escola e o João* sempre quis ir para lá", desabafa.

Atualmente, o aluno do ensino médio faz o 1º ano na escola Senador Aderbal Jurema, no Curado IV. A mãe explica que sempre foi um sonho do menino ir estudar no Ginásio Pernambucano, mas depois disso não quer mais que ele vá. "O tratamento que ele tem no colégio atual é igual o de todos. Na escola que ele estuda todo mundo respeita sua limitação. É uma pena ver que um colégio tão bom não possa receber meu filho", lamenta Taciana.

*nome fictício

Pela Lei ordinária nº.853/2016, que regulamenta todos os direitos das Pessoas com Deficiência (PCD), as escolas do ensino regular devem matricular todos os alunos em suas classes comuns, com os apoios necessários. E qualquer escola, pública ou particular, que negar matrícula a um aluno com deficiência comete crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos (Art. 8º da Lei nº 7.853/89). 

A Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambuco é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) do Governo de Pernambuco. Em nota, a Secretaria informou que "não há negativa de matrícula para qualquer estudante que pretenda ingressar na rede estadual" e que o GP "possui espaços acessíveis, apesar da unidade de ensino nunca ter recebido estudantes com deficiência". Confira a nota na íntegra: 

"A Secretaria de Educação do Estado esclarece que não há negativa de matrícula para qualquer estudante que pretenda ingressar na rede estadual ou estudantes que já estejam matriculados na rede estadual, independentemente de possuir ou não deficiência. Atualmente, a Rede Estadual de Educação atende 5.959 estudantes com algum tipo de deficiência, seja ela física e/ou cognitiva. No caso de transferência de estudantes dentro da própria rede estadual, o processo foi realizado ainda no mês de agosto, onde os pais/responsáveis puderam optar pelas escolas para transferência. No caso da Escola de Referência em Ensino Médio Ginásio Pernambucano (Aurora), a unidade de ensino já estava com a capacidade máxima de estudantes matriculados em todas as turmas. Sobre acessibilidade, a unidade de ensino possui espaços acessíveis, apesar da unidade de ensino nunca ter recebido estudantes com deficiência."

Com 2 anos e 5 meses, Pedro Lucas Dias ainda está aprendendo a falar e conhece poucas palavras. Desde anteontem, quando recebeu alta do hospital em Janaúba, ele não para de repetir: "Escola não, mamãe, lá tem fogo. Não fui eu, não".

Quem conta é a mãe, Amanda Carolina Dias, que tem 16 anos de estava no colégio na hora do incêndio na creche. "Minhas colegas falaram que a creche tinha pegado fogo, e eu pensei era na cozinha. Fiquei com medo."

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Ao chegar no local, Amanda não encontrou o filho, que já havia sido socorrido. A cena, descreve, era de tragédia: muita correria, crianças e adultos machucados, policiais bloqueando a passagem e equipes de resgate transportando as vítimas.

"Alguém conseguiu tirar meu filho de lá de dentro, graças a Deus", diz a estudante. Segundo a mãe, o menino viu uma das colegas com os braços em chamas e, desde então, não consegue esquecer a cena. "Ele fica falando que não quer ir para a escola porque lá tem fogo."

Com quadro estável, Pedro Lucas não foi transferido para hospitais com mais estrutura e permaneceu internado na cidade. "Já rezei muito agradecendo. Se o fogo se espalha mais rápido, não sei o que ia ser..."

No berçário

No dia da tragédia, Ingrid Ribeiro completou 1 ano e 4 meses. Ela estava no berçário, que não foi atingido pelo fogo, mas inalou fumaça e acabou internada. "Uma criancinha dessa, que nem fala nem anda... Ela viveu de novo", afirma o pai, o atendente Wilson Ribeiro, de 27 anos. "Eu imaginei um fogo simples, mas quando vi o tamanho do estrago... O maior susto foi não ter encontrado ela quando cheguei na creche. Pensei que tinha falecido", diz Ribeiro, que trabalhava no supermercado ao receber a notícia.

O desespero só passou quando a família conseguiu localizar a menina no Hospital Regional de Janaúba. "Foi um alívio quando o médico falou que ela não tinha queimadura." Filha única, Ingrid agora não desgruda do pai. "Eu já era apegado. Agora, depois desse susto, cê (sic) tá doido."

