Tópicos | Cuidados

Nos tempos em que as pessoas cada vez mais armazenam informações importantes sobre suas vidas em celulares, também se torna frequente a prática de furtos desses dispositivos. De acordo com registros da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo, o roubo de celulares representa 33% do total de ocorrências registradas em 2021 no território paulista.

Ainda segundo os dados, em 2021, o furto de celulares junto a outros objetos representa 30,2% dos casos, já que muitas vezes o ladrão não se contenta em levar apenas o dispositivo móvel da vítima. Além disso, um levantamento feito pelo site Mobile Time junto com a Opinion Box mostrou que mais de 100 milhões de aparelhos já foram roubados ou furtados no Brasil. Atualmente, os celulares armazenam diversas informações pessoais como conversas particulares e dados bancários e, por conta disso, ao perder esses aparelhos, alguns cuidados são necessários.

##RECOMENDA##

A especialista em manutenção e conserto de smatphone da Digivida, Priscilla Khan, explica que a primeira medida a ser tomada é descobrir qual é o número do International Mobile Equipment Identity (IMEI) do aparelho. “Recomendamos que, logo na aquisição do aparelho, seja feito o seguinte procedimento: no teclado para fazer ligação digite o código #06#. Após isso será exibido na tela o IMEI do aparelho (em aparelhos com dois chips, serão exibidos dois IMEIs). Anote o número e tenha sempre guardado”, aponta.

Outra dica de Priscilla é instalar no celular um aplicativo de rastreio, como o Find My do iPhone e o Encontre Meu Dispositivo de Android. Para que funcionem, os softwares precisam de permissão para utilização de GPS em tempo integral e autorização para deletar conteúdos em caso de furtos, o que evita a invasão de privacidade.

Também é indispensável o registro do boletim de ocorrência (BO), que protege os dados da vítima contra fraudes. “O aparelho também fica bloqueado para utilização ou venda de peças provenientes do furto ou roubo. Para fazer o BO, será necessário fornecer os documentos do dono do aparelho junto com o IMEI”, aconselha Priscilla.

Ao ter o celular roubado, é importante recorrer a outros dispositivos para se deslogar das contas Google, que estão conectadas ao aparelho. “O ideal é sair da conta porque ela armazena tanto dados pessoais e backups, como informações de pagamentos”, alerta Priscilla.

A especialista em manutenção lembra que também será preciso desativar o WhatsApp, para isso, o primeiro passo é ligar para operadora e informar sobre o furto do aparelho, pedir para bloquear o chip e verificar os procedimentos necessários para recuperar o número. “Resolvido o problema com o chip, desative o WhatsApp. Será necessário enviar e-mail para http://support@whatsapp.com. O Assunto deve conter a frase: Perdido/Roubado: Por favor, desative minha conta. No corpo do e-mail deve constar o número do telefone em formato internacional, com código do país (+55 para o Brasil) e DDD”, detalha Priscilla.

Segundo Priscilla, um cuidado preventivo é acionar a verificação de duas etapas, nas contas presentes no aparelho, pois elas auxiliam a ampliar a proteção. “Uma camada extra de segurança é adicionada à sua conta caso a senha seja roubada. Depois de configurar a verificação em duas etapas, você fará login na sua conta com algo que você sabe, como sua senha e algo que você tem, como seu smartphone”, descreve.

Nesta segunda-feira (21) começa o inverno. A estação mais fria do ano tem a duração de aproximadamente três meses e vai até às 16h21 (horário de Brasília) do dia 22 de setembro. Com a chegada da nova estação, o hemisfério sul passa a ter temperaturas mais amenas, além do tempo ficar mais seco, com a diminuição de chuvas. Por conta desta mudança climática, é preciso se atentar aos cuidados básicos e orientações para se prevenir de doenças e reações no organismo.

De acordo com Cláudia Rachel Zamberlan, professora do curso de Farmácia da Universidade Guarulhos (UNG) e especialista em homeopatia, algumas doenças podem surgir ou se agravar nesse período como gripes, otites e amigdalites, mas principalmente as doenças que afetam o sistema respiratório como asma, bronquite, pneumonia e rinite. “Outras condições patológicas também podem se agravar no inverno, dependendo da individualidade de cada pessoa, como por exemplo artrites, psoríase, dermatites e alergias diversas. Isto se deve às baixas temperaturas e ao tempo seco”, afirma a professora.

##RECOMENDA##

Para evitar que as pessoas sejam acometidas por doenças neste período do ano, a especialista orienta que é importante manter a higiene da casa, a fim de evitar acúmulo de pó, por exemplo, seja nos objetos de pelúcia, tapetes e cobertores. Além disto, também é recomendável que se diminua o tabagismo, que pode ser um agravante quando se tratam de doenças respiratórias, além do consumo contínuo de água, que favorece a saúde do organismo em geral.

Existem inúmeros processos no corpo que necessitam de água, como a transpiração. Diante disto, Cláudia lembra que no inverno usamos mais roupas, o que pode intensificar a transpiração, além do mais, o corpo busca se aquecer para manter a temperatura corporal no frio, produz mais calor, ocasionando a perda de água. “Assim, tanto no verão como no inverno, a hidratação deve ser suficiente para um bom funcionamento dos sistemas orgânicos. Recomenda-se ter sempre com consigo uma garrafinha de água e ingerir durante o dia. A orientação da European Food Safety Authorithy (EFSA) é de 2,5 litros por dia para homens e 2 litros para mulheres”.

Já quando o assunto são a pele e os cabelos, ocorre um ressecamento por conta da queda da temperatura ambiental, além do aumento do uso de secadores e banhos quentes, que também são agravantes no quadro. “Os cuidados com a pele e cabelo no inverno devem priorizar a hidratação, que podem ser conseguidas por meio da alimentação, produtos, procedimentos estéticos ou hábitos diários”, explica Claudia.

A especialista tem ainda outras recomendações como  “controlar a temperatura da água do banho, pois a água quente agride a pele e os cabelos e moderar também na quantidade de saponáceos utilizados na limpeza de pele”. Para aqueles que possuem cabelos ressecados, existe a opção de realizar um tratamento à base de óleo vegetal, como óleo de rícino, coco, manga, abacate e girassol. “Esses são ricos em vitaminas A, D ou E, que restauram e hidratam os fios”, indica.

Já nas especificações a respeito da pele há uma diferenciação quando se trata de pele seca ou pele normal. A especialista recomenda “usar hidratante após o banho e para aquelas [peles] oleosas, usar o hidratante adequado, em base gel, sem óleo, na zona T do rosto [testa, nariz e queixo] e no tórax”. Cláudia também indica usar hidratante labial, para evitar rachaduras, que costumam ser frequentes nesta época do ano, além do uso de filtro solar, por conta da incidência de raios ultravioleta (UVA), que podem causar manchas e rugas.

A respeito dos cuidados alimentícios, existem situações que exigem uma maior atenção. De acordo com Ana Paula Fucci, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD), “a temperatura mais baixa costuma ser acompanhada do aumento de ingestão de alimentos mais cremosos e temperados, que contém derivados lácteos. O chocolate, em especial ao leite e o branco, possui alto índice glicêmico, causando um pico de liberação de insulina para compensar. Isso gera um aumento na produção de sebo e oleosidade da pele, podendo piorar ou causar acne”, alerta a dermatologista.

Por conta desta tendência em consumir produtos quentes no inverno, os alimentos refogados como os legumes, podem ser utilizados para manter a temperatura corporal. A professora Cláudia cita que sopas e caldos com chuchu, abóbora, beringela, brócolis estão entre essas opções. Já quando se trata de alimentos com valor nutritivo hídrico, estão as frutas, como o melão, laranja, mexerica e limão, que são imprescindíveis para garantir um bom aporte hídrico.

Claúdia comenta que o organismo reage ao frio por conta de um processo endotérmico, em que o corpo se aquece quando o calor do ambiente é percebido. “Quando a temperatura corporal baixa, todas as reações bioquímicas que permitem que o metabolismo e as funções do corpo funcionem, param de acontecer adequadamente, por isto sentimos dificuldades gerais com a locomoção, espasmos musculares, dores e câimbras e até mesmo as atividades cognitivas ficam mais lentas. Por isso é importante a hidratação, boa alimentação, agasalhar-se e praticar atividades física”, finaliza.

 

 

[@#galeria#@]

Na última Páscoa, muitos animais domésticos tiveram problemas relacionados à ingestão de chocolate. É muito comum os donos de cães e gatos oferecerem o doce aos pets. Com isso, a ida ao veterinário se torna frequente em períodos de festas.

##RECOMENDA##

O médico veterinário Rogério Politi explica que o chocolate é tóxico para cães e gatos e por isso não deve ser oferecido aos pets. Outros alimentos que são proibidos: alho, cebola, tomate, uva, macadâmia, frutas e verduras com sementes, todos comumente ingeridos em períodos de festas como Natal, Ano Novo e Páscoa. “Os principais problemas decorrentes da administração desses alimentos são: gastroenterites (vômitos e diarreia), quadros neurológicos como convulsões, desorientação, como também problemas hematológicos, anemia e inclusão de corpúsculos em células sanguíneas”, explicou.

Rogério alerta também que a "humanização" dos animais (tratar os pets como pessoas) não traz benefícios nenhum. Pelo contrário, leva os animais a desvios de comportamento. “Animais inseguros e ansiosos, o que reflete na saúde dos pets”, disse o veterinário.

