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Xuxa Meneghel não gostou nadinha de ver o Dalai Lama pedindo para ser beijado por um menino. Em um vídeo, o líder espiritual chegou a pedir que a criança chupasse sua língua. Após o conteúdo viralizar, Xuxa resolveu se manifestar. No Instagram, a apresentadora detonou a postura do tibetano.

"Essa cena é umas das piores que eu como mãe, e criança que foi abusada pode ver: a de um abusador. [...] Quantas vezes essa situação ou piores aconteceram pra ele achar normal a ponto de fazer na frente dos outros, quantas vezes esses velhos babões se veem no direito de 'pintar um clima' e nada acontecer com eles?", escreveu a loira.

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Ainda no desabafo, a mãe de Sasha Meneghel ressaltou a importância de proteger as crianças: "As crianças não podem se defender. Temos a obrigação de gritar e falar por elas. Prisão para qualquer tipo de exploração sexual contra crianças e adolescentes. Lugar de abusador é na cadeia, não importa quem seja. Para mim, é um monstro". A publicação de Xuxa Meneghel reuniu mensagens de internautas concordando com a opinião dela.

Quem também fez o mesmo que a gaúcha foi Eliana. Usando a mesma rede social, a apresentadora do SBT disse que reproduziu diversas vezes as frases de Dalai Lama, sem contar nos livros que já leu. Eliana disparou: "Por trás de uma vestimenta, neste caso religiosa, há um homem que pode abusar de seu poder e precisa ser punido, se for culpado, como qualquer pessoa que viola a lei. Não foi uma brincadeira, como ele mesmo tentou explicar, e nem nunca será. Não nos subestime".

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A narradora da Globo, Renata Silveira, criticou o anúncio do América-MG, nesta sexta-feira (7), que contratou o lateral direito Marcinho, acusado de atropelar e matar duas pessoas em 2020 no Rio de Janeiro.

O alvo das críticas foi o presidente do America-MG, Marcus Salum, que na apresentação disse que “pessoas cometem erros”, argumento rebatido por Renata. 

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“Que decepção, América. De acordo com o presidente, todo mundo erra na vida e merece uma chance. Sr presidente, matar alguém (nesse caso 2 pessoas) não é um tipo de erro que as pessoas cometem, isso tem outro nome. Que vergonha!”.

Marcinho estava no Botafogo na época do crime e depois passou por Athletico-PR, Bahia e agora chega ao Coelho. O caso está na Justiça.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), criticou publicamente a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, por declarações reprovando uma ação policial realizada na quarta-feira (5) dentro de uma escola estadual na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, zona norte da cidade. Castro disse que a posição de Anielle Franco é "impressionante" e "beira o absurdo".

"Sonho com um dia em que o Estado entre para arrumar a segurança pública e não venha uma ministra de Estado criticar a polícia porque entrou no Ciep (escola estadual) para tirar o bandido que tinha invadido o Ciep", disse Castro.

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Ele falava a uma plateia de empresários na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). A ação policial resultou na prisão de 21 suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas que haviam fugido para dentro da escola durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no local.

"É a subversão completa do que eu acredito. Aprendemos desde criança que há o super-herói e o vilão. E agora, quando o super-herói prende o vilão, ele é criticado", continuou o governador. A princípio, o governador não mencionou o nome de Anielle, mas, depois, confirmou a jornalistas que rebatia precisamente suas colocações. Neste momento ele disse que a posição é impressionante e beira o absurdo".

Nesta quarta, 5, em publicação em suas redes sociais e durante evento no Palácio do Planalto, a ministra lamentou o ocorrido na comunidade carioca. "É doloroso ver as cenas de uma escola invadida por um Caveirão na Favela da Maré, no Rio de Janeiro. É inaceitável que tantas crianças tenham o ano letivo prejudicado pela violência e que tenham, ainda, suas vidas colocadas em risco em operações policiais", disse Anielle Franco.

Polícia Federal

O governador do Rio aproveitou a ocasião, também para reclamar da falta de diálogo entre a Polícia Federal e o Estado. Segundo Castro, toda vez que há mudanças na superintendência local da Polícia, autoridades do órgão buscam o Estado para abrir diálogo, o que não vem acontecendo sob o governo Lula (PT) e o ministério da Justiça de Flávio Dino (PSB).

Castro disse que deve se encontrar com o ministro Dino no próximo dia 12 e que pretende abordar o tema. O governador também reclamou da falta de foco da Polícia Federal em combater a criminalidade e disse que vai tocar neste assunto no encontro com o ministro.

"É preciso que a PF volte ao foco de combate à criminalidade. Nunca se viu tanto fuzil e droga em comunidades do Rio de Janeiro, e isso entra pelas fronteiras. O governo federal precisa entender isso e assumir a responsabilidade dele", disse Castro.

