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A poeta e professora de literatura Izabela Leal vai apresentar ao público a sua primeira mostra individual no campo das artes plásticas. Intitulada “M.A.S. – Vida de papel”, a exposição reúne painéis, peças e instalações produzidas com colagens e objetos montados a partir de anotações. O vernissage será no dia 6 de novembro, quarta-feira, às 19 horas, na Galeria Theodoro Braga do Centur, onde a mostra ficará em cartaz até o dia 29.

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O trabalho da artista foi inspirado em escritos deixados pelo carioca Marcos Alberto Schild (M.A.S.), que morreu no Rio de Janeiro em 2015, aos 69 anos. Marcos viveu a maior parte da vida em companhia da mãe. Morava em um apartamento no coração do bairro de Copacabana. Após a sua morte, a irmã descobriu, guardada em antigas malas, uma quantidade enorme de anotações feitas nos “suportes” mais inusitados: pacotes de chá de erva-doce, panfletos de cabeleireiro, propagandas de cursos de inglês, envelopes de cartas, folhetos de “compro ouro”, guardanapos e todo tipo de resto de papel que era reaproveitado para dar conta de sua compulsão para escrever. Uma espécie de arquivo pessoal ainda intocado e sobre o qual Izabela Leal debruçou-se com seu olhar atento e sensível.

O resultado é um trabalho ousado, original e instigante, que inclui peças e instalações a partir de colagens e objetos montados com as numerosas anotações de M.A.S. Vale a pena conferir.

Izabela Leal é carioca e vive em Belém desde 2009. Bacharel em Psicologia, é mestre e doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professora de literatura do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará (UFPA). Organizou o livro "Tradução literária, a vertigem do próximo" (com Ana Alencar e Caio Meira, em 2011) e "No horizonte do provisório. Ensaios sobre tradução" (com Walter Costa e Mayara Ribeiro Guimarães, em 2013). Poeta e ensaísta, entre as obras literárias que já publicou está “A intrusa”, que recebeu o Prêmio Rio de Literatura em 2016.

Serviço

Título: M.A.S. Vida de papel.

Artista: Izabela Leal.

Local: Galeria Theodoro Braga (Centur), Belém.

Vernissage: 6 de novembro, quarta-feira, 19h.

Visitação: 6 a 29 de novembro, de 9h às 19h.

Contato da artista: Izabela Leal – (91) 98707-8460, izabelaleal@gmail.com

Da assessoria do evento.

 

 

A artista plástica Carla Beltrão lançou a exposição “As asas”, no Espaço Cultural Clóvis Moraes Rêgo do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA), na quinta-feira (12). A mostra é composta de obras feitas de tecidos aproveitados de sombrinhas e de roupas doadas, material usado como matriz não convencional de gravura, inspirada a partir da técnica de xilogravura (gravura talhada em madeira) e tem como objeto principal as asas do urubu, ave conhecida dos moradores de Belém. 

Carla Beltrão se autodenomina como “oficineira” e relembra que a ideia de usar material reaproveitado é uma forma de reutilizar o que seria descartado no meio ambiente. “Pensava em ser acolhida pelo meio ambiente com a minha arte. Foi assim que encontrei os tecidos das sombrinhas e depois comecei a usar as roupas usadas das pessoas. Aliado a essa ideia, tem o fator poético, que se apresenta quando as pessoas me doam as roupas e quando as transformo em arte. Quem compra leva consigo um pouco desse sentimento, os abraços, os sofrimentos e as alegria. A nossa roupa é a segunda pele da gente”, detalhou.

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As obras da exposição remetem à liberdade e à diversidade representadas pelas asas do urubu. “Eu tenho um amor muito grande pela história dessa cidade, pelo Ver-o- Peso. Também venho da periferia e é importante falar da dificuldade que é sobreviver de arte quando se é de lá. Mas é a única forma que a gente tem de transformar o meio em que a gente vive e criar consciência. O urubu representa a cultura paraense”, disse a artista.

Educadora, Carla Beltrão leva a sua arte também àquele universo. “É trabalhando com a educação informal que, de fato, poderemos mudar algumas realidades. Sou cria da Fundação Curro Velho, uma escola de arte não formal voltada para a comunidade. Foi sendo instrutora de extensão na Fundação que aprendi com meus alunos e cresci com eles”, explicou. 

A expositora falou sobre a importância do Espaço Cultural do tribunal como fomentador da cultura local. “Agradeço a oportunidade e espero que outros espaços culturais sejam abertos na cidade”, concluiu. 

Serviço 

Exposição "As asas".

Local: Espaço Cultural Clóvis Moraes Rêgo (TCE-PA). 

