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A Polícia Federal da Argentina apreendeu na manhã desta sexta-feira (2) ao menos 100 balas calibre 9 milímetros e um notebook na casa do brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, preso no dia anterior por tentar atirar contra a vice-presidente Cristina Kirchner, diante da casa dela, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires. A operação foi realizada no bairro de San Martín, na capital portenha. O material será periciado.

Segundo o presidente Alberto Fernández, a arma que seria usada contra Cristina, uma Bersa 380 de fabricação argentina, tinha cinco balas, mas travou na hora do disparo. "Cristina permanece com vida porque, por alguma razão, a arma que contava com 5 balas não disparou, apesar de ter sido engatilhada", afirmou Fernandez durante um pronunciamento em rede nacional entre o fim da noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta.

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A vice-presidente da Argentina foi alvo de uma tentativa de homicídio em frente à própria casa, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, enquanto assinava livros de simpatizantes que se manifestavam em apoio a ela, diante de uma ação judicial que pede sua prisão e cassação de direitos políticos. Um vídeo chocante mostra o momento exato em que a arma é apontada para a cabeça de Cristina.

A Polícia Federal argentina prendeu Fernando Andrés Sabag no local do crime. Filho de pai chileno e mãe argentina, Montiel já tinha antecedentes criminais por porte ilegal de arma e foi levado até uma base policial em Villa Lugano, bairro da zona sul da capital argentina.

O advogado da vice-presidente, Gregorio Dalbón, afirmou que o incidente foi resultado do "ódio" contra Cristina. "Isso significa que eles usam todas as coisas que dizem para Cristina, todas as ameaças, para meter bala. Obviamente, este é o resultado dos que odeiam ela. Vamos a fundo no assunto porque se trata da vice-presidente", declarou.

Cristina está calma, em sua casa, acompanhada do filho Máximo Kirchner e por dois secretários particulares. Ela já conversou com o presidente Alberto Fernández e com vários integrantes do governo, incluindo o ministro da Economia, Sergio Massa.

Crise política

As tensões no país vizinho cresceram desde o pedido da Promotoria da Argentina de 12 anos de prisão contra a atual vice-presidente por acusações de corrupção, no dia 23 deste mês. Apoiadores fazem uma vigília na frente da residência de Kirchner para demonstrar apoio à ela, organizada após alguns opositores da líder peronista terem se dirigido a seu apartamento para protestar.

Ao sair do apartamento todos os dias antes de ir despachar no Senado (na Argentina o vice-presidente comanda a Casa), Cristina saúda todos os dias seus aliados que ali a esperam. Ela repete o gesto à noite, quando retorna.

A vice-presidente é acusada, juntamente com outras 12 pessoas, de supostamente ter orientado enquanto era presidente da República a atribuição de licitações de obras públicas na Província de Santa Cruz, seu berço político, em favor do empresário Lázaro Báez, contra quem os promotores também pediram 12 anos de prisão e apreensão de seus bens. Os pedidos de sentença variaram de 2 a 12 anos de prisão. A pena máxima para esses crimes é de 16 anos.

Kirchner afirma que as acusações contra ela se tratam de "perseguição judicial" e acusa a Promotoria e os juízes de atuarem juntos e ferirem os direitos de defesa. (Com agências internacionais).

Minutos depois de um homem apontar uma arma contra Cristina Kirchner em Buenos Aires, na Argentina, diversos políticos opositores se manifestaram em repúdio ao incidente. Entre eles, o ex-presidente Mauricio Macri, principal opositor atual da vice-presidente argentina e que saiu derrotado nas urnas em 2019. "Este fato gravíssimo requer um esclarecimento imediato e profundo por parte do sistema de justiça e das forças de segurança", escreveu Macri no Twitter.

Mauro Negri, da União Cívica Radical (UCR), também se pronunciou em repúdio ao incidente, ocorrido no momento em que Cristina estava ao lado de militantes apoiadores na frente da sua residência. O suspeito foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos. "Democracia é vida e paz. Não é compatível com nenhum tipo de violência", disse Negri.

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, fez um pronunciamento em rede nacional para repudiar o ataque contra a vice-presidente e declarou feriado nesta sexta-feira, 2. "Este atentado merece o mais enérgico repúdio de toda a sociedade argentina. De todos os setores políticos, de todos os homens e todas as mulheres da república", declarou.

"A convivência democrática foi quebrada pelo recurso de ódio que tem partido de diferentes espaços políticos, judiciais e midiáticos da sociedade argentina. Podemos discordar, podemos ter profundas discordâncias, mas uma sociedade democrática os recursos de ódio não podem ter lugar porque geram violência", continuou.

Outros políticos que se posicionaram em solidariedade à vice-presidente foram o atual primeiro ministro da economia, Sérgio Massa, e a presidente da Câmara dos Deputados da Argentina, Cecilia Moreau.

O primeiro, apesar de fazer parte do governo de Cristina, é um histórico crítico do kirchnerismo. No Twitter, Massa disse que o incidente é uma consequência do "ódio e da violência" sobre o debate de ideias. "Quando o ódio e a violência prevalecem sobre o debate de ideias, destroem as sociedades e geram situações como a de hoje: uma tentativa de assassinato."