Apesar do luto pela tragédia, a dona de casa Elizete Fernandes Vasconcelos, de 41 anos, estava aliviada. Mãe dos gêmeos Raíssa e Raí, de 4 anos, ela mudou os filhos de creche no início deste ano. "Eram da sala dos menininhos que morreram. Só tenho rezado, agradecendo muito por ter trocado de escola."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As notas estão entre principais formas adotadas por escolas, pais e responsáveis por crianças e jovens em idade escolar para avaliar e medir o aprendizado dos alunos em relação aos conteúdos passados em sala de aula. De acordo com especialistas, quando o rendimento escolar diminui e se reflete em queda nas notas, há um sinal de alerta que indica que o estudante precisa de ajuda e acompanhamento para encontrar um novo caminho de aprendizado. 

No entanto, não é raro que a reação às notas abaixo da média estabelecida pela escola envolva raiva, culpabilização dos estudantes e das escolas, e punições no lugar de um diagnóstico dos problemas e busca por solução. O LeiaJá ouviu especialistas e familiares de crianças em idade escolar para mostrar quais são as reações mais comuns e qual é a maneira mais adequada de resolver as dificuldades e elevar novamente o rendimento escolar ao patamar desejado. 

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Madson Diniz é vice diretor do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco e explica que uma reação muito comum dos pais e responsáveis pelos alunos é culpar a instituição de ensino pelo mau desempenho dos estudantes, ao mesmo tempo em que se eximem da responsabilidade pela vida escolar dos alunos. De acordo com ele, isso ocorre porque muitas vezes os pais conhecem os instrumentos didáticos de outras escolas e realizam comparações, culpando os meios adotados pela escola do filho pelo desempenho abaixo do esperado. Outra questão que gera a culpabilização é o quanto a escola cobra ou não dos alunos e quanto conteúdo transmite. 

“Ou hiper valoriza o que deve ser dado, achando que a escola cobra pouco e assim o aluno se desmotiva, ou que a desmotivação ocorre por excesso de cobrança”, explica Madson, que também conta que alguns pais se isentam do processo de aprendizagem, esperando que a escola antecipe as dificuldades do estudante. “Para se isentar do processo, algumas famílias também costumam atribuir falhas à escola por não prever que o aluno teria dificuldades e disritmias na aprendizagem". Aprendizado é um dado humano e não é algo completamente exato ou previsível, é como um jogo de xadrez em que algumas coisas se antecipam e outras não”, comenta. 


Para a psicóloga atuante na área educacional, Viviane Calado, muitos pais culpam os filhos esperando que eles sejam iguais a outros alunos por não compreenderem que o aprendizado se dá de maneira diferente para cada estudante, e que existem várias formas de inteligência, o que faz com que o modo de ensino conteudista nem sempre tenha o resultado esperado.

Ela esclarece que a cobrança deve existir, mas de forma adequada, buscando entender o motivo das dificuldades para encontrar a melhor maneira de resolver o problema. “Não quero dizer que os pais não devem cobrar de seus filhos responsabilidade e nem que tudo se deve à escola. A instituição de ensino deve ajudar os pais a estimular a autonomia e o senso de responsabilidade para os estudantes assumirem seus estudos, percebendo a necessidade para estudar”, pontua a psicóloga. 

Os efeitos gerados pelas reações exageradas ou violentas da família diante da queda das notas, segundo Viviane, são sempre negativos e prejudiciais ao aprendizado. Ela explica que a reação explosiva “pode produzir um desinvestimento pelo aprendizado, pois com o caráter punitivo mais comum é criar raiva entre outros sentimento que afastem o desejo de aprender, elevando as dificuldades de aprendizado, pois o sucesso escolar está ligado ao desejo de aprender e quando o jovem  compreende que ele estuda para ele mesmo, a possibilidade de investir pode aumentar". "Quando o estudante não vê o porquê de estudar, a probabilidade maior é de não realizar um investimento”, complementa a psicóloga.

A especialista também aponta para a possibilidade de surgirem outros problemas escolares quando há cobrança excessiva e culpabilização. “Diante de um cenário de frustração e cobranças, é comum que os alunos passem a trapacear nas provas como uma forma de chegar ao objetivo final, que é passar de ano, uma vez que a nossa educação não tem dado conta de contextualizar e fundamentar a necessidade de se aprender determinados conteúdos que para os alunos são sem sentido e trazem desinteresse”.

