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A Câmara de Vereadores do Recife aprovou nesta segunda-feira (27) a obrigatoriedade de climatização nos ônibus da capital pernambucana. A matéria agora segue para análise do prefeito Geraldo Júlio, que poderá sancionar ou vetar o Projeto de Lei.

O projeto prevê a instalação de ar-condicionado em 25% da frota da capital anualmente, por um período de quatro anos, a contar de outubro de 2019. Na tribuna da Casa José Mariano, o vereador Rinaldo Junior repercutiu uma nota enviada à Câmara pelo Grande Recife Consórcio de Transporte acerca dos, possíveis, impactos da regra. "Os custos mostravam que para colocar ar-condicionado em todos os ônibus seria necessário acrescer em R$ 0,33 o valor das passagens. Queremos um transporte de qualidade, mas acessível ao trabalhador recifense. Temos que ter cuidado com uma tentativa de transformar essa conquista da Câmara em aumento de lucros”, ressaltou.

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Tramitação

O projeto de lei nº 360/2017 foi apresentado à Câmara do Recife pelo vereador Alcides Teixeira Neto. Mesmo após receber um parecer pela rejeição da Comissão de Legislação e Justiça da Casa – que apontou a existência de vícios de inconstitucionalidade no texto –, a proposta havia sido aprovada em primeira discussão pelo plenário do Poder Legislativo no começo do mês.

Em seguida, o projeto recebeu um substitutivo de autoria do vereador Samuel Salazar (PRTB) subscrito por 21 vereadores. A nova redação, que previa a climatização da frota em um período de sete anos, também foi aprovada em primeira discussão no plenário, mas acabou recebendo uma nova emenda da Comissão de Legislação e Justiça. Foi o texto final com essa emenda, que determina a climatização em quatro anos, que foi aprovado em segunda e definitiva votação nesta segunda-feira (27). A proposta recebeu votos favoráveis de todos os 29 parlamentares presentes.



*Com informações da assessoria

Está na pauta de votação da Câmara Municipal do Recife, desta terça-feira (7), um projeto de lei que obriga a instalação de ar-condicionado nos ônibus que circulam pela cidade. A matéria é de autoria do vereador Alcides Teixeira Neto (PRTB). Para passar a valer, a proposta precisa ser aprovada em dois turnos pela Casa José Mariano e ser sancionada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB).

O texto, contudo, já passou pelas comissões da Casa e tem dois pareceres distintos e são eles que vão passar pelo crivo dos vereadores. O primeiro parecer, da Comissão de Legislação e Justiça, opina pela rejeição da proposta que prevê a instalação de equipamentos de climatização dos meios de transporte. Já o da Comissão de Acessibilidade e Mobilidade recomenda a aprovação da matéria.

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Alcides tem feito uma campanha defendendo que o texto seja aprovado.  “Precisamos dar um fim nesse verdadeiro inferno que é andar de ônibus no Recife. Um quadro de descaso com trabalhadores e trabalhadoras, homens e mulheres, estudantes e o público em geral”, afirmou o vereador que, nos últimos dias, esteve nos terminais integrados de ônibus para mobilizar a população em favor da aprovação do projeto.

Também favorável à obrigatoriedade, a Frente de Luta pelo Transporte Público marcou um ato na frente da Câmara, nesta terça, às 15h, para pressionar os vereadores.

O vice-presidente da República Hamilton Mourão (PRTB) vai virar cidadão recifense. O título será entregue na próxima sexta-feira (8), às 15h, durante uma cerimônia na Câmara dos Vereadores.

A homenagem para Mourão foi proposta em 2018, logo após a eleição presidencial, pelo então vereador Marco Aurélio (PRTB) e aprovada com apenas dois votos contrários. 

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Na sua justificativa aos parlamentares, Marco Aurélio, que agora é deputado estadual, lembrou que o general da reserva serviu no Recife por quase três anos na década de 80 e, além disso, os filhos dele, Renato e Antônio, nasceram na capital pernambucana.

"O general me disse que não esquece o Recife e que sempre vem aqui. Por isso, com a entrega do título, quem ganha é a nossa cidade”, afirmou o vereador. Marco Aurélio, inclusive, chegou a ir à Brasília para tratar da cerimônia de entrega do título pessoalmente com Mourão.