Nesse momento em que as pessoas ficam privadas de sair e interagir, os pets são uma ótima opção de companhia e diversão, reconheceu o veterinário. “Muitos clientes, principalmente os mais idosos, se valeram dessa relação para poder enfrentar o isolamento. Mas precisamos lembrar que os cães são acostumados com rotina. Quando acabar, os animais vão sentir a mudança”, concluiu.

Para a vendedora Marli Lima, que mora com o filho e a gatinha Jill, o animal é motivo de muitos sentimentos. “Nessa pandemia, ela deu e recebeu muito amor, gosta de cheirar, esfregar sua cabeça em nosso corpo e receber beijinho em seu nariz. Há oito anos ela mora conosco, é a nossa filhinha amada. Ela é branquinha e tem heterocromia (um olho de cada cor), é caseira, carinhosa e quer todas as atenções para ela”, descreveu a dona da gata.

Em relação à alimentação, a gata aceita comer pedaços de filé de carne, frango e peixe, tanto cru ou cozido. “Essa alimentação caseira nunca fez mal a ela”, afirmou.

Em 2020, Jill teve um grave problema de saúde no trato urinário. “Tentava urinar e não conseguia, foi desesperador ver a minha gata sofrendo. Então descobrimos que sua ração precisava ser substituída. Neste período de enfermidade, tivemos que levá-la à clínica veterinária. A médica solicitou exames urgentes de sangue e ultrassonografia abdominal”, relatou Marli.

Após os resultados, foi administrada medicação injetável para efeito mais rápido, seguida de outra para uso oral. “Fiquei espantada com o total dos gastos com a clínica e farmácia. Paguei R$ 800,00 no total. O custo foi grande, mais a Jill ficou curada”, garantiu.

Marli explica que a sua gata tem toda liberdade em casa. “Quando quer comer sobe à mesa. Ela tem vários locais pra dormir, na cama, no sofá da sala, na cadeira do meu quarto, no guarda-roupa, na estante e dentro de caixas vazias ou não. Ela adora se esconder pra ser achada por nós. Por isso amamos muito ela. É importante e amada”, concluiu.

Por Cássio Kennedy.

A pandemia de covid-19 afetou vários setores da saúde. Um desses, o odontológico e de franquias odontológicas, foi bastante prejudicado, principalmente pelo fato de haver contato direto entre os especialistas e os pacientes, por meio até de saliva e sangue. Apesar de não ficarem completamente paralisados, os dentistas tiveram que buscar caminhos para manter suas receitas.

“Nós tivemos que nos adaptar às novas regras para atender os pacientes; não têm  diferenças entre os atendimentos de conveniados e os de particulares. A diferença entre agora e antes da pandemia é que os conveniados precisavam de uma perícia presencial, para autorização de certos procedimentos, além de haver a necessidade de um tempo maior entre as consultas. O consultório é higienizado e desinfetado, para que haja maior segurança aos pacientes e profissionais e para evitar a contaminação e a infecção de quem estiver presente", afirma Santana Miranda, odontóloga e especialista em Periodontia e Implantodontia.

##RECOMENDA##

Segundo a odontóloga, as principais mudanças no atendimento em consultório estão no uso de EPIs (equipamentos de proteção individual, como as máscaras N-95 e os face-shields) para proteção e no tempo entre consultas, que deve garantir segurança na sala de procedimentos e distanciamento na sala de espera. 

A especialista afirma que é importante manter uma rotina de autolimpeza bucal e destaca a necessidade das visitas ao dentista, pela relação que a boca e os dentes têm com a doença causada pelo novo coronavírus. “Além das técnicas de escovação, a pessoa necessita visitar o cirurgião dentista, pois é o melhor profissional para orientar sobre a melhor técnica de escovação, melhor uso do fio dental, utilização de soluções bucais, além de orientar sobre a presença de lesões bucais e patologias", assinala.

As visitas para acompanhamento devem ocorrer de seis em seis meses (no caso de quem possui as chamadas comorbidades, o tempo diminui), para fazer profilaxia, limpeza e remoção dos cálculos salivares: "Principalmente agora, na pandemia, quando foi alertado sobre a presença do Sars-CoV-2 nas gengivas - para manter a área saudável, com a correta higiene bucal, para ajudar a prevenir as complicações da doença”.

Nas UTIs, protocolos operacionais de higiene oral também sofreram alteração. O Conselho Federal de Odontologia (CFO) elaborou um manual para orientar os profissionais. "Foi demonstrado aos dentistas como aplicar os processos nos pacientes intubados, para diminuir a chance de pneumonias associadas à ventilação mecânica. Após essa implementação dos protocolos, foi observado um menor índice de pneumonias associadas à ventilação mecânica. Com isso, os pacientes ficavam menos tempo internados, ocupando leitos, e os custos de tratamento diminuíram, além de oferecer mais conforto para o paciente, já que a área bucal faz parte de um sistema de saúde", informa Santana. 

Os atendimentos odontológicos no SUS (Sistema Único de Saúde) também exigem cuidados. "As principais diferenças que ocorreram foram o número de pacientes (que foi reduzido, para higienização do consultório) e a paramentação e desparamentação (utilização dos equipamentos de proteção individuais, como a máscara N95, a touca, o face-shield, a proteção ocular e o capote cirúrgico)", informa.

A desparamentação, retirada dos equipamentos após uma consulta, deve ser realizada em uma sala fechada, com os itens sendo colocados em um recipiente fechado, para não contaminar outros pacientes.

O professor Theodorico Netto, odontólogo e coordenador da Clínica de Odontologia da UNAMA - Universidade da Amazônia, reforça a necessidade de se procurar ajuda profissional na pandemia, para não deixar de lado a rotina de higienização bucal e limpeza dental. “Se nós mantivermos o hábito de escovação após cada refeição, de bochechos com flúor após cada escovação, o hábito de uso de fio dental (pelo menos uma vez ao dia, de preferência na escovação noturna), e também não exagerar nos alimentos açucarados durante as refeições, estaremos seguindo um bom caminho, sem esquecer do uso da máscara, pois ela salva vidas”, destaca.

Em relação à imunização e ao combate ao novo coronavírus, o professor analisa o papel dos EPIs utilizados pelos especialistas, antes e durante a pandemia: “Os profissionais de odontologia, pela própria natureza da ocupação, sempre trabalharam extremamente protegidos com os EPIs (máscara, gorro, luvas, óculos de proteção, face-shield, capote cirúrgico, que é o avental). Os procedimentos é que mudaram um pouquinho a sua característica. Agora, os procedimentos eletivos, ou seja, aqueles que são os menos urgentes, estão voltando a fazer parte do rol de atendimentos na odontologia, quando a gente enfim enxerga a esperança de que um novo normal surja, claro, sempre tomando todos os devidos cuidados de prevenção à covid-19”.

Theodorico também justifica a restrição aos atendimentos de urgência nas clínicas e nos hospitais do SUS, reprimindo uma demanda que vai voltando à medida que a vacinação da população avança: “Pelo fato de os cirurgiões dentistas e outras especialidades médicas, como os otorrinolaringologistas, os endoscopistas, precisarem pedir ao paciente para retirar a máscara, ao invés de pedir para colocar, como habitualmente vemos, a odontologia esteve durante algum tempo, nesta pandemia, restrita ao atendimento de casos graves e urgentes, apenas. Então, nesse momento em que enxergamos a esperança de que as coisas, ainda que lentamente, voltem e caminhem para o novo normal, estamos percebendo um aumento no número de atendimentos, pois temos uma demanda que ficou reprimida".

Por Vinícius Santos.

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertam que a incidência da Covid-19 se mantém em um patamar elevado no Brasil, o que dá oportunidade para o surgimento de novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2 e torna o risco de uma terceira onda "ainda mais grave". A análise consta no boletim divulgado ontem (12) pelo Observatório Covid-19, que aponta também uma ligeira redução nas taxas de mortalidade e na ocupação dos leitos de unidades de terapia intensiva (UTI). 

"A observada manutenção de um alto patamar, apesar da ligeira redução nos indicadores de criticidade da pandemia, exige que sejam mantidos todos os cuidados, pois uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave", avalia o boletim.

##RECOMENDA##

Desde o fim de abril, há uma tendência de queda de 1,7% nos óbitos por dia, enquanto os casos aumentam 0,3% por dia. O número de mortes, porém, continuava muito elevado na semana de 2 a 8 de maio, próximo das 2,1 mil vítimas por dia. 

O percentual de pessoas diagnosticadas que vão a óbito (letalidade) também caiu, de 4,5% em março para cerca de 3,5% na última semana, o que pode indicar um aumento na capacidade de diagnóstico e no tratamento de casos graves. 

"Neste momento da pandemia cabe o reforço das ações de vigilância em saúde para fazer a triagem de casos graves, o encaminhamento para serviços de saúde mais complexos, bem como a identificação e aconselhamento de contatos. Nesse sentido, a reorganização e ampliação da estratégia de testagem é essencial para evitar novos casos, bem como reduzir a pressão sobre os serviços hospitalares", recomendam os pesquisadores. 

Leitos

O boletim divulgado ontem aponta uma melhora significativa na ocupação dos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na Região Norte, onde Roraima (37%), Acre (57%) e Amazonas (55%) estão na zona de alerta baixo. Fora esses três estados, a Paraíba é a única que apresenta ocupação na zona de alerta baixo, com 59%.

