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O pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) afirmou, nesta terça-feira (26), que recebeu um convite para participar de uma conversa sobre a construção da terceira via, como vem sendo chamado o candidato fora da polarização entre o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) para a disputa das eleições em outubro. 

Ciro contou, em entrevista à Rádio Bandeirantes, que o deputado federal e presidente do União Brasil, Luciano Bivar, foi quem fez o convite. 

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“O Bivar, que assumiu a presidência do União Brasil, me perguntou se eu aceitava participar de um diálogo. Ora, diálogo é diálogo, eu aceito participar. Evidente que eu aceito participar”, afirmou Ciro, sem detalhar se já existe uma data fechada para o encontro. Nesta semana estava marcado um jantar na casa do ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), mas o evento foi cancelado. 

Ciro deixou claro que se colocou disponível para a conversa porque está “com vontade de apresentar minhas ideias, o que está acontecendo com o Brasil, porque tanto desemprego, porque tanta inflação de volta. Eu tenho muita experiência e o que eu achava que devia ser colocado no lugar".

“Dialogar sim, mas eu gostaria que minha presença no diálogo fosse ao redor de uma discussão sobre as causas do problema brasileiro. Porque nosso povo tá sofrendo tanto, desemprego, inflação, custo de vida e o que nós pretendemos colocar no lugar”, emendou.

A escritora Márcia Tiburi respondeu, neste domingo, 10, a uma declaração feita pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT) durante a Brazil Conference. Em sua participação no evento, o ex-ministro afirmou que o campo da esquerda "cai como um patinho" nas provocações de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as chamadas "pautas de costumes". Segundo o pré-candidato, foi a abordagem da esquerda sobre temas dessa natureza que levou à eleição de Marcelo Crivella e Wilson Witzel como prefeito e governador do Rio de Janeiro, respectivamente.

O pedetista lembrou de frases polêmicas da escritora - que é filiada ao PT e já foi candidata do partido ao governo do Rio -, como quando ela disse haver certa "lógica" no assalto dentro do contexto capitalista, e disse considerar que elas fornecem munição eleitoral para fragilizar candidaturas de esquerda.

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"Eu não caio nessa", afirmou Ciro. "Quando a Márcia Tiburi, que é uma pessoa muito interessante, não tenho dúvida disso, o PT a lança como candidata ao governo do Rio e a turma recupera vídeos dela fazendo apologia ao assalto". Ele também mencionou um vídeo em que, participando de um evento acadêmico, a escritora faz declarações sobre a importância dos órgãos genitais na literatura.

O presidenciável do PDT defendeu, ainda, que o debate com o presidente Bolsonaro tenha foco em temas como "economia e emprego", e não "kit gay". Ele descreveu a população brasileira como "crescentemente neopentecostal e profunda e enraizadamente cristã em matéria de costumes". Por isso, segundo o pré-candidato, discutir esses temas favorece o chefe do Executivo.

No Twitter, Tiburi discordou do que foi dito por Ciro, afirmou que fica "triste em ver o político que ele vem se tornando" e criticou sua postura, que, segundo ela, remete a um coronel.

"Eu o vi falar ao vivo duas vezes. Numa delas, tomei a liberdade de dizer que ele tinha muito futuro, caso conseguisse deixar de lado sua postura de coronel. Ele não seguiu o meu conselho. E segue afundando no narcisismo primário que destrói carreiras políticas. O narcisismo masculinista é um assunto grave na política brasileira", publicou a escritora.

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O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou, neste domingo (10) que a declaração do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em defesa do aborto foi "estapafúrdia". Em sua sabatina na Brazil Conference, o pedetista argumentou que o debate sobre as chamadas "pautas de costume" favorece a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), e atribuiu a insistência nesses temas a uma suposta "burrice" do campo da esquerda.

"Nosso povo é 'criptorreacionário', crescentemente neopentecostal e profunda e enraizadamente cristão em matéria de costumes. Então, pensa se um político tem o direito de se meter na minha família para me dizer como eu devo tratar um filho gay meu?", afirmou Ciro, ponderando, contudo, que é a favor de políticas afirmativas.

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Ciro acrescentou: "Por que o Lula tinha que dar uma declaração estapafúrdia como a que ele deu agora, que todo mundo tem direito a fazer aborto? Que coisa mais simplória para um assunto tão grave. (...) Qual o poder que Lula tem, sendo presidente por 14 anos, ou mandando na Presidência do Brasil, que não resolveu essa questão? Porque ela é insolúvel."

Na última terça-feira, 6, Lula defendeu a ampliação do direito ao aborto e disse que, se for eleito, o assunto será tratado como uma "questão de saúde pública".

O petista também classificou a pauta de "família e valores" pregada pelo governo como "muito atrasada". As declarações foram feitas durante um debate promovido pela Fundação Perseu Abramo e pela entidade alemã Fundação Friedrich Ebert, em São Paulo.

Neste domingo, o presidenciável do PDT defendeu que a pauta das eleições de outubro tenha foco em temas como "economia e emprego". O debate contra o atual presidente deve ser "racionalizado", ele disse, e não sobre "kit gay".

