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Na próxima segunda-feira (22), servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizarão uma assembleia, na intenção de decidirem pela paralisação de suas atividades. O ato será às 14h, no auditório do Centro de Ciências da Saúde (CCS), no Campus Recife, na Avenida Professor Moraes, 1235, no bairro da Cidade Universitária.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais de Pernambuco (Sintufepe), o motivo da realização da assembleia é o fato de que o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, apesar de ter afirmado na última quarta-feira (17) que ainda não havia data para reunir o Conselho Universitário para decidir sobre a contratação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), surpreendeu toda a comunidade universitária, com a convocação da reunião para a próxima terça-feira (23). Segundo a categoria, esse é um período em que a universidade estará esvaziada por causa do começo do recesso estudantil.

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O Sindicato ainda argumenta que essa ação do reitor é uma manobra para aprovar a contratação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Algumas das reivindicações da categoria são redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais; a não contratação da EBSERH pela UFPE; e eleições diretas para os órgãos suplementares da instituição de ensino, principalmente para o Hospital das Clínicas, localizado no Recife. 

O presidente da Gep Indústria e Comércio, dona das marcas de moda feminina Cori, Emme e Luigi Bertolli, Nelson Volpato, negou o uso de trabalho escravo na cadeia produtiva da empresa. Em audiência na Assembleia Legislativa de São Paulo nessa quarta, 17, o executivo disse que desconhecia que sua fornecedora, a empresa Silobay, contratava uma oficina de costura onde 27 bolivianas viviam em regime semelhante ao de escravidão. Na sessão, um vídeo do Ministério do Trabalho mostrou o flagrante, feito no mês passado, durante operação conjunta com o Ministério Público e a Receita Federal, das péssimas condições do lugar onde as costureiras trabalhavam e moravam.

No local, havia extintores vencidos, ligações elétricas improvisadas, alimentos humanos misturados a alimentos caninos entre outras condições degradantes, como servidão por dívida. Foram encontrados documentos ligando a Gep à oficina de costura, que seria 'quarteirizada', porque entre as duas empresas havia ainda a fornecedora Silobay.

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O deputado estadual Carlos Bezerra (PSDB) disse que os delitos e as desculpas das empresas do ramo têxtil são muito parecidos entre si, e lembrou que a empresa Zara, acusada do mesmo delito, também usou como desculpa o desconhecimento de que havia trabalho escravo no seu processo produtivo. Bezerra disse ainda que só em São Paulo há 400 mil imigrantes da região andina dos quais dois terços se encontram em situação de clandestinidade. O sweat shop (como é chamado esse tipo de atividade) é uma modalidade de trabalho que acontece em ambientes insalubres, onde as pessoas trabalham por longos períodos e ganham muito mal. "É a chaga do nosso tempo", afirmou.

Em nota divulgada em seu site, a Gep repudia a tentativa de responsabilização da empresa pelo ocorrido e informa que prestou auxílio imediato às trabalhadoras. Na Assembleia, o presidente da empresa reforçou que vai cumprir não só o que determina o termo de ajustamento de conduta, como vai também contratar uma auditoria internacional para acompanhar e fiscalizar representantes e fornecedores da companhia.

A assembleia ordinária da CBF, que reuniu dirigentes de 27 federações estaduais no Rio, nesta terça-feira, terminou com a aprovação por unanimidade do balanço das contas da entidade no exercício de 2012. A confederação teve um lucro de R$ 55 milhões no ano passado.

Com relação às recentes de denúncias, incluindo a de superfaturamento na compra do prédio que abrigará a nova sede da entidade, os dirigentes das federações aceitaram os argumentos apresentados pelo presidente da CBF, José Maria Marin.

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Ele disse que teria mostrado no encontro documentos de três empresas imobiliárias que a confederação consultou para fechar o negócio. Esta informação foi confirmada pelos presidentes da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, e da Federação Tocantinense de Futebol, Leomar Quintanilha.

"A sessão começou com uma explicação de Marin sobre o que vem sendo publicado na imprensa ultimamente. Ele se defendeu de acusações de suposto envolvimento na prisão e morte do jornalista Vladimir Herzog em 1975 e apresentou documentos que foram aceitos por unanimidade por todas as federações para explicar o valor gasto na compra do novo prédio da CBF", disse Hélio Cury, acrescentando que todos os pontos discutidos na assembleia eram colocados em votação e todos foram aprovados por unanimidade.