Apesar disso, sete estados de outras regiões têm ao menos 90% dos leitos ocupados: Piauí (90%), Ceará (90%), Rio Grande do Norte (95%), Pernambuco (96%), Sergipe (97%), Paraná (93%) e Santa Catarina (91%). Também estão na zona de alerta crítico para a ocupação de UTIs: Roraima (88%), Bahia (80%), Mato Grosso do Sul (85%), Distrito Federal (81%), Tocantins (81%), Rio de Janeiro (87%) e Goiás (84%). 

O número de estados na zona de alerta médio é o maior desde 22 de fevereiro. São nove as unidades da federação com as UTIs entre 60% e 80% de ocupação: Amapá (72%), Pará (69%), Maranhão (67%), Mato Grosso (79%), Alagoas (74%), Minas Gerais (79%), Espírito Santo (77%), São Paulo (79%) e Rio Grande do Sul (73%). 

O boletim sugere que a nova conjuntura da pandemia "pode permitir a readequação dos serviços de saúde, com atuação mais intensa dos serviços de Atenção Primária de Saúde, bem como o esclarecimento da população, empresas e gestores locais sobre a importância de se intensificar as práticas de proteção individuais e coletivas, como o uso de máscaras, higienização pessoal e de ambientes domiciliares".

Os pesquisadores reforçam que locais e atividades de interação social, principalmente em ambientes fechados e com grande números de pessoas devem continuar sendo evitados. "Somente essas medidas, aliadas à intensificação da campanha de vacinação, podem garantir a queda sustentada da transmissão e a recuperação da capacidade do sistema de saúde".

O profissional de enfermagem é responsável por auxiliar e salvar a vida de pacientes nos hospitais, ou quaisquer instituições que ofereçam atendimentos médicos. Nos dias de hoje, o enfermeiro é um dos profissionais que atuam na linha de frente no combate ao Covid-19, e, desde o início da pandemia, presencia um cenário de desespero nos hospitais. "Estamos numa guerra contra um poderoso inimigo e nos negam as armas para vencer. Um inimigo que não se elimina com uma rajada de balas disparada por um fuzil, mas com os nossos próprios anticorpos,  que uma simples vacina pode estimular sua produção", desabafa a enfermeira Glaucia Cabrino, 52 anos, de São Caetano do Sul (SP).

Diante da batalha contra o vírus, Glaucia destaca que os enfermeiros contam apenas com seus conhecimentos e força de vontade, uma vez que os hospitais carecem de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), respiradores, bombas de infusão e remédios para amenizar as dores da intubação. "Não somos assassinos e torturadores. O tratamento é sofrido, é custoso, ignorar tudo isso é absurdo. Estamos exaustos e sozinhos, o governo só atrapalha, as pessoas não usam máscaras, se aglomeram e ignoram os princípios mínimos de higiene", relata a enfermeira.

##RECOMENDA##

Para Glaucia, a ausência de esforços coletivos e políticas efetivas dificultam o combate à doença. "Não enfrentaremos mais uma onda, mas tsunami atrás de tsunami. Não podemos nos iludir com essa vacinação em conta-gotas. Nada temos a comemorar", afirma a enfermeira. Em momentos difíceis, ela ressalta que os hospitais são como organismos vivos, que dependem do bom trabalho de cada profissional. "Um hospital sem enfermagem, não é um hospital. É um depósito de gente que precisa de tratamento e não tem quem saiba executá-lo", declara.

A enfermeira Erika Tassi, 45 anos, de São Paulo (SP), relata que durante a pandemia, a enfermagem ficou sobrecarregada, uma vez que os hospitais não dispõem de profissionais suficientes para atender a alta demanda de pacientes infectados pelo Covid-19, o que torna indispensável o trabalho do enfermeiro. "A importância da enfermagem é indiscutível, pois somos a base do atendimento, ocupamos mais de 80% das vagas de uma instituição, o que por si só já mostra o valor que se tem".

O começo da pandemia também trouxe desespero e insegurança para os profissionais de saúde, pois além da escassez de insumos, não havia informações precisas de como usá-los de maneira adequada ao tratamento do Covid-19. "Foram muitas questões que nos deixaram abalados. Batia o desespero ver pessoas da nossa família ou amigos morrerem. Eu não tive como me afastar da família e isso me causava o medo de ser responsável pela contaminação de alguém. Foi muito difícil, mas aprendi a encarar a doença de frente, pois estudamos para enfrentar as doenças e não as temer", explica a enfermeira Telma Arabadje, 49 anos, de São Paulo (SP).

Com o avanço da covid-19 pelo território nacional e o número cada vez maior de mortes diárias causadas pela doença, muitas famílias brasileiras enfrentam a difícil tarefa de ter que lidar com o falecimento de seus entes queridos e de seguir em frente em tempos tão complicados. O luto tem afetado diretamente a saúde das pessoas.

A psicóloga paraense Sofia Cardoso diz que a procura pelo auxílio psicológico aumentou durante a pandemia. "As perdas na pandemia não foram apenas de pessoas, mas também da nossa liberdade de ir e vir, de empregos, de relacionamentos, em decorrência ao distanciamento social. Lógico que as perdas mais significativas foram as mortes de pessoas e quem não conseguiu lidar com essas situações precisou de um apoio profissional para fortalecer o emocional", disse a psicóloga.

##RECOMENDA##

Ela chama atenção também para o luto que pode acabar se transformando em uma possível depressão. "O luto pode sim transformar-se em uma depressão, principalmente se não for vivido em todas as suas fases. Em um primeiro momento vem a negação, depois vem a raiva, o terceiro é um estado depressivo e por fim a aceitação, então é necessário passar por todas essas fases e elaborá-las para que isso não se torne um processo depressivo e não se transforme em um luto patológico", afirmou Sofia.

Para uma estudante universitária que não quis se identificar, a fase do luto tem sido um difícil momento para ela. "É um processo, tem seus estágios, mas ele nunca acaba. Perdi um dos meus melhores amigos e, depois de uma semana e alguns dias, perdi meu pai e para mim foi algo inexplicável. É uma dor insuportável, a gente não se acostuma a não ver, não ouvir, não ver uma mensagem no celular. Tem dias piores do que outros, mas a dor não passa e a saudade é algo difícil de se explicar", relatou.

A estudante conta também que, após essas situações, notou uma grande mudança na sua fé e um fortalecimento dela. "Minha fé mudou muito, eu era bastante católica, mas depois do falecimento do meu pai, encontrei consolo no espiritismo. Eu já sabia que tinha um nível de mediunidade, mas nunca tive muita certeza. Fui entendendo melhor sobre a doutrina e quanto mais eu estudava, mais eu tinha fé", expôs.

Sofia atentou para a importância de um acompanhamento psiquiátrico aliado ao tratamento terapêutico em alguns casos. "Tem situações de luto que geram muita ansiedade, muita tristeza, dificuldades para dormir, e um remédio é bem-vindo, podendo ajudar. É um tratamento que possui início, meio e fim, mas muitas pessoas sentem medo de recorrer a isso com medo de uma possível dependência, porém são algumas situações que necessitam de um coadjuvante."

A terapeuta falou também sobre como a sociedade buscou se manter mentalmente saudável nesse contexto. "Eu acho que cada pessoa é uma pessoa e nós usamos os recursos que temos. Foi, num primeiro momento, uma adaptação complicada, ter que lidar com o distanciamento físico, com o medo da morte e a preocupação com aqueles que estão distantes, isso mexeu com todo mundo. Eu acho que cada um se voltou para seus interesses, algumas pessoas fizeram cursos on-line, outras choraram, algumas dormiram, cuidaram das plantas, mas isso foi pra quem já é mais estruturado, porque quem não é, foi muito mais penoso se manter bem psiquicamente nessa situação", contou a psicóloga.

Na prática, assinalou Sofia, o que mais ajuda dentro de casa é a relação com os familiares, o apoio presente ali e manter, na medida do possível, uma rotina. "Para evitar algumas regras e hábitos de uma rotina comum e tirar a sensação de férias que fica presente", continuou a terapeuta.

Sofia destacou a relevância das terapias virtuais em meio ao conturbado momento da pandemia. "Mesmo sem aquela energia do presencial, as psicoterapias on-line foram muito importantes para manter a saúde mental, até para aqueles que não conseguiam imaginar uma consulta virtual", finalizou Sofia.

Por Haroldo Pimentel e Roberta Cartágenes.

 

[@#galeria#@]

Na última quarta-feira (7) foi celebrado o Dia Mundial da Saúde e este ano o tema é “Construindo um mundo mais justo e saudável”. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também designou 2021 como o “Ano Internacional dos Trabalhadores da Saúde e Cuidadores”, para homenagear os profissionais da saúde que estão há mais de um ano atuando na linha de frente do combate à pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

##RECOMENDA##

A decisão foi tomada durante a 73ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS), realizada em novembro de 2020. No evento, realizado virtualmente, os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU) ressaltaram de forma unânime o papel essencial dos profissionais da saúde nos cuidados para garantir a vida dos pacientes e enfatizaram a urgência em tratar os desafios enfrentados por esses profissionais.

Valéria Santos, médica intensivista pediátrica na Santa Casa de Misericórdia do Pará, afirma que construir um mundo mais justo e saudável deveria ser a preocupação de todo ser humano. “Como profissional de saúde, acredito que um mundo melhor se faz com um olhar mais humano. Falar em olhar neste momento é enxergar no outro um ser humano que tem uma história de vida cheia de significados, de amores e de dores, de alegrias e de frustrações. Precisamos enxergar nosso paciente como alguém que tem uma biografia a ser respeitada”, complementa.