Ainda não há informações se o vice-presidente cumprirá outras agendas durante sua passagem pelo Recife. 

O presidente da Câmara de Vereadores do município de Cidade Gaúcha, localizado no noroeste do Paraná, Ovídio Alves Teixeira, conhecido como Amaral, foi preso na madrugada desta sexta (28) após agredir a esposa, segundo a Polícia Militar (PM).

De acordo com a polícia, enquanto o casal discutia, o vereador começou a agredir a companheira. A vítima revelou que recebeu chutes e socos do marido, antes de conseguir fugir para casa de um vizinho e pedir socorro. "Um vizinho fez uma ligação e informou que uma mulher tinha sido espancada. A equipe deslocou-se até o local e encontramos a vítima ensanguentada", afirmou o comandante da PM Sargento Machado.

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Além da lesão corporal, também foi apreendido um revólver, sem registro, com cinco munições, por isso, Amaral foi preso em flagrante e está na Delegacia de Polícia Civil de Cidade Gaúcha. Devido a gravidade dos ferimentos, a esposa do vereador foi levada ao hospital local, mas já recebeu a liberação.

Amaral já era alvo de uma ação proposta pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por improbidade administrativa. Segundo a promotoria, o presidente da Câmara e o primeiro secretário não atenderam a uma recomendação administrativa, emitida em outubro, que pedia o controle de gastos com diárias. 

Em 2017, o Legislativo de Cidade Gaúcha gastou R$ 184.870 com viagens. Mesmo com os parlamentares apresentando os certificados dos cursos que fizeram, o MP classifica a quantia como "exorbitante".

 

A Polícia Civil está investigando o arrombamento de seis gabinetes dos vereadores da Câmara de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, computadores e materiais de escritório foram levados do local. O ataque aconteceu na noite da terça-feira (11) e foi percebido na manhã dessa quarta (12).

Nenhum suspeito foi identificado, mas a polícia informou que foram solicitadas perícias do local e as filmagens tanto da Câmara dos Vereadores quanto dos estabelecimentos próximos. O caso está sob a tutela da Delegacia de Piedade.

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Os gabinetes arrombados foram os dos vereadores Joabe Celio (PP), Sandro Raimundo (PP), Joselito Nunes, Marlus Costa (PTN), Carlos Alberto Nascimento (PSD) e Ubirajara Ferreira (SD); além da Sala da Comissão de Ética.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), sancionou o projeto de lei que regulamenta o transporte individual de passageiros por meio de aplicativos, como Uber e 99Pop. A nova legislação foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (22) e já passa a valer na capital pernambucana.

A proposta foi aprovada por unanimidade na Câmara dos Vereadores na tarde dessa quarta-feira (21), após discussões sobre duas emendas apresentadas. Uma pelo vereador Aerto Luna (PRP), que pedia o congelamento do número de motoristas dos aplicativos durante o período de até um ano, mas foi rejeitada.

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E a outra de autoria do vereador Eriberto Rafael (PTC), que retirava do substitutivo a obrigação dos motoristas dos aplicativos de manteriam uma identificação do tipo QR Code na traseira dos automóveis. Proposição recebeu o aval dos parlamentares recifenses.

Geraldo Julio tinha até 15 dias para sancionar ou vetar trechos do texto. Apesar das mudanças feitas pela Câmara no projeto do Executivo, o prefeito não vetou nenhum artigo da nova lei.

Com a regulamentação em vigor, algumas obrigações aos serviços de transporte individual foram criadas. Entre elas estão a apresentação de certificado de seguro contra acidentes pessoais a passageiros, o uso de veículos com no máximo oito anos de fabricação e o veículo ter capacidade máxima para sete pessoas, com o motorista.

Além disso, também passarão a ser cobrados tributos sobre os valores pagos por viagem, tendo como base o número de carros cadastrados por cada empresa, que variam de 1% a 2%. A partir da sanção, as operadoras tem até 30 dias para disponibilizarem os dados sobre o número de motoristas cadastrados.

A Câmara Municipal do Recife divulgou uma nota, nesta terça-feira (6), afirmando que a votação da proposta que regulamenta o transporte individual de passageiros por meio de aplicativos, como Uber e 99 Pop, na capital pernambucana foi adiada para esta quarta (7). O comunicado da Casa José Mariano explica que o adiamento se deu por motivos de saúde do presidente Eduardo Marques (PSB).

