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Começa nesta quinta-feira (4) a Exposição de Artes do IMIP, no Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), nas Graças, às 19h. O evento, que acontece anualmente, já está em sua 18ª edição consecutiva. Lá serão expostas fotografias, pinturas e esculturas de 128 artistas no total. A exposição contará com a participação de artistas como Gil Vicente, Zé Cláudio, Marianne Peretti, Tereza Costa Rego, Raul Córdula e  Edgard Homem.

A XVIII Exposição de Artes do IMIP traz uma diversidade de perfis e técnicas produzidas por nomes que estão despontando no mercado das artes plásticas. Metade do lucro obtido com a venda das obras irá diretamente para o IMIP. A curadoria é de Pedro Frederico, e a realização é da FAF e do IMIP, com apoio da Tatiana Marques Cerimonial e Eventos e FacForm Gráfica. 

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Nesta quinta-feira (27), o interior pernambucano receberá um evento destinado a crianças e adolescentes de 7 a 16 anos. Trata-se da Caravana do Esporte e da Arte, no município de Vitória de Santo Antão, que levará aos participantes uma série de atividades esportivas, educativas e culturais - todas gratuitas. A ação será realizada no Estádio Municipal Severino Cândido Carneiro, o Carneirão, e contará com uma programação para a capacitação da rede de escolas estaduais e municipais da região, incluindo estudantes, professores e profissionais da área. Serão capacitados 150 professores e estudantes de educação física em esporte educacional. As outras 150 vagas serão oferecidas aos profissionais de arte.

Criada em 2005, a Caravana já atendeu mais de 2 milhões de crianças e jovens, além de 18 mil professores. Em Pernambuco, o projeto ainda deve atingir o Recife e mais duas cidades a serem definidas ainda para este ano. “A Caravana do Esporte e da Arte é uma ação gigante que promove a inclusão social por meio das atividades esportivas, lúdicas e culturais. Ano passado, tivemos no nosso Estado a oportunidade de receber o evento em quatro municípios e, agora, vamos levar essa iniciativa a outras cidades. É uma grande oportunidade de integração e lazer para esses jovens, além, claro, da parte de capacitação com os profissionais e estudantes”, explicou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, conforme informações da assessoria de imprensa.

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No âmbito esportivo, as principais atividades da Caravana estão organizadas em oito miniestações de esporte educacional com vôlei, basquete, slackline, tênis, futebol, jogos lúdicos, lutas e aulas de skate educacional com o skatista Sandro Testinha e o campeão mundial de skate vertical Rony Gomes. Na parte artística, o mundo mágico da Disney invade a cidade com cinema, duas tendas de linguagens artísticas e a presença dos famosos personagens Mickey e Pateta. Além disso, o evento envolve ações de saúde, como medição de peso e altura de crianças, cálculo de IMC para adultos da comunidade e oficinas de hortas para os pequenos. Cerca de três mil jovens já estão conferindo as atividades desde a última terça-feira (25).

O projeto é uma parceria dos Canais ESPN, Unicef, Instituto Esporte Educação, da medalhista olímpica e ex-seleção brasileira de voleibol Ana Moser, Disney, Instituto Mpumalanga, Mondelèz Internacional e a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. 

A 5ª edição do Festival de Teatro do Pará 2017 (FITPAR 2017), promovido pela Associação Cultural do Pará e WJ Entretenimento e Consultoria, continua com uma ampla programação de espetáculos gratuitos. Além das atividades formativas que estão ocorrendo no período de 7 a 13 deste mês, mais 10 peças teatrais serão ofertadas para o público em geral.

Ao longo de sua história, o festival mobiliza o público e estimula o setor cultural do Pará em diferentes frentes, trazendo à cidade obras de qualidade. Promove ainda a interação entre artistas, produtores e gestores culturais do teatro e estimula o surgimento de novos projetos, fortalecendo assim a articulação do setor.

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O FITPAR 2017 também vai trabalhar um plano de formação de plateia diferenciada. “A realização deste festival envolve a comunidade em discussões e reflexões estéticas e sociais por meio das obras e atividades propostas. O FIPTAR é um local para incentivar a troca de conhecimentos e experiências pelos participantes dos espetáculos. Além disso, irá focar no teatro contemporâneo de excelência, em sintonia com diretrizes de democratização, descentralização e acessibilidade”, afirmou Will Junior. O intuito é aproximar ONGs, projetos sociais, escolas da rede pública de ensino, dentre outros espaços, para promover a democratização dos bens culturais.

O evento também contribui significativamente de forma direta e indireta para novos investimentos artísticos, para a produção intelectual de bens materiais e imateriais, e desenvolvimento econômico e visibilidade da região norte do país. De acordo com Will Junior, dentre os benefícios gerados estão: empregos, renda, lazer, acessibilidade, empreendedorismo, isonomia para os participantes, troca de experiências e estímulo à cadeia produtiva sistêmica. “O impacto que esta produção determina é considerável para o aquecimento da economia da cultura quando se verifica a quantidade de empregos diretos, indiretos e temporários gerados, e todo o montante movimentado em serviços de transporte, hotelaria, alimentação, comunicação e produção”, concluiu.

Espetáculos - No período de 14 a 23 de abril, os espetáculos abordarão os mais variados assuntos, voltados para crianças, jovens e adultos. Todas as encenações e musicais ocorrerão no Memorial dos Povos, localizado na avenida Governador José Malcher. O evento conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Faculdade Maurício de Nassau, que contribuem para o acontecimento do festival e ampliação da cultura paraense.

Dentre os espetáculos estão “Que dança pai d’égua”, que promete envolver o público com ritmos do cenário musical paraense; "Victoria", a menina que conhece vários amigos durante uma grande aventura; "Pluft: o fantasminha", com um enredo encantador; e muito mais. Crianças, jovens e adultos poderão se envolver no mundo das artes cênicas por meio dessa grande programação.

