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Deputados federais do PTB de Pernambuco se reuniram, nesta segunda-feira (13), no Recife, com a direção estadual do partido e com a bancada petebista na Assembleia Legislativa para tratar da possibilidade de fusão da legenda com o DEM. O principal objetivo do encontro foi nivelar as informações com os dirigentes pernambucanos sobre o andamento das negociações entre as cúpulas nacionais dos dois partidos e há negativa da união entre os parlamentares federais.

Segundo o deputado federal Jorge Côrte Real (PTB), a maioria da bancada da Câmara dos Deputados se posicionou contrária à fusão e pediu mais tempo para que as lideranças possam ouvir as bases. “Nós informamos que somos contra isso. A direção estadual e a bancada na Assembleia avaliaram que a nossa bancada federal agiu corretamente ao se contrapor a uma fusão imediata”, afirmou Real, contando detalhes da reunião ocorrida semana passada.

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Para o parlamentar há várias dificuldades para a fusão dos dois partidos como as divergências políticas em diversos Estados, inclusive em Pernambuco, onde os democratas apoiam o governo estadual, enquanto os petebistas estão na oposição.

Outro ponto externado por Côrte Real foi que na reunião da bancada federal, na semana passada, os deputados federais sugeriram que as negociações se prolonguem até setembro, que tenha a presença de dois deputados federais e um senador na comissão que negocia com o DEM, além de que se prevaleça o número 14, caso a junção entre os dois partidos avance.

Estiveram presentes no encontro desta segunda o também deputado federal Ricardo Teobaldo (PT), o presidente estadual do PTB José Chaves, o secretário-geral do partido e deputado estadual José Humberto Cavalcanti, além dos parlamentares petebistas Sílvio Costa Filho, Romário Dias, Álvaro Porto, Júlio Cavalcanti e Augusto César.

 

O ex-presidente Lula (PT) fará na próxima sexta-feira (17), a primeira visita a Pernambuco em 2015. O petista prestigiará a inauguração da Fábrica da Itaipava, em Itapissuma, e há expectativas que ele também se reúna com lideranças políticas do Estado. 

A vinda de Lula a Pernambuco já havia sido antecipada ao Portal LeiaJá pela presidente estadual da legenda, deputada Teresa Leitão (PT). No entanto, após reunião com a bancada da oposição na manhã de hoje, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT) comentou que, de fato, está a presença do líder do PT no evento.

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De acordo com o senador, a expectativa dos parlamentares é que, além da participação na inauguração, Lula aproveite o momento para se reunir com lideranças políticas do Estado, incluindo os deputados estaduais da oposição. 

 

Lideranças do Partido Democratas (DEM) se reúnem, nesta terça-feira (7), em Brasília, para abrir um diálogo sobre a possível fusão entre a legenda e o PTB. Deste encontro deve sair a primeira definição nacional quanto à junção dos partidos. Se favorável, as articulações com os trabalhistas deve ser aprofundada. 

Um dos maiores desafios para as direções nacionais das legendas será unificar alguns diretórios estaduais, Pernambuco é um deles. Tanto para democratas quanto para petebistas existe uma resistência interna para a fusão. 

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Dos pernambucanos, quem participa do encontro é o presidente da legenda no estado e deputado federal, Mendonça Filho. Segundo ele, a reunião vai pontuar convergências e divergências entre as agremiações para ver se é possível ou não avançar com as negociações. “Existem pontos que são fundamentais, que devem ser considerados. O primeiro é a nossa posição de oposição que tem ser mantida, e a nossa linha tem que ser de independência e de oposição. O segundo aspecto é a governança de como vai ser a nível local e a nível nacional”, enumerou. 

Além do líder do DEM na Câmara, a deputada estadual Priscila Krause também está em Brasília para a reunião com os correligionários. Para ela a maior dificuldade de união entre os partidos será “conciliar os interesses locais”. “São muitas variáveis e a lógica maior é trazer para as questões locais e tomar alguns posicionamentos”, disse Krause. 

“Não sei quais são os argumentos de quem defende a fusão e de quais seriam esses termos para poder avaliar de uma maneira cuidadosa. Particularmente, eu gosto muito de meu partido, mas a política é dinâmica”, acrescentou a deputada.  

Em meio às articulações para uma possível fusão entre o PTB e o DEM, o Portal LeiaJá conversou com o presidente estadual da legenda, ex-deputado federal José Chaves. Na entrevista, Chaves esclarece que o “quadro político” é visto com “dificuldades” pelos petebistas pernambucanos. Segundo ele, a negociação ainda está no começo e muitas águas ainda devem rolar debaixo da ponte que liga o PTB ao DEM. 