Já Cecilia, mais próxima da vice-presidente, declarou minutos depois do atentado que Cristina estava bem e pediu investigação máxima do atentado. "Espero que toda a liderança, a mídia e a sociedade como um todo repudiem o ataque e se comprometam com a busca da paz social acima de qualquer diferença", escreveu.

Repercussão internacional

No Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o atentado contra Cristina de ameaça à democracia na América do Sul. "Toda a minha solidariedade à companheira Cristina Kirchner, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa", escreveu Lula, no Twitter. "Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio político que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas", complementou o petista.

O presidente da Bolívia, Luis Arce, disse no Twitter que "repudia enfaticamente o atentado contra a vida da irmã Cristina Kirchner". Ele declarou que o país apoia a ex-presidente, sua família, o governo e o povo argentino. Já o antecessor de Arce, Evo Morales, relacionou o atentado ao imperialismo e à direita. "A direita criminosa a serviço do imperialismo não passará. O povo livre e digno da Argentina derrotará", disse no Twitter.

Presidentes de outros países da América Latina também se pronunciaram. O presidente do Chile, Gabriel Boric, prestou solidariedade na rede social e disse que a tentativa de homicídio "merece o repúdio e condenação de todo o continente". O presidente do Peru, Pedro Castillo, também prestou solidariedade à vice-presidente e ao povo argentino. Ele disse que o governo peruano "repudia todo o ato de violência".

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, comentou sobre o caso, afirmando crer na democracia e rechaçar o ódio. Nicolas Maduro, da Venezuela, disse que o atentado "busca desestabilizar a paz do povo irmão argentino". O chefe do Executivo de Cuba, Miguel Díaz-Canel, disse, no Twitter, estar "consternado" com a tentativa de homicídio contra Cristina.

O brasileiro que realizou o atentado com arma de fogo contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, na noite dessa quinta-feira (1º), foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos. Segundo a imprensa local, ele é motorista de aplicativo e já possui antecedente criminal no país. 

Cristina voltava para casa e atendia apoiadores quando foi surpreendida com uma pistola 3.8 a centímetros do seu rosto. A arma estava carregada, mas não funcionou mesmo com brasileiro puxando o gatilho. Na sequência ele fugiu, mas foi alcançado metros à frente por cinco pessoas e capturado pelas autoridades.  

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De acordo com o Clarín, Fernando nasceu em São Paulo e mora na Argentina desde 1993. No ano passado, ele foi processado por contravenção após policiais encontrarem uma faca de 35 centímetros em sua posse.

Na ocasião, o brasileiro dirigia sem a placa traseira, no bairro de La Paternal, e foi abordado. Ele informou que a placa havia caído dias antes por conta de um acidente e, ao descer do veículo, a faca caiu no chão. Fernando disse que usava a lâmina para se defender, mas não evitou que fosse autuado por porte de arma. 

O jornal La Nación encontrou o perfil nas redes sociais com o nome Fernando Salim Montiel e atribuiu ao estrangeiro. A conta segue diversos grupos radicais e propaga mensagens de ódio.

Imagens gravadas dentro de uma escola estadual na cidade de Padre Bernardo, em Goiás, mostrando crianças marchando e segurando réplicas de armas gerou tem repercutido. O vídeo foi gravado nas dependências do Colégio Estadual Santa Bárbara.

Nesta quarta-feira (31), a Prefeitura de Padre Bernardo, lançou uma nota de repúdio à ação. Na gravação, segundo o G1, as crianças eram instruídas a trocarem de lugar e marchar de um lado para o outro portando réplicas de metralhadoras.

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Segundo a direção da escola, o espaço foi cedido para um projeto chamado “Guarda Mirim” há cerca de seis meses, mas a direção não havia sido informada sobre o uso de simulacros de armas nas atividades promovidas com as crianças.

De acordo com a gestão do colégio, a proposta inicial do trabalho com as crianças era promover a disciplina, autocontrole, valores cívicos e morais, com princípios militares.

Em nota, a Secretaria de Educação do município informou que não havia sido informada do início das atividades com os alunos e nem o que seria ensinado a elas. "Sobre o vídeo que circula na internet, no qual crianças aparecem portando simulacro de arma de fogo, esclarecemos que a Prefeitura Municipal de Padre Bernardo não possui nenhum vínculo empregatício, contrato, convênio, e nem mesmo parceria com o instrutor. Há alguns meses, esse mesmo instrutor esteve no gabinete solicitando apoio da prefeitura, e foi informado que, a prefeitura enxerga com bons olhos a prática de ensinamentos de patriotismo, civismo e bons costumes, mas que ele precisaria apresentar o Projeto da Guarda Mirim, juntamente com um plano de trabalho, o que de fato não aconteceu", diz o posicionamento da pasta.

"A Prefeitura de Padre Bernardo repudia veementemente qualquer ato ou circunstâncias que envolvam atividades que não estejam de acordo com as leis vigentes do país", finaliza o texto.

