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Pelo menos 11 pessoas estão desaparecidas e duas ainda continuam presas nesta sexta-feira (18) em uma embarcação italiana que pegou fogo no mar Jônico entre a Grécia e a Albânia, com mais de 270 passageiros resgatados, segundo as autoridades gregas.

"Uma operação está em andamento para localizar onze passageiros desaparecidos", disse a Guarda Costeira grega em comunicado. O incêndio deflagrou por volta das 04h00 (05h00 no horário de Brasília) quando o "Euroferry Olympia", da empresa italiana Grimaldi, se encontrava ao largo da ilha de Ereikousa, perto de Corfu, entre a Grécia e a Albânia, disse a mesma fonte à AFP.

Dois motoristas, um turco e um búlgaro, ainda estavam presos no porão reservado para veículos depois de pedirem ajuda. Um helicóptero Super Puma foi enviado para ajudá-los, disse um oficial da guarda costeira à AFP.

Das quase 290 pessoas a bordo, incluindo 51 tripulantes italianos e gregos, 278 foram resgatados e transferidos para um porto próximo na ilha de Corfu, disse a Guarda Costeira, que atuou com uma patrulha militar italiana. Dez deles foram hospitalizados com problemas respiratórios e ferimentos leves, segundo a mesma fonte.

Entre os resgatados estava um imigrante clandestino, cuja presença gera temores de que possa haver mais passageiros na balsa. Os migrantes costumam embarcar em balsas da Grécia para a Itália.

A balsa fez sua viagem entre o porto grego de Igumenitsa (noroeste) e o porto italiano de Brindisi (leste). A lista de passageiros inclui 127 búlgaros, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Bulgária, 24 turcos, segundo a televisão turca NTV, e 21 gregos, segundo o canal ERT.

"O navio está queimando de cima a baixo", disse o socorrista grego Yiorgos Glikofridis. "Há muita fumaça e a visibilidade é baixa. Não é possível ver nenhum movimento no convés, apenas chamas", disse ele à ERT. Segundo a Guarda Costeira grega, levará várias horas para controlar a situação.

"Pânico" a bordo

O fogo pode ter começado em um caminhão estacionado nos porões reservados para veículos, disse o comandante da balsa à equipe de resgate italiana, segundo a agência Ansa. O incêndio teria sido declarado na garagem nº 3, onde estavam 153 veículos comerciais e 32 carros, disse o grupo Grimaldi.

"Não houve derramamento de combustível no mar e a estabilidade do navio não parece estar comprometida", disse a empresa italiana em comunicado. "As chamas eram gigantescas, havia pânico a bordo", disseram alguns passageiros aos militares italianos.

“O capitão do navio, quando descobriu o incêndio, percorreu as cabines e reuniu os passageiros em um único convés, depois ordenou que o navio fosse abandonado”, disse à Ansa o comandante da patrulha Felice Lodovico Simone Cicchetti.

A balsa, construída em 1995, partiu pouco antes das 2:00 da manhã, hora local (23:00 GMT) e o incêndio ocorreu quase duas horas após a partida, segundo a ERT. "Estávamos dormindo quando fomos alertados de que havia um incêndio", disse um passageiro. "Nós nos vestimos em um segundo e subimos no convés onde nos deram coletes salva-vidas", acrescentou, contatado por telefone pela ERT.

As autoridades enviaram barcos de patrulha e rebocadores para o local, auxiliados por uma fragata e dois helicópteros, além de barcos de pesca que operam na área. O último incêndio em embarcações nesta parte do Mediterrâneo ocorreu em dezembro de 2014 no Norman Atlantic, de bandeira italiana, que navegava de Patras, na Grécia, para Ancona, na Itália. Treze pessoas morreram, incluindo nove passageiros.

O papa Francisco enviou uma mensagem nesta sexta-feira (18) ao bispo de Petrópolis, Gregório Paixão Neto, em que lamenta e reza pelas vítimas das fortes chuvas que atingiram a cidade fluminense na última terça-feira (15). Até o momento, são 120 mortes e 116 pessoas desaparecidas.

"Santo Padre, ao tomar conhecimento com profundo pesar das trágicas consequências do deslizamento de terras nessa cidade, confia ao senhor bispo transmitir às famílias das vítimas as suas condolências e a sua participação na dor de todos os enlutados ou despojados de seus haveres", diz o telegrama firmado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.