Sobre as especulações de que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), deixe a legenda caso a fusão aconteça, Chaves foi bem claro e lembrou a importância do senador licenciado para a agremiação. Ainda na conversa com o LeiaJá, José Chaves contou sobre as pretensões petebistas para as eleições de 2016 e avisou que o partido vai disputar a Prefeitura do Recife no próximo ano.  

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Confira a entrevista na íntegra:

LeiaJá (LJ)– As direções nacionais do PTB e do DEM estudam uma possível fusão entre as legendas. Caso aconteça os democratas vão se abrigar no PTB. Como o senhor vê essa possibilidade? 

José Chaves (JC) – Está tudo no início, mas há movimentações. Existem obstáculos e caminhos também. É uma discussão madura entre aqueles que fazem política. Tem estados com maior dificuldade outros não, mas acho que conversar é sempre positivo. Esse quadro político é complicadíssimo.

LJ - O PTB ganha com isso?

JC - Qualquer fusão entre partidos que têm identidade compatível é boa e positiva. No caso com o Democratas, temos que aprofundar um pouco. Tem secções como o Rio Grande do Sul e Pernambuco que a gente precisa aprofundar para que possamos avançar.

LJ - Caso esta mudança aconteça, o ministro Armando Monteiro tem ameaçado migrar para o PDT. Seria uma grande perda para a legenda?

JC - Uma das coisas mais desagradáveis dentro dos partidos são os chamados ‘donos de partido’ e Armando não tem essa visão. Ele tem feito uma discussão intensa nos últimos 10 anos para favorecer a legenda, por isso é preciso que a gente aprofunde qual o papel dessa nova agremiação (o DEM). Armando não quer ser a voz única do PTB, mas no momento certo vai colocar o seu ponto de vista. A secção de Pernambuco tem dificuldades quanto a essa fusão.

LJ - O deputado federal Mendonça Filho, um dos líderes nacionais do DEM, seria bem recebido no PTB com a fusão? O senhor acredita que há possibilidades dele disputar o Senado em 2018?

JC - Entendo que Mendonça cumpre o papel estabelecido pelo partido dele. Mas hoje trabalhamos e participamos do governo de Dilma. Nós enfrentamos essa grave crise que o país passa. Mendonça tem uma posição contrária. Ele é um crítico ferrenho; quer dizer, é a posição do partido dele. E essa coisa avançando, vamos com o devido respeito conversar e ver que caminho nós tomamos. É muito cedo para montarmos este cenário. 

LJ - Falando no governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o senhor pontuou a aliança do PTB de Pernambuco, mas a presidente nacional da legenda, a deputada Cristiane Brasil, afirmou que o PTB é contra os reajustes propostos pelo governo e questionou as promessas de recuperação da economia brasileira. Como o senhor avalia esse cenário nacional?

JC - O partido é feito pelos seus filiados, dentro dos filiados temos os parlamentares, que têm contato direto com o eleitor; ainda temos os diretórios, presidentes, secções regionais e estaduais. Cristiane é a presidente do partido, mas muitas vezes ela repercute os assuntos com a visão dela, o que nós respeitamos, mas não se soma a posição dos demais parlamentares. Por sermos um partido democrático, respeitamos as opiniões de Cristiane, mas também se julga no direito de divergir em alguns instantes. Neste caso do governo Dilma, por exemplo, nós do PTB de Pernambuco não estamos alinhados a ela. 

LJ - Quais os planos do PTB de Pernambuco para 2016? 

JC - Estamos muito animados e firmes, fazendo uma discussão interna. Perdemos a eleição estadual no ano passado, ficamos no campo da oposição. Estamos definindo os novos caminhos e como atuar no Recife, Região Metropolitana, Sertão, Zona da Mata e Agreste. Recebemos todos os dias muitas solicitações de novas filiações. Acredito que nós temos muito futuro e possibilidades de reorganizar o partido em 2015 para chegar forte em 2016 e disputar as eleições municipais. 

LJ - A prefeitura do Recife está entre as que a legenda pretende disputar?

JC - Quem faz política em Pernambuco tem que olhar o seu maior eleitorado. O de Recife é o maior. Recife é a joia da coroa. Nós temos aliados e vamos discutir no momento oportuno o nosso caminho. Mas de uma coisa estejam certos: vamos participar do processo eleitoral o próximo ano no Recife e na Região Metropolitana.

LJ - Estão sendo preparados seminários ou encontros da legenda para conquistar novas filiações e preparar os candidatos?

JC - Ainda não temos datas, mas teremos encontros sim, em toda a região do estado. Estamos ampliando as filiações com a prioridade de disputar as eleições do próximo ano.

