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A pandemia do novo coronavírus deixou mais de 5.000 mortos em todo o mundo e o número de infectados continua aumentando, enquanto os governantes reagem de maneiras diferentes à crise, que obriga milhões de pessoas a permanecer em suas casas e a mudar radicalmente os hábitos para evitar o contágio.

Escolas, bares, museus e outros locais públicos permanecem fechados, as partidas de futebol e espetáculos artísticos foram adiados e até os funerais estão esvaziados. Milhões de pessoas cancelam viagens e limitam seus deslocamentos, enquanto os países buscam formas de blindagem.

Com mais de 134.000 pessoas infectadas e mais de 5.040 mortes, a pandemia de COVID-19 não conhece fronteiras nem barreiras sociais e a cada dia afeta novos países e territórios. Entre os infectados estão ministros, atores e atletas de elite.

"Esta é a crise de saúde mais grave em um século", resumiu o presidente francês Emmanuel Macron.

- Mudança no modo de vida -

Na Espanha, segundo país da Europa mais afetado pela pandemia depois da Itália, as autoridades colocaram quatro localidades da região da Catalunha em quarentena e anunciaram o fechamento de escolas e universidades em todo o território.

O país tem 4.200 casos e 120 mortes, de acordo com as autoridades.

A epidemia mudou o modo de vida dos espanhóis, que passaram a evitar, por exemplo, o café no balcão dos bares.

Na Itália, com 1.016 mortos e 15.113 casos, Roma virou uma cidade fantasma. Todos os estabelecimentos comerciais, exceto os considerados essenciais, estão fechados e os habitantes permanecem em suas casas. As igrejas permanecerão fechadas até 3 de abril.

A França, com quase 3.000 infectados e 61 mortos, se unirá a partir de segunda-feira à lista de países que decidiram fechar todos os centros de ensino. Em um discurso, o presidente Emmanuel Macron anunciou medidas excepcionais, mas não suspendeu as eleições municipais de domingo.

Outros países europeus, como Eslováquia e República Tcheca, fecharam as fronteiras e proibiram a entrada de turistas de determinados países.

A comissária europeia de Assuntos Internos, Ylva Johansson, pediu aos países do continente medidas "coordenadas, operacionais, proporcionais e eficazes".

Na América Latina, países como Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela ou Peru também decretaram o cancelamento de voos, quarentenas obrigatórias e restrições para os viajantes procedentes da Europa, China e outras zonas afetadas pela COVID-19. A região tem oficialmente três mortes e 270 casos da doença.

- Bolsas em alta -

Depois da hecatombe de quinta-feira nas Bolsas, quando os mercados europeus registraram quedas de até 17%, os piores resultados em décadas, os mercados operavam em alta nesta sexta-feira.

A economia foi abalada pelo discurso do presidente Donald Trump, que proibiu temporariamente a entrada nos Estados Unidos de estrangeiros procedentes da Europa, assim como pelas medidas consideradas frágeis anunciadas pelo Banco Central Europeu (BCE), que não conseguiram injetar a calma necessária.

O medo de uma recessão é grande e vários países anunciaram medidas financeiras excepcionais para combater o choque.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, se comprometeu a adotar uma "flexibilidade máxima" nas regras orçamentárias e nas ajudas do Estado para auxiliar os países da União Europeia (UE).

- Uma conspiração? -

Irritado com as menções ao "vírus chinês", um porta-voz do ministério das Relações Exteriores afirmou no Twitter que o novo coronavírus não procede necessariamente da China e pode ser fruto de um complô.

"É possível que o exército americano tenha sido o responsável por trazer a epidemia em Wuhan", escreveu Zhao Lijian.

"Estados Unidos devem ser transparentes! E devem publicar seus dados! Estados Unidos nos devem uma explicação", completou.

Na China, ponto zero da pandemia, o número de infectados está em queda. Nesta sexta-feira foram registrados apenas oito casos, a menor quantidade em apenas um dia desde o início da publicação das estatísticas em janeiro.

A vida volta pouco a pouco à normalidade no país, onde empresas e locais públicos são reabertos gradualmente.

Mas fora da China a expansão continua: nesta sexta-feira a Índia registrou a primeira morte e o primeiro caso foi revelado no leste da África.

A pandemia segue provocando uma série de cancelamentos ou adiamento no calendário esportivo.