O texto, que é um substitutivo da Comissão de Acessibilidade e Mobilidade Urbana ao Projeto de Lei do Executivo 11/2018, estava para ser apreciado em primeira discussão pelos vereadores na sessão da tarde de hoje.

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“Eduardo Marques deu entrada na manhã desta terça-feira (6) em um hospital do Recife, com pico hipertensivo e está com a recomendação médica de ficar em observação na unidade de saúde até o final do dia. Por esta razão, ele solicitou o adiamento”, diz a nota.

A sessão poderia ser presidida, por exemplo, pelo vice-presidente da Câmara, Carlos Gueiros (PSB), mas Eduardo alegou ser essencial a presença de todos os vereadores para a apreciação da matéria.  

Segundo a proposta, os motoristas de aplicativos como Uber e 99 Pop terão recolhidos pelas empresas um percentual correspondente ao valor da viagem, a partir do número de veículos cadastrados por elas no município. Ou seja, empresas com até 10 mil veículos vão recolher 1%; de 10.001 a 20 mil carros 1,5% e acima de 20 mil a taxa é de 2%.

Como já era esperado, a eleição da Mesa Diretora da Câmara do Recife, nesta quinta-feira (1º), para o biênio 2019-2020 trouxe poucas novidades e mudanças pontuais entre os vereadores. O presidente da Casa José Mariano, Eduardo Marques (PSB), foi reconduzido ao cargo e a 1ª vice-presidência continuou com Carlos Gueiros (PSB).

Com a disputa feita por uma chapa única articulada anteriormente pelos parlamentares, houve também uma troca de cadeiras. A 2ª vice-presidência passou a ser ocupada por Chico Kiko (PP), que antes era da 3ª vice, e Fred Ferreira (PSC), que antes era segundo, ficou com a vaga.

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As novidades foram na 1ª secretaria, para qual foi eleito o vereador Romerinho Jatobá (PROS). O posto antes ocupada por Marco Aurélio (PRTB), eleito deputado estadual nas eleições deste ano. Já para a 2ª secretaria, de Marco Di Bria (PSDC), foi eleito Helio Guabiraba (PRTB). E a oposição escolheu indicar Rinaldo Junior (PRB) para a 3ª secretaria no lugar de Jairo Brito (PT). Os suplentes são Marco Di Bria e Amaro Cipriano Maguari (PSB).

O que chamou a atenção na votação foi a postura da vereadora Nathalia de Menudo (PSB) que, um dia antes, havia reivindicado ao partido a indicação para assumir a primeira vice-presidência no lugar de Carlos Gueiros, mas foi negado. Na hora de escolher, Nathalia votou nela própria para o posto e o vereador Romero Albuquerque (PP) a apoiou também votando nela. Foram os únicos votos contrário à chapa, o que deixou claro o desconforto da vereadora com a legenda pessebista.

Três vereadores não participaram da sessão: André Régis (PSDB), Jayme Asfora (PROS) e Augusto Carreras.

Planos 

Com mais dois anos à frente da Casa, Marques disse que o principal desafio será instalar o parlamento recifense em um prédio mais amplo e acessível. “O desafio maior é de darmos um norte para que possamos fazer uma Casa maior, termos melhores condições de trabalho. É um sonho de todos os vereadores, que a Câmara possa ter um prédio maior e com mais mobilidade”, salientou.

Em maio deste ano, Marco Aurélio chegou a articular a compra de um prédio de R$ 12 milhões.  O antigo Hotel São Domingos, localizado no bairro da Boa Vista, mas a Câmara precisou recuar da aquisição por causa de um imbróglio na propriedade do prédio. Questionado se já estavam procurando outro local, Eduardo disse que não. “Há muitas ideias que podemos colocar em prática, como um terreno em um lugar estratégico que facilite a chegada dos cidadãos. Se conseguirmos algo bom, correto podemos comprar um prédio, mas a prioridade é um terreno”, destacou.  

A vereadora do Recife e candidata à deputada federal, Marília Arraes (PT), foi indiciada pelo crime de peculato, ou seja, desvio de dinheiro público. A petista é acusada de manter o contrato de quatro funcionários fantasmas no seu gabinete na Câmara Municipal. O anúncio do encerramento do inquérito policial foi feito pela delegada Patrícia Domingos, responsável pela Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp).

