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Atendendo a numerosas demandas de fazedores culturais das mais diversas cenas e linguagens, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, prorrogou as inscrições para os editais relativos a 2021/2022 do Sistema de Incentivo à Cultura (SIC). O prazo, que encerraria hoje (28), foi estendido até o próximo dia 10 de março.

As inscrições devem ser feitas pela internet, no site. Até agora, mais de 150 inscrições já foram realizadas e há muitas outras iniciadas no sistema, com pendências documentais, que precisam ser sanadas dentro do novo prazo. Os editais asseguram o maior investimento já anunciado para o SIC: R$ 12 milhões para as mais variadas linguagens e expressões culturais, divididos entre o Fundo e o Mecenato de Incentivo à Cultura.

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Serão R$ 7,8 milhões em investimentos diretos do poder público municipal, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, e R$ 4,2 milhões via mecenato, com direcionamento de parte dos impostos municipais, por empresas, para projetos validados pelo SIC.

As linguagens contempladas são as previstas em lei: Gastronomia, Música, Teatro, Circo, Ópera, Dança, Audiovisual, Fotografia, Literatura, Artes Plásticas e Gráficas, Artesanato, Cultura Popular e Patrimônio Artístico e Cultural.

Durante todo o período de inscrições, o posto de atendimento no Núcleo de Cultura Cidadã, casa nº 39, no Pátio de São Pedro, estará em funcionamento, nos dias úteis, das 10h às 16h - também pelos telefones 3224-3674 ou 3224-3660, para esclarecimentos e orientações.

Da assessoria

Em abril, o maior festival colaborativo de criatividade do mundo desembarca em Belém, nos dias 20, 21 e 22, com o tema "A Era dos Criadores de Impacto". A programação prevê uma série de atividades gratuitas de educação, cultura e entretenimento para acelerar o desenvolvimento econômico sustentável na cidade. 

Os organizadores do evento, que ocorre mundialmente, estão recrutando voluntários, inspiradores e anfitriões para fazer parte do time de realização. Para participar, basta ter mais de 18 anos e fazer a inscrição até o dia 3 de março, no site: https://worldcreativityday.com/brazil/.

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Nos últimos anos, a Economia de Criadores vem crescendo acima da média e transformando radicalmente o ciclo de criação, produção, distribuição e consumo de produtos e serviços em todo o mundo. Com isso, tornou-se fundamental ampliar o conhecimento sobre a evolução desse ecossistema e seus impactos econômico, social e cultural.

"O Dia Mundial da Criatividade tem como propósito conscientizar o mundo sobre o valor da criatividade como matéria-prima para a solução de problemas. Pautada nisso, a edição de 2023 terá como tema oficial 'A Era dos Criadores de Impacto'. Vamos, juntos, promover o desenvolvimento humano e profissional de milhares de pessoas através da Revolução Criativa", afirma Lucas Foster, idealizador do Dia Mundial da Criatividade e diretor executivo da World Creativity Organization.

Serviço

Dia Mundial da Criatividade.

Inscrições para voluntários, inspiradores e anfitriões: www.worldcreativityday.com/brazil.

No site, basta selecionar o nome da cidade e se inscrever até o dia 03/03/2023.

Por Débora Barbosa, da assessoria do evento.

 

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), através do Museu do Homem do Nordeste, vai inaugurar na próxima quinta-feira (2) a exposição Memórias da Nação Xambá - 20 anos do Memorial Severina Paraíso da Silva (Mãe Biu). De acordo com a socióloga Silvana Araújo, o projeto é um convite à exploração de elementos de identificação, memória e resistência.

"Receber o Terreiro de Santa Bárbara - Nação Xambá na casa do abolicionista Joaquim Nabuco Nação e possibilitar que fique visível para outros públicos, é, realmente, motivo de celebração", declarou a coordenadora de Exposições e Difusão cultural do Museu do Homem do Nordeste.

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Dividida em três núcleos, a exposição vai colocar no espaço cultural objetos, fotografias, documentos e até a representação de um trono utilizado por Mãe Biu. "A exposição foi toda concebida com parte da equipe do Museu do Homem do Nordeste junto com a comunidade do Xambá, então é uma curadoria compartilhada", afirmou Henrique de Vasconcelos, um dos curadores da mostra.

"Após essa exposição, os painéis de textos e fotografias, elaborados e impressos pela Fundaj, serão doados ao memorial. É uma forma do Muhne ajudar um museu comunitário de Pernambuco", emendou o museólogo. Na quinta-feira, dia da abertura, haverá uma apresentação do Afoxé Ylê Xambá. A mostra estará disponível para visitação na Galeria Massangana, no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte, com acesso gratuito.