Confira a programação:

Que dança pai d’égua – dia 14/04, às 19h

Victória – dia 15/04, às 19h

Pluft: o fantasminha - dia 16/04, às 19h

A vaca vai pro brejo – dia 17/04, às 19h

EléBoom – dia 18/04, às 19h

Égua, Beleléu, existe mesmo – dia 19, às 19h

A menina e o palhaço – dia 20, às 19h

Gota D’água – dia 21, às 19h

Não está fácil para ninguém – dia 22, às 18h

2º Re-Ato: O Corpo Espetacu-LAR – dia 23, às 20h.

Por Vanessa van Rooijen.

A 20ª edição do projeto de artes cênicas Palco Giratório chegou a Pernambuco na última terça-feira (4), iniciando uma programação com 36 apresentações de espetáculos, um seminário, uma mostra comemorativa, 13 oficinas, 10 'Pensamentos Giratórios' e três intercâmbios, sendo dois no Recife e um em São Lourenço da Mata. Até novembro, 11 grupos se apresentarão em 17 unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc).

Aldeias 

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Funcionando como um braço cultural do palco giratório, as aldeias recebem ações de diferentes linguagens artísticas com o intuito de potencializar a produção artística local. Nesta edição, serão realizadas quaro ações: Aldeia Vale Dançar, de 19 a 29 deste mês, e a Velho Chico de 1 a 12 de agosto em Petrolina, Aldeia Yapoatan de 15 a 24 de setembro em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e Olho d’Água dos Bredos de 17 a 26 de novembro em Arcoverde.

Circuito Especial 

Nesta edição, o Palco Giratório homenageia a companhia “Oi Nóis Aqui Traveiz”, do Rio Grande do Sul, que passará por 19 cidades ao longo do ano. A companhia estreia seu novo espetáculo - “Caliban – A Tempestade” - no circuito especial. Em Pernambuco, o grupo se apresentará na Aldeia Olho d'Água dos Bredos, em novembro, fechando o seu circuito nacional no Recife. 

Confira a programação completa no site do Palco Giratório.

Diretores do renomado Lincoln Center de Nova York pediram nesta terça-feira que se mantenha o financiamento das artes, e alertaram que os cortes profundos defendidos pelo presidente americano, Donald Trump, teriam efeitos devastadores.

Líderes das instituições do Lincoln Center - incluindo a Ópera Metropolitana, a Filarmônica de Nova York e o Balé da Cidade de Nova York - afirmaram que o financiamento das artes beneficia todos os cidadãos e une a comunidade.

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"Em cidades e povoados americanos, as instituições de arte respiram vida nos bairros, atraindo investidores, estimulando o desenvolvimento, impulsionando a inovação e criando empregos", disseram em um comunicado.

Diferentemente do que acontece na Europa, o financiamento cultural nos Estados Unidos é, em sua maioria, privado. Mas executivos do Lincoln Center assinalaram que é vital preservar a liderança subjacente do Fundo Nacional para as Artes, que, no ano passado, recebeu 148 milhões de dólares em fundos governamentais.

O governo Trump propôs grandes cortes no financiamento federal, principalmente na ajuda estrangeira, embora pretenda aumentar em 54 bilhões de dólares o gasto militar.

O financiamento das artes é um alvo permanente de alguns conservadores americanos, que se queixam de obras de arte polêmicas e questionam a necessidade de apoio do governo.

O programa da TV LeiaJá, que sempre traz uma dica do que fazer no período mais ensolarado do ano, mostra mais uma ideia imperdível. Em mais uma edição, o Dicas traz todos os ângulos de um dos espaços mais marcantes para os apaixonados por arte e cultura, no Estado de Pernambuco.

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Saiba detalhes sobre o acervo fixo do Instituto e conheça a recém-chegada exposição “Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos”, além de outras informações, conferindo o programa completo no vídeo abaixo.

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Reprensentando a sabedoria suprema, a superioridade humana, e a força do pensamento, a caveira será o troféu dos cinco tatuadores do Camden Lock Tattoo para a população que se interessar em participar do primeiro 'Flash Day Caveiras', no próximo sábado (28), a partr das 10h, no Recife. A entrada para o evento também será gratuita.

O evento será realizado por 24 horas, das 10h do sábado às 10h do domingo (29), e oferecerá tatuagens gratuitas para o público. Os desenhos serão escolhidos entre os tatuadores presentes P. Dinardo, D. Pngz, R. Mulatinho, J. Tavaro e D. Masia, além do cliente, com a apresentação de um portfólio contendo só caveiras. Será necessário apresentar documento que comprove a maioridade e o atendimento será por ordem de chegada.  

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A programação ainda contará com as apresentações dos DJs Dagga, Xorex, Da Mata e Camila Dillitzer, além de Lucas de Souza, com voz e violão. Do lado de fora do estúdio estarão estacionados trucks para o público, além de exposição de carros antigos e motos customizadas.

A Camden Lock Tattoo é um estúdio de tatuagem diferenciado situado no bairro das Graças, e atende ao público colecionador de tatuagem artística de alta qualidade. O Flash Day Caveiras V1 tem a proposta de quebrar as barreiras impostas ao necessário capitalismo na arte, aumentando a propagação da tatuagem artística de alta qualidade em Recife.

Serviço

Flash Day Caveiras

Rua Doze de Outubro, nº 15, no Derby

Sábado (28) | 10h

“Se o Brasil tem uma cara, essa cara foi dada pelo Iphan”. Assim, a diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, descreve a importância do órgão que completa 80 anos nesta sexta-feira (13) com a missão de preservar o patrimônio material e imaterial do País. Entretanto, ela faz o alerta para o risco que o instituto corre de não conseguir cumprir o seu papel em razão, principalmente, da falta de orçamento e de quadro funcional.

