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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP) anunciou nesta sexta-feira, 29, que vai assinar o documento em defesa da democracia elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

"Como representante de alguns dos setores empresariais mais importantes para a economia do País, a entidade entende que os preceitos democráticos são inegociáveis, tais como o Estado Democrático de Direito e a lisura do processo eleitoral", diz trecho da nota da FecomércioSP.

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A FecomércioSP representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e geram 10 milhões de empregos.

A entidade se junta a outras organizações que também endossam o manifesto preparado pela Fiesp. Na quinta-feira, 28, as principais centrais sindicais do País decidiram aderir por unanimidade ao documento. Antes, na terça-feira, 26, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também anunciou que assinará a carta.

O manifesto que a Fiesp divulgará nos próximos dias não é o mesmo elaborado pela Faculdade de Direito da USP, que até o momento já recebeu mais de 300 mil assinaturas. O conteúdo dos textos será semelhante, mas a expectativa é de que o da Fiesp tenha um tom mais contido e seja publicado nos principais jornais do País.

Professora licenciada da Faculdade de Direito da USP, a deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB) afirmou que não acha "prudente" que o governo do presidente Jair Bolsonaro despreze a Carta pela Democracia, documento organizado na universidade e que será lido no Pátio das Arcadas do Largo de São Francisco no dia 11 de agosto.

A pré-candidata ao Senado ponderou que não vê risco ao estado democrático de direito neste momento, mas alega que o manifesto tem importância. Segundo ela, "todas as mudanças históricas ou começaram ou passaram pelo Largo de São Francisco", dando como exemplo o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

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"O direito à manifestação é mais do que constitucional, é sagrado. Eu, pessoalmente, não vejo riscos à democracia e entendo que, apesar de nem todos os signatários serem petistas, a carta finda ajudando Lula. Por outro lado, não acho prudente que o governo despreze um movimento iniciado nas Arcadas. O Largo é o Largo", disse Janaina ao Estadão. Se a conjuntura atual aponta para outra "mudança histórica", a deputada afirmou que "não pode afirmar nem descartar".

O presidente Jair Bolsonaro ironizou o manifesto em mais de uma ocasião. Na quarta-feira, 27, ele afirmou que ele e os membros de seu governo não precisam de nenhuma "cartinha" para dizer que defendem a democracia. Na quinta-feira, no Twitter, ele fez uma publicação novamente em tom de ironia: "Por meio desta, manifesto que sou a favor da democracia. Assinado: Jair Messias Bolsonaro", publicou.

Foram as ações do chefe do Executivo que motivaram a redação da carta. No dia 18 de julho, o presidente convocou embaixadores estrangeiros para desacreditar o sistema eletrônico de votação. A atitude despertou forte onda de reação por parte de empresários, juristas, intelectuais, entre outros.

Apesar de alinhada ao governo Bolsonaro, Janaina tem enfrentado aliados do presidente no que diz respeito aos arranjos eleitorais para outubro. Ela foi preterida pela campanha do pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que escolheu o ex-ministro Marcos Pontes para a vaga do Senado em sua chapa. Nas redes sociais, ela já fez diversos "alertas" ao presidente, argumentando que algumas de suas atitudes podem favorecer a vitória do candidato petista.

Presidenciáveis se manifestaram a respeito da Carta em Defesa da Democracia, documento gestado na Faculdade de Direito da USP e que une petistas, tucanos, juristas, ex-ministros do STF, economistas, empresários e outros representantes da sociedade civil pela manutenção do estado democrático de direito. O único integrante da corrida presidencial a criticar o manifesto foi o presidente Jair Bolsonaro (PL), cuja atuação reiterada questionando o sistema de votação eletrônica sem provas acabou por motivar a redação do texto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na quarta-feira, 27, que ficou "feliz" com a iniciativa, mas afastou a possibilidade de haver um golpe contra a democracia após as eleições. Segundo ele, as Forças Armadas não embarcariam numa eventual investida contra o resultado das urnas.

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A falta de apoio da sociedade civil, opinou o petista, é outro fator que impede Bolsonaro de agir contra o Estado Democrático. "Estou convencido que todos os brasileiros precisam brigar muito para que a gente mantenha a consolidação do processo democrático desse país", afirmou, em entrevista ao UOL.

Bolsonaro, por sua vez, criticou o manifesto e disse se tratar de "uma nota política em ano eleitoral". Em publicação no Twitter, o presidente se descreveu como um democrata, apesar de constantemente agir para desacreditar o processo eleitoral no País, e ironizou o documento. "Por meio desta, manifesto que sou a favor da democracia. Assinado: Jair Messias Bolsonaro", escreveu. Ele disse ainda que o documento visa defender a candidatura de Lula.

Foram as ações do chefe do Executivo que motivaram a redação da carta. No dia 18 de julho, em sua atitude mais contundente contra o processo eleitoral até o momento, o presidente convocou embaixadores estrangeiros para desacreditar o sistema eletrônico de votação a menos de 100 dias das eleições.