Após uma assembleia que durou cerca de duas horas, enfermeiros e técnicos em enfermagem do Hospital das Clínicas, decidiram paralisar as atividades, por 24h, a partir da próxima quarta-feira (17). A paralisação ocorre durante a troca de plantão, às 6h.

A enfermeira da unidade hospitalar, Rossana Barros, não entende como o Hospital das Clínicas é avaliado como os dez melhores do País, segundo ela. “Há recursos para a reestruturação dos hospitais universitários federais de Pernambuco, mas não vemos esse investimento. Está cada vez pior. E os administradores ainda dizem que o HC está entre os 10 melhores do Brasil”, desabafou.

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Os servidores do hospital reivindicam melhor infraestrutura no local de trabalho, que vem sofrendo com condições precárias. Além da privatização do HC por conta da possível contratação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para administrar o Hospital das Clínicas.

Os servidores do Hospital das Clínicas da UFPE realizam nesta quinta-feira (11) a assembleia da categoria onde será discutida a situação da unidade de saúde. A reunião está marcada para às 10h no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA).

Os trabalhadores ameaçam parar as atividades por conta das condições precárias que o local vêm enfrentando, entre elas, elevadores quebrados por falta de manutenção e o cancelamento de consultas. 

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A categoria questiona também a intenção da reitoria em contratar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para administrar o Hospital das Clínicas. Em outubro do ano passado os funcionários protestaram contra a implantação da empresa.

Além disso, eles são contra a ampliação do número de plantões de 11 para 14, descumprindo o acordo firmado durante a greve do ano passado de implantação de uma jornada flexibilizada, com carga-horária de 30 horas semanais, dividas em turnos e escalas.

 

A Assembleia Legislativa aprovou a extinção do 14º e 15º salários dos deputados estaduais do Rio Grande do Sul por 33 votos a zero, nesta terça-feira. Como a casa tem 55 parlamentares, a economia estimada é de R$ 6,6 milhões a cada legislatura. A decisão acompanha a da Câmara Federal, que fez o mesmo em 27 de fevereiro. Os deputados estaduais gaúchos ganham R$ 20 mil por mês, equivalentes a 75% do valor pago aos deputados federais. Se continuassem com o benefício adicional, receberiam uma média superior ao teto.

Nesta sexta-feira (15), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promove Assembleia Geral para discutir sobre reajuste salarial da categoria e a dinâmica que está sendo adotada pelo sindicato em relação às negociações. O encontro será realizado a partir das 14h, no Teatro Boa Vista. 

Em janeiro deste ano, o Ministério da Educação (MEC) divulgou o percentual de 7,97%, como o reajuste para o Piso Nacional. Com isso, o rendimento dos docentes passou para R$ 1.566,48. Na última terça-feira (12), a direção do Sintepe se reuniu com representantes do Governo do Estado para discutir o reajuste que será adotado pelo executivo estadual em 2013, porém o governo não apresentou uma contraproposta que atendesse os anseios dos educadores.

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A campanha salarial 2013 dos professores da rede privada de ensino de Pernambuco será lançada no próximo sábado (9). Às 9h, através da primeira assembleia do ano, o Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco (Sinpro-PE) e os educadores debaterão a autorização de instauração do dissídio coletivo de trabalho, aprovação de contribuição para custos da campanha e aprovação da pauta de reivindicação que será entregue ao Sindicato Patronal (Sinepe). O encontro será na sede do Sinpro-PE, localizado na Rua Almeida Cunha, 65, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

De acordo com informações do Sinpro-PE, no ano passado, a categoria garantiu avanços com a mobilização da campanha salarial. Ao todo, foram realizadas 12 assembleias e 13 rodadas de negociação, bem como foram deflagrados três dias de greve dos professores da rede particular, e 80% das unidades privadas aderiram à paralisação.

O sindicato destaca como uma das conquistas de 2012 o reajuste salarial, que para os educadores do nível I (Educação infantil e Fundamental I) foi de 20% a mais, elevando o piso de R$ 5 para R$ 6 a hora/aula. Os docentes de nível II (Fundamental II e Ensino Médio) receberam 10%, correspondendo um acréscimo a hora/aula de R$ 6,4 para R$7,04. Em relação aos profissionais que são remunerados acima do piso, o aumento foi de 7%.