Segundo Patrícia, a conclusão aconteceu desde a semana passada, quando o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco. A delegada não deu detalhes sobre o caso, por correr em sigilo. O LeiaJá apurou que um desses funcionários fantasmas seria uma jornalista. A expectativa é que o MPPE decida, em cerca de 30 dias, se arquiva ou oferece a denúncia à Justiça.

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Em nota, Marília Arraes disse que estava surpresa com o indiciamento e estranhou o fato de a conclusão do inquérito ser divulgada a poucos dias da disputa eleitoral. 

“Há cerca de três anos, após tomar conhecimento de uma denúncia anônima totalmente absurda, que versava sobre este tema, eu mesma tomei a iniciativa de procurar o Ministério Público de Pernambuco para solicitar que os fatos fossem investigados”, afirmou. 

“Estranhamente agora, a duas semanas das eleições, na qual eu sou candidata, a delegada responsável pelas investigações anuncia, em entrevista coletiva, sem que houvesse sequer uma comunicação oficial sobre a conclusão do inquérito, o indiciamento”, completou Marília. Além disso, a petista se colocou à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento. 

A reunião pública organizada pela vereadora do Recife, Michele Collins (PP), "contra o aborto e em favor da vida", marcada para esta quarta-feira (30), foi frustrada por um grupo de mulheres feministas que ocuparam o Plenário da Câmara dos Vereadores e realizaram um protesto pela legalização da prática.      

De acordo com a pré-candidata do PSOL a governadora, Dani Portela, que estava entre as mulheres presentes na reunião, havia cerca de 10 movimentos representados no local, entre eles, o Fórum de Mulheres de Pernambuco, o Coletivo de Mulheres  PSOL e do PT, o Movimento PartidA. Em conversa com o LeiaJá, Dani disse que as representantes dos feministas chegaram a pedir para falar durante a reunião, mas foram impedidas. Em reação, elas começaram a gritar palavras de ordem e cantar músicas características da iniciativa.  

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“Nosso objetivo era fazer uma intervenção de fala e artística, com cartazes em protesto, mas quando a gente chegou, antes de iniciar a reunião, tiraram todos os microfones do Plenário. Todas as mulheres que estavam ali tiveram suas vozes silenciadas”, explicou. “Nossas reivindicações são pelo amplo direito reprodutivo, que a mulher possa decidir pelo seu próprio corpo e que possamos ter a legalização do aborto que é uma questão de saúde pública, são quatro mulheres que morrem por dia”, completou. 

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A intervenção do grupo causou o encerramento da reunião, depois disso, a vereadora Michele Collins levou os que comungam com a mesma tese contra o aborto para uma sala menor onde continuou o debate com a apresentação da fala da americana Gianna Jessen, que seria, de acordo com a parlamentar, uma "sobrevivente de um aborto". 

Michele reagiu ao protesto, pontuando que eles tinham “o direito sim de debater sobre este tema, de expressar a nossa opinião” e, por isso, a Gianna Jessen falaria sobre sua experiência. 

A americana, por sua vez, acompanhada de uma tradutora disse que não conhecia nenhuma mulher que tivesse amado pelo aborto, mas que elas só lamentam. “Eu não me sinto envergonhada, as pessoas gritando não me derrotam. Sobrevivi a um assassinato, posso sobreviver a essa gritaria. Venho em nome de Jesus Cristo, sou a garotinha dele. O que estava tentando explicar para as pessoas que estavam bem chateadas é que sou a favor deles, não contra eles. Estão gritando pela exploração da mulher, elas estão gritando por uma prisão que elas mesmo estão fazendo. Não é liberdade”, argumentou.

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A compra do novo prédio da Câmara Municipal do Recife foi cancelada. A informação foi anunciada pelo primeiro-secretário da Casa, vereador Marco Aurélio (PRTB), nesta terça-feira (15). O antigo Hotel São Domingos, localizado no bairro da Boa Vista, serviria para abrigar os gabinetes para os 39 vereadores e salas de comissões. O imóvel seria comprado no valor de  R$ 12 milhões, com a dispensa da licitação.