Serviço

Memórias da Nação Xambá - 20 anos do Memorial Severina Paraíso da Silva (Mãe Biu)

A partir de 2 de março | 16h

Galeria Massangana - Campus Gilberto Freyre da Fundaj, Avenida 17 de Agosto, nº 2187, Casa Forte

Acesso gratuito

A Ministra da Cultura Margareth Menezes marcou presença no camarote oficial do Galo da Madrugada, neste Sábado de Zé Pereira (18). Figura conhecida no Carnaval de Recife, a cantora baiana chegou ao evento por volta das 13h.

Margareth chegou com um vestido brilhante e pulseiras coloridas nos braços para participar da festa pernambucana. Na Praça Sérgio Loreto, ela cantou a música "Faraó", seu maior sucesso, lançado em 2006. A música é uma das mais marcantes do Carnaval.

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"Esse é o carnaval da esperança, da alegria. É um momento de confraternização. Eu acho que, em muitos lugares do mundo, ninguém explica o que acontece no Brasil. É uma multidão que consegue se confraternizar. Estamos retomando a agenda da cultura, da ciência, do Nordeste", disse Margareth à TV Globo.

O cantor Juliano Holanda foi convidado para dar uma palestra no Sesc Ler Goiana, nesta quinta-feira (9), com o tema Empreendedorismo Musical. Das 19h às 21h, o artista vai abordar com o público o desenvolvimento de arranjos criativos, focando a criação e difusão do trabalho de músicas autorais e também alternativas.

A participação de Juliano Holanda faz parte do Hub Criativo, projeto do Sesc e Sebrae, que destaca a promoção do desenvolvimento social e econômico de regiões do Estado, fazendo com que a cultura será o principal fio condutor de todo o processo. A entrada é gratuita.

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Serviço

Palestra Empreendedorismo Musical - Juliano Holanda

9 de fevereiro | 19h às 21h

Sesc - Rua do Arame, s/n, Centro, Goiana

Informações: (81) 3626-8421

A sensualidade e a nudez desembarcam na coleção de primavera-verão da alta costura em Paris, uma tendência confirmada com a libertação definitiva dos corpos após a pandemia.

"Há muita nudez nos vestidos. São tendências, estamos saindo de uma pandemia, a pessoas têm vontade de sair, de se mostrar, de comemorar juntas. É natural", refletiu o designer francês Christian Louboutin, que colaborou com a espanhola Juana Martín para sua coleção intitulada "Origens".

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Martín propôs o jeans desbotado para seu desfile, com recortes na cintura, deixando à mostra os quadris, para quebrar a simetria.

"A ideia é levar com muita liberdade e com muita... nudez. Reapropriar-se do corpo ferido pela covid", explicou o designer francês Julien Fournié.

Já a marca italiana Fendi apresentou uma coleção repleta de transparências e vestidos inspirados na moda íntima feminina.

"É o mundo interior que vem à tona, tanto no sentido figurado quanto no sentido próprio", disse o designer britânico Kim Jones, diretor artístico da marca.

Essa transparência é acentuada por tons marrons, cinza claro e cores pastéis. Os sapatos, no entanto, são de salto agulha, para não perder o lado sexy.

- "Sou sexy" -

Viktor & Rolf, o casal holandês que costuma surpreender com seu humor a cada coleção, também utilizou a mesma paleta de cores em suas duas tendências: de um lado, uma com modelos tradicionais usando saias largas, com bastante tule e laços na cintura, e do outro, vestidos sendo usados ao contrário ou na diagonal.

Já a grife Thierry Mugler, que desde os anos 1990 faz dos espartilhos, jaquetas de couro e botas de cano alto sua referência, reapareceu na noite desta quinta-feira (26) através da alta costura com o slogan "Sou sexy".

O americano Casey Cadwallader, que assumiu as rédeas da marca após a morte de seu fundador no ano passado, apresentou uma mulher com vestido justo, preto e bordado que deixou pouco espaço para a imaginação, mas que foi destacado pelas meias pretas até o joelho.

De um espartilho Mugler saem duas finas asas negras que quase não escondem os seios da modelo. Juana Martín se utiliza da mesma ideia para apertar a cintura de um par de jeans cortado abaixo do quadril.

O fim do desfile se transformou em uma boate, onde convidados e modelos se misturaram.

"Você tem que se divertir! A moda não é para desfilar com rostos tristes. É algo caloroso e excitante", disse Casey Cadwallader à imprensa.

Entre os dias 14 e 24 de janeiro, o artista contador de histórias africano François Moïse Bamba, do país Burkina Faso, volta ao Sertão do Pajeú para a realização do projeto Do Burkina Faso a Terras Quilombolas: a voz das histórias. A ação consiste na realização de um conjunto de atividades artísticas e culturais de intercâmbio entre as comunidades quilombolas Abelha, Travessão do Caroá, Brejo de Dentro e Gameleira, no município de Carnaíba, e o artista contador de histórias africano.