Para o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, no “ano passado conseguimos garantir a redução percentual entre os dois pisos, diminuindo o abismo entre os níveis; o que pra nós é uma conquista grande para chegarmos a unificação do piso salarial da categoria”.

O presidente da Comissão de Finanças do Congresso da Venezuela, Ricardo Sanguino, disse nesta terça-feira que o governo do país vai realizar uma reforma fiscal para melhorar a execução do Orçamento e a arrecadação de impostos.

De acordo com Sanguino, a reforma representa uma "nova etapa" do governo do presidente Hugo Chávez. Segundo a emissora de televisão Venevisión, Sanguino afirmou que a Assembleia Nacional está adiantando o processo da reforma fiscal, a pedido do ministro de Planificação e Finanças, Jorge Giordani. Ele não deu detalhes, entretanto, dessas "iniciativas de caráter legislativo".

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Ontem, o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, havia anunciado que o governo implementaria novas medidas econômicas a partir de hoje. Em 13 de fevereiro entrou em vigência uma desvalorização cambial de 47%, que levou o bolívar para 6,3 por dólar. Na ocasião as autoridades negaram que a medida estivesse relacionada com questões fiscais, mas analistas afirmam que o objetivo do governo é reduzir o déficit orçamentário.

Apoiada nos altos preços do petróleo, a administração Chávez impulsionou os gastos públicos nos últimos anos, o que elevou a folha de pagamento do governo para 2,680 milhões de pessoas, além de financiar programas sociais para os setores mais pobres da população. Em 2012 os gastos cresceram 20%, o que elevou o déficit orçamentário para 15% do PIB, segundo estimativas de bancos de investimento.

A Assembleia Nacional aprovou no fim do ano passado um Orçamento de 396,406 bilhões de bolívares (cerca de US$ 62,921 bilhões) para 2013, um aumento de 33% em relação a 2012. As informações são da Associated Press.

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Semblantes tristes e molhados por lágrimas. Este foi o cenário do velório do ex-ministro da Justiça Fernando Lyra, iniciado por volta do meio dia desta sexta-feira (15) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). No local, a viúva Márcia Lyra, demais familiares, amigos, políticos e até admiradores fizeram questão de se despedir do político.

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Logo na entrada da Casa Joaquim Nabuco, centenas de pessoas aplaudiram a chegada do corpo trazido por batedores da cavalaria da Polícia Militar. No plenário da Alepe, onde ocorreu o funeral, diversas coroas de flores foram enviadas por amigos, políticos e por alguns órgãos como o Tribunal de Justiça de Pernambuco, entre outros.

A deputada estadual e sobrinha do ex-ministro, Raquel Lyra (PSB), frisou a forma articuladora que o ex-ministro agia no cenário político e lamentou a morte do tio. “Este é um momento de profunda tristeza que eu não queria que chegasse, mas fica o legado de Fernando Lyra inquestionável pela defesa política de sua generosidade de sua forma de articular as coisas como a luta pelo fim da censura e da ditadura militar”, citou a socialista.

A sobrinha do ex-ministro também relembrou que mesmo enquanto Fernando Lyra esteve doente não deixou de se preocupar com a política. “Ele sempre acompanhava as coisas do Estado e queria saber como estavam acontecendo à política em Pernambuco, inclusive há muito tempo que disse que Eduardo é brilhante no cenário nacional”, relembrou a deputada questionada sobre o apoio do ex-ministro a possível candidatura do governador á presidência da República em 2014.

O irmão do ex-ministro e também vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PDT) afirmou a forma futurística que Lyra enxergava Eduardo Campos. “Ele sempre disse que Eduardo seria um nome de política nacional”, comentou. O vice-governador disse também, que apesar do irmão ser otimista, estava ciente da gravidade da doença. “Desde novembro que ele estava ciente da sua fragilidade na saúde”, disse João Lyra.

Além de familiares, admiradores e populares também lamentaram a morte de Fernando Lyra. Para o vendedor autônimo e cadeirante, Severino Sandro Albuquerque, 39 anos, que conheceu o político num semáforo do Recife, o que mais admirava no ex-ministro era a forma humilde de ser. “Ele realizou meu sonho que era participar do desfile oficial de 7 de setembro. Ele tinha capital financeiro, mas mesmo assim, sempre me tratou bem, apesar de eu ser deficiente e sem renda. Desde então, nos tornamos amigos, ele me deu o telefone dele e sempre nos comunicávamos. A última vez que falei com ele foi no natal”, disse o vendedor muito emocionado.