Quanto à política econômica de seu eventual governo, Ciro voltou a defender a revogação do teto de gastos - regra fiscal que limita o gasto da União à inflação - e a taxação de grandes patrimônios.

Ele afirmou que "a democracia brasileira fracassou explosivamente em desenhar um modelo de desenvolvimento econômico".

Criticou, também, o sistema de câmbio flutuante adotado pelo Banco Central, o que, segundo ele, gera incertezas para o "business plan" das empresas. "Temos indústrias indo embora porque ninguém consegue fazer conta no Brasil, porque o câmbio se tornou instrumento de demagogia", afirmou.

O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, disse que o modelo econômico adotado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT), Dilma Roussef (PT), Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) é o mesmo. "Qualquer que seja a retórica é o mesmo modelo econômico: câmbio flutuante, meta de inflação. Quem tentou foi FHC. A política de Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro foi a mesma, agravada por excrescência teórica que é o teto de gastos com status constitucional e idade congelada de 20 anos, como se fosse método de garantir sanidade fiscal", criticou Gomes há pouco, durante sabatina a 8ª Brazil Conference, evento organizado pela comunidade brasileira de estudantes em Boston (EUA) e transmitido pelo Estadão.

Ciro afirmou também que estes governos usaram o mesmo modelo de governança política. "Bolsonaro está filiado no partido de Valdemar Costa Neto (PL) que vem a ser o cara que o Lula deu o DNIT, foi condenado e preso do mensalão. Roberto Jefferson, que está em prisão domiciliar e defende Bolsonaro, estava nos Correios no governo Lula", afirmou.

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Na avaliação de Ciro, o Brasil vive hoje a "mais grave crise social e econômica de sua história". "O Brasil fracassou em desenhar um plano de desenvolvimento econômico e social. São o modelo econômico e de governança política do Brasil que traz crise", afirmou.

O presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou ao Broadcast Político, que para fortalecer a candidatura de Ciro Gomes ao Planalto, seu partido tem conversado "corriqueiramente" com duas legendas: União Brasil e PSD. Se uma aliança fosse formalizada com as siglas, eles indicariam o vice para chapa do pedetista.

Avaliando que Ciro tem mais chances de se consolidar entre a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), Lupi avaliou que alianças são uma questão de ter paciência.

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"O único nome fora Lula e Bolsonaro que aparece solidificado há algum tempo é o Ciro. Acho que essa conversa vai acontecer naturalmente. A aliança é uma questão de ter paciência e persistência", disse.

União Brasil e PSD ainda não definiram um nome para o Planalto, apesar de as duas legendas terem mostrado interesse em ter um próprio candidato.

O PSD de Gilberto Kassab já passou pelo "plano A", ao sugerir Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pelo "plano B", com Eduardo Leite (PSDB). Pacheco optou por focar seus esforços no comando do Senado, enquanto Leite não quis deixar o PSDB para aceitar o convite de Kassab.

Já o União Brasil, partido que nasceu da fusão entre DEM e PSL, também tem sinalizado que pode ter um nome próprio à Presidência, com a sugestão de que o deputado Luciano Bivar (PE) pode ser o cabeça de chapa. A legenda também tem negociado junto ao MDB e ao PSDB o lançamento de uma candidatura única para o Planalto, o que dificultaria uma aliança com Ciro.

Rio

Mesmo com um impasse no Rio de Janeiro, Carlos Lupi nega que um aliança entre PSD e PDT no Estado tenha acabado. "Não acabamos com aliança não, continuamos conversando", disse Lupi ao Broadcast Político.

Ambos os partidos pleiteiam a cabeça de chapa no Estado. O PSD, de Eduardo Paes, quer o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Felipe Santa Cruz como pré-candidato, enquanto o PDT defende o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves.

O plano das legendas era escolher o nome mais viável para disputar o Palácio Guanabara, sede do governo carioca, enquanto o outro comporia a chapa majoritária como vice ou candidato ao Senado.

"Ele (Paes) disse que queria ainda insistir com o nome do Felipe e ia dar o recurso para fazer do Filipe um candidato", disse Lupi, ratificando seu apoio a Neves. Sobre uma data para que seja definido um nome, "só o tempo vai dizer", afirmou.

"Estamos aguardando ainda a possibilidade de estarmos com um nome de consenso, mas política é assim, política é evolutiva, nada como um dia atrás o outro", completou. Procurado pela reportagem, Santa Cruz não atendeu aos telefonemas.

Segundo pesquisa Datafolha publicada na última quinta-feira (7), Neves está à frente de Santa Cruz. Enquanto ele tem 7% das intenções de voto, Santa Cruz tem 3%. Lideram a disputa no Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB), com 22% de intenções de voto, seguido pelo atual governador, Cláudio Castro (PL), com 18%. (Colaborou Mateus Fagundes).

Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizar, através do Twitter, a chapa formada por Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) para a corrida presidencial, Ciro Gomes (PDT) também criticou a junção na mesma rede social. Compartilhando um meme, que compara Michel Temer a Alckmim, o presidenciável escreveu como legenda "sem comentários".