François Moïse Bamba é um dos contadores de histórias de maior reconhecimento na África Ocidental, que vem viajando o mundo como um porta-voz das culturas tradicionais orais de sua região.

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"Quando se tornou contador, François foi buscar seu repertório no vilarejo de origem de sua família, coletando histórias do seu povo, os Sénoufo. É toda essa experiência do artista que vai guiar o processo que será realizado conjuntamente com as comunidades, que também tem uma riquíssima prática da oralidade: junto a lideranças e jovens da comunidade, conversaremos sobre como coletar histórias, iremos a campo à escuta das histórias, para depois trabalhá-las numa oficina de narração", explica Laura Tamiana, uma das idealizadoras do projeto e tradutora em cena.

Será realizada ao final do encontro uma grande roda de histórias, aberta ao público. "A proposta é valorizar e reativar essa prática da narração em contextos familiares e comunitários, que permitem a transmissão dos saberes e fazeres locais, além de munir os jovens e a Comissão Quilombola da arte da narração, pelo viés da prática oral africana, uma ferramenta potente na luta pelo seu reconhecimento", completa Karuna de Paula, co-idealizadora.

O projeto, que tem o incentivo do Funcultura - Governo do Estado de Pernambuco, foi concebido e realizado pelas artistas multidisciplinar e produtora Laura Tamiana e pela pesquisadora, professora e produtora Karuna de Paula, residentes em Recife, em parceria com Edna Andrade, liderança quilombola, e a Comissão Quilombola do Caroá.

A Comissão, que cuida de toda a organização local das atividades, é composta por lideranças das quatro comunidades – Abelha, Brejo de Dentro, Gameleira e Travessão do Caroá. Essas comunidades dialogam entre si através das artes e de elementos tradicionais dos quais são herdeiras. A matriz afrodescendente é o elo dessas comunidades que abrigam em torno de 330 famílias e uma população de 1.320 pessoas. A relação entre François Bamba e a arte de contar histórias vem da infância.

"Desde pequeno, tive a sorte de ter meu pai que contava histórias. Pouco a pouco, um grupo de crianças contadoras se constituiu, tentando imitar as histórias do meu pai. Indo coletar os contos, eu descobri um outro valor da vida, um outro valor do humano, que começa a desaparecer nas grandes cidades", comenta o ator. "Então, assim que eu soube que viria encontrar comunidades, foi um grande prazer para mim, porque significava, imediatamente, poder conhecer mais e também compartilhar as palavras de onde eu venho, além de encontrar as palavras daqui, desta comunidade", emenda.

François finaliza: "Quando vivemos o encontro e a experiência no corpo, quando encontramos realmente a partir da presença, tem algo que fica impresso na gente, no sentido do afeto, que é extremamente transformador". O projeto não pretende parar por aí. O passo seguinte será buscar caminhos para viabilizar a ida de integrantes das comunidades para participarem do FIASSE – Festival Internacional das Artes da Cena e dos Saberes Endógenos, organizado por Bamba anualmente em seu país. "Eu ouvi algumas pessoas falando que conhecer a África é conhecer a história delas que foi negada. E história é memória. E memória é poder", afirma Karuna de Paula.

Da assessoria

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou nesta quarta-feira (18) o desbloqueio de quase R$ 1 bilhão da Lei Rouanet. O dinheiro estava retido desde o início do ano passado pelo governo anterior.

Ao todo serão liberados, até o fim do mês, R$ 968.376.281 que haviam sido captados como patrocínio a projetos artísticos. A Lei Rouanet permite que empresas e cidadãos que apoiem ações culturais deduzam parte do Imposto de Renda.

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A medida beneficiará 1.946 projetos culturais em todo o país. “Isso é investimento na cultura, é a cultura trabalhando, isso é bom para o Brasil”, declarou Margareth Menezes em vídeo postado nas redes sociais. 

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Também hoje, o Ministério da Cultura prorrogou a validade de mais de 5 mil projetos inscritos na Lei de Incentivo à Cultura que estavam com prazos de captação vencidos e não tiveram os pedidos atendidos pela gestão anterior.  A pasta também informou que, nos primeiros 18 dias de governo, a Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural liberou cerca de R$ 62 milhões desse montante (de R$ 968,3 milhões) a 353 projetos.

Nesta semana, a Prefeitura de São Paulo divulgou o Calendário Estratégico de Eventos 2023, por meio da Portaria 1599. A programação inclui datas comemorativas, festivais; eventos culturais, artísticos e esportivos.