Outra popular que também falou da forma humilde de Fernando Lyra foi a aposentada Severina da Silva, 87 anos. “Para mim ele é uma estrela. Trabalhei em várias campanhas eleitorais dele e sou grata por ter me conseguido um emprego de agente administrativa na Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes”, conta a aposentada.

Fernando Lyra morreu na tarde dessa quinta-feira (14) no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, onde estava internado desde o dia 5 de janeiro deste ano. O corpo do político será encomendado às 16h dessa sexta-feira pelo Monsenhor Olivaldo Pereira. Em seguida, ocorrerá o enterro marcado para às 17h no cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife.

O velório do ex-ministro da Justiça Fernando Lyra, falecido nessa quarta-feira (14), por falência de múltiplos órgãos, ocorrerá na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a partir do meio dia. Segundo a assessoria de imprensa do vice-governador de Pernambuco e irmão do ex-ministro, João Lyra Neto, o corpo deve chegar ao Aeroporto dos Guararapes, em Recife, por volta das 10h20 onde será recebido por familiares e encaminhado por batedores em carro fúnebre até a Alepe.

Fernando Lyra era recifense, tinha 74 anos e esteve internado primeiramente no Hospital Real Português em Recife, no mês de dezembro e devido à piora no quadro de saúde foi encaminhando para o Instituto do Coração (Incor) em São Paulo, onde morreu na tarde dessa quarta feira. 

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De acordo com informações da assessoria de imprensa do vice-governador, os familiares do político como a esposa Márcia Lyra, o irmão João Lyra Neto e demais parentes já estão na capital pernambucana esperando o corpo do ex-ministro. No Palácio Joaquim Nabuco, onde foi à Casa política de Fernando Lyra por quatro anos, ocorrerá o velório a partir do meio dia. A cerimônia de despedida será aberta ao público.

O enterro acontece no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR) às 17h. A escolha do local foi da esposa Márcia Lyra e das filhas.

 

Enquanto a Câmara Federal tem em pauta mais de 3 mil vetos presidenciais para analisar, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) coleciona uma lista de 621 projetos vetados ao longo dos anos pelo Executivo e que não têm perspectiva de serem apreciados pelos parlamentares. Apesar de serem submetidas a todos os trâmites legislativos, incluindo a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - responsável pelo estudo da viabilidade técnica do projeto de lei -, cerca de 90% das proposições aprovadas na Casa não passam pela sanção do governador por inconstitucionalidade. Na opinião de alguns analistas, a Assembleia se torna "submissa" ao deixar de apreciar os vetos para não se indispor com o Executivo.

"A inconstitucionalidade carrega subjetividade. Isso é indiscutível, fosse diferente não teríamos Adins (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) e as próprias possibilidade de derrubarmos os vetos. Assim, sempre que conveniente, o governo veta sob tal justificativa e desagrada a parte dos parlamentares", comentou o cientista político Humberto Dantas. "Lembremos, no entanto, e a exemplo do Congresso, que o Legislativo tem sempre a última palavra. E nesse caso, podendo derrubar o veto, por que não o faz? Simples: para não desagradar ao Executivo. Mas por que não desagradar se existe algo errado? Porque o legislador tem no governo uma série de benefícios que não deseja perder: cargos, verbas, etc. Têm pouca relevância a CCJ e seu parecer de constitucionalidade", disse o analista.

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Com uma pauta recheada de vetos (alguns dos projetos são de 1997), a bancada do PT pretende pressionar o próximo presidente da Casa para discutir em plenário as proposições vetadas. "A gente não tem oportunidade de discutir o veto. Nessa legislatura nunca se votou nenhum veto. Faz muitos anos que não se apreciam vetos", reclamou o deputado estadual Alencar Santana (PT). "O processo legislativo não se fecha se não apreciarmos os vetos. Está faltando essa última etapa", acrescentou.