O candidato Ciro Gomes (PDT) se manifestou a favor da carta na quarta-feira, 27. "Eu estou em todas as iniciativas em defesa da democracia desde que eu entrei na luta política. Para mim, democracia é como o ar que eu respiro", afirmou, em entrevista à Globonews. Ele disse ainda que "já mandou assinar" o documento, mas seu nome ainda não consta na relação de adesões.

A candidata Simone Tebet (MDB) assinou o documento com "alegria e convicção". "Fundamental que a sociedade civil declare seu apreço e crença permanente na democracia e no respeito à Constituição Federal", ela publicou no Twitter.

André Janones (Avante) afirmou ser a favor do manifesto por "não tolerar posturas autoritárias". Ele opinou, ainda, que parte dos signatários do manifesto contribuíram para uma suposta "escalada protofascista" no País, sem dar mais detalhes. "Sou um democrata sempre. Não podemos tolerar posturas autoritárias e que coloquem em xeque a jovem democracia brasileira. Em que pese a assinatura de algumas forças que contribuíram para a escalada protofascista no Brasil, é hora de todas as forças progressistas assinarem este manifesto para que o Brasil retorne aos trilhos da normalidade", disse.

Curto e direito, Jair Bolsonaro (PL) publicou uma "carta manifesto em favor da democracia" em seu perfil nas redes sociais, no fim da noite dessa quinta-feira (28). Compartilhada quase de madrugada, a 'carta' com apenas 10 palavras considera o compromisso do presidente pelo assunto.

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O breve texto foi publicado após Valdemar Costa Neto, o presidente do seu próprio partido, se reunir com o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, e assegurar a confiança nas urnas eletrônicas e no sistema eleitoral.

Bolsonaro não esteve na reunião para participar da convenção do PP. No evento, observou o presidente da Câmara, Arthur Lira, reforçar o discurso em defesa da democracia e isolá-lo ainda mais nos ataques infundados às eleições.

As principais centrais sindicais do País decidiram aderir por unanimidade ao manifesto elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em defesa da democracia. A decisão foi tomada em reunião na sede da União Geral dos Trabalhadores, em São Paulo, nesta quinta-feira, 28.

Juntas, essas centrais reúnem mais de 60 milhões de trabalhadores. Nos próximos dias, elas devem se encontrar com o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva.

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O manifesto que a Fiesp divulgará nos próximos dias não é o mesmo elaborado pela Faculdade de Direito da USP, que até o momento já recebeu mais de 250 mil assinaturas. O conteúdo dos textos será semelhante, mas a expectativa é de que o da Fiesp tenha um tom mais contido e seja publicado nos principais jornais do País.

Confira as centrais que vão assinar a carta da Fiesp:

- União Geral dos Trabalhadores (UGT)

- Central Única dos Trabalhadores (CUT)

- Força Sindical

- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB

- Nova Central

- Intersindical

- Central dos Sindicatos Brasileiros - CSB

- Central Pública

Ato em defesa da democracia

As centrais também devem aderir ao manifesto organizado na Faculdade de Direito da USP, que já tem mais de 250 mil assinaturas, e decidiram orientar seus associados a assinarem a Carta em Defesa da Democracia. A Faculdade de Direito do Largo de São Francisco marcou um ato no dia 11 de agosto, no Pátio das Arcadas, com a participação de entidades e representantes da sociedade civil.

Antes, no dia 02 de agosto, às 10h, as centrais sindicais participarão do ato organizado pela Coalização em Defesa do Sistema Eleitoral, da qual fazem parte e que reúne mais de 200 entidades. O ato será em Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira que a Carta em Defesa da Democracia é uma reação dos banqueiros à criação do Pix e a um suposto fim do monopólio do setor bancário.

"Você pode ver, esse negócio de carta aos brasileiros, à democracia, os banqueiros estão patrocinando. É o Pix que eu dei a paulada neles, os bancos digitais também que nós facilitamos", declarou o presidente a apoiadores. "Estamos acabando com o monopólio de bancos. Eles estão perdendo poder. Carta pela democracia... Qual a ameaça que eu estou oferecendo para a democracia?", acrescentou.

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Organizada na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), a Carta em Defesa da Democracia é assinada por banqueiros, juristas, empresários e políticos da esquerda à direita, e visa reagir aos ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro.

Opositores acusam o presidente de preparar o terreno para tentar melar as eleições, caso derrotado. Nesta quarta, 27, questionado pelo Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) se entregaria a faixa presidencial a outro político consagrado nas urnas, o chefe do Executivo silenciou.

Desde que foi divulgado oficialmente na terça-feira (26), às 17h, o site 'estado de direito sempre', que permite adesões à Carta em Defesa da Democracia, já sofreu milhares de ataques de hackers. Segundo um organizador das coletas de assinaturas, a todo tempo há tentativas de invasão no site ou assinaturas falsas, mas não houve nenhum prejuízo até o momento.

Em 41 horas no ar, o site já recebeu 165 mil assinaturas, as quais são analisadas por triagem que checa dados como nome, CPF e IP (Protocolo de internet, tradução livre), uma identificação de dispositivos conectados à internet.

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A informação foi divulgada pela jornalista Mônica Bergamo e confirmada pelo Estadão.

O documento tem ganhado assinaturas de peso nas áreas jurídica, empresarial e financeira do País. O texto circula desde a semana passada e, em um tom duro, defende o sistema eleitoral e o respeito ao resultado das eleições de outubro.

Conforme o Estadão mostrou na quarta-feira passada, empresários e juristas têm se articulado para unir forças em torno de uma mobilização que terá como ápice um ato no dia 11 de agosto, nas arcadas do Largo de São Francisco, no centro de São Paulo. A pauta principal será em defesa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da democracia brasileira.

A carta já recebeu assinaturas de nomes como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, além de Roberto Setubal e Candido Bracher, do Itaú Unibanco, Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, Walter Schalka, da Suzano, e o ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan.

A Carta em Defesa da Democracia já conta com a adesão de mais de 100 mil pessoas, segundo apurou o Estadão. O início para a assinatura do público em geral foi dado na terça-feira, às 17h. O texto reúne juristas e teve também adesão de banqueiros e empresários.

Na virada da noite de terça-feira para esta quarta-feira, a adesão já chegava a 30 mil. Os organizadores estão fazendo um trabalho de filtragem para evitar sabotagem nas assinaturas.

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Além dessa carta, outro manifesto está sendo preparado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), intitulado "Em Defesa da Democracia e da Justiça", e faz parte de um dos atos organizados para ocorrer no dia 11 de agosto, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Nesta quarta-feira, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que vai participar deste manifesto, que deve ser publicado nos principais jornais do País, com assinatura de entidades da sociedade civil. Há expectativa de que a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) também assine o texto. A ideia é unir forças em um mesmo movimento. O manifesto em defesa dos tribunais superiores e da Justiça Eleitoral se antecipa aos atos de 7 de Setembro, que estão sendo organizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

No manifesto disponível para assinatura do público em geral estão petistas, tucanos, procuradores que trabalharam na Lava Jato, o advogado que ajudava a campanha do ex-juiz Sérgio Moro, ex-ministros de FHC, Lula, Dilma e Temer, empresários, economistas liberais, subprocuradores-gerais da República, membros do Ministério Público Federal, uma ex-assessora de Paulo Guedes e João Doria, a coordenadora de programa de Simone Tebet (MDB) e uma série de outras personalidades. O manifesto foi criado na Faculdade de Direito da USP.

Entre banqueiros e empresários estão Roberto Setubal, Candido Bracher e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco, Pedro Passos e Guilherme Leal, da Natura, Walter Schalka, da Suzano, Eduardo Vassimon (Votorantim) e Horácio Lafer Piva (Klabin).

O deputado Rui Falcão (PT), coordenador de comunicação da campanha de Lula, assina a carta junto com Joaquim Falcão, que cuidava da parte jurídica da campanha de Moro. Vanessa Canado, advogada e professora do Insper, ex-integrante da equipe de Guedes e ex-articuladora do plano econômico de João Doria (PSDB), também subscreve. Elena Landau, economista à frente do programa de Simone Tebet (PMDB), se une ao grupo.

A lista de economistas inclui ainda Edmar Bacha, que participou da formulação do Plano Real, Samuel Pessoa, Demosthenes Madureira de Pinho Neto, José Marcio Rêgo, Luiz Gonzaga Beluzzo e outros.

Há ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como José Carlos Dias, José Gregori, Pedro Malan e Miguel Reale Júnior e o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga.

Dos ex-ministros dos governos petistas Lula e Dilma, estão José Eduardo Cardozo, Tarso Genro e Renato Janine Ribeiro. Aloysio Nunes (PSDB), foi ministro nos governos FHC e Michel Temer e também subscreve o texto, assim como Raquel Dodge, que foi procuradora-geral da República na gestão do emedebista.

No Ministério Público, há diferentes correntes no apoio ao texto. Procuradores que fizeram parte da gestão do ex-procurador geral da República Rodrigo Janot (governo Dilma) assinam a lista ao lado de colegas que foram do núcleo duro de Dodge (governo Temer). Há aqueles que estiveram à frente de casos da Lava Jato, como o procurador da república Vladimir Aras, e subprocuradores da República atualmente no cargo, caso de Mario Bonsaglia e Nicolau Dino, por exemplo.

Os Estados Unidos esperam que o presidente Jair Bolsonaro seja signatário de um documento em defesa da democracia, que prevê o apoio ao trabalho de observadores eleitorais. O tema é parte de uma das declarações de intenções que a Casa Branca pretende emplacar durante a Cúpula das Américas, da qual líder brasileiro participará na próxima semana em Los Angeles. O Brasil dá sinais de que irá assinar o documento.

Os EUA tem emitindo sinais ao governo brasileiro que demonstram a preocupação com as investidas de Bolsonaro contra o sistema eleitoral. O tema é caro a Joe Biden, que enfrentou a resistência de Donald Trump em fazer uma transição pacífica e que governa um país onde um terço da população acredita que houve fraude na eleição presidencial que o levou à Casa Branca.