O calendário preliminar, ainda sem dias determinados, foi elaborado por uma comissão intersecretarial, utilizando critérios como datas históricas, tradição, grande impacto na mídia e economia. A previsão inicial não incluiu o tradicinal Ano Novo Chinês, realizado na Liberdade geralmente entre janeiro e fevereiro, pois a comissão organizadora do evento ainda não fechou a programação. Veja a lista completa:

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Janeiro

Festividades para celebração do aniversário de São Paulo

Fevereiro

Desfiles oficiais do Carnaval da cidade de São Paulo

Carnaval de Rua

Março

Lollapalooza Brasil

Fórmula E

Abril

26ª Maratona Internacional de São Paulo

Maio

Virada Cultural

Só Track Boa

São Paulo Fashion Week (evento também programado para outubro)

Time Warp

SP BIKE FEST – Festival Internacional de Ciclismo

Junho

Parada LGBT

Marcha para Jesus

Julho

Festival Interlagos – Motos

Festival Interlagos – Automóvel

Agosto

Jornada do Patrimônio

Setembro

The Town 2023

Iron Man 70.3 SP

Outubro

São Paulo Oktoberfest

Primavera Sound

Novembro

Grande Prêmio São Paulo de Formula 1

Campus Party São Paulo

Mesa São Paulo

Expo Consciência Negra

SP Tech Week

Virada Esportiva

Dezembro

Comic Con Experience (CCXP)

Festival Solos

Festejos natalinos oficiais da cidade de São Paulo

Corrida Internacional de São Silvestre

Réveillon na Paulista

A Caixa Cultural Recife divulgou a programação para o primeiro mês do ano de 2023. Entre oficinas artesanais e show musical, o cronograma reúne diversas atividades gratuitas para os recifenses. Para participar, basta se inscrever no site da Caixa.

Confira a programação na íntegra:

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06, 20 e 27/01- Oficina Reaprendendo a Brincar

07 e 21/01- Oficina Técnicas do Acervo Caixa: Pintura Acrílica

09 a 13/01- Curso Videomaker: do Roteiro à Finalização

11/01- Show Isaar

13/01- Encontro Ensino da Arte e a Sala de Aula

14 e 28/01- Oficina Encaixa na Caixa: Esculturas

18/01- Oficina Virtual Pintura com tesouras

18 e 19/01- Oficina virtual História das Tintas

26/01- Oficina Virtual O Ponto, a Linha, a Forma e a Cor.

 

A valorização e promoção da cultura como peça central na construção da identidade nacional estão entre as prioridades do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que toma posse no próximo domingo (1º). Para isso, segundo o relatório final do Gabinete de Transição, a reconstrução do Ministério da Cultura (MinC), extinto em 2019, é essencial.

A recriação do MinC já consta no organograma do novo governo com a cantora e compositora Margareth Menezes como ministra e Márcio Tavares como secretário executivo.

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Durante o governo de Michel Temer (2016-2018), o Ministério da Cultura chegou a ser fundido ao da Educação, mas protestos fizeram com que a pasta fosse recriada. Em 2019, no primeiro ano da gestão Jair Bolsonaro (2019-2022), ela voltou novamente a ser extinta.

Na avaliação do Grupo Técnico (GT) de Cultura do Gabinete de Transição, a área foi um dos principais alvos de "desmonte" no governo Bolsonaro, perdendo recursos e cargos. Ao anunciar a confirmação de Margareth Menezes no ministério, em 13 de dezembro, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que honraria o compromisso de reconstruir e fortalecer o setor cultural.

Com mais de 40 anos de carreira, a cantora integrou o grupo de trabalho de cultura no Gabinete de Transição e é um dos principais nomes da música baiana e do carnaval de Salvador. Sua atuação também inclui a liderança de iniciativas para fortalecer blocos afro e a música pop baiana e a fundação da associação Fábrica Cultural, que busca impulsionar negócios e fomentar a cultura na Península de Itapagipe, em Salvador.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e a futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, durante anúncio de novos ministros que comporão o governo.

Após confirmar que aceitaria o cargo de ministra, Margareth Menezes anunciou Márcio Tavares, coordenador executivo do GT de Cultura no Gabinete de Transição, como o futuro secretário executivo do ministério. Tavares é secretário nacional de Cultura do Partido dos Trabalhadores e coordenou o plano de governo da chapa Lula-Alckmin para o setor. 

Além dos dois, o GT de Cultura contou com a participação de nomes como o cineasta Kleber Mendonça Filho, a atriz Lucélia Santos, o ex-ministro da cultura Juca Ferreira, o ex-diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema, Manoel Rangel, o cantor gospel Kleber Lucas, o poeta Antônio Marinho, as deputadas federais Áurea Carolina (PSOL-MG), Benedita da Silva (PT-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e os deputados federais Marcelo Calero (PSD-RJ) e Túlio Gadelha (Rede-PE). 

Últimos anos

Durante o governo Bolsonaro, o órgão que assumiu o lugar do MinC foi a Secretaria Especial de Cultura, que teve seis titulares ao longo dos quatro anos. Entre eles, o dramaturgo Roberto Alvim, que foi demitido depois de um vídeo publicado nas redes sociais com referências a um discurso nazista de Joseph Goebbels; a atriz Regina Duarte, que deixou o posto por relatar "saudade da família", segundo Bolsonaro; e o ator Mário Frias, que permaneceu no posto de junho de 2020 a março de 2022 e foi eleito deputado federal por São Paulo. 