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A publicação do pedetista foi criticada por internautas, que lembraram da chapa de Gomes com Kátia Abreu, como também, a ida a Paris durante o segundo turno das eleições em 2018. "Reserva hotel em Paris. Vai precisar depois do primeiro turno. Ninguém precisa de você aqui esse ano, tá liberado. Sem mágoas, pode ir. Queremos distância!", respondeu um usuário do microblog. "Vice Boa é Kátia Motosserra", criticou outro internauta.

O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, classificou a terceira via como "as viúvas do Bolsonaro". "Não tenho nada a ver com isso", afirmou. Ciro, junto com o PDT, está isolado de conversas com siglas do centro sobre uma possível definição de um candidato único contra a polarização Lula-Bolsonaro na corrida ao Palácio do Planalto. PSDB, União, MDB e Cidadania já iniciaram os debates sobre o tema.

"A terceira via é uma expressão preguiçosa criada por uma certa imprensa. O que se chamou de terceira via no Brasil são as viúvas do Bolsonaro e eu não tenho nada a ver com isso", disse o pré-candidato.

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A declaração foi dada à imprensa após almoço com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Cid Gomes (PDT-CE). Segundo Ciro, não houve discussão sobre alianças durante o almoço.

Pacheco desistiu de se lançar como candidato à Presidência da República pelo PSD em março. O partido do Gilberto Kassab havia convidado o parlamentar, no ano passado, a disputar o cargo.

Cid Gomes admite conversa com terceira via

Líder do PDT no Senado, Cid Gomes afirmou ao Broadcast Político que o irmão e pré-candidato do partido à Presidência, Ciro Gomes, aceita conversar com os partidos da chamada terceira via para uma composição em outubro. Por outro lado, o senador aponta Ciro como o único presidenciável que tem um projeto para o País além da negação ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Hoje, o maior ponto de convergência é exatamente aquilo que eu condeno, é a negação ao Lula e ao Bolsonaro", afirmou o senador em entrevista ao Broadcast Político. "Com todo respeito, qual é o projeto da Simone do MDB? Onde conflita com o do Ciro e por que não conversamos? Qual é o projeto do União Brasil, que não nem tem candidato? Tem alguma afinidade com o que Ciro defende ou é só uma negação ao Lula e ao Bolsonaro?"

O grupo formado por MDB, União Brasil e PSDB deve anunciar a decisão de lançar um candidato único à Presidência. Por enquanto, caciques desses partidos veem Ciro fora da composição, mas o presidenciável do PDT quer avançar em uma negociação, sem abrir mão da cabeça de chapa. "O que nós temos defendido é que para além da negação ao Lula e ao Bolsonaro cada um apresente o seu projeto para o Brasil e a gente veja onde é possível negociar para não ser só o projeto da negação nem só o projeto pessoal."

O líder do PDT afirmou que o maior desafio de Ciro será se consolidar como "campeão da segunda divisão" e atrair uma parcela de até 12% do eleitorado de Lula que quer votar no petista apenas por rejeição ao Bolsonaro. "É mais fácil para o Ciro tirar o lugar do Bolsonaro e enfrentar o Lula. O Bolsonaro é o candidato marcado para morrer."

 

Em live do programa ‘Ciro Games’ na noite desta terça-feira (5), realizada no seu perfil do Instagram, o pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) afirmou que o presidente Bolsonaro (PL) só foi eleito por culpa do ex-presidente Lula (PT). “Sabe por que o Bolsonaro virou presidente do Brasil e essa tragédia está acontecendo? Pela sua irresponsabilidade”, disse, em recado ao petista. 

“Ôh Lula, você está dizendo que aceita debater, aceita debater comigo, seu velho companheiro, amigo de tantos anos. Vamos debater se é verdade ou não o caso da Petrobras”, desafiou Ciro Gomes. 

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O pedetista ressaltou que os brasileiros não esqueceram dos escândalos de quando o PT estava no poder. “Agora, você vai fazer de conta que nós todos somos um bando de desmemoriados e imbecis? Você está dizendo que vai debater com todo mundo, então aceita debater comigo. Me chama para ir no Instituto Lula debater”.

Em várias críticas ao partido e à atuação de Lula, ele completou: “Sabe por que Bolsonaro virou presidente do Brasil e essa tragédia está acontecendo? Pela sua irresponsabilidade”. 

Um levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como favorito entre os eleitores do estado de Pernambuco. Na pesquisa, ele aparece com 54,2% das intenções de votos. Já o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) surge logo em seguida com 23,4%. 

A pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, ouviu 1.510 eleitores com 16 anos ou mais, em 58 cidades pernambucanas, entre 19 e 24 de março. Foi testado um cenário com sete pré-candidatos. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

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O levantamento, divulgado neste sábado (26), mostra o ex-presidente Lula na liderança, com 54,2%, seguido por Jair Bolsonaro, com 23,4%. Na sequência, vêm os ex-ministros Ciro Gomes (PDT), com 5%, e Sérgio Moro (Podemos), com 3,4%, um empate técnico dentro da margem de erro. 