O vice diretor do Colégio de Aplicação da UFPE ainda explica que a auto-estima e o emocional dos estudantes muitas vezes ficam abalados diante da nota ruim, que causa frustração, e é agravado diante da reprovação da família. “Pior que a reação dos pais é a frustração dos estudantes que sentem que decepcionaram os pais e não têm estrutura emocional para serem tratados como adultos e não cobrados como jovens”, explana Madson Diniz.

Madson explica que é necessário unir forças, incluindo os estudantes, a família, os professores e a equipe psicopedagógica da escola, para identificar o problema e achar a melhor solução. “Via de regra, as escolas têm serviço de acompanhamento pedagógico e quando acontece a nota abaixo do esperado, deve-se tentar orientar o estudante e a família sobre qual é o melhor meio de solucionar”, pontua ele. “Aqui no colégio, nós falamos aos pais que culpabilizar não é o melhor e buscamos traçar um caminho com uma equipe multidisciplinar que conta com psicólogos escolares, professores e pedagogos para entender os estudantes e conseguir achar uma solução”. 

Madson também afirma que é comum que os estudantes, ao serem tratados sem reações exageradas e inseridos no processo de busca de uma solução para elevar a aprendizagem, costumam se sentir motivados. “Via de regra os estudantes veem como positivo entrar nesse processo, gostam que os pais se aproximem e ajudem, pois eles notam que antes a família estava longe e só cobrava".

Professora e mãe de estudante

Lívia Couto é professora de português e redação, além de estudar letras na UFPE e ser mãe da pequena Ana Luísa, de cinco anos. Com faculdade e dois empregos, Lívia tem pouco tempo para para acompanhar os estudos da filha, mas busca estar o mais presente possível fazendo as lições de casa nos domingos, ajudando com os estudos e indo à escola para acompanhar a adaptação e desenvolvimento de menina. 

Lívia já precisou lidar uma vez com uma dificuldade de aprendizado de sua filha, quando a criança não conseguiu ter o desempenho esperado em um ditado. Em vez de se desesperar ou brigar com a menina, a mãe preferiu ter uma conversa com Ana Luíza, estudar com ela e acompanhar os resultados ao longo das avaliações que vieram depois. O resultado, conta Lívia, foi um sucesso. 

“No começo do ano ela não conseguiu se sair bem no ditado, errou todas as palavras e isso me alertou para o fato de estar mais presente, porque de nada adianta investir horas nos filhos dos outros e negligenciar a minha filha nesse quesito. Eu conversei com ela e expliquei o que a gente precisaria fazer para melhorar e foi tudo muito tranquilo, acredito também no fato da nossa relação ser muito boa no sentido do diálogo. Montei uma 'escola em casa' e foi tranquilo de implementar essa mudança de rotina de estudo com ela, porque eu ensinava brincando e não era nada rigoroso, então ela se adaptou bem e conseguiu melhorar nos ditados que foram feitos depois”, conta a professora e mãe. 

Lívia explica que na idade em que sua filha se encontra, as brincadeiras têm mais peso do que a auto-estima, mas que esta não foi abalada quando o desempenho não foi o que se esperava. Ela diz que o diálogo com Ana Luísa fez com que a menina compreendesse a necessidade de fazer um esforço diferenciado para melhorar o resultado. 

“Luísa ficou bem, conversei com minha filha e expliquei o que a gente precisaria fazer para melhorar. Ela é uma criança muito esperta que entende uma linguagem adulta e eu também acredito que ajudou o fato da nossa relação ser muito boa no sentido do diálogo”, relata Lívia.

“Quando as notas abaixam eles se sentem péssimos e isso trava tudo. Eu trabalho em um cursinho de preparatório para prova de seleção de colégios com alunos que têm entre 9 e 10 anos. Primeiro eu elogio, mostro o que teve de bom, para depois mostrar o que eles erraram e o que precisa melhorar. Busco destacar a evolução e a capacidade de melhorar, pois como os pais são ausentes devido à necessidade de trabalhar para pagar a escola e o cursinho, eles são muito sensíveis e se magoam fácil. Há coisas que precisam ser ditas, mas é essencial saber como fazer para que eles se sintam motivados e não achem que são burros”, ressalta Lívia. 

