Uma menina de 10 anos usou o celular da mãe escondido para ligar para o 190 e pedir cesta básica, doce e sapatos em Alpinópolis-MG. Após o chamado, os policiais reuniram doações e atenderam ao pedido.

Os policiais se comoveram com a ligação e no mesmo dia conseguiram uma cesta básica e levaram até a residência da criança. Depois de divulgarem a ação, mais pessoas decidiram ajudar.

No domingo (28), além dos alimentos da cesta básica, os militares entregaram sapatos e doces para Ana Clara, que fez a ligação, e suas irmãs Gabi, de 9 anos, e Eloá, 7. 

Segundo a PM, a família de Ana Clara enfrenta dificuldades financeiras. Os pais da menina ficaram sem jeito ao saber do ocorrido, mas agradeceram a ação.

Começa nesta segunda-feira (15) a quinta entrega de cestas básicas, kits pedagógicos e materiais de limpeza para estudantes da rede municipal de ensino do Recife. Com essa entrega, são mais de cinco milhões de quilos de insumos entregues aos mais de 90 mil alunos em quase três meses de recesso escolar por conta da pandemia.

A distribuição será feita em três etapas, divididas entre os bairros do Recife, ou as chamadas Regiões Político Administrativas (RPAs), nos dias 15, 16 e 17 de junho. Com maior prazo para realizar a entrega, a Secretaria de Educação pretende atender as recomendações das autoridades de saúde pós-flexibilização das regras de isolamento social, para que as famílias não saiam ao mesmo tempo e, por consequência, não haja aglomerações nos pontos de recebimento. Veja, abaixo, o cronograma das entregas por bairro a seguir:

Segunda-feira (15)

Cordeiro; Ilha do Retiro; Iputinga; Madalena; Prado; Torre; Zumbi; Engenho do Meio; Torrões; Caxangá; Cidade Universitária; Várzea; Afogados; Areias; Barro; Bongi; Caçote; Coqueiral; Curado; Estância; Jardim São Paulo; Jiquiá; Mangueira; Mustardinha; San Martin; Sancho; Tejipió; e Totó.

Terça-feira (16)

Arruda; Campina do Barreto; Encruzilhada; Hipódromo; Peixinhos; Ponto de Parada; Rosarinho; Torreão; Água Fria; Alto Santa Terezinha; Bomba do Hemetério; Cajueiro; Fundão; Porto da Madeira; Beberibe; Dois Unidos; Linha do Tiro; Aflitos; Alto do Mandu; Alto José Bonifácio; Alto José do Pinho; Apipucos; Brejo da Guabiraba; Brejo de Beberibe; Casa Amarela; Casa Forte; Córrego do Jenipapo; Derby; Dois Irmãos; Espinheiro; Graças; Guabiraba; Jaqueira; Macaxeira; Monteiro; Nova Descoberta; Parnamirim; Passarinho; Pau-Ferro; Poço da Panela, Santana; Sítio dos Pintos; Tamarineira; Mangabeira; Morro da Conceição; e Vasco da Gama.

Quarta-feira (17) 

Santo Amaro ; Boa Vista; Cabanga; Ilha do Leite; Paissandu; Santo Antônio; São José; Coelhos; Soledade; Ilha Joana Bezerra; Boa Viagem; Brasília Teimosa; Imbiribeira; Ipsep; Pina; Ibura; Jordão; e Cohab.

A Operação Inópia, deflagrada pela Polícia Civil na quarta-feira (3), investiga o contrato para entrega de cestas básicas firmado entre o Governo de Pernambuco e a empresa Juntimed Produtos Farmacêuticos e Hospitalares, com sede em Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco. Os indícios apontam que a empresa não tem capacidade técnica para cumprir o contrato. Os detalhes da operação, realizada em conjunto com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU), foram apresentados em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (4).

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), por meio de dispensa de licitação, contratou por R$ 12,7 milhões a entrega de 200 mil cestas básicas, que seriam distribuídas para a população mais vulnerável e em risco em decorrência da Covid-19. A polícia fez diligências na casa de uma sócia da Juntimed no Recife, nas residências de outro sócio em Goiás e Distrito Federal, na sede da empresa em Paudalho e na SDSCJ. Na residência da sócia, a polícia encontrou R$ 50,6 mil em espécie, quase todo o valor em notas de cem. Não houve prisões.