Segundo Marco Aurélio, a Câmara precisou recuar da aquisição por causa de um imbróglio na propriedade do prédio - que é de Kerignaldo Magalhães de Bastos e Marília Coimbra de Bastos. O vereador contou ao LeiaJá que um procurador dos donos, Onofre Lacerda, estava tratando das negociações com a Casa, mas na semana na última terça-feira (8) o advogado Ary Santa Cruz, representando Kerginaldo, procurou a Câmara para dizer que seu cliente desconhecia a negociação e, no momento, veio à tona que Onofre também seria dono do prédio.

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“Gerou uma confusão, não podemos, diante de um problema desse mal resolvido, comprar o prédio. Não podemos comprar um prédio diante desta dúvida de quem é o dono, tenho que proteger a Casa, não posso expor meus pares a isso. Agora me sinto frustrado com isso e como secretário da Câmara vou acionar a Procuradoria para que Onofre seja processado por dolo, má fé e indução ao erro”, declarou Marco Aurélio.

Indagado se já tinha algum outro imóvel à vista para comprar, Marco Aurélio disse que não. “Não temos mais tempo. Passamos 14 meses empenhados nesse prédio, entendi que seria um local muito bom para gente, mas não certo. Durante os últimos meses fizemos uma economia que aumentou em 60% o fundo da Câmara justamente para adquirir um novo prédio, tínhamos R$ 7 milhões a agora já chegamos a R$ 11,8 milhões. Isso tudo foi feito para investir na Casa, o atual prédio não está a altura de ser uma Câmara”, observou o primeiro-secretário.

Já sobre as críticas direcionadas para  Câmara quando a notícia da compra do antigo hotel, por R$ 12 milhões, sem licitação, veio à tona, Marco Aurélio disse que o fato não tinha ligação com o recuo. “A compra não seria sem licitação, mas com a dispensa dela. Foram adotadas todas as medidas legais e fizemos um chamamento público, para dizer que queríamos comprar um prédio, o único que apareceu foi justamente esse. Não tinha nada errado, não tenho nenhuma dúvida que a compra seria extraordinária”, concluiu. 

A Câmara de Vereadores de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, arquivou o pedido de impeachment contra o prefeito Francisco Hélio, mais conhecido como Hélio dos Terrenos (PTB). A apreciação do arquivamento ou não do pedido aconteceu nessa quinta-feira (3). Nove vereadores se colocaram contra o processo que destituiria o mandato do petebista. 

Em nota encaminhada pela prefeitura, procuradoria do município avaliou que o resultado já era esperado, já que as denúncias foram feitas sem fundamentação, tendo apenas conotação política.

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“O pedido de impedimento teve conotação mais política. As denúncias não tinham sustentação. Esse foi também o entendimento dos vereadores”, destacou Uriel Filho, ponderando que “não houve qualquer tipo crime” cometido por Hélio dos Terrenos.

O impeachment do prefeito foi protocolado na Câmara no dia 20 de março. A denúncia, feita por um advogado em 50 páginas, foi baseada em 52 itens de supostas irregularidades praticadas pela administração municipal. 

O assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), ativista na defesa dos direitos humanos, causou comoção em todo o país e, nesta quinta-feira (15), vão acontecer protestos em diversas capitais para denunciar a ação criminosa e cobrar uma investigação rigorosa sobre a morte da parlamentar. No Recife, o ato é organizado pelo movimento PartidA e vai acontecer a partir das 17h, em frente à Câmara dos Vereadores. 

A parlamentar foi morta na noite dessa quarta-feira (14), quando voltava do evento Roda de Conversa Mulheres Negras Movendo Estruturas, realizado na Lapa. Na chamada que circula no Facebook para a manifestação, o movimento PartidA diz que a morte de Marielle Franco é um “caso de feminicídio e queima de arquivo”. 

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“Dor, revolta, medo estão juntos em nosso coração, mas nada disso é maior do que a nossa vontade de gritar para o mundo que Marielle vive em cada uma de nós. Mulher, negra, periférica e lésbica, ela nos mostrou através do exemplo e de uma construção coletiva incrível que é sim possível fazer política de outra forma, com compromisso, ética e responsabilidade”, ressalta o texto. 

“Marielle foi brutalmente assassinada e retirada de nós, mas uma coisa dizemos: derrubem uma e se levantarão 30 mil. Nós não deixaremos isso impune”, complementa o convite, pedindo para que quem for participar do ato leve faixas e velas.

Além do Recife, mobilizações do mesmo molde estão sendo organizadas para acontecer em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Florianópolis, Natal, Salvador e Rio de Janeiro.