Data: Até o dia 28 de setembro. Hora: Das 8h às 14h.

Da assessoria do TCE-PA.

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) de Olinda está com vagas abertas para cursos de extensão na área de artes. A ocupação das vagas será por ordem de participação. São cursos gratuitos, com foco na prática e ênfase em desenvolvimento de produtos.

Desenhando com aquarela”, com 30 vagas, é uma das formações. Os alunos vão contar com conhecimentos básicos e desenho artístico. O pré-requisito é ter no mínimo 16 anos; As aulas serão ministradas pelo professor Ângelo Meyer, nas sextas-feiras, das 14h às 17h.

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Já o curso “Criação com papel machê”, com 15 vagas, pede que os candidatos tenham pelo menos 18 anos. Nesse curso, o objetivo é criar peças em três dimensões. As aulas ficarão a cargo da professora Analine Santos, todas as quartas-feiras, das 9h às 12.  

O resultado está previsto para ser divulgado no dia 9 de setembro. Os aprovados devem apresentar documento oficial com foto e para os alunos de aquarela, dois desenhos autorais em grafite. O IF Olinda está localizado na Avenida Fagundes Varela, 375, em Jardim Atlântico.  

Confira os editais

Edital - Desenhando com aquarela

Edital - Processos de criação com papel machê

Um 12 de outubro especial para a criançada no Teatro Guararapes. Sucesso mundial nos palcos e no cinema, o musical O Rei Leão remonta ao clássico da Disney, em um espetáculo cantado ao vivo. Após percorrer mais de 50 cidades, a montagem chega ao Recife para única apresentação.

Dezesseis atores cantam, dançam e contam a história do pequeno leão Simba, filho do rei Mufasa e futuro rei da Pedra do Reino. Scar, Nala, Zazu, Timão e Pumba também estão em cena. O musical encanta e emociona o público de todas as idades. A cenografia conta com o recurso de projeção mapeada 3D. Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 37, na bilheteria do Teatro, na Ticket Folia e no Eventim.

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Serviço

Rei Leão – O Musical

12 de outubro | 16h

Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco

R$ 124 inteira, R$ 62 meia (Plateia Especial); R$ 104 inteira, R$ 52 meia (Plateia Baixa Lateral); R$ 94 inteira, R$ 47 meia (Plateia Alta Central); R$ 84 inteira, R$ 42 meia (Plateia Alta Lateral); R$ 74 inteira, R$ 37 meia (Balcão)

Informações: (81) 3182 8020

*Com informações da assessoria

Em curta temporada, o espetáculo “Trilogia do Feminicídio” chega ao Teatro Hermilo Borba Filho, no Recife. O Espetáculo é baseado em histórias reais, formulados a partir de pesquisas com vítimas de violência doméstica, delegadas e profissionais em centros de acolhimento.

O projeto traz à tona o universo de três mulheres e suas histórias: “Aparecida”, “Triz” e “Coisas que acontecem no quintal”. No elenco estão as atrizes Gheuza Senna, Nínive Caldas, Laís Vieira e Tati Azevedo.

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Os ingressos já estão à venda, com valor promocional de R$ 10 acrescido da doação de um item de higiene pessoal. Toda a renda será revertida para compra de objetos de uso e asseio para serem doados a mulheres encarceradas e crianças nascidas no sistema penitenciário do estado de Pernambuco.

Serviço

TRILOGIA DO FEMINICÍDIO (Aparecida / Triz / Coisas que acontecem no quintal)

4, 5, 11 e 12 de setembro | 18h30

Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, 142)

R$ 10 (Promocional) + 1 item de higiene pessoal

Informações: (81) 99989 7050

O Alto José do Pinho, no Recife recebe o Festival Visões Contemporâneas das Raízes, neste sábado (31). Promovido pelo grupo Poiesis, o evento é um festival colaborativo, organizado pelos membros da comunidade e será realizado no Bonsucesso Futebol Clube.

O evento se inicia às 16h e terá uma programação dedicada às artese à cultura, com atrações musicias, sarau de poesia, rodas de diálogo, práticas de cura universais, feirinha, exposições, ritual ecumênico, homenagem aos Mestres e Mestras da cultura popular do bairro, além de um encontro com políticos e autoridades públicas. A entrada custa R$ 3.

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Serviço

Visões Contemporâneas das Raízes - Festival de Cultura Popular do Alto José do Pinho

Sábado (31) | 16h

Bonsucesso Futebol Clube (R. Maragogi, 433/133 - Alto José do Pinho)

R$ 3

Cerca de oito quadros de renomados artistas nordestinos, equivalentes a R$ 40 mil, foram recuperados pela Polícia Civil paraibana (PC), nessa quinta-feira (29), em João Pessoa. Dentre as obras estavam exemplares de Clóvis Jr. e Flávio Tavares.