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Participação

"O Brasil está participando desde o início do processo negociador em espírito construtivo e aberto. Essa declaração (sobre democracia e direitos humanos) não coloca nenhum problema para o Brasil, porque o País cumpre com tudo o que lá está e participa ativamente e apoia as missões de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA)", afirma o embaixador Pedro Miguel da Costa e Silva, Secretários das Américas no Ministério das Relações Exteriores (MRE). "O Brasil não está na lista de países que têm problemas com missões eleitoras", afirma o diplomata.

Em abril deste ano, o Itamaraty se incomodou com a intenção do Tribunal Superior Eleitoral de buscar apoio de observadores internacionais europeus nas eleições. Em nota, o MRE afirmou que não é "da tradição do Brasil ser avaliado por organização eleitoral da qual faz parte". A Cúpula das Américas, no entanto, é organizada no âmbito da OEA, da qual o Brasil é integrante.

"Os Estados Unidos sabem que todos temos trabalho a fazer para construir uma democracia forte e inclusiva no hemisfério, inclusive aqui em casa", afirmou Brian Nichols, secretário de Estado adjunto para Assuntos do Hemisfério Ocidental, em entrevista coletiva.

Ele é um milagre. Rodrigo Mussi retornou às redes sociais no último domingo (15) e emocionou os seus mais de três milhões de seguidores.

No feed do Instagram, o ex-BBB compartilhou a foto de um recado escrito a mão. Na mensagem, Mussi afirmou que ainda está assimilando tudo que aconteceu e agradeceu a Deus pela nova chance.

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"Aqui é o Rodrigo, vocês dizem que eu sou um milagre e eu acredito que não estou vivo atoa. Ainda estou assimilando tudo. Obrigado Deus por me dar uma nova chance, uma nova vida e um livro novo em branco nas mãos para escrever novas histórias", iniciou.

E, encerrou:

"Agora eu faço aniversário 2 vezes por ano. Lembrem-se somos abençoados para abençoar. Em breve estou de volta - Rodrigo Mussi 15/05/2022".

Após a publicação, Viih Tube, que está acompanhando de perto todo o progresso do amigo, usou os Stories da sua conta no Instagram para comentar sobre o recado de Mussi.

"Eu estou tão feliz, estou boba, doida para que ele volte logo, essa semana vai ser de muito foco na recuperação. Ele está assimilando tudo no tempo certo das coisas para não causar ansiedade, mas em breve estará de volta", começou.

No final, ela relembrou os primeiros dias após o acidente de carro.

"Passa um filme na minha cabeça, dos primeiros dias desesperadores. Ele realmente é um milagre! Não estou conseguindo conter o tanto que estou feliz! É um amigo tão importante para mim, hoje falei para ele que já faz parte da minha família e eu da dele. Estarei para sempre com você, Ro. Você nunca esteve e nunca estará sozinho, até porque o Brasil todo está com você!".

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Em carta endereçada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PSB oficializou, nesta sexta-feira (8), a indicação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à chapa do petista. No documento, a legenda afirma que a disputa eleitoral não estará relacionada "aos embates de natureza histórica entre esquerda e direita", em referência à rivalidade entre as lideranças no passado. "O que estará em questão nas eleições de 2022 é o confronto decisivo entre democracia e autoritarismo", declara o documento.

Assinada pelo presidente do partido, Carlos Siqueira, a carta defende que a indicação do ex-tucano à vice "não se limita apenas ao aspecto eleitoral". "Esta proposição envolve uma dimensão programática, visto que a composição de uma frente ampla exige a formulação de um programa que corresponda às perspectivas das forças que a compõem", consta. "O PSB deseja contribuir na tarefa programática inerente à formação de uma frente ampla de forma produtiva e efetiva".

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As lideranças de ambas legendas estão reunidas nesta sexta em um hotel da zona sul de São Paulo para discutir os próximos passos da aliança.

Frente ampla

Com críticas à gestão de Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB), o PSB defende a construção de uma frente ampla com na qual se associem "partidos de distintos matizes, mas francamente democráticos". Ao expor o nome de Alckmin à chapa, a sigla cita sua "vida pública longeva e honrada, a perseverança na defesa da democracia e das práticas que lhe correspondem , o equilíbrio daqueles que acreditam no diálogo entre os diferentes e a tranquilidade dos que almejam o bem público".

Indicado para a Presidência da Petrobras, Adriano Pires, desistiu oficialmente de assumir o comando da empresa depois de o governo Bolsonaro receber informações de que o nome dele não passaria no "teste" de governança da empresa. Ele enviou nesta segunda-feira, 4, uma carta ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em que oficializa a desistência em assumir a presidência da petroleira.

No documento, Pires agradece a indicação e reafirma o "compromisso de continuar nessa luta" pelo desenvolvimento do mercado de óleo e gás. Diz que não poderia conciliar o cargo com as atividades de consultoria que já desempenha, atualmente, para empresas do setor.