Sobre a valorização do profissional de saúde, a médica acredita que a intenção da OMS seja para reconhecer a dedicação dos profissionais nesse momento tão difícil. “Ser reconhecido não é somente bater no ombro, chamar de herói e elogiar. Precisamos de condições de trabalho, de educação continuada, de salários melhores para todos da equipe multiprofissional. Pessoalmente, torço para que, pela importância da instituição, isso possa chamar a atenção para a necessidade de melhorias, de ações em consenso e para a reorganização dos serviços”, afirma Valéria. 

Para Bruna Carvalho, dermatologista que atua no combate à pandemia no Hospital Universitário de Macapá, o reconhecimento fica só no papel. “É uma coisa que fica muito bonitinha só no papel porque já estamos em abril, vivendo essa segunda onda, tsunami da covid-19, e ainda não temos melhorias das condições de trabalho, não temos melhorias salariais e acho que cada vez vai só piorando a vida do trabalhador de saúde”, avalia.

Os maiores desafios enfrentados por esses profissionais são a vivência diária da evolução da pandemia, a saudade da família e a sobrecarga de trabalho, que geram fortes consequências na saúde mental. Um estudo realizado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com a participação de 710 profissionais de saúde de 21 Estados do Brasil, avaliou questões ligadas à rotina profissional e como ela afeta o sono, dieta e outros hábitos dos profissionais.

Dos 710 entrevistados, 473 relataram problemas relacionados ao sono, metade parou de praticar exercícios físicos e 30% afirmaram que houve aumento no consumo de bebidas alcoólicas.

Helenayra Santos, médica intensivista que atua em três hospitais da Região Metropolitana de Belém, afirma que o medo de adoecer faz parte da rotina diária dos profissionais que lutam contra a covid-19 e que a saúde mental desses trabalhadores está totalmente abalada. “Não existe nenhum meio proposto por nenhuma instituição para o cuidado mental. A saúde mental do trabalhador está totalmente abalada e consumida”, relata a médica.    

De acordo com dados do Ministério da Saúde, até o último dia 1º de março, 484.081 casos de covid-19 haviam sido confirmados entre profissionais da saúde no país. Destes, 470 morreram.

A psicóloga Luana Fernandes, que trabalha no Hospital Ophir Loyola, relata que os médicos estão sendo afetados diretamente no emocional. Alguns desses profissionais chegaram a desenvolver transtorno de ansiedade e depressão. “O desejo de salvar, de curar, de ajudar, em meio a uma pandemia, e nossa realidade do Estado do Pará é de um leito para 120 pessoas, é desumano. É quase impossível não sentir algo. Desde o cansaço físico ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout (esgotamento profissional). Alguns inclusive abandonam a sua escala”, conta a psicóloga.

Luana Fernandes dá dicas aos profissionais da saúde sobre como cuidar da saúde mental nesse período de pandemia. “Não esconder o que se sente, buscar o apoio do outro, cuidar da saúde mental fazendo terapia, buscando estratégias que gerem prazer como cozinhar, estudar outra coisa, estar com quem se ama. São estratégias de suporte que nos auxiliam a lidar com esse momento tão difícil. Somos humanos e validamos muito a dor do outro. Isso é um preço alto que a equipe de saúde paga, por ter comprometimento, ética, amor e respeito”, aconselha.

Por Ana Vitória da Gama e Isadora Simas.

 

[@#galeria#@]

O Transtorno Compulsivo Alimentar Periódico é caracterizado pelo consumo exacerbado e descontrolado de alimentos em um curto período de tempo. Também é possível reconhecer a compulsão em pessoas que sentem a necessidade de comer mesmo quando não estão com fome e quando já estão aparentemente saciadas.

##RECOMENDA##

A compulsão alimentar pode estar associada a vários motivos, como ansiedade, estresse, depressão, além de outros gatilhos emocionais. Estudo realizado por pesquisadores e cientistas do King’s College de Londres, publicado no Brasil pela revista Veja, aponta que a pandemia da covid-19 e o isolamento social também podem ocasionar o surgimento desse transtorno, bem como agravar a situação daqueles que já tinham problemas alimentares antes disso.

A psicóloga Louise Britto explica que os excessos podem ser vistos como a necessidade que uma pessoa tem de encobrir uma falta. “A ansiedade é o medo, a angústia do que pode vir pela frente e através da compulsão alimentar podemos ter a ilusão de que estamos preenchendo esse vazio do que nos falta”, diz.

Em alguns casos, o consumo exagerado de alimentos pode gerar nos indivíduos uma sensação de culpa. De acordo com Louise, isso acontece porque a ingestão incontrolável de comida causa a sensação de rompimento com o ideal que as pessoas buscam, que geralmente é o padrão estético. Na pandemia, a psicóloga afirma que o alimento é um dos maiores recursos de enfrentamento para lidar com o isolamento social. “Então a pessoa pode buscar através da comida o alívio para sintomas de ansiedade”, analisa.

A médica nutricionista Danielle Farias afirma que compulsivos alimentares comem mais do que devem, mais do que necessitam e mais do que podem. Dessa forma, a compulsão alimentar acaba oferecendo riscos à saúde. Esses riscos podem ser o sobrepeso, obesidade e outras doenças como a aterosclerose – depósito e acúmulo de gordura no organismo e nas corrente sanguíneas -, diabetes e hipertensão. “Os compulsivos alimentares são, sim, mais sujeitos a terem outros tipos de patologias”, explica.

Danielle informa que a melhor maneira de controlar a fome e a compulsão é fazer o acompanhamento com um nutricionista e um psicólogo para que eles possam entender quais são os gatilhos emocionais do paciente e o que o faz ter a necessidade de se alimentar o tempo inteiro. Além disso, a médica cita a elaboração de estratégias para que a pessoa consuma alimentos com mais fibra, que provocam uma saciedade maior e “enganam” quem costuma se alimentar o tempo inteiro.

“Um exemplo muito clássico que a gente utiliza muito com compulsivos alimentares é o uso de castanhas, que vão ter gordura e que vão provocar essa saciedade, vão ter bastante fibra, mas o valor calórico desses alimentos não é tão grande”, destaca a nutricionista.

Danielle diz que é muito importante que a alimentação, para quem tem compulsão alimentar, ou outros transtornos alimentares como a bulimia e a anorexia, seja feita de forma individualizada e que o nutricionista deve conhecer a realidade do paciente, as limitações, os gatilhos emocionais e as necessidades dele.

Ela também informa que alguns alimentos podem estar nas estratégias nutricionais para tentar saciar e tirar a angústia do paciente pelo ato de se alimentar. “Castanhas, vegetais crus vão auxiliar nesse processo, mas no geral consumir mais fibras, barrinhas de cereais, barrinhas de proteínas, palitos de cenoura”, cita.

A nutricionista diz que, além do consumo maior de fibras, há a organização dos horários da alimentação. “O tratamento todo vai funcionar com um acompanhamento normalmente quinzenal entre nutricionistas, psicólogos, uma equipe multiprofissional pra conseguir organizar a vida, o emocional e a alimentação desse paciente”, complementa Danielle.

A psicóloga Louise Britto afirma que o processo terapêutico é uma das principais formas de entender qual lugar o alimento ocupa na vida da pessoa e como ressignificar esse lugar, a fim de ter uma relação mais saudável com a comida. Quanto ao momento para iniciar o tratamento da compulsão alimentar, Louise finaliza: “A partir dos primeiros sintomas e indícios da relação disfuncional com a comida”.

Por Isabella Cordeiro.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou nesta quarta-feira que, no atual contexto de grande circulação da covid-19 em muitos países, mesmo os vacinados contra o vírus devem manter os cuidados recomendados, como uso de máscaras e distanciamento social. Diretora do Departamento de Imunização, Vacinas e Biológicos da OMS, Kate O'Brien, lembrou que nenhuma das vacinas disponíveis é 100% eficaz.

Além disso, ela comentou durante entrevista coletiva virtual que os vacinados podem desenvolver apenas casos leves da doença, mas ainda assim contaminar outras pessoas. "Não sabemos o quanto as vacinas protegem da infecção contra a covid-19", apontou.

##RECOMENDA##

O'Brien advertiu que, quanto mais o vírus circular, maior o risco de surgirem cepas resistentes a alguma vacina. Já a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan recomendou que os profissionais de saúde sejam vacinados "na primeira oportunidade", sem ficar esperando opções mais eficazes adiante.

A cientista-chefe também destacou que, embora muitos países já tenham começado a vacinar pelo mundo, há um desequilíbrio importante entre nações nesse quesito, a depender de sua riqueza. O'Brien comentou em outro momento que, até agora, a grande maioria das vacinas seguia para apenas dez países, não citados por ela.

Mais de 60 milhões de brasileiros já sofreram algum tipo de fraude financeira em ambiente virtual. O número faz parte da pesquisa realizada pelo Serasa e o Instituto Locomotiva que também revelou que, entre o número total de vítimas de crimes virtuais, só 35% das pessoas conseguem recuperar o valor perdido. 