A Operação Artis Opus investigou as obras negociadas de forma fraudulenta. Os quadros foram apreendidos na residência de Jorge Luis Jabour de Paula, de 50 anos. O suspeito os adquiriu através de cheques que não foram compensados por divergência de assinatura.

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Jorge Luis complementou o pagamento com uma suposta moeda de ouro e um relógio, no qual afirmava valer aproximadamente R$ 10 mil, segundo a PC. As obras recuperadas estão em perfeito estado e já estão à disposição dos reais proprietários para devolução.

Estão abertas as inscrições para os cursos de curta duração da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. Entre os temas oferecidos estão "O espetáculo e a mídia", "Bases para circo", "Criando dramaturgias radicalmente autorais" e "Cenografia digital", entre outros.

As aulas serão ministradas nas uninades Brás e na Rossevelt, e também na Casa do Baixo Augusta e no Teatro Sérgio Cardoso, todas na capital paulista.

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Os cursos da SP Escola de Teatro são uma oportunidade para o público que deseja enriquecer o conhecimento e ganhar experiência com artes cênicas.

As inscrições são feitas pelo site da instituição, e os prazos variam de acordo com cada curso.

 

 

O espetáculo “Num Lago Dourado” - inspirado no homônino clássico do cinema internacional, estrelado por com Henry Fonda, Katharine Hepburn e Jane Fonda – está nos palcos agora e é uma das pedidas para os amantes das artes cênicas neste final de semana no Recife. A comédia romântica entra em cartaz no Teatro RioMar, no bairro do Pina, a partir das 21h, com nova sessão neste domingo (11), às 9h. A peça tem duração de 90 minutos e tem como protagonistas os atores Ana Lúcia Torre e Elias Andreato – que também é o diretor da trama.

O enredo conta a história de um casal da terceira idade que, durante às férias, resolvem passar um tempo em sua casa de campo, às margens do "Lago Dourado". Lá, recebem a visita da filha, com quem o pai tem uma relação repleta de conflitos. A jovem e o namorado pretendem viajar pela Europa e deixar o enteado sob os cuidados dos pais. Inicialmente, o pai da garota se incomoda com a presença do jovem, mas, em pouco tempo, o garoto se torna o filho que ele nunca teve. Toda a trama comovente traz em seu contexto diversos temas, como amizade, diálogo e amor.

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Os ingressos tem preço único de R$ 80 e os interessados podem adquirir as entradas na bilheteria do Teatro RioMar.

 

Com temática circense, estreia em 6 de agosto o espetáculo Histórias de um Pano de Roda, no Teatro Hermilo Borba Filho. A temporada seguirá nos dias 07, 13, 14 e 15 de agosto de 2019, sempre às 19h30, com entrada gratuita.

“Histórias de um Pano de Roda” é um espetáculo documental que convida o público a conhecer a paixão que mantém os artistas circenses em estado de resistência. Costurado com depoimentos desses artistas, extraídos da pesquisa, realizada desde 2015 pela Cia Brincantes de Circo, Memórias Circense - relatos de uma vida itinerante, o espetáculo expõe os bastidores da luta de artistas invisibilizados pelo preconceito, o descaso e a exploração. Tudo atravessado de ternura e gratidão entre os protagonistas que evocam nomes que encantaram, e ainda encantam gerações, como Picolino, Cascudo, Carequinha, entre outros.

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A dramaturgia, assinada por Ceronha Pontes, gira em torno de um velho palhaço que entrega paciente e generosamente seus conhecimentos e seu acervo a um jovem que lhe acompanha desde criança. Passando a história adiante ele afirma: “Preste atenção. A corda bamba da vida vai te derrubar muitas vezes. Na queda pegue impulso”. E diz mais: “Palhaço não morre. O circo também não há de morrer”.

Mestre e aprendiz, uma metáfora do movimento da vida, que se refaz à revelia da ação destruidora do capital.

A montagem, que tem produção executiva de Bóris Trindade Júnior e conta com o incentivo do Governo do Estado, através do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA 2016/17, é uma declaração de amor à arte milenar do circo. Uma denúncia das condições precárias em que vivem os artistas circenses, submetidos a cobranças incompatíveis com sua realidade, a uma burocracia que termina por levá-los à marginalidade.