O Grande Prêmio da Austrália de Fórmula 1, que aconteceria no fim de semana em Melbourne, foi cancelado. A chama olímpica dos Jogos de Tóquio foi acesa na quinta-feira em Olímpia, na Grécia, mas o revezamento foi interrompido nesta sexta-feira em Atenas em função do grande público. O grande evento do esporte mundial, previsto para julho, está na corda bamba.

Também nesta sexta-feira, o Nepal seguiu o exemplo da China e anunciou o fechamento do acesso ao Monte Everest.

burs-bl/mar/fp/mr

A França decidiu nesta sexta-feira (13) proibir qualquer reunião ou evento que reúna mais de 100 pessoas, com o objetivo de frear a disseminação do coronavírus.

“A ideia é garantir que possamos frear a progressão e circulação do vírus”, afirmou o primeiro-ministro Edouard Philippe, que garantiu que a medida será aplicada imediatamente e em todo o país.

A China anunciou nesta sexta-feira (13) que registrou apenas oito novos contágios do novo coronavírus, o menos número desde o início da publicação de estatísticas da epidemia em meados de janeiro.

Entre os casos adicionais, cinco foram detectados na cidade de Wuhan (centro), o epicentro de COVID-19, onde o vírus surgiu no fim de 2019.

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Os outros casos (dois em Xangai e um em Pequim) são de pessoas procedentes do exterior. As nacionalidades não foram divulgadas.

A China registra assim 88 casos "importados" de outros países: um novo desafio parar as autoridades de saúde, que conseguiram deter a propagação de COVID-19 no território nacional.

O ministério da Saúde também anunciou sete mortes nesta sexta-feira, o que eleva o total a 3.176 na China continental (excluindo Hong Kong e Macau). Mais de 80.000 pessoas foram infectadas no país.

Com a situação estabilizada nas últimas semanas, as autoridades começaram a flexibilizar as restrições impostas aos 56 milhões de habitantes da província de Hubei, que tem Wuhan como capital.

Muitas cidades estão confinadas desde o fim de janeiro, mas as pessoas consideradas saudáveis em áreas pouco afetadas foram autorizadas a viajar dentro das fronteiras provinciais.

As medidas não incluem os habitantes de Wuhan no momento. Muitas empresas da cidade, no entanto, podem retomar as atividades.

Pelo menos seis estados dos Estados Unidos ordenaram a suspensão das aulas por um período de até duas semanas, em uma tentativa de conter o avanço do novo coronavírus, que contaminou mais de 1.600 pessoas no país.

Ohio, Michigan, Oregon, Maryland, Kentucky e Novo México determinaram o fechamento de escolas a partir de segunda-feira (16), afetando milhões de estudantes e gerando problemas para as famílias de baixa renda que recorrem à comida gratuita, ou subsidiada, oferecida pelas instituições.

"Este é um passo necessário para proteger nossas crianças, nossas famílias e, sobretudo, para a saúde pública", disse a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, em um comunicado divulgado na quinta à noite.

Ela acrescentou que buscará garantir "que nossas crianças que vão comer na escola tenham acesso a alimentos".

O governador de Kentucky, Andy Beshear, também tomou medidas para continuar oferecendo alimentação para as crianças das famílias de baixa renda, após recomendar o fechamento das escolas por duas semanas.

Além de fechar as escolas, o governador de Maryland, Mike Hogan, proibiu qualquer aglomeração de mais de 250 entre outras medidas. Reconheceu que "vão alterar a vida cotidiana" da população, "mas podem implicar a diferença para salvar vidas e manter a população segura".

Em Oregon, a governadora Kate Brown disse ter tentado manter as escolas abertas, mas isso se tornou inviável, diante do absenteísmo e de outros assuntos relativos ao funcionalismo.

O fechamento das escolas "é uma medida pró-ativa para limitar a potencial expansão da COVID-19 na comunidade", disse o secretário de Educação do Novo México, Ryan Stewart.

Em Ohio, o governador Mike DeWine determinou o fechamento das escolas por três semanas e afirmou que serão buscadas formas alternativas para oferecer as aulas. Também proibiu as reuniões de mais de 100 pessoas.

O número de mortos devido ao surto de coronavírus na Itália subiu nas últimas 24 horas em 189, indo para 1.016, um aumento de 23%, informou a Agência de Proteção Civil do país.