Entre os tipos de golpe mais aplicados contra os internautas estão desde a clonagem do número de WhatsApp, falsas promoções e falsos pedidos de doação para supostamente ajudar pessoas em necessidade. Veja quais são as principais fraudes online e aprenda a se proteger:

##RECOMENDA##

WhatsApp

O aplicativo de mensagem é alvo recorrente dos cibercriminosos, por ser um dos mais populares mensageiros. Um golpe comum é a clonagem do número, que pode fazer com que o criminoso passe por amigos pedindo dinheiro emprestado, promoções de lojas, restaurantes, hotéis e sorteios. Para se proteger é importante ativar a confirmação em duas etapas, que pede ao usuário a criação de um código de seis dígitos, solicitado esporadicamente, e pode ser ativada nas configurações do aplicativo. 

Doação

A velha história comovente da pessoa doente e sofrida que precisa  urgentemente de uma doação para uma conta bancária também chegou na internet. É possível ver diversos perfis no Twitter e em outras redes sociais, solicitando ajuda para toda sorte de problemas, principalmente com  a chegada do PIX, que facilita transferências bancárias. Para não cair em nenhum conto da Carochinha é importante checar a história de várias maneiras, e pesquise sites e publicações nas redes sociais e até pessoas que possam ter realizado doações para a mesma conta.

Preços baixos

Ofertas com preços muito abaixo do normal em marketplaces podem sinalizar um golpe. Sem verificar a loja ou o vendedor, muitos usuários acabam comprando smartphones ou produtos diversos e recebendo pedras em seu lugar. Para não haver dúvidas quanto a confiabilidade daquela transação, veja se o site é confiável, se a loja ou o vendedor são bem avaliados e  o que dizem as avaliações de produto. 

QR Codes

Cuidado também ao fazer a leitura de QR Codes desconhecidos ou suspeitos. Prefira usar a ferramenta em sites confiáveis ou empresas sérias, em que você possa tomar providências caso haja algum tipo de fraude.

Promoções gratuitas

Seja em correntes pelo WhatsApp ou via e-mail, promoções do tipo “clique aqui, preencha o formulário e ganhe”, são um sinal de que algo está errado. Nesse tipo de golpe, chamado de phishing, o cibercriminoso pode agir de diversas formas. Seja instalando um malware no seu dispositivo ou, até mesmo, roubando seus dados pessoais para aplicar golpes futuros. Fique atento. 

Natal e ano novo são sinônimos de festa, reunião familiar com mesa farta, abraços e conversas longas madrugada adentro. Mas com a pandemia do novo coronavírus que atingiu o mundo inteiro, e ainda faz vítimas todos os dias, esse momento tradicional pode custar caro. Especialistas não recomendam reuniões nesse período, ao mesmo tempo em que sabem que muita gente não deixará essa tradição de lado. Por isso, saiba o que fazer para reduzir ao máximo os riscos de ir a uma celebração de fim de ano e sair de lá contaminado pela Covid-19.

Máscara, álcool e distanciamento

##RECOMENDA##

Infectologistas ouvidos pela Agência Brasil foram taxativos: apenas um meio de proteção não é eficaz. Então, não adianta usar máscara e não higienizar as mãos com frequência. Tampouco resolve tomar essas providências mas sair abraçando, apertando mãos e se aglomerando em rodas de conversa.

“A pessoa deve tentar restringir o risco de infecção, saindo o menos possível. Manter a máscara e retirar apenas na hora de se alimentar. Todas as estratégias são falhas, mas a soma delas ajuda, diminui o risco”, afirma Joana D'arc Gonçalves, médica infectologista e professora de medicina do UniCeub, em Brasília.

Ela também ressalta a importância de manter distância das outras pessoas e não compartilhar objetos como copos e talheres. Joana D'arc vai além e recomenda que dias antes da festa de natal ou réveillon, caso seja possível, a pessoa faça o teste RT-PCR, que identifica a presença do vírus no organismo e confirma a Covid-19.

De acordo com os especialistas, a maioria das pessoas tem transmitido o vírus sem sequer apresentar sintomas. Por isso, estar assintomático no dia da festa não garante que a pessoa esteja sem o vírus no organismo.

Sem abraços na virada do ano

O próximo ano já chegará exigindo um esforço de todos. Quando o relógio marcar zero hora do dia 1º de janeiro de 2021, evite dar o tradicional abraço de feliz Ano Novo. “O contato próximo, de abraçar, beijar e apertar as mãos, deve ser evitado”, diz Marcus Antônio Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

“Porque a gente sabe que esse vírus se propaga por gotículas respiratórias, secreções. E abraçando outras pessoas, colocando a mão no rosto delas, ou mesmo no seu rosto, você tem a possibilidade de transmitir o vírus”, completa Cyrillo. “Este momento é sofrido, mas a gente não recomenda”, acrescenta Joana D'arc.

Ambientes abertos e arejados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não se posicionou em relação às festas de Natal e Ano Novo, apenas deu diretrizes para que os órgãos sanitários, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, orientem os governos locais sobre como a população deve se prevenir.

Em meio às recomendações e protocolos, não há meias-palavras: reuniões devem ser evitadas. “A OMS não recomenda aglomeração. E quando você fala em celebração, você fala em aglomeração. Aqui no Brasil a gente está relaxando demais e podemos ter consequências ruins”, afirma a infectologista.

Caso a reunião da família no fim do ano seja inevitável, os anfitriões devem promover ambiente o mais seguro possível para os convidados. A festa deve acontecer, se possível, ao ar livre. No quintal ou na varanda de casa, por exemplo. Nesses ambientes bem arejados, o vento tende a levar o vírus para longe. Outra possibilidade é um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas.

“Em lugares fechados existem condições de umidade, temperatura, de matéria orgânica onde o vírus pode se depositar. Ao ar livre essas condições são menos propícias para o vírus se multiplicar ou ser transmitido para alguém. Mas se você estiver em um ambiente fechado, mas arejado, com portas e janelas abertas, a chance diminui”, explica Cyrillo.

Para Joana D'arc e Cyrillo, o número de convidados não é tão importante quanto as medidas de segurança. Ou seja, é mais seguro estar em uma festa com muita gente, mas todas se prevenindo em um espaço adequado, do que em uma festa com dez pessoas, sem máscara, sem ventilação e sem cuidados prévios.

Embora pareça uma obviedade, não custa reforçar: se você tem sintomas do novo coronavírus, como tosse, dor de cabeça, nariz  escorrendo, dor de garganta, febre, diarreia, seu lugar é longe das festas. O mesmo vale para pessoas do grupo de risco. Idosos, diabéticos, obesos ou portadores de doença imunossupressora.

Em tempos de pandemia de Covid-19, os cuidados devem ser redobrados por passageiros de avião e de ônibus nestas festas de fim de ano. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que, entre as medidas sanitárias que devem ser seguidas em aeroportos e aeronaves, está o uso permanente de máscaras de proteção facial por passageiros, funcionários e tripulação.

A agência reguladora também determinou a organização criteriosa do procedimento de embarque de passageiros e especialmente desembarque da aeronave até o solo, orientando para que permaneçam sentados na aeronave no pouso e informados que o desembarque será realizado por filas, iniciando pelos assentos situados mais à frente do avião.

##RECOMENDA##

Administradora de 48 aeroportos brasileiros, incluindo Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) estabeleceu uma série de medidas para evitar a transmissão pelo novo coronavírus. Entre as recomendações estão dar preferência aos canais digitais para realização de check-in (aplicativos das empresas aéreas ou web check-in e evitar o manuseio de cartões de embarque impressos dando preferência para os bilhetes em formato digital.

Outras orientações são manter o distanciamento entre as pessoas no aeroporto – com sinalização por meio de adesivos de mesa, piso e assentos, especialmente em locais como check-in, canais de inspeção, portões e pontes de embarque, esteiras de bagagem, áreas de alimentação, entre outros locais com fluxo de passageiros, e organização, junto com as empresas aéreas, de espaçamento entre os passageiros nos embarque e desembarques de passageiros.

As companhias aéreas Gol e Latam informaram que as aeronaves são equipadas com o sistema de filtro de ar de alta eficiência HEPA, capazes de remover 99,97% das partículas, incluindo vírus e bactérias, graças à renovação do ar a cada 3 minutos, garantindo um ambiente higienizado.  As empresas também disseram que o álcool gel está disponível nos voos e é oferecido um serviço de bordo com menos interação entre a tripulação e os passageiros.  

Viagens de ônibus

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que as empresas operadoras de serviços de transporte coletivo rodoviário interestadual de passageiros deverão observar as medidas determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de ações para limpeza e desinfecção dos veículos, em especial aquelas sobre o controle de qualidade dos ambientes climatizados e controle de vetores.

“Ressalta-se que em veículos sem sistema de climatização, recomenda-se que as janelas permaneçam abertas durante a viagem, cabendo também às transportadoras adotar estratégias de modo a minimizar o contato entre os passageiros no veículo”, diz a ANTT.

A agência também orienta aos passageiros que, se estiverem com sintomas de gripe, especialmente com febre, evitem viajar. Para quem for idoso, deve-se evitar a utilização do transporte público em horários de pico.

A ANTT ainda alertou sobre os perigos de utilizar o transporte clandestino interestadual de passageiros com risco de infecção pelo novo coronavírus a que os passageiros que optam pelos ônibus e vans piratas ficam expostos pela não adoção das determinações vigentes de higienização dos veículos.

A frase “cuide de quem você ama” nunca foi tão utilizada e precisa nos dias de hoje. O novo coronavírus veio para, talvez, valorizar as pessoas mais importantes e quem nem conhecemos em nossas vidas.