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A desistência vem depois de o Estadão revelar que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu que Pires fosse impedido de assumir o cargo enquanto não houvesse uma investigação do governo (Controladoria-Geral da União e Comissão de Ética) e da Petrobras sobre a atuação dele no setor privado. Ele foi indicado pelo governo como o terceiro presidente da Petrobras. Antes do general Silva e Luna (que ainda está no cargo), o comando era de Roberto Castello Branco.

Como sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pires tem contratos de longo prazo com petroleiras e empresas de gás, como a Cosan. Ele teria que abrir mão dos negócios. Segundo fontes, Pires achou que daria simplesmente para passar para o filho, o que não é permitido pelas regras de governança da estatal. Com o impedimento, ele decidiu abrir mão do comando da Petrobras. Na carta ao ministro, disse que não teria como concluir esse processo em "tão pouco tempo".

Com o alerta da Petrobras apontado conflito de checagem, os patrocinadores da indicação de Pires no governo foram retirando o apoio. "O cara é um conflito ambulante", resumiu uma fonte do Palácio do Planalto. Alinhado com o ministro das Minas e Bento Albuquerque, a indicação de Pires também é vista com restrições por integrantes da equipe econômica que participaram das negociações da lei do gás. Na votação da Medida Provisória que permitiu a privatização da Eletrobras, Pires se aproximou de lideranças do Centrão, entre eles, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), que teria pavimentado o acesso dele e de Pires ao gabinete de Bolsonaro. Hoje, Lira defendeu o nome de Pires e criticou quem viu conflito de interesse. "Tem que ser arcebispo para ser diretor da Petrobras", ironizou.

Em reuniões com representantes do Ministério da Economia, Pires defendeu os interesses das empresas ao patrocinar os "jabutis" (medidas estranhas ao projeto, como a exigência na contratação de térmicas) que foram colocados na nova legislação, o que irritou os negociadores do Ministério da Economia. É muito lembrado com ironia artigo escrito por ele que diz tratar de um completo equívoco técnico chamar de "jabutis" as modificações feitas pelos parlamentares, porque as mudanças mais se pareciam com "corujas", que representam sabedoria, inteligência e visão.

Na época da escolha de Pires para o comando da Petrobras, o sentimento foi de perplexidade no time do ministro da Economia, Paulo Guedes. O maior conflito de interesse de Pires é a ligação com o empresário Carlos Suarez, dono de distribuidoras de gás, e Rubens Ometto, da Cosan.

Após indicação de Pires, funcionários da Petrobras comemoram a desistência com a avaliação de que governança estava sendo suficiente para impedir nomeações que possam complicar os rumos da empresa. Em nota, o Ministério de Minas e Energia afirmou que ainda não recebeu "nenhum comunicado oficial" da desistência.

Além de Pires, o empresário Rodolgo Landim já tinha comunicado o governo na madrugada de sábado para domingo que decidiu recusar a indicação para presidir o conselho de administração da Petrobras porque também recebeu avisos de que não passaria no teste de governança. Landim havia sido indicado para o cargo em 28 de março, junto com o nome de Pires para a presidência da estatal. Em carta endereçada ao ministério, Landim, que também é presidente do Flamengo, afirma que, "apesar do tamanho e da importância da Petrobras para o nosso País, e da enorme honra para mim em exercer este cargo", decidiu abrir mão da indicação e concentrar-se na administração do time.

Após o governador de São Paulo, João Doria, anunciar que desistiria da pré-candidatura presidencial e ficaria no cargo, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, enviou uma carta aos principais líderes do partido na qual defendeu o resultado das prévias pela primeira vez.

"Venho, por meio desta, reafirmar que o candidato a Presidente da República pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é o governador do Estado de São Paulo, João Doria, escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021. As prévias serão respeitadas pelo partido", escreveu Bruno Araújo, se dirigindo ao presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi. "O governador tem a legenda para disputar a Presidência da República. E não há, nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido. Aproveito a oportunidade para reafirmar o compromisso do PSDB com o processo democrático brasileiro."

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Mais cedo, Doria surpreendeu aliados e assessores ao anunciar que desistiria da candidatura à Presidência e permaneceria no cargo de governador. Com o movimento, o vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), que assumiria o posto, deixou o cargo de secretário de Governo e estava reunido com aliados para definir o seu futuro político.

Ao longo da última semana, aliados de Doria se mobilizaram contra o que chamavam de tentativa de "golpe" contra sua pré-candidatura e cobravam do presidente nacional do PSDB um posicionamento contundente em defesa do resultado das prévias presidenciais tucanas realizadas no ano passado, em meio às movimentações de Eduardo Leite, que anunciou na segunda-feira que deixará o governo gaúcho e continuará no partido.

Leia a íntegra da carta de Bruno Araújo:

Exmo. Sr. Presidente Marco Vinholi,

Cc Presidentes e Diretórios estaduais do PSDB Governadores do PSDB Bancada Câmara dos Deputados Bancada Senado Federal Bancada de Deputados estaduais Executiva Nacional

Venho, por meio desta, reafirmar que o candidato a Presidente da República pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é o Governador do Estado de São Paulo, João Doria, escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021. As prévias serão respeitadas pelo partido. O governador tem a legenda para disputar a presidência da República. E não há, nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido. Aproveito a oportunidade para reafirmar o compromisso do PSDB com o processo democrático brasileiro. O PSDB é consciente de seu protagonismo em contribuir com o fim da polarização hoje existente no país.