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Por Joice Silva.

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) analisa nesta terça-feira (30) um pedido de suspensão do porte de armas nos dias das eleições deste ano. A corte vai analisar uma consulta apresentada por parlamentares da oposição que demandam a proibição da circulação de pessoas portando armas, inclusive na entrada dos locais de votação e seções eleitorais, nos dias dois e 30 de outubro, datas do primeiro e segundo turno.  

O relator é o ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do TSE. Após assumir a presidência do tribunal, o ministro Alexandre de Moraes criou um núcleo de inteligência com a participação de comandantes da Polícia Militar para avaliar a segurança das eleições - foi a primeira reunião entre TSE e comandantes das polícias. Durante o encontro, foi discutida uma restrição ao porte de armas, bem como ao treinamento e transporte de armas pelo CACs (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores), no dia das eleições, de acordo com as informações divulgadas pelo tribunal. A segurança do pleito em outubro é uma das prioridades do ministro Alexandre de Moraes à frente da Corte Eleitoral.  

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Para os ministros do próprio TSE, a decisão do tribunal de proibir o celular na cabine de votação, na última quinta-feira (25), é considerada uma prévia da decisão sobre a restrição do porte de armas no dia do pleito. A expectativa é de que, como ocorreu em relação ao uso dos celulares, o plenário também adote uma posição firme para evitar a circulação de armas no dia das eleições. Em uma consulta, o TSE não pode criar normas, só tem o poder de regulamentar. O Código Eleitoral afirma que “a força armada conservar-se-á a cem metros da sessão eleitoral e não poderá aproximar-se do lugar da votação, ou nele penetrar, sem ordem do presidente da mesa”. 

 

Uma das quatro vítimas que acusam de estupro o vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro (PL) contou em depoimento à polícia que o parlamentar apontou uma arma para a cabeça dela ao pedir para parar uma relação sexual. Os trechos do depoimento foram divulgados pelo Fantástico, da TV Globo.

A mulher relata que o episódio ocorreu no dia 14 de maio de 2017, logo após sair de uma casa noturna no Rio com Gabriel Monteiro. Os dois entraram no carro dele, onde começaram o ato sexual. Monteiro teria ficado agressivo e começado a dar tapas no rosto e socos nas costelas da vítima. Nesse momento, ao pedir para parar, ele teria sacado a arma e apontado para a cabeça dela.

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Ele teria ainda filmado o ato e enviado o vídeo aos seus contatos por WhatsApp. Ela conta que procurou o hospital no dia seguinte à agressão. No prontuário da paciente está escrito "hipótese diagnóstica: violência sexual".

"Ele falava diretamente que ele não gostava de maiores de 18 anos", disse uma testemunha.

Para rebater a acusação de que Monteiro filmou relações sexuais com uma adolescente de 15 anos, a defesa diz que o vereador foi induzido ao erro. Segundo eles, em nenhum momento, a menina revelou sua verdadeira idade.

"Conforme afirmado tanto pela menor quanto por sua mãe em sede policial, a mesma suprimiu sua idade real, informando ao parlamentar que na verdade tinha 18 anos de idade", diz.

Luisa Batista, uma das ex-assessores que relatou assédio sexual e moral do vereador, porém, contou em depoimento que ele tinha plena consciência de que jovens com quem se relacionava eram menores de idade.

"Ele tratava (uma das meninas) como namoradinha dele. Mas todo mundo sabia que era errado, que ela era menor de idade, e que ele, além de ser maior de idade, era um parlamentar, não podia estar com essa conduta", disse.

O youtuber e ex-policial militar é alvo de um processo que pode levar à sua cassação na Câmara do Rio. Ele é acusado de quebrar de várias formas o decoro parlamentar. As acusações incluem supostos casos de assédio moral e sexual, estupro, manipulação de vídeos e outras condutas. O parlamentar repudia todas as acusações. Atribui essas alegações a adversários que supostamente querem "destruí-lo".

O relator do caso na Casa, vereador Chico Alencar (PSOL), elencou sete motivos para a cassação de Monteiro. O relator cita: a filmagem e o armazenamento, por Monteiro, de um vídeo de sexo praticado com uma adolescente de 15 anos; a "exposição vexatória" de crianças em vídeos manipulados para enriquecimento e promoção pessoal; a perseguição a vereadores "com a finalidade de retaliação". Fala também em quatro denúncias de estupro contra o parlamentar.

Alencar cita ainda em seu relatório a exposição, abuso e violência física contra pessoas em situação de rua. Também se refere a assédio moral e sexual contra assessores do vereador. E aponta o uso de servidores do gabinete do parlamentar para a atuação em sua empresa privada. Esse fato constitui, em tese, crime de peculato. Ele ocorre quando servidor se apropria indevidamente de verba pública.

Os advogados Sandro Figueiredo, Pedro Henrique dos Santos e Gustavo Lima, que representam Monteiro, reafirmaram que seu cliente é inocente. Segundo eles, o parlamentar é vítima de um conluio organizado por empresários denunciados pelo vereador por condutas ilegais. Seriam de uma suposta "máfia do reboque" de veículos do Rio.