Neste Natal, a palavra é prevenção, mesmo dentro de casa. O “novo Natal”  terá máscaras, muito álcool em gel e festinha virtual.

##RECOMENDA##

A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é para que as famílias e os amigos não se encontrem. A “aposta mais segura” é não realizar as tradicionais reuniões de fim de ano.

A enfermeira Edvânia Andrelino, 32 anos, recomenda que os familiares comemorem em suas casas, a distância e de maneira segura, e faz um alerta. “Nossa maior preocupação é neste período do ano, em que os hospitais ficam mais lotados, pois aumenta significativamente quando há maiores aglomerações, principalmente em família, pois pensam que está tudo bem. Por isso devemos ficar em casa, mesmo querendo sair”, disse.

Muitas famílias vão se confraternizar de maneira diferente e segura. É o caso da empresária Edilma Silva, 27 anos, que vai passar longe dos familiares. “Infelizmente neste ano vou passar longe dos meus pais e minhas irmãs. Mesmo morando na mesma cidade, tenho preocupação com eles. Por isso será por vídeo-chamada a nossa ceia”, relatou.

Já a estudante de Arquitetura e Urbanismo Ana Maria Cruz, 23 anos, vai passar a festividade em casa com a família, mas com todos os cuidados recomendados. “Neste ano nosso Natal vai ser diferente, porque vai ser usando máscara, mesmo com a família. Meus avós já são mais velhos, por isso todos vamos usar máscaras e higienizar todos os presentes e usar muito álcool em gel. Vamos fazer isso agora para ano que vem estarmos todos juntos como antes. Com muitos abraços”, disse.

A enfermeira Edvânia ainda recomenda que as reuniões tenham no máximo seis pessoas. "Além do uso de máscaras, principalmente perto de idosos, álcool em gel, ser em um local arejado e, se possível e ter distanciamento de 1,5 metros, mesmo em família. Pessoas com sintomas de covid-19 não devem participar”, explicou.

Por Erika Castro e Matheus Mascarenhas.

O Dia Nacional do Doador de Sangue, nesta quarta-feira (25), celebra aqueles que, com um gesto solidário, contribuem para os hemocentros do país. A data também incentiva a população sobre a importância do ato, e a conscientização ocorre em novembro por ser um período em que os estoques de sangue ficam reduzidos.

O policial militar Sebastião Queiroz, 36 anos, de São Miguel (RN), sempre teve vontade de doar sangue, mas não sabia de que maneira poderia fazer isso. Quando ingressou no curso de Educação Física da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), ele descobriu que no hospital regional havia um hemocentro. "Um dia fui lá saber como realizar a doação, quais requisitos, dias e horários. Depois de receber as informações necessárias, me organizei e fui realizar a doação", conta.

##RECOMENDA##

O policial militar Sebastião Queiroz | Foto: Arquivo Pessoal

O PM se sente motivado a doar sangue por saber que o ato pode salvar vidas. “Sempre gostei de ajudar ao próximo. Isso é algo que está ao meu alcance. Se tivéssemos um pouco mais de empatia pelo próximo, creio que o mundo seria bem melhor", destaca.

Durante a pandemia de coronavírus, Queiroz chegou a testar positivo para a Covid-19. Após cumprir o isolamento e se curar, o rapaz foi até o hospital para se informar como seriam os procedimentos para doar sangue. "Eles explicaram que eu só poderia doar sangue após um mês do cumprimento da quarentena", relata.

Impactos da pandemia nos bancos de sangue

A pandemia gerou queda no número de doações de sangue. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o país registrou em 2020 uma queda de 30% nos hemocentros em maio. A situação foi classificada como emergencial para os tipos O positivo e negativo, e crítica para o tipo A.

O momento gerou crise em todos os hemocentros do país. "A validade das bolsas de sangue é limitada de 28 a 35 dias, e das plaquetas somente a 5 dias, o que provoca constante necessidade de novas doações", explica o médico hematologista Julio Donato.

Em 14 de junho, o diretor executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, divulgou nas redes sociais que doar sangue na pandemia é seguro, só é necessário manter o distanciamento social e as medidas de higienização. 

Além dos cuidados referentes à pandemia, o doador também deve se atentar a outros procedimentos de segurança. "A pessoa deve estar alimentada com uma dieta leve, ter dormido na noite anterior, não fumar antes e após a doação, e ter peso mínimo de 50kg. Para a segurança do receptor, não usar drogas ilícitas, nem álcool e realizar práticas de sexo seguro", recomenda Donato.

A doação de sangue pode ser útil em vários tratamentos de situações críticas, como cirurgias pós-traumas e transplantes de órgãos. "Também pode auxiliar no tratamento de doenças hematológicas e oncológicas, e em procedimentos de quimioterapia, tais como leucemias, linfomas e outros", detalha o médico. "Uma única doação de sangue poderá auxiliar várias pessoas que necessitam de glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma e crioprecipitado", complementa.

Leia também:

Vídeo: conheça mitos e verdades sobre a doação de sangue

Dias com temperaturas quentes, vontade de usar a piscina para relaxar ou se exercitar. Mas, em tempos de pandemia, quais os riscos? "Não existe contaminação pela água; é impossível", acalma a infectologista Roberta Schiavon Nogueira. "O coronavírus não tem sobrevida na água. Além disso, o cloro mata todos os agentes bacterianos. O problema é a aglomeração", diz.

Com a reabertura das áreas recreativas e o retorno das aulas aquáticas, academias, condomínios e clubes adaptaram seus ambientes. Dentre as mudanças adotadas, limitação de uma pessoa por raia e higienização constante das áreas públicas são as mais comuns.

##RECOMENDA##

O Clube Esperia, por exemplo, na zona norte de São Paulo, passou a usar um sistema de agendamento das aulas, restringindo o número de alunos, além de respeitar o espaçamento de dois metros durante as aulas de hidroginásticas e limite de dois participantes por raia nas de natação. "Nossas aulas contam com um intervalo de 15 minutos entre as sessões para higienização e troca de turmas, além de dois períodos diários entre os turnos para limpeza e manutenção do espaço", diz o presidente Luiz Felippe Lombardo.

Para Maria Gabriela Valverde, professora de natação infantil do Clube Esperia que retomou suas aulas após cinco meses de contrato suspenso, o cuidado se faz necessário desde o momento em que saímos de casa. "É um período muito novo. Dá uma sensação de alívio e receio de voltar", relata.

Justamente por atender os pequenos, Gabriela confessa que com a volta às aulas, seus ensinamentos foram além do nado crawl. "Acabamos entrando em partes comportamentais, sobre manter a distância, claro que sem assustá-los. A gente tenta, de uma forma lúdica, passar a importância de se cuidar", conta ela, que agora dá aulas com face shield, mesmo dentro d’água.

O uso livre das piscinas difere em cada caso. No Pinheiros, frequentado pela fotógrafa e diretora de arte Manuela Lourenço, não há agendamento porque, segundo a diretoria, ainda não houve necessidade. "Eu chego na piscina, deixo as minhas coisas em uma espreguiçadeira, nado, fico ali até me secar e coloco a máscara", relata.

A cautela com a máscara nos locais de piscina devem ser ainda maiores. De acordo com a infectologista Roberta, o ideal é levar uma máscara nova dentro de um saco que impeça a umidade para ser usada após o nado. "Quanto mais úmido o ambiente, menor a durabilidade da máscara", diz.

Existe também uma preocupação com o toque nos objetos, bordas e corrimão da piscina. Porém, segundo Roberta, não é preciso se alarmar. "O risco é pequeno. Tem água sendo espirrada o tempo todo", tranquiliza. Assim, ao entrar na piscina, caso tenha encostado na superfície, deixe sua mão na água clorada por alguns minutos para garantir a segurança durante o tempo na piscina. Depois de tocar no corrimão ao sair, higienize a mão com álcool em gel ou água e sabão.

Na ACM São Paulo, as aulas de natação e hidroginástica voltaram ao normal em suas 11 unidades. Com a necessidade de agendamento prévio, 30% dos alunos inscritos nas atividades aquáticas retornaram às piscinas, inclusive a turma acima dos 60 anos. Nas raias, é permitido de 3 a 5 alunos e os professores e salva-vidas usam máscara e o protetor de acrílico, o face shield. Uma vez por período, os espaços são fechados para limpeza. Já o Sesc São Paulo permanece com suas piscinas fechadas, apesar da retomada gradual de outras atividades esportivas em algumas unidades. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, a equipe está em fase de avaliação.

Academias

Nas academias, a rotina também foi alterada desde julho, quando a prefeitura autorizou a reabertura das unidades, seguindo protocolos.

Além disso, cada uma buscou formas de demonstrar aos alunos que a volta com segurança é algo possível. Na rede Competition, que tem quatro unidades na cidade, a volta das atividades aquáticas foi escalonada, de acordo com as idades - a turma acima dos 60 anos, por enquanto, ainda não retornou. As aulas são agendadas via aplicativo e cada raia recebe dois alunos por aula. O uso da piscina aos domingos, que antes era livre, foi suspenso.

Em um primeiro momento, 30% dos alunos retornaram. Agora, esse número aumentou para 55%. "A principal dúvida foi com o uso da máscara na piscina ou somente nos vestiários. A nossa recomendação é que eles venham com máscara até o ambiente da piscina e, no local onde colocam sua toalha, também guardem sua máscara", diz a diretora operacional da Competition, Flavia Brunoro.