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"Pedindo a Deus Pai de Misericórdia eterno repouso para os falecidos, conforto para os sinistrados, aos quais deseja pronto restabelecimento, e serenidade e consolação da esperança cristã para todos os atingidos pela dolorosa provação, envia a quantos estão em sofrimento e a quantos procuram aliviá-lo propiciadora bênção apostólica", finaliza.

As equipes de resgate formadas por bombeiros, Defesa Civil, Força Nacional e voluntários continuam a trabalhar sem parar na busca pelos desaparecidos. Na tarde desta quinta-feira (17), um novo temporal assustou os moradores e fez com que as autoridades interditassem mais uma série de residências.

Os trabalhos de limpeza também seguem em andamento e afetam toda a cidade, inclusive o centro histórico. As chuvas do dia 15 somaram, em apenas três horas, mais do que toda a quantidade esperada no mês: no período foram 250 milímetros, quando para todo fevereiro a média é de 185mm. Nas 24 horas, foram 260mm.

A quantidade é considerada a maior em cerca de 90 anos, quando as chuvas começaram a ser monitoradas na região.

Da Ansa

As condições do clima em Petrópolis, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, continuam preocupando a cidade. A Defesa Civil emitiu nesta quinta-feira (17) um aviso de pancadas de chuvas moderadas a fortes, principalmente entre os períodos da tarde de hoje e madrugada desta sexta (18), tarde e noite de amanhã e sábado (19). A chuva pode vir acompanhada por raios e rajadas de ventos fortes.

“Nos próximos dias, ventos em médios e altos níveis da atmosfera em conjunto com as temperaturas elevadas e a disponibilidade de umidade, e o posterior posicionamento de um canal de umidade sobre a Região Sudeste manterão as condições de tempo instáveis no município de Petrópolis”, informou a Defesa Civil municipal.

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O solo já está encharcado e, com isso, aumentam os riscos de novos deslizamentos na cidade devastada pelo temporal na tarde da última terça-feira (15).

A Defesa Civil de Petrópolis mantém em constante monitoramento as condições de tempo e, quando necessário, emitirá alertas e informes. Ela recomenda aos moradores que cadastrem o seu Código de Endereçamento Postal (CEP) por meio de mensagem de texto para o número 40199 e acompanhem as condições do tempo no aplicativo telegram.

A prefeitura municipal pediu que as pessoas que não estão em área de risco evitem sair de suas casas. “Em caso de chuva forte, as pessoas que estiverem em área de risco devem se deslocar para locais seguros como os pontos de apoio. A cidade mantém 33 escolas abertas para o acolhimento da população” informou.

A qualquer momento podem ser emitidos novos alertas. A Defesa Civil recomendou que a população preste atenção aos avisos e siga as orientações de segurança. “Em caso de emergência, as pessoas devem ligar para o 193 (Corpo de Bombeiros) e 199 (Defesa Civil)”, explicou.

Recuperação

Os trabalhos de recuperação da cidade contam com diversas equipes dos três níveis de governo. Além de profissionais do estado e do município, desde ontem o Comando Conjunto Leste do Exército está presente em Petrópolis com tropas, viaturas e equipamentos especializados, seguindo a coordenação da Defesa Civil Estadual.

O 32º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha (32º BIL Mth), sediado na região, disponibilizou caminhões, ambulâncias e equipes de primeiros socorros. A unidade tem capacidade de ampliar o apoio e receber desabrigados em uma escola instalada na sua área.

Equipamentos da Engenharia do Exército estão sendo utilizados na desobstrução de pistas. Além disso, outras máquinas para serviços especializados também podem ser usadas se houver necessidade. O campo de futebol do 32º BIL Mth está servindo de zona de pouso para helicópteros empregados na operação.

Militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth), que integram o Destacamento de Resposta Imediata do Comando Militar do Leste (CML), também estão atuando nos trabalhos. A unidade, sediada em Juiz de Fora (MG), também foi acionada e os militares dão apoio aos moradores da cidade. Todas as ações são acompanhadas pelo Comando Conjunto Leste.

A Marinha também está presente em Petrópolis com uma equipe dos Fuzileiros Navais e uma aeronave para reforçar o apoio às vítimas da tragédia.

A Polícia Civil recebeu informações de que, até o início da manhã desta quinta-feira (17), havia 134 pessoas desaparecidas depois do temporal que atingiu Petrópolis, na região serrana fluminense, na última quarta-feira (15). As informações estão sendo recolhidas pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

De acordo com a Polícia Civil, os agentes estão percorrendo pontos de apoio e abrigos da cidade. Os dados serão cruzados com a relação de corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML) da região.