O número total de casos na Itália - o país europeu mais afetado pelo vírus - subiu para 15.113 em comparação aos 12.462 anteriores, um acréscimo de 21,7%. Isso marcou o maior aumento diário em termos absolutos desde que o contágio surgiu pela primeira vez em 21 de fevereiro.

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A agência disse, ainda, que, dos originalmente infectados, 1.258 se recuperaram totalmente. Cerca de 1.153 pessoas estavam em terapia intensiva em relação ao total anterior de 1.028.

Nesta quinta-feira (12), a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES) confirmou os dois primeiros casos importados do novo coronavírus. Trata-se de um homem, de 71 anos, e uma mulher, de 66 anos, que retornaram recentemente de uma viagem à Itália. Ao todo, o Estado já registrou 39 casos, desses, 22 já foram descartados, além das duas confirmações.

Apresentando febre, tosse e dor de cabeça, eles foram notificados na quinta-feira (5) e aguardavam a confirmação do Instituto Evandro Chagas, no Pará. Os pacientes já estão internados em um hospital particular do Recife e apresentam quadro estável.

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Uma mulher, de 47, teve contato domiciliar com os pacientes e apresentou os mesmos sintomas. Segundo a SES, ela não precisou seguir para uma unidade de saúde, mas passou por coleta feita pela equipe de vigilância do Recife. A suspeita permanece em isolada em casa.

"Com essas primeiras confirmações da nova doença, de pessoas contaminadas na Itália, reforçamos que não há motivo para pânico. Desde a notificação, os pacientes foram mantidos em isolamento hospitalar e seus contatos próximos foram orientados a informar às autoridades de saúde caso apresentassem sintomas da doença", considera o secretário estadual de Saúde, André Longo

Após as confirmações, o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE), entrou em atividade. O objetivo é coordenar a contenção do novo coronavírus "por meio da articulação e da integração dos atores envolvidos", frisou o comunicado da SES.

O Diário Oficial da União (DOU) publica nesta sexta-feira(13) a resolução normativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regulamenta a cobertura obrigatória e a utilização de testes diagnósticos para infecção pelo coronavírus.

Nessa quinta-feira (12), a diretoria colegiada ANS havia aprovada a medida, publicada hoje. Ela determina a inclusão do exame para a detecção do novo coronavírus (Covid-19) dentro do rol de procedimentos obrigatórios para os beneficiários de planos de saúde.

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A ANS incluiu no rol de procedimentos o exame SARS-CoV-2 (CORONAVÍRUS COVID-19) – pesquisa por RT – PCR (com diretriz de utilização). A cobertura é considerada obrigatória quando o paciente for considerado um caso suspeito ou provável de ter o coronavírus.

O teste será coberto para os beneficiários de planos de saúde com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência e será feito nos casos em que houver indicação médica, de acordo com o protocolo e as diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde.

A ANS orienta os beneficiários que os beneficiários consultem as operadoras de planos de saúde para se informarem sobre os locais adequados para a realização do exame e esclarecerem dúvidas sobre o diagnóstico ou tratamento da doença.

A Agência também esclarece que a cobertura do tratamento aos pacientes diagnosticados com o Covid-19 já é assegurada aos beneficiários de planos de saúde, de acordo com a segmentação de seus planos (ambulatorial, hospitalar).

Suspenso atendimento presencial

A ANS decidiu suspender, temporariamente, o atendimento presencial feito ao público em seus 12 núcleos existentes no Brasil. A medida tem por objetivo combater a propagação do novo coronavírus.

De acordo com a Agência, tão logo seja possível, o funcionamento será normalizado. Nesse período, o atendimento poderá ser feito pelo Disque 0800 701 9656 ou pelo Fale Conosco.

Os idosos e pacientes de doenças crônicas representam o público que causa maior preocupação com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Isso porque a baixa imunidade faz dessas pessoas mais vulneráveis à ação do vírus e a complicações decorrentes dele, como síndromes respiratórias agudas graves.

Estudo do Centro para a Prevenção e Combate a Doenças da China analisou casos no país, tomando exemplos do mês de fevereiro, e identificou que a taxa de mortalidade avança conforme a idade.

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Enquanto entre 0 e 49 anos ela não passa de 1%, entre 50 e 59 fica em 1,3%, entre 60 e 69 vai para 3,6%, entre 70 e 79 anos sobe para 8% e acima dos 80 chega a 14,8%.