O Iphan foi criado em 13 de janeiro de 1937, por meio da Lei nº 378, e segundo Kátia, esses 80 anos foram fundamentais para a construção de identidade nacional e preservação da memória do Brasil. “Nos anos 30, com a chegada do automóvel e com as políticas higienistas, as pessoas buscavam o progresso, a industrialização. Aquelas cidades coloniais teriam que dar espaço às grandes avenidas, então começou uma destruição em massa e um rompimento com esse passado colonial. Foi preciso que uma elite de intelectuais liderasse esse movimento de preservação. Começaram uma corrida contra o tempo e contra a destruição. Assim, o Iphan ja nasceu nessa luta de preservar nossa memória”, disse.

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Ao longo de sua trajetória, a política nacional de patrimônio foi expandida e se relaciona hoje com diversos campos como gestão urbana e ambiental, direitos humanos e culturais, atuando desde o poder de polícia e fiscalização até a educação, formação profissional e pesquisa e envolvimento internacional.

O Iphan foi a primeira instituição de preservação do patrimônio da América Latina e hoje luta para continuar esse trabalho. Ele está presente em todo o território nacional, com 27 superintendências estaduais, 26 escritórios técnicos, dois parques nacionais e cinco unidades especiais e responde por uma gama de atribuições constitucionais.

“O Iphan já está correndo risco com um corpo técnico diminuto diante da suas complexas atribuições e da quantidade absurda de bens que temos sob nossa responsabilidade. Temos uma situação quase de insolvência”, disse a presidente, contando que metade dos 698 funcionários da instituição deve se aposentar nos próximos dois anos.

Além de não ter previsão de novos concursos, não existe plano de carreira e os salários são muito baixos no Iphan, segundo Kátia, o que causou uma evasão gigantesca no órgão. O Iphan é vinculado ao Ministério da Cultura, que tem um dos menores orçamentos da Esplanada dos Ministérios.

Valorização do patrimônio material e imaterial

Para ela, é preciso uma estratégia de educação e valorização do patrimônio material e imaterial do país. “Esse mundo a que chegamos agora é onde você tem essa massificação, essa globalização, o ser humano muito ligado à materia, às coisas e inteligências artificiais que o futuro está nos destinando. Então essa dimensão humana, de nossas histórias, nossas memórias, e toda a trajetória humana, essa construção coletiva do ser humano precisa se valorizada”, disse.

Kátia explica que o Brasil possui uma diversidade cultural que poucos países têm, mas também uma baixa autoestima. “Esse ativo, em um futuro que vai chegando, é o que vai nos diferenciar nesse mundo globalizado. Nós temos que elevar nossa autoestima, nós somos muito e não estamos enxergando o quanto nós somos. Nossos políticos têm que entender que é essa dimensão humana é que vai destacar o Brasil lá fora”, ressaltou Kátia.

A valorização e a ocupação do patrimônio, para a presidente do Iphan, partem de uma comprensão politica, de um amadurecimento da população, que passa, necessariamente, por um processo de formação educacional de compreensão da importância desse ativo para a população brasileira perante o mundo. O patrimônio precisa ser ocupado para contribuir com o desenvolvimento socioeconômico do país, é uma questão política e estratégica perante o mundo, afirma a presidente.

“Em países que têm um história muito mais antiga, os centros históricos são utilizados como um ativo, até porque não têm mais para onde crescer, então eles trazem o progresso e o desenvolvimento usando o patrimônio, ocupando as cidades históricas e os significados e as referencias culturais fazendo parte da modernidade e da contemporaneidade”, disse, explicando que o patrimônio é um ativo turístico e de estoque imobiliário incrível que no Brasil fica abandonado.

Nesses 80 anos de atividade, foram tombados 87 conjuntos urbanos (o que implica em cerca de 80 mil bens em áreas tombadas e 531 mil imóveis em áreas de entorno já delimitadas) e três estão sob tombamento provisório.

Parcerias com outras instituições

Nessas áreas, o Iphan atua e investe recursos, tanto direta, na forma de obras de qualificação, quanto indiretamente, por meio de parcerias com outras instituições, além do Programa de Aceleração do Crescimento Cidades Históricas e dos Planos de Mobilidade e Acessibilidade Urbana.

Em 2017, segundo Kátia, o Iphan vai entregar mais de 700 obras de restauração em 44 cidades, entre praças, mercados, passeios públicos e pontes. O instituto tem sob sua proteção 40 bens imateriais registrados, 1.262 bens materiais tombados, oito terreiros de matrizes africanas, 24 mil sítios arqueológicos cadastrados, mais de um milhão de objetos arrolados (incluindo o acervo museológico), cerca de 250 mil volumes bibliográficos e vasta documentação de arquivo.

Na página do Iphan está disponível uma linha do tempo com os fatos que marcaram a história da preservação do patrimônio cultural no Brasil. A iniciativa é aberta a contribuições e procura promover o debate e a reflexão sobre memória e o patrimônio cultural.

O Pará ganhou destaque nacional  no meio artístico neste ano, segundo a retrospectiva “30 exposições que marcaram 2016”, do site Brasileiros. A professora Marisa Mokarzel, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia (Unama), está entre as curadoras mais importantes do Brasil.

Segundo a análise, mesmo diante da crise econômica e política, as instituições culturais conseguiram se organizar e montar exposições relevantes, que trouxeram à tona questões sociais, de gênero, étnicas e do próprio fazer artístico. O site Brasileiros selecionou 30 mostras, realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Fortaleza, dentre outras cidades.