 

O governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República, João Doria (PSDB), criticou a decisão do Brasil de não assinar a declaração da Organização dos Estados Americanos (OEA) repreendendo a ação militar russa contra a Ucrânia. O pré-candidato diz que ao não assinar o documento, o Brasil se colocou ao lado de ditaduras, e questionou se o Brasil "ficará ao lado da democracia ou do autoritarismo?"

"Ao não assinar carta da OEA condenando invasão russa à Ucrânia, Brasil fica ao lado de ditaduras como Cuba e Nicarágua, que também se recusaram a ratificar o documento. 500 brasileiros esperam por ajuda na Ucrânia. Este governo ficará ao lado da democracia ou do autoritarismo?", publicou o dirigente paulista em suas redes sociais neste sábado, 26.

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Segundo o jornal O Globo, apesar de ter votado a favor da condenação da Rússia no Conselho de Segurança da ONU, o Brasil não apoiou, na última sexta-feira, uma declaração da OEA criticando os ataques russos à Ucrânia.

O documento também não foi assinado pela Argentina, Bolívia e Nicarágua, diz o jornal.

Entre os motivos para o Brasil não ter assinado o documento, disse fonte ao jornal, estava o fato de a Ucrânia ficar no continente europeu, e não nas Américas, e a defesa do embaixador brasileiro Otávio Brandelli no Conselho de Segurança da ONU, que argumentou pela retomada do diálogo para resolução do conflito no leste europeu.

Pré-candidato à Presidência pelo Podemos, o ex-juiz Sérgio Moro se comprometeu a não ampliar legislação do aborto em caso de vitória na disputa pelo Planalto, em uma "carta aos cristãos" divulgada ontem. Atualmente, a interrupção da gravidez é permitida no País em caso de estupro, de feto anencéfalo e em casos em que a vida da mãe está em risco.

"Defenderemos a não ampliação da legislação em relação ao aborto e faremos a defesa da preservação da vida humana em todas as suas manifestações", diz o texto. O documento, chamado de "Carta de Princípios aos Cristãos", foi lançado em Fortaleza (CE) em ato com presença de evangélicos.

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No texto, o ex-ministro também se comprometeu a não divulgar propaganda política nas missas e cultos promovidos pela igreja e não fomentar "discursos de ódio". "Respeitaremos e trataremos com dignidade todas as pessoas, religiões e crenças, sem fomentar discursos de ódio, disseminação de preconceitos ou estereótipos contra qualquer pessoa, religiosa ou não", diz a carta. Segundo Moro, o objetivo do texto é esclarecer as dúvidas sobre as suas ideias.

Durante o evento, ele reiterou respeitar a laicidade do Estado. "Nós todos sabemos que o Estado é laico. O Estado não vai estabelecer e a gente também não pretende estabelecer nenhuma preferência religiosa. Mas isso também não significa que nós não podemos valorizar a nossa tradição cristã. Sem preconceito, sem estereótipos em relação a qualquer outra religião ou qualquer outra crença, e até mesmo a falta de crença", afirmou o presidenciável.

Em novo aceno ao ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), a cúpula do PT vai divulgar uma carta intitulada "Resistência, Travessia e Esperança", na qual destaca que o partido quer construir pontes com "aqueles que já estiveram do outro lado". A sinalização a antigos adversários aparece na esteira de articulações para que Alckmin, ex-tucano, ocupe a vaga de vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O documento diz que "o momento exige pactos sobre valores necessários para de novo unir o Brasil" e descreve uma "contagem regressiva" até as eleições de outubro.

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Apesar de divergências no PT sobre a aliança com Alckmin e com legendas de centro, é de Lula a palavra final. "E, consciente do seu papel, ele já cumpre a missão, edificando pontes com aqueles que já estiveram do outro lado", destaca um trecho da carta, obtida pelo Estadão/Broadcast.

Na prática, o texto foi preparado para um seminário da liderança do PT na Câmara, que ocorrerá em Brasília, na segunda e terça-feiras, e contará com a participação virtual de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff. O documento leva a assinatura da presidente do PT, Gleisi Hoffmann; dos líderes na Câmara, Reginaldo Lopes (MG), e no Senado, Paulo Rocha (PA); do presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, e do presidente do Instituto Lula, Márcio Pochmann.

Nos últimos dias, Lula tem mantido encontros com integrantes de vários partidos que fizeram oposição a seu governo e votaram a favor do impeachment de Dilma. O ex-presidente também se aproximou da velha guarda do PSDB. Esteve, por exemplo, com o ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira e com o senador Tasso Jereissati (CE). O comando do PT ainda tenta atrair o PSD, comandado por Gilberto Kassab, para a campanha de Lula ao Palácio do Planalto.