Segundo a delegada Viviane Santa Cruz, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Dracco), a empresa foi criada há pouco mais de cinco meses e anteriormente era uma empresa de gráfica. "Ela não é de gêneros alimentícios, não comprovou a existência de funcionários e não teria nenhum carro registrado na empresa", explica a investigadora.

O promotor de Justiça Sérgio Tenório esteve no endereço da fornecedora com estrutura considerada rudimentar, e identificada por um papel colado na parede. "Empresa que tem um contrato de grande monta não tem uma placa de indicação da própria empresa, também não tinha veículos registrados em nome dela. Uma empresa que tem que prestar serviço dessa magnitude precisa de serviço de logística compatível", avalia.

O contrato foi assinado em meados de maio. A empresa tem o prazo de 120 dias para entregar o material. Segundo a Polícia Civil, uma quantidade de cestas foi distribuída, mas os números ainda são desconhecidos. Consta no Tribunal de Contas que cerca de R$ 7,5 milhões já foram liquidados e o fornecedor recebeu mais de R$ 2,7 milhões pelo serviço.

"Se você contratou, como é que chegou a essa escolha?", o questionamento é do superintendente da seccional de Pernambuco da Controladoria Geral da Uniçao (CGU), Fábio Araújo. Ele ressalta que, quando há dispensa de licitação, o contratante tem mais liberdade para escolher a fornecedora.

A Polícia Civil salienta que a primeira etapa da operação teve foco na Juntimed. A diligência realizada na secretaria, segundo Santa Cruz, foi pontual para análise dos dados do contrato. "A gente não sabe ainda se algum servidor está envolvido, a gente não pode acusar ninguém", diz a delegada. No cumprimento dos mandados de busca e apreensão também foram apreendidos celulares, computadores e documentos.

A mesma fornecedora firmou um contrato de quase R$ 2 milhões com a Prefeitura de Olinda para distribuição de cestas básicas. Como há recurso federal empenhado, a Polícia Federal (PF) está investigando a negociação. O valor da cesta básica também é objeto de análise, já que para o município de Olinda a unidade custou R$ 40, enquanto ao Governo de Pernambuco saiu por R$ 63.

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude ainda vai se posicionar sobre o caso. As investigações continuam.

A população LGBT que vive em vulnerabilidade no Recife está recebendo cestas básicas desde abril. Até junho, a Prefeitura do Recife espera entregar 450 cestas. 

 Os alimentos estão sendo oferecidos a pessoas atendidas pelo Centro de Referência em Cidadania LGBT do Recife que, diante da pandemia da Covid-19, estão vivendo em situação de vulnerabilidade. O objetivo da iniciativa é garantir assistência social básica para a população LGBT que, em sua maioria, não preenche requisitos para fazer parte do Bolsa Família ou de outros programas sociais.

O Centro LGBT oferece orientações sobre direitos humanos e presta atendimento especializado a vítimas de discriminação e violência homofóbica. Atualmente, o local funciona das 9h às 15h às segundas, quartas e sextas-feiras. 

A unidade tem cerca de dois mil usuários cadastrados e já realizou mais de oito mil atendimentos. O centro está localizado na Rua dos Médicis, nº 86, no bairro da Boa Vista, Recife. O telefone de contato é o 3231-1553.

Trabalhadores informais do Recife estão recebendo cestas básicas nesta sexta-feira (15). Segundo a Prefeitura do Recife, serão entregues 16 mil cestas para esse grupo em vários pontos do município.

Entre as categorias beneficiadas a prefeitura cita artesãos, cooperativas de catadores, comunidade de terreiros, quiosqueiros, ambulantes, feirantes, grafiteiros, barqueiros, guias de turismo, flanelinhas, condutores e condutores auxiliares de táxi e transporte complementar, entre outros. "As cestas serão entregues, sobretudo, àqueles profissionais que precisam da clientela para desenvolverem suas atividades e garantirem a renda", diz a prefeitura.