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Uma força-tarefa com cerca de 200 peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias está trabalhando para agilizar a identificação e liberação dos corpos. Trinta e três vítimas haviam sido identificadas até o início da manhã de hoje.

Nesta quarta-feira (16), um jovem publicitário identificado como Carlos Menezes conseguiu encontrar o seu cãozinho, chamado Pitoco, que estava desaparecido após o temporal que atingiu a cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, nessa última terça-feira (15). 

O cachorro estava no alto do Morro da Oficina, que registrou deslizamentos depois das fortes chuvas. À TV Globo, Carlos disse que o animal estava com medo de descer. O publicitário segue na busca por sua avó, de 65 anos, e de seu irmão mais novo, de 18 anos, que estão desaparecidos e podem estar soterrados no local. 

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Segundo a última atualização da Defesa Civil municipal do local, ao menos 44 pessoas morreram por conta do temporal, e 21 pessoas foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros. 

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) estão em força-tarefa para encontrar as pessoas que estão desaparecidas. O MPRJ, por exemplo, enviou grupos de promotores para ajudar na tarefa de identificação de corpos e auxiliar pessoas que tenham perdido seus documentos.

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As autoridades dos Estados Unidos estão à procura de 39 pessoas que desapareceram depois que o barco em que navegavam virou, supostamente no sábado, em frente ao litoral da Flórida, no sudeste do país, informou nesta terça-feira (25) a Guarda Costeira em nota.

Segundo o documento, uma pessoa resgatou um homem que estava agarrado a uma embarcação virada no oceano, cerca de 72 km a leste de Fort Pierce Inlet, no Atlântico.

O indivíduo contou que o barco saiu de Bimini, nas Bahamas, na noite de sábado, com outras 39 pessoas a bordo e que um temporal causou o naufrágio. As autoridades suspeitam que se trata de um caso de tráfico humano.

De acordo com o único sobrevivente conhecido até agora, nenhum dos náufragos usava colete salva-vidas.

Vários barcos de patrulha e aeronaves estão rastreando uma área das Ilhas Bimini, a leste de Miami, até Fort Pierce Inlet, mais ao norte, informou a Guarda Costeira pelo Twitter.

As Bahamas, um arquipélago de 700 ilhotas (39 delas habitadas) estão localizadas 80 km a sudeste da costa da Flórida, perto da Jamaica, Cuba e Haiti. O país costuma ser um ponto de trânsito para migrantes que querem chegar aos Estados Unidos, arriscando suas vidas em uma perigosa viagem marítima.

Pelo menos duas pessoas continuam desaparecidas após os incêndios devastadores que atingiram diversas cidades no estado do Colorado, no oeste dos Estados Unidos, e destruíram centenas de casas, informaram neste sábado (1º) as autoridades locais.

"Acreditamos que temos duas pessoas desaparecidas e estamos investigando", disse à AFP a porta-voz da Defesa Civil do condado de Boulder, Jennifer Churchill, ao esclarecer que não tem mais informações sobre esses indivíduos.

Até agora, não há registro de mortes relacionadas com os incêndios. O xerife de Boulder, Joe Pelle, assinalou ontem que era um "milagre" não haver muitas vítimas, dada a intensidade e a rápida propagação das chamas.

Pelo menos 500 casas, mas possivelmente muito mais do que isso, foram destruídas pelo fogo que arrasou a localidade de Superior na quinta-feira, situada nos arredores da capital Denver, e forçou dezenas de milhares de pessoas a deixar intempestivamente o local.

A destruição é descomunal: nas imagens aéreas é possível ver ruas inteiras reduzidas a cinzas e fumaça.

A princípio, o incêndio teria sido causado pela queda de postes elétricos sobre o solo com vegetação seca, e as chamas se propagaram rapidamente, alimentadas por ventos de até 160 km/h. Contudo, a neve que começou a cair ontem diminuiu a propagação do fogo.

Nos últimos anos, a região oeste do país tem registrado incêndios sem precedentes, sobretudo nos estados da Califórnia e do Oregon.

Além dos incêndios, os EUA sofreram recentemente com outros fenômenos extremos, como a passagem da tempestade Ida em Nova York e Nova Jersey, em setembro, e tornados mortais em dezembro no Kentucky. Por ora, não é possível saber se a ocorrência desses fatos está vinculada ao aquecimento global, conforme alegam algumas organizações de defesa do meio ambiente.