Empatam com Ciro e Moro, ainda dentro na margem de erro, o deputado federal André Janones (Avante), com 1,5%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 0,9%, a senadora Simone Tebet (MDB), com 0,3%, e o cientista político Luiz Felipe D'Ávila, com 0,1%.

O levantamento do Ipespe, divulgado nesta sexta-feira (25), aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44% das intenções de votos no primeiro turno. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 26% da preferência. O levantamento aferiu a opinião de 1.000 eleitores por telefone entre segunda (21) e quarta-feira (23).

Em terceiro lugar, segundo dados do levantamento, vem o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), com 9%, seguido do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7%, e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2%.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o deputado federal André Janones (Avante), a senadora Simone Tebet (PMDB) e Felipe d’Avila (Novo) ficaram empatados ao contabilizar 1% cada.

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número BR-04222/2022. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%.

Segundo turno

Para o segundo turno, o Ipespe verificou nove cenários diferentes. O ex-presidente Lula venceu em todos que foi citado. Veja:

Cenário 1

Lula – 54%

Bolsonaro – 31%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 15%

Cenário 2

Lula – 52%

Moro – 30%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos –18%

Cenário 3

Lula – 51%

Ciro Gomes – 24%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 25%

Cenário 4

Lula – 54%

Doria – 19%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 27%

Cenário 5

Lula – 56%

Eduardo Leite – 19%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 25%

Cenário 6

Moro  – 35%

Bolsonaro – 33%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 32%

Cenário 7

Ciro Gomes – 48%

Bolsonaro – 36%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 16%

Cenário 8

Dória – 40%

Bolsonaro – 37%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 24%

Cenário 9

Bolsonaro – 39%

Eduardo Leite – 38%

Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 23%

A mais recente pesquisa Ipespe para as eleições presidenciais de 2022 divulgada na última sexta-feira (25), mostra o ex-presidente Lula (PT) à frente, com 43% das intenções de voto. Em seguida, está o presidente Bolsonaro (PL), com 26% das intenções. Já os principais pré-candidatos que se intitulam como uma terceira via, Sergio Moro (Podemos), e Ciro Gomes, aparecem com 8% e 7%, respectivamente. 

Por sua vez, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), segue na pesquisa com 3% das intenções. Já a senadora Simone Tebet (MDB), Eduardo Leite (PSDB), André Janones (Avante) e Felipe d’Avila (Novo), registram apenas 1% das intenções. O pré-candidato Alessandro Vieira (Cidadania), também foi citado na pesquisa, mas não chegou a 1%. 

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Assim como aconteceu em algumas cidades nas eleições de 2020 com os candidatos se colocando como o “candidato de Bolsonaro”, alguns candidatos à presidência vêm se colocando como uma terceira via, como Ciro Gomes e Sergio Moro, por exemplo.

Terceira via

De acordo com a cientista política Priscila Lapa, há uma cristalização na percepção das pessoas sobre o processo eleitoral, o que acaba dificultando os atores que se colocam como terceira via. “A desconfiança do eleitor de que é possível que esses adversários, - Moro como uma alternativa a Bolsonaro e Ciro como uma alternativa a Lula - sejam realmente capazes de vencer o pleito, de enfrentar essa polarização que o eleitor já entendeu estar presente no cenário. Diante disso, muito mais do que aprovar ou reprovar esses players, o eleitor tem feito a opção majoritariamente por Lula ou Bolsonaro, de acordo com as pesquisas de opinião até o momento. Isso acontece muito mais por eles serem verdadeiramente capazes de derrotar um ao outro”. 

Ela explicou que o eleitor ficou mais atento às opções de voto e, neste caso, levando em conta as pesquisas, a opção de terceira via acaba sendo defasada. “Acho que mesmo que o eleitor não queira optar por Lula, por exemplo, e prefira votar em Ciro para fugir dessa polarização, ele pode observar que Ciro não tem a capacidade eleitoral suficiente para bater Bolsonaro, e a mesma coisa o possível eleitor de Moro, que não quer votar em Bolsonaro porque acha que ele pode não ter feito um bom governo, mas quando olha para o cenário não consegue enxergar em Moro a capacidade de derrotar Lula”, analisou. Como já mencionado, a pesquisa apresenta Sergio Moro com 8% das intenções de votos e Ciro Gomes com 7%, com uma grande diferença entre os candidatos majoritários, que são Lula (43%) e Bolsonaro (26%). 

Lulismo e bolsonarismo

A cientista política detalhou que os poucos fatores que podem mudar o enredo dessa corrida ao pleito são grandes acontecimentos, como a pandemia ou algum grande escândalo, por exemplo.“Continuam presentes no cenário atual os movimentos do lulismo e do bolsonarismo, e do antipetismo e do antibolsonarismo. Essas macrovariáveis que orientam a percepção do eleitor impedem que um candidato de terceira via, por melhor performance que ele possa ter discursiva e narrativa de emplacar nas pesquisas de opinião até o momento e de instalar, de fato, a campanha, que é quando alguns elementos da conjuntura podem interferir nisso. Grandes escândalos, denúncias, variáveis que a gente não consegue prever hoje, mas algo do nível da pandemia, que ninguém poderia prever em 2018 nas eleições presidenciais. Talvez, se as pessoas tivessem visualizado essa possibilidade de uma pandemia, não tivessem votado em alguém como Bolsonaro, que demonstrou a incapacidade técnica de gerenciar o País no processo da crise”.