LJ - Nas eleições de 2014, alguns prefeitos petebistas apoiaram Paulo Câmara (PSB) e não Armando Monteiro (PTB). Eles terão algum tipo de punição?

JC - O PTB tem respeito às normas que regem o partido, estamos notificando, convocando para defesa e esclarecimentos. Aqueles que pertencendo ao partido e não votaram com Armando, que eles tomem outros rumos. Queremos que cada um tome a sua posição. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), cancelou o encontro que teria com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na próxima quinta-feira (26). De acordo com ele, o principal motivo foi à ida para a audiência dos governadores do Nordeste com a presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília, nesta quarta (25). 

“Preferi adiar porque vou para Brasília amanhã. Normalmente há alguns tipos de desdobramentos e talvez eu precise ficar ainda mais um pouco em Brasília. Então para não ter que desmarcar em cima da hora, eu preferi me antecipar e cancelar”, afirmou ao conversar com a imprensa após o lançamento do programa Águas de Suape, nesta terça-feira (24), no Palácio do Campo das Princesas. 

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Paulo Câmara adiantou ainda que uma nova data deve ser agendada em breve.  

Pauta do encontro com Dilma

Nesta quarta, pouco antes do encontro com a presidente, os governadores dos estados nordestinos vão se reunir para afinar o discurso e revisar a pauta que terá como base a Carta da Paraíba, redigida por eles durante um Fórum em dezembro. 

“Vamos fazer uma revisão pé no chão. A gente entende a situação que o País passa também. Os governadores do Nordeste querem ajudar o Brasil com propostas que possam ajudar os Estados, mas acima de tudo ajudar o País a ultrapassar 2015 de maneira melhor”, afirmou. 

A audiência dos gestores com a petistas está pré-agendado para às 16h, no Palácio do Planalto. 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, pediu empenho ao Congresso Nacional para que os parlamentares possam discutir e votar os ajustes fiscais que o país precisa para recuperar o crescimento econômico. O apelo do senador aconteceu após a reunião dos líderes governistas da Casa com a presidenta Dilma Rousseff (PT), nesta quarta-feira (4), no Palácio do Planalto. Segundo o petista, a presidente e os ministros presentes na audiência apresentaram o conteúdo e as razões das medidas que estão sendo encaminhadas ao legislativo.

“A presidenta Dilma assumiu o compromisso de que todos os projetos de lei, MPs e até mesmo medidas que não tenham necessidade de se transformar em lei serão discutidos previamente com os líderes de sua base no Congresso, à exceção daquelas que possam impactar de imediato e diretamente o mercado financeiro”, revelou o senador, de acordo com informações da assessoria de imprensa. 

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De acordo com o líder do PT, a presidente disse que as propostas previstas na Medida Provisória nº 669/15, devolvida ontem pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tinham como objetivo promover um ajuste e uma transição para a retomada do crescimento

“Tudo indica que o projeto de lei que está vindo da Presidência sob regime de urgência ao Congresso será ipsis litteris o teor da MP. É evidente que as medidas propostas estão corretas. O governo, aliás, abriu mão de R$ 25 bilhões de sua receita com essa iniciativa e está querendo recuperar apenas R$ 12 bilhões”, observou. 

O parlamentar adiantou que o governo vai apresentar uma série de iniciativas, em breve, que reforçam a preocupação com o crescimento e a implementação das políticas sociais. Entre elas, estão o plano nacional de estímulo à exportação, um conjunto de projetos na área educacional (na visão do lema “Pátria Educadora”), o programa Mais Especialidades e uma nova etapa do Minha Casa, Minha Vida. 

Antes de receber os líderes governistas do Senado, a presidenta Dilma e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, de Relações Institucionais, Pepe Vargas, e do Planejamento, Nelson Barbosa, se reuniram com os líderes da base da Câmara dos Deputados. Outra reunião entre a presidente e os parlamentares da base aliada está agendada para a próxima segunda-feira (9). 

Numa ofensiva para tentar evitar derrotas em votação de interesses do Palácio do Planalto no Congresso, integrantes da equipe ministerial e lideranças da base aliada iniciaram nesta segunda-feira uma série de reuniões para "acertar o jogo" no campo político.

O principal foco é a aproximação com integrantes da cúpula do PMDB, partido que detém a segunda maior bancada na Câmara e a maior do Senado. O clima entre o Palácio e o principal aliado anda tenso desde o início de fevereiro, quando foram retomadas as atividades no Legislativo.

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Na manhã de hoje, um primeiro encontro foi realizado entre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o líder do governo, José Guimarães (PT-CE).