A secretaria iniciou o governo vinculada ao Ministério da Cidadania, mas foi transferida para o Ministério do Turismo ainda 2019.  Cenário Segundo o relatório final do gabinete de transição, houve uma perda de 85% no orçamento da administração direta da cultura desde 2016, e de 38% no da administração indireta. O Fundo Nacional de Cultura (FNC), principal mecanismo de financiamento governamental do setor, teve seu orçamento reduzido em 91% nesse período. 

Durante o governo Bolsonaro, o documento aponta um retrocesso de 20 anos na execução orçamentária ligada à cultura, com uma redução de tamanho que levou a Secretaria Especial da Cultura a ter um terço dos cargos que existiam no MinC em 2016.  "Além da drástica redução de tamanho, a Secretaria virou as costas para a área cultural, cancelando editais, extinguindo políticas, descontinuando projetos, reduzindo sistematicamente o seu orçamento, perseguindo servidoras/es, sucateando instituições e publicando atos normativos autoritários que violam direitos e a diversidade cultural", diz o relatório final da transição.   

O cenário de redução de apoio orçamentário à cultura se agravou com a pandemia de covid-19, que fez com que o faturamento do setor ficasse próximo de zero, ameaçando 300 mil empresas e 5,5 milhões de trabalhadores ligados à área, que respondia por até 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019.   

Soma-se a essas dificuldades a redução da participação social, acrescenta o relatório, que descreve que, dos 25 colegiados associados às políticas culturais, 10 foram extintos, três estão paralisados ou aguardando composição, 1 está ativo, mas com problemas na formalização e na composição, e apenas 11 (41%) estão em funcionamento.  "É inegável o papel que a Cultura deverá ter durante o novo governo, seja como área fundamental de apoio e estímulo à diversidade de manifestações culturais do povo brasileiro; seja como meio para propiciar o mais amplo acesso aos bens e serviços culturais; seja, enfim, como instrumento indispensável ao fomento da produção cultural e à promoção de uma economia da cultura, como parte da estratégia de retomada de desenvolvimento sustentável do país", conclui o relatório. 

Propostas Circo

Além de recriar o ministério, o novo governo deve rever atos da gestão anterior na área cultural. O gabinete de transição recomenda a revogação do Decreto 10.755 de 2021, que regula o fomento a ações culturais via mecanismo de incentivo fiscal em âmbito federal. A proposta é substituí-lo por uma nova regulamentação. 

 O relatório final sugere ainda a revisão de uma série de portarias e instruções normativas, que incluem normas para prestação de contas e avaliação de resultados de projetos culturais financiados por meio do mecanismo de Incentivo Fiscal do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Entre as medidas que devem ser revistas também está a Portaria SEFIC/SECULT/MTUR 604/2021, que proíbe que projetos financiados via Lei Rouanet utilizem linguagem neutra.

A ministra Margareth Menezes celebrou em sua conta no Twitter, no último dia 26, a votação no Congresso Nacional que garantiu recurso orçamentário para a reconstrução do Ministério da Cultura e para viabilizar as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2. 

"Em 2023, a cultura e as artes terão orçamento garantido e contarão com a recriação do MinC, com estrutura adequada para voltar a impulsionar o setor com toda a sua diversidade", comemorou a ministra. "É, verdadeiramente, o começo de um novo ciclo para a cultura desse país! Vitória da cultura, vitória do Brasil!" 

A Lei Paulo Gustavo prevê o repasse de R$ 3,8 bilhões para ações emergenciais no setor cultural em todo o país, que virão do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura. Já a Lei Aldir Blanc 2 previa repasses anuais de R$ 3 bilhões da União a estados e municípios para ações no setor cultural durante cinco anos. As duas leis foram vetadas pelo presidente Jair Bolsonaro, mas os vetos foram derrubados pelo Congresso Nacional.

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O Edital de Chamada Pública Lei de Incentivo à Cultura 2023 e 2024 do Banco da Amazônia (Basa) continua com inscrições abertas até o dia 30 deste mês para que artistas, produtores e demais interessados apresentem seus projetos culturais para concorrência.

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De acordo com o Secretário Executivo do Banco da Amazônia, Alcir Erse, o edital incentiva, apoia, valoriza e difunde as manifestações artísticas na região amazônica por meio de um processo aberto, objetivo e transparente. “Representa uma oportunidade aos vários artistas e profissionais da cultura de expandirem seus trabalhos e levar novas experiências a quem busca conhecer a arte, dança e demais manifestações populares na região”, afirma.