Ao falar na Comissão Geral da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (11), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, destacou a atenção necessária a esse público. “O maior grupo de risco é formado pelos idosos e doentes crônicos. Estes é o grupo que queremos superproteger. Quando jovens ganham imunidade, o vírus cai. Quanto menos pessoas idosas e com doenças crônicas tivermos, menos usaremos os sistemas hospitalares”, destacou.

No Brasil, ainda não houve mortes em razão da epidemia. De acordo com números divulgados ontem (12) pelo Ministério da Saúde, a maioria dos casos (40%) é de pessoas abaixo de 40 anos, enquanto os acima de 60 anos representam 14% das pessoas infectadas. A média geral é de 42 anos.

No mesmo evento na Câmara, o ministro alertou, no entanto, que os números são “enganosos”. “A maioria [dos casos confirmados] veio de viagens de fora. São pessoas de poder aquisitivo elevado e com faixa etária mais baixa. É o pessoal que viaja. Acima de 69 são os que menos viajam", explicou.

Já as doenças crônicas também devem ser objeto de cuidado pela vulnerabilidade que confere ao portador. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os pacientes de doenças crônicas que precisam de maior atenção estão aqueles com diabetes, hipertensão, doenças renais, cardíacas e respiratórias, por exemplo.

Mudança radical

A professora aposentada Arilda Griessinger, de 71 anos, além de se enquadrar no grupo de idosos, também temi uma doença crônica. Ela adotou uma mudança radical em sua vida em razão da pandemia que assola o mundo.

Por recomendação médica, Arilda parou de frequentar lugares fechados com aglomerações. “O reumatologista afirmou que era para evitar até contato como os netos”, relata.

Ela evita fazer compras, ir à farmácia ou a aulas onde fazia atividades físicas. “É uma situação muito ruim. Está me incomodando demais. Estou precisando comprar coisas, remédios e fazer atividade física. A gente tem que esperar o que vem por aí”, lamenta.

Com os principais pontos turísticos vazios, bares e restaurantes fechados, ruas desertas e pessoas trancadas em suas casas, a Itália vive um isolamento inédito no país desde que o governo do primeiro-ministro Giuseppe Conte anunciou medidas extremamente restritivas na tentativa de conter a propagação do novo coronavírus (Sars-Cov-2) na última quarta-feira (11). "A mudança foi surpreendente. Diversos lugares estavam abertos, mas agora estão fechados e a gente não pode sair. Na semana passada, as pessoas até saiam de casa, só que nos últimos dias tudo mudou", relatou Rafael Natale à ANSA.

De férias no país europeu, o brasileiro de 29 anos viu a drástica redução na circulação de pessoas em Roma, uma das cidades italianas que recebe milhares de turistas, principalmente em decorrência de seus famosos monumentos, como a Fontana Di Trevi e o Coliseu. As restrições têm como objetivo despovoar o máximo possível as ruas de toda a Itália para evitar a disseminação da doença que, até o momento, já matou 1.016 e contaminou outras 15.113 pessoas na nação desde o início da epidemia.

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"Logo no começo, as pessoas entraram em pânico e correram para o supermercado comprar comida e estocar", contou a auxiliar de limpeza Rosemeire Soares, que está na Itália desde junho de 2018. 

"A vida do italiano mudou mesmo. Cinema, shopping, tudo fechado. O mercado tem limite de pessoas para entrar. No mercado pequeno, entra uma pessoa por vez. Você precisa pegar uma senha, ficar do lado de fora esperando a outra pessoa fazer compra, passar no caixa, para depois você entrar", acrescentou a brasileira. 

Soares mora na cidade de Gênova, na região da Ligúria, onde foram contabilizadas 11 mortes e 274 casos em decorrência da Covid-19, segundo o último balanço divulgado pela Defesa Civil nesta quinta-feira (12). Desde que a Covid-19 começou a se propagar no território italiano, "poucas pessoas estão saindo nas ruas e estão indo nos lugares. Todo mundo está ficando mesmo em casa, usando máscaras, luvas. Realmente mudou totalmente a vida de todo mundo aqui", revelou.

No entanto, Soares explicou que, depois das medidas impostas por Conte, "a população está mais controlada, mais tranquila, porque o governo deixou bem claro que as restrições são para o vírus não se propagar".

