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Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, assinaram uma carta que pede liberdade para Julian Assange, fundador do WikiLeaks. O documento, divulgado nesse domingo (12), pela organização de esquerda Grupo de Puebla, afirma que a prisão de Assange é um "triunfo da opressão, do silêncio e do medo".

O texto foi assinado por líderes da esquerda de diversos países da América Latina, incluindo o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper e o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo. Entre os brasileiros, também assina a carta o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante.

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Assange ficou mundialmente conhecido em 2010, quando divulgou milhares de documentos diplomáticos e militares americanos. Em 2016, publicou milhares de mensagens secretas da campanha da democrata Hillary Clinton, rival de Donald Trump nas eleições daquele ano.

Na última sexta-feira (10), a Justiça do Reino Unido determinou que o criador do WikiLeaks pode ser extraditado para os Estados Unidos para responder a acusações de espionagem. O australiano, que tem 50 anos, é alvo de pelo menos 17 acusações criminais e pode ser condenado a até 175 anos de prisão.

Segundo a carta assinada por Lula e Dilma, a determinação do tribunal britânico é um "grave erro judicial" que abre precedentes contra a liberdade de expressão e os direitos humanos. "A decisão do Tribunal de Westminster (Reino Unido), de 10 de dezembro de 2021, que possibilita a extradição de Julian Assange aos EUA, não é apenas um grave erro judicial que põe em risco sua vida, como sua advogados de defesa, mas sim uma decisão que abre sérios precedentes na violação do direito humano à liberdade de expressão e informação", diz o documento.

Nesta quinta-feira (25), mulheres transexuais e travestis protestam contra o extermínio desse grupo social na área central do Recife. O ato, marcado às 16h, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, tem a intenção de entregar uma carta com propostas de combate à violência contra travestis e transexuais no Estado.

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Integrante da Rede Autônoma de Pessoas Trans e Travestis do estado de Pernambuco (Ratts), Juno Pedro Albuquerque destaca a importância do documento a ser entregue a representantes do Governo do Estado. "A gente conseguiu fazer uma proposta de política-pública para cada grande área de necessidade (...) A gente conseguiu fazer uma proposta sobre empregabilidade, uma proposta sobre moradia também e uma proposta sobre segurança pública", pontua.

Diante dos últimos casos de transfeminicídio em Pernambuco, Juno afirma que as respostas dadas pelo Governo do Estado foram "vergonhosas". "Apesar da cobrança, desde o outro ato, a gente solicitou uma reunião que não foi atendida esses meses todos e a gente está aqui tanto pra tentar esse novo diálogo, como também, trazer esse conjunto de proposta que a gente elaborou", ressalta.

Participando também da movimentação, a co-deputada, Robeyoncé lima, da Juntas (PSOL), reforça a necessidade das demandas apontadas na carta serem atendidas pelo Estado. "O Brasil está há doze anos como o país que mais mata pessoas LGBTQIA e Pernambuco está incluído nesse contexto obviamente, né? A gente cobra do governo do estado ações em relação a essa questão. Desde o mês de junho, quando tivemos o caso emblemático da Roberta, que teve 40% do corpo queimado".

E complementa: "Hoje, a gente traz o documento pra ver se a gente vai ser recebido aqui, junto com o movimento social, com relação a pauta de violência, de segurança pública, de saúde, da educação, de empregabilidade, de renda e diversos outros fatores, que o movimento trans vem pleiteando há mais de dez anos diante do Governo do Estado", aponta.

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*Com informações de Marília Parente

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou nesta quarta-feira, 27, uma "carta de intenção" para a criação de uma unidade de pesquisa e educação em parceria com a Universidade de Oxford no Brasil. Detalhes como o local de instalação ou a data prevista para a sua inauguração ainda não foram divulgados.

Durante o evento no Museu de História Natural da instituição, na Inglaterra, Queiroga disse ainda que a iniciativa tem como objetivo o "fortalecimento dos sistemas de saúde de acesso global". "A pandemia nos ensinou muito, mas sobretudo ensinou que é através da ciência de qualidade", afirmou.

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"Esse termo de compromisso é um aceno para o futuro, para a formação de pesquisadores de altíssimo nível e que poderão, sim, construir um sistema de saúde mais eficiente, mais sólido, e com capacidade de atender o Brasil com uma qualidade cada vez melhor", declarou o ministro, sem detalhar como a unidade da instituição funcionará no País.

Representantes da Universidade de Oxford também afirmaram que a cooperação com o Brasil visa a "garantir que nenhum lugar seja tomado de surpresa por uma nova pandemia".

Dose de reforço

Durante o evento, Queiroga também comentou o estudo encomendado pelo ministério à Universidade de Oxford sobre a aplicação da dose de reforço no País. Apesar de ainda não ter publicado os resultados completos, ele afirmou que a pesquisa analisou a duração dos anticorpos gerais e neutralizantes em quem tomou as quatro vacinas disponíveis no Brasil (Coronavac, AstraZeneca, Pfizer e Jansen) seis meses após completarem o esquema vacinal.

Era quase meia-noite dessa segunda-feira (26) quando uma multidão tomou conta de um cemitério na cidade de Goiatuba, em Goiás, na expectativa de presenciar um milagre anunciado por um pastor evangélico. Falecido desde a sexta (22), ele deixou uma carta dizendo que ressuscitaria após três dias da sua morte.

Ainda em 2008, o líder religioso Huber Carlos Rodrigues disse que foi informado pelo Espírito Santo de Deus de que ressuscitaria três dias após a morte e escreveu a 'revelação' em um comunicado assinado por duas pessoas, que foi entregue à esposa Ana Maria de Oliveira Rodrigues para que sua integridade fosse preservada durante o período. 

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Treze anos depois da carta, ele morreu por complicações cardiorrespiratórias e a companheira tentou impedir o sepultamento do corpo por acreditar na volta do marido.

“Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei. Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência”, solicitou.

Ainda no documento, o pastor diz que sua ressurreição vai servir como uma comprovação do poder divino e que seu retorno vai fazer com que as pessoas comecem a crer nas palavras de Deus. "Eu não serei a luz, mas testificarei a luz, a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas", indicou.

A funerária contratada segurou o preparo do corpo até o limite e, às 23h30 dessa segunda (25), verificou que Huber não retornou à vida, como prometido.

Uma aglomeração de pessoas tomou conta do cemitério e permaneceu com os celulares apontados à espera do milagre até o caixão descer para a cova. Os fieis protestaram e chegaram a exigir que o caixão fosse aberto para verificar se Huber dava sinais de vida, mas o coveiro não permitiu a exumação e enterrou o pastor.