Lapa chamou atenção para a diferença entre terceira via e terceira colocação nas pesquisas, o que confunde muitas pessoas. “Esse lugar de terceira via vai além disso, tem a ver com projetos alternativos às candidaturas que estão colocadas como oposição principal e situação principal e, aí sim, tanto Doria, como Moro e o próprio Ciro Gomes são candidaturas de terceira via nesse sentido. Eles nem comungam 100% com as ideias bolsonaristas e nem comungam 100% com as ideias do lulismo. Nesse cenário que estamos das eleições, qualquer candidatura que se coloca como ‘não sou bolsonarista, não defendo o que Bolsonaro defende na pauta de costumes, na economia, mas também não defendo o modelo que o PT governa’, tanto Ciro, como Doria e Moro tentam ocupar esse espaço nesse debate e dizer que as ideias são diferentes das principais, mas não têm encontrado muito respaldo no eleitor”, afirmou.

Na corrida para ser o candidato preferido da terceira via, Sergio Moro se coloca como principal ator e melhor opção por ter sido juiz da Operação Lava Jato, que levou à prisão de Lula, além de ter se desvinculado do governo Bolsonaro após ser exonerado do cargo de ministro da Justiça. “Nesse sentido, Sergio Moro se coloca como um ator que é fora da política, tem essa ideia de ser um outlier, que nunca tinha sido filiado e fez parte de um governo, mas como ministro, que é um cargo técnico. Ou seja, ele não era político, e isso tem um certo respaldo da opinião pública. O próprio Doria é fruto um pouco desse discurso do político não-político, da solução para a política vindo de fora da política. Além disso, quando ele [Moro] se coloca como quem vai resolver os problemas da política a partir da Operação Lava Jato, ele se coloca como alguém que enxerga criticamente a política, como ‘eu não faço parte disso’, porque ainda existe muito forte essa questão do antipetismo como combate à corrupção”. 

“Moro também fez parte de um governo porque ele ajudou a eleger esse governo quando conseguiu ajudar a dar força a essas ideias do combate à corrupção, porém ele rompe com esse governo no sentido de que chegou uma hora que ele passou a discordar das práticas e foi buscar o seu caminho. É nesse sentido que ele coloca-se, sim, como uma alternativa a Bolsonaro, e ele tem alguns ingredientes que o colocam como terceira via. Agora, ele disputa votos em um lugar marcado ideologicamente. Lembra de Bolsonaro falando de uma nova política, só que ele não tinha nada de nova política e conseguiu colar na imagem dele? Sergio Moro mostra-se como ‘eu não vim da política, participei de um governo porque fui ludibriado’, e essa é a dificuldade dele de captar o eleitor que descole de Bolsonaro sem ser o eleitor que vai para a esquerda”, completou. 

O início dos ataques russos às terras ucranianas tem atraído a atenção de todo o mundo. Pré-candidatos ao comando do Palácio do Planalto, usaram as redes sociais para se manifestar sobre o assunto e condenar a ação do governo da Rússia. Líder nas pesquisas de intenções de voto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ponderou que ninguém pode concordar com os ataques e uma guerra.

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Foto: Palácio do Planalto

“Ninguém pode concordar com guerra, ataques militares de um país contra o outro. A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, disse Lula. “A humanidade não precisa de guerra, precisa de emprego, de educação. Por isso que eu fico triste de estar aqui falando de guerra e não de paz, de amor, de desenvolvimento”, emendou.

Lula aproveitou para criticar também a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) diante da Rússia. “Um presidente da República precisa conversar, ser um maestro da orquestra chamada Brasil para ela viver em harmonia. Se você tem um presidente que briga com todo mundo, ele serve para que? Até em coisas sérias, ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”, observou, fazendo menção à fake News que circulou no país sobre a visita de Bolsonaro ao presidente russo, Vladmir Putin, na semana passada.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também falou sobre o assunto e condenou os ataques russos. “Condenável a invasão da Ucrânia pela Rússia. Guerra nunca é resposta a nada. Ninguém ganha quando a violência substitui o diálogo. Muitos acabam pagando pelas decisões de poucos. O que está em jogo são milhões de vidas humanas. Mais do que nunca o mundo precisa de paz”, escreveu no Twitter.

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O ex-governador do Ceará e presidenciável, Ciro Gomes, também alertou sobre as eventuais consequências da guerra, mesmo que distante. Para Ciro, o fato de o Brasil ter “um governo frágil, despreparado e perdido” amplia a necessidade de estar em alerta.

“No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas. Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido”, escreveu.

“Para ficar em um só aspecto preocupante, basta  lembrar que o barril do petróleo já passou dos 100 dólares o que vai nos atingir em cheio por termos uma política absurda de preços rigidamente atrelada ao mercado internacional”, completou Ciro.