Apesar de todo temor, a moradora da cidade de Casalgrande, na província de Reggio Emilia, Ana Beatriz Segalla, revelou que lá "está tudo bem normal", mas as pessoas só saem de casa "para fazer compras, mais nada". Há um mês na Itália, Keroly Ellen, por sua vez, viajou para Loria, na região do Vêneto, para trabalhar como babá. Ela também relatou à ANSA que, até o momento, a população ainda não sentiu tanto os impactos das medidas, mas já está tomando os cuidados e estocando comida.

"Não se vê muitas pessoas nas ruas, mas aparentemente não estão tão preocupados, pois ainda não teve casos na cidade", contou. Independentemente da região, o decreto de quarentena serve para toda a Itália e determina a proibição de deslocamentos pelo país, a não ser em casos de necessidade comprovada de trabalho, saúde ou em urgências.

O texto ainda prevê o fechamento de estabelecimentos não-essenciais, com exceção de mercados e farmácias, e pede que as pessoas se mantenham a pelo menos um metro de distância entre si. "Alguns mercados têm uma certa quantidade de pessoas que podem entrar por vez. E ainda anunciam para ficarmos com um metro de distância uns dos outros", finalizou a jovem de 21 anos, que teve sua viagem de volta ao Brasil adiada.

Da Ansa

A Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciaram nesta quinta-feira (12) o cancelamento do Grande Prêmio (GP) da Austrália, devido à pandemia de coronavírus.

A decisão foi tomada em conjunto com os dirigentes de nove equipes, os organizadores da prova, além de oficiais da FIA, pouco menos de duas horas do início do primeiro dia de treinos livres, que seriam realizados a partir das 22h (horário de Brasília).

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A informação foi divulgada pela categoria em uma publicação nas redes sociais. "A Fórmula 1 e a FIA, com o apoio total da Australian Grand Prix Corporation (AGPC), decidiram que todas as atividades da Fórmula 1 para o Grande Prêmio da Austrália são canceladas", diz o texto.

Até o momento, não há informações sobre um possível data para a realização da prova, que aconteceria neste fim de semana em Melbourne.

A medida é anunciada após a competição sofrer diversas pressões para não ser realizada diante dos casos da Covid-19 em todo o mundo. A McLaren, inclusive, já havia desistido de disputar a corrida por ter um funcionário contaminado com a doença.

 Da Ansa

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, decidiu trabalhar em casa como precaução, enquanto sua esposa está passando por testes para o novo coronavírus, anunciou seu gabinete nesta quinta-feira (12).

Sophie Gregoire Trudeau tem sintomas de gripe depois de voltar de uma viagem a Londres e "está sendo examinada pelo Covid-19", segundo comunicado oficial.

"Embora ele não sinta nenhum sintoma, o primeiro-ministro optou por trabalhar em casa em auto-isolamento como uma precaução até que os resultados (de sua esposa) sejam conhecidos".

Trudeau planeja se reunir por telefone "com líderes internacionais" e cancelou uma reunião marcada para quinta e sexta-feira em Ottawa com os primeiros-ministros das províncias e territórios canadenses.

A presidente e vice-primeira-ministra do Canadá, Chrystia Freeland, conversarão por telefone com os líderes provinciais por "considerar ações coletivas para limitar a disseminação do Covid-19 e proteger os canadenses", segundo o comunicado.

O coronavírus infectou mais de 150 pessoas no Canadá e deixou um morto desde que a pandemia começou em dezembro na China.

- Medidas rigorosas em Quebec -

Com 13 casos em seu território, o governo de Quebec anunciou uma série de medidas estritas para impedir a propagação do coronavírus nessa província, em particular pedindo aos viajantes que retornam do exterior que sejam isolados por duas semanas.

O governo da província também proibiu reuniões em locais fechados com mais de 250 pessoas e pediu à população que trabalhe de casa sempre que possível.

O ator Tom Hanks e sua esposa, Rita Wilson, que estão em isolamento em um hospital australiano depois que foram diagnosticados com o novo coronavírus, pediram nesta sexta-feira (13) que todos sigam as recomendações dos especialistas.

Em uma mensagem nas redes sociais, o casal afirma que vive este período "dia a dia" e agradeceu a "todos aqueles que, aqui na Austrália, estão cuidando tão bem de nós". "Nós temos COVID-19 e estamos em isolamento, por isso não transmitimos para mais ninguém", afirmou o ator, que estava na Austrália como preparação para um filme.