Recados

O ex-presidente tem mandado recados para a ala mais à esquerda do partido, que critica a possível aliança com Alckmin. "Espero que o PT compreenda a necessidade de fazer aliança", disse ele nesta quarta-feira, 26, em entrevista à rádio CBN Vale, de São José dos Campos.

Líder do partido na Câmara, o deputado Reginaldo Lopes defendeu a dobradinha com Alckmin e disse que o possível apoio à candidatura do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ao governo de Minas pode pavimentar o caminho para que a legenda de Kassab também apoie Lula já no primeiro turno. Até agora, porém, Kassab defende publicamente a candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao Planalto.

Lopes se diz a favor de "uma aliança ampla". "Temos de ter capacidade de buscar aliados, construir uma boa base de governabilidade. E aí eu acho que o Alckmin e o PSD, partido do Kassab, poderiam participar dessa união nacional já no primeiro turno", completou.

Alckmin negocia possível filiação no PSB, que articula uma federação partidária com o PT na eleição deste ano.

Dilma

A participação de Dilma no seminário da cúpula petista ocorre no momento em que Lula tenta se descolar da imagem de que ela integrará eventual novo governo petista. Nesta sexta-feira (28), por exemplo, o ex-presidente disse que Dilma não tinha "jogo de cintura" nem a "paciência que a política exige". Antes, ele já havia afirmado que, se eleito, não pretende remontar governos passados. "O tempo passou e tem muita gente nova no pedaço", disse.

Ainda sem um programa de governo definido, o PT vai promover seminários para discutir as ideias do partido em temas como economia e meio ambiente, formação de federações partidárias e agenda legislativa ao longo deste ano eleitoral.

Após a carta de inocência do suspeito de assassinar a menina Beatriz Angélica, o deputado estadual Romero Albuquerque (PP) anunciou que vai solicitar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para que o caso também seja investigado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Com a reviravolta no processo que se estende por mais de seis anos, o deputado informou que aguarda o retorno das atividades na Alepe para protocolar seu pedido. “Um assassinato brutal é sempre assunto de interesse público, ainda mais quando a vítima era uma criança. Confiamos na nossa Polícia, mas está claro que faltam respostas", indicou.

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Na última semana, o suspeito Marcelo da Silva, de 40 anos, confessou o crime após a Secretaria de Defesa Social (SDS) identificar seu DNA na faca usada no homicídio. Porém, ele deu uma nova versão em uma carta escrita na segunda (17), na qual diz ser inocente e que teria sido pressionado a assumir que matou a criança.

Para Romero, o desencontro de narrativas ridicularizou publicamente as forças de segurança do Estado.

“Temos, em primeiro lugar, uma mãe e um pai que têm o direito de saber a verdade, toda a verdade. Temos a Polícia Civil, que precisa dar esclarecimentos a essa família e a toda sociedade. Se este homem, agora, diz que não é o autor do crime, mas a Secretaria de Defesa Social garantiu que, após seis anos, identificou o DNA do suspeito na arma do crime, alguém está faltando com a verdade [...] a instituição não pode ser ridicularizada publicamente por um criminoso”, disparou.

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Após confessar que matou Beatriz Angélica, Marcelo da Silva escreveu uma carta na qual se declarou inocente e disse que foi pressionado a assumir o crime. A menina de sete anos foi esfaqueada em 2015, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

No Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Marcelo, de 40 anos, mudou a versão apontada pela Secretaria de Defesa Social (SDS), que se baseou em um exame de DNA com amostras colhidas na cena do crime.

No material assinado na segunda-feira (17), o suspeito afirma que foi pressionado e pede proteção, pois tem medo de morrer.

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"Eu não matei a criança. Eu confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte. Preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino. Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção de minha mãe", escreveu.

Divulgação

Pouco mais de seis anos de cobranças ao Governo de Pernambuco por mais celeridade no inquérito e um desfecho justo do caso, a mãe da vítima Lucinha Mota montou uma investigação paralela e pôde analisar os autos aos quais teve acesso.

Mesmo com a nova posição de Marcelo, ela reitera que o suspeito confessou detalhes que só o assassino poderia saber e mantém a tese de que ele é o responsável pela morte de Beatriz.

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O forte aumento dos preços de commodities, a bandeira de energia elétrica de escassez hídrica e os desequilíbrios entre oferta e demanda de insumos, com gargalos globais, foram apontados pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como os principais fatores que levaram a inflação a superar o limite superior da meta em 2021. A justificativa foi dada em carta aberta ao presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN), o ministro da Economia, Paulo Guedes, devido ao descumprimento pelo BC de seu mandato principal.

Na carta, Campos Neto frisou a influência da pandemia sobre o desvio da inflação e fez questão de destacar que a aceleração inflacionária para níveis superiores à meta foi um fenômeno global no ano passado.

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O IPCA, o índice oficial de inflação, terminou o ano passado em 10,06%, 4,81 pontos porcentuais acima da banda superior do objetivo a ser perseguido pelo BC (5,25%) - o maior desvio em quase 20 anos, já que, em 2002, o "estouro" foi de 7,03 pontos porcentuais. O centro da meta era de 3,75%. Na última vez que o teto da meta havia sido rompido, em 2015, a distância tinha sido de 4,17 pontos porcentuais, quando o IPCA registrou alta de 10,67%.