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A Prefeitura de Goiatuba já havia acionado a Vigilância Sanitária, que determinou que a funerária concluísse o sepultamento até a segunda.

Preso, o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes através de uma carta enviada aos seus aliados. No pedaço de papel, o ex-deputado menciona a mulher do magistrado, Viviane de Moraes, tendo escrito que ela é “especialista em tribunais superiores” e que conhece bem as “manhas” do Supremo Tribunal Federal, insinuando que Viviane teria conexões capazes de desfazer a acusação contra ele. O documento foi obtido pela coluna de Eduardo Barretto, do Metrópoles, e tem assinatura datada na última sexta-feira (22).

Jefferson também criticou o STF e voltou a pregar uma “maldição” divina sobre os “perversos”, referindo-se a Moraes, diante de uma citação bíblica. 

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“Perdi mais uma no Esseteefe (sic). Rapaz, está feia a coisa para mim! Farei uma campanha nacional na internet para arrecadar 3 milhões de reais. Contratarei o escritório de dona Vivi, esposa do Xandão, pois é a única maneira de virar o jogo naquela caverna. Ela é especialista em tribunais superiores, conhece as manhas daquela patota. Vou iniciar a campanha de arrecadação com um saco de filó nas ruas, igual fazia a turma do Lula antigamente. Um dinheiro por favor. Me ajuda!”, escreveu Jefferson em uma carta enviada a aliados.

Ao fim da carta, Roberto Jefferson registrou: “Orem pelo Xandão o Salmo 109: 6-19. Amém”. O trecho é o mesmo de um vídeo que o ex-deputado gravou na semana passada e rendeu cobranças de Moraes a Jefferson, ao governo do Rio de Janeiro e ao hospital em que ele estava internado.

Jefferson foi preso no dia 13 de agosto pela Polícia Federal, em cumprimento a mandado expedido por Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news. A prisão foi justificada após publicações nas redes sociais de supostos ataques de Jefferson aos ministros da Corte e ao Estado Democrático de Direito. No último sábado (23), o presidente do PTB foi internado no hospital da prisão Bangu 8, no Rio de Janeiro.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse esperar que o tom de conciliação do presidente Jair Bolsonaro se perpetue a partir de agora. Pacheco se referia à Declaração à Nação, assinada pelo chefe do Executivo, sinalizando um gesto pela pacificação entre os Poderes após as manifestações de 7 de Setembro.

"Nós precisamos de união e pacificação no Brasil e a carta à Nação do presidente da República é uma sinalização muito positiva, portanto, eu guardo muita expectativa e confiança de que ela se perpetue como uma tônica entre as relações dos Poderes a partir de agora, porque isso é fundamental para o País", disse o presidente do Senado em entrevista a jornalistas após participar de um evento em comemoração aos 40 anos do Memorial JK, em Brasília.

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Pacheco afirmou esperar que os líderes das instituições se reúnam para solucionar os problemas no País. Neste domingo, dia de manifestações convocadas contra o governo Bolsonaro em 15 capitais do Brasil, o presidente do Senado declarou que respeita todos os atos, tanto os de hoje quanto os de 7 de Setembro. "Eu as respeito. Democrata que sou, republicano que sou, considero que manifestações fazem parte de uma democracia viva", afirmou.

Na última quinta-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro recuou do tom adotado nos discursos de atos de 7 de Setembro e divulgou nota em que chegou até mesmo a elogiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Isso depois de chamar Moraes de "canalha" e prometer desobedecer decisões do magistrado. O texto da nota foi elaborado com a ajuda do ex-presidente Michel Temer que reuniu-se em Brasília com Bolsonaro na quinta. Na carta, o presidente disse que as declarações sobre Moraes foram feitas no "calor do momento" e que não teve "nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes".

O ex-presidente da República Michel Temer compartilhou em entrevista à BandNews FM, nesta sexta-feira, 10, como foram os bastidores de sua conversa com o presidente Jair Bolsonaro que culminaram na carta de harmonização entre os poderes assinada pelo Chefe do Executivo. Segundo Temer, em um contato inicial o qual o presidente lhe permitiu que falasse "sem cerimônia", ele afirmou que o discurso de Bolsonaro no dia 7 de setembro, durante atos pró-governo, não foi "muito bom", e considerou impróprios os xingamentos do presidente contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. "Ninguém fala com um ministro do Supremo daquele jeito", declarou.

De acordo com Temer, "na tentativa de encontrar solução" para a "situação intolerável" da crise entre os Poderes, ele próprio tomou a iniciativa de redigir a carta, que mais tarde seria assinada pelo presidente. Temer afirmou que, após compartilhar o documento com Bolsonaro, o presidente o convidou para almoçar em Brasília, na tarde de quinta-feira, 9, e, após o almoço, pediu para o ex-presidente esperar duas horas para aprovar com sua equipe a nota sugerida. Temer disse que Bolsonaro alterou apenas uma sentença do documento original.

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O ex-presidente também foi responsável pela intermediação de um telefonema entre o presidente Bolsonaro e o ministro Alexandre de Moraes. Em uma conversa amigável, como classificou Temer - que durou cerca de 15 minutos -, Bolsonaro justificou ao magistrado que seus ataques contra ele nas manifestações aconteceram "no calor do momento".

Ao narrar a conversa entre o chefe do Executivo e o magistrado, Temer disse que Bolsonaro enfatizou que não tem "absolutamente nada" pessoal contra o ministro, e que suas divergências se concentravam apenas no campo jurídico. No entanto, o presidente ponderou, segundo conta Temer, que tais conflitos poderiam ser solucionados.

"Você sabe que aquilo (ataques) foi calor do momento, evidentemente não tenho essa impressão do senhor", narrou Temer sobre as falas de Bolsonaro. Apesar do reconhecimento dos excessos cometidos, o ex-presidente disse que Bolsonaro não pediu desculpas ao magistrado.

Na avaliação de Temer, Moraes foi "muito cordial" na conversa e enfatizou que não quer tensionar as relações com o Executivo. "São apenas questões jurídicas", justificou o ministro sobre suas recentes decisões na Corte Suprema.

"Foi um momento muito útil", classificou Temer. O ex-presidente ainda disse que não esperava uma repercussão tão intensa sobre o documento. Segundo ele, o tom otimista do País após a divulgação do documento mostra "como a opinião pública estava muito ansiosa por uma solução, para encontrar um caminho". "Quem sabe este pode ser um caminho." Em tom otimista, Temer afirmou que tudo indica que Bolsonaro pautará suas ações com base no que está escrito no documento produzido ontem.