Nascida no Complexo da Maré, Marielle Franco era socióloga e foi eleita vereadora do Rio pela primeira vez com 46.502 votos, sendo a quinta mais votada do PSOL. Ela havia assumido há duas semanas a relatoria de uma comissão criada pela Câmara carioca para acompanhar a intervenção federal na área de segurança do Rio de Janeiro. A parlamentar era conhecida pelos seus posicionamentos contrários a atuação arbitrária da Polícia Militar do Rio. 

Depois de ser alvo de uma denúncia nas redes sociais, por ter usado o cargo político para ultrapassar a fila de atendimento em um hospital, o presidente da Câmara de Capão Bonito, no interior de São Paulo, Antônio Siqueira não mediu as palavras e xingou a internauta que questionou a atitude dele na plataforma. 

A acusação contra Siqueira foi exposta no Facebook por uma mulher identificada como Hérica Castilho, que disse estar acompanhando a mãe quando o vereador chegou com o irmão dele no hospital e não respeitou a ordem de atendimento. O político, por sua vez, comentou a publicação chamando a autora da denúncia de “feia, otária, covarde, ridícula, tonta e fedida.” 

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“Sou ser humano antes de ser político, sua ridícula. Covarde. Tonta. Nem te conheço, porque você não veio até a mim. Feinhenta. Fedida”, disparou o presidente da Câmara. A autora não foi a única alvo de xingamentos do vereador. Outras pessoas que comentaram a publicação também tiveram respostas seguindo a mesma linha. 

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Em entrevista a uma rede de televisão local, o presidente da Câmara de Capão Bonito disse que ficou nervoso com a publicação e, por isso, proferiu os xingamentos. Os comentários de Antônio Siqueira foram todos apagados da postagem, mas prints circulam nas redes sociais. O vereador também alegou que pretende processar Hérica Castilho por divulgar fotos suas sem autorização. Já a autora da denúncia afirmou que também levará o caso para a Justiça e pedirá a cassação do mandato do parlamentar. 

 

Composta atualmente por seis vereadores, a bancada de oposição na Câmara do Recife pode aumentar neste ano. Ao menos é a expectativa do novo líder do colegiado, vereador Rinaldo Júnior (PRB), diante das articulações partidárias para a disputa eleitoral que deve refletir na organização dos partidos na Casa.

“Estamos vendo movimentações à nível de estado. Muitos partidos estão contra o PSB estadual e estão dizendo que o modelo de gestão deles encerrou”, disse, após a sessão solene que abriu os trabalhos legislativos anuais da Casa José Mariano. Ele preferiu não adiantar com quais vereadores já estava conversando sobre a eventual mudança. 

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Além de Rinaldo, também integram a bancada os vereadores Marília Arraes (PT), Ivan Morais (PSOL), Jairo Brito (PT), Ana Lúcia (PRB) e Antônio Luiz Neto (PTB). Ele assume o comando da bancada opositora antes liderada por Marília, que é pré-candidata ao governo, e será agora vice-líder ao lado de Ivan. 

Segundo Rinaldo Júnior, a oposição vai continuar com seu mandato combativo e pragmático em 2018. “A bancada continuará conduzindo seus trabalhos, na Casa José Mariano, com unidade e respeito, exercendo uma oposição programática e propositiva, que aponte os erros do Executivo e indique as soluções necessárias, debatendo e fiscalizando as ações da gestão municipal, para assegurar que a população da cidade do Recife tenha seus direitos garantidos”, salientou.

O vereador disse que as ações da bancada serão definidas em conjunto e fez uma avaliação do governo de Geraldo Julio (PSB). “Não encontramos avanços. O que o PSB é campeão de marketing”, frisou. 

A Prefeitura do Recife pode passar a ter que destinar um percentual mínimo do orçamento destinado para publicidade e propaganda institucional à campanhas contra o machismo. A medida será adotada caso a Câmara dos Vereadores aprove um projeto de lei, de autoria do vereador Ivan Moraes (PSOL), que prevê a mudança. 

De acordo com o texto, a cota mínima deve ser de 20% a partir do previsto pela Lei Orçamentária Anual (LOA). A proposta diz que as campanhas serão baseadas na legislação de defesa da mulher e voltadas para a conscientização ao respeito do gênero, além do combate à violência e ao assédio.