A Polícia Civil de São Paulo prepara o lançamento do aplicativo “Kd Você”, para auxiliar nas buscas de crianças e idosos desaparecidos, um problema recorrente nas praias do Estado.

Criada pela Divisão de Tecnologia da Informação – DTI, o “Kd Você” permite o cadastro de pessoas desaparecidas de forma ágil e sem a necessidade de registrar boletim de ocorrência. Sua base de dados servirá como um “alerta geral” para esses casos.

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Os registros poderão ser feitos pelos representantes das pessoas desaparecidas, mas também por quem localizar uma pessoa aparentemente perdida e pelas autoridades (Polícia Civil, Polícia Militar ou Guarda Civil).

A plataforma, por meio de geolocalização e de imagens, habilitará os usuários a cadastrar o alerta, relatar o encontro e promover o reencontro. O app ainda está em desenvolvimento.

Por enquanto, o recurso pode ser acessado pelo celular ou computador pelo endereço kdvoce.policiacivil.sp.gov.br e não está ainda disponível nas lojas de aplicativos dos smartfones.

“Estamos fazendo algumas adequações e, em breve, será possível localizar diretamente nas lojas de aplicativos. Também pretendemos possibilitar o acesso por QR Code nas pulseirinhas de identificação que são tradicionalmente distribuídas nas praias”, explicou o delegado responsável pela Divisão de Tecnologia, Luiz Fernando Ortiz.

Ao menos uma pessoa morreu e 70 estão desaparecidas após um deslizamento de terra nesta quarta-feira (22) em uma mina de jade na região norte de Mianmar, informou um integrante da equipe de resgate.

"De 70 a 100 pessoas estão desaparecidas no deslizamento", que aconteceu durante a madrugada na mina de Hpakant, no estado de Kachin, afirmou o membro da equipe de resgate Ko Nyi.

"Enviamos 25 pessoas feridas para o hospital e encontramos um morto", acrescentou.

Quase 200 socorristas foram mobilizados para recuperar os corpos, alguns deles em botes para procurar corpos em um lago próximo.

O jornal Kachin News informou que 20 trabalhadores morreram na tragédia.

De acordo com os serviços de emergência, os bombeiros de Hpakant e da cidade vizinha de Lone Khin participam nas operações resgate, mas não divulgaram um balanço de vítimas.

Dezenas de pessoas morrem a cada ano trabalhando na lucrativa e mal regulamentada indústria de jade em Mianmar, que frequentemente usa migrantes mal remunerados para extrair esta joia altamente cobiçada na vizinha China.

Na pobre e remota região fronteiriça de Kachin os deslizamentos de terra são frequentes.

Em 2020, as fortes chuvas provocaram o acidente mais grave acidente do tipo, com 300 mineiros atingidos por um deslizamento em Hpakant, coração da indústria birmanesa do jade.

O comércio da pedra preciosa gera mais de 30 bilhões de dólares por ano, quase metade do Produto Interno Bruto do país, e está cada vez mais vinculado a atividades ilícitas como tráfico de drogas e armas.

Uma parte muito pequena dos recursos financeiros acaba nos cofres do Estado birmanês, pois a maior parte do jade de qualidade é contrabandeado para a China, onde a demanda por essa joia símbolo da prosperidade é insaciável.

Ao mesmo tempo, este comércio gera uma receita significativa para os militares, autores de um golpe em fevereiro, que controlam o acesso à região de Hpakant desde o início dos anos 1990 e administram várias minas.

Outro ator inevitável no setor é o Exército de Independência de Kachin, uma facção rebelde que luta há décadas contra os militares e que também buscam obter os lucros deste recurso.

A luta pelo controle deste setor foi agravada pelo golpe militar e atingiu os comerciantes de jade, obrigados a continuar trabalhando pelo exército, apesar do risco de ataques rebeldes.

As esperanças de uma reforma do setor iniciada pelo governo de Aung San Suu Kyi foram frustradas pelo golpe militar de fevereiro no país, afirmou um relatório divulgado este ano pela organização Global Witness.

Três pessoas morreram e seis estavam desaparecidas após o desabamento de um prédio de quatro andares por uma explosão na ilha italiana de Sicília, segundo as autoridades.

Duas mulheres foram resgatadas com vida do imóvel da cidade de Ravanusa, após o desabamento no sábado (11) à noite.