Serviço

Espetáculo “Histórias de um Pano de Roda”

06, 07, 13, 14 e 15 de agosto| 19h30h

Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, 142)

Classificação: 10 anos

Entrada gratuita (sujeita a lotação do teatro)

*Da assessoria 

A SP Escola de Teatro - Centro de Formação das Artes do Palco abre 61 vagas para cursos profissionalizantes na área de teatro. Todas válidas para as atividades que começam no 2º semestre de 2019.

Os cursos oferecidos são nas área de Atuação, Cenografia e Figurino, Direção, Dramaturgia, Humor, Iluminação, Sonoplastia e Técnicas de Palco, e as aulas serão realizadas nas sedes Brás e Roosevelt, na capital paulista, de segunda a sexta-feira, em turmas pela manhã e à tarde.

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Os cursos são gratuitos e têm duração de dois anos. Podem concorrer às vagas candidatos de todos os estados brasileiros, maiores de 18 anos, com ensino médio completo e também estrangeiros com passaporte e situação legal no país.

As inscrições vão até 29 de abril e são realizadas exclusivamente pela internet. O valor da taxa é de R$ 60. Conseguem isenção de 50% do valor quem estiver matriculado no último ano do ensino médio, em curso pré-vestibular ou superior, ou é preciso comprovar que possui renda menor de dois salários mínimos ou que está desempregado.

O revólver supostamente usado por Vincent Van Gogh em seu suicídio, desconhecido do público até 2012, será leiloado no dia 19 de junho, em Paris, informou nesta terça-feira à AFP o Hôtel Drouot, onde a venda ocorrerá.

A arma Lefaucheux, de calibre 7 mm e cujo valor é estimado entre 40.000 e 60.000 euros, foi descoberta em 1965 por um agricultor no mesmo campo onde o artista holandês terminou seus dias em 27 de julho de 1890, em Auvers-sur-Oise, ao norte de Paris.

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Van Gogh disparou uma bala contra o próprio peito e morreu dois dias depois, no albergue onde se instalara.

Após a descoberta, o agricultor entregou o revólver - seriamente danificado - a Arthur Ravoux, proprietário do albergue, e desde então permaneceu na família, segundo a casa de leilões Auction Art.

Foi apresentado publicamente pela primeira vez em 2012 com o lançamento do livro "Aurait-on retrouvé l'arme du suicide?", sobre a história do revólver.

Embora não seja possível provar que se trata da arma que matou Van Gogh, várias indicações tornam essa hipótese plausível.

Além de ter sido encontrada no mesmo lugar onde Van Gogh morreu aos 37 anos, o calibre corresponde à bala descrita pelo Dr. Paul Gachet que cuidou dele durante a sua agonia, enquanto a natureza do ferimento é consistente com a fraca potência da arma.

Finalmente, estudos científicos indicam que o revólver, considerado por alguns como "a arma mais famosa na história da arte", permaneceu por terra por 75 anos, o tempo até sua descoberta.

Em 2016, o museu Vincent Van Gogh de Amsterdã apresentou a arma na exposição "Nos confins da loucura, a doença de Vincent Van Gogh".

O artista havia se instalado em Auvers-sur-Oise dois meses antes, aconselhado por seu irmão Théo. Na época, Van Gogh pintava mais de um quadro por dia, sendo acometido por grandes crise psicológicas que se acentuaram no final do mês de julho.

Outra teoria, muito debatida, foi apresentada em 2011 por dois investigadores americanos, segundo os quais Van Gogh não cometeu suicídio, mas foi vítima de um disparo acidental de dois irmãos adolescentes que brincavam com uma arma.

A história da arte é um assunto presente no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Parte da matriz de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, as questões que abordam a disciplina costumam explorar os artistas e suas obras.

Segundo a matriz de referência divulgada pelo Inep, o objetivo da competência é avaliar o candidato sobre a “compreensão da arte como saber cultural e estético gerador de significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade. Assim como reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção dos artistas em seus meios culturais”.

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O professor de redação Diogo Xavier explica que “é interessante que o estudante se informe a respeito dos pintores e escultores mais conhecidos na história mundial e brasileira”. A dica do docente é que o candidato treine a análise das obras. "Aprender a interpretar a arte, os recursos expressivos, as técnicas e as mensagens vai possibilitar ao candidato responder qualquer questão, mesmo que ele não conheça aquele artista”.

Confira algumas questões de artes que caíram nos últimos cinco anos.