O pedetista também observou que a guerra pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia. “A sociedade e outros poderes precisam estar alertas para  fiscalizar um executivo com políticas interna e externa cheias de equívocos e desvarios. O desequilíbrio na ordem internacional pode gerar efeitos de um outro tipo de pandemia, em especial neste Brasil hoje tão vulnerável”, frisou.

Foto: Flickr/Palácio do Planalto

Ainda entre os presidenciáveis, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro argumentou que a paz deve prevalecer sempre. “Repudio a guerra e a violação da soberania da Ucrânia. A paz sempre deve prevalecer”, escreveu.

A pouco mais de seis meses para a eleição deste ano, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando as pesquisas de intenções de voto para o comando da Presidência da República. Um levantamento feito pelo MDA Pesquisas, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), aponta uma leve oscilação do petista, o que não necessariamente fez com que ele deixasse de aparecer com a soma dos quatro adversários mais citados na amostragem.

Segundo os dados, Lula aparece com 42,2% da preferência. Em dezembro, ele tinha registrado 42,8%. Já o seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro (PL), conquistou um aumento nas intenções de votos, passando de 25,6% em dezembro para 28% em fevereiro.

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Entre os demais candidatos, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), registrou 6,7%; o ex-juiz Sérgio Moro 6,4% e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) contabilizou 1,8%. O somatório dos três, mais o percentual de Bolsonaro é o equivalente às intenções de voto em Lula.

Ainda entre os concorrentes averiguados pela pesquisa, o deputado federal André Janones (Avante) foi citado por 1,5% dos entrevistados e a senadora Simone Tebet (MDB) por 0,6%. O levantamento também registrou desejo de votos em Felipe d’Avila (0,3%) e Rodrigo Pacheco (0,3%).

As entrevistas aconteceram em 137 municípios, de 25 unidades da federação, entre os dias 16 e 19 de fevereiro. Foram ouvidas 2.002 pessoas e a margem de erro é 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

O ex-governador Ciro Gomes, aposta do PDT para as eleições presidenciais de 2022, declarou, pela primeira vez, que abrirá mão de uma reeleição caso seja eleito este ano. A posição foi colocada durante entrevista concedida à Rádio CBN nesta terça-feira (15). 

"Hoje em dia, quando se elege um cidadão, quem quer seu lugar, seja na situação ou oposição, trabalham diuturnamente para ele não acertar a mão, pois, caso contrário, vai ser reeleito. Então eu vou abrir mão da minha própria reeleição em troca da reforma", garantiu Ciro Gomes. A mesma estratégia foi mencionada pelo governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB). 

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Segundo Ciro Gomes, o planejamento é antes da eleição, levar as pancadas pelas propostas feitas, como aumentar o imposto para os mais ricos. Somente depois de eleito, diz o pré-candidato, teria início a negociação, que se daria com os políticos já empossados. 

O nome do PDT não tem se saído bem nas pesquisas, pontuando entre 5% e 8% na maioria das simulações, estando atrás até mesmo do ex-ministro Sérgio Moro (Podemos). Na pesquisa mais recente da Ipespe, Ciro aparece empatado com Moro, pontuando 8%. Bolsonaro e Lula pontuaram 25% e 43%, respectivamente. 

Nome limpo

Ciro Gomes també voltou a defender o seu projeto de flexibilização de prazos para que os brasileiros com o nome sujo possam pagar as suas dívidas. O pedetista tem como proposta uma parceria única com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal, através da qual a população poderia encontrar taxas de juros “menos abusivas” do que as oferecidas pela rede privada. 

Ao vivo, Ciro disse que a proposta não é “um gesto demagogo e nem de caridade”, mas um “elemento central da retomada do desenvolvimento do país”. O opositor também criticou políticas anteriores e mencionou diretamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Quando o Lula expandiu o crédito de 15% para 55% do PIB, todo mundo achou muito bom na hora. Só que o que acontece hoje? 72 de cada 100 famílias estão endividadas. Isso é o maior endividamento da história do Brasil. E o resultado disso, com a perda da renda e do emprego, são 73,7 milhões de brasileiros que estão com o nome sujo no SPC. E diante de uma conta com juros absolutamente criminosos e de um de um país que não tem governo e que entregou toda a economia para a banqueirada, como é que a gente sai disso? Ora, nós fazemos isso aqui todo mês aqui no Ceará. Nós temos conseguido aqui 90% de desconto. O que que eu vou fazer? Trocar o juro abusivo da rede privada por um juro sério do Banco do Brasil e da Caixa Econômica, e o prazo do parcelamento do saldo devedor, de maneira a permitir que tanto as empresas quanto as famílias possam recomeçar a vida”, argumentou o ex-ministro. 

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Na esteira de críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL) pela a sua visita à Rússia, em meio a tensões crescentes na fronteira da Ucrânia, o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) declarou em suas redes que a viagem "não passará de um indecente turismo com recursos públicos". O pedetista avalia ainda que se Bolsonaro falar o que não deve "como é corriqueiro", ele pode colocar o País "em uma posição delicada com parceiros comerciais importantes".