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Marisa Mokarzel atuou na curadoria da exposição Vértice, realizada a partir de um projeto referente a colecionadores brasileiros, da 4ART Produções, coordenado por Daiana Castilho Dias. Além dela participaram as curadoras Marilia Panitz, de Brasília, e Polyanna Morgana, do Paraná. O projeto começa com o acervo do colecionador de Brasília Sérgio Carvalho, que possui mais de 1.500 obras.

A exposição foi apresentada no Espaço Cultural dos Correios, pela primeira vez, em Brasília. Depois seguiu para o Rio de Janeiro e, por último, São Paulo. “Considero que a importância maior foi tornar público um grande acervo de uma coleção particular que em geral fica restrita às  pessoas do relacionamento do colecionador. Trata-se de uma grande coleção nacional da qual fazem parte artistas da Amazônia, como Berna Reale, Emmanuel Nassar, Marcone Moreira, Cláudia Leão e Rodrigo Braga”, disse Marisa Mokarzel.

O processo de trabalho das três curadoras envolveu visita ao acervo em Brasília e encontros também virtuais por Skype. Além de encontros para montagem e palestras nas três cidades em que houve a exposição.

Professora da Unama, instituição de ensino superior do grupo Ser Educacional, em Belém, Marisa Mokarzel possui doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2005) e mestrado em História da Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). Foi pesquisadora do Sistema Integrado de Museus e Memoriais-SIM/SECULT/PA e diretora do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, da Secretaria de Cultura do Pará. Exerceu a coordenadoria adjunta do Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura da Universidade da Amazônia - Unama. Tem experiência na área de Artes Visuais, com ênfase em História da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: circuito de arte, exposição e curadoria.

 

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Iniciado a partir de um projeto de extensão GTU (Grupo de Teatro Universitário) da Universidade Federal do Pará (UFPA) em 2014, com a peça teatral “Zeca de uma Cesta Só”, o Zecas Coletivo de Teatro já possui em seu currículo diversas premiações e reconhecimento nacional. Atualmente, o coletivo abre as portas da sua nova casa, inaugurando um centro cultural no meio do centro comercial de Belém.

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O espetáculo “Zeca de uma Cesta Só” foi realizado em 2014, como um projeto da Universidade Federal do Pará, para que as pessoas da comunidade pudessem também fazer teatro. O espetáculo foi montado por pessoas de todas as idades, atores e até mesmo pessoas que nunca antes tiveram contato com artes cênicas. Em 2015, o espetáculo participou, em Belo Horizonte, do “Festival Estudantil de Teatro – Feto”. Na volta, virou um coletivo permanente. “A partir do espetáculo, nós começamos a nos organizar como coletivo e as coisas foram acontecendo naturalmente. Vimos que poderíamos ter desdobramentos enquanto grupo, companheiros de arte e a partir daí montamos o Zecas Coletivo de Teatro”, explica o ator e diretor Paulo Cesar Junior.

A peça teatral é uma dramaturgia coletiva, pensada pelo diretor e professor Leo Ferreira, que através da história conta um pouco sobre a sua vivência na comunidade do Riacho Doce, na periferia de Belém. A narrativa gira em torno de uma doação de cesta básica. Nesse cenário, o público conhece Zeca, mulher pobre, mãe de dois filhos. “'Zeca de uma Cesta Só' perpassa muito da vida de quem escreveu, no Riacho Doce, o bairro onde ele morava, e ele traz esse contexto, de uma maneira crítica sobre todas as mazelas que a comunidade vivia, algo que se torna nacional, porque a gente compara a Zeca do Riacho Doce do Guamá com as outras que vivem em diversas periferias do Brasil”, continua Paulo Cesar.

Vencedor de um prêmio especial do júri, pela convicção da prática da arte política, no 29º FITUB - Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau, e uma menção honrosa no FETO - Festival de Teatro Estudantil, os Zecas contam com diversas premiações. A experiência teatral fora do Estado foi de grande importância para o amadurecimento da prática cênica e do participantes do coletivo. “Ganhar prêmio é sempre uma possibilidade. A ideia do nosso coletivo era participar, ter a experiência de fazer um festival, então achávamos que o coletivo precisava dessa experiência de participar de um festival, tão importante como é, e esses festivais vieram para fortalecer o coletivo”, explica a atriz e diretora Gisele Guedes.

Além de “Zeca de uma Cesta Só”, o coletivo está em processo de produção de mais um espetáculo, chamado “Ópera Marginal”, que também segue a linha crítica sociopolítica do primeiro espetáculo. O coletivo tem como inspiração o chamado “Teatro Brechtiano”, em que intervenções inserem o espectador de uma forma que ele também faça parte da história, seja através de uma festa de aparelhagem ou escolhendo o final que o personagem merece. “Fazemos com que o público não assista um espetáculo e sim uma realidade, que ele não está no teatro, ele está na comunidade, numa festa de aparelhagem, ele faz parte disso, porque ele também está exposto à violência”, afirma a atriz e produtora Thamires Costa.

Com a inauguração do Centro Cultural Casa da Zeca, localizado no centro comercial de Belém, ao lado da prefeitura, o coletivo propõe diversas programações, como oficinas, apresentações e trocas artísticas. “Esse coletivo é uma grande responsabilidade, e é uma responsabilidade de todos, e está sendo algo muito para eu refletir o meu papel no teatro. Eu estou me surpreendendo com isso, porque faz com que o teatro representa cada vez mais pra mim”, finaliza Thamires. 

Informações: 

Centro Cultural Casa da Zeca: Av. Portugal, 191 em frente à Praça Dom Pedro II

www.facebook.com/zecascoletivodeteatro

Integrantes:

Ana Carolina Monteiro

Assucena Pereira

Brenda Lima 

Edson Duarte

Felipe Almeida

Gisele Guedes

Jairo Figueiró 

Mayra Saldanha

Miller Alcântara 

Paulo César Jr.

Rafaelle Siqueira

Selma Salvador

Thamires Costa

Por Ariela Motizuki. 