Fogo no parquinho? Na última quarta-feira (29), Giovanna Ewbank trocou farpas com Boninho por conta do BBB23. Isso porque a apresentadora se incomodou com a suposta informação de que a festa do líder de Sarah Aline não poderia ser do tema Realeza Africana. Contudo, o Big Boss se não gostou nadinha e rebateu o comentário ao dizer ser fake news.

"Como assim? Alô, BBB e TV Globo, se a escolha de todo mundo foi atendida até então porque o tema Realeza Africana, escolhido pela Sarah como primeira opção, não pode?", questionou no Twitter.

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No Instagram, Boninho gravou um vídeo e respondeu:

"Baboseira, vi que a Giovanna Ewbank está preocupada e criticando a decisão da TV Globo de não fazer a festa da Sarah. Isso é fake news, ela não tem a mínima ideia do que a gente faz ou produz e eu não vou chegar e discutir. Vamos relaxar [...] Fake news é a coisa mais chata do mundo! Vamos ter responsabilidade antes de sair ai divulgando, criticando. Querida amiga Gio Ewbank, era só me ligar e perguntar", disse.

Por sua vez, a mãe de Títi, Bless e Zyan não se calou e ironizou: "O Boninho falou que foi mal entendido, galera! E da próxima vez ele falou para eu ligar direto pra ele, chique! Quero ver ele atender [risos]".

Depois da declaração do presidente russo, Vladimir Putin, no sábado, 25, quando disse que pretendia enviar armas nucleares táticas para Belarus, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) chamou sua retórica nuclear de "perigosa e irresponsável" neste domingo, 26.

A porta-voz da Otan, Oana Lungescu, disse que a organização está vigilante, monitorando a situação de perto. "Não vimos nenhuma mudança na postura nuclear da Rússia que nos leve a ajustar a nossa. Estamos comprometidos em proteger e defender todos os aliados da Otan", garantiu.

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Oana falou que a Rússia tem constantemente quebrado os compromissos internacionais de controle de armas e, recentemente, suspendeu sua participação no novo tratado nuclear New Start. "A Rússia deve voltar a respeitar (os tratados) e agir de boa fé", declarou.

Belarus é uma ex-república soviética localizada na fronteira com a Ucrânia e principal aliada da Rússia na região. O tipo de armamento descrito por Putin tem potencial destrutivo inferior às bombas normais, no entanto, ainda pode provocar danos em larga escala.

Putin disse à TV estatal que a decisão não é diferente do que os estadunidenses fazem há anos. "Não é nada anormal. Os americanos fazem isso há décadas: mandam armas nucleares táticas para o território de seus aliados há muito tempo", falou.

Segundo o líder russo, o presidente de Belarus, Alexander Lukachenko, apoia a decisão.

Outras críticas e alertas

O chefe do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Oleksiy Danilov, afirma que o acordo de Putin compromete a estabilidade da vizinhança e irá transformar Belarus em "refém nuclear". Este é "um passo para a desestabilização interna do país", publicou em sua conta no Twitter.

Danilov alerta que a medida maximiza o nível de percepção negativa e rejeição pública da Rússia e de Putin na sociedade bielorrussa.

A decisão de Putin também foi criticada por Mykhailo Podolyak, outro conselheiro sênior do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. "Putin é muito previsível", disse em tuíte, apontando que ao declarar o envio de armas nucleares táticas para Belarus, o presidente russo "admite que tem medo de perder e tudo o que pode fazer é assustar com táticas".

A líder da oposição bielorrussa, Sviatlana Tsikhanouskaya, também se posicionou. Ela escreveu em sua conta no Twitter que a medida russa viola diretamente a Constituição do país.

A líder ainda apontou que a decisão de Putin contradiz a vontade do povo bielorrusso. "Este desenvolvimento inaceitável torna Belarus um alvo potencial para ataques preventivos ou de retaliação", complementou.

Sviatlana pede que a comunidade internacional exija que a Rússia "pare com essa implantação ameaçadora". A líder também defende a retirada imediata dos militares russos no país e pede o fim da "participação de Belarus na agressão russa contra a Ucrânia".

Embora Putin tenha feito ameaças nucleares ou aumentado a retórica nuclear após a invasão total da Ucrânia, esta é a primeira vez desde os anos 1990 que Moscou cogita colocar armas nucleares em outro país, fora do território russo.

Keanu Reeves está atualmente divulgando o novo filme da saga John Wick e foi entrevistado por Danilo Gentili, no programa The Noite na noite da última terça-feira, dia 14. No bate-papo, o ator falou sobre as gravações e como as coisas costumam acontecer para que a ação seja o mais realista possível.

Reeves revelou que preza pela realidade e gosta de participar o máximo que puder nas gravações mais perigosas, por isso não costuma usar dublês, apenas nas cenas de atropelamento.