"Bolsonaro entende tanto de política externa quanto de economia ou de saúde pública. Ou seja, nada. Na melhor das hipóteses, sua ida à Rússia em meio a um dos momentos mais delicados da geopolítica mundial não passará de um indecente turismo com recursos públicos", compartilhou em suas redes. "Seu desejo por exibição e autopromoção pode custar muito caro ao nosso País", continuou.

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Bolsonaro parte de Brasília para Moscou na tarde desta segunda. Hoje, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, o presidente voltou a usar a relação comercial do País com o Kremlin para justificar sua ida a Moscou. Além da dependência do agronegócio brasileiro dos fertilizantes russos, o chefe do Executivo também disse que tem questões a tratar sobre defesa e energia. O presidente também afirmou que torce pela paz na região.

Faltando oito meses para as eleições presidenciais, que acontecem no dia 2 de outubro deste ano, o ex-presidente Lula (PT) aumentou, mais uma vez, a sua vantagem nas intenções de voto em relação aos outros candidatos já colocados na disputa.

De acordo com o levantamento do Instituto Paraná divulgado nesta quarta-feira (2), Lula tem 40,1% dos votos, enquanto Jair Bolsonaro (PL) tem 29,1%, Sergio Moro (Podemos) tem 10,1%. 

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Entre os candidatos que não têm dois dígitos, na pesquisa mostra Ciro Gomes (PDT) com 5,6%, João Doria (PSDB), com 2,4% e André Janones (Avante) com 1,1%.

Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania) tiveram menos de 1% nas intenções.

No último levantamento realizado pelo instituto, em novembro, todos os candidatos tiveram pequenas oscilações em suas intenções de voto dentro da margem de erro, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com exceção de Lula, que pontuou 34,9% das intenções.

Segundo turno

O ex-presidente Lula também venceria nos cenários de pesquisa para o segundo turno com 48,8% dos votos contra o presidente Jair Bolsonaro, que teria 34,4%. Já contra Sergio Moro, o placar seria de 47,1% contra 29%. Um possível segundo turno entre Moro e Bolsonaro terminaria com empate dentro da margem de erro (35,6% a 32,2% a favor de Bolsonaro).

Rejeição

Já no quesito rejeição, Lula e Moro estão empatados com o menor índice (44% para Moro e 45,8% para Lula). Neste item, apenas os cinco principais candidatos foram pesquisados e João Doria obteve a maior taxa de rejeição, com 64,3%.

Amostra

Neste levantamento feito pelo Paraná Pesquisas, foram ouvidas 2.020 pessoas de 162 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, entre os dias 27 de janeiro e 1º de fevereiro. Toda a pesquisa foi realizada face a face e registrada no Tribunal Superior Eleitoral.

Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à presidência da República, criticou durante entrevista à rádio Máxima FM, o seu adversário e ex-juiz Sérgio Moro, nesta segunda (1). Ciro usou o termo 'Variante da Covid' do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao se referir o ex-juiz.

Na entrevista, o pré-candidato negou a ideia de unir sua candidatura à outros representantes da "terceira via" e voltou a criticar seus adversários.

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"Inventaram esse negócio de 3ª via. Como assim 3ª via? Essa gente que está se apresentando como 3ª via é tudo viúva do Bolsonaro. Eles fazem de conta que nós somos tudo um bando de imbecis, um bando de idiotas sem memória. O Doria fez o BolsoDoria e o Moro é a variante da Covid do Bolsonaro, é a ômicron do Bolsonaro", disse. 

Ciro vem chamando Sérgio Moro pra debater há algum tempo, mas ele não responde essas chamadas. O pré-candidato do PDT fez, inclusive, um vídeo reagindo á respostas de Moro em entrevista ao Flow Podcast. Confira:

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O pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, voltou a falar sobre seu plano econômico, e, durante entrevista à Nova Brasil FM nesta manhã, afirmou ser o único candidato que pode "salvar" o mercado.

"Se o mercado não fosse tão curto-prazista, não fosse tão curto nas suas reflexões, ele ia ver o que eu estou vendo", disse o pedetista. "O Brasil, que era o País do mundo que mais crescia, virou o país do mundo que menos cresce", continuou. Ciro reclamou ainda que a dívida brasileira está caminhando "aceleradamente" para 100% do PIB.

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No seu projeto para evitar esse cenário, ele voltou a repetir o discurso de campanha e afirmou que está no seu plano a taxação de grandes fortunas, cobrando uma alíquota de 0,5% a 1,5% de alíquota de todas as fortunas acima de R$ 20 milhões. Como a medida, disse, ele pode atingir 58 milhões de brasileiros. Além disso, o ex-governador falou em acabar com as desonerações.

Questionado sobre suas propostas para lidar com a inflação, Ciro reforçou que o "problema (da inflação) chama-se governo", e que, caso assuma a presidência da República, irá fazer mudanças na política de preços da Petrobras, já que, segundo ele, os custos foram 'dolarizados'. "O governo administra uma política de preços absolutamente criminosa: dolarizou os custos da Petrobras e, ao invés de produzir gasolina aqui, está diminuindo a capacidade de produção do Brasil e importando do estrangeiro em dólar."