"A reunião foi para dar continuidade no diálogo que iniciei desde a eleição dele. Discutimos o rito das duas medidas provisórias. Vamos discutir o melhor caminho para a composição das comissões dessas matérias", afirmou Guimarães ao se referir sobre as duas propostas que tratam do pacote fiscal enviado pelo Executivo ao Congresso. Em razão da implantação de um sistema de rodízio, a tendência é que o PT e o PMDB se revezem na presidência e na relatoria das comissões mistas destinadas a discutir as duas MPs.

Segundo Guimarães, também foi tratada na reunião a divisão dos principais cargos da nova CPI da Petrobras, que deve ser instalada nesta quinta-feira. "Discutimos uma divisão paritária da mesa com o presidente do PMDB, o vice do PSDB, e a relatoria PT. Quem vai ser indicado ainda estamos vendo", afirmou o petista.

Após o encontro com Cunha, uma nova reunião foi realizada desta vez com a presença do ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e Guimarães.

Na ocasião, Pepe Vargas informou aos dois líderes que o governo conseguiu um acordo com o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), para adiar a votação do veto da presidente Dilma Rousseff à proposta de reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para 2015. Na sessão do Congresso marcada para esta terça-feira, deverão ser discutidos outros quatro vetos que trancam a pauta do plenário. Entre eles está o que fixava em 6% as contribuições do empregador e do empregado doméstico.

Um nova rodada de encontros com integrantes da cúpula do PMDB está prevista para a noite de hoje. No final da tarde, Guimarães deve se reunir com o vice-presidente da República e presidente nacional da legenda, Michel Temer. À noite, as lideranças do PMDB se reúnem com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para discutir a votação das medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo.

O tom pesado das críticas do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), começaram a abrandar após o início das articulações entre os dois para investimentos na cidade. Como pontapé inicial da nova fase entre os gestores, na manhã desta sexta-feira (20), o governador fez uma vistoria nas obras da Escola Técnica Estadual do Jordão, que devem ser concluídas ainda este mês. 

A inspeção aconteceu um dia após o tucano apresentar um pacote de ações a Paulo Câmara durante uma reunião no Palácio do Campo das Princesas. O pleito de Elias incluiu a captação de recursos para requalificar a avenida Miguel Arraes, duplicar a PE-17, implantar um VLT ligando Cajueiro Seco ao Curado e criar um polo de logística. 

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Os pedidos chegaram ao governador com a expectativa de amenizar as cobranças feitas no início do mês pelo prefeito Elias Gomes. O tucano chegou dizer que a gestão estadual estava sendo “omissa” com a cidade, principalmente quando se tratava da segurança pública. Jaboatão dos Guararapes é considerado, de acordo com dados do Pacto Pela Vida, o município mais violento da Região Metropolitana da Recife. 

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, confirmou, por meio de nota, que teve encontro com advogados de empresas envolvidas na Operação Lava Jato. O ministro, no entanto, sustentou ser “dever do ministro da Justiça e de quaisquer servidores públicos receber advogados no regular exercício da profissão conforme determina o Estatuto da Advocacia”.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, Cardozo recebeu no ministério advogados da UTC e da Camargo Corrêa, que buscavam ajuda do governo para soltar os 11 executivos presos desde novembro. Em nota, o ministro informou que, conforme registrado em agenda pública, teve reunião apenas com representantes da empresa Odebrecht, no dia 5 de fevereiro, às 15h30.

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No encontro, conforme nota, a empresa se queixou de duas eventuais irregularidades que exigiriam providências do Ministério da Justiça sem “nenhuma pertinência com quaisquer decisões judiciais tomadas no caso”. De acordo com o ministério, os advogados foram orientados a protocolar as representações, que se encontram em tramitação na pasta.

“Em nenhum momento [o ministério] recebeu qualquer solicitação de advogados de investigados na Operação Lava Jato para que atuasse no sentido de criar qualquer obstáculo ao curso das investigações em questão ou para atuar em seu favor em relação a medidas judiciais decididas pelos órgãos jurisdicionais competentes. Caso tivesse recebido qualquer solicitação a respeito, em face da sua imoralidade e manifesta ilegalidade, teria tomado de pronto as medidas apropriadas para punição de tais condutas indevidas”, diz Cardozo na nota.

Nessa quarta-feira (18), o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR) ingressou com representação na Comissão de Ética da Presidência da República solicitando investigação de encontro privado entre Cardozo e o advogado da UTC Engenharia, Sérgio Renault, e o também advogado Sigmaringa Seixas.

“[As reuniões] não seguiram os preceitos éticos da administração pública federal e levantam suspeitas, já que Cardozo é responsável pela Polícia Federal que investiga empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato”, disse Bueno.

O líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), defendeu os cinco Projetos de Lei (PLs) que o governador Paulo Câmara (PSB) enviou ao legislativo para amenizar as reivindicações das Polícias Militar e Civil do estado. As medidas atribuídas aos projetos, atendem a demandas apresentadas pela categoria e discutidas com o Executivo. Os PLs foram publicados no Diário Oficial do Poder Legislativo desta terça-feira (10) e, segundo o deputado, devem ser votados na Reunião Plenária desta quarta-feira (11).

“Esses projetos reafirmam a política de valorização e de estímulo aos policiais envolvidos nas ações destinadas à redução dos índices de criminalidade e, ao mesmo tempo, reconhece o trabalho por eles desempenhado através do Pacto pela Vida”, declarou.  

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O parlamentar ressaltou também que o governador atende, especificamente através do Projeto de Lei Complementar nº 27/2015, um dos mais antigos e justos pleitos dos policiais do Estado, quando remove as barreiras que impediam que profissionais de polícia, sobretudo os que fazem parte da base da pirâmide da corporação, pudessem crescer profissionalmente.  

“Há incontáveis casos de soldados, cabos e sargentos que estavam sem perspectiva de ascensão, alguns estagnados há décadas nas suas funções. A partir de agora, abre-se um novo incentivo na vida desses profissionais, que finalmente poderão mudar de patente. Para isso, o governador mudou o critério de ascensão e criou vagas em postos superiores”, defendeu Borges.  

Os outros projetos, no total foram cinco, abrangem o sistema de gratificação e premiação dos policiais, baseado na meritocracia e no rendimento. 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), viaja para os Estados Unidos na próxima quarta-feira (11). Na passagem pelo país norte-americano, a expectativa é de que o ministro consiga ampliar as relações comerciais entre os empresários locais e os brasileiros. A pauta é vista como prioritária pelo gestor.   

“A viagem aos Estados Unidos este mês é um sinal claro de que as relações comerciais entre o país e o Brasil são prioritárias”, disse, após uma audiência com a embaixadora dos EUA no Brasil, Liliana Ayalde. Esta será a primeira viagem de Monteiro como ministro e ainda a primeira de um ministro do novo governo brasileiro ao país.

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Em Washington, Monteiro irá se encontrar com sua contraparte, a secretária de Comércio dos Estados Unidos, Penny Pritzker, além de outras autoridades do governo norte-americano. Brasil e Estados Unidos discutem atualmente questões relacionadas à facilitação de comércio e convergência regulatória que poderão, brevemente, representar avanços para o fluxo comercial. Além disso, assuntos relacionados a infraestrutura, energias renováveis e recursos hídricos devem ganhar atenção na agenda temática bilateral.

Intercâmbio Comercial 

Em 2014, as exportações brasileiras para os Estados Unidos tiveram aumento de 9,2%, em relação ao ano anterior, chegando a US$ 27,144 bilhões. Cabe destacar que o mercado norte-americano se tornou o principal destino das vendas de produtos manufaturados no ano passado, com remessas de US$ 15,065 bilhões, superando a Argentina.

Os principais produtos vendidos pelo Brasil aos Estados Unidos foram em 2014: óleos brutos de petróleo (US$ 3,407 bilhões), produtos semimanufaturados de ferro e aço (US$ 2,205 bilhões), aviões (US$ 1,930 bilhão), motores e turbinas para aviões e partes (US$ 1,566 bilhão) e café em grão (US$ 1,194 bilhão).

No mesmo período, as importações brasileiras dos Estados Unidos somaram US$ 35,298 bilhões e tiveram redução de 2,7% em comparação ao ano anterior. Com isso, o saldo negativo brasileiro, de US$ 8,153 bilhões, em 2014, diminuiu em relação a 2013 (US$ 11,433 bilhões). Os principais produtos adquiridos pelo Brasil do mercado estadunidense, no ano passado, foram: óleos combustíveis (US$ 3,837 bilhões), motores e turbinas para aviação e partes (US$ 1,949 bilhões), medicamentos (US$ 1,377 bilhão), gás propano liquefeito (US$ 1,078 bilhão) e inseticidas (US$ 946 milhões).

*Com informações da Assessoria de Imprensa.

O PSB recorreu ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), para evitar a defecção dos tucanos na eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados. Oficialmente, o PSDB apoia a candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG), considerado como azarão na disputa.

A cúpula do PSB se reuniu na tarde desta segunda-feira, 26, em Brasília para discutir a estratégia de campanha na última semana. O partido procurou os líderes do PSDB, PV e PPS para que reforcem o apelo às suas bancadas.