Poderão ser patrocinados shows, exposições, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural. “A Lei 8.313, criada em 1991, de Incentivo à Cultura contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à cultura. Os projetos patrocinados devem oferecer uma contrapartida social, como distribuir parte dos ingressos gratuitamente e realizar ações de capacitação junto às comunidades. Por isso é um dos pilares do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac)”, explica Alcir Erse.

O edital contempla somente projetos que tenham sua execução prevista na área de atuação do Basa, que respeitem a sustentabilidade econômica, social e ambiental da região amazônica. “O Banco, atento à sua missão de desenvolver uma Amazônia sustentável com crédito e soluções eficazes, busca também atuar de forma a contribuir para inclusão social e a melhoria da qualidade de vida da população. Esta oportunidade reforça o compromisso de empresa que mais investe na cultura da região amazônica”, ressalta.

Segundo o produtor cultural Marcelo Damaso, também diretor dos festivais Se Rasgum e Sonido, a cultura é a base de tudo. Uma sociedade se educa, muda e evolui por meio de projetos culturais. “A gente precisa, cada vez mais, de projetos aqui no Pará, para que eles saiam do papel, ganhem vida e consigam, com isso, empregar mais pessoas, formar mais cabeças, mostrar mais artistas, mais arte. Tornar isso acessível ao público”, afirma.

Marcelo acrescenta que o produtor e artista vive do que produz e reforça a importância de uma banca avaliadora entender o que é realmente relacionado à arte e à cultura, o que pode ser inovador, o que é a continuidade de algo e que sustente uma bandeira, um projeto ou uma vertente cultural. “Ser beneficiado com isso é saber entregar, o que vai entregar, entregar algo legal, que estimule as pessoas e que seja uma expressão artística”, destaca.

Ele enfatiza que esses editais, de modo geral, permitem que os projetos patrocinados não tenham apenas um cunho lucrativo, sendo importante que haja um retorno para o público. Ao falar sobre a contribuição disso para a sociedade, o produtor cultural reitera que a cultura é uma ferramenta de transformação. Além disso, Marcelo afirma que ela proporciona educação, debates e outras visões de mundo. 

“A gente teve um governo de quatro anos que não olhou para isso e está tudo em pedaços. Foi preciso muita resistência durante a pandemia e durante esse governo de Bolsonaro para tentar continuar fazendo cultura no Brasil”, critica. 

Serviço

Edital do Basa: inscrições até o dia 30/12/2022.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas exclusivamente pelo e-mail: lei.incentivocultura@basa.com.br, para pessoas físicas e jurídicas. O edital está disponível no site institucional www.bancoamazonia.com.br. O resultado também será comunicado via site institucional do Basa.

Por Isabella Cordeiro, com informações da assessoria do Basa (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O Brasil viveu um verdadeiro apagão cultural nos últimos anos em que o governo Bolsonaro esteve no comando. Além da extinção do Ministério da Cultura (MinC), rebaixado para secretaria em 2019, a pasta sofreu com grandes cortes de orçamento; paralisação de projetos e editais; e a constante mudança de titulares, cujas escolhas - seis ao total -,  foram de Regina Duarte - que chegou a dar entrevistas minimizando a tortura durante a Ditadura Militar e relativizando os milhares de mortos decorrentes da pandemia -, a Mario Frias, que mais apareceu posando com armas, durante seu período como secretário, do que efetivamente trabalhando pelo segmento. 

Já em 2023, a pasta volta a ser ministério, por determinação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, e terá no comando uma mulher preta e nordestina: a cantora e compositora baiana Margareth Menezes. Ao aceitar o convite, a artista disse que o encarava como uma verdadeira “missão”. "O presidente me disse que quer fazer um Ministério da Cultura forte. Conversamos e eu aceitei a missão. E recebo isso como uma missão mesmo, até porque foi uma surpresa para mim também, até para eu entender o lugar desta minha representação e a necessidade de a gente fazer uma força-tarefa para levantar o Ministério da Cultura”, disse à imprensa na última terça (13), quando foi anunciada como futura ministra. 

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Margareth Menezes tem 60 anos, é cantora e compositora, uma das precursoras da Axé Music e uma das vozes mais potentes da música brasileira. Com uma carreira ativa desde os anos 1980, iniciada no teatro, ela fez parte de um expressivo movimento de valorização da cultura negra desenvolvido na Bahia à época. Margareth, desde então, chamou atenção do mercado internacional e chegou a ser considerada uma das artistas mais relevantes da música baiana então. 

O primeiro disco homônimo da cantora saiu em 1988. De lá para cá, foram 16 álbuns e mais de duas dezenas de turnês internacionais. A futura ministra também já foi descrita inúmeras vezes, pela crítica de fora, como a “Aretha Franklin Brasileira”, e é apontada como a principal representante do movimento afropop nacional, que visa preservar e promover a cultura negra no país.