O deputado cita como exemplo o projeto de lei 122 (de 2005), de autoria do também petista Antonio Mentor, que "obriga as lanchonetes e similares, instaladas nas escolas de ensino fundamental e médio, a seguirem padrões técnicos de qualidade nutricional que assegurem a saúde dos consumidores". Alencar ressalta um parecer de 2012 do relator especial pela Comissão de Justiça e Redação, favorável ao projeto que prioriza a saúde dos alunos da rede estadual, e critica o argumento para o veto. " O governador alegou que a Assembleia infringiu a competência do Executivo, mas o que o deputado quis foi restringir esses produtos. A Assembleia tem responsabilidade sobre o assunto e sua opinião reflete a opinião da população também", disse.

O petista afirma que os projetos aprovados na Assembleia têm base jurídica e são de interesse da população, mas ao barrá-los o Executivo acaba "desrespeitando" o Legislativo. "A partir de uma interpretação constitucional, o governador fundamenta uma vontade política", acredita o deputado. Santana lembra que o governo tem maioria na Casa e acaba impondo seus interesses, conseguindo também limitar o espaço para a votação dos projetos dos parlamentares. "A pauta fica à mercê do que o governador quer", criticou.

O atual presidente da Assembleia, o tucano Barros Munhoz, admitiu que os projetos de interesse do Executivo são priorizados, uma vez que o governo tem maioria na Casa. "É lógico que prevalecem os projetos de interesse do Executivo, é assim em qualquer Parlamento do mundo. É o jogo da política", respondeu o deputado, comparando o equilíbrio de forças na Assembleia paulista com a Câmara dos Deputados, onde o governo federal tem maioria parlamentar.

Limitações

Munhoz destacou que Legislativo sofre um processo de enfraquecimento, uma vez que 90% dos projetos só podem ser propostos pelo Executivo - parlamentares são impedidos de apresentar projetos que aumente ou reduza a receita, por exemplo. "O Legislativo é castrado", afirmou. O próprio governo estadual sofre limitações para propor projetos de lei, já que 90% destes, ressalta Munhoz, são de prerrogativa da União. "Tudo é privativo da União", emendou. O deputado disse que "a pauta da Assembleia está rigorosamente em dia" e que é difícil colocar os vetos em votação por "falta de consenso" entre os líderes. "Milagre não consigo fazer", afirmou.

Segundo o tucano, torna-se comum o governo estadual declarar a inconstitucionalidade dos projetos aprovados na Assembleia. "90% dos projetos aprovados são vetados e 90% deles são vetados com argumentos sólidos", justificou. De acordo com ele, ao não derrubar os vetos, a Casa evita que os desdobramentos cheguem ao Judiciário através de Adins. "Aí o governo ganha", avaliou.

Inconstitucionalidade

 

Passado o mês de dezembro - quando a Assembleia votou os projetos de iniciativa dos parlamentares - e o prazo para veto ou sanção das leis, o Diário Oficial trouxe uma nova leva de negativas do governador. A maior parte dos vetos é sustentada pelo argumento da inconstitucionalidade das proposições. "Vejo-me na contingência de vetar a medida em face de sua irremissível inconstitucionalidade", alegou o governador, por exemplo, ao barrar a propositura que regularia a publicidade de alimentos e bebidas pobres em nutrientes. "Vejo-me compelido a negar sanção ao projeto, em face de sua inconstitucionalidade", repetiu o texto do veto ao projeto que criaria o "Espaço Família" em shopping centers e hipermercados.

A coordenadora de projetos de Educação Política da ONG Voto Consciente, Rosângela Giembisnky, afirmou que um estudo da entidade sobre a legislatura anterior apontou que em 4 anos apenas 70 projetos relevantes foram sancionados. "Os índices de veto são muito altos", considerou.

Procurada, a Casa Civil do governo estadual, responsável pela análise dos projetos de lei, destacou a independência dos Poderes e disse que não comentaria a quantidade de projetos aprovados na Assembleia e vetados pelo governador. "A Assembleia Legislativa debate cada projeto e cabe ao governador analisar a sua constitucionalidade para, posteriormente, haver sanção ou veto. As relações do governo com a Alesp e com o Judiciário são respeitosas pelo fato de não haver interferência ou ingerência de um sobre o outro", respondeu a coordenação de Comunicação da Casa Civil.

Rosângela, da Voto Consciente, lembrou que, apesar de a Constituição dar pouca margem de ação para as Assembleias e da sequência de falhas no processo legislativo (o que abre brechas para a aprovação de projetos inconstitucionais), a "banalização" do argumento jurídico utilizado nos vetos precisa ser vencida. "Nosso Legislativo é muito fraco. Nós temos uma Assembleia submissa e um governo autoritário. Os deputados precisam votar isso sim, eles precisam enfrentar a questão", disse a coordenadora, que acompanha os trabalhos da Casa desde 1993.