 

Personagem de numerosos filmes e documentários, Fidel Castro foi um apaixonado pelo cinema, que considerava um campo na sua "batalha política" e no qual legitimou a censura como arma para defender sua revolução.

Consciente do impacto social do cinema, três meses depois de entrar triunfante em Havana em janeiro de 1959, Fidel ordenou a criação do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográficos (ICAIC), à frente do qual colocou seu amigo incondicional Alfredo Guevara, que foi um estreito colaborador até sua morte, em 19 de abril de 2013.

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Seu amigo colombiano e prêmio Nobel de Literatura Gabriel García Márquez (morto em 2014) chamou Fidel de "o cineasta menos conhecido do mundo", quando criaram em Havana a Fundação do Novo Cinema Latino-Americano, em 1985, e um ano depois a Escola Internacional de Cinema de San Antonio de los Baños, perto da capital cubana.

Para Fidel, o novo cinema era "uma grande batalha" pela identidade, libertação, independência e sobrevivência latino-americanas. "Se não sobrevivermos culturalmente, tampouco sobreviveremos economicamente nem politicamente", disse em 1985.

Em 1961, no conhecido discurso "Palavras aos Intelectuais", defendeu o "direito" de seu governo a "regular, revisar e fiscalizar" filmes devido à sua "influência no povo", como uma responsabilidade "em meio a uma luta revolucionária".

Na crise econômica dos anos 1990, em pleno florescimento de filmes críticos à realidade da ilha, como "Alicia en el pueblo de maravillas" e "Morango e chocolate", Fidel arremeteu contra "Guantanamera" - sem tê-lo visto -, de Tomás Gutiérrez Alea, uma crítica à ineficiente burocracia cubana.

Muitas personalidades do cinema falaram e fumaram 'habanos' com Castro, entre eles Francis Ford Coppola e Kevin Costner, com quem viu em 2001 "Treze dias que abalaram o mundo", filme que o ator protagonizou sobre a crise dos mísseis de 1962.

Admirador de Brigitte Bardot e amigo de Gerard Depardieu, dizia que conhecia todos os filmes de Charles Chaplin, que era capaz de ver "três ou quatro vezes" os do humorista mexicano Mario Moreno 'Cantinflas', e que tinha sido cativado por Sophia Loren.

Fidel confessou a Oliver Stone, autor de dois filmes sobre ele, "Comandante" (2002) e "Procurando Fidel" (2003), que viu poucos filmes desde o colapso soviético em 1991, por falta de tempo. Entre os que viu em videocassete estavam "Gladiador" e "Titanic".

De olho nos vestibulares que começaram a exigir dos candidatos uma etapa de entrevistas, escolas particulares da capital e da Grande São Paulo reforçam atividades orais e estimulam que os estudantes debatam e saibam não só fazer uma boa redação, mas defender o que pensam. Os treinos incluem de aula de teatro obrigatória a simulação de debates políticos, passando por seminários e apresentação de trabalhos de conclusão de curso.

Instituições como a Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, Fundação Getulio Vargas (FGV) e Insper já adotam o formato em parte de seus processos seletivos, como segunda etapa da prova.

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Na Escola Lourenço Castanho, em Moema, zona sul de São Paulo, as ações aparecem de maneira interdisciplinar, com debates, seminários e projetos acadêmicos que precisam ser defendidos e organizados pelos estudantes.

O momento político atual e as eleições municipais renderam diversas atividades para estimular o debate entre os alunos. No mês passado, eles organizaram um debate com quatro candidatos a vereador. Além de preparar as perguntas, também mediaram e apresentaram o evento.

"A tendência é existir cada vez mais esse tipo de avaliação nos vestibulares, que mostra o perfil socioemocional do candidato. As empresas já fazem isso há algum tempo, e as escolas estão indo atrás", explica o diretor-geral do Lourenço Castanho, Alexandre Abbatepaulo.

Preparação

Para os estudantes, a novidade causa muitas dúvidas e alguma insegurança. Caio Warwisk Altenfelder Silva, de 18 anos e aluno do 3.º ano do ensino médio no Lourenço Castanho, tentará uma vaga em Medicina no Albert Einstein. Para evitar surpresas, ele está conversando com quem já fez a prova. "É uma coisa inovadora, difícil de se preparar, mas na escola temos várias atividades que dão uma noção", diz.

Caio conta que tem se esforçado mais para falar em todas as atividades que demandam discussões em sala. "Sou muito envergonhado, para falar é complicado. Prefiro a redação, mas tenho de me virar."

Henrique Lorenzetti Ferraz, de 17 anos, tentará uma vaga no Direito da FGV e também se prepara para a entrevista. "Tivemos um debate em sala na última semana em que um grupo tinha de se colocar a favor ou contra determinado tema. Isso exige preparo de pelo menos duas semanas, para colher os argumentos, chegar na frente da sala e apresentar todos os pontos. É preciso mostrar argumento, contra-argumento e rebater o outro lado. Além de contemplar muitos assuntos, isso acaba me dando maior flexibilidade ao falar", acredita.

Já a aluna Stéfani Augustoli Morcillo, de 17 anos, que tentará o Albert Einstein, diz que a escola priorizou a opinião dos alunos. "Tenho me preparado estudando temas da atualidade e fazendo debates nas demais matérias", diz. No ano passado, a aluna participou pela primeira vez de duas feiras de ciências estudantis. "O projeto interdisciplinar me forçou a estimular não só a argumentação escrita, como a oral."

Teatro

Na Escola Villare, em São Caetano do Sul, a aposta é em aulas de teatro obrigatórias no 1.º ano do ensino médio (e opcional nos dois anos consecutivos) e no estímulo à apresentação de trabalhos em seminários. "Os alunos passam a conseguir se expressar melhor e ficam menos tímidos", afirma o coordenador pedagógico Ernani Soares de Paulo.