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"Hoje em dia, infelizmente, a mulher quase sempre é retratada em campanhas publicitárias diversas de forma submissa ou objetificada. A reprodução dessas lógica machista na televisão, rádio e grandes meios de difusão contribui para que milhões de mulheres sigam enfrentado uma grave realidade de opressão, assédio, violência e desigualdade”, justifica Moraes em seu projeto. 

A atividade legislativa no Recife foi marcada, neste ano, por pedidos dos vereadores aos Executivos municipal e estadual, além de votos de aplausos. No total, em 2017 os vereadores apresentaram 11.738 requerimentos, sendo aprovados 11 mil deles. Ou seja, a maior parcela da atuação dos parlamentares ficou resumida a pedir, por exemplo, que a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) da cidade fizesse o recolhimento de entulhos, recapeasse ruas ou limpasse canais.

Os requerimentos são encarados pelos vereadores como o canal direto de solicitação das demandas populares ao poder público. O que explica o alto número, já que através deles, os parlamentares buscam atender suas bases eleitorais. 

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Além das solicitações, os vereadores aprovaram outras 185 propostas, dentre elas projetos de leis [105 dos 475 apresentados], de decreto [49 dos 65] e de resolução [31 dos 54]. Fazendo uma avaliação das atividades, o presidente da Casa, vereador Eduardo Marques (PSB), disse que o ano foi positivo e “todos os esforços foram no sentido de prover maior eficiência na aplicação dos recursos à disposição da administração desta Casa”.

Na Câmara do Recife várias polêmicas também marcaram o ano. Uma delas foi protagonizada pelo reajuste de 53,1% no auxílio-alimentação, levanto o ticket de R$ 3 mil para  R$ 4.595,00. A mudança causou reação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da oposição e de movimentos com o Rede Meu Recife que foi nos gabinetes dos vereadores pressionar a revogação e entregou quentinhas para os pobres, em frente à Casa José Mariano.

O aumento foi revogado e o vereador Marco Aurélio (PRTB), primeiro-secretário e responsável pelas finanças na Câmara, disse que os seus pares queriam "dar uma de bonzinhos" e não se responsabilizarem pelo aumento. Em contraste ao aumento concedido e recuado, Marco Aurélio também tomou medidas para enxugar o custeio. Entre as mudanças foram extintos os contratos de aluguéis de carros, de publicidade interna em ônibus e de tickets-refeição de papel. 

Outras movimentações mais intensas, que renderam embates acalorados dizem respeito a atuação dos parlamentares. Entre elas estão a da vereadora Michele Collins (PP), dona de discursos e posturas mais conservadoras que geraram reações adversas. Ela é contra a legalização do aborto, a favor da Escola Sem Partido e fez declarações de repúdios a exposições e performances de artistas nus. Apesar disso, o ano na Câmara do Recife também foi marcado pela autorização do uso de nome social por uma advogada trans que integrava o gabinete do vereador Ivan Moraes (PSOL), Robeyoncé Lima.

Em 2017, iniciou ainda o projeto Câmara dos Bairros com a primeira sessão sendo realizada no bairro de Santo Amaro. 

 

A Câmara Municipal de Vereadores do município de Sorocaba, a 101 quilômetros da capital paulista, realiza nesta segunda-feira (27), um debate aberto ao público que visa discutir o futuro do Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros. A audiência acontece às 19h e é promovida pelo vereador Renan Santos (PCdoB).

A audiência deverá reunir representantes de ONGs em defesa dos animais e também do Conselho Municipal de Desenvolvimento do Meio Ambiente (Comdema), da Secretaria do Meio Ambiente, Parques e Jardins (Sema), entre outros órgãos.

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Apesar da proposta do debate considerar um possível fechamento do parque, de acordo com o vereador João Donizeti (PSDB), presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente e de Proteção e Defesa dos Animais, o objetivo da audiência é apenas discutir o funcionamento do zoológico e propor melhorias, mas nada muito radical. "O pedido da audiência foi feito pela ex-secretária do Meio Ambiente, Karen Regina Castelli, para que sejam discutidas possíveis melhorias no zoológico com a sociedade civil e representantes de defensores dos animais e do meio ambiente. A ideia não é fechar o zoológico, mas sim apontar melhorias incluindo o bem-estar dos animais", diz o vereador.