Em alegações finais apresentadas na quarta-feira, 10, os advogados afirmaram que "as ações do parlamentar enobrecem" a Câmara Municipal.

"Monteiro fiscalizou e fiscaliza, agindo sempre em defesa dos mais pobres, o que causa a revolta de poderosos que diuturnamente enriquecem às custas de uma população que trabalha de sol a sol na tentativa de garantir uma melhor qualidade de vida para si e sua família", afirmaram os advogados do vereador.

Uma mulher foi detida na última terça-feira (10), com uma pistola durante abordagem da Guarda Municipal em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano. A Guarda informou que a mulher estava dentro de um veículo de transporte alternativo amamentando um bebê e, ao avistar o policiamento, tentou esconder a bolsa da criança. Os agentes perceberam a atitude e realizaram os procedimentos de revista pessoal. 

Uma pistola com numeração suprimida foi encontrada durante a abordagem. Quando questionada sobre a arma, a mulher informou que adquiriu no município de Caruaru, no valor de R$ 4.5, para proteção pessoal. Ela foi conduzida à Delegacia de Polícia para que as medidas cabíveis pudessem ser tomadas.

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Uma menina, de nove anos, foi morta por um disparo de arma de fogo em um sítio na Zona Rural de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), nesse sábado (2). Ela e a irmã, de oito anos, teriam encontrado a arma em casa e estavam brincando no momento do tiro. 

A Força Tarefa De Homicídios Da Região Metropolitana Norte da Polícia Civil abriu investigação e não deu detalhes sobre o caso. A reportagem do LeiaJá questionou sobre os esclarecimentos e a eventual autuação dos responsáveis, mas a PC se limitou a pontuar que os fatos estão sendo apurados.

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"Todas as circunstâncias e dinâmica do fato estão sendo apurados e serão repassados em momento posterior à investigação", indicou em nota.

 

Uma câmera de segurança instalada em uma loja de conveniência gravou o momento em que um homem entra no local com o bebê nos braços e é abordado por outro homem que tenta matá-lo com uma arma de fogo. No entanto, as vítimas tiveram suas vidas salvas porque a arma falhou. 

O fato aconteceu no último domingo (19), em um posto de gasolina localizado em Detroit, cidade de Michigan, Estados Unidos, e ganhou repercussão nas redes sociais. 

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No momento que o criminoso entra na loja e saca a arma, ele aponta - à queima roupa -, para o homem e aperta o gatilho, mas a arma não dispara e a vítima consegue correr e se esconder dentro do local com o bebê que estava em seus braços.

O comandante da 2ª Delegacia da Polícia de Detroit, Michael Chambers, afirmou à CBS News que as vítimas são pai e filho. "Felizmente, ele e seu bebê não foram baleados". Chambers destaca que algum tipo de disputa entre os envolvidos teria sido a motivação para a tentativa de assassinato. 

O exército russo anunciou neste domingo (12) que atacou um local que abrigava armas fornecidas pelos países ocidentais perto da cidade de Chortkiv, oeste da Ucrânia, uma operação que, segundo o governador da região, deixou pelo menos 22 feridos, incluindo vários civis.

Em um comunicado, o ministério da Defesa da Rússia afirma, sem revelar a data, que "mísseis de longo alcance Kalibr de alta precisão (...) destruíram um grande depósito de sistema de mísseis antitanque, sistemas portáteis de defesa antiaérea e obuses fornecidos ao regime de Kiev pelos Estados Unidos e pelos países europeus".

Na noite de sábado, "Chortkiv foi atingida por quatro mísseis, todos disparados a partir do Mar Negro", afirmou o governador da região, Volodymyr Trush, em uma entrevista exibida no Facebook, na qual citou 22 feridos, incluindo "sete mulheres e um adolescente de 12 anos".

Trush, que tem o cargo oficial de chefe da administração da região de Ternopil, a qual pertence Chortkiv, "uma instalação militar foi parcialmente destruída no ataque e muitas casas foram danificadas".

Chortkiv, que tinha pouco menos de 30.000 habitantes antes da ofensiva russa, fica 140 km ao norte da fronteira com a Romênia e 200 km ao sudeste de Lviv, a grande cidade do oeste da Ucrânia.

Ao contrário do leste e do sul, muito afetados pelos combates entre as forças ucranianas e russas há três meses e meio, o oeste da Ucrânia é alvo de ataques esporádicos da Rússia.

O mandato coletivo das Juntas (Psol), assim como outros psolistas e aliados, denunciaram o que entenderam como uma ameaça do deputado estadual Alberto Feitosa (PL-PE) à co-deputada Jô Cavalcanti, durante sessão remota da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na terça-feira (31). À ocasião, o conservador, em tréplica à parlamentar, disse que a sua arma de fogo estava com ele “para ser usada”, caso ele fosse intimidado ou ameaçado. Ao fim da fala, Feitosa pergunta à colega: “entendeu?” e segue falando do tópico armamento, que é divergente entre os dois. 