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Os dirigentes do partido disseram que Aécio se comprometeu em intensificar a atuação junto aos demais partidos e sua bancada nesta semana, de forma a garantir os votos necessários para Delgado. "É bom a gente confiar nas lideranças do PSDB", disse o ex-governador do Espírito Santo e presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

Delgado fez um discurso de otimismo e disse que sua candidatura incomoda os adversários porque reforça a existência de um segundo turno. Apesar das ameaças de traição entre os tucanos, o candidato disse considerar que apenas 10% do bloco de 106 parlamentares votem em outros candidatos. "Dissidências ocorrerão em todas candidaturas, mas na nossa será residual", previu Delgado.

Cunha

Depois de anunciar em dezembro o apoio formal à candidatura de Júlio Delgado (PSB) à presidência da Câmara, deputados do PSDB já admitem que a sigla pode rever sua posição e embarcar no projeto de Eduardo Cunha (PMDB) no primeiro turno da disputa. A avaliação dos tucanos é que o peemedebista representa hoje um nome alinhado à oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Com o apoio da sigla, que contará com 54 deputados na próxima legislatura e será a terceira maior bancada, Eduardo Cunha poderia vencer o petista Arlindo Chinaglia no primeiro turno. Se forem mesmo o fiel da balança, os tucanos terão condições de negociar um lugar de destaque na Mesa Diretora e em comissões temáticas. O principal pleito é manter a 1ª secretaria, que está na cota do PSDB desde 2009.

"Meu sentimento é de que um terço da bancada vai caminhar com Cunha. É preciso ver qual será a posição do partido na Mesa Diretora. Como fazer uma oposição fragilizada?", questionou o deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR), um dos que trabalham pela candidatura de Cunha. Embora oficialmente ainda estejam fechados com Delgado, dirigentes tucanos já admitem abertamente que será difícil garantir a unidade da bancada.

"Há uma orientação nesse sentido (de apoiar Delgado), mas o voto é secreto. Não há como garantir (o apoio de toda a bancada)", disse o deputado Duarte Nogueira, presidente do PSDB paulista. Ele comandou nesta segunda-feira um almoço dos deputados tucanos paulistas com Cunha em restaurante da capital. Na saída do encontro, o peemedebista disse ter segurança de que "a eleição será resolvida no primeiro turno". O candidato do PMDB chegou acompanhado do deputado Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, que esteve com ele ao longo do dia nas agendas da capital.

A possível debandada do PSDB da candidatura de Delgado, movimento que é liderado por parlamentares de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, já causa divergência. "Não podemos abandonar companheiros. Hoje a candidatura que não está vinculada à base é a do Júlio Delgado. Apoiá-lo é algo importante para o PSDB", afirmou o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). Depois de participar de eventos em São Paulo, Eduardo Cunha embarcou para o Paraná e se encontrou o governador tucano Beto Richa.

O principal argumento dos tucanos é que o apoio a Cunha já no primeiro turno seria decisivo para derrotar o Palácio do Planalto, que está atuando fortemente para eleger Chinaglia. Na avaliação de deputados do PSDB, um segundo turno contra o PT não seria fácil, já que o governo jogaria pesado utilizando a máquina. Por outro lado, o rompimento com Delgado fortaleceria as correntes do PSB que defendem uma reaproximação com a presidente Dilma Rousseff.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), se reúne, nesta segunda-feira (26), com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, em Brasília. No encontro, o socialista deve pleitear parcerias com o Governo Federal visando a a formulação de políticas públicas nas áreas materno-infantil e de urgência e emergência. A reunião será às 18h (horário de Brasília). 

A reunião marca a retomada das agendas públicas de Câmara, após a crise prisional no estado estourada na última segunda-feira (19). Esta é a terceira reunião do governador com ministros na capital federal desde que assumiu a gestão. No último dia 13, o chefe do Executivo estadual esteve com os ministros Gilberto Kassab (Cidades) e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes) debatendo investimentos no Estado.

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As audiências de Paulo Câmara com os ministros vão servir, segundo ele, para embasar a conversa que deverá ter com a presidente Dilma Rousseff (PT). “Tão logo eu volte de Brasília, com base nas informações levantadas, a gente já deve procurar e pedir uma audiência com a presidente”, afirmou Câmara. O encontro com a petista ainda não tem data marcada.

O novo secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, afirmou, nesta terça-feira (13), que a Reforma Política será um dos temas inclusos na "agenda permanente de diálogo" proposta pela presidente Dilma Rousseff (PT) para o segundo mandato. Em conversa com jornalistas, durante um café da manhã no Palácio do Planalto, Rosseto afirmou que a reorganização do sistema político brasileiro será retomada ainda no primeiro trimestre do ano.