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- Não gosto de dizer que uso dublês. Sempre digo que faço as cenas de ação. E faço o máximo que consigo. Mas quando o John Wick é atropelado por um carro, este não sou eu. Ele é um senhor chamado Jackson Spidell. Ele que é atropelado pelo carro... Quando você assiste, eu faço cerca 90% das cenas, afirmou o ator.

Em um tom mais divertido, Keanu fez uma piadinha com a segurança do Brasil. Ao ser perguntado se gostaria de vir para o pais, ele respondeu:

- Ir para o Brasil? Deve ser muito perigoso até para John Wick.

Nas redes sociais, alguns fãs não gostaram muito do comentário e não encararam com tanta leveza, enquanto outros concordaram com o posicionamento de Reeves.

"As pessoas lá de fora têm uma imagem totalmente distorcida do Brasil, sendo que os países deles são piores."

"Não mentiu, mas somente nós podemos falar mal, então devemos cancelar."

"Disse o cara que mora em um país que não tem saúde pública gratuita."

"Claro que está errado, nada é perigoso para John Wick."

"Galera, ele disse só os fatos, tenham calma."

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu, nessa segunda (27), os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro que resultaram na depredação das sedes dos três Poderes.

"Vai completar dois meses, 900 pessoas presas tratadas como terroristas. Não foi encontrado, quando foram presas, um canivete sequer com elas, mas estão presas. São chefes de família, senhoras, mães, avós", disse ele durante evento na Flórida, nos Estados Unidos.

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Ainda segundo Bolsonaro, "a grande maioria sequer estava na Praça dos Três Poderes naquele fatídico domingo, que nós não concordamos com o que aconteceu lá". A Procuradoria-Geral da República apresentou ao Supremo Tribunal Federal mais 80 denúncias contra radicais que participaram dos atos do dia 8. O número de acusações formais chegou a 912. 

A ex-presidente Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira (13) durante um ato político em comemoração aos 43 anos do partido, a privatização da Eletrobras, defendeu a punição de todos que participaram dos atos golpistas contra as sedes dos três Poderes e disse que a democracia passa por uma crise no mundo, o que afeta todas as instituições.

Dilma chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "grande líder" e, numa indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que o petista não "fugiu, não correu e não saiu do Brasil". Bolsonaro está nos Estados Unidos desde o final do ano, antes da posse de Lula.

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A ex-presidente, que sofreu impeachment em 2016, lembrou que, ao sair do Palácio do Planalto naquele ano, disse que o partido voltaria ao poder. Ao comentar sobre a Eletrobras, Dilma afirmou que a empresa foi "entregue como prato de lentilha". Lula também já criticou a capitalização da companhia.

'Decretaram o fim de Lula e a morte do PT'

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que os adversários haviam decretado o fim do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas não conseguiram "arrancar as raízes" do petismo no País. A deputada também chamou de "golpe" o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

"É com muito orgulho e cabeça erguida que estamos aqui comemorando os 43 anos do partido", discursou Gleisi. A presidente do PT disse que a legenda voltou ao Palácio do Planalto com a missão de reconstruir um País "destroçado" pelo governo Bolsonaro. Ela ressaltou ainda que a legenda nasceu das organizações de base e das mobilizações pelo direito de greve.

"Para sustentar aquele modelo, contrário aos interesses da imensa maioria da população, o PT foi perseguido e demonizado. Nosso governo, o governo da presidenta Dilma Rousseff, foi deposto por um golpe. Nosso maior líder, o presidente Lula, foi injusta e ilegalmente condenado, teve os direitos cassados e amargou 580 dias de prisão sem culpa", disse Gleisi.

"Fomos atacados com violência inigualável. Decretaram o fim do presidente Lula e a morte do PT, mas não conseguiram arrancar nossas raízes, porque elas estão plantadas no coração do povo brasileiro", emendou a deputada.

Em referência aos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas inconformados com o resultado eleitoral, invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, Gleisi afirmou também que quem atentou contra a democracia vai responder pelo crime. "É sem anistia", declarou.

A cúpula do PT endureceu o discurso contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em reunião realizada nesta segunda-feira, 13, o Diretório Nacional do partido aprovou uma resolução que orienta as bancadas petistas na Câmara e no Senado a convocar Campos Neto para que ele preste esclarecimentos ao Congresso sobre o motivo de manter os juros altos.

Como mostrou o Estadão, dirigentes do PT não apenas endossam a pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Banco Central para reduzir a taxa básica de juros (Selic), hoje em 13,75% ao ano, como avaliam que é preciso pregar a reorientação da política monetária e da meta de inflação.

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Há na Câmara, atualmente, um requerimento de autoria do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) com um convite para Campos Neto ir ao Congresso. A presidente do PT, deputada Gleisi Hofmann (PR), disse, porém, que o partido optou pela convocação, após acalorado debate sobre o assunto.