Em meio a críticas de apoiadores sobre seu recuo nos ataques às instituições, após a publicação da carta à nação na tarde da quinta-feira, 9, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a pedir que seus simpatizantes leiam a nota com calma e justificou a publicação do documento como uma espécie de antídoto à alta do dólar.

"O que aconteceu às três da tarde de ontem. Não posso falar para cima, que o dólar...O que acontece? Cada um fala o que quiser. O cara não lê a nota e reclama. Leia a nota, duas, três vezes. É bem curtinha, são 10 pequenos itens. Entenda", pediu Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira. "Se o dólar dispara, influencia o combustível", acrescentou, em seguida.

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Apesar da reação positiva do mercado à carta do presidente, com o dólar fechando na quinta em baixa e a bolsa, em alta, bolsonaristas criticaram o recuo do chefe do Planalto apenas dois dias depois de ameaçar o Supremo Tribunal Federal (STF) nos atos de 7 de setembro.

Na carta, Bolsonaro clamou pela harmonia entre os poderes e atestou seu "respeito" às instituições. Na quinta, mais tarde, em sua transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente já havia tentado minimizar o recuo ao dizer que a perda de apoio da base depois da publicação do documento seria revertida em poucos dias.

"Alguns querem imediatismo. Se você namorar e casar em uma semana, vai dar errado o seu casamento", acrescentou Bolsonaro no período da manhã desta sexta, na mesma linha do dito na Live de quinta. "A gente vai acertando."

De acordo com o ex-presidente da República Michel Temer, que ajudou na produção do documento, Bolsonaro está convencido de adotar uma postura de diálogo daqui para frente, após o presidente do Supremo, Luiz Fux, alertar ao presidente que sua promessa de descumprir uma ordem judicial configura crime de responsabilidade. No meio político, contudo, ainda há dúvidas se o recuo será perene.

Após adiar a divulgação de um documento em que cobrava harmonia entre os Poderes, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) decidiu publicar, nesta sexta-feira (10), o manifesto "A Praça é dos Três Poderes". O texto não cita o nome do presidente Jair Bolsonaro e afirma que a mensagem "não se dirige a nenhum dos Poderes especificamente".

"A representação arquitetônica da Praça dos Três Poderes expressa a independência e a harmonia entre o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Essa é a essência da República. O espaço foi construído formando um equilátero. Essa disposição deixa claro que nenhum dos prédios é superior em importância, nenhum invade o limite dos outros, um não pode prescindir dos demais", diz o texto da Fiesp.

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O documento foi publicado sem a assinatura da Federação Brasileira de Banco (Febraban). A entidade, que havia referendado primeira versão do manifesto, havia dito que iria se desvincular de decisões da Fiesp - o Banco do Brasil e a Caixa Econômica ameaçaram deixar de integrar a federação dos bancos.

O manifesto da Fiesp é divulgado após o presidente Jair Bolsonaro recuar do tom adotado nos discursos nos atos de 7 de Setembro e publicar nota em que chegou até mesmo a elogiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

"Esta mensagem não se dirige a nenhum dos Poderes especificamente, mas a todos simultaneamente, pois a responsabilidade é conjunta. Mais do que nunca o momento exige aproximação e cooperação entre Legislativo, Executivo e Judiciário. É preciso que cada um atue com responsabilidade nos limites de sua competência, obedecidos os preceitos estabelecidos em nossa Carta Magna. Esse é o anseio da Nação brasileira", diz o texto.

Na semana retrasada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), entrou em campo para atenuar o impacto político do manifesto da Fiesp e conversou por telefone no fim de semana com Paulo Skaf, presidente da entidade. Após a investida, a divulgação do documento foi adiada.

Depois de divulgar, nesta quinta-feira (9), uma carta à Nação em defesa da harmonia entre os Poderes, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em sua live semanal que está "pronto para conversar".

"Estou pronto para conversar, por mais problemas que eu tenha com o presidente da Câmara, Arthur Lira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o presidente do STF, Luiz Fux e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso", afirmou Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais. Na visão do presidente, ele nunca brigou com instituição alguma, mas com "algumas pessoas".

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O chefe do Planalto afirmou ainda que "conversou com muita gente", incluindo o ex-presidente Michel Temer, que o ajudou na redação da carta à Nação, e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

"Quero fazer a coisa certa", disse o presidente. "O dólar caiu e espero que continue caindo amanhã", acrescentou, em referência aos movimentos do mercado nesta quinta-feira após a carta pela pacificação da crise. A moeda americana acentuou a baixa após a divulgação da carta, fechando o dia em R$ 5,22 no mercado à vista.

Ainda assim, Bolsonaro, durante a live, afirmou que "muita gente" na Praça dos Três Poderes vai começar a agir de forma diferente nos próximos dias. "Se Deus quiser, nos próximos dias teremos frutos desse movimento fantástico do dia 7", declarou, desprezando o fato de que os atos contaram com manifestações antidemocráticas que levaram à reação do Judiciário.

Em outra insistência de retórica, o presidente ainda reafirmou sua desconfiança sobre as urnas eletrônicas. "Se Barroso anuncia novas medidas para as urnas, é porque elas têm brecha", declarou.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral anunciou medidas como ampliação do tempo de disponibilização do código-fonte das urnas para partidos e técnicos, como forma de ampliar a segurança da população no sistema eletrônico, cuja lisura é atestada por especialistas.

Novo benefício

Bolsonaro ainda disse que o valor do novo Bolsa Família será de, no mínimo, R$ 300 a partir de novembro, um valor que já estaria acertado com o Ministério da Economia. O benefício receberá o nome de Auxílio Brasil.

Eleito na esteira do bolsonarismo e alçado, durante a pandemia, ao grupo dos maiores opositores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta quinta-feira (9) que o "leão virou rato". "Grande dia", comemorou o tucano em seu perfil no Twitter.

A publicação vem após Bolsonaro recuar dos ataques feitos ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal no feriado de 7 de Setembro. Em nota divulga mais cedo, o presidente baixou o tom e disse que as declarações foram feitas no "calor do momento". No lugar do discurso golpista, o chefe do Executivo pregou a pacificação entre os Poderes.

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"Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar", diz Bolsonaro no texto.

Não é a primeira vez que Doria usa as redes sociais para ironizar declarações e atos do presidente. Na crise da covid-19, ele já até prometeu "vacina anti-rábica" em resposta a ataques de Bolsonaro.

Desta vez, no entanto, o tom ficou mais sério. Após os discursos do presidente no feriado, o tucano defendeu pela primeira vez a abertura do processo impeachment.