‘O Descobrimento do Brasil’ (1956)

A obra do artista Cândido Portinari foi tema de uma das questões no ano de 2013:

 ‘Guernica’ (1937)

O famoso quadro do artista espanhol Pablo Picasso foi explorado no exame de maneira diferenciada. A questão traz os traços da obra de original na charge de Iotti, com o objetivo de identificar como é explorada a intertextualidade:

Máscara Senufo (2002)

O espanhol Pablo Picasso voltou a ser tema da prova no ano seguinte. Em 2015 a obra ‘Máscara senufo’ do artista Mati, foi utilizada como exemplo para identificar proposições denominadas vanguardas em obras de artistas modernos do início do século xx:

Colcha de Retalhos (1979)

A obra ‘Colcha de retalhos’ do artista Claudio Tozzi, um mosaico em pastilhas de vidro, instalada no Metrô de São Paulo, foi abordada em 2016:

"Grafite" (2009)

Em 2017, a obra ‘Grafite’ de Speto, como é conhecido o artista plástico Paulo Cesar Silva, foi utilizada para destacar elementos da cultura brasileira:

EFCB (1924)

Em 2018, ‘EFCB’, famosa obra da pintora brasileira modernista Tarsila do Amaral, traz uma discussão sobre a importância da arte como registro sociocultural:

A exposição 'Literatura Exposta', performance que faz referência à tortura durante o período ditatorial no Brasil, foi encerrada neste domingo (13), um dia antes do previsto. A decisão partiu do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Segundo o curador da exposição, Álvaro Figueiredo, a medida é um ato de censura.

"Fecharam nossa exposição um dia antes da data oficial como forma de impedir que as performances [...] acontecessem", escreveu em sua página na rede social. A performance faz parte das atividades do coletivo És Uma Maluca e estava em cartaz na Casa França-Brasil desde 4 de dezembro.

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De acordo com a Folha de São Paulo, "Literatura Exposta" já havia sofrido cerceamento antes mesmo de ser aberta. A obra "A Voz do Ralo É a Voz de Deus", também do coletivo És Uma Maluca, foi vetada pelo diretor da Casa França-Brasil, Jesus Chediak.

Na proposta original do grupo, milhares de baratas de plástico se espalham por cima e ao redor de um bueiro instalado sobre azulejos, no piso da instituição. Do mesmo buraco também sairia a voz do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Chediak proibiu o uso de discursos de Bolsonaro. Uma receita de bolo entrou em seu lugar.

Um conto do escritor Rodrigo Santos foi a inspiração para "A Voz do Ralo É a Voz de Deus". O texto fala sobre uma mulher torturada durante a ditadura militar. Nas sessões de tortura, baratas eram introduzidas em sua vagina.

Uma revista aberta ao debate científico e à exploração do conhecimento. É assim que tem sido pautado o Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi Ciências Humanas, que tem sua última edição de 2018. Com onze artigos e uma resenha, e intitulada “Territórios e espaços simbólicos”, a publicação apresenta conteúdo de Antropologia, Artes, Arqueologia, Linguística e História.

Entre os temas sobre cultura indígena estão interpretações xamânicas, saúde indígena e relações de poder, por Aristóteles Barcelos Neto. Já Alessandro Barghini, em seu “Cauim: entre comida e ebriedade”, apresenta análise sobre bebidas fermentadas para além de suas características narcóticas e intoxicantes, as terapêuticas.

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A edição também traz estudo sobre saúde indígena afetada por projetos hidrelétricos e de mineração. Esse é o caso de “Licenciamento ambiental de grandes empreendimentos: quais os limites para avaliação de impactos diretos e indiretos em saúde? Estudo de caso na terra indígena Wajãpi, Amapá”. 

Da linguística, a contribuição se dedica ao Apurinã da família Aruák, falada no sudeste do Amazonas, tendo Marília Freitas e Sidney Facundes como autores. 

Evidenciando as representações de natureza e ambiente, José Carlos Radin e Claiton da Silva discutem a história do território do Contestado sobre os limites entre os estados do Paraná e de Santa Catarina em “Um vasto celeiro: representações da natureza no processo de colonização do oeste catarinense (1916-1950)”. Os autores contam como empresas colonizadoras passaram a comercializar terras, em lotes destinados à agricultura de âmbito familiar, em especial aqueles vindos da Europa e que viviam nas colônias do sul do Brasil.  

Ainda no campo da História, mas agora do norte do Brasil, Cláudio Ximenes e Alan Coelho destacam, no artigo “O botânico João Barbosa Rodrigues no Vale do Amazonas: explorando o rio Capim (1874-1875)”, os estudos geográficos, hidrográficos, botânicos e zoológicos resultados da viagem de José Barbosa Rodrigues (1842-1909) patrocinada pelo Império.

As artes plásticas são alvo de historiografia de autoria de Gil Vieira Costa em “Estela Campos e os momentos iniciais do abstracionismo no Pará (1957-1959): hipóteses sobre invisibilidades na história da arte”. O autor analisa três exposições da artista para argumentar sobre a consolidação de Estela Campos no abstracionismo. 

O Boletim Ciências Humanas completa 124 anos em 2018, construído com a colaboração de autores e pesquisadores das diversas instituições de pesquisas do Brasil e do mundo. Para 2019, a meta é publicar em caráter contínuo os conteúdos de suas edições, tendência observada no campo das revistas científicas, que torna mais rápida a disponibilização do conhecimento.

Confira os canais do BMPEG. Ciências Humanas: 

Página do Boletim aqui.

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Da assessoria do Museu Goeldi.

 

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Na exposição “Magu - para ter de onde se ir”, que começou no dia 3 de outubro, o fotógrafo cearense Natan Garcia mostra as experiências visuais de Cana Brava, povoado localizado no km 38 da rodovia MA-034, pertencente aos municípios de Agua Doce e Araioses, no Maranhão. A produção começou em 2006, quando o fotografo retornou ao lugar, após 12 anos.

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Natan conta que o retorno marcou muito a trajetória dele, e o fez rever o período que passou em Cana Brava, como a infância e adolescência, e precisava compartilhar isso. “A principio pensei em escrever um roteiro para filme. Em 2011 começo a fotografar. Vou morar em São Paulo. Estudo fotografia e começo a fotografar esse lugar, muito intuitivamente, sem nenhum projeto na cabeça. Depois ele vai se formatando, a ideia foi surgindo e um dia mostrei essas imagens para a Heldilene, que é minha companheira e curadora do trabalho, e ela falou que eu tinha uma história linda que precisava ser contada”, disse o fotógrafo.

Os personagens das fotografias são pessoas que fazem parte da história do artista. Entre elas a avó e a tia que o criaram. Natan conta que as fotografias da tia tiveram grande significado para ele. “Sempre que ela me via com a câmera, encontrava uma forma de não ser fotografada. Ela foi passando por esse processo de aceitação do contanto fotográfico e hoje ela me chama para fotografá-la”, afirmou Natan.

O fotógrafo informou que os personagens participaram da escolha das fotografias que estão expostas. “A gente fez algumas viagens lá para mostrar essas fotos, não foi uma decisão só nossa. Foi uma decisão que a gente tentou compartilhar o máximo possível com eles, de mostrar o projeto e falar do que se tratava a amostra”, disse.

Segundo Natan, a recepção está sendo positiva pelas pessoas que convivem fisicamente e de forma virtual, pelas redes sociais. “Quando eu divulguei a abertura da exposição, começaram a aparecer manifestações de se sentirem representadas, do lugar estar sendo apresentado de alguma forma, fora daquele contexto, um vilarejo pequeno que está sendo visto. A filha desse casal fez um comentário sobre o trabalho e eu repostei para ela que eles sabem a importância que eles têm na minha vida. Todo esse trabalho é muito significativo para mim”, declarou.

Heldilene Reale, esposa de Natan e curadora do projeto, disse que a partir do contato com as imagens ela o acompanhou em duas das sete viagens durante a produção do projeto. “A gente fez uma noite com a exibição para essas pessoas, então foi um momento de encontro delas mesmas nas imagens, que sorriam, gerava comentários, um momento também que a gente fez uma finalização da seleção porque elas também contribuíram dizendo: acho mais interessante essa, essa eu não gostaria que estivesse, porque a maioria é uma exposição de caráter documental, que apresenta a história dessas pessoas. Houve também esse cuidado de elas se sentirem pertencentes a esse lugar”, contou a curadora.

A exposição foi distribuída em três propostas: a primeira apresenta o lugar e as duas mulheres que acompanharam o crescimento do fotógrafo na infância e na juventude, a avó e a tia. “Um pouco da rotina dessas duas mulheres que representam uma força feminina para o lugar, porque elas que movimentam o sítio onde moram, em todos os sentidos, acolhendo as pessoas, trazendo essa força de trabalho, que historicamente é demarcada como uma força mais destinada aos homens, mas que a mulher também tem de movimentar esse lugar”, disse Heldilene.

O segundo momento é uma apresentação desses personagens que fazem parte da história, que acompanharam Natan, são as tias, as mães de amigos, a própria avó se reconhecendo em um autorretrato, numa foto-pintura mais jovem. O terceiro apresenta a relação dessas pessoas com a natureza. “É uma maneira mais voltada para a agricultura de subsistência. A maioria dessa agricultura é feita no compartilhamento dos produtos que são desenvolvidos por eles mesmos, na colheita, no plantio. E também na questão do abate, da vaquejada, que também é relação da natureza do espaço com os animais que fazem parte dessa cultura e identidade deles”, afirmou.

Para a curadora, o que mais chama a atenção na exposição é a história, é o olhar do universo da arte contemporânea. “Às vezes a gente está dentro da nossa própria história e não estamos enxergando ela. Então, a exposição é um pouco desse resgatar de uma história que nos faz enxergar outra, porque a gente se reconhece nela também, a gente acaba sendo representado pelas imagens, mesmo não sendo nosso lugar. Eu acredito que é isso que acaba significando mais a curadoria dessa exposição, estingar as pessoas a olhar seus próprios lugares a partir desses rios”, concluiu.

A exposição vai até 2 de novembro. De 9 às 18 horas, de segunda a sexta-feira.

Por Rosiane Rodrigues.

 

 

 

 

O universo do letreiramento popular compõe os traços que desenham a nova exposição do Museu do Homem do Nordeste (Muhne). 'Abridores de Letras de Pernambuco' entra em cartaz a partir deste sábado (29), às 14h. Na contramão dos tempos de hoje, onde a rapidez e praticidade vêm sobrepondo os processos manuais, o ofício do letreiramento artesanal ainda é uma tradição que sustenta muitos pernambucanos, nordestinos e brasileiros.

A mostra, que já havia sido exposta anteriormente no Sesc Campo Limpo (SP), ganha outras abordagens no contexto do Museu do Homem do Nordeste a nova curadoria amplia as interpretações do tema para além de questões estéticas, tratando de implicações antropológicas, sociológicas e econômicas, características à proposta pelo museu.

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Como desdobramento da pesquisa “Abridores de Letras de Pernambuco – um mapeamento da gráfica popular”, realizada em seis cidades do litoral, agreste e sertão do estado – Recife, Gravatá, Caruaru, Arcoverde, Salgueiro e Petrolina –, a exposição Abridores de Letras de Pernambuco, conta com a orientação da equipe educativa do museu, o público poderá produzir letreiros que serão incorporados nas duas exposições em cartaz.

 Serviço

Exposição 'Abridores de Letras de Pernambuco'

Data: 29/09 das 14h às 17h

Museu do Homem do Nordeste (Avenida Dezessete de Agosto, 2187 - Casa Forte, Recife - PE)

Visitação: Ter, Qui, Sex 8h30-17h | Qua 8h30-21h | Sáb, Dom e feriados 13h-17h

Gratuito

 Por Denise Siqueira


O Movimento Pró-Criança promove um leilão solidário com mais de 200 peças, com o objetivo de arrecadar recursos para a ONG, nesta quinta-feira (27), na Garrido Galeria, bairro de Casa Forte, a partir das 19h.

Entre os artistas que disponibilizaram suas obras para este ato de solidariedade estão Francisco Brennand, Renato Valle, Daniel Samico, Fernando Areias, Marcelo Peregrin, entre outros. Será possível arrematar obras com lances livres até o valor inicial de R$ 8.500 e a metade do valor será destinada aos autores das obras. O grande destaque desse leilão será duas esculturas que estão à venda, produzidas por ex-alunas e atualmente educadoras sociais do Pró-Criança.

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Para os interessados garantirem uma obra de arte e ajudar mais de 2.500 jovens atendidos por ano pela ONG, eles devem se cadastrar - com antecedência de uma hora no evento - mediante a doação mínima de R$ 20. O coral do Pró-Criança fará a abertura e a DJ Marte encerrará o evento. O leilão está limitado para 200 participantes e terá serviço gratuito de manobrista.

O Movimento Pró-Criança (MPC), fundado em 1993, é uma entidade sem fins lucrativos, que visa minimizar as dificuldades vivenciadas pelos jovens carentes da Região Metropolitana do Recife por meio de trabalhos sociais e sua principal missão é promover o direito à cidadania de crianças, adolescentes e jovens em situação de risco ou abandono, na jurisdição dos municípios que compõem a Arquidiocese de Olinda e Recife ou a quem esta delegar, através de educação complementar e de oferta de oportunidades de inclusão social.

Serviço

Leilão Solidário Pró-Criança
Quinta-feira (27)| 19h
Garrido Galeria, (Rua Samuel de Farias, 245 - Casa Forte, Recife - PE)
Doação voluntária de R$ 20 (para os participantes)

*Por Jhorge Nascimento

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Terminou na sexta-feira (21) a 12ª Primavera de Museus, evento que ocorre em todos os museus do país. Em Belém, reunindo estudantes, artistas, professores, historiadores e outros profissionais, a semana contou com várias oficinas e mesas-redondas.

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O Museu de Artes de Belém (MABE) promoveu atividades com base no tema “Celebrando a educação nos museus”, sugerido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). A proposta é incentivar os visitantes a buscarem conhecimento dentro dos museus.