"A situação em São Paulo não é muito diferente de uma série de Estados, cidades e da própria União. É praxe e mostra a distância expressiva entre o que se espera de um parlamento e sua real ação", avaliou Humberto Dantas.

Na manhã desta quarta-feira (6), centenas de professores da rede municipal lotaram o auditório da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire), no bairro da Boa Vista, região central da capital pernambucana, para traçar os rumos da classe na luta pelo cumprimento da Lei do Piso.

Os profissionais da educação do Recife foram comunicados da decisão, tomada no último dia 23, pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Jovaldo Nunes, que suspendeu, a pedido da prefeitura, a liminar que garantia aos professores o direito de exercer a aula-atividade. Segundo argumento do prefeito, a justiça suspendeu a liminar porque o cumprimento da Lei do Piso seria “uma grave lesão aos cofres públicos”.

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Para o Sindicato Municipal dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere), essa situação, além de representar o descumprimento de uma lei federal, significa uma queda na educação da capital pernambucana, pois os professores não poderão aproveitar o tempo para se aprimorar e garantir aulas com melhor qualidade. O tema já tinha sido debatido na sede do sindicato no fim de janeiro.

 













A Assembleia Legislativa de São Paulo decidiu manter a licitação de renovação da sua frota de veículos mesmo após a Procuradoria-Geral de Justiça ter aberto uma investigação sobre o caso para apurar possível improbidade administrativa. Reportagem publicada no sábado (12) pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a licitação foi direcionada para excluir os principais concorrentes da marca preferida pelos deputados.

"(A licitação) Está mantida. Os documentos estão à disposição do procurador-geral e de quem quer que seja. Estamos tranquilos", afirmou o segundo-secretário da Casa, deputado Aldo Demarchi (DEM). A secretaria por ele comandada é responsável por obras e também pela frota de carros da Assembleia.

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Demarchi afirmou que as exigências técnicas do edital - que, de modo geral, excluem os principais concorrentes do Corolla, da Toyota, ao definirem até o tamanho do carro e dos pneus - não foram estabelecidas "para alijar ninguém". "A única coisa que estamos preocupados, e é a reclamação de todos os deputados, é a segurança. Vida, bicho."

O deputado sustentou "não acreditar" que apenas duas marcas possam participar da concorrência e disse, sobre os pneus - o edital exige que tenham "perfil igual ou superior a 50", o que elimina parte dos concorrentes do Corolla -, que "tem deputado que já trocou três vezes o pneu porque o carro já virou 170 mil quilômetros". Casos como esse, no entanto, são raros. Segundo a própria Assembleia, a média de rodagem da frota é de 70 mil quilômetros por veículo.

Demarchi alegou ainda que os custos de manutenção estão ficando muito altos. "Se você pegar as notas de quando manda fazer a revisão, está proibitivo. Foi analisada inclusive a economicidade da frota." E emendou: "Pra mim, como segundo secretario, tanto faz Civic, Corolla. Estamos ali não para fazer a minha vontade, mas a dos deputados".

Servidores

Demarchi defendeu a medida que flexibilizou a marcação de ponto dos servidores na Assembleia. O jornal revelou nesta quarta que a Mesa Diretora decidiu que os funcionários da Casa não precisam mais marcar presença diariamente.

"A gente não pode partir do pressuposto de que todo mundo é irresponsável. Pensamos que o funcionário pode desempenhar a função dele com responsabilidade, afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Parlamentares venezuelanos estão reunidos para escolher o presidente da Assembleia Nacional, numa sessão que pode dar pistas sobre o futuro do país em meio às incertezas quanto à saúde do presidente Hugo Chávez.

A posse de Chávez está marcada para daqui a cinco dias. O vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que o presidente poderia ser empossado pela Suprema Corte mais tarde, se ele não tiver condições de fazer o seu juramento de posse na próxima semana, antes dos legisladores.

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O presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, abriu a sessão no sábado à tarde. Segundo o site do jornal venezuelano El Universal, que citou fontes chavistas, Cabello, aliado militar de Chávez, será reeleito, mantendo o cargo que ocupa desde o início de 2011. As informações são da Associated Press e do jornal El Universal.