"Se ele pode dar entrevista ao Roda Viva, por que não pode prestar esclarecimentos sobre essa política de juros exorbitantes ao Congresso?", perguntou Gleisi, numa referência à participação do presidente do BC na noite de ontem no programa da TV Cultura. "Nós também estamos pedindo a revisão dessa meta fiscal porque isso é um absurdo. Temos de desmistificar o fiscal. Não é possível que o fiscal seja algo que vá na direção contrária ao crescimento econômico", disse.

Gleisi afirmou que, embora o BC tenha autonomia, ninguém é "imexível" no cargo. "Nós queremos que ele (Campos Neto) vá ao Congresso para explicar o que está acontecendo e tentar justificar essa política, que acho injustificável, e ter sensibilidade para mudar sua posição. Nós queremos ter crescimento e emprego no Brasil, não recessão", disse ela.

Polêmica

Durante a reunião do Diretório Nacional, houve uma polêmica referente à possibilidade de convocação do presidente do BC, uma vez que a instituição tem autonomia. "Há um decreto de 2021 que coloca Campos Neto como ministro. Com status de ministro, ele é passível de convocação. Não dá para o Congresso abrir mão de inquiri-lo", afirmou Gleisi.

O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), disse preferir um convite. "O ideal é que ele vá se explicar no plenário, não em comissão, já que o tema interessa a todos", disse. "Aí baixa a tensão e joga água fria nisso. Não vale a pena polemizar."

O convite é um processo mais simples. Na convocação, a autoridade é obrigada a comparecer. O diretório do PT sugeriu essa forma mais dura às bancadas. Depois de apresentado o requerimento, a proposta precisa ser aprovada em alguma comissão da Câmara ou no Senado.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, endossou nesta segunda-feira, 13, as críticas do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à política monetária do Banco Central e disse que os juros no Brasil são totalmente "fora de propósito".

Na primeira reunião após a eleição de Lula, o Diretório Nacional do PT vai ampliar a ofensiva contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para pressionar a instituição financeira a reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 13,75% ao ano.

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Em uma exposição de aproximadamente 40 minutos, o ministro da Fazenda afirmou que em nenhum país do mundo esse patamar é tão alto.

Na próxima quinta-feira, Haddad participará da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), ao lado de Campos Neto e da ministra do Planejamento, Simone Tebet.

O Palácio do Planalto e a cúpula do PT querem que o CMN trate, nesse encontro, da mudança da meta de inflação, hoje em 3,25%. Lula já propôs que a meta fique em 4,5% para pode ampliar os gastos públicos.

Diante da plateia formada por dirigentes e parlamentares do PT, Haddad pediu apoio às propostas que serão apresentadas em breve pelo governo, na tentativa de estabilizar a economia.

Na mesma linha, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, disse que a política do Banco Central precisa ter outra direção. "As políticas econômica e monetária precisam ter preocupação com o equilíbrio fiscal, mas também têm de envolver outras metas, como as de crescimento, geração de emprego e combate à fome", argumentou Pimenta.

Pacote

Além de lamentar a alta taxa de juros no Brasil, que impede o crescimento, Haddad também afirmou que o governo vai lançar um pacote ainda neste mês, logo após o Carnaval, para corrigir a tabela do Imposto de Renda (IR) para contemplar com isenção quem ganha até dois salários mínimos (hoje, R$ 2,6 mil).

O pacote também englobará o aumento do próprio mínimo, que hoje está em R$ 1.302. O ministro não mencionou o novo valor do mínimo, mas a expectativa é a de que fique em R$ 1.320.

As medidas que serão divulgadas após o carnaval incluirão, ainda, o programa Desenrola, que prevê a renegociação de dívidas, com juros menores, de quem ganha justamente até dois salários mínimos. Pelos cálculos da Fazenda, há cerca de 70 milhões de endividados no País.

Deu ruim! Para o lançamento de seu novo perfume, Virginia Fonseca decidiu distribuir senhas. Isso porque, ao comprarem o produto, os fãs teriam a oportunidade de tirar uma foto com a influenciadora. A ideia parecia muito boa, porém, Virginia foi embora e não tirou foto com todo mundo.

Ao descobrirem, os fãs da esposa de Zé Felipe mandaram diversas mensagens a questionando. Virginia decidiu vir a publico e explicar que, ao perguntar para a sua equipe se já tinha tirado todas as fotos, recebeu um sim, e então decidiu ir embora.

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Porém, alguns internautas não acreditaram muito na história da influenciadora e mandaram a real:

As pessoas chocadas que a Virginia cobrou por fotos com os fãs, mas vocês lembram o dia que a Juliette pegou a gata no pulo?, disse um.