Primeiramente, o tópico em debate era a política de habitação no Recife e em Pernambuco. Após críticas de Cavalcanti e outros deputados da esquerda à atuação do PSB no estado, Feitosa respondeu com ironia e confrontou os colegas parlamentares sobre o apoio à Frente Popular. O apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a afirmar que o mandato de Jô votou contra o Marco do Saneamento e colaborou com a atual situação do serviço sanitário à população. 

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A psolista negou ter votado contra a matéria do saneamento especificamente, mas sim, contra a concessão da posse dos serviços à iniciativa privada. O resto do tempo de Alberto Feitosa foi concedido à socialista, que finalizou sua fala criticando o presidente da República. Em seguida, o liberal fez a tréplica, na qual mudou abruptamente de assunto e passou a falar do armamento civil. 

“A arma da senhora está descalibrada, desregulada. Porque vossa excelência atira, mas parece não ter certeza. Um milhão e duzentas mil casas foram entregues; só aqui em Pernambuco, foram 43 mil, mais do que todos os governos de Lula, Dilma e Temer somados. Quem entregou? Jair Messias Bolsonaro”, afirmou inicialmente. 

E continua: “Com relação à arma, ela não está aqui para ser guardada não, viu? A arma está aqui, na minha cintura, para ser usada. Para quem tentar violar a minha integridade física, a da minha família ou tentar invadir a minha residência. A senhora entendeu? Arma foi feita pra isso. Pras pessoas se defenderem. A arma não mata, quem mata são as pessoas”. Confira o trecho inteiro abaixo: 

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O LeiaJá tentou entrar em contato diretamente com o coronel Alberto Feitosa, na tentativa de obter um esclarecimento sobre as declarações, mas não houve retorno até o momento desta publicação. O mesmo aconteceu na tentativa de contato com a assessoria das Juntas Co-deputadas. Os espaços seguem abertos. Confira a repercussão dos comentários: 

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Uma vítima do tiroteio no metrô de Nova York em abril apresentou na terça-feira uma queixa contra a Glock, empresa que fabrica a pistola usada pelo agressor.

Ilene Steur, uma mulher de 49 anos baleada no incidente, aponta para a estratégia de marketing da famosa marca austríaca de armas, alegando que "enfatiza" o tiro de "alta capacidade" e "facilidade de disfarçar" a pistola semiautomática em questão.

São características que atraem "compradores em potencial com intenção criminosa", como Frank James, o atirador do metrô, que comprou legalmente a Glock 17 9mm em 2011 no estado de Ohio, de acordo com a queixa apresentada no tribunal do Brooklyn.

Steur acusa a Glock de inundar o mercado dos EUA, levando os departamentos de polícia, um de seus clientes, a renovar seu arsenal antes do previsto, colocando as armas de segunda mão no mercado civil. Contactada pela AFP, a filial americana da Glock não respondeu.

"As fabricantes de armas não vivem em uma bolha. Estão cientes de que suas estratégias de marketing permitem que compradores mal-intencionados ponham em risco a vida de pessoas inocentes", declarou Mark Shirian, um dos advogados da demandante, que exige um processo civil para obter reparação.

Não é a primeira vez que vítimas de tiroteios nos Estados Unidos processam fabricantes de armas. Em fevereiro, a Remington concordou em pagar US$ 73 milhões às vítimas do tiroteio na escola Sandy Hook, que deixou 26 mortos em Connecticut em dezembro de 2012.

A Igreja evangélica Povo da Cruz, em Vitória, no Espírito Santo, pede a colaboração dos fieis no sorteio de uma espingarda calibre 12 para custear a mudança do templo. Cada um dos 250 bilhetes é vendido por R$ 100 e o valor será usado na reforma do espaço infantil.

Orgulhoso da iniciativa, o pastor Dinho Souza explicou que o armamento avaliado em R$ 12 mil foi doado por um fiel e que o sorteio será revertido para o ministério infantil da igreja. O religioso defende a facilitação de armas à população e chegou a gravar um vídeo com uma espingarda ameaçando o presidente russo Vladimir Putin.

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Ele fez um vídeo para se posicionar sobre a polêmica e incentivar a venda dos bilhetes. "O armamento é para o cidadão de bem, seja ele ímpio ou seja ele cristão. Nós incentivamos a todo cidadão de bem que tenha uma arma na sua casa para a defesa da sua família. Aquele que nega e negligencia a defesa da sua família não pode ser chamado de homem. Infelizmente, muitas pessoas não conseguem compreender essa mentalidade, mas, enfim, nós respeitamos os pensamentos contrários”, afirmou. 

Apesar de, em tese, o sorteio ser definido pela sorte de quem adquiriu um bilhete, o pastor cobra o porte de arma ao vencedor e garante que a espingarda será usada como método de defesa. “Essa arma não vai ser para bandido, será justamente para que o cidadão de bem possa se defender dos bandidos”, acrescentou.

Ex-chefão da Fórmula 1, Bernie Ecclestone foi preso na noite desta quarta-feira, no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), por portar ilegalmente uma arma. O ex-dirigente, de 91 anos, pagou fiança e foi liberado para embarcar no voo particular rumo a Suíça, onde mora atualmente.