Há mais de 15 dias em greve, os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima vão realizar no Cabo de Santo Agostinho, Litoral Sul do Estado, uma assembleia nesta segunda-feira (19). Liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Pesada (Sintepav), os operários estão no canteiro de obras do Complexo de Suape, para avaliar se a greve termina ou não.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) considerou a greve ilegal, mas, apesar disso, os operários ainda continuaram a paralisação. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 10,5%, além de vale alimentação, abono de dias parados, entre outros pedidos. 

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Mais informações em instantes

Estudantes, professores e funcionários da Faculdade de Ciências Médicas de Pernambuco (FCM) realizam nesta quinta-feira (8) uma assembleia onde denunciam o sucateamento do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC).

Segundo eles, a situação do hospital é “calamitosa” por conta de financiamentos feitos pelo Governo do Estado deixando o quadro de pessoal defasado, com enfermarias fechadas por não ter funcionários para atender os pacientes. Além disso, há defasagem na estrutura do local. O encontro será realizada no auditório da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (UPE), bairro de Santo Amaro, a partir das 11h30.

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Em carta aberta à população, eles denunciam a falta de infraestrutura para o trabalho. Confira:

Colegas da FCM, a situação vivida pelo nosso HUOC é calamitosa. Estamos sofrendo hoje com o resultado de anos de subfinanciamento do Governo do Estado, que como um teatro muito bem ensaiado, vem deixando nossos hospitais – bem como toda a UPE – à míngua, sem recursos e sem concursos. O quadro de pessoal está completamente defasado, com diversas enfermarias sendo fechadas simplesmente por não termos funcionários para atender os pacientes. Diversos pavilhões do HUOC estão precisando de reformas urgentes, sendo que dois já estão desativados sob essa justificativa, mas sem as obras terem começado", diz um trecho documento.

Os Gestores da UPE, diante de todos esses problemas, o que tem feito? NADA! Conversa vai, conversa vem, e nada de concreto muda no dia-a-dia do HUOC. Sofremos diariamente com o drama de pacientes que deixam de realizar cirurgias e demais procedimentos por falta de materiais de rotina, chegamos até a ver pacientes morrendo por causa de atraso na realização de exames! BASTA DE ABSURDOS! A UPE NÃO VAI MAIS SER TRATADA DESSA FORMA!

Diante desse quadro de tragédia em que se encontra o HUOC que, como a ponta de um iceberg, anuncia que tem muito mais coisas acontecendo nós, ESTUDANTES DA FCM, não podemos ficar parados! Temos que nos juntar e lutar por melhorias imediatas no HUOC!”

 

A Corregedoria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o Ministério Público do Estado (MPRJ) e a Polícia Civil investigam saques indevidos das contas bancárias de seis funcionários públicos do Parlamento estadual que já morreram. Um dos mortos é Roberto Firmino, assessor parlamentar comissionado do gabinete do deputado estadual Chiquinho da Mangueira (PMDB).

Presidente da Estação Primeira de Mangueira de 1992 a 1995, Firmino morreu em fevereiro deste ano, mas o salário de R$ 6.400,00 continuou a ser sacado até setembro. Os outros cinco eram funcionários estatutários que estavam aposentados quando morreram, mas as aposentadorias continuaram sendo retiradas. Pelas estimativas da Alerj, a fraude resultou num prejuízo de R$ 5 milhões aos cofres públicos.

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As irregularidades foram detectadas pela Casa num levantamento preliminar feito em 50 das 833 aposentadorias ativas. O recadastramento completo será feito a partir desta quinta-feira (25) pelo Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência). O corregedor da Alerj, Comte Bittencourt (PPS), ouviu nesta terça-feira o depoimento de Chiquinho da Mangueira e da ex-secretária do gabinete dele, Jaciara de Souza Parente. Jaciara era cunhada de Firmino. A irmã dela, Jussara de Souza Parente, era companheira dele há mais de 18 anos e também trabalhava no gabinete de Chiquinho da Mangueira. Elas foram exoneradas após Jaciara admitir ao jornal "Extra" ter tirado o salário de Firmino por causa de dificuldades econômicas.

De acordo com Comte Bittencourt, Jaciara assumiu toda a culpa pelo episódio. "Ela contou que, após a morte de Firmino, continuou sacando o salário dele para pagar contas. Jaciara disse ainda que ninguém no gabinete sabia disso, e que ela não repartia o dinheiro com nenhum outro funcionário", afirmou. Já o deputado estadual do PMDB do Rio negou qualquer envolvimento no episódio.