Henrique Herrera Piguin, de 17 anos, diz que as aulas contribuíram para que melhorasse sua oralidade. "Não tem algo mais público do que o teatro. Continuei fazendo mesmo depois que deixou de ser obrigatório. Aprendi a me expressar, me comunicar com as pessoas. E, no meio dessa rotina de vestibular, acaba sendo uma válvula de escape."

Já a escola Ítaca, no Butantã, zona oeste da capital, aposta em fóruns de debate, feitos após a realização de estudos do meio em outras cidades.

Recentemente, os estudantes foram para o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar). Lá, visitaram quilombos. Os alunos pesquisaram o local, fotografaram e, na volta, fizeram banners para ilustrar questionamentos que possam ter surgido, discutindo isso com os colegas de outros anos nesses fóruns.

"O importante é saber articular ideias na hora de falar. Não dá para revisar, como no texto escrito. Também é fundamental para retirar os vícios da fala que existem nessa idade, como 'tipo' e 'né'", diz a diretora pedagógica do ensino médio, Mercedes de Paula Ferreira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nota, na noite desta quinta-feira (22), afirmando que não haverá corte de disciplinas no novo currículo do ensino médio. A pasta voltou atrás, após divulgação da obrigatoriedade apenas das disciplinas de matemática, português e inglês. 

Segundo a medida provisória (MP) divulgada na tarde na última quinta (22), em entrevista coletiva, disciplinas como filosofia, sociologia artes e educação física não seriam obrigatórias no currículo escolar. Caberia às escolas, redes de ensino e alunos escolherem se elas e quais delas fariam parte dos estudos.

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No novo texto divulgado pelo Ministério, está apontado o fato de que as 13 disciplinas indicadas como obrigatórias pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) seriam vistas durante todo o ensino básico.

Confira o esclarecimento do secretário de educação básica do MEC, Rossieli Soares:

A mudança

A reforma do ensino médio, divulgada nesta quinta-feira (22), consolidou uma visão mais técnica e profissional do fim da educação básica. Segundo a medida provisória, agora reformulada, os estudantes de primeiro e metade do segundo ano do ensino médio veriam todas as disciplinas já acompanhadas no currículo atual.

A partir da segunda metade do segundo ano, até o terceiro ano do ensino médio, os alunos poderão escolher as áreas de afinidade em que querem seguir, divididas como nas categorias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). São elas: ciências da natureza, ciências humanas, matemática e linguagens.

A carga horária também será modificada. O planejamento é que o tempo que os estudantes passam na escola deve ser aumentado, progressivamente, para 1,4 mil horas. Isso reflete num total de sete horas diárias que os alunos passariam no ensino médio.

O novo ensino médio também prevê que os estudantes possam escolher o ensino técnico como caminho. As aulas dessa categoria de ensino podem ser ministradas por pessoas de notório saber, ou seja, aquelas que não têm formação específica no assunto que vão lecionar.

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Formado em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), de São Paulo, Hirsch desenvolve, ao longo da carreira, um trabalho direcionado para as questões das relações humanas e sustentabilidade. Dentre os projetos criados pelo artista está o Erê Lab, que transforma espaços públicos com brinquedos para crianças a partir de materiais sustentáveis. No Festival de Ópera, o artista assina a cenografia da cantata ““Los Pájaros Perdidos – O Tempo no Tango” e da ópera “Turandot”, que será encenada em setembro próximo.

Para Roni Hirsch, a criação do cenário é a reunião do que foi pensado com o que há disponível. “O maior desafio para a montagem cênica é conseguir traduzir o que o texto diz, o que o espetáculo pede e identificar nas potencialidades locais o que dali pode ser extraído para o trabalho, de uma forma que a dinâmica local incorpore a nossa vontade”, afirmou.

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Durante a palestra, o artista contou ao público um pouco da execução do próprio trabalho e de seu processo criativo, abordando os diferentes tipos de materiais e espaços nos quais a cenografia se insere. Roni falou, ainda, sobre como desenvolveu o cenário para a cantata, que contará com reprodução de vídeo mapping, feito pela artista visual paraense Roberta Carvalho. “O conceito básico do trabalho desenvolvido para a cantata é criar um cenário que desapareça. A ideia de trabalhar com o tempo fez com que eu quisesse trazer o próprio teatro como elemento, até porque existem muitas linguagens na cantata, tem projeção, dança contemporânea, dança clássica e uma orquestra elevada. Então, o meu trabalho é criar a caixa cênica para que as pessoas possam brilhar”, explicou o artista.

Diferente do espetáculo “Los Pájaros Perdidos”, no qual há uma subtração de cenografia, a ópera “Turandot” traz opulência no cenário. Segundo Roni, os elementos cênicos irão representar a realeza, partindo do tangram, uma espécie de quebra-cabeça chinês, que é um enigma, assim como a história de Turandot.

Na atenta plateia da palestra estava a professora dos cursos de cenografia e figurino da Universidade Federal do Pará (UFPA) Ézia Neves, que participou e convocou os alunos para conhecer o trabalho do cenógrafo paulista. “O Festival de Ópera oportuniza que alguns profissionais reconhecidos nacionalmente venham até Belém e essa palestra é uma dessas oportunidades de aproximação de conhecimento do processo de trabalho deles. Sempre é um aprendizado, uma verdadeira aula. Eu mesma venho assistir a todas as óperas, sempre com o olhar atento em tudo”, afirmou.

Serviço:

A programação do XV Festival de Ópera do Theatro da Paz tem a estreia, nesta sexta-feira, 26, às 20h, da cantata “Los Pájaros Perdidos – O Tempo no Tango”, com direção de Caetano Vilela, que terá apresentações ainda no sábado, 27, e domingo, 28. Ingressos à venda na bilheteria do teatro.