Além de uma expressiva carreira artística, Margareth também tem um largo currículo atuando em prol de políticas culturais. Em 2004, ela fundou a Fábrica Cultural, uma organização não-governamental com a finalidade de desenvolver projetos nas áreas de educação, cultura e produção sustentável na Península de Itapagipe, em Salvador. A partir de 2014, a ONG passou a abrigar o centro cultural Mercado Iaô, que promove música, artes visuais e gastronomia.

A futura ministra também é embaixadora do Folclore e da Cultura Popular do Brasil pela IOV/Unesco, desde 2020. Já no ano seguinte, ela foi reconhecida como uma das 100 personalidades negras mais influentes do mundo pela Most Influential People of African Descent (MIPAD), instituição reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Representatividade

Como se não bastasse o currículo farto e vasta experiência, nos palcos e fora deles,  Margareth Menezes ainda traz em sua bagagem o peso da representatividade. Ela será a primeira mulher negra a comandar a Cultura no país, fato que já vem sendo celebrado país afora. 

No Recife (PE), a cantora Dani Carmesim comemorou a indicação da colega de profissão para o MinC. ”É um avanço de milhões. Uma coisa que demorou muito pra gente ver acontecer, mas dessa vez, vai. Eu me sinto representada e contemplada como mulher preta, nordestina, periférica e artista vendo outra mulher assim como eu à frente do MinC, espero que ela tenha esse olhar mais voltado para essas políticas públicas culturais que contemplem as pessoas pretas e que mais necessitam, que têm menos recursos. A expectativa é boa: a gente sair desse poço fundo sem fim que era o governo Bolsonaro para entrar num governo onde vai ter o Ministério da Cultura de volta e ainda assumido por uma mulher preta, é muito avanço”, disse em entrevista ao LeiaJá. 

Dani Carmesim, cantora e compositora pernambucana - Foto: Reprodução/Instagram

Já o produtor cultural Du Lopes, citou o currículo de Margareth enquanto artista e gestora de Cultura demonstrando confiança em sua indicação. Ele também acredita que o poder da própria figura da futura ministra em si agrega extrema relevância ao papel que ela vai desempenhar. “Uma escolha de representatividade que certamente buscará realizar  uma boa gestão para toda a classe artística". 

Du Lopes, ator, diretor de palco, cineasta e produtor cultural - Foto: Reprodução/Instagram




 

A modelo e cantora inglesa Jane Birkin completa nesta quarta-feira (14), 76 anos. Considerada uma das mulheres mais influentes e fashionistas das últimas décadas, a atriz ditou tendências de moda e foi a grande inspiração de uma das bolsas mais famosas do mundo, a Birkin.

A bolsa Birkin foi criada após Jane pegar um avião com o então diretor criativo da Hèrmes, Jean-Louis Dumas, em 1981. A atriz estava com uma bolsa pequena, e ao deixar cair seus pertences da bolsa, reclamou que não existiam bolsas grandes e elegantes no mercado. Dumas, ao ouvir a história, criou a bolsa Birkin, com o sobrenome de Jane, trazendo a ideia da musa como inspiração. 

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O item da marca Hèrmes pode chegar a custar quase 40 mil reais. Algumas das bolsas Birkins são feitas em couro de crocodilo, o que já rendeu polêmica no passado, inclusive com a própria Jane Birkin, que pediu para que a marca retirasse seu nome da bolsa. 

Por Emanuelly Lisboa

Em meio aos rumores sobre sua participação no governo em 2023, Margareth Menezes se reuniu com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta terça-feira (13), em Brasília. Abordada por jornalistas na entrada do hotel onde se encontrou com o petista, a cantora disse que os dois conversariam sobre o Ministério da Cultura, mas não confirmou se vai liderar a gestão.  

Caso aceite o convite, a baiana será a ministra escolhida para a recriação da pasta, como prometido por Lula em campanha. Um dos maiores nomes do Axé, Margareth vai se apresentar no festival que ocorre junto com a posse do Presidente.
Depois que assumiu o governo federal, em 2019, Jair Bolsonaro (PL) desmontou o ministério e cortou recursos destinados a fomentar produções artísticas. Atualmente, a pasta atua como secretaria e tem o policial militar André Porciuncula como gestor.

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A cantora Margareth Menezes pode ser a nova ministra da Cultura. Com 60 anos de idade e mais de 30 de carreira, a baiana foi convidada para integrar o alto escalão da gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 Considerada um dos ícones do Axé, Margareth faz parte da equipe de transição e vai se apresentar na cerimônia de posse. A cantora é idealizadora da Associação Fábrica Cultural e embaixadora do Folclore e da Cultura Popular do Brasil pela IOV/UNESCO.