Nesta quinta-feira, o corregedor da Alerj tomará os testemunhos de Jussara, de Jaciara e também do diretor de Recursos Humanos (RH) da Alerj. Em nota, Chiquinho da Mangueira disse que é "de seu total interesse que todos os fatos sejam apurados" e que ressarcirá o erário pelo "prejuízo causado pelo erro administrativo de sua ex-secretária".

A promotora Gláucia Santana, da Promotoria de Defesa da Cidadania, instaurou inquérito civil para apurar indícios de improbidade administrativa e desvio de dinheiro público. "Vamos ouvir os parentes de todos os mortos que tiveram seus vencimentos sacados. Também já intimei o deputado, mas ele tem prerrogativa de indicar dia, horário e local para prestar depoimento", disse. Na esfera criminal, o caso será investigado pela Delegacia Fazendária da Polícia Civil. "Inicialmente, o caso foi registrado como estelionato, mas outros crimes, como falsidade ideológica, podem ser comprovados durante o inquérito", afirmou o delegado Ângelo Ribeiro.

Um outro escândalo envolvendo sumiço de verbas públicas atingiu a Assembleia em 2008. Uma apuração da Polícia Civil descobriu um esquema de desvio do salário-educação pago a servidores terceirizados do Legislativo. Em maio de 2008, quatro deputados e outros oito acusados foram denunciados à Justiça, mas até agora sequer há data para julgamento do processo, que tramita no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Guilherme Uchoa (PDT), realizará nesta quarta-feira (17), às 11h, a inauguração da pedra fundamental de dois novos prédios da instituição. A construção dos edifícios, orçados em R$ 36,3 milhões, deverá ser concluída em 18 meses.

Em um dos prédios funcionará o Plenário, três ‘plenarinhos’, auditório, estacionamento e salão de festas - com capacidade para aproximadamente 200 pessoas. O segundo edifício será paralelo e gêmeo ao atual Anexo I, com seis andares, onde serão localizados os gabinetes dos deputados, presidência e primeira secretaria. Após a construção dos novos edifícios, o anexo I abrigará a área administrativa da Casa.

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As obras pretendem oferecer espaços mais adequados às necessidades atuais de trabalho e ainda preservar o Palácio Joaquim Nabuco, construído no século XIX e catalogado atualmente como museu e patrimônio histórico de Pernambuco. 

O presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão, ajudou a divulgar nas redes sociais um manifesto do Fórum Democracia na Comunicação, com críticas à Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), aberta oficialmente nesta segunda-feira (15) em São Paulo.

De acordo com o manifesto, assinado, entre outros, pelo argentino prêmio Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel, pelo petista Emir Sader e pelo escritor Fernando Morais, a assembleia da SIP é feita pelos grandes meios de comunicação corporativos, "que querem ser intocáveis".

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De forma irônica, o manifesto diz que a SIP prevê "examinar a situação da liberdade de expressão no continente, com o explícito propósito de colocar no banco dos réus os governos que têm assumido a responsabilidade de abrir caminhos à perspectiva de avançar na democratização dos meios de comunicação".

O Fórum - cuja razão social é Associação Brasileira de Rádio e Televisão Livre e Comunitária - surgiu em 1991. Alega ser "movido pela ideia da defesa da liberdade de expressão na radiodifusão".

Protesto

Um grupo de cerca de 30 manifestantes, ligados ao coletivo Intervozes, que tem como bandeira a democratização dos meios de comunicação no Brasil, realizou um ato de protesto diante do hotel onde se realiza a assembleia da SIP. De maneira tranquila, com apitos e aparelhagem de som, eles gritavam: "Monopólio não. Liberdade de expressão." Também abriram, diante da entrada do hotel, uma faixa onde se lia: "O monopólio da mídia sufoca a liberdade de expressão."

Também participaram da organização do protesto a Frente Nacional pela Democratização da Mídia e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Um panfleto distribuído por essas entidades durante a manifestação acusa a SIP de, em diversos momentos de sua história, ter agido com o objetivo de "desestabilizar governos progressistas da região".

O manifesto também defende "uma nova lei de comunicações, que possa regulamentar os artigos da Constituição Federal". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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