Na Aquasport, que possui duas unidades na capital, as adaptações começaram antes mesmo do aval da prefeitura para a reabertura, como a instalação de lavatórios nas salas e reforço no sistema de troca do ar condicionado. Até o momento, 60% dos alunos retornaram. "Estava com a academia adaptada desde maio. Quando anunciaram que podíamos reabrir, não precisei esperar", diz Eduardo Leme, gerente geral.

Na natação infantil, além da redução da turma, cada aluno agora fica em cima de sua plataforma e apenas um adulto pode acompanhar a criança. As aulas perderam 5 minutos, passaram a ter 40, para que as turmas evitem se encontrar entre a entrada e a saída. Para os adultos, a academia, que já tem raias mais largas do que o normal, com 2 metros, até 4 alunos rodavam na mesma aula. Agora, apenas dois nadam alternadamente e não podem parar na mesma borda. Dentro da área de piscinas, há dois tambores com cloro para que cada um higienize o material que irá usar, como as pranchas. No tratamento da água, o cloro ganhou um reforço de 0.5% além do mínimo exigido pela Vigilância Sanitária.

Nova rotina

Apesar de todas as adaptações, há quem ainda não se sinta seguro para voltar a treinar em ambientes fechados ou com aulas coletivas. É o caso do instrutor de pilates e triatleta amador Luiz Fernando Sassoli, de 37 anos. Antes da pandemia, ele havia conseguido uma vaga para usar duas vezes por semana a piscina olímpica do Complexo Esportivo do Pacaembu, administrado pela Prefeitura de São Paulo. A piscina, que fica fechada durante o inverno, era para ter sido reaberta em setembro, com a chegada da primavera. Mas, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a reabertura não tem data para acontecer.

A solução que Sassoli - que é portador de uma doença autoimune e, por isso, tem a imunidade baixa - encontrou foi treinar na piscina aberta do prédio em que mora, na Vila Sônia, na zona sul da capital. Ele decidiu não recorrer à academias: "Piscinas particulares são todas fechadas. Não há circulação de ar no ambiente. E tem que dividir a raia com outro aluno. Como vou saber se ele tem ou não covid?".

Sassoli procura treinar logo cedo, de acordo com as instruções de seu treinador. Mas há inconvenientes, como dias de chuva ou quando há muita gente usando a área de lazer. "Eu interfono para o porteiro e pergunto se está vazia." Ele só pretende treinar em uma piscina coletiva quando houver vacina disponível.

A precaução se justifica

A infectologista Roberta alerta que é preciso ter cautela e observar se no local escolhido não há aglomeração. Afinal, a doença ainda é uma ameaça real. "Não é a hora de a gente banalizar. É preciso respeitar as restrições."

FIQUE ATENTO

Isolamento

Apesar de não haver contaminação pela água, fique atento ao entorno da piscina. Mantenha distância e use máscara.

Proteção

O ideal é levar uma máscara nova dentro de um saco que impeça a umidade, para ser usada após o nado. A antiga pode perder sua capacidade de proteção pela umidade do local.

Pessoal

Não compartilhe toalhas,

óculos de sol ou qualquer outro objeto que possa ser facilmente contaminado.

Contato

Certifique-se de que seus professores usem máscara face shield para se aproximar de você. Isso garante que a saliva não atinja seu rosto.

Organização

Procure frequentar a piscina de sua preferência fora do horário de pico.

Segurança

Em caso de dúvida sobre o momento certo de voltar à atividade aquática, consulte seu médico.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A campanha política para a eleição municipal exige cuidados relacionados à energia elétrica. De acordo com a Equatorial Pará, empresa concessionária de energia do Estado, os trios elétricos merecem uma atenção especial, porque podem passar muito perto da fiação e causar graves acidentes. Por isso, é importante que a organização do evento faça um estudo prévio do trajeto do trio, verificando a altura da fiação.

O executivo da área de segurança da Equatorial Pará, Alex Fernandes, explica que para quem fica em cima dos carros de som há grande perigo. “A gente observa que várias pessoas costumam ficar em cima dessas estruturas durante o evento, então é importante que em hipótese alguma sejam utilizados quaisquer objetos para afastar a rede elétrica. Daí a importância que fazer uma análise antecipada do trajeto. O ideal é uma distância de dois metros dos cabos de energia”, explica o executivo.

##RECOMENDA##

Outros cuidados devem ser tomados nos comícios. Palco e palanque devem ter uma distância mínima da rede elétrica. “Orientamos que a distância entre a cobertura do palco e a fiação seja de 1,5 metros, para evitar qualquer tipo de risco. Também é muito importante fazer uma verificação do local com antecedência”, alerta Alex.

Antes do comício é extremamente necessário verificar o local e as condições elétricas para instalar o sistema de som e iluminação do palco ou palanque, sem gambiarras ou ligações clandestinas. O ideal é contatar a concessionária para que a ligação seja feita dentro de todos os parâmetros de segurança estabelecidos pelo setor elétrico nacional.

Os adereços, que costumam ser comuns nessa época, também devem manter uma distância de pelos menos três metros da rede elétrica. A população que vai participar dessas manifestações também precisa ficar atenta a esses detalhes e ainda às orientações sanitárias de higiene e distanciamento social no que diz respeito à disseminação do novo coronavírus.

Em caso de acidentes com a rede elétrica, é importante acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros, no telefone 193, e comunicar a Equatorial Pará, no telefone 0800 091 0196. A orientação é não entrar em contato com cabos partidos no chão ou com as pessoas que sofreram descargas, devido à possibilidade de choque por indução.

Com informações da Equatorial Pará.

 

 

Diante do calor recorde de ontem em São Paulo, que chegou aos 37,1º C, crianças e idosos exigem cuidados especiais, além dos animais domésticos. Especialistas chamam atenção para a importância da hidratação e a necessidade do protetor solar.

É importante, também, optar por alimentação mais leve. "Convém dar prioridade ao consumo de frutas que contêm muito líquido - como melão, melancia, laranja, abacaxi e mexerica. Outros alimentos que devem ser introduzidos na alimentação diária são folhas escuras como brócolis, alface, almeirão, rúcula e couve", indica a nutricionista Rosana Ferreira Lo Mustafa Assem, que trabalha na Clínica Corpus Nutri.

##RECOMENDA##

Rosana tem outras dicas. "Legumes que têm muito líquido, como chuchu, abobrinha e vagem. E prioridade a peixes, frango e ovos na alimentação. Evitar alimentos ricos em sal e açúcar que inibem a hidratação, além de processados, enlatados, alimentos gordurosos, refrigerantes e bebidas alcoólicas."

Para evitar a desidratação, ela sugere o consumo de dois litros de água diariamente. "Para quem tem dificuldade de tomar água pura, uma dica é preparar água saborizada. Para isso, adicione semente de maracujá, cubos de abacaxi ou folhas de hortelã em um litro e meio de água na noite anterior ao dia do consumo. Para as crianças, podem ser oferecidos geladinhos feitos com frutas naturais, assim como gelatina sem sabor com suco natural."

Para manter a hidratação da Maria Clara, de 1 ano, a mãe Simone Franco, de 34, dá muito líquido nos dias mais quentes. "Muita água e suco natural também, e a deixo com roupas mais leves e fresquinhas. Também improviso uma banheira para ela fechando o ralo do chão do banheiro para ela brincar na água." As roupas devem ser mais leves, preferencialmente de algodão.

"Além de mais líquido, é bom dar banho com água morna e reforçar o uso do protetor solar, que deve ser aplicado 15 minutos antes de tomar sol, mesmo no quintal ou varanda da casa", aconselha Luciana Samorano, dermatologista que integra a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e trabalha no Hospital das Clínicas (HC).

Outro recurso importante é o ar-condicionado, mas seu uso exige cuidado, além de limpeza e manutenção. "É importante não deixar a umidade do ar ficar abaixo de 40%, situação comum quando chove. Uma dica é usar simultaneamente umidificadores de ar ou colocar bacias e tigelas com água nos quartos, espalhá-las pela casa.

Também se pode distribuir toalhas molhadas, em casas onde não haja ar-condicionado para refrescar o ambiente domiciliar em dias mais secos, quando a umidade do ar está baixa", orientou o pneumologista Ubiratan de Paula Santos, do Incor.

Idosos

O pneumologista adverte que temperaturas elevadas são prejudiciais principalmente para idosos. "Eles sofrem maior risco de desidratação, já que a percepção que têm de sede é menor. Uma dica é verificar se a língua do idoso está ressecada e se a urina está com tonalidade escura. Quem tem restrição hídrica, principalmente por causa de doenças renais ou cardíacas, precisa ter cautela e acompanhamento médico."

O especialista também recomenda que os cuidados com hidratação sejam reforçados durante a prática de exercícios físicos, com redução da intensidade em dias de muito calor, mesmo dentro de casa. Com aumento da presença de pólen em plantas e árvores na primavera, também é importante fazer a limpeza do nariz com soro fisiológico várias vezes ao dia para manter narinas hidratadas.

Algumas dicas também são úteis para os animais. Entre elas, trocar com frequência a água de beber do animal de estimação, oferecer um espaço na sombra para descansar e evitar passeios por volta de meio-dia", destaca o pneumologista.