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No primeiro mandato do petista, em 2003, Gilberto Gil foi nomeado como gestor da pasta e ganhou destaque por uma atuação preocupada com a cultura popular. Quando assumiu o governo federal, Jair Bolsonaro (PL) transformou o Ministério da Cultura em uma secretaria especial e teve o ator Mário Frias como o principal gestor após um rodízio de secretários.

Nessa sexta-feira (9), Lula anunciou os primeiros ministros para comandar pastas com maior orçamento, como Fazenda, Justiça e Segurança Pública, e Defesa. Ele já havia prometido a reabertura do Ministério da Cultura durante a campanha e reforçou na coletiva que mulheres, pessoas pretas e indígenas serão anunciadas em seu governo, possivelmente na próxima semana.

Entre os dias 8 e 9 de dezembro, o Sesc Campo realizará o espetáculo de dança “Depois do Silêncio” às 19h30. Baseada em fatos reais, a apresentação conta a história da escritora e ativista social Helen Keller (1880-1968). 

Keller perdeu a visão e audição quando era pequena. Porém, sua vida muda completamente com a chegada da professora Anne Sullivan (1866-1936) - que lhe ensina libras (Língua Brasileira de Sinais) por meio do tato.

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A peça é encenada em português e em libras. A sessão do dia 9 contará com audiodescrição.

O elenco é composto pelas atrizes e dançarinas Camila Guerra e Naira Carneiro, que interpretam respectivamente, Sullivan e Keller. A atriz surda Renata Rezende também apresenta um contexto atual e autobiográfico, criando um diálogo paralelo entre as personagens de 1890 e atualmente.

Os ingressos custam de R$9 (credencial plena) até R$30 (inteira) e podem ser retirados na bilheteria do local. 

Serviço - “Depois do Silêncio” -  a história de Helen Keller

Data: 8 e 9 de dezembro

Horário: 19h30

Local: Praça (Térreo) do Sesc Campo Limpo 

Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, número 120 - Campo Limpo, São Paulo/SP

Em seus últimos dias na Presidência, Jair Bolsonaro (PL) nomeou André Porciuncula como secretário especial de Cultura. O policial militar integrava a pasta na gestão de Mário Frias e volta como chefe depois de perder as eleições.

 Defensor do armamentismo, o novo secretário de Cultura se filiou ao partido de Bolsonaro e usa as redes sociais para defender a ideologia propagada pelo presidente. Seu retorno à pasta se deu com a derrota na candidatura a deputado federal pela Bahia.  

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Entre suas posições polêmicas, Porciuncula propôs que os recursos da Lei Rouanet fossem usados para financiar conteúdos pró-armas. O objetivo era intensificar o debate através de filmes, séries, podcasts e outras produções para que o assunto ganhasse mais frequência.

Ele assume a cadeira de Hélio Ferraz após as passagens de Rogério Alvim, da atriz Regina Duarte e do amigo Mário Frias. Antes de assumir a chefia, Porciuncula foi secretário-adjunto de Cultura. 

No próximo domingo (11), o Paço do frevo vai receber os cantores líricos do Ensemble Vocal GraVIs. Com seis vocalistas, o grupo vai apresentar no espaço cultural um repertório à capela dentro de uma proposta de concerto-aula. O projeto tem direção musical do arranjador e compositor recifense Henrique Albino.

Exaltando a magia do frevo, o espetáculo também vai transitar por composições sacras e maracatu. Obras de Capiba, Lucia Helena Cysneiros, Z. Randall Stroope, Dierson Torres, Henrique Albino e Clóvis Pereira serão incluídas na apresentação. O público vai poder conferir o encontro com a turma do sexteto Ensemble Vocal GraVIs de forma gratuita.

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Serviço

Ensemble Vocal GraVIs

11 de dezembro | 16h

Paço do Frevo - Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Bairro do Recife

O Theatro Cinema Guarany, localizado em Triunfo, no Sertão do Pajeú, está pronto para ser explorado por moradores e turistas. O espaço cultural reabe após passar por obras de reforma e requalificação, que custaram cerca de R$ 1,2 milhão. O restauro foi promovido pelo Governo de Pernambuco. A reabertura do prédio será neste sábado (3), às 19h, de forma gratuita.

"Agora ele está com seu prédio completamente revitalizado e em bom funcionamento, além da nova iluminação promovida pela Neoenergia, o que proporciona mais conforto e segurança para a população", destaca Oscar Barreto, secretário de Cultura de Pernambuco.

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Na próxima segunda-feira (5), a população do município já vai poder curtir no Theatro Cinema Guarany a 13ª edição do Festival de Cinema de Triunfo. Até o dia 11, o evento contará com 38 filmes em competição, com representantes de 12 estados brasileiros.

"O público poderá voltar a frequentar o Theatro Cinema Guarany já com a excelente programação oferecida durante o Festival de Cinema de Triunfo, uma grande vitrine não só para as produções pernambucanas, mas também de todo o Brasil", afirmou Oscar Barreto.

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