Essa polêmica da Virginia tá me dando tanta preguiça! A mulher me aparece no evento 19h06 com aquela MULTIDÃO de gente e ela JURA que as 19h49 finalizou e não sabia que ainda tinha gente pra tirar foto [risos], escreveu outro.

Nos Estados Unidos em visita oficial à Casa Branca, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou em entrevista à CNN Internacional que o ex-presidente Jair Bolsonaro é uma cópia fiel do ex-presidente americano Donald Trump e não tem "chance nenhuma" de voltar à Presidência da República. "O Brasil aos poucos vai se encontrando e a democracia vai prevalecer", declarou.

Em um aceno a quem não o apoiou nas eleições mais acirradas desde a redemocratização, Lula diz estar convencido que nem todo mundo que votou em Bolsonaro é bolsonarista. "Vamos ter eleições nos Brasil depois das eleições nos Estados Unidos, vamos ver como a coisa vai acontecer aqui. Aqui tem divisão muito marcada, como tem no Brasil, democratas e republicanos estão muito divididos. É ame-o ou deixe-o", avaliou. As eleições americanas são no ano que vem e Trump deve disputar contra Biden.

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Na entrevista, Lula chamou Trump de "desumano". "Jamais a gente imaginaria que, no país que é da democracia, alguém pudesse invadir o Capitólio", afirmou, sobre o episódio de janeiro de 2021.

O papa Francisco criticou neste domingo o aumento da violência no Oriente Médio e pediu às duas partes partes do conflito palestino-israelense que iniciem uma "busca sincera da paz".

"A espiral da morte que aumenta dia a dia não faz mais do que apagar os poucos vislumbres de confiança que existem entre os dois povos", disse o pontífice após sua tradicional oração do Ângelus na Praça de São Pedro.

Ele citou o ataque do exército israelense na quinta-feira contra um campo de refugiados palestinos na Cisjordânia, no qual morreram 10 pessoas, e o atentado executado na sexta-feira por um palestino diante de uma sinagoga em Jerusalém, que deixou sete mortos.

"Desde o início do ano, dezenas de palestinos morreram em confrontos com o exército israelense", acrescentou.

O papa Francisco pediu "aos dois governos e à comunidade internacional que encontrem sem demora outros caminhos, incluindo o diálogo e a busca sincera da paz".

Desde a derrota de Jair Bolsonaro na última eleição, Cássia Kis vem gerando repercussão por conta de atitudes antidemocráticas. Reforçando sua indignação com a vitória de Lula (PT), a atriz da novela Travessia decidiu compartilhar no WhatsApp um texto criticando o atual governo.

De acordo com informações da revista Veja, o material divulgado por ela não mediu esforços ao falar sobre o envelhecimento no Brasil. Em relação a Lula, o texto repassado por ela trouxe a seguinte mensagem: "Existiria outra saída, a de criarmos empresários e engenheiros criativos que consigam triplicar nossa produtividade. Mas elegemos um sindicalista e um bando de professores que odeiam metas de produtividade".

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Ligada ao consultor Stephen Kanitz, a publicação também detona personalidades como Felipe Neto e William Bonner. "Aos jovens como Felipe Neto, aos jornalistas como William Bonner, aos economistas como Pérsio Arida, aos empresários como Guilherme Leal, que irresponsabilidade social vocês cometeram". Depois que o assunto do conteúdo veio à tona, Cássia Kis não se manifestou ao ser procurada pela Veja.

No início desta semana, Cássia foi criticada por Luiz Fernando Guimarães. Em entrevista ao Roda Vida, programa exibido na TV Cultura, o ator falou do radicalismo da ex-companheira de trabalho da Globo. "Eu conheci a Cássia Kis em um momento único, na chamada de fim de ano [da Globo], eu fiquei apaixonado por ela. Agora, eu não a reconheço, sinceramente", disse.

"Eu não sei se a pessoa está louca, não sei o que passou pela cabeça dessa pessoa. A imprensa dá um foco para ela que enfatiza esse lado", completou. Quem também decidiu soltar o verbo contra a intérprete de Cidália, personagem dela na trama de Gloria Perez, foi o ator e diretor Miguel Falabella.

Divulgando sua peça em Portugal, o dramaturgo disse em uma rádio que Cássia Kis já tinha um "lado monstruoso, desumano". Falabella também relembrou uma experiência não tão agradável que teve com Cássia. Os atores trabalharam em um projeto teatral.

"Eu me lembro que ela fez coisas muito desagradáveis numa peça que nós fizemos juntos. E eu até na época falei: 'não é assim que se trata as pessoas'. Mas não tinha muito tempo pra isso, era um elenco muito grande. E aí, finalmente, hoje em dia ela se mostrou exatamente como é", recordou ele.

Desde a briga com Gabi Prado nas festa de Ano Novo, em Pernambuco, Bianca Andrade segue dando o que falar. Desta vez, a influenciadora não gostou nadinha de ver comentários maldosos sobre a sua aparência e decidiu rebater os seguidores.