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Um aluno de mestrado da Universidade Federal da Bahia (UFBA) desapareceu no último domingo (20), após sair de casa, no bairro de Brotas, em Salvador. Professor em escola particular no bairro de Vila Laura e também estudante de mestrado, Rafael Nunes Maciel, 30 anos, saiu de sua residência levando celular e documentos pessoais, e ainda chegou a fazer contato de dentro do ônibus. Depois, a família não conseguiu se comunicar mais com ele.

Segundo informações divulgadas, a irmã do discente, Silvana Nunes, contou em entrevista para um portal de notícias baiano, que Rafael era um rapaz saudável, porém havia se sentido mal no dia anterior e chegou a ser encaminhado para uma unidade de saúde. Lá, ele começou a agir de modo confuso após o uso de uma medicação, e teve que tomar outro medicamento para se acalmar. Ela relatou ainda que o irmao não havia conseguido dormir durante a noite.

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O caso já foi registrado e está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A família relata que está surpresa e angustiada com o sumiço de Rafael, já que ele sempre se mostrou uma pessoa equilibrada. Após o desaparecimento, familiares espalharam cartazes pela cidade, e divulgaram também nas redes sociais. O rapaz ainda não foi encontrado.

A Fase Estadual das modalidades individuais dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs 2017) terminou neste final de semana. No último sábado (17) e no domingo (18), os competidores disputaram as nove modalidades em cinco localidades diferentes da Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O final de semana das modalidades individuais dos JEPs Atletismo, Judô, Natação, Luta Olímpica, Ciclismo, Xadrez, Badminton, Tênis de Mesa e Vôlei de Praia foi disputado em duas categorias, a Mirim (12 a 14 anos) e a Infantil (15 a 17) anos. O evento envolveu a participação de 1.217 alunos-atletas, sendo 813 do Interior e 404 da Região Metropolitana do Recife. Ao todo, foram 69 munícipios representados por 313 instituições de ensino (150 do Interior e 163 da RMR). 

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As disputas deste final de semana tiveram um caráter decisivo para os alunos-atletas. Isso porque a Fase Estadual dos JEPs não garantiu somente o título pernambucano, mas também foi a seletiva para os Jogos Escolares da Juventude (Jogos Escolares Brasileiros), disputa nacional. Neste ano, a categoria Mirim (12 a 14 anos) será realizada na cidade de Curitiba-PR entre os dias 12 e 21 de setembro, enquanto a categoria Infantil (15 a 17 anos) vai ter como sede a capital federal, Brasília-DF, entre os dias 16 e 25 de novembro. Além disso, o título dos JEPs dá aos jovens a oportunidade de participar do Programa Ganhe o Mundo Esportivo, que, neste ano, pela terceira vez, levará uma turma de alunos-atletas para um período de dois meses de intercâmbio educacional e esportivo fora do País.

No que diz respeito aos resultados dos jovens, chamou a atenção o desempenho de duas realidades do esporte de base local. Hanna Nascimento, de 16 anos, do Bolsa Atleta PE, e Leonardo D’Agostin também de 16 anos, do Time PE, vêm se destacando no cenário nacional do judô, incluindo passagens pela seleção brasileira de base e a recente conquista da vaga no Mundial Escolar de Judô, o Combat Games, que será realizado de 7 a 15 de julho, em Nova Déli, na Índia. Favoritos, ambos não decepcionaram e sagraram-se campeões dos JEPs 2017 nas categorias infantil (15 a 17 anos) até 44kg e acima de 90kg, respectivamente.

Nesta edição, os embaixadores dos JEPs marcaram presença nos locais das provas. Felipe Nascimento (pentatleta) e Adriana Salazar (ex-nadadora), foram conferir de perto a Natação no complexo aquático do Sport, na Ilha do Retiro. José Fernando Santana, o "Balotelli" (decatleta), e Janaína Santos (saltadora), estiveram no Atletismo no Centro Esportivo Santos Dumont. Gabriel Pinheiro (judoca) e Leonardo Fernandes (lutador de jiu-jítsu), foram prestigiar o Judô e a Luta Olímpica, respectivamente, também no Santos Dumont. Lula (ex-jogador de vôlei de praia), conferiu o Vôlei de Praia, em Piedade e Lucas Carvalho (paratleta do tênis de mesa), assistiu os atletas no Tênis de Mesa, no Santos Dumont.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prorrogou para o dia 25 deste mês o prazo para encerramento da coleta de dados do módulo Situação do Aluno do Censo Escolar. O prazo original terminou terça-feira (18). Nessa etapa, são coletadas informações sobre rendimento e movimento, ao final do ano letivo, dos alunos que foram declarados na Matrícula Inicial do Censo Escolar.