Os insumos foram garantidos pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Cada secretaria que tem interlocução com os setores beneficiados foi responsável por mobilizar a entrega aos seus cadastrados.

A Prefeitura do Recife diz ter distribuído mais de 286 mil cestas básicas e outros 286 mil kits de higiene e limpeza nos últimos dois meses para famílias dos 90 mil alunos da rede municipal de ensino. A rede de assistência social do município também entregou mais de 100 mil cestas básicas para famílias que recebem Bolsa Família ou que estão na fila de espera, ou seja, têm o perfil para participar do programa, mas ainda não foram incluídas pelo Governo Federal.

A rede de solidariedade mobilizada pela prefeitura, com apoio da sociedade civil e de empresas, distribuiu ainda mais de 60 mil cestas. Os restaurantes populares garantiram 70 mil refeições na forma de quentinhas para a população em situação de rua.

A partir desta terça-feira (28), os inscritos do Bolsa Família no Recife poderão receber cestas básicas. Os beneficiários devem ficar atentos aos dias de entrega, pois foram divididos em grupos a partir da região em que vivem e da letra inicial dos nomes.

De acordo com a Prefeitura do Recife, cerca de 100 mil kits serão entregues das 8h às 17h, nos dias de semana até 13 de maio. Para receber a cesta, os beneficiários deverão levar o cartão do Bolsa Família, identidade e CPF. Confira a divisão de locais e as datas que as cestas serão fornecidas:

- RPA 1 - Unicap | Bloco C - Rua do Príncipe, 526, Boa Vista.

28/04: A até D

29/04: E até J

30/04: K até N

04/05: O até Z

- RPA 2 - Estádio Santa Cruz | Quadra Poliesportiva - Av. Beberibe, 1285, Arruda.

28/04: A e B

29/04: C até E

30/04: F até J

04/05: K e L

05/05: M

06/05: N até R

07/05: S até Z

- RPA 3 - Escola Técnica Miguel Batista (ao lado do Parque da Macaxeira) - Av. Norte Miguel Arraes de Alencar, 7487, Macaxeira.

28/04: A e B

29/04: C e D

30/04: E e F

04/05: G até J

05/05: K até M

06/05: K até M

07/05: N até R

08/05: S até Z

- RPA 4 - Compaz Escritor Ariano Suassuna - Av. General San Martin, 1208, Cordeiro.

28/04: A e B

29/04: C até E

30/04: F e J

04/05: K e L

05/05: M

06/05: M

07/05: N até R

08/05: S até Z

- RPA 5 - CSU Bido Krause - Rua 11 de Agosto, s/n, Totó.

28/04: A até C

29/04: D até F

30/04: G até J

04/05: K até M

05/05: K até M

06/05: N até Z

- RPA 6 - Centro Esportivo Santos Dumont - Rua Almirante Nelson Fernandes, s/n, Boa Viagem.

28/04: A

29/04: B até D

30/04: E e F

04/05: G até I

05/05: J até L

06/05: J até L

07/05: M

08/05: M

11/05: N até R

12/05: S até U

13/05: V até Z

Ao receber a cesta básica fornecida pela Prefeitura de Osasco, município da Região Metropolitana de São Paulo, uma moradora gravou um vídeo reclamando da marca dos produtos e acusou o prefeito Rogério Lins (PODE) de propaganda enganosa. A entrega de alimentos foi destinada às famílias com filhos matriculados na rede municipal de ensino.

Descontente com os fabricantes do kit alimentação, ela mostrou-se insatisfeita com os itens. "Olha a qualidade do arroz, que eu acho que nem cozinha", exibiu. A moradora também chegou a comparar a cor do macarrão com a de um integral.

A dona de casa ainda destacou que a cesta não foi entregue na embalagem de costume e afirmou que ela veio dentro de um "saquinho" plástico. A opinião dividiu os internautas. Enquanto alguns concordaram com o discurso sobre a baixa qualidade dos produtos, outros comentaram que os alimentos deveriam ser doados para pessoas que realmente precisem.