Leia a íntegra da nota de Bolsonaro:

Nota Oficial - Presidente Jair Bolsonaro - 09/09/2021

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Publicado em 09/09/2021 16h25

Declaração à Nação

No instante em que o país se encontra dividido entre instituições é meu dever, como Presidente da República, vir a público para dizer:

1. Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes. A harmonia entre eles não é vontade minha, mas determinação constitucional que todos, sem exceção, devem respeitar.

2. Sei que boa parte dessas divergências decorrem de conflitos de entendimento acerca das decisões adotadas pelo Ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news.

3. Mas na vida pública as pessoas que exercem o poder, não têm o direito de "esticar a corda", a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia.

4. Por isso quero declarar que minhas palavras, por vezes contundentes, decorreram do calor do momento e dos embates que sempre visaram o bem comum.

5. Em que pesem suas qualidades como jurista e professor, existem naturais divergências em algumas decisões do Ministro Alexandre de Moraes.

6. Sendo assim, essas questões devem ser resolvidas por medidas judiciais que serão tomadas de forma a assegurar a observância dos direitos e garantias fundamentais previsto no Art 5º da Constituição Federal.

7. Reitero meu respeito pelas instituições da República, forças motoras que ajudam a governar o país.

8. Democracia é isso: Executivo, Legislativo e Judiciário trabalhando juntos em favor do povo e todos respeitando a Constituição.

9. Sempre estive disposto a manter diálogo permanente com os demais Poderes pela manutenção da harmonia e independência entre eles.

10. Finalmente, quero registrar e agradecer o extraordinário apoio do povo brasileiro, com quem alinho meus princípios e valores, e conduzo os destinos do nosso Brasil.

DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA

Jair Bolsonaro

Presidente da República federativa do Brasil

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Poucas horas após divulgar uma carta à nação em que pediu harmonia entre os poderes, pregando o respeito às instituições, o presidente Jair Bolsonaro voltou a elogiar as manifestações do 7 de Setembro, marcadas por pautas antidemocráticas e ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), pivôs da escalada da crise entre Executivo e Judiciário.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais nesta quinta-feira, Bolsonaro reiterou que, na sua avaliação, os manifestantes da última terça-feira pediam liberdade de expressão e "eleições transparentes" - ou seja, a adoção do voto impresso, tema já derrotado no Congresso.

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"Foi uma manifestação pública, pedindo legalidade, nada mais justo", afirmou o presidente. "Quero parabenizar a todos que se manifestaram pacificamente no último dia 7", acrescentou.

Contudo, foram as ameaças de Bolsonaro ao STF nos atos do feriado da Independência que maximizaram a crise entre os poderes. Na ocasião, o chefe do Planalto chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, de canalha e disse que não mais respeitaria decisões vindas do seu gabinete. No dia seguinte, o presidente da Corte, Luiz Fux, alertou que isso seria crime de responsabilidade.

Hoje, com ajuda do ex-presidente Michel Temer, Bolsonaro divulgou uma carta à nação em que recuou de sua radicalização e garantiu que respeita as instituições - embora agora à noite tenha repetido elogios aos atos marcados por ameaças à Suprema Corte.

"Todos têm que se curvar à Constituição, sem exceção", disse ainda o presidente, em um novo sinal de que considera as mais recentes decisões do Judiciário como inconstitucionais.

“Nós, representantes eleitos e líderes de todo o mundo, estamos soando o alarme: em 7 de setembro de 2021, uma insurreição colocará em risco a democracia no Brasil”, diz trecho de uma carta, divulgada nesta segunda-feira (6), e assinada por políticos e intelectuais de 26 países. O manifesto foi emitido por uma organização intitulada Internacional Progressista e conta com assinaturas de peso diplomático, como as dos ex-presidentes da Colômbia, Ernesto Samper; da Espanha, José Luis Zapatero; do Paraguai, Fernando Lugo; e do Equador, Rafael Correa.

Segundo os que subscreveram, as manifestações em 7 de setembro convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) devem ser vistas como uma tentativa de intimidação às instituições democráticas do Brasil, a terceira maior democracia do mundo. Também assinam a carta nomes com o Nobel da Paz argentino de 1980 Adolfo Esquivel; o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis; e o filósofo e linguista estadunidense Noam Chomsky.

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Além disso, destacam que, entre os apoiadores de Bolsonaro estão “grupos de supremacia branca, polícia militar e funcionários públicos” que preparam marcha nacional “contra a Suprema Corte e o Congresso” na próxima terça-feira (7).

A entidade já havia enviado no mês passado uma delegação ao Brasil integrada por 12 emissários de diferentes países, incluindo congressistas da Espanha, Grécia e Estados Unidos. O grupo veio com intenção de se reunir com lideranças indígenas e movimentos sociais, além de partidos e parlamentares de esquerda, para expor preocupações em relação ao país.

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“Bolsonaro tem intensificado seus ataques às instituições democráticas do Brasil nas últimas semanas. Em 10 de agosto, ele organizou um desfile militar sem precedentes pela capital, Brasília, e seus aliados no Congresso impulsionaram reformas radicais no sistema eleitoral do país, amplamente considerado um dos mais confiáveis do mundo. Bolsonaro e seu governo têm — repetidamente — ameaçado cancelar as eleições presidenciais de 2022 se o Congresso não aprovar essas reformas”, afirma o manifesto.

Em meio à crise entre os Poderes protagonizada pelo presidente Jair Bolsonaro, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) divulgou nota, nesta segunda-feira (30), em defesa do estado democrático de direito e da "convivência harmônica" entre Legislativo, Executivo e Judiciário. "Clamamos por respeito à democracia, às instituições e à população brasileira", diz o documento, intitulado "Carta Aberta ao Brasil". "Com tamanha gama de desafios a serem enfrentados pelo nosso País, não há tempo e nem espaço para desvios e desagregações", acrescenta o texto.

A carta da FNP vem ao mesmo tempo em que existe uma articulação, já avançada, entre empresários de diferentes setores por um manifesto também em defesa da convivência harmoniosa entre os Poderes. Banco do Brasil e Caixa, dois bancos públicos ligados ao governo federal, contudo, devem deixar a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) pela adesão da entidade ao movimento.

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De acordo com a carta da FNP, provocações e atitudes desrespeitosas geram conflitos e inseguranças jurídica e social no Brasil, comprometendo o desenvolvimento de políticas públicas. "O País e o povo brasileiro merecem respeito, paz e prosperidade", afirma o texto, destacando os desafios trazidos pela pandemia de Covid-19.

Retomada econômica

A frente de prefeitos defende um plano de retomada econômica que traga de volta a capacidade produtiva da economia e contenha a inflação. "Um cenário preocupante, que exige medidas emergenciais e a responsabilidade dos governantes, em todas as esferas", avalia a entidade. "Defendemos, portanto, a construção de pontes para o efetivo diálogo federativo para a pactuação e coordenação das políticas públicas".