Segundo ele, até março, a discussão será aberta, a começar por uma reunião que já foi marcada com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que encabeça, junto com outros movimentos, o projeto de lei de iniciativa popular sobre o tema. “Vamos cumprir nossa responsabilidade política”, disse Rossetto a respeito do compromisso assumido por Dilma Rousseff de trabalhar para estimular o debate.

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“O Congresso Nacional dará a última palavra nesse tema”, continuou Rossetto, argumentando que os parlamentares, assim como o Supremo Tribunal Federal (STF), têm a sua responsabilidade. O ministro disse que faz parte dessa agenda a decisão do STF sobre o que acredita ser o tema principal, o financiamento empresarial de campanhas. Uma ação direta de inconstitucionalidade que visa a proibir empresas de financiarem partidos políticos e campanhas eleitorais aguarda votação no tribunal.

Miguel Rossetto afirmou também que, a partir dessas conversas, será possível iniciar uma mobilização com a ajuda da população em prol do tema, já que “a sociedade brasileira” quer isso, e em uma “relação de curto prazo”. A discussão começa, segundo ele, com base nos projetos que já tramitam no Congresso Nacional, mas ainda estão em aberto os instrumentos dessas mudanças, como a forma de consulta popular (se plebiscito ou referendo).

Sobre os protestos que ocorreram na semana passada, em São Paulo e no Rio de Janeiro, contra o aumento das passagens de ônibus, o ministro disse acreditar que as políticas tomadas até o momento pelas prefeituras visando à gratuidade para estudantes e para a população respondem de “maneira adequada” a esses setores. “O governo tem participado com força de grandes investimentos nas obras de mobilidade em grandes cidades”, destacou Rossetto, referindo-se aos R$ 143 bilhões prometidos para ações prioritariamente em metrôs e corredores de ônibus.

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desembarca no Recife, nesta terça-feira (6). A visita do parlamentar a capital pernambucana é para afinar o relacionamento dele com a bancada federal do estado e fazer campanha para a eleição à presidência da Câmara, que acontece no dia 1° de fevereiro. 

Cunha almoça com toda a bancada federal do Estado em um restaurante na Zona Sul do Recife, ao meio-dia, e, às 15h, ele tem uma audiência agendada com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas. 

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Além disso, o peemedebista também deve ter um tempo livre na agenda para conversar com correligionários, entre eles o senador Jarbas Vasconcelos. A partir de fevereiro, Jarbas assumirá uma cadeira na Câmara e, caso Cunha seja eleito, ele pode ter um papel mais protagonista no legislativo federal. 

A candidatura de Eduardo Cunha contraria o desejo do PT, principal aliado do PMDB, que também deve disputar o cargo. Crítico ávido do governo, Cunha compõe a ala peemedebista independente e entre os partidos que compõem a Câmara Federal, já conquistou o apoio formal do PTB, DEM, PSC e PRB. 

Quem imaginou que a articulação com o Governo Federal seria comprometida pela oposição durante a campanha política, não precisa se preocupar. O governador de Pernambuco eleito, Paulo Câmara (PSB), já havia anunciado que não precisaria de interlocutor e na última segunda-feira (1), o socialista declarou que o diálogo com o governo deve ser iniciado em breve. “Já quero começar o diálogo com o governo federal e levar alguns projetos que acho importante”, disse o futuro gestor

Algumas novidades também podem surgir na gestão do novo governador. O socialista não descarta a possibilidade de fusão e divisão de secretarias. Mas o anuncio só será oficializado no dia 15 dezembro quando o futuro gestor do Executivo irá apresentar o organograma e novo secretariado. De acordo com o futuro chefe do Executivo, deputados eleitos e suplentes estão sendo cogitados para integrar a equipe. “Muita gente boa que ajudou Eduardo pode me ajudar”, ressaltou Paulo Câmara. 

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania discute, nesta terça-feira (18), com representantes de movimentos sociais, advogados e cientistas políticos, duas propostas que alteram regras para reeleição, criação de partidos, coligações eleitorais, distribuição de recursos do fundo partidário e de tempo de TV (PECs 325/13 e 344/13).

O debate foi proposto, no fim do ano passado, pelo deputado licenciado Ricardo Berzoini (PT-SP). “Ao longo dos últimos 15 anos, diversas propostas de reforma política e de reforma eleitoral rechearam a pauta do Congresso Nacional com essa temática, sem que mudanças profundas, quiçá superficiais, embora urgentes, tenham avançado na pauta legislativa”, constata o parlamentar.

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As propostas

A PEC 352/13 acaba com a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos; determina a coincidência das datas de todas as eleições, a cada quatro anos; facilita a criação de partidos, com uma cláusula de desempenho eleitoral para que continuem existindo; e muda as regras para as coligações eleitorais. Pelo texto, os partidos que se coligarem serão obrigados a permanecer juntos, atuando em bloco parlamentar, até a próxima eleição. Na semana passada, a CCJ tentou votar essa PEC, mas um acordo permitiu a retirada da proposta da pauta da comissão, o que, na prática, adiou a votação.