Ciro ainda reiterou que o lucro das petroleiras globais é consideravelmente menor do que o da brasileira. "As petroleiras internacionais têm lucro de 6% ao ano, a Petrobras está com um lucro de 38% ao ano nas costas do povo brasileiro e da dona de casa que não dá conta de pagar o gás de cozinha."

Eleições

Enquanto partidos de esquerda se unem na busca de construir uma federação, que pretende abarcar interesses do PT, PSB, PCdoB e do PV, Ciro, afirmou que procura alianças através de uma "corrente de opinião". O ex-governador então criticou o comportamento "pragmático" de partidos políticos.

"Os partidos políticos estão dominados por interesses pragmáticos. Então a pesquisa diz que o Lula já ganhou e é impressionante. Vai para lá o (Guilherme) Boulos e o (ex-governador Geraldo) Alckmin", disse. "O que o Boulos tem a ver com o Alckmin? O que pode sair daí de política para o povo a não ser o poder pelo poder?"

O ex-ministro diz estar conversando com Marina Silva (Rede) e seu partido, com o DEM - apesar de afirmar que há um constrangimento devido à fusão da sigla com o PSL para criação do União Brasil. Ciro também afirmou também ter dialogado com Kassab para a construção de uma aliança, e com o PSB. Esse último, no entanto, criticou ser um partido que hoje está sendo "manipulado de fora pra dentro pelo Lula". Apesar da crítica, Ciro fez elogios a Márcio França, nome que a sigla tem tentado colocar como governador de São Paulo.

O ex-governador negou que tenha conversado com o MDB, destacando que o partido já tem o nome da senadora Simone Tebet para a presidência. Ele afirma que uma aliança com a senadora não aconteceria porque a burocracia jamais permitiria sua construção com a candidata. "A burocracia do MDB jamais permitirá, porque ela (a burocracia) já está comprada pelo Lula."

No entanto, Ciro fez elogios à pré-candidata. "Atenção Brasil, presta atenção nessa senhora senadora Simone Tebet. Ela pode ser uma adversária importante minha, mas ela é diferente também dessa turma toda aí."

O Instituto de Pesquisas, Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgou nesta quinta-feira (27) uma nova pesquisa para as eleições presidenciais de 2022. Nela, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém a tendência de crescimento contínuo, liderando novamente o primeiro turno nas simulações, com 44% das intenções de voto. Seus adversários, incluindo o presidente Jair Bolsonaro (PL), somados, acumulam 45% das intenções. Assim, o petista se aproxima de um cenário vitorioso em outubro. 

Atrás do petista aparecem Jair Bolsonaro (PL), com 24%, Sergio Moro (Podemos), com 8%, Ciro Gomes (PDT), com 8%, João Doria (PSDB), com 2%, e Simone Tebet (MDB) e Alessandro Vieira (Cidadania) com 1%. Felipe D'Ávila (Novo) não pontuou. 

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A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 25 de janeiro com 1.000 entrevistados pelo país. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. 

Cenários 

A nova rodada trouxe uma pesquisa estimulada com duas simulações, a primeira incluindo o ex-juiz Sergio Moro como um dos candidatos. Nesta, Lula tem 44% e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 24%. Sergio Moro e Ciro Gomes aparecem ambos com 8%. O governador de São Paulo, João Doria, candidato do PSDB, tem 2%. A senadora Simone Tebet (MDB), o senador Alessandro Vieira (Cidadania) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, (PSD), aparecem os três com 1%. Nesse cenário, a soma dos demais candidatos fica um ponto percentual acima da votação dada a Lula: 45%. 

No segundo cenário, sem Sergio Moro, Lula mantém o mesmo percentual de 44%. Bolsonaro passa para 26%. Ciro Gomes pula para 9%. João Doria fica com 4%. Simone Tebet, Rodrigo Pacheco e Alessandro Vieira mantêm 1%. E Felipe D’Ávila (Novo) soma também 1%. No segundo cenário, Lula tem um ponto percentual a mais que a soma dos demais candidatos: 43%. 

 

O ex-governador do Ceará e pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), afirmou, nesta segunda-feira (24), que o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) não conhece o Brasil e não tem como responder aos problemas do país. Moro também é pré-candidato ao Palácio do Planalto e nas pesquisas apresenta um desempenho melhor que o de Ciro, aparecendo em terceiro lugar nas intenções de votos.

Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, Ciro disse também que Moro encheu o bolso de dólar ao ir trabalhar em Washington.

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"Moro encheu o bolso de dólar, agora está sendo investigado e não diz quanto ganhou. Por que ele não diz? Por que ele não explica que foi trabalhar para uma multinacional americana, cuja a sede é em Nova Iorque, e ele foi trabalhar em Washington?", questionou durante a entrevista reproduzida no Twitter.

"O Moro confraternizou, de forma ilegal, com o sistema de segurança de informação dos EUA. Qual experiência o Moro tem para responder aos problemas do Brasil? Ele não conhece nada do Brasil!", completou.

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