Por Laís Azevedo, especial para o LeiaJá. 

A Caixa Econômica Federal abriu nesta quarta-feira (22) inscrições para seleção de projetos culturais, que serão executados em 2017 e 2018. Entre os projetos disponíveis do programa cultural estão a Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, Apoio a Festivais de Teatro e Dança, Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro e Mostra Bienal CAIXA de Novos Artistas. 

Entre os valores oferecidos pelo patrocínio, a instituição oferece de R$ 300 a R$ 500 mil, a depender do programa. A seleção é voltada para diversas áreas que abrangem projetos de artes visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, objeto, instalação, videoinstalação, intervenção e novas tecnologias ou performances); teatro (contemporâneo, físico, circo-teatro, performance de palco, etc.); dança (contemporânea, clássica, dança-teatro, etc.); música e cinema, além de projetos para palestras, encontros, cursos, oficinas e lançamento de livros. Sobre as categorias disponíveis, Recife participa da seleção na área Ocupação dos Espaços da Caixa Cultural

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As inscrições seguem até às 17h (horário de Brasília) do dia 29 de julho. As candidaturas devem ser feitas exclusivamente por meio de preenchimento de formulário eletrônico, disponível na internet

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Inspirada na cultura indígena, a obra de Moara Brasil, artista plástica paraense, ultrapassara as fronteiras do Estado do Pará. Quem começou a trabalhar na área do desenho e da pintura, de forma amadora, customizando roupas de amigos, não imaginou chegar a fazer exposições. Mas, em 2015, Moara teve suas obras da série Ameríndios expostas na Galeria Sala, nos hotéis Pullman Ibirapuera e Vila Olímpia, em São Paulo.

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Atualmente, ela reside em São Paulo, local onde aprimorou seu estilo artístico e fez um curso de processos criativos por dois anos, com orientação da artista Catarina Gushiken. “Nesse momento que eu comecei a estudar, fui me descobrindo como artista plástica. Estudei outras técnicas de desenho, pintura, linoleogravura, xilogravura, nanquim, spray e técnicas mistas”, afirmou Moara. “Esse curso de processos criativos me fez tentar buscar um pouco das minhas raízes culturais, e isso me fez voltar a Belém na tentativa de conhecer pelo menos uma aldeia para entender de perto o que eu estava querendo passar”, acrescentou.

O primeiro contato da artista ao retornar ao Pará, no ano de 2015, foi com a Aldeia dos Asurinis, na reserva de Trocará, localizada na cidade de Tucuruí. “Eu acabei me descobrindo mais ainda, conhecendo eles de perto. Vi como são as características de um povo que está ali com suas culturas, raízes, ascendências bem presentes e que a gente às vezes nem dá valor e não enxerga isso. Meu objetivo é conhecer outras aldeias futuramente”, disse.

Com 33 anos de idade, a paraense já possui um currículo extenso, que conta não só com cursos na área de artes, mas também com a graduação em publicidade e propaganda pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e um curso técnico em vestuário no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), de São Paulo. “Tudo o que eu escolhia que não tinha a ver com desenho e com pintura não dava muito certo. Quando escolhia coisas que tinham a ver com criação, desenho, pintura, e até na moda dava certo. Cheguei a ganhar prêmios com roupas que eu desenhei e trabalhava artesanalmente”, disse a artista.

Em abril deste ano, Moara Brasil esteve em Belém e fez uma pintura na parede do restaurante Remanso do Bosque. Também ministrou a oficina “Processos Criativos Desbloqueio do Desenho”, no Café com Arte. De acordo com ela, o curso foi voltado para entender o que cada aluno queria passar através do desenho e da pintura. “É um curso difícil de fazer, e eu desenvolvi um método para cada aluno, para ver com o que eles tinham mais afinidade”, relatou. O curso foi finalizado com a pintura de um mural, no estabelecimento, feito pelos alunos.  

Envolvida com projetos de ocupações artísticas em São Paulo, Moara está com planos de abrir um estúdio de tatuagem com dois amigos que serão seus sócios. Além disso, quer estudar mais para fazer um projeto chamado residência artística que, segundo ela, todo artista plástico precisa fazer. “É um momento em que ele se dedica de forma muito focada por certo período, de três a seis meses ou mais, com uma pessoa que o oriente. O artista vem com uma proposta e o orientador tenta trilhar os caminhos que ele pode seguir, da melhor forma, em arte contemporânea”, explicou.

A artista já participou do concurso Art Battle Brasil, que é uma competição para ver quem pinta melhor em 20 minutos. Esteve no programa de televisão “Encontro com Fátima Bernardes”, em 2014. Participou da 13ª Semana Fashion Design do Senai-SP e recebeu o prêmio “Novos Criadores”. Desenvolveu o figurino dos clipes Onze Horas, de Saulo Duarte e a Unidade, e A Dois, dos Los Porongas, e foi uma das artistas escolhidas para ilustrar o livro “O Corvo, um livro colaborativo”, da Editora Empíreo.

Com planos para uma próxima exposição que ainda não tem uma data marcada, a artista diz que ainda está estudando a temática para fazer uma história bem interessante sobre o que pretende passar. Para saber mais sobre o trabalho da paraense, é só acessar seu site: http://www.moarabrasil.com/ ou visitar sua página no facebook https://www.facebook.com/moara.brasil.

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Com apoio de Mirelly Pires.

O Senac Recife está com inscrições abertas para cursos em diversas áreas. São 18 especializações nas áreas de artes, comunicação, design e saúde. Os interessados devem se dirigir a Central de Atendimento Senac (CAS), localizada na Avenida Visconde de Suassuna, 500, bairro de Santo Amaro, zona central da cidade.