Jair Bolsonaro tem adotado uma postura de confronto com outros Poderes, em especial com o Judiciário, e ampliou a ofensiva sobre o Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), articula uma reunião entre o chefe do Executivo e o presidente da Corte, Luiz Fux, para amenizar as tensões, ampliadas desde que o Palácio do Planalto enviou ao Senado um pedido de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes. A peça, no entanto, já foi arquivada por Pacheco.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), assinou uma carta em apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) diante das constantes ameaças e agressões sofridas. Câmara afirmou que "a democracia exige um Judiciário livre e independente, guardião da Constituição e das leis". 

O governador ainda salientou que em Pernambuco, continuará atento à preservação da dignidade desse poder. Além de Paulo Câmara, outros 13 governadores divulgaram nota em defesa do STF. 

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O manifesto foi divulgado nesta segunda-feira (16), após mensagem publicada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), no último sábado (14), no Twitter. Bolsonaro disse que pretende apresentar pedidos de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, nesta semana. 

Leia a íntegra da carta

Os Governadores, que assinam ao final, manifestam a sua solidariedade ao Supremo Tribunal Federal, aos seus ministros e às suas famílias, em face de constantes ameaças e agressões.

O Estado Democrático de Direito só existe com um Judiciário independente, livre para decidir de acordo com a Constituição e com as leis.

No âmbito dos nossos Estados, tudo faremos para ajudar a preservar a dignidade e a integridade do Poder Judiciário. Renovamos o chamamento à serenidade e à paz que a nossa Nação tanto necessita.

Um dia antes de ter seu destino político decidido pelos seus 512 colegas de Câmara Federal, a deputada Flordelis enviou uma carta, pedindo "uma chance", a todos os parlamentares.

"Uma chance para que eu possa me defender de um processo injusto de homicídio do meu próprio marido. Uma chance para que eu possa cumprir o mandato que eu fui legitimamente eleita. Uma chance para que minha dignidade seja, um dia, restabelecida", apela Flordelis na carta encaminhada por e-mail aos gabinetes parlamentares nesta terça-feira, 10.

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Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorrido em 16 de junho de 2019, na porta da casa onde os dois viviam com os filhos, em Niterói (RJ). O casal havia conquistado notoriedade por ter criado 55 filhos, a maioria adotada. Na Câmara, o Conselho de Ética já votou e aprovou em junho deste ano, por 16 votos contra um, a perda do seu mandato. Ela sempre negou ser a mandante do crime. Ela é ré na Justiça e responde por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Flordelis não pode ser presa por causa da imunidade parlamentar e tem sido monitorada por tornozeleira eletrônica, desde o ano passado.

"Tenho 60 anos. Desde pequena eu sou evangelizadora e acolho crianças e adolescentes que estão na rua. Sempre fui muito pobre, o que não me impedia de partilhar o pouco que eu tinha, disposta a passar fome e frio para conseguir dar atenção às filhas e filhos de Deus", escreveu a deputada na carta enviada ontem.

A investigação durou mais de um ano e os responsáveis pelo inquérito concluíram que a parlamentar "foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime". A defesa de Flordelis nega o envolvimento dela e diz que a apuração foi "contraditória e espetaculosa".

Ainda na carta aos colegas, Flordelis demonstra o receio de ser presa. "Já avisaram que querem até me prender, mesmo sem condenação em primeira instância. Como sabemos e votamos aqui na Câmara dos Deputados, a prisão antes da condenação tem que ser por fato concreto que tenha acontecido no mesmo tempo do ato", diz. Os deputados votam em breve se Flordelis poderá ou não manter seu mandato parlamentar. Serão preciso no mínimo 257 votos para aprovar a cassação.

A deputada iniciou há pouco seu discurso de defesa no plenário. "Vocês colocarão a cabeça no travesseiro e vão se arrepender por condenar uma pessoa que não foi julgada", disse. "Ainda dá tempo de fazer justiça. Não me cassem."

A posição da deputada Tabata Amaral (PDT-SP), que votou a favor do Projeto de Lei (PL) 591/21 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) parar iniciar o processo de privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), virou polêmica nas redes sociais. Nessa quinta-feira (5), ela publicou um vídeo para explicar sua posição.

Com 286 votos a favor, 173 contra e duas abstenções, o PL sobre a venda dos Correios passou na Câmara e vai seguir ao plenário do Senado antes de ser sancionada. As bancadas do PT, PSOL, PCdoB e Rede foram contra a proposta relacionada a atuação do setor privado na distribuição de cartas, telegramas, cartões postais e emissão de selos.

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Ataques virtuais à parlamentar

Nas redes sociais, Tabata voltou a ser chamada de 'oportunista' e 'traidora' por apoiar a desestatização da empresa, defendida pelo Governo. "Será que foi em Harvard que a Tabata Amaral aprendeu a odiar pobre?"; "Mente que nem sente! Vergonha de uma politiqueirazinha como você! Vejo meu dinheiro indo pro ralo ao pagar seu salário e inúmeros benefícios! Traidora do povo! Fecha essa matraca podre!", comentaram alguns internautas.

Após repercutir negativamente, a parlamentar destacou que "nem toda concessão é ruim, e nem toda privatização é boa", mas que, "no caso dos Correios, esse serviço deixou de ser essencial a nossa Segurança Nacional e que, portanto, a iniciativa privada pode contribuir melhorando a qualidade do serviço e trazendo novos investimentos".

Demissão dos profissionais

Sobre a demissão em massa de profissionais dos Correios, ela apontou que o texto-base indica que "nenhum funcionário dos Correios poderá ser demitido no primeiro um ano e meio. Além de limitar o fechamento de agência em regiões remotas" e lembrou que o advento tecnológico vai fazer com que o envio postal seja menos presente.

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A parlamentar ainda citou duas emendas que apresentou para o relatório final da proposta. Uma possibilita que os atuais funcionários dos Correios possam ser sócios das empresas que vão administrar os envios, com recebimento de 2% das ações, e a outra sugere o fim das isenções tributárias ao serviço para identificar o aumento na arrecadação Federal.

Um grupo de entidades que reúnem juízes, promotores, defensores e policiais entrega, nesta segunda-feira (19), uma carta ao Senado contra a indicação do advogado-geral da União, André Mendonça, para o Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, as entidades criticam a postura de Mendonça durante o governo Bolsonaro, que classificam como 'perfil teocrático, incompatível com o cargo que almeja'.