Logo depois de postar uma foto de biquíni, certa internauta escreveu:

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"Gente do céu, sério, ela era tão bonita , o que será houve que ela relaxou assim? Uma mulher poderosa como ela está assim, aparentemente, largada não é legal, espero que ela esteja bem."

Na mesma hora, Bianca, que é mãe de Cris, de um ano de idade, fruto do antigo casamento com Fred, respondeu:

"Relaxada? Eu acabei de ser mãe, menina! Agora que eu estou conseguindo voltar a cuidar de mim. Eu estou ótima, mas não fala isso pra uma mulher, que tu pode ofender a troco de nada."

E por falar na briga com Gabi Prado, a festa de Réveillon não foi só cercada de treta, mas também de beijos. De acordo com o colunista Lucas Pasin, Boca Rosa estava na maior pegação com Daniel Caon no cercadinho vip. Inclusive, os dois até circularam pelo evento de mãos dadas.

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, da área de desenvolvimento regional, afirmou nesta quinta-feira, 1º, que o orçamento secreto "desvirtuou" as ações do ministério responsável pelo setor. O time do petista, no entanto, não propõe o fim da prática.

Como revelou o Estadão, o mecanismo gestado pelo governo Jair Bolsonaro criou uma moeda de troca com o Congresso baseada em repasses para bases eleitorais de parlamentares aliados, sem a adoção de critérios técnicos e sem transparência. Nesta quinta, 1º, o Estadão mostrou que o presidente mandou suspender o orçamento secreto após Lula fechar apoio a Arthur Lira (PP-AL), que tenta se reeleger presidente da Câmara.

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A equipe do presidente eleito disse que o Brasil precisa "discutir" o orçamento secreto e criar um "pacto" para usá-lo em ações prioritárias. "O País precisa debater isso. Nós não estamos aqui questionando que tem emendas parlamentares. Mas tem de ter um pacto, para que as emendas sejam direcionadas, especialmente em condições críticas, àquilo que é prioridade absoluta de cada ministério. Não pode pulverizar em asfalto quando não tem Defesa Civil", afirmou Aloizio Mercadante, coordenador técnico da transição.

Líder do grupo temático, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) também sofreu com o "desvirtuamento". Ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, a Codevasf é a "estatal do Centrão", usada para desovar o orçamento secreto - tecnicamente chamado de emenda de relator.

Somente neste ano foram destinados R$ 4,4 bilhões para o orçamento secreto executado na pasta. Segundo Randolfe, a maior parte dos investimentos da Codevasf vem das emendas pulverizadas, o que não permite o direcionamento para ações de impacto nacional.

Os integrantes da transição passaram a criticar os investimentos pulverizados realizados por meio do orçamento secreto e alegar que a iniciativa compromete obras estruturais.

"Vivemos no MDR uma situação paradoxal. Não se tem recursos para as obras discricionárias do objetivo fim do ministério e tem recurso demais para pavimentação sem critérios, distribuição de trator e caixas d'água sem água. E o objetivo fim do ministério não é alcançado. O ministério é um verdadeiro cemitério de obras paradas", disse o senador.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em resposta ao recente bloqueio de verbas destinadas a instituições de ensino superior feito pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e parlamentares da oposição se manifestaram contra no Twitter. O corte foi de R$ 1,68 bilhão no Ministério da Educação (MEC).

"O governo atual fez mais um corte, de R$ 1,68 bilhão, no orçamento do MEC. Foram 244 milhões cortados só em universidades e institutos federais. Educação é investimento no futuro do País e voltará a ser prioridade. Vamos trabalhar para recuperar nossas instituições de ensino", publicou Lula, ao mesmo tempo em que afirma que a Educação receberá maior destaque em sua gestão.

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O líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (MG), seguiu a mesma linha que a do presidente eleito. "Bolsonaro tirou R$ 1,6 bilhão das universidades e dos institutos federais. Um crime contra a educação brasileira faltando pouco mais de 30 dias para acabar o governo. Vamos lutar para que os recursos da educação sejam devolvidos."

A deputada federal reeleita Luiza Erundina (Psol-SP) exaltou o valor específico de corte nas universidades federais. "Bolsonaro e Paulo Guedes deixaram um bloqueio de R$1,6 BILHÃO na Educação e mais R$ 224 MILHÕES de corte para as universidades federais. Não poderia ser diferente vindo de um inimigo declarado da educação."

A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) argumentou que os últimos cortes na Educação poderiam estar associados ao esquema do orçamento secreto. "De novo bilhões foram bloqueados da educação, ciência e tecnologia. Sabe por quê? Pagamento do orçamento secreto! É isso mesmo: dinheiro público sendo usado sem critério, com base em interesses de parlamentares", concluiu.

O empresário João Amoêdo anunciou nesta sexta-feira (25), a sua desfiliação do partido Novo, o qual fez parte da fundação. O anúncio foi feito em uma publicação no Twitter. 

“Hoje, com muito pesar, me desfilio do partido que fundei, financiei e para o qual trabalhei desde 2010. Deixo um agradecimento especial a todos que fizeram parte desse time que, com dedicação, humildade e determinação, transformaram em realidade o que parecia ser impossível”, disse. 

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Mesmo com a saída da sigla que fundou, Amoêdo ressaltou que  “nada muda a vontade de ajudar o Brasil”. 

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João Amoêdo declarou apoio à candidatura de Lula (PT) no segundo turno da eleição, postura que foi criticada pelos correligionários do Novo, que passaram a defender a saída dele da legenda.

Além disso, na quinta-feira (24), Amoêdo criticou o Novo por liderar o pedido de abertura de uma CPI contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que sejam investigados possíveis abusos de autoridade praticados por membros dos órgãos.

A atitude foi repudiada novamente pelo empresário ao justificar a saída da sigla. “Uma ação que tem como objetivo incentivar a manutenção de manifestações golpistas e tumultuar a democracia”.  

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, convidou os comandantes-gerais de todas as Polícias Militares para uma nova reunião em Brasília, nesta quarta-feira, 23. Oficialmente, o objetivo da reunião será o de fazer um balanço das ações de segurança durante as eleições, discutir protocolos para os próximos pleitos e "sedimentar a parceria" das forças estaduais com a Justiça Eleitoral.

A iniciativa para a "aproximação" ocorre no contexto de críticas à politização da cúpula da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o processo eleitoral. O vice-presidente Hamilton Mourão e o núcleo próximo ao presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestaram incômodo com os acenos do TSE às tropas estaduais. Mourão chegou a falar em "estado de exceção" provocado por decisões de Moraes.

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Interlocutores das cúpulas das polícias ouvidos pelo Estadão disseram ver no chamado de Moraes para uma nova reunião, depois das disputas eleitorais, um interesse do ministro em se contrapor à ala bolsonarista da PRF. Mesmo assim, se sentem prestigiados com o convite para sentar à mesa em Brasília. O ofício chegou aos comandantes no dia 8 - data em que a PRF anunciou o fim dos bloqueios totais nas estradas após mais de uma semana de movimentações.

Aliados do Planalto falam em desrespeito ao pacto federativo e investida inconstitucional de Moraes sobre as polícias, subordinadas aos governadores. Com o novo chamado de Moraes, o vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB), senador eleito pelo Rio Grande do Sul, encomendou um estudo à sua assessoria jurídica para tentar barrar a interlocução direta do ministro com os comandantes.

O documento fala em "estado de exceção" provocado pela Justiça. A análise sustenta que não caberia uma reunião neste momento porque as eleições já acabaram e as PMs não poderiam atuar como "força auxiliar" do TSE. Além disso, destaca que Moraes não poderia pedir para que elas se mobilizem para conter bloqueios em rodovias federais. Esta seria uma atribuição da PRF.

"A título de combater manifestações conceituadas como antidemocráticas, as decisões judiciais do ministro Alexandre de Moraes têm suspendido direitos fundamentais outorgados na Constituição", diz o texto da equipe de Mourão.

A atuação do diretor-geral, Silvinei Vasques, nos bloqueios de estradas e nas abordagens a eleitores no dia da votação em segundo turno, virou alvo de investigações. Condutas do policial, de anos atrás, também repercutem no Judiciário: a União cobra de Vasques uma indenização que precisou pagar a um homem que foi agredido por ele.

Pressionado por um pedido de afastamento apresentado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, ele saiu de férias e pode ser enviado para um mestrado no exterior com despesas custeadas pela PRF.

Maturidade

O comandante da PM da Bahia e presidente do Conselho Nacional de Comandantes Gerais, coronel Paulo Coutinho, afirmou que o encontro servirá para reforçar a "maturidade institucional".

"Estamos sendo chamados para discutir emprego de tropa e aproximar as PMs do TSE para outros eventos. As forças de segurança são necessárias para a garantia de qualquer pleito no Estado de Direito. Será para discutir avanços, protocolos de outras eleições e sedimentar parceria que foi exitosa no pleito", disse.

Na pré-campanha eleitoral, havia um temor de ruptura democrática a partir de policiais militares depois que o bolsonarismo ganhou os quartéis. Pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontou, inclusive, crescimento do radicalismo nas tropas. O presidente Bolsonaro chegou a oferecer um "pacote de bondades" para consolidar sua base nas polícias.

Um primeiro encontro de Moraes com comandantes das PMs ocorreu ainda em agosto, antes do primeiro turno da disputa. Na ocasião, os militares estaduais rechaçaram insubordinação e garantiram respeito ao resultado das urnas.