O saldo de mortos do desastre mudou ao longo da manhã.

A unidade regional de proteção civil de Sicília confirmou às 10h07 GMT (7h07 no horário de Brasília) deste domingo em sua página do Facebook a morte de três pessoas e não quatro, como informou anteriormente.

Equipes de resgate com cães especializados buscavam neste domingo (12) entre os escombros para tentarem encontrar as pessoas desaparecidas.

Imagens da televisão mostravam grandes quantidades de escombros na área onde antes se encontrava o prédio, com os imóveis vizinhos também danificados.

Segundo as autoridades, que abriram uma investigação, a explosão pode ter sido causada por um vazamento de gás.

"Provavelmente o gás encontrou uma cavidade", disse o responsável de bombeiros da província de Agrigento, Giuseppe Merendino, à rede Rainews24.

"Esta bolsa de gás teve depois um gatilho acidental: um carro, um elevador, um eletrodoméstico", explicou.

Pouco depois da explosão no sábado à noite, o prefeito de Ravanusa, Carmelo D'Angelo, fez um apelo no Facebook para todos os que tivessem "pás e tratores."

"Foi uma catástrofe", disse.

Cerca de 50 pessoas foram deslocadas, segundo D'Angelo à Rainews24, após comprovar que os prédios adjacentes também foram atingidos pela explosão.

Uma flor de plástico no nicho azul; dentro, os restos mortais de um estranho.

Blanca Bustamante e outras mulheres adotaram os chamados "NN" para dar um nome aos que desapareceram na guerra civil da Colômbia.

Todos os dias, essas mulheres rezam no cemitério La Dolorosa, no município de Puerto Berrío (centro-norte), departamento de Antioquia.

Blanca, de 60 anos, marcou um dos túmulos com o nome de seu filho desaparecido, embora os restos mortais dele não estejam lá. Ela adotou um NN para lidar com sua própria perda.

Meio século de luta deixou cerca de 120.000 desaparecidos, quase quatro vezes mais que todas as ditaduras da Argentina, Brasil e Chile no século XX.

Centenas de mortos e pedaços de corpos foram levados pelo Magdalena desde os anos 80 até o início dos anos 2000, quando este rio era um depósito de cadáveres sem nomes ou familiares.

O acordo de paz de 2016, que desarmou os guerrilheiros das Farc, abriu a possibilidade de famílias encontrarem seus mortos com a ajuda de seus algozes.

"Escolhido", dizem os túmulos NN (nomen nescio ou 'nome desconhecido') que já têm dono.

O túmulo escolhido por Blanca foi marcado à mão com o nome de seu filho 'Jhon Jairo S.B.' (Sosa Bustamante), um militar de 20 anos que desapareceu há 14 anos enquanto descansava.

Em 2007, sua filha Lizeth, de nove anos, também desapareceu. Saiu de casa e nunca mais voltou: “se estão mortos como os NN, deve haver outras pessoas que os amem e cuidem deles. Essa é minha esperança”, anseia.

- Rio abaixo -

Com o acordo de paz, nasceu a Unidade de Busca de Pessoas Desaparecidas (UBPD). Durante 20 anos, esta entidade estatal terá a missão de localizar as vítimas, em sua maioria civis, da guerra entre paramilitares, guerrilheiros, narcotraficantes e agentes do Estado.

Em três anos, a entidade identificou e entregou 127 restos mortais, em um árduo processo de coleta de informações, comparação de amostras de DNA e não isento de obstáculos devido à violência que se seguiu à paz.

Somente em Puerto Berrío foram encontrados 116 corpos não identificados, número que pode aumentar, segundo a UBPD. Nessa e em outras cidades vizinhas, foram registrados 2.076 desaparecidos.

- Pescadores de cadáveres -

José Lupo Escobar é um pescador de 69 anos com uma relação de "amor e ódio" com o Magdalena: "Para nós é fonte de vida", mas houve uma época "muito sombria".

“Encontrávamos cadáveres ali (...) Muitas vezes uma perna, uma mão, uma cabeça”, acrescenta.

Os cadáveres se acumularam no cemitério La Dolorosa e se observou "um comportamento muito típico da comunidade", explica Ramón Morales, o coveiro da cidade nos anos 2000.

“Um NN chegava e eles estavam na porta”, muita “gente dizendo 'deixa comigo!'", acrescenta.

“Um ossinho, um dedo mínimo, isso é muito para nós”, diz Blanca.