Ecclestone teve detectada uma pistola calibre 32, marca LW Seecamp, sem carregador e sem munição, em sua bagagem quando passava pelo Raio x. O britânico não apresentou a documentação adequada para portar a arma, que foi apreendida, e recebeu voz de prisão. Em seguida, foi levado para a 4ª Delegacia de Apoio ao Turista (Deatur) da Polícia Civil, localizada dentro do aeroporto.

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"O empresário foi autuado em flagrante por porte de arma de fogo, conforme determina artigo 14 da Lei 10.826/03, e foi arbitrada fiança fixada em cinco salários mínimos, totalizando o valor de R$ 6.060,00. O valor foi apresentado e o indiciado foi colocado em liberdade provisória", informou a Polícia Civil.

O inglês estava no Brasil há algumas semanas para tratar de assuntos particulares e também para negócios. Ele é proprietário de uma fazenda na cidade de Amparo, no interior de São Paulo, onde cultiva café.

Ecclestone passou a ter forte ligação com o Brasil ao se casar com a brasileira Fabiana Ecclestone, atualmente uma das vice-presidentes da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Eles se conheceram no GP do Brasil de F-1, em 2009. Na época, Fabiana fazia parte da gestão do evento. Casaram-se em 2012.

Em julho de 2020, o casal teve seu primeiro filho, chamado Ace Ecclestone. Bernie e Fabiana chegaram a passar os primeiros meses da pandemia de covid-19 na fazenda do casal, no interior paulista. Mas se transferiram para a Suíça antes do nascimento da criança em razão do crescimento do número de casos da doença no Brasil.

Nas últimas semanas, Ecclestone e sua mulher participaram de diversos eventos do automobilismo nacional, como a Stock Car, a Copa Truck e o evento que marcou o início das obras de reforma do Autódromo Nelson Piquet, em Brasília, na companhia do ex-piloto brasileiro de F-1.

Ecclestone se tornou uma das lendas da Fórmula 1 sem jamais conquistar uma vitória nas pistas ou um título. O britânico é considerado um dos grandes "self-made man" da história do automobilismo pela incrível ascensão no meio onde começou como simples vendedor de motos. Crescendo gradualmente no mundo dos carros, entrou na F-1, chegou a ter equipe própria, foi chefe do próprio Piquet e alcançou a posição de grande chefão da categoria, ou CEO, cargo que ocupou por quase quatro décadas seguidas, até a F-1 ser vendida ao grupo americano Liberty Media, em 2017.

Centenas de pessoas se reuniram para chorar a morte de 19 crianças e duas professoras assassinadas na terça-feira (24) em uma escola do Texas, em um massacre cometido por um adolescente de 18 anos que comprou um fuzil legalmente.

A tragédia, a pior em uma escola do país em uma década, multiplica a indignação e os questionamentos sobre como limitar a venda de armas no país, um controle que poderia ter evitado esse massacre.

"Estou com o coração partido", lamentava Ryan Ramirez, que perdeu sua filha de 10 anos, Alithia. Ao seu lado, sua esposa Jessica chorava silenciosamente com a outra filha nos braços.

O massacre mudou para sempre a história de Uvalde, uma pequena cidade de 16.000 pessoas localizada perto da fronteira com o México e com população majoritariamente hispânica.

"Não há explicação para isso, minha neta não merecia isso. Era uma boa menina, muito tímida e muito bonita", dizia à imprensa Esmeralda Bravo, avó de Nevaeh, que também morreu no massacre.

- De criança assediada a agressor -

"Meu amor agora voa alto com os anjos lá em cima", escreveu no Facebook Ángel Garza, cuja filha Amerie Jo Garza acabara de comemorar seu 10º aniversário. "Eu te amo, Amerie Jo".

Os detalhes do massacre chocaram o país e o mundo.

Em entrevista coletiva, o governador Greg Abbott revelou que o agressor, Salvador Ramos, que foi morto pela polícia, atirou no rosto de sua avó de 66 anos antes de seguir para a escola Robb.

Ramos, de nacionalidade americana, compartilhou nas redes sociais o seu plano de atacar a avó, que, apesar de gravemente ferida, conseguiu alertar a polícia.

O jovem voltou a enviar uma mensagem no Facebook para dizer que seu próximo alvo era uma escola, para onde dirigiu vestido com colete à prova de balas e carregando um fuzil AR-15, arma projetada para causar o maior número de vítimas possível em tempo recorde.

Um funcionário da escola tentou barrar seu acesso ao centro educacional, onde ele conseguiu se barricar em uma sala de aula e começou a matar crianças.

Ramos foi uma criança com sérios problemas familiares, que gaguejava. Ele sofreu 'bullying' na escola por seus problemas de fala e, uma vez, cortou o rosto "só por diversão", segundo Santos Valdez, amigo do atacante no passado, ao The Washington Post.

- "Culpa sua" -

O governador do Texas rejeitou as sugestões de que uma legislação mais rígida sobre armas era necessária no estado, onde o apego ao direito de portá-las é profundo.