Na tarde do último domingo (26), cerca de 300 pessoas participaram de um ato contra o possível fechamento do zoológico. O grupo formou uma corrente humana na entrada do parque como forma de abraço simbólico. Os participantes também recolheram assinaturas para continuação das atividades do zoológico.

Inaugurado em 1968, o Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros tem 128.339 metros quadrados e é um dos símbolos de Sorocaba. Considerado um pioneiro em educação ambiental, o parque recebe anualmente uma média de 600 mil de pessoas.

O plenário da Câmara dos Vereadores do Recife deve analisar, nesta terça-feira (21), o Plano Plurianual (PPA) 2018-2021 e a Lei Orçamentária Anual de 2018 (LOA). Os projetos de lei estão na Ordem do Dia de hoje e já receberam os pareceres favoráveis das comissões temáticas da Casa. 

A proposta orçamentária para 2018 estima uma arrecadação de R$ 6,5 bilhões, dos quais R$ 4,8 bilhões são recursos do tesouro e R$ 1.2 bilhão de outras fontes dos órgãos e entidades da administração indireta, inclusive dos fundos instituídos pelo poder público municipal. 

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A LOA e o PPA chegaram à Câmara Municipal do Recife, no início do mês de outubro. A primeira recebeu 86 emendas e a segunda 219, totalizando 305 emenda dos vereadores. A maioria rejeitada pelas comissões. Outras seguiram para a análise do plenário.

O presidente da Câmara dos Vereadores de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Denis Alves (Podemos) foi indiciado por falsidade ideológica e uso de documentos falsos. A Polícia Civil de Pernambuco apresentou detalhes sobre o inquérito durante uma coletiva de imprensa no fim da manhã desta sexta-feira (6). 

Alves estava afastado do comando da Casa até o último dia 28, após denúncias feitas pelo suplente de vereador Maurício Carneiro da Silva (PHS), mais conhecido como Thoga. A mesma denúncia foi apresentada pelos vereadores Fábio Miranda e Valdemar dos Santos para a Polícia Civil. De acordo com a queixa, o presidente da Câmara, que também é empresário do setor de medicamentos e materiais hospitalares, seria o titular e sócio de duas empresas do segmento, todas localizadas no mesmo endereço e elas estariam sendo contratadas para prestar serviços ao próprio legislativo municipal. 

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Ainda segundo a denúncia, Denis Alves seria titular de documentos falsos (CPFs e RGs), com o mesmo nome ou nomes parecidos, que constam na Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) nos registros das empresas que ele seria sócio. De acordo com a polícia, uma nova denúncia, com uma terceira empresa, também foi apresentada pelo líder da oposição na Casa, vereador Antônio Barros (PSB). Em recente conversa com o LeiaJá, Barros disse que foram contabilizados os registros de três CPFs falsos do presidente.

De acordo com o delegado Ricardo Silveira, titular da delegacia de São Lourenço da Mata, as investigações iniciaram em agosto e a polícia localizou, a partir de informações da Jucepe, documentos que endossaram os indícios e fizeram com que o inquérito fosse instaurado. Além de Denis Alves, o seu assessor Antônio Castro Pereira também é investigado pelos mesmos crimes.

“Tanto ele como o seu assessor Antônio de Castro Pereira estariam constituindo sociedades, fazendo uso nome documentos falsos. Eles faziam contrato com empresas particulares e possivelmente o Poder público, o que poderia beneficiá-los de alguma maneira”, salientou o delegado.

 

As empresas em questão são: Medison Denis Material Hospitalar Eireli ME, Medical Vision - Material Médicos LTDA-ME e Rdmed Materiais Hospitalares e Odontológicos LTDA. 

A polícia informou que pedirá a prisão preventiva do assessor que, segundo informações, encontra-se viajando, mas pode ter fugido. Já quanto Denis, o delegado disse que "não entende ser necessário". Também estão sendo investigados outras suspeitas contra o presidente da Câmara, inclusive de contratos fraudulentos para o legislativo municipal.

Denis Alves retomou as atividades parlamentares na mesma semana em que o prefeito da cidade, Bruno Pereira (PTB), foi afastado do cargo por suspeita de desvio de verbas e fraudes nos processos licitatórios. O petebista nega as acusações e diz ser vítima de um golpe de um vereador

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