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"Para alguns pode levar a uma doença muito grave", recordou Tom Hanks, que incluiu na mensagem uma fotografia na qual o casal parece tranquilo. "Há coisas que todos podemos fazer para enfrentar isto, seguindo as recomendações dos especialistas e cuidando de nós mesmos e dos outros, não?", escreveu.

"Lembrem, apesar de todos os eventos atuais, não há choro no beisebol", completou, em referência a uma frase do filme "A League of Their Own" ("Uma Equipe Muito Especial", no Brasil), no qual interpreta um treinador de beisebol.

Tom Hanks, 63 anos, foi o primeiro astro de Hollywood a anunciar que contraiu o novo coronavírus. Hanks e Rita Wilson estão em isolamento no Hospital Universitário de Gold Coast, cidade da costa leste da Austrália.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), avalia suspender as sessões da Casa se houver casos confirmados de coronavírus entre parlamentares e servidores do Congresso. Por enquanto, não há registros. Alcolumbre fará um exame nesta quinta-feira (12), para a covid-19.

Alcolumbre decidiu a fazer o teste preventivamente após ter contato com integrantes da comitiva presidencial nos Estados Unidos. O secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, que fez parte do grupo, teve a doença confirmada, conforme revelou o jornal O Estado S. Paulo.

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Os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Jorginho Mello (PL-SC) estiveram na mesma comitiva e aguardam resultado de exames. A Comissão de Relações Exteriores do Senado, a qual Trad preside, cancelou a sessão que faria nesta quinta-feira. Jorginho Mello, por sua vez, presidiu por duas horas e meia uma audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o acidente aéreo com a Chapecoense.

Até o momento, Alcolumbre havia descartado cancelar sessões e votações. Ele também preside o Congresso Nacional, que poderia ter uma sessão de deputados e senadores na próxima semana para analisar vetos presidenciais e os projetos que entregam uma fatia de R$ 15 bilhões em emendas parlamentares para controle dos congressistas.

Nesta quinta, o presidente do Senado viajou a Manaus para uma agenda com o governador do Amazonas, Wilson Lima, às 14h30, onde foi discutida a reforma tributária. Outros 16 parlamentares fizeram parte da comitiva. Além de Alcolumbre, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) também decidiu fazer o teste após ter contato com Nelsinho Trad.

Diante do avanço do novo coronavírus no mundo e da confirmação de 77 casos no País, a agenda do Congresso segue oficialmente, mas com incertezas nos bastidores sobre os próximos dias. Os presidente da Câmara e do Senado assinaram atos para restringir a circulação de pessoas nas casas legislativas, determinar quarentena para parlamentares e servidores com suspeitas da doença e proibir a realização de sessões solenes.

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) encaminhou um pedido aos presidentes da Câmara e do Senado pela parada total dos trabalhos por 15 dias como medida preventiva após a confirmação da infecção do chefe da Secom, que dividiu a comitiva com parlamentares.

"Só a título de sugestão acho prudente baixar um ato suspendendo as sessões e eventos onde venham a ter aglomerações por 15 dias e reavaliar após esse tempo. Só ficariam os gabinetes funcionando e restringindo o acesso ao público nas dependências", escreveu o senador na solicitação.

O presidente Jair Bolsonaro disse que assinará, nesta sexta-feira (13), a Medida Provisória (MP) que libera R$ 5 bilhões, via emendas, para o enfrentamento do novo coronavírus. O valor atende a um pedido feito, nesta quarta-feira (11), pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante visita ao Congresso para prestar esclarecimentos sobre a situação do covid-19 no País. A MP tem efeito imediato após a publicação.

"A gente pede a Deus que esse problema logo dissipe aqui no nosso país e a gente volte à normalidade. Problemas estamos tendo pela frente: a questão da bolsa de valores, que despenca, dólar que sobe; isso está acontecendo no mundo todo", disse Bolsonaro. "Medidas econômicas a equipe tem tomado; agora, não somos aquelas potências que têm recursos em abundância, como os EUA, que podem socorrer com muito mais propriedade as pequenas empresas. Temos orçamento bastante engessado", disse Bolsonaro.

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Em seguida, Mandetta interrompeu Bolsonaro e lembrou da liberação de R$ 5 bilhões. "Essa MP amanhã, são R$ 5 bilhões exatamente para essa questão do coronavírus aí", declarou o presidente.