"Acredito que essa pessoa incorporava o mal puro", disse Abbott, repetindo um argumento comum entre os republicanos: que o acesso irrestrito a armas não é o culpado pela epidemia de violência armada no país.

"Isso é sua culpa (...) a partir do momento em que decidiu não fazer nada", repreendeu o democrata Beto O'Rourke, um fervoroso defensor do controle de armas que aspira a concorrer contra Abbott em novembro para o cargo de governador.

A posição de Abbott foi ecoada pelo NRA, o poderoso lobby pró-armas dos EUA, que emitiu uma declaração atribuindo o que aconteceu a "um criminoso solitário e perturbado".

O presidente Joe Biden, que visitará Uvalde, pediu ao Congresso que enfrente o lobby pró-armas e aprove leis mais rígidas.

Nos Estados Unidos, houve mais tiroteios em massa (nos quais quatro ou mais pessoas ficaram feridas ou mortas) em 2022 do que dias até agora neste ano, de acordo com a ONG Gun Violence Archive, que registrou 213 incidentes.

Apesar disso, as várias tentativas de reforma fracassaram no Congresso.

A indignação também era sentida em Uvalde. "Estou triste e com raiva de nosso governo por não fazer mais pelo controle de armas", comentou Rosie Buantel, uma moradora, à AFP.

"Já passamos por isso muitas vezes. E nada foi feito ainda".

O avô de Ramos, Rolando Reyes, de 73 anos, expressou seu pesar pelas famílias enlutadas.

"Sinto muito e estou com muita dor porque muitas dessas crianças são netos de amigos meus", disse à CBS News.

O tiroteio em Uvalde foi o incidente mais mortal desde o tiroteio na escola Sandy Hook em 2012 em Connecticut, no qual 20 crianças e seis adultos foram mortos.

Mais de 17 mil mortos em 2022, entre eles quase 650 menores: o número de vítimas da violência armada nos Estados Unidos é aterrorizante, segundo uma recontagem de organizações que fazem campanha por um maior controle da venda de armas a particulares.

111 mortes por dia

Em média, 40.620 pessoas morrem por ano por armas de fogo nos Estados Unidos, segundo a ONG Everytown For Gun Safety, ou 111 pessoas por dia.

O estado do Texas, onde a venda de armas é pouco regulamentada, registra uma média anual de 3.647 mortes por arma de fogo, afirma a Everytown.

Desde o início do ano, pelo menos 17.196 pessoas morreram por balas, segundo a organização Gun Violence Archive. Entre as vítimas, 7.626 são de homicídio, culposo ou doloso, e 9.570 de suicídio.

Em 2021, 45.010 mortes foram registradas, incluídos 20.920 homicídios, um recorde desde 2017 (58.114), segundo a Gun Violence Archive.

Os tiroteios também deixaram feridos: 14.247 nos últimos sete meses.

Crianças entre as vítimas

As crianças muitas vezes são vítimas de balas perdidas ou de uma arma encontrada por acaso, ou ainda em ataques a escolas, como ocorrer em Uvalde, no Texas.

Em 2022, 647 menores morreram por disparos e mais que o dobro(1.594) ficaram feridos. Segundo este balanço, 140 menores de 11 anos morreram e 2.898 ficaram feridos.

No ano passado, 1.560 menores morreram e 4.132 ficaram feridos.

Mais de um tiroteio por dia

Desde o início do ano, 145 dias, os Estados Unidos já sofreram 213 tiroteios em massa, segundo a Gun Violence Archive, que contabiliza nesta categoria os incidentes com pelo menos quatro vítimas (mortos ou feridos) sem incluir o agressor.

"Há mais assassinatos em massa do que dias no ano", disse o senador democrata de Connecticut Chris Murphy.

Em 2021 foram registrados 692, um recorde desde 2014, quando a Gun Violence Archive começou sua contagem.

Recordes batidos

Em um país onde as armas circulam livremente e a legislação é diferente de acordo com os estados, em 2020 foram notificados 19.350 homicídios com arma de fogo, um aumento "histórico" de quase 35% em relação a 2019, e 24.245 suicídios (+1,5%), segundo as últimas estatísticas das autoridades sanitárias.

Este é um nível inédito em 25 anos, mas ainda abaixo do auge na década de 1980.

A taxa de homicídios se situou em 6,1 para cada 100.000 habitantes em 2020, um recorde em mais de 25 anos, informaram os Centros para a Prevenção e Controle de Doenças (CDC) em seu relatório publicado no início do mês.

Para as autoridades de saúde pública, este aumento foi potencialmente causado pelos efeitos da pandemia de covid-19 e a pobreza.

Em 2021, várias cidades americanas, tanto grandes metrópoles como cidades médias, também registraram recordes. Chicago, a terceira maior cidade do país, registrou o maior número de homicídios: 836. Memphis, no Tennessee, bateu o triste recorde por habitante, com 2.352 homicídios para cada 100.000 pessoas.

43 milhões de armas

Nos Estados Unidos, onde o direito de possuir uma arma está garantido pela Constituição, a quantidade de pistolas, revólveres e rifles disparou nos últimos anos.