No documento, Campos Neto destacou que as pressões sobre os preços de commodities e nas cadeias produtivas globais refletem mudanças no padrão de consumo causadas pela pandemia de covid-19, com aumento da demanda por bens, impulsionadas também por políticas expansionistas.

"Esses desenvolvimentos, que ocorreram em nível global, geraram excesso de demanda em relação à oferta de curto prazo de diversos bens, causando um desequilíbrio que, em diversos países e setores, foi exacerbado por falta de mão-de-obra, problemas logísticos e gargalos de produção. De fato, a aceleração significativa da inflação em 2021 para níveis superiores às metas foi um fenômeno global, atingindo a maioria dos países avançados e emergentes."

A carta aberta é uma exigência do sistema de metas, criado em 1999, quando a inflação fica fora do intervalo de tolerância, para explicar as razões do descumprimento e indicar providências para o retorno à meta, assim como o prazo para que isso ocorra.

A última carta enviada pelo BC para justificar o descumprimento do seu mandato foi relativa ao ano de 2017, mas, daquela vez, o presidente à época, Ilan Goldfajn, teve de explicar o porquê de a inflação ter ficado aquém da meta, em 2,95%. Além de 2015 e 2002, o limite superior da meta também foi rompido em 2001 e 2003.

Um novo grupo de pesquisadores da Capes, autarquia ligada ao Ministério da Educação (MEC), pediu renúncia dos cargos na última quarta-feira (24). Ao todo, 24 funcionários da autarquia assinaram uma carta alegando clima desconfortável. Com esses pedidos de desligamentos, a Capes contabiliza 138 renúncias.

"A matéria acumula vários elementos que nos atingem diretamente e cria um clima desfavorável para a construção de uma avaliação de qualidade, assim como a execução de outros processos de competência das Coordenações de Área e Colegiados", escrevem os cientista.

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Por meio de nota, a Capes se diz surpresa com as renúncias de pesquisadores ligados ao departamento de zootecnia e recursos pesqueiros, sobretudo, porque todas as demandas apresentadas foram atendidas pela presidência da fundação", diz trecho do comunicado. Além disso, a autarquia salienta que é adepta ao diálogo.

"A presidência acredita e trabalha pela união de esforços em prol do fortalecimento da Capes e do Sistema Nacional de Pós-Graduação e reitera que, em prol do Sistema Nacional de Pós-Graduação, é hora de somar esforços e não de dividi-los".

Confira a nota na íntegra:

CAPES vê com surpresa a renúncia de pesquisadores ligados à coordenação da área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros, conforme carta da área publicada nesta quarta-feira, 22 de dezembro, sobretudo porque todas as demandas apresentadas foram atendidas pela presidência da Fundação.

Em nenhum momento a presidência da CAPES abriu mão do diálogo. Tanto é verdade que é possível pontuar as seguintes ações da CAPES em resposta à demanda dos coordenadores de áreas de avaliação e do próprio Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES):

1) A publicação, no último dia 16, da Portaria nº 212/2021, com o novo calendário elaborado pelo CTC-ES para a Avaliação Quadrienal 2017-2020. O documento estabeleceu atividades até 9 de dezembro de 2022 e prorrogou os mandatos dos conselheiros para a mesma data, como sugeriram os coordenadores.

2) A publicação, também no último dia 16, da Portaria nº 213/2021, que revogou a Portaria nº 145, de 10 de setembro de 2021, que consolidava as disposições sobre o Qualis Periódicos, seus objetivos e finalidades. O Qualis Periódicos é o conjunto de procedimentos de classificação de periódicos, a partir de fatores de impacto, relacionados à produção intelectual dos programas de pós-graduação (PPG) stricto sensu no Brasil. Esses critérios são utilizados exclusivamente para subsidiar o processo de avaliação.

Em meio a essas ações, a diretoria da CAPES mantém o apoio à presidência. O pedido de demissão do então diretor de Avaliação se deu por motivos pessoais. Apesar de sua saída, os trabalhos prosseguem, inclusive com reunião do Conselho Superior da Fundação.

Desse modo, é digno de surpresa que novos pesquisadores renunciem às suas atribuições com argumento de que a CAPES poderia não cumprir promessas feitas a esse mesmos coordenadores e ao CTC-ES após a publicações das portarias que justamente materializaram o cumprimento do prometido.

Ressalte-se que as entrevistas concedidas pela presidente da CAPES, Cláudia Queda de Toledo, tiveram como objetivo esclarecer assuntos que têm sido amplamente divulgados pela imprensa. A presidência acredita e trabalha pela união de esforços em prol do fortalecimento da CAPES e do Sistema Nacional de Pós-Graduação e reitera que, em prol do Sistema Nacional de Pós-Graduação, é hora de somar esforços e não de dividi-los.

A palavra da presidência da CAPES é a mesma desde o início do mandato e foi explicitada em Carta de Intenções. A Avaliação Quadrienal é um compromisso da Fundação.

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