A veterinária da Clínica Confiança Verônica Souza alerta que algumas raças de cães sofrem mais com o calor. "Cachorros braquicefálicos, que têm focinho curto, como pug e shih tzu, peludos como chow-chow, spitz e husky siberiano, e animais idosos são os que mais sofrem com os dias quentes." Uma ideia prática e simples que ela sugere é colocar um bacia em um canto e deixar que o animal se refresque - "molhando as patas e o focinho", destacou Verônica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a premissa de que é mais fácil cuidar da saúde do que da doença, a prevenção de fatores de risco é o melhor caminho para evitar enfermidades cardiovasculares. Nesse caso específico, fazer um acompanhamento médico regular desde a infância é importante para a detecção precoce de condições que podem deixar o órgão vulnerável. O alerta é ainda mais necessário para pessoas com histórico familiar de problemas no coração, cujos riscos podem ser maiores.

A conscientização sobre a saúde desse órgão vital é o objetivo do Dia Mundial do Coração, celebrado anualmente em 29 de setembro e criado pela Federação Mundial do Coração. Em maio de 2012, líderes mundiais se comprometeram a reduzir em 25% a mortalidade global por doenças não transmissíveis até 2025, sendo que metade dessas enfermidades são causadas por problemas cardiovasculares.

##RECOMENDA##

Segundo a entidade, essas más condições que afetam os coração e os vasos sanguíneos, incluindo o derrame, são a principal causa de morte no mundo, tirando a vida de 17,9 milhões de pessoas a cada ano. O objetivo da campanha é promover ações educativas a fim de que haja controle dos fatores de risco, como tabagismo, má alimentação e sedentarismo, por exemplo. Estima-se que ao menos 80% das mortes prematuras por doenças cardíacas e derrames podem ser evitadas.

Quanto mais cedo esses cuidados começarem, melhor. "Cada vez mais vem aumentando a incidência de obesidade em adolescentes, principalmente pela vida moderna atrás de computadores e celulares, o que fez diminuir a prática de atividades físicas entre crianças e adolescentes", destaca o médico Félix Ramires, coordenador do Programa de Insuficiência Cardíaca do Hospital do Coração (HCor).

Ele menciona que as doenças isquêmicas, que afetam as artérias do coração, e o enfarte têm ocorrido em idade mais precoce. Um exemplo disso foi a morte de Danilo Feliciano de Moraes, filho mais velho do ex-jogador Cafu, que tinha 29 anos. Ele jogava futebol com amigos em casa, em setembro do ano passado, quando passou mal. Encaminhado a um hospital, o jovem não resistiu ao sofrer uma parada cardíaca.

Além do sedentarismo e da obesidade, Ramires afirma que o mundo tem trazido uma carga elevada de estresse, o que também contribui para o aumento da hipertensão, que é mais um fator de risco para doenças cardíacas. "Os jovens se acham saudáveis e não vão em busca da prevenção ou de detectar esses fatores de risco que são silenciosos." A ocorrência de colesterol alto, por exemplo, não manifesta sintomas iniciais, apenas quando os vasos sanguíneos entopem.

Mas jovens saudáveis não estão completamente livres do risco, uma vez que condições genéticas e histórico familiar influenciam no aparecimento das enfermidades cardiovasculares. E isso pode ocorrer mesmo em pessoas fisicamente ativas. O médico do HCor cita, ainda, que uso de drogas ilícitas também aumentam a incidência de enfarte na população mais jovem.

O ideal é evitar que o problema apareça e fazer um acompanhamento médico desde a infância. Quanto mais cedo os fatores de risco forem identificados, menos tempo o organismo sofrerá com os danos. "A frequência desse acompanhamento está diretamente relacionada a qual grupo de risco você se encaixa. Se é de baixo risco, acompanhamento anual é suficiente para manter a monitorização dos fatores de risco. Se de alto, a cada seis meses", orienta o cardiologista.

Uma vez que nem sempre as doenças cardiovasculares estão relacionadas à idade avançada, confira a seguir as complicações mais comuns em cada fase da vida, segundo Félix Ramires, do HCor:

Doenças do coração em bebês e crianças

Na primeira infância, as cardiopatias congênitas, presentes desde o nascimento (ou antes disso) são as mais comuns. Qualquer alteração do coração ou dos vasos sanguíneos pode evoluir para uma doença, que dependendo do grau vai necessitar de uma intervenção cirúrgica logo nos primeiros dias de vida ou ainda dentro do útero.

Adolescentes e doenças cardiovasculares

Nessa fase da vida, as enfermidades do coração estão mais relacionadas aos níveis de colesterol elevados, obesidade e sedentarismo. Uma cardiopatia congênita também pode se manifestar de forma tardia nessa faixa etária. Outra ocorrência, mas pouco comum no Brasil, é a complicação cardíaca provocada pela febre reumática, doença mais comum em crianças na idade escolar e adolescentes, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. A enfermidade pode levar a "uma inflamação em uma ou mais válvulas do coração".

Doenças cardíacas em adultos

Nessa fase, a doença isquêmica e o enfarte são mais comuns. Por isso, o grande mote das campanhas de prevenção de doenças cardíacas é no sentido de controlar ou prevenir os fatores de risco, como pressão alta. Segundo Ramires, 30% dos adultos e 60% dos idosos são hipertensos. "A hipertensão, por si só, força o coração e, com o tempo, pode levar a uma cardiopatia hipertensiva." Daqueles que fazem tratamento para a condição, metade mantém os níveis dentro do recomendado. É nessa faixa etária também que a diabete, obesidade e tabagismo tem incidência importante, com risco para problemas no coração.

Idosos com doenças do coração

A cardiopatia isquêmica ainda é a principal ocorrência em idade mais avançada, principalmente se a pessoa ficou muito tempo exposta a fatores de risco não controlados. "Mas existe uma característica especial que é a insuficiência cardíaca, perda da capacidade do coração de ter bombeamento adequado", ressalta o médico do HCor. Nesse caso, há tanto a perda de força quanto a ocorrência do órgão mais endurecido.

Prevenção de doenças cardiovasculares

O estilo de vida de uma pessoa está muito relacionado à saúde do coração dela. Por isso, é importante eliminar os hábitos ruins e reforçar os saudáveis para evitar problemas no coração e no sistema vascular. Uma alimentação balanceada, com quantidades adequadas de carboidratos, proteínas, verduras, vegetais e frutas ajudam a regular o organismo e trazer bem-estar. Investir em atividades físicas, mesmo que seja uma caminhada diária por dez minutos, já contribui para a saúde do órgão.

Em caso de ter algum fator de risco como hipertensão, colesterol alto ou histórico familiar, o ideal é procurar um serviço médico o mais cedo possível para fazer acompanhamento. Ramires faz um alerta para os cuidados em meio à pandemia, que fez aumentar os níveis de ansiedade, estresse e síndrome do coração partido. "O melhor resultado da prevenção é quanto mais precoce iniciar. Por isso, checkups regulares auxiliam a detectar fatores silenciosos", reforça o médico, que lembra que de 60% a 70% dos hipertensos são assintomáticos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Pará, só neste ano já foram registradas cerca de 669 ocorrências de incêndios em edificações no Estado. Na Região Metropolitana de Belém, esse número chegou a 412, seguido por Santarém, com 34, Marabá, que registrou 30, Altamira e Castanhal, com cerca de 25 situações. Na RMB, por exemplo, a corporação estima um aumento de 2,74% do número de casos em relação ao ano passado, enquanto em Santarém há um aumento de 9,68%.

Os Bombeiros informam que as principais causas de incêndio ainda estão relacionadas aos chamados fenômenos termoelétricos em aparelhos eletroeletrônicos, como curto-circuito, sobrecarga de energia e instalações elétricas em mau estado de conservação.

##RECOMENDA##

O executivo da área de Segurança da Equatorial Pará, concessionária de energia do Estado, Alex Fernandes, faz um alerta para a situação. “A gente tem que começar lembrando que as instalações elétricas internas de qualquer imóvel são de responsabilidade do cliente e somente um profissional habilitado deve ser chamado para fazer os reparos nessas fiações. É de extrema importância que essa manutenção seja realizada a cada cinco anos”, ressalta o executivo.

Além dos cabos elétricos que podem ficar deteriorados com a ação do tempo, há também a necessidade de cuidados com alguns hábitos do dia a dia, que se não forem feitos de forma correta podem causar prejuízos e acidentes graves. Um exemplo é o uso de benjamins com vários aparelhos ligados, o que pode causar superaquecimento e incêndios.

Confira algumas orientações sobre segurança:

- Usar protetores de tomadas sempre que estiverem fora de uso para evitar a exposição de crianças pequenas ao risco de contato com a eletricidade.

- Desligar o disjuntor no quadro de distribuição, antes de qualquer serviço que envolva o contato com a eletricidade em casa.

- Não fazer uso de eletrodomésticos e/ou eletroeletrônicos conectados à tomada durante tempestades e vendavais.

- Manter sempre limpos os ventiladores para que não haja acúmulo de resíduos, travando e gerando superaquecimento do aparelho.

- Evitar o uso permanente de benjamins, extensões e ts, preferindo a instalação de novas tomadas.

- Chamar sempre um profissional qualificado, que entenda os perigos e riscos da eletricidade, para realizar serviços no imóvel.

- Ao sair de casa, trancar as portas de todos os cômodos, pois caso ocorra um incêndio, na ausência de pessoas, as portas servirão como barreiras, retardando a propagação do incêndio.

Serviço

Em caso de incêndio, o Corpo de Bombeiros deve ser acionado mediatamente, pelos números 190 e 193.

Com informações da assessoria da Equatorial Pará.

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando