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Durante um papo com outros peões, na última segunda (4), Lary Bottino revelou ter sofrido assédio sexual no reality De Férias com o Ex 4. A influenciadora não citou nomes, mas disse que foi orientada pela produção do programa a não tocar no assunto após o ocorrido. 

De acordo com Bottino, o assédio teria acontecido enquanto ela dormia após ter ingerido grande quantidade de álcool. “Eu quase fui expulsa do primeiro reality que eu fiz. Acordei com um cara, de madrugada, com ele em cima de mim e me alisando. Eu tava tão doida que não conseguia reagir e no outro dia não tinha coragem de falar sobre isso, mas eu falei depois, ele pediu perdão e falou que tava dormindo e não lembra. Só que ele não bebia. Eu fiquei: 'Tá, né?'", relatou.

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Além disso, a influenciadora disse que a direção do programa a orientou a não tocar no assunto sob pena de deixar o reality. “Eles falaram que se eu continuasse falando alto no microfone, eu teria que ir embora para ir uma delegacia com ele. (Era) para eu parar de falar”, contou. Lary não mencionou nomes dos envolvidos na situação. 

 

 Com uma decisão unânime da Assembleia Geral da CBF, o presidente afastado Rogério Caboclo foi suspenso até março de 2023 pelas acusações de assédio moral e sexual. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (29).

O caso envolve a primeira denúncia de uma funcionária que afirma ter sido assediada diversas vezes por ele. Em uma delas, ele chegou até a perguntar se ela se masturbava. Caboclo ainda é investigado em dois outros casos na comissão de ética da CBF. Essa foi a primeira vez na história que um dirigente foi derrotado em casos como esse de forma unânime.

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Rogério ainda pode ter a chance de voltar para encerrar seu mandato que vai até abril de 2023. Mas outros processos contra ele ainda estão sob investigação e podem aumentar a pena do mandatário.

O cantor Nego do Borel está fora do programa A Fazenda 13, da Record TV. O anúncio foi confirmado neste sábado (25) pela assessoria do funkeiro por meio de comunicado oficial divulgado no Instagram do artista. A saída de Borel foi decidida pela produção da atração após as acusações de assédio e estupro, envolvendo a participante Dayane Mello.

Na nota, a assessoria de imprensa esclarece que a equipe jurídica do cantor está em diálogo com o jurídico da Record TV para "apurar todas as informações e se pronunciará hoje ainda, quando tiver maiores detalhes". E complementam: "Deixamos claro que somos a favor de que a justiça seja feita e pedimos para que evitem julgamentos sem provas ou baseados em pequenos recortes da internet". Confira o comunicado na íntegra: 

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Mais uma ex-funcionária da CBF apresentou denúncia de assédio moral e sexual contra o presidente da instituição, Rogério Caboclo. Em um documento de seis páginas, a denunciante relata situações de violência psicológica, sexual e física que teria sofrido por parte do cartola. Caboclo está afastado de suas funções, desde o mês de junho, por outras denúncias do mesmo teor. 

A nova denúncia chegou à CBF na última quarta (18), anexada a uma notificação extrajudicial de natureza trabalhista. O documento cita casos ocorridos entre 2017 e 2019, ano em que a funcionária pediu desligamento da instituição. 

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Segundo o Globo Esporte, a ex-funcionária relata ter sido agredida por Rogério em diversas situações, além de ter recebido convites para viagens, propostas em dinheiro para falar sobre sexo ao telefone com ele, e até pedido de casamento. “O Rogério me expôs inúmeras vezes. Começou com jantares profissionais, em reuniões ele tentava me abraçar e me beijar, entre outras tentativas de me agarrar à força. Foram muitas ocasiões. Ele não aceitava não como resposta”, disse.

Ela também mencionou uma ocasião, ocorrida no apartamento do cartola, em que ele teria tentado beijá-la à força, com puxões de cabelo: “ Ele então me pegou pelo pescoço contra [a] parede e forçou a sua mão entre as minhas pernas, tentando ao mesmo tempo enfiar a mão dentro da minha calcinha. Tentei revidar empurrando com o cotovelo e ele fez mais força no meu pescoço. Ele me largou por sorte a comida que ele havia pedido chegou”.

Afastado das funções por denúncias semelhantes feitas anteriormente, Rogério Caboclo continua negando as acusações. Em nota enviada ao GE, a defesa do presidente diz que a denunciante teria sido corrompida por outros dirigentes da CBF na tentativa de incriminar o cartola. No total já são três mulheres que afirmam ter sido assediadas por Caboclo. Além das duas que já fizeram denúncias formais, uma ex-funcionária da entidade declarou ao Ministério Público que sofreu assédio – mas ela não quis formalizar denúncia. 

 

 

Na última semana, um dos fatos que mais repercutiram nos veículos de comunicação do mundo todo foi o caso do Governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, que recebeu acusações comprovadas de assédio sexual contra mulheres, o que culminou na renúncia ao cargo,  poupando a Assembleia Estadual de um possível processo de impeachment. Por conta disto, o LeiaJá separou uma lista com os cinco casos  polêmicos, envolvendo políticos e acusações sobre assédio sexual. Confira:

Donald Trump

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (2016 – 2020) já recebeu mais de 20 acusações sobre escândalos sexuais. Um dos relatos mais repercutidos que vieram a público é da ex-modelo Amy Dorris, que alegou, em entrevista ao jornal “The Guardian”, que na final do campeonato de US Open, em 5 de setembro de 1997, Trump teria abordado Amy do lado de fora do banheiro da área VIP, em Nova Iorque e teria forçado um beijo, além de passar a mão nas partes íntimas da ex-modelo, que na época tinha 24 anos, enquanto Trump tinha 51. O ex-presidente negou todas as acusações, e chegou a dizer que algumas dessas mulheres não eram “atraentes o suficiente para ele”.

George H. W. Bush

Em novembro de 2017, o ex-presidente George Bush “Pai” (1989 – 1993), recebeu a sexta acusação de assédio sexual. Nesta ocasião, a responsável pela denúncia foi Roslyn Corrigan, que na época tinha 16 anos e afirmou ter recebidos toques inapropriados em seu corpo, no momento em que estava posando para uma foto com o ex-presidente, com 79 anos de idade na época. Em resposta, o porta-voz de Bush informou que o acusado não tinha consciência do que estava fazendo e chegou a pedir desculpas a qualquer pessoa que tivesse ofendido.

Carl Sargeant

Ainda no ano de 2017, o ministro da educação galês, Carl Sargeant (1968 – 2017), recebeu uma série de denúncias envolvendo assédio sexual contra mulheres. Ao ser acusado, Sargeant solicitou uma investigação independente sobre as denúncias, que segundo ele, eram “chocantes e perturbadoras”, e assim foi afastado do cargo, de imediato. Quatro dias depois do ocorrido, o ex-ministro se enforcou e foi encontrado morto em sua própria casa.

Michael Fallon

Ex-ministro da defesa britânica, Michael Fallon, foi acusado de ter cometido assédio sexual em 2002, em um jantar, contra a jornalista Julia Hartley-Brewer. Segundo a denúncia da vítima, Fallon colocou a mão em seu joelho repentinamente. Mais tarde, pessoas próximas do ex-ministro revelaram ao jornal “The Guardian”, que existe a possibilidade de haver outros casos similares e até mais graves. Por conta disso, Fallon pediu demissão do cargo, afirmando que a decisão aconteceu após estar ciente que seu comportamento não esteve à altura.

Bill Clinton

Este é mais um caso envolvendo um ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton (1993 – 2001). No final de década de 90, enquanto cumpria o segundo mandato, o ex-presidente mantinha relações sexuais com Monica Lewinsky, estagiária na Casa Branca, com 21 anos de idade na época. O caso repercutiu não apenas nos Estados Unidos, como no mundo todo. Por meio de gravações e até um vestido da estagiária, o caso foi confirmado.  Em resposta,  Clinton assumiu “parcialmente” o ocorrido e entrou em um processo de impeachment, que não foi concluído por intervenção do Senado dos Estados Unidos. 

 

 

 

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou sua renúncia nesta terça-feira (10), depois que 11 mulheres o acusaram de assédio sexual.

"Acho que, dadas as circunstâncias, a melhor forma de ajudar agora é me afastar e deixa o governo voltar a ser governo", disse Cuomo em um discurso ao vivo.

"Minha renúncia terá efeito dentro de 14 dias".

Ele afirmou que quer "se desculpar profundamente, profundamente" com qualquer mulher que possa ter se sentido ofendida pelas suas ações.

"Fui muito informal com as pessoas", disse. "Abraço e beijo as pessoas casualmente, as mulheres e os homens. Fiz isso por toda a minha vida".

"Na minha cabeça, nunca cruzei a linha com ninguém", acrescentou. "Mas não percebi até qual ponto a linha foi desenhada".

Cuomo será substituído pela vice-governadora Kathleen Hochul, também democrata.

Cada vez mais isolado após a divulgação de uma investigação que o acusa de assédio sexual e a abertura de várias ações judiciais, o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, reluta em renunciar.

A promotora federal de Nova York Letitia James concluiu suas investigações - que não visavam incriminar Cuomo - com a publicação de um relatório devastador de 165 páginas que lista onze queixas de mulheres que afirmam ter sido vítimas de gestos inadequados ou insinuações por parte do governador de 63 anos de idade.

Mas Cuomo ainda está longe de acertar as contas com a justiça. Nesta quarta-feira, três advogados dos condados de Westchester, Manhattan e Nassau, no estado de Nova York, informaram que esperam obter todos os elementos úteis do relatório para realizar suas próprias investigações sobre crimes que podem ter sido realizados em sua jurisdição.

Na terça-feira, o promotor do Condado de Albany, capital de Nova York e onde fica a sede do governo, fez um anúncio semelhante, evocando uma "investigação criminal em andamento" de sua parte.

Politicamente, Cuomo, que dirige o quarto estado mais populoso do país (com cerca de 20 milhões de habitantes), parece cada vez mais isolado. Um pedido de renúncia foi lançado conjuntamente por quatro governadores de estados vizinhos (Connecticut, Rhode Island, Nova Jersey , Pensilvânia), todos os membros do Partido Democrata, como ele.

Os governadores se juntaram a uma longa lista que vai do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, com quem tinha relações hostis, ao presidente Joe Biden, considerado seu amigo.

"Eu realmente acho que você deve renunciar pelo bem do estado de Nova York e de nosso povo. Se não o fizer, a onda de pedidos de renúncia, que é universal neste momento, de democratas e republicanos, irá engoli-lo. Se quiser esperar o impeachment, pode, mas isso pode acontecer em breve em nosso estado", disse De Blasio à CBS nesta quarta-feira.

- "Quem vai lutar por ele?" -

Cuomo se defendeu na terça-feira contra atos indecentes e assédio sexual. Ele já havia rejeitado os primeiros pedidos de demissão em março, argumentando que só deveria prestar contas aos moradores de Nova York e não aos políticos.

"Ele quer resistir porque a única coisa que importa para Andrew Cuomo é ser o governador de Nova York", disse Lincoln Mitchell, professor de ciência política da Universidade de Columbia, à AFP.

Cuomo ocupa desde 2011 o mesmo cargo que seu pai, Mario Cuomo, ocupou entre 1983 e 1994. Foi reeleito em 2014 e 2018 e, até agora, era considerada sua intenção de voltar a se candidatar em 2022.

À frente do estado, o ex-secretário de Habitação de Bill Clinton, que foi casado com uma das filhas de Bob Kennedy, adotou várias leis progressistas, como o casamento gay em 2011 e o salário mínimo de US $ 15 a hora.

Foi especialmente no período mais difícil da pandemia de coronavírus, durante a primavera de 2020, quando Nova York estava totalmente sob o impacto da covid-19, que Cuomo adquiriu visibilidade como figura nacional. Com as suas conferências de imprensa diárias, racionais e tranquilizadoras, este político experiente com fama de ser duro e autoritário mudou de status.

No entanto, seu equilíbrio já havia sido ofuscado pela subnotificação do número de mortes por covid-19 em asilos.

“Uma vez que o presidente dos Estados Unidos, que é o líder do partido, diz que não pode ficar, fica muito difícil (para ele permanecer no cargo)”, acrescenta Mitchell, que pergunta: “Quem vai lutar por ele?"

Segundo o analista político, Biden pode ter incentivado todos aqueles que temiam Cuomo e não ousavam enfrentá-lo.

“Poucas pessoas gostavam dele e agora se sentem apoiadas”, explica ele.

Além das investigações judiciais, o governador também é ameaçado no Parlamento estadual por um procedimento que pode levar à sua destituição.

"Assim que recebermos todos os documentos e evidências úteis do promotor, agiremos com diligência e buscaremos concluir nossa investigação para chegar à acusação o mais rápido possível", disse o líder da Câmara, o democrata Carl Heastie, garantindo que Cuomo "não pode permanecer no cargo."

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, "assediou sexualmente várias mulheres", incluindo suas funcionárias - afirmou a procuradora-geral do estado, Letitia James, nesta terça-feira (3), ao anunciar as conclusões de uma investigação independente sobre as acusações feitas contra o poderoso democrata.

"A investigação independente concluiu que o governador Andrew Cuomo assediou sexualmente várias mulheres e, ao fazer isso, violou a lei federal e estadual", declarou James, em entrevista coletiva.

A procuradora disse ainda que investigação mostrou como Cuomo "assediou sexualmente funcionárias e ex-funcionárias do estado de Nova York, ao avançar com toques não desejados e não consentidos e ao fazer vários comentários de natureza sexual sugestiva que geraram um ambiente de trabalho hostil para as mulheres".

A investigação também descobriu que Cuomo e sua equipe próxima tomaram medidas de represália contra ao menos uma ex-funcionária por denunciar sua experiência.

James disse que as provas encontradas durante a investigação serão publicadas junto com o relatório.

Ao menos oito mulheres, trabalhadoras atuais e ex-funcionárias, denunciaram o que, segundo elas, foram palavras e gestos inadequados por parte de Cuomo, cuja gestão da pandemia de covid-19, por outro lado, foi elogiada em todo o país.

Uma ex-funcionária disse que no ano passado o governador colocou a mão embaixo de sua blusa.

Cuomo nega esses comportamentos de assédio sexual e rejeita os pedidos de renúncia, aos quais se somaram inclusive colegas de partido de Nova York e do Congresso americano.

Em março, o presidente Joe Biden opinou que se as acusações contra Cuomo fossem comprovadas, ele deveria se demitir.

As jogadoras da seleção feminina de futebol usaram seus perfis pessoais nas redes sociais para divulgar uma mensagem contra o assédio e o abuso sexual, principalmente contra mulheres. O manifesto foi divulgado nesta sexta-feira, antes do amistoso contra a Rússia, em Cartagena, na Espanha.

"Dizer não ao abuso são mais do que palavras, são atitudes. Encorajamos que mulheres e homens denunciem. Nossa luta pelo respeito e igualdade vai além dos gramados. Hoje mais uma vez dizemos: não ao assédio", diz um trecho da nota. "Todos os dias no Brasil, milhares de pessoas são acometidas e desrespeitadas com cenas de assédio, seja moral ou sexual. Especialmente nós, mulheres.

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São brasileiras e brasileiros, vítimas de abusos e atos que vão contra os nossos princípios de igualdade e construção de um mundo mais justo."

Além das jogadoras, dirigentes também participam da ação, entre elas, Aline Pellegrino, coordenadora de competições femininas da CBF, e Duda Luizelli, coordenadora de seleções femininas.

Esta é a primeira manifestação das atletas depois do afastamento do presidente da CBF Rogério Caboclo após acusação de assédio sexual e moral. Uma funcionária da entidade protocolou uma denúncia na última sexta-feira, o que motivou a saída temporária do dirigente por 30 dias em decisão do Conselho de Ética da entidade. Em entrevista coletiva na última terça-feira, a técnica Pia Sundhage havia classificado o caso como "muito sério".

Na próxima segunda-feira, a equipe brasileira joga contra o Canadá, também em Cartagena. Esta é a última Data Fifa antes da disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

No Brasil, costuma-se dizer que as coisas só andam ‘quando dói no bolso’. E se isso for considerado na crise que vive a CBF, Rogério Caboclo pode vie sua situação piorar. Isso porque, de acordo com o colunista do UOL Rodrigo Matos, seis patrocinadores da Seleção Brasileira já manifestaram preocupações com as acusações de assédio que têm como alvo o presidente da entidade.

Rogério Caboclo foi acusado formalmente por uma ex-funcionária da CBF de assédio sexual. Ela também fez alguns relatos ao GE e chegou até a dizer que ele trabalhava embriagado. Aliado a isso, uma possível negativa dos jogadores e comissão da seleção em não jogar a Copa América expôs as feridas internas.

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De acordo com a publicação do colunista, empresas como a Mastercard, Itaú, Gol, Vivo e Ambev se pronunciaram. A última delas foi a Nike, fornecedora do material esportivo da Seleção Brasileira.

"A Nike está profundamente preocupada com as graves acusações feitas ao presidente da CBF. Seguimos acompanhando de perto à apuração do caso e qualquer investigação futura. Esperamos que todas as descobertas sejam acionadas rapidamente", disse a empresa ao UOL.

A própria Nike inclusive rompeu seu contrato com o Neymar recentemente devido a acusações de assédio voltadas para o jogador.

A crise dentro da CBF ganhou um novo capítulo com uma acusação grave. Uma funcionária acusa o presidente da entidade Rogério Caboclo de assédio sexual e, nesta sexta-fera (4), protocolou no  Comitê de Ética do Futebol Brasileiro e à Diretoria de Governança e Conformidade uma denúncia para que o mandatário seja responsabilizado e punido.

A funcionária, que teve sua identidade preservada, garantiu, em conversas com o GE, que desde o ano passado vem sofrendo com os abusos e que tem diversas provas da acusação documentada. Em uma das situações, ela atesta que em viagem com a comitiva Caboclo chegou a perguntar se ela se masturbava. 

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A funcionária ainda conta que ele estava sob efeitos de bebidas alcoólicas em todas as vezes que cometeu abuso e que ele ficava bebendo com frequência durante os expedientes. A mulher afirma que outros diretores da entidade sabiam dos abusos. Ela também foi à justiça estadual para pedir a punição de Rogério Caboclo.

A Polícia Civil de Sergipe indiciou os pastores Luiz Antônio e Lucas Abreu, seu filho, em investigação que apurou as denúncias de assédio sexual contra mulheres que frequentavam uma igreja em Aracaju. O procedimento investigativo foi detalhado na manhã desta quarta-feira (26).

O pastor Luiz Antônio foi indiciado por uma prática de violação sexual mediante fraude. Já o pastor Lucas Abreu foi indiciado por assédio sexual, violação sexual mediante fraude e estupro de vulneravel.

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“O boletim de ocorrência informava que os pastores, aproveitando-se da condição de líderes religiosos, constrangiam mulheres que frequentavam a igreja. O registro foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher, que instaurou inquérito policial. Como duas vítimas eram adolescentes à época dos fatos (uma tinha 13 anos e a outra 15), a Delegacia Especial de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima instaurou um outro inquérito policial”, detalhou a delegada Mariana Diniz.

“Estudos bíblicos”

Segundo a polícia, o pastor Lucas Abreu era líder do grupo de adolescentes da igreja, que se reunia aos finais de semana para estudos bíblicos e atividades religiosas, onde supostamente ocorriam as práticas libidinosas.

“Não foram denúncias iguais, foram situações diferentes. Nós ouvimos 22 pessoas, inclusive dois fora do Estado, entre noticiantes, testemunhas e investigados. Separamos os inquéritos para apurar as condutas de cada um dos investigados. É importante ressaltar que a demora na denúncia causa mais dificuldades para investigarmos os casos, se tratando de qualquer crime, principalmente de crimes sexuais e que não deixam vestígios”, salientou a delegada Renata Aboim, que informou que as práticas ocorreram há pelo menos três anos, sendo o fato mais recente acontecido em 2018.

Ainda podem aparecer novas denúncias

O Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) reiterou que outras possíveis vítimas podem comparecer à unidade policial para o registro das ocorrências e eventual continuidade das investigações. Os dois inquéritos policiais já foram encaminhados ao Ministério Público.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, acusado de assédio sexual, nesta sexta-feira (12) mais uma vez se recusou a renunciar, apesar de um número crescente de legisladores democratas influentes pedindo sua renúncia.

"Não vou renunciar", insistiu Cuomo em uma entrevista coletiva, e pediu para aguardar o resultado da investigação do promotor estadual sobre as alegações. "Eu não fiz" as coisas das quais me acusam, acrescentou.

Seis mulheres acusam o governador democrata de 63 anos de assédio sexual ou má conduta. Ele está no cargo há uma década e foi considerado um herói da pandemia em 2020.

A última denúncia, que veio à tona na quarta-feira, parece a mais grave: uma funcionária o acusa de ter colocado a mão sob a blusa dela no final de 2020.

Os últimos parlamentares democratas a pedir a renúncia de Cuomo nesta sexta-feira foram a jovem estrela da ala mais à esquerda do Congresso dos Estados Unidos, Alexandria Ocasio-Cortez, e o experiente Jerry Nadler.

A denúncia "é preocupante para a segurança e bem-estar imediatos da equipe do governador", disse Ocasio-Cortez, conhecida como "AOC", que representa os bairros Queens e Bronx, em uma declaração conjunta com outro colega de Nova York, Jamaal Bowman.

Ambos lembraram que Cuomo e seus assessores também foram acusados, após investigação do procurador-geral do estado, de ocultar informações sobre o número de vítimas da covid-19 em asilos estaduais.

“Acreditamos nessas mulheres, nas notícias, acreditamos no promotor e nos 55 legisladores de Nova York que chegaram à conclusão de que o governador Cuomo não pode mais liderar efetivamente diante de todos esses desafios”, concluem em seu comunicado.

Outro legislador nova-iorquino na Câmara dos Representantes, o veterano Jerry Nadler, também considerou que "as repetidas acusações contra o governador e a maneira como ele respondeu a elas tornam impossível que ele continue governando". Ele "perdeu a confiança dos nova-iorquinos" e "deve renunciar", declarou.

Os dois representantes de Nova York no Senado - o líder democrata Chuck Schumer e a senadora Kirsten Gillibrand - se abstiveram de pedir sua renúncia, enquanto aguardam os resultados da investigação sobre as acusações do procurador.

Até agora, o governador descartou a renúncia, mas a situação parece cada vez mais insustentável para ele.

O Legislativo do Estado de Nova York deu o primeiro passo em direção ao processo de impeachment na quinta-feira: o Comitê Judiciário da Câmara recebeu luz verde para lançar uma investigação que decidirá se o processo deve ser iniciado.

Este procedimento, sem precedentes desde 1913, requer maioria simples na câmara baixa e dois terços na câmara alta.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, autorizou formalmente nesta segunda-feira (1º) que ele próprio seja investigado pelas acusações de assédio sexual feitas por duas ex-funcionárias.

A procuradora-geral do estado, Letitia James, afirmou que o gabinete de Cuomo concedeu autorização por escrito para conduzir uma investigação independente das alegações.

"Essa é uma responsabilidade que não levamos de forma leviana, já que as alegações de assédio sexual devem sempre ser levadas a sério", ressaltou James em um comunicado.

A carta de James indica que os resultados da investigação serão "revelados em um comunicado público".

Cuomo afirmou no domingo que "lamenta sinceramente" que sua conduta tenha sido "mal interpretada como um flerte indesejado".

O governador de 63 anos se tornou alvo de críticas, inclusive de outros membros do Partido Democrata, depois que a ex-assessora Charlotte Bennett revelou ao The New York Times que Cuomo a havia assediado sexualmente no ano passado.

A denúncia veio quatro dias depois que outra ex-colaboradora, Lindsey Boylan, descreveu ter tido um contato físico indesejado com Cuomo.

O governador negou ter se envolvido em qualquer conduta ou proposta inadequada, mas admitiu no domingo que sua conduta fosse investigada.

Para conduzir a investigação, Cuomo inicialmente escolheu um ex-juiz federal, mas figuras importantes de seu partido disseram que isso não garantia transparência.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, não concordou com os comentários de Cuomo.

"Isso não é um pedido de desculpas. Parece que ele está dizendo: 'Eu estava brincando'. O assédio sexual não é engraçado. É sério", criticou De Blasio, rival de longa data de Cuomo.

Uma membro de um grupo de parlamentares do estado de Nova York que lutam contra o assédio sexual classificou os comentários de Cuomo de "insultuosos".

"Ele não assume nenhuma responsabilidade. Não há razão para pensar que ele não vai repetir esse comportamento", analisou Riya Pasarell.

De acordo com Bennett, de 25 anos, Cuomo disse a ela em junho passado que ele estava aberto a namorar mulheres mais novas e perguntou se a diferença de idade poderia influenciar um relacionamento romântico, informou o Times.

Embora Cuomo nunca tenha tentado tocá-la, "entendi que o governador queria dormir comigo e me senti terrivelmente desconfortável e com medo", continuou Bennett.

Na quarta-feira, Boylan, 36, disse em um blog que Cuomo a assediou quando ela trabalhou para seu governo de 2015 a 2018.

A mulher disse que Cuomo a beijou sem consentimento nos lábios, sugeriu que ela jogasse "strip poker" e "tocou minha parte inferior das costas, braços e pernas".

Dani Calabresa ganhou as manchetes dos jornais e sites sobre celebridades após denunciar o colega de profissão, Marcius Melhem, por assédio sexual. A humorista viu sua intimidade exposta e foi alvo de críticas por parte do próprio acusado e comentou sobre o assunto durante entrevista recente. Para Calabresa, o tema ainda é algo que lhe causa dor e que precisa de tempo para que seja “cicatrizado”. 

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A humorista falou sobre as denúncias durante entrevista ao jornal O Globo. Ela explicou que o processo está em segredo de justiça e, por esse motivo, não poderia falar exatamente sobre ele. Sobre o assédio, ela desabafou: “O que posso falar desse assunto, que é muito dolorido e íntimo, é que quis tomar as medidas cabíveis. Fui no compliance da empresa, falei e esperei eles tomarem a decisão que tomaram. O que posso falar é que fui na ouvidoria do Ministério Público”.

Dani também falou sobre seu processo para lidar emocionalmente com o ocorrido e disse que ainda há o que trabalhar nesse sentido, para que ela possa ficar completamente bem. “Cada um tem um processo, um tempo de entendimento e de cicatrização. Tem gente que supera a dor em dois meses. Outros levam cinco anos".

Um estudante nova-iorquino relatou que o estilista americano Alexander Wang tocou seu pênis sem o seu consentimento, em uma nova acusação contra o estilista por assédio sexual.

De acordo com Keaton Bullen, que cursa o último ano na escola de design Parsons, Wang o teria tocado em uma boate em agosto de 2019, contou ao site da BBC.

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"De repente, ele abriu o zíper da minha calça, enfiou a mão e começou a agarrar meu pênis na frente de um grupo de pessoas", relata. "Eu fiquei completamente congelado", acrescenta.

Contatada pela AFP, a família de Alexander Wang não respondeu de imediato.

Por outro lado, a advogada Lisa Bloom, especializada em casos de assédio sexual e agressão, declarou à AFP que representa 11 homens que afirmam ter sido vítimas do estilista de 37 anos, confirmando informações do The New York Times.

Bloom afirmou que não apresentou nenhum desses casos ao tribunal, embora não os descarte.

Em dezembro, um modelo britânico, Owen Mooney, acusou Alexander Wang de tocá-lo em uma boate, em janeiro de 2017.

A modelo trans Gia Garison disse ao jornal britânico The Guardian no início de janeiro que, em fevereiro de 2017, um incidente semelhante teria acontecido com ela.

O estilista então reagiu qualificando as acusações como "mentiras".

"Eu nunca tive a conduta atroz descrita e nunca me comportaria da maneira a qual sou acusado", defendeu-se.

Alexander Wang, que apresentou seu primeiro desfile aos 23 anos, é considerado um pioneiro na integração de roupas esportivas com o "prêt-à-porter" de alta qualidade.

Após o surgimento do movimento #MeToo em 2017, várias personalidades do mundo da moda foram apontadas como sendo responsáveis por assédio ou agressão sexual.

No entanto, até agora foram principalmente fotógrafos - como Terry Richardson, Bruce Weber e Mario Testino - que deixaram a indústria depois de acusações semelhantes.

Em junho de 2018, o cofundador da marca Guess, Paul Marciano, demitiu-se do cargo de presidente da marca de moda após ser acusado de assédio sexual e agressão.

Raquel Pacheco, que ficou famosa como Bruna Surfistinha, revelou uma passagem triste e de violência em sua infância, durante entrevista. A ex-garota de programa contou ter sido abusada sexualmente pelo próprio pai quando tinha apenas sete anos de idade. A agora escritora disse só ter entendido o que aconteceu muito recentemente. 

Raquel foi prostituta por três anos e acabou ficando famosa por contar suas experiências profissionais em um blog. Ao deixar a prostituição, ela tornou-se escritora e já lançou quatro livros, além de ter virado tema de um filme (Bruna Surfistinha) e uma minisérie (Me chama de Bruna). Em entrevista à revista Marie Claire, ela revelou ter sido abusada pelo pai adotivo na infância: “Eu tinha uns sete anos e acordei com o meu pai passando a mão no meu corpo. Me assustei, mas não tinha noção do que estava acontecendo e aquilo nunca mais se repetiu. Mas só entendi e elaborei isso muito recentemente. Em uma constelação familiar”.

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Aos 36 anos de idade, Raquel sonha em ser mãe e virar psicóloga. Ela vive em uma casa modesta, de aluguel, mas garante estar bem financeiramente. Atualmente, além da venda de seus produtos eróticos e livros, ela ganha a vida dando palestras motivacionais e workshops. 

A vitória da equipe de futebol feminino do Internacional sobre o maior rival, o Grêmio, que garantiu o título do Campeonato Gaúcho às coloradas no último domingo (20) foi ofuscado por um caso de assédio dos radialistas Ben-Hur Marchiori e Roberto "Pato" Moure da Rádio Grenal, sediada na capital Porto Alegre (RS).

Ao contrário de tecer análises técnicas sobre a partida vencida pelo Inter, pelo placar de 2x1, Marchiori pedia para as jogadoras solicitarem a confecção de calções mais curtos, pois o uso do item do uniforme dobrado pelas atletas "fica horrível, as pernas são mais bonitas que os [as dos] homens, não tenho dúvida", reclamou o comentarista antes de ser interrompido por Moure. "Joga de fio dental!", exclamou o outro integrante, ao microfone. Não satisfeito coma reclamação do apresentador Flavio Dal Pizzol, que chegou a pedir desculpas à radialista Heloíse Bordin, que também participa do programa "Dupla em Debate", "Pato" repetiu o que já havia dito. "Vão jogar de fio dental!".

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Além de publicar o áudio e o vídeo nas redes sociais com a frase "Violência de gênero. Nojo, apenas isso", a ouvinte Thallya Onzi Scariot registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) pelo crime de assédio sexual contra Moure. Já o comentarista usou o espaço na Rádio Grenal para se desculpar do ato, citando que é defensor do futebol feminino e das mulheres. Em nota, a Rádio Grenal reiterou que a emissora é dirigida pela jornalista Marjana Vargas desde a fundação, em 2012, e que a empresa é "apaixonada pelo futebol, apaixonada pelo respeito e pela igualdade de direitos e oportunidade que devem unir a humanidade", conclui o comunicado.

Pedofilia

Já o time de futebol feminino sub-16 do Internacional, que faturou o Campeonato Brasileiro da categoria no último domingo (20,) após vencer a equipe do Minas Brasília (DF) por 2x0, foi alvo de comentários alusivos à pedofilia nas redes sociais. O canal oficial do clube gaúcho, que comemorava a conquista das Gurias Coloradas na internet por meio de uma foto do elenco campeão, recebia a interação de seguidores que publicavam frases de cunho sexual. Um dos fãs da página chegou a citar "Robinho, vem ver isso", referindo-se ao ex-jogador do Santos, que foi condenado por estupro na Itália.

O Internacional apagou a publicação com a foto das campeãs, mas manteve o compromisso de repassar os registros salvos para investigação criminal. No Twitter, o perfil colorado escreveu: "Combatemos todo e qualquer tipo de preconceito. Hoje, o machismo que ronda o futebol feminino veio acompanhado de comentários de cunho sexual a uma atleta do Sub-16, despertando nojo e indignação. Pedofilia é crime e medidas legais serão tomadas. Nossas atletas merecem respeito", enfatizou o clube.

A advogada da humorista Dani Calabresa, e de outras cinco mulheres que denunciaram o ator e diretor Marcius Melhem por assédio sexual e moral, falou sobre o posicionamento do acusado durante entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, no último domingo (6). Mayra Cotta rebateu declarações de Melhem sobre seu trabalho e falou, também, sobre seu posicionamento em relação às acusações. 

Em entrevista exclusiva para o Domingo Espetacular, da TV Record, Mayra falou sobre as declarações de Melhem à imprensa após o caso ter vindo a público. Para a advogada, o posicionamento do ex-diretor de humor da Globo não surpreende. Após detalhes das denúncias terem sido divulgadas, ele desmentiu as denunciantes. "Eu recebo isso de uma maneira triste, mas não surpresa. Acho que é a tática mais antiga entre os assediadores, de tentar desacreditar, reduzir, diminuir a dor das vítimas."

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Através de um comunicado enviado ao próprio Cabrini, Marcius Melhem declarou que vai processar Mayra pelas denúncias feitas contra ele, mas a advogada não pareceu ter se intimidado e reforçou haver provas que legitimam a palavra das denunciantes. "Isso também é esperado. É lamentável que ele tente reduzir a violência do que aconteceu com ela (Dani). Existe a palavra das vítimas, existe uma investigação interna e existem testemunhas". 

 

Em meio à repercussão com a matéria da revista Piauí, que revelou detalhes dos assédios cometidos pelo ex-global Marcius Melhem, o humorista Rafinha Bastos resolveu botar lenha na fogueira ao compartilhar um vídeo cheio de ironias.

No twitter, Rafinha Bastos compartilhou um vídeo - de uma entrevista ao UOL - onde Marcius Melhem diz que traiu a ex-mulher várias vezes e que isso teria sido “muito doloroso” para ele. Com o gancho da inversão de valores, Rafinha ironizou o ex-responsável pelo humor da TV Globo. “Doloroso para ti? Oi?”, diz o humorista ao final da declaração de Melhem.

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