Nessa quarta, Mandetta agradeceu o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelo esforço para conseguir os recursos. "Muito obrigado ao presidente (da Câmara) Rodrigo Maia por ter sensibilizado todos os líderes a liberar essas emendas", disse Mandetta na comissão da Câmara sobre o enfrentamento da doença.

Depois, Maia evitou classificar o gesto como "acordo" porque disse que o governo não gosta de usar essa palavra.

Em sua transmissão ao vivo semanal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que passou por testes para detecção do coronavírus, apareceu usando máscara. No vídeo, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também aparece de máscara. Durante a transmissão, Bolsonaro explica que esteve em viagem com Fábio Wajngarten, que contraiu o COVID-19. 

“Estou usando máscara porque na recente viagem que fizemos para os Estados Unidos, uma das pessoas, quando desceu em São Paulo, fez exames e deu positivo”, afirmou Bolsonaro. “Todos que estiveram no avião coletaram (sangue para o teste) e ainda não tem resultado. Nas próximas horas deve sair o resultado”, completou. 

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Bolsonaro completará 65 anos no próximo dia 21 e, até a conclusão dos exames, deve ficar no Palácio da Alvorada. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, afirmou que está sem sintomas, mas também fez exames por precaução. 

Durante a viagem, além de Bolsonaro, Fábio Wajngarten também esteve com o presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à reeleição, Donald Trump. Após a confirmação da doença de Wajngarten, Trump afirmou não estar preocupado com o fato de ter tido contato com a comitiva brasileira. 

“Jantamos juntos em Mar-a-Lago, na Flórida, com a delegação inteira. Não sei se o assessor de imprensa (Wajngarten) estava lá. Se estava, estava. Mas não fizemos nada fora do usual. Sentamos perto por algum tempo, tivemos uma ótima conversa. Ele (Bolsonaro) está fazendo um excelente trabalho no Brasil e vamos descobrir o que vai acontecer", disse Trump ao receber a imprensa.

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A Disney emitiu um comunicado, nesta quinta-feira (12), informando sobre o funcionamento de seus resorts devido à pandemia de coronavírus. Segundo a companhia, após seguir as orientações do governador da Califórnia sobre a doença do COVID-19, os Disneyland Park e Disneyland California Adventure terão atividades suspensas em março.

A postagem diz que os parques serão fechados na manhã do sábado (14) e durará até o final do mês de março. Já os hotéis do Disneyland Resorts ficarão abertos até a próxima segunda-feira (16). "Para dar aos convidados a possibilidade de fazer necessários mudanças nas acomodações e viagens", diz, em tradução não literal, a publicação.

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A companhia ainda garantiu que irá monitorar a situação e seguir os conselhos e orientações de agências de saúde e oficiais de Estado e federais. Apesar do fechamento do parque temporariamente, o pagamento do elenco continuará a ser realizado.

Hóspedes e visitantes poderão pedir ressarcimento. Confira, abaixo, o comunicado na íntegra:

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O novo coronavírus chegou oficialmente em Pernambuco. De acordo com dados  atualizados da Secretaria Estadual de Saúde, hoje, localmente, há 39 casos já notificados, sendo 22 descartados e dois confirmados.

A confirmação corresponde a um casal de idosos que vivem na Zona Sul do Recife. Eles estão entre os grupos mais vulneráveis a contrair doenças como o Covid-19, segundo relatórios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde. 

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A informação pode se tornar motivo de preocupação entre os pernambucanos, mas não muda as orientações já repassadas pela SES-PE. Segundo o médico infectologista Demétrius Montenegro, vinculado ao Governo de Pernambuco, não há motivos para alarde. A população deve-se manter tranquila, principalmente porque a melhor maneira de se prevenir do vírus é a higienização das mãos.

“O pânico pode fazer com que você faça coisas que podem atrapalhar na condução da epidemia. O mais importante agora é manter as medidas de prevenção, como lavar as mãos frequentemente”, orienta André Longo, secretário de Saúde do Estado.

Hábitos como roer as unhas e coçar os olhos devem ser evitados ou feitos de forma cuidadosa, conforme explica o médico infectologista Demétrius Montenegro. “As nossas mãos são grandes vetores de vírus, porque contaminamos as mãos e desavisadamente, passamos a mão nos olhos, na boca, no nariz, e com isso a gente leva o que tiver de vírus na mão para dentro do corpo. É extremamente importante lavar várias vezes as mãos e evitar o máximo colocar as mãos no rosto. A lavagem de mãos pode ser com água e sabão e se por acaso não tiver, utilizar o álcool em gel”, acrescenta o médico. 

Não há transmissão local

O anúncio feito pela SES-PE descarta a existência da transmissão local no Estado. Os dois casos comprovados até agora são de uma contaminação importada. O casal que veio da Itália teve os primeiros sintomas logo após o desembarque em Recife. As recomendações feitas pelos órgãos de saúde podem diminuir as chances da transferência do vírus. 

Nova estratégia de enfrentamento da doença 

Com o novo rumo do Covid-19, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou a criação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE). O COE irá funcionar como instrumento de acompanhamento para ter respostas mais rápidas sobre o Covid-19 aqui em Pernambuco. Além disso, o SES informou que as unidades públicas de saúde estão se preparando para a chegada de possíveis novos casos. Mais de 120 médicos foram contratados para atuar no Hospital Oswaldo Cruz. 

“É uma ferramenta de gestão para a gente ter agilidade na tomada de decisões, tanto do ponto de vista da vigilância quanto de medidas assistenciais que precisem ser tomadas”, esclareceu o secretário sobre o COE. 

Pernambuco agora investiga 14 casos que estão sob suspeita. Eles estão divididos entre Recife, Jaboatão dos Guararapes e Caruaru. 

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), informou, nesta quinta-feira (12), a suspensão do concurso público. O certame, organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), que seria realizado neste domingo (15), foi suspenso devido a COVID-19, a doença do coronavírus. As informações sobre o novo cronograma serão divulgadas posteriormente.

A decisão foi anunciada após decreto emitido pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que suspende durante cinco dias aulas em escolas, universidades e faculdades privadas e públicas, além de eventos que exijam licença do Poder Público (com público superior a 100 pessoas).  A medida emergencial em razão do coronavírus ainda decreta que bares e restaurantes deverão observar na organização de suas mesas a distância mínima de dois metros entre elas. O decreto pode sofrer alterações que serão publicados no Diário Oficial do DF. 

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Ainda em nota, “o Cebraspe e a Polícia Civil lamentam o ocorrido e afirmam que estão empenhados em retomar o mais breve possível as atividades regulares do certame.” Ainda não foram divulgadas informações com relação ao novo cronograma.

O processo seletivo para o cargo de escrivão da PCDF oferece 300 vagas com salários de R$ 8.698,78, as inscrições encerram nesta quarta-feira (11). Para acompanhar as atualizações referente ao processo seletivo, basta acessar o site da PCDF ou o site da banca organizadora do processo, o Cebraspe.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, destacou que o governo chinês está usando medicamento cubano para combater o novo coronavírus. Segundo o gestor, mais de 1,5 mil pacientes teriam sido curados após serem administrados com Interferon alfa 2B (IFNrec).

"Interferon alfa 2B: o medicamento cubano usado na China contra o coronavírus. Nosso apoio ao governo e povo chinês em seus esforços para combater o coronavírus", escreveu o presidente.

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O medicamento é produzido desde 25 de janeiro na fábrica chinesa ChangHeber, localizada na cidade de Changchun. O Interferon alfa 2B é um dos 30 medicamentos escolhidos pela Comissão Nacional de Saúde da China para curar a condição respiratória, segundo o portal Terra.

O IFNrec também é usado contra infecções virais causadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), papilomatose respiratória causada por papiloma humano, condiloma acumulado e hepatite tipos B e C e em terapias contra vários tipos de câncer. Cuba ainda não possui casos confirmados do novo coronavírus.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) divulgou, nesta quinta-feira (12) um comunicado de suspensão de aulas no período de 13 a 29 de março. A decisão foi tomada em virtude da pandemia do novo coronavírus.

Além disso, serão mantidas apenas as atividades essenciais, que ainda serão definidas e informadas à comunidade geral e acadêmica através do comitê de crise promovido pela reitoria. 

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Ainda nesta quinta (12), todos os órgão da administração central da instituição deverão definir e submeter seu plano de contingência. Além disso, todas as viagens de docentes e funcionários da universidade estão suspensas, bem como o recebimento de visitantes. 

Novas informações sobre ações e medidas relacionadas ao caso serão divulgadas pelo site da Unicamp ou na Página oficial do Instagram.

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