O naufrágio de uma embarcação no rio Congo, no início da semana passada, deixou mais de cem mortos ou desaparecidos na República Democrática do Congo, em mais um acidente do tipo nos lagos e rios do imenso país da África Central.

O desastre ocorreu na noite de segunda (4) para terça-feira (5), por volta das 23h30, em Mongala, uma província florestal do noroeste da RDC, informou à AFP Nestor Magbado, porta-voz adjunto do governador provincial.

Ocorreu perto da aldeia de Engengele, a 24 km da capital provincial de Bumba.

Os corpos de 38 homens, 13 mulheres e 10 crianças foram recuperados, informou a mesma fonte na manhã deste sábado (9), estimando em cerca de 60 o número de desaparecidos. Existem 39 sobreviventes, acrescentou.

Na ausência de controle de passageiros, o número de desaparecidos é uma estimativa baseada no número aproximado de pessoas que a embarcação em questão poderia conter.

Não se tratava de um barco propriamente dito, mas de nove canoas motorizadas ligadas entre si, que partiram de uma aldeia rio acima e se dirigiam para Mumba, segundo Magbado.

"A sobrecarga agravada pelo mau tempo, com fortes rajadas de vento" naquela noite pode explicar o naufrágio, disse.

Estavam a bordo "alunos que regressavam a Bumba, comerciantes, mães comerciantes, todo o tipo de pessoa", detalhou o porta-voz.

Os proprietários das embarcações estão foragidos "e os serviços competentes estão mobilizados para encontrá-los", acrescentou.

A informação sobre a extensão do acidente só foi informada alguns dias depois pela mídia congolesa e confirmada à AFP esta manhã pelas autoridades provinciais.

Segundo Magbado, a província informou a Kinshasa do naufrágio logo após o evento, "mas tínhamos ressalvas sobre o balanço", explicou.

Os naufrágios são comuns na RDC, frequentemente com grande número de vítimas e perdas materiais. As embarcações costumam estar superlotadas e os passageiros não usam coletes salva-vidas.

O país, que possui uma superfície de 2,3 milhões de km2, tem muito poucas estradas transitáveis e as viagens são frequentemente feitas no rio Congo e seus afluentes, bem como nos lagos do leste, Kivu e Tanganica em particular.

Neste sábado, as buscas continuavam no Congo para recuperar outros corpos, liderados em particular pelo serviço provincial de ações humanitárias e Cruz Vermelha, "estamos lutando com os meios disponíveis", disse Magbado.

A esperança de encontrar outros sobreviventes "está diminuindo a cada dia", lamentou. Um luto provincial de três dias será observado a partir de segunda-feira.

A polícia identificou oito desaparecidos neste sábado (7) no enorme incêndio florestal Dixie no norte da Califórnia, o terceiro maior da história do estado americano, ainda que as condições climáticas estejam favoráveis aos bombeiros.

No início da semana, o Dixie Fire deixou a pequena e histórica cidade mineradora de Greenville carbonizada e em ruínas, mas nenhuma morte foi relatada.

No entanto, o gabinete do xerife do condado de Plumas, ao qual a cidade pertence, recebeu "relatos de oito indivíduos desaparecidos", escreveu no Facebook.

Também citou essas pessoas por nome e pediu à comunidade "qualquer ajuda que puderem fornecer" para encontrá-las.

Apesar das repetidas ordens de evacuação das autoridades, alguns residentes insistem em combater o incêndio por conta própria, pois não se sentem confortáveis em confiar sua proteção a estranhos.

O incêndio Dixie já devastou mais de 180 mil hectares em quatro condados, contra quase 176 mil no dia anterior, uma área maior do que a cidade de Los Angeles.

Este incêndio excedeu o alcance do grande Bootleg Fire no sul do Oregon.

Mas a área apresentou temperaturas mais amenas e ventos mais suaves durante a noite, dando uma folga aos bombeiros, já bastante cansados, disse a agência estatal Calfire. Essas condições devem continuar até domingo.

O fogo, agora 21% contido, também arrasou a pequena cidade de Canyondam, segundo o Los Angeles Times.

O mesmo jornal noticiou que moradores armados se recusaram a cumprir a ordem das autoridades locais de evacuar o local. Nesses casos, a polícia pede aos residentes os nomes dos parentes mais próximos, para avisá-los caso o incêndio acabe os matando.

Ironicamente, o movimento do Dixie Fire em direção ao nordeste diminuiu em parte