Um dos casos criticados pelas entidades é o posicionamento a favor da abertura de igrejas e templos durante a pandemia do coronavírus, com o risco de transmissão da doençaa durante cultos e missas, que Mendonça defendeu como advogado-geral. As entidades jurídicas lembram que, naquela ocasião, o AGU 'serviu-se de três trechos da Bíblia e nenhum da Constituição' para argumentar a favor da abertura dos templos.

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As entidades também criticam a abertura de dezenas de investigações com base na Lei de Segurança Nacional (LSN) contra opositores que haviam feito críticas públicas ao presidente Jair Bolsonaro. Na gestão de Mendonça no Ministério da Justiça, o número de inquéritos abertos com base na LSN aumentou 285% nos dois primeiros anos do governo, em comparação com o mesmo período das gestões Dilma Rousseff e Michel Temer. A carta argumenta que Mendonça desrespeitou a Constituição ao atender demandas do presidente sem levar em conta regras e princípios institucionais.

"Quem se sujeita aos caprichos do Presidente da República com o propósito de vir a ser por ele indicado ao cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, por certo não merece a confiança do povo, representado na sabatina pelo Senado Federal", diz um trecho da carta. "A aprovação do candidato representará a aceitação pelo parlamento dos excessos cometidos pelo Executivo no decorrer do processo."

Além disso, a carta questiona opiniões públicas de Mendonça sobre temas que devem ser julgados no Supremo, como o uso medicinal da cannabis, aborto e direitos da população LGBTQI+. Eles classificam a eventual nomeação dele no STF como um 'retrocesso preocupante aos direitos civis e aos valores laicos inscritos na Constituição Federal'.

A carta é assinada por oito entidades. São elas: Associação Juízes para a Democracia (AJD), Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD); Associação Advogadas e Advogados Públicas para a Democracia (APD); Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC); Coletivo por um Ministério Público Transformador (Transforma MP); Coletivo Defensoras e Defensores Públicos pela Democracia; Instituto de Pesquisa e Estudos Avançados da Magistratura e do Ministério Público do Trabalho (Ipeatra) e Movimento Policiais Antifascismo. A entrega da carta marca o início de uma campanha contra a indicação, que pede um Supremo 'laico e independente'.

COM A PALAVRA, ANDRÉ MENDONÇA

Por meio da Assessoria de Comunicação da Advocacia-Geral da União, André Mendonça informou que "a crítica é normal no ambiente democrático". "Espero esclarecer todas e quaisquer dúvidas na sabatina aos senadores e senadoras da República. Ainda, reafirmo meu compromisso com o Estado laico, a constituição e a democracia", diz a nota.

Uma carta entregue por uma moradora do Parque Águas Bonitas, em Águas Lindas de Goiás, à Polícia Civil como escrita por Lázaro Barbosa aponta que ele não vai se render. No texto, o suposto autor indica que ainda não foi encontrado por proteção de Deus e sugere que as autoridades mudem a mentalidade para prendê-lo.

O extenso manuscrito supostamente redigido pelo serial killer do Distrito Federal apresenta erros de português e mostra certo remorso pelos assassinatos em Ceilândia que desencadearam sua perseguição. "Nada justifica tamanha crueldade [...] eu pesso (sic) perdão às famílias das vítimas", escreveu.

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Ele dá detalhes sobre a infância conturbada na Bahia, onde começou a trabalhar desde cedo e recebia R$ 5 reais por um dia de serviço na roça. Lázaro também comenta sobre o pai, que seria ausente e gastava o dinheiro conquistado pelo filho com bebida alcoólica.

“Eu aprendi a viver no mato, porque minha mãe vivia com nós no mato. Com 13 anos eu saí de casa e vim para o Goiás atrás de uma vida melhor”, recordou.

Em fuga há 20 dias, o assassino afirma que ainda não foi preso por ajuda de Deus e sugere que a Polícia mude a mentalidade para alcançá-lo. "Talvez assim Deus permita que vocês me pegem (sic)", orienta o criminoso, que desmente a relação com outras religiões. “Não fasso macuba (sic) temo ao meu Deus”, reitera.

O documento entregue na sexta (25) foi encontrado na casa de uma denunciante que teve a identidade preservada, próxima à Unidade Prisional de Águas Lindas. Com medo do homicida de 32 anos, ela deixou a casa há duas semanas.

A filha da mulher encontrou a carta junto com uma mochila com roupas e cobertores. “Ela visitou a casa [antiga] hoje e encontrou esses objetos. Ela acionou a polícia e agora eles estão lá para a perícia. Mas a porta ele não arrombou”, informou ao Correio Braziliense.

Centenas de profissionais e intelectuais judeus assinaram um documento no qual afirma que a gestão do presidente Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas. Ao invés de minimizar o comportamento conservador do chefe do Executivo, que muitas vezes excede o decoro do cargo, os 234 estudiosos reforçam o pedido de saída do gestor e reitera: "é preciso chamar as coisas pelo nome".

A carta aponta os posicionamentos racistas de Bolsonaro e destaca o uso de símbolos fascistas em seu governo. Além de identificar as “perspectivas conspiratórias e antidemocráticas”, os estudiosos acreditam que a posição cria uma luta contra ameaças que sequer existem.

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"É perceptível que o governo encabeçado por Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas", considera o documento assinado por cientistas, psicólogos, artistas e advogados, que reafirma: "é chegada a hora de nós, intelectuais, livres-pensadores, judeus e judias progressistas, descendentes das maiores vítimas do regime nazista, nos posicionarmos, como atores sociais diante do debate público, sobre o atual momento nacional".

---> Governo Bolsonaro é acusado de flertar com o nazismo

---> Secretário de Bolsonaro parafraseia ministro de Hitler

Acompanhe o comunicado da comunidade judaica na íntegra:

"É preciso chamar as coisas pelo nome. É chegada a hora de nós, intelectuais, livres-pensadores, judeus e judias progressistas, descendentes das maiores vítimas do regime nazista, posicionarmos, como atores sociais diante do debate público sobre o atual momento nacional. É perceptível que o governo encabeçado por Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas.

É preciso chamar as coisas pelo nome.

Perspectivas conspiratórias e antidemocráticas produzem, tal qual o fascismo e o nazismo, inimigos e aliados imaginários.

Se não judeus, como o caso do Terceiro Reich, esquerdistas; se não ciganos, cientistas; se não comunistas, como na Itália fascista, feministas. A ideia de uma luta constante contra ameaças fantasmagóricas continua.

Porém há mais. As reiteradas reportações racistas e nazistas do governo Bolsonaro, o uso de símbolos fascistas e referência à extrema-direita não podem deixar dúvidas.

O projeto de poder avança. Genocídio, destruição das estruturas democráticas do Estado e práticas eugênicas estão escancaradas. Cabe a nós brasileiros e brasileiras impedir que cheguemos a uma tragédia maior.