Janice Lima, atual diretora do MABE, declarou que a baixa procura pelos museus tem se tornado um desafio em todo o país. “A gente criou toda uma programação voltada para a educação. Cada museu tem uma característica própria porque conta um pedaços de uma história. As pessoas quase não procuram os museus. É um grande desafio para os museus contemporâneos chamar a atenção dos visitantes”, falou Janice.

 A professora de Artes Visuais Simone Moura destacou a importância do tema. “É muito importante esse tema que o IBRAM propôs. É essencial ter essas oficinas, esses projetos educativos, ligados ao museu, de forma que assim conscientize e chame atenção do público, para que assim possa ter mais envolvimento com a arte”, declarou Simone.

O artista visual Tadeu Lima destacou a importância da discussão desse tema. “Toda ação voltada para o fazer artístico é importante. Essa primavera de museus no MABE vai apontar para uma reflexão em torno das questões culturais nas áreas do fazer artístico”, disse Tadeu.

Eveline Oliveira, estudante de Artes Visuais, comentou sobre a banalização e desvalorização da arte no Estado, principalmente da arte local. “Como artista fico muito triste pelas pessoas não darem valor à arte, principalmente à arte local. Acho que essa parte da educação dos museus tem que ser feita dentro das escolas. Mas é importante levar o museu até a escola, para que assim possa despertar o interesse das crianças para com a história e a arte”, revelou Eveline.

A diretora do museu anunciou planos para expandir, divulgar e disponibilizar mais contato das pessoas com o acervo do museu e incluí-lo na era digital. “A ideia de tornar o museu algo virtual é maravilhosa, usar essa tecnologia como ferramenta de expansão do conhecimento aqui presente, para que alguém que esteja do outro lado do mundo visitar o acervo local.”

 A 12ª Primavera de Museus abordou, no encerramento, o tema “Educação Patrimonial”, na oficina ministrada por Simone e Janice. “A proposta era discutir o objeto musealizado, como um objeto propulsor de outras relações com as memórias individuais, como as memorias coletivas, pessoais e a história de vida das pessoas que vêm visitar o museu”, finalizou Simone.

Por Cleo Tavares.

 

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Na década de 1950, os movimentos artísticos, no Brasil, foram marcadas pelo manifesto concretista (“Plano Piloto”, 1958), que procurava aspectos da urbanização para propor uma poesia experimental e vanguardista, declarando o fim do verso como unidade rítmica e reconhecendo o espaço como elemento estrutural. Na época, o movimento influenciou diversas áreas criativas - na música, com a Tropicália, e até na arquitetura, com a construção de Brasília.

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É nessa fonte que o artista paraense Jeyson Duarte (33 anos) encontra inspiração para criar o projeto “Poesia em Concreto”, que está em exposição na Galeria Theodoro Braga, no Centur. O projeto foi o primeiro lugar entre os contemplados pelo Seiva - Programa de Incentivo à Arte e à Cultura, da Fundação Cultural do Estado do Pará.

Essa é a terceira mostra individual de Jeyson e é resultado de dois anos de pesquisas sobre técnicas, temas e modo de fazer para chegar ao que será apresentado para o público. “A ideia inicial do projeto era utilizar elementos da própria construção civil aliados a técnicas artísticas para criar um link entre o espaço urbano que temos hoje, o que sonhamos ter no futuro e tudo que é considerado passado ou obsoleto, levantando questionamentos sobre o meio ambiente urbano”, conta Jeyson.

Desde o início da carreira o artista se dedica às artes urbanas, tendo no grafite um dos suportes principais para seus projetos. Em 2012, ele expôs o projeto "Photograff", que misturava técnicas de fotografia pinhole (feitas com câmeras de tinta spray) e grafite. Já para o “Poesia em Concreto” ele se vale de técnicas como o stencil e a serigrafia para construir peças coloridas que foram usadas em cincointervenções urbanas.

Foram cerca de 600 peças produzidas manualmente pelo artista e que compõem murais espalhados por Belém. Feitas de concreto, retratam os vários tipos de uso e ocupação da cidade. “O cenário urbano precisa de atenção, precisamos lembrar a todos que as cidades são espaços de vivência e sobrevivência dos seres humanos e portanto devemos atentar para a importância da gestão urbana no cotidiano dos cidadãos, nas condições de produção de moradia e nas condições de sustentabilidade”, finaliza o artista.

Serviço 

Exposição “Poesia em Concreto”

Visitação: até 31 de agosto.

Horário: 8h às 18h, segunda a sexta.

Entrada gratuita.

Por Thalía Araújo

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