Mais de 23 milhões de armas foram vendidas em 2020, um recorde, e quase 20 milhões em 2021, segundo dados compilados pelo site Small Arms Analytics.

A isto se soma um número crescente de armas "fantasmas", vendidas sem números de série, muito populares entre os criminosos.

Em junho de 2021, 30% dos adultos americanos disseram que possuíam ao menos uma arma, segundo uma pesquisa do Centro de Investigação Pew.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o país está de luto pela morte de dez pessoas após um ataque armado em um supermercado na cidade de Buffalo, no estado de Nova York.

Sob suspeita de ter sido um crime de ódio racial, Biden afirmou que este tipo de ataque "é abominável" e destacou que todo o possível deve ser feito para acabar com o "terrorismo doméstico alimentado pelo ódio".

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"Qualquer ato de terrorismo doméstico, incluindo um ato perpetrado em nome da repugnante ideologia nacionalista branca, é antitético a tudo o que defendemos na América. O ódio não deve ter porto seguro", disse o presidente, em comunicado divulgado pela Casa Branca.

Após criar uma polêmica com a proibição da entrada de rádios pilha nos estádios de Pernambuco, a Polícia Militar voltou atrás e suspendeu o veto para “reavaliação”. A explicação era que o objeto poderia ser arremessado por torcedores em “momentos de confronto”.

A controversa decisão de proibir a entrada de rádios de pilha ganhou o Brasil e virou motivo de piada entre torcedores e imprensa especializada. Jogadores também criticaram a medida.

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O efeito negativo parece ter convencido a PM, que revogou a proibição. Seguem vetados, no entanto, hastes de bandeira e instrumentos musicais, usados, principalmente, por torcidas organizadas.

“A PMPE observa um normativo desde 2013, com a inauguração da Arena e realização da Copa das Confederações, que restringe a entrada nos estádios de objetos que possam ser utilizados como armas ou arremessados pelos torcedores em momentos de confronto. Definir exatamente quais são esses objetos fica pela interpretação da autoridade policial”, disse a PM, em nota enviada à imprensa.

Pelo menos por enquanto, o radinho segue permitido.

O ex-ministro da Educação e pré-candidato ao governo paulista Abraham Weintraub (Brasil 35) ironizou, em suas redes sociais, o caso do seu substituto no comanda da pasta, Milton Ribeiro, que disparou acidentalmente uma arma de fogo no Aeroporto Internacional de Brasília nesta segunda-feira, 25.

"Devia utilizar as novas Bíblias compradas pelo esquema pastores/MEC", publicou Weintraub, citando os escândalos de corrupção apresentados em série de reportagens do jornal O Estado de S. Paulo. Na publicação, Weintraub anexou a imagem de uma bíblia com uma arma escondida em seu interior.

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Uma funcionária da Gol Linhas Aéreas foi atingida por estilhaços e teve ferimentos leves após o disparo acidental de Ribeiro. O ex-titular do MEC foi levado à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal para prestar depoimento sobre o ocorrido.

"O Presidente disse que colocava a cara no fogo pelo Milton. Eu não colocaria meu dedo mindinho", completou Weintraub.

Ex-aliado do governo Bolsonaro, Weintraub passou a realizar uma série de críticas ao Executivo devido suas alianças com Centrão, e principalmente após decidir ir contra os planos do Planalto e anunciar sua pré-candidatura ao governo de São Paulo, Estado onde o Executivo decidiu apoiar a pré candidatura do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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Uma arma do ex-ministro da Educação, o pastor Milton Ribeiro, disparou acidentalmente no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, na tarde desta segunda-feira (25). Ele foi levado para prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal (PF).

Na espera do voo para São Paulo, onde volta a morar após ser demitido em virtude da divulgação de áudios que revelaram o comando de outros líderes evangélicos na negociação de repasses federais do MEC com prefeituras, Milton estava no balcão da Latam quando houve o disparo, registrado por volta das 17h.

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A bala não atingiu ninguém, mas deixou uma funcionária da Gol ferida por estilhaços, informou a companhia ao Uol.

Ex-ministro se explica

Em seu depoimento, o ex-líder do governo federal disse que o tiro foi provocado por "excesso de cuidado", quando tentou remover o cartucho da arma dentro da pasta de documentos. A bala transpassou o coldre e a pasta.

"Como havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear a arma", justificou.

Em nota, a defesa de Milton Ribeiro amenizou o caso e informou que, apesar do risco, a arma foi devolvida. Acompanhe na íntegra:

 "A arma já foi devolvida pelo delegado da Polícia Federal ao ex-ministro Milton Ribeiro porque prevaleceu o entendimento de que tudo não passou de um acidente provocado por um cuidado excessivo de não tirar a arma de dentro do bolso em público, a fim de não expor nem constranger as pessoas presentes —e também devido ao zelo de não circular com sua arma carregada.

Trata-se de um incidente passado, que não afetou ninguém e que ocorreu enquanto ele deixava seu apartamento funcional, em Brasília, durante processo de mudança para São Paulo."

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