Os dados são usados no cálculo das taxas de rendimento – aprovação, reprovação e abandono –, fundamentais para verificação e acompanhamento do rendimento escolar de cada uma das escolas e dos municípios do país.

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Segundo o Inep, a Coordenação-Geral do Censo Escolar sugere que os usuários do sistema Educacenso usem o tempo adicional para conferência e correções de possíveis erros na informação de rendimento alcançado pelos alunos declarados no Censo Escolar 2016.

Etapas

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro nessa área. A coleta de dados das escolas tem caráter declaratório e é dividida em duas etapas. A primeira consiste no preenchimento da matrícula inicial, quando são colhidas informações sobre os estabelecimentos de ensino, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula. Na segunda etapa, são fornecidas informações sobre a situação do aluno e considerados os dados sobre o movimento e rendimento escolar dos alunos, ao final do ano letivo.

Uma escola foi condenada a indenizar uma criança em razão de "excesso" cometido por um professor. A decisão, da 35.ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, manteve sentença da juíza Ana Carolina Aleixo Cascaldi Marcelino Gomes Cunha, da Vara Única de Altinópolis, no interior do Estado, que fixou pagamento de R$ 4 mil a título de danos morais.

As informações foram divulgadas no site do TJ. Não foram divulgados o nome da escola nem do professor.

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Consta dos autos que o menino estava com alguns colegas na aula de educação física quando o professor, que fazia brincadeiras com os estudantes, aproveitou momento de distração do aluno e o colocou dentro de recipiente usado para descarte de materiais.

Para o relator do recurso, desembargador Artur Marques da Silva Filho, ficou caracterizado o ato ilícito cometido pelo professor, o que impõe a reparação do dano.

"A situação não apresenta desentendimento entre alunos, mas comportamento abusivo por parte de um professor, que, sendo adulto, e exercendo posição de autoridade, deve agir dentro dos mais estritos limites de civilidade", advertiu Artur Marques da Silva Filho.

Participaram do julgamento os desembargadores Melo Bueno e Gilberto Leme.

O Studio 8, quadro da TV Unama que revela talentos musicais, apresenta o talento do aluno de Publicidade e Propaganda Matheus Mello, no embalo do rock anos 80. 

O Studio 8 busca divulgar o trabalho de alunos e ex-alunos da Universidade da Amazônia. Toda semana um estudante é selecionado e convidado para gravar um mini vídeoclipe.

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Matheus Mello canta "Terra de Gigantes", um dos maiores sucessos da banda Engenheiros do Hawaii. A música faz parte do álbum "A Revolta dos Dândis", lançado em 1987. 

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Mais um aluno da Universidade de São Paulo (USP) acusado de estupro virou réu na Justiça. O juiz Donek Hilsenrath Garcia, da 1ª Vara Criminal de Pirassununga, aceitou denúncia contra o estudante de Medicina Veterinária intercambista Aylton Lino Rangeiro Leão, de 22 anos, que veio de Moçambique para estudar na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA-USP). A reportagem teve acesso aos autos do processo, sob sigilo. O jovem deixou o País em dezembro.

Leão é acusado de ter abusado sexualmente de uma estudante da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), que estava alcoolizada, na festa universitária Volta da Pinga, no interior da República Bohemia, na FZEA, em julho de 2013. O caso foi revelado pela aluna na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trote, na Assembleia Legislativa.

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Este é o segundo caso de estupro aceito pela Justiça desde a CPI - em janeiro, a reportagem revelou que um estudante da Faculdade de Medicina da USP também virou réu. O episódio já foi investigado em sindicância interna, que concluiu em maio do ano passado que houve estupro e indicou como punição a expulsão. O documento foi repassado à Comissão de Direitos Humanos, mas até agora não houve decisão. Procurada, a universidade disse que o processo está em andamento, mas não se manifesta em casos sob sigilo.