Também por acordo, ficou decidido que assim que a CCJ puder votar a proposta esse será o item único da pauta da comissão. A previsão é que isso ocorra dia 25 deste mês. Isso porque um recurso do deputado Luiz Argôlo (SD-BA) contra seu processo de cassação deve trancar a pauta de votação da CCJ nesta semana.

Já a PEC 344/13 restringe os recursos do fundo partidário e o direito ao horário gratuito de rádio e TV a partidos que tenham elegido pelo menos um senador ou deputado federal. Essa proposta também aguarda votação na CCJ. 

*Com informações da Agência Câmara

O deputado estadual eleito pelo PSOL, Edilson Silva, iniciou, neste sábado (15), uma série de encontros para a construção do mandato parlamentar que começa a cumprir a partir de fevereiro de 2015. A discussão das temáticas, segundo Silva será para nortear as propostas e defesas que levará a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

O primeiro assunto da Reunião de Núcleos Temáticos, como o psolista intitulou a iniciativa, foi o direito dos animais e a prática do veganismo. “Só tomaremos posse em fevereiro do ano que vem, mas já estamos nos organizando para nossa atuação parlamentar”, disse nas redes sociais. “Não vamos esperar a posse em fevereiro para iniciar esta organização, por isso vamos gradativamente iniciando este trabalho”, completou o deputado eleito. 

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Edilson Silva foi eleito em outubro com 30.300 votos e é o primeiro membro do PSOL a ocupar uma vaga na Alepe. Entre os compromissos já firmados pelo pernambucano para o legislativo está a “fiscalização com rigor”, já que faz parta da oposição ao Governo do Estado, e o cumprimento de apenas um mandato, sem reeleição. 

O PSB e o PPS estão negociando uma fusão entre as legendas. Nesta terça-feira (14), uma delegação socialista se reuniu com o presidente nacional do PPS, o deputado federal Roberto Freire (SP), onde definiram as primeiras ações visando aprofundar a discussão iniciada com ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido em agosto, sobre a integração das legendas. Caso o acordo dê certo, o “novo PSB” sai fortalecido passando a configurar a quarta maior bancada da Câmara Federal. 

A reunião, de acordo com o dirigente, marcou a retomada das costuras para a unificação das legendas. “Seria um reencontro ideológico e histórico das forças da esquerda. Estamos começando a discutir os primeiros passos mais profundos desta questão. Do PSB só não veio Carlos Siqueira, pois ele fez uma cirurgia há pouco”, disse. Segundo ele, a nova direção eleita pelo PSB nessa segunda (13) é a favor do procedimento. “Eles concordam e o PPS tem muita simpatia por isso”, frisou o dirigente.

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Roberto Freire preferiu não detalhar o que ficou acertado no encontro com os socialistas, mas disse que novas reuniões já foram marcadas para fortalecer a ideia. Entre os principais objetivos do PSB e do PPS com fusão, está à possibilidade de se tornarem a via alternativa ao duelo histórico entre PT e PSDB. “São questões que envolvem as estruturas de poder, mesmo que pequenas, controle e hegemonia”, observou. 

Indagado sobre como surgiu à intenção de fundir as legendas, o presidente pontuou o reencontro do PPS com o PSB para as eleições presidenciais. “Isso foi algo discutido lá trás entre eu e Eduardo Campos, quando começamos a ver a questão de possíveis apoios para a eleição. Ele ainda não era nem candidato a presidente”, detalhou. “A discussão era que com o nosso reencontro (PPS e PSB) a possibilidade de unificação viesse à tona. Estivemos juntos durante muito tempo, em especial em Pernambuco. Desse reencontro poderia surgir uma fusão e algo mais concreto”, acrescentou.  

As questões de gênero serão a pauta do encontro que o candidato a governador pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), terá nesta segunda-feira (21) com as lideranças do movimento de mulheres do Estado, a partir das 19h. O socialista vai se apresentar e ouvir as propostas do setor acerca das políticas públicas voltadas para o segmento. O evento será na casa D 'Hartes Recepções, na Rua das Ninfas, 278, Boa Vista.

Logo depois, Paulo segue para um ato promovido pelo vereador Estéfano Menudo (PSB), na Mustardinha. O legislador reunirá lideranças políticas ligadas a ele para ouvir o candidato e levar demandas de diversas comunidades do Recife, no Clube Lenhadores, que fica na Rua Moçambique, 160.

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