O Fora Bolsonaro deve ser o chamado uníssono da hora. É o chamado contra o genocídio".

Assinam a carta:

Adriana Sulam Saul Zebulun

Alan Besborodco

Alberto Kleinas

Alexandre Wahrhaftig

Alexandre Zebulun Ades

Aline Engelender

Alinnie Silvestre Moreira

Alon Shamash

Ana A Ribeiro Divan

Ana Maria de Souza Carvalho

Ana Roditi Ventura

André Gielkop

André Liberman

André Vereta-Nahoum

Andréa Basílio da Silva Chagas

Andrea Paula Picherzky

Angela Tarnapolsky

Ângela Valério Horta de Siqueira

Anna Cecilia Negreiros

Annita Ades

Artur Benchimol

Assucena Halevi Assayag Araujo

Bárbara Ferreira Arena

Beatriz Radunsky

Beni Iachan

Bernardo Furrer

Betty Boguchwal

Bianca Rozenberg

Boris Serson

Breno Isaac Benedykt

Bruna Barlach

Carla Araujo

Carlos Alberto Wendt

Carlos Eduardo Lober

Cecília Schucman

Celso Zilbovicius

Clara Politi

Clarisse Goldberg

Claudia Heller

Claudia Mifano

Claudio Estevam Reis

Cleber Candia

Cristina Catalina Charnis

Daniel Raichelis Degenszajn

Daniel Reiss Mendes

Daniela Wainer

David Albagli Gorodicht

David Levy de Andrade

David Tygel

Débora Abramant

Deborah Kotek Selistre

Deborah Rosenfeld

Deborah Sereno

Denise Bergier

Denise Gaspar da Silva

Desiree Garção Puosso

Diana Victoria Aljadeff

Dina Czeresnia

Dina Lerner

Dirson Fontes da Silva Sobrinho

Edith Derdyk

Edna Graber Gielkop

Eduardo Sincofsky

Eduardo Weisz

Eliane Pszczol

Elias Carlos Zebulun

Elias Salgado

Elizabeth Scliar

Estela Taragano

Esther Hamburger

Fabio Gielkop

Fabio Silva

Fabio Tofic Simantob

Fernando Perelmutter

Flávio Geraldo Ferreira de Almeida Motprista

Flavio Monteiro de Souza

Francisco Carlos Teixeira da Silva

Gabriel Besnos

Gabriel Douek

Gabriel Frydman

Gabriel Inler Rosenbaum

Gabriel Melo Mizrahi

Gabriela Korman

George William Vieira de Melo

Gerald Sachs

Geraldo Majela Pessoa Tardelli

Gisele Lucena

Giulia Cananea Pereira

Helen Da Rosa

Helena Cittadino Tenenbaum

Helena Waizbort Henrique Waizbort

Helio Schechtman

Horacio Frydman

Iara Rolnik

Ilana Sancovschi

Ilana Strozenberg

Iris Kantor

Irne Bauberger

Isabelle Benard

Iso Sendacz

Israel Falex

Itay Malo

Ivan Pamponet Suzart Neto

Ivan Stiefelmann

Ivanisa Teitelroit Martins

Ives Rosenfeld

Ivo Minkovicius

Jacqueline Moreno

Janaina Gonçalves da Rocha

Jean Goldenbaum

João Koatz Miragaya

Joao Luiz Ribeiro

Jonas Aisengart Santos

Jorge Naslauski

José Eudes Pinho

José Marcos Thalenberg

Juarez Wolf Verba

Juciara dos Santos Rodriguez

Judy Galper

June Menezes

Karina Iguelka

Karina Stange Calandrin

Karl Schurster

Lara Vainer Schucman

Laura Trachtenberg Hauser

Léa Suzana Scheinkman

Leana Naiman Bergel

Lia Vainer Schucman

Lília Katri Moritz Schwarcz

Lilian Thomer

Liliane Bejgel

Lilin Kogan

Lorena Quiroga

Luana Gorenstein Cesana

Lucia Chermont

Lucia Rosenberg

Luciano Uriel Lodis

Magali Amaral

Marcel Holcman

Marcelo de Oliveira Gonzaga

Marcelo Jugend

Marcelo Schmiliver

Marcelo Semiatzh

Marcio Albino

Marcio Magalhães de Andrade

Marcos Albuquerque

Maria Aparecida Dammaceno

Maria Aparecida Trazzi Vernucci da Silva

Maria Cecilia Moreira

Maria Fiszon

Maria Paula Araujo

Marina Costin Fuser

Marta Sandra Grzywacz

Marta Svartman

Marylink Kupferberg

Matilde G. Alexandre

Maurice Jacoel

Mauricio Lutz

Mauro Band

Mauro Motoryn

Maya Hantower

Michel Gherman

Michel Zisman Zalis

Michele Mifano Galender

Miguel Froimtchuk

Miriam S Rosenfeld

Miriam Weitzman

Monica Herz

Nadja Myriam de Morais

Natahaniel Braia

Natalia Pasternak

Nathan Rosenthal

Nelson Nilsenbaum

Newton Blanck

Ney Roitman

Nicholas Steinmetz Peres

Nina Jurša

Nina Queiroz Kertzman

Nirda Portella Barbabela

Nurit Bar Nissim

Ofélia Pereira Ferraz

Omar Ribeiro Thomaz

Patricia Barlach

Patricia Tolmasquim

Paulina Bela Milszajn

Paulina Wacht de Roitman

Paulo Baía

Paulo Vainer

Pedro Abramovay

Pedro Farkas

Pedro Litwin

Pedro Vainer

Rachel Aisengart Menezes

Rachel Lima Penariol Zebulun Ades

Radji Schucman

Rafael Arkader

Rafaela Vianna Waisman

Regina Celi Bastos Lima

Renata Paparelli

Renata Udler Cromberg

Ricardo Armando Schmitman

Ricardo Lima

Ricardo Teperman

Rita Fucs

Roseana Murray

Ruth Goldmacher

Sabina Radunsky

Samuel Neuman

Sandra Perla Felzenszwalbe

Sebastião Miguel da Silva Junior

Sergio Lifschitz

Sidnei Paciornik

Silvia Berditchevsky

Silvia Bregman

Silvia Fucs

Silvio Hotimsky

Sílvio Lewgoy Em nome

Silvio Naslauski

Silvio Tendler

Sonia Nussenzweig Hotimsky

Soraya Ravenle

Suely Druck

Suzana Moraes

Tamara Bar-Nissim

Tamara Katzenstein

Tania Maria Baibich

Telma Aisengart

Thais Kuperman Lancman

Tomás Treger Piltcher

Valéria Meirelles Monteiro

Virgínia Kenupp Henriques

Welbert Belfort

Zaida Gusmao Knight

Zina Voltis​

 