Segundo a denúncia do Ministério Público, a jovem dirigiu-se a um dos quartos do imóvel, onde foi abordada pelo acusado, que tentou beijá-la e tocá-la. Ela teria resistido às investidas, mas dormiu no local. Algum tempo depois, acordaria com as calças abaixadas e com o rapaz a penetrando. Um funcionário confirmou a história ao MP, que chegou a pedir a retenção do passaporte do estudante, mas a decisão do juiz proibindo o acusado de se ausentar do País só viria no dia 24 de dezembro, uma semana depois da viagem. A denúncia havia sido feita em 2 de dezembro.

À Justiça, o advogado de Leão, Julio Cesar Reis Marques, diz que a denúncia está fundamentada "unicamente" por elementos circunstanciais e que a vítima "adota comportamento atípico, evidenciado pelo seu ativismo feminista e necessidade de exposição". A estudante violentada diz que sofreu ameaças.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um estudante abriu fogo em uma escola no estado americano de Dakota do Sul nesta quarta-feira (30), ferindo o diretor do estabelecimento, informou a imprensa local.

O porta-voz da polícia, Todd Baldwin, informou à AFP que policiais foram enviados à Harrisburg High School depois dos avisos sobre disparos.

Ele informou que uma pessoa ficou ferida e que os estudantes e demais funcionários da escola foram evacuados. A imprensa informou que o autor dos disparos é um estudante, que foi detido. O diretor sofreu um ferimento leve.

Recentemente, a Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados, aprovou o projeto de lei que pede gratuidade da aplicação de provas substitutas em instituições de ensino básico e superior públicas, além das privadas. Segundo a proposta, a não cobrança acontecerá quando a ausência do aluno na primeira prova seja devidamente justificada.

O autor do projeto, o deputado Jony Marcos (PRB-SE), afirma que as faculdades e escolas têm adotado a prática de cobrança mesmo que a falta seja justificada, até mesmo mediante a apresentação de atestados médicos ou por motivo de força maior, como greve do transporte público. O deputado entende que o estudante não deve pagar por outra prova caso não seja o culpado pela ausência.

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A proposta já tramita em caráter de conclusão. O texto ainda será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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Estudantes realizam um protesto na tarde desta segunda-feira (24). O grupo bloqueou a Avenida Cruz Cabugá, no cruzamento com a Avenida Norte, em direção à Câmara Municipal, área central do Recife. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) já foi acionada e enviou uma equipe para monitorar a via. 

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Os manifestantes cobram mais segurança e alegam que um estudante foi esfaqueado na semana passada. O assalto ocorreu em frente à Escola Técnica Estadual Almirante Soares Dutra, onde o garoto estuda.

Segundo o rapaz, que não quis ser identificado, o assalto ocorreu na última quarta-feira, por volta das 17h15. Ele conta que foi abordado pelos suspeitos, que roubaram seus pertences e o atacaram. “Eu só senti uma coisa molhada nas minhas costas. Quando olhei, estava ensanguentado. Aí comecei a reagir”.

Com medo da insegurança, o grupo decidiu se unir em protesto. O ato também está sendo organizado pela União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas (UMES) e o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE).

“Estamos protestando pela indignação coletiva por conta da falta de segurança. Os policiais estão em greve há algum tempo e isso atinge todo mundo. Muitos alunos estão perdendo aula devido a uma série de assaltos que tem acontecido na frente da Soares Dutra [escola]. Inclusive no que resultou no esfaqueamento do aluno. A intenção é mobilizar todos os estudantes do Recife”, afirmou o presidente da UMES, Jairo Marques.

“Os estudantes pediram apoio do Sindicato e nós estamos aqui para ajudar a cobrar do governo essa segurança. Nós já estamos reivindicando desde o começo do ano que o governo reestruture a polícia civil. É um absurdo essa alta escalada de violência no Estado de Pernambuco”, afirmou o presidente do Sinpol-PE, Áureo Cisneiros. 

Por volta das 15h50, os estudantes chegaram no Palácio do Campo das Princesas. Eles irão formar uma comissão, que será recebida por um representante do governo, para debater sobre a questão da segurança pública.

Com informações de Juliana Marques

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