As vagas disponíveis são para os seguintes cursos: Criação e Confecção de Bonecos e Bichinhos, Desenho de Retrato, Desenho em Quadrinhos, Fotógrafo, Ilustrador, Pintor Artístico, Pintura de Retrato, Edição de Som, Arranjos Ornamentais, Decoração Prática Residencial, Desenho Técnico para Arquitetura, Design Gráfico, Levantamento e Digitação de Projeto Arquitetônico, Maquete Eletrônica, Paisagismo, A Arte de Contar Histórias, Cuidador de Idoso, Especialização Técnica de Nível Médio em Enfermagem em Saúde de Família, Flebotomia, Técnico em Enfermagem. Mais informações podem ser adquiridas através dos telefones 0800-081-1688 ou (81) 3413-6723. 

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O grupo "Capture" realiza neste domingo (28), a 4º edição do projeto “Scambo”. O evento é uma mistura de ritmo, criatividade e inovação, que busca levar ao público a arte em sua forma mais diversa. A programação acontece a partir das 15 horas, no Rocket Bar, localizado no bairro do Umarizal, em Belém.

Esse ano o projeto Scambo traz como atração mesa redonda com os artistas Valério Silveira (fotógrafo) e Rodrigo Cantalicio (ilustrador), a venda de acessórios pela loja “Trend Store” e muita animação ao som da banda “Tri Ar”.

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O “Scambo”, ou partilha artística, como também pode ser chamado, é um evento que tem por objetivo agregar diversos tipos de expressões artísticas como grafite, poesia, ilustração, fotografias, e tudo que o artista tenha interesse em compartilhar em forma de arte. Moldada em tempos modernos, a partilha de arte funciona com a disposição das obras de cada artista em um ambiente (parede ou varal artístico) disponibilizado pelo local, com acompanhamento musical da banda selecionada para tocar no dia. 

Em entrevista ao LeiaJá, Kaio Sauma, um dos coordenadores do “Scambo”, falou sobre o projeto. “O scambo não exclui e nem veda nenhum tipo de expressão artística, não limita proporção para as obras e nem censura conteúdo. As obras possuem tema livre. Não existe seleção ou pré-requisito para participar. O objetivo do evento é valorizar a diversidade das expressões artísticas, e o artista em si”, afirmou.

As exposições do grupo Capture ocorrem mensalmente e mostram trabalhos de novos artistas. O grupo também traz para o público oficinas ministradas por curadores, que orientam aqueles que sempre quiseram ter a vivência de produzir suas próprias obras de arte.

Incentivo - Para o músico Luiz Felipe, que participou da edição 3º edição do projeto, o “Scambo” é um evento que muito contribui para a cena artística de Belém. “É muito bom ver essa cena artística de Belém se movimentando por meio de projetos como o ‘Scambo’. Cada vez mais estão criando eventos para divulgar o que temos, e hoje é bem visível a participação do nosso Pará, no meio artístico brasileiro, uma boa parte graças a essa movimentação da cena independente”.  

O coordenador de arte, Jefferson Ferreira, fotógrafo nas horas vagas, também já participou do “Scambo” e contou sua experiência em entrevista ao LeiaJá. “O ‘Scambo’ é um encontro formidável, pois agrega valores e conceitos de arte, música, poesia, fotografia, comidinhas e bate papos intermináveis. Não temos em Belém uma galeria em que pessoas, até então anônimas, possam mostrar o que estão produzindo, sem as intermináveis etapas de curadoria de obras. No ‘Scambo’, você chega e expõe, quem gostar do que você produz pode levar para casa sua obra, desde que haja uma troca de artes, o que resulta de fato em um escambo”, informou.  

Serviço

Data: 28 de fevereiro

Local: Rocket Bar - Boaventura da Silva, 1300 (altos), entre 14 de Março e Alcindo Cacela.

Horário: às 15 horas.

Na sua 12ª edição, a Mostra de Artes Visuais reuniu projetos de alunos do curso de Artes visuais e tecnologia da imagem da Universidade da Amazônia (Unama). Este ano, o tema foi “Resistência” e levou os estudantes a usar a criatividade com fotografias, pinturas, vídeos e instalações. O evento, que segue até o dia 30 de novembro, no campus Alcindo Cacela da universidade, traz a atenção para a realização de projetos visuais e criações artísticas na região amazônica. Veja, abaixo, o vídeo da TV Unama sobre a mostra.

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Com foco na pintura abstrata, mas sem perder a essência da arte figurativa, a Exposição Heverton Crisóstomo, que carrega o mesmo nome do autor, está  em cartaz na Estação 4 Cantos Galeria & Café, na cidade alta de Olinda. No acervo, 14 telas que remontam seres, lugares e natureza morta, além de caixas, camisetas, almofadas, cartão-postal e quadros em miniatura assinados pelo artista plástico.

A exposição é aberta ao público. O trabalho de Crisóstomo integra o projeto Arte Nos Quatro Cantos e pode ser apreciado de segunda a sábado, a partir das 11h, até o dia 30 de junho.  

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Paralelamente à exposição, a galeria irá sediar a oficina de pintura intitulada Exploração da arte abstrata e exercício criativo, que será ministrada pela artista plástica Celene Muniz. O curso tem carga horária total de 9 horas-aula e é destinado a iniciantes e veteranos. As aulas serão divididas em duas turmas: uma nos dias 2 e 3 de junho, e outra nos dias 5 e 6 de junho. O investimento é de R$ 280, com material incluso e coffee break.

Serviço

Exposição Heverton Crisóstomo

Segunda  | 11h às 18h

Terça a Sábado  | 11h às 21h

Domingo| 11h às 22h

Estação Quatro Cantos Galeria & Café (Rua Prudente de Moraes, 440 -  Sítio Histórico de Olinda)

Gratuito

(81) 3429 7575

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