Assinam:

Adriana Sulam Saul Zebulun

Alan Besborodco

Alberto Kleinas

Alexandre Wahrhaftig

Alexandre Zebulun Ades

Aline Engelender

Alinnie Silvestre Moreira

Alon Shamash

Ana A Ribeiro Divan

Ana Maria de Souza Carvalho

Ana Roditi Ventura

André Gielkop

André Liberman

André Vereta-Nahoum

Andréa Basílio da Silva Chagas

Andrea Paula Picherzky

Angela Tarnapolsky

Ângela Valério Horta de Siqueira

Anna Cecilia Negreiros

Annita Ades

Artur Benchimol

Assucena Halevi Assayag Araujo

Bárbara Ferreira Arena

Beatriz Radunsky

Beni Iachan

Bernardo Furrer

Betty Boguchwal

Bianca Rozenberg

Boris Serson

Breno Isaac Benedykt

Bruna Barlach

Carla Araujo

Carlos Alberto Wendt

Carlos Eduardo Lober

Cecília Schucman

Celso Zilbovicius

Clara Politi

Clarisse Goldberg

Claudia Heller

Claudia Mifano

Claudio Estevam Reis

Cleber Candia

Cristina Catalina Charnis

Daniel Raichelis Degenszajn

Daniel Reiss Mendes

Daniela Wainer

David Albagli Gorodicht

David Levy de Andrade

David Tygel

Débora Abramant

Deborah Kotek Selistre

Deborah Rosenfeld

Deborah Sereno

Denise Bergier

Denise Gaspar da Silva

Desiree Garção Puosso

Diana Victoria Aljadeff

Dina Czeresnia

Dina Lerner

Dirson Fontes da Silva Sobrinho

Edith Derdyk

Edna Graber Gielkop

Eduardo Sincofsky

Eduardo Weisz

Eliane Pszczol

Elias Carlos Zebulun

Elias Salgado

Elizabeth Scliar

Estela Taragano

Esther Hamburger

Fabio Gielkop

Fabio Silva

Fabio Tofic Simantob

Fernando Perelmutter

Flávio Geraldo Ferreira de Almeida Motprista

Flavio Monteiro de Souza

Francisco Carlos Teixeira da Silva

Gabriel Besnos

Gabriel Douek

Gabriel Frydman

Gabriel Inler Rosenbaum

Gabriel Melo Mizrahi

Gabriela Korman

George William Vieira de Melo

Gerald Sachs

Geraldo Majela Pessoa Tardelli

Gisele Lucena

Giulia Cananea Pereira

Helen Da Rosa

Helena Cittadino Tenenbaum

Helena Waizbort Henrique Waizbort

Helio Schechtman

Horacio Frydman

Iara Rolnik

Ilana Sancovschi

Ilana Strozenberg

Iris Kantor

Irne Bauberger

Isabelle Benard

Iso Sendacz

Israel Falex

Itay Malo

Ivan Pamponet Suzart Neto

Ivan Stiefelmann

Ivanisa Teitelroit Martins

Ives Rosenfeld

Ivo Minkovicius

Jacqueline Moreno

Janaina Gonçalves da Rocha

Jean Goldenbaum

João Koatz Miragaya

Joao Luiz Ribeiro

Jonas Aisengart Santos

Jorge Naslauski

José Eudes Pinho

José Marcos Thalenberg

Juarez Wolf Verba

Juciara dos Santos Rodriguez

Judy Galper

June Menezes

Karina Iguelka

Karina Stange Calandrin

Karl Schurster

Lara Vainer Schucman

Laura Trachtenberg Hauser

Léa Suzana Scheinkman

Leana Naiman Bergel

Lia Vainer Schucman

Lília Katri Moritz Schwarcz

Lilian Thomer

Liliane Bejgel

Lilin Kogan

Lorena Quiroga

Luana Gorenstein Cesana

Lucia Chermont

Lucia Rosenberg

Luciano Uriel Lodis

Magali Amaral

Marcel Holcman

Marcelo de Oliveira Gonzaga

Marcelo Jugend

Marcelo Schmiliver

Marcelo Semiatzh

Marcio Albino

Marcio Magalhães de Andrade

Marcos Albuquerque

Maria Aparecida Dammaceno

Maria Aparecida Trazzi Vernucci da Silva

Maria Cecilia Moreira

Maria Fiszon

Maria Paula Araujo

Marina Costin Fuser

Marta Sandra Grzywacz

Marta Svartman

Marylink Kupferberg

Matilde G. Alexandre

Maurice Jacoel

Mauricio Lutz

Mauro Band

Mauro Motoryn

Maya Hantower

Michel Gherman

Michel Zisman Zalis

Michele Mifano Galender

Miguel Froimtchuk

Miriam S Rosenfeld

Miriam Weitzman

Monica Herz

Nadja Myriam de Morais

Natahaniel Braia

Natalia Pasternak

Nathan Rosenthal

Nelson Nilsenbaum

Newton Blanck

Ney Roitman

Nicholas Steinmetz Peres

Nina Jurša

Nina Queiroz Kertzman

Nirda Portella Barbabela

Nurit Bar Nissim

Ofélia Pereira Ferraz

Omar Ribeiro Thomaz

Patricia Barlach

Patricia Tolmasquim

Paulina Bela Milszajn

Paulina Wacht de Roitman

Paulo Baía

Paulo Vainer

Pedro Abramovay

Pedro Farkas

Pedro Litwin

Pedro Vainer

Rachel Aisengart Menezes

Rachel Lima Penariol Zebulun Ades

Radji Schucman

Rafael Arkader

Rafaela Vianna Waisman

Regina Celi Bastos Lima

Renata Paparelli

Renata Udler Cromberg

Ricardo Armando Schmitman

Ricardo Lima

Ricardo Teperman

Rita Fucs

Roseana Murray

Ruth Goldmacher

Sabina Radunsky

Samuel Neuman

Sandra Perla Felzenszwalbe

Sebastião Miguel da Silva Junior

Sergio Lifschitz

Sidnei Paciornik

Silvia Berditchevsky

Silvia Bregman

Silvia Fucs

Silvio Hotimsky

Sílvio Lewgoy Em nome

Silvio Naslauski

Silvio Tendler

Sonia Nussenzweig Hotimsky

Soraya Ravenle

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Suzana Moraes

Tamara Bar-Nissim

Tamara Katzenstein

Tania Maria Baibich

Telma Aisengart

Thais Kuperman Lancman

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