Confira

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Desde o início da suspensão de aulas, estudantes da rede municipal de ensino têm recebido kits alimentação. No entanto, a iniciativa da Prefeitura do Recife sofreu irregularidades em uma escola da cidade. No total, 18 famílias não receberam o benefício. 

A reclamação foi realizada por Michele Pereira, mãe de quatro crianças, que estuda na Escola Municipal Novo Mangue, localizada na  comunidade do Coque, área central da capital pernambucana. Em entrevista ao portal G1, ela explica que o gestor da escola liberou as cestas de forma incorreta, até mesmo para pessoas da comunidade sem filhos matriculados na escola. A mãe acredita que a culpa não teria sido no envio das cesta, realizado pela PCR, mas sim na distribuição feita na escola. 

Segundo Michele, grande parte dos estudantes que são matriculados na escola realizam a maior parte das refeições na escola. Ela lamenta a falta de cestas, sobretudo em um período em que a vulnerabilidade das famílias mais carentes é mais expressiva, devido a pandemia do coronavírus. O LeiaJá entrou em contato com a escola denunciada, no entanto até o fechamento desta matéria não recebemos retorno.  

Em nota, a Secretaria de Educação do Recife, procurada pelo LeiaJá, explicou que o “episódio da Escola Novo Mangue foi pontual e já foi solucionado, 15 famílias já foram buscar as cestas básicas e mais três famílias estão sendo aguardadas para pegar as suas que estão disponíveis na escola.”

A PCR ainda informa que a operação de distribuição de kits alimentação e limpeza alcançou mais de 90 mil estudantes da rede municipal de ensino e que em três entregas  já distribuiu mais de 2,6 mil toneladas em alimentos. Visando garantir segurança alimentar e apoiar estudantes e seus familiares durante o período de quarentena.

De acordo com boletim epidemiológico dessa terça-feira (14),  emitido pela Secretaria de Saúde, Pernambuco confirmou mais 130 novos casos da Covid-19, totalizando 1.284 ocorrências do novo coronavírus. Em todo Estado são registradas 115 mortes pela Covid-19. 

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Leo Santana mirou na solidariedade mas acertou na fúria dos seguidores. O cantor tentou emplacar uma ação de bondade, nesses tempos de quarentena, mas acabou se saindo mal. Ele anunciou uma livepara esta sexta (3) e prometeu que a cada 10 mil pessoas que entrassem na trasmissão, doaria 10 cestas básicas a uma comunidade carente da Bahia. A campanha, no entanto, não agradou aos fãs. 

Entrando na onda das lives, Leo Santana prometeu que faria uma nesta sexta (3). Além disso, ele manifestou sua vontade de praticar um ato solidário e prometeu que doaria cestas básicas à comunidades carentes, para ajudar a alimentar quem está passando por dificuldades em tempos de quarentena, porém, a doação seria feita mediante a quantidade de pessoas que acompanhassem o ao vivo. “Vou ser bem dinâmico para que a gente possa ajudar as pessoas. Passem essa informação para geral. Se bater 100 mil pessoas, vão ser 100 cestas básicas”.

A ação não foi bem recebeida pelos fãs e logo as críticas começaram. “Avergonha que eu senti dessa fala do Leo Santana não foi pouca não”; “Vamos ajudar Leo Santana a economizar dinheiro? Ninguém participa da live e ele não vai precisar comprar as 10 cestas”; “Leo Santana se queimou de um jeito”. “O nível de estupidez desse homem”. 

Após a repercussão negativa, o cantor voltou apublicar um vídeo, dessa vez, para esclarecer o que teria sido um “mal entendido”. “Não serão 10 cestas doadas, seria muito injusto da minha parte usar minha rede social para divulgar somente 10 cestas como as pessoas interpretaram. Eu mesmo peço desculpa se me expressei de forma errada. A ideia da minha live é fazer com que o quanto mais pessoas assistirem, mas alimento será doado. Independente disso, eu já vou fazer minha doação, uma parte minha, do meu coração" Ele ainda convocou parceiros e empresários para participar da ação e completou: “Ao invés de criticar e polemizar a minha atitude, viralize esse víde, espalhe para geral assistir a minha live”.