Ministros da Corte Eleitoral também receberam os chefes das polícias em 11 de outubro, depois do primeiro turno, e elogiaram os trabalhos nos Estados.

"O que se viu foi uma eleição com paz, segurança, harmonia, respeito e maturidade", disse Moraes, na ocasião. "Como era de esperar, a PM agiu de acordo com regras e regulamentos, teve atuação forte, presente e discreta, sem truculência e muito compatível com a festa da democracia que são as eleições", declarou o ministro Ricardo Lewandowski.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou, na manhã desta quinta-feira (17), o cumprimento do teto de gastos em detrimento da destinação de recursos para a área social. Ele participou de evento promovido na 27ª Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP-27) pelo Brazil Climate Action Hub, iniciativa de articulação da sociedade civil. A COP-27 ocorre em Sharm El-Sheikh, no Egito.

"Se não resolvermos problemas sociais, não vale a pena recuperar esse País. Não adianta só pensar em responsabilidade fiscal, temos de pensar em responsabilidade social", afirmou o presidente eleito. "Para cumprir teto fiscal, geralmente é preciso desmontar políticas sociais e não se mexe com o mercado financeiro. Mas o dólar não aumenta ou a bolsa cai por causa das pessoas sérias, e sim dos especuladores", continuou.

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Lula concordou que é preciso ter meta de inflação, mas também de crescimento. "Temos de ter algum compromisso com a geração de renda, com aumentar o salário mínimo acima da inflação. Quero provar que é possível acabar com a fome outra vez, gerar empregos."

Educação

Na área de educação, Lula informou que pretende aumentar o número de estudantes em escolas técnicas e recuperar o ministério da Cultura, colocado em segundo plano pela atual gestão. "Governo tem de criar oportunidades (de crescimento das pessoas) e deixar que cada um siga o seu caminho."

País pior

O presidente eleito disse ainda a lideranças da sociedade civil, no período da manhã desta quinta, que assumirá a Presidência em janeiro com o Brasil em situação pior do que quando começou seu primeiro mandato como presidente, em 2003.

"Vamos pegar o País pior do que em 2003 e com algo mais grave, a tentativa de descrédito das instituições. Chegamos a ponto de judicializar todas decisões judiciais, a ter orçamento secreto e um Executivo sem nenhuma relação com sociedade", afirmou Lula. "O governo atual do presidente Jair Bolsonaro nunca se reuniu com organizações da sociedade civil. Nós vamos retomar as conferências nacionais para que o povo decida qual política público quer ver ser colocada em prática; vamos fazer conferências da juventude, do povo negro, da mulher (de vários públicos)", anunciou.

Sobre a situação sócio-econômica da população, Lula avaliou que o Brasil "andou para trás" e que o governo em exercício deixou de fazer investimentos em cultura e educação. "Nós andamos para trás depois de termos conquistado o status anterior (econômico), mas esse status era muito pequeno. As pessoas necessitadas só tinham subido um degrauzinho (em sua condição econômica), mas o pouco tinha sido muito para essas pessoas", disse.

Lula também criticou o atual governo por ter "parado de investir em tecnologia, cultura, escolas técnicas". "Cultura é uma coisa perigosa (na visão de alguns governantes), porque politiza e mexe com a consciência das pessoas. Mas eu assumi a candidatura porque acho que é possível fazer as pessoas da periferia voltarem a sonhar", disse.

Governantes e cobranças

Na participação pela manhã na COP-27, o presidente eleito criticou a pouca disposição de governantes globais em ouvir e serem cobrados pela sociedade. "Não há disposição de muitos governantes no mundo de participar de reuniões com a sociedade civil. Muitos não gostam de ser cobrados e acabam tratando cobradores como oposição, mas a cobrança muitas vezes é até melhor do que as pessoas que concordam conosco, porque nos mostram o que é preciso ver", disse.

Na ocasião, a Coalizão Negra por Direitos, que reúne mais de 200 organizações, associações, ONGs, coletivos, grupos e instituições do movimento negro, entregou uma carta reivindicando ações de combate ao racismo ambiental ao presidente eleito. Lideranças da juventude também levaram uma carta solicitando a criação do Conselho de Juventude Climática.

O presidente eleito cobrou o cumprimento das medidas estabelecidas pelas nações nas conferências da ONU. "Os fóruns da ONU não podem continuar sendo discussões intermináveis que não são concretizadas. Precisaríamos de governança para decidir o que fazer (em caso de não cumprimento), porque se depender de decisões internas dos países, de Congresso, as decisões não são executadas", afirmou.

Lula chamou a atenção também para a perfil do Brasil no cenário global. "O Brasil não tem contencioso com nenhum país do mundo, o último foi na Guerra do Paraguai. Desde a guerra do Paraguai, Brasil mantém relação harmoniosa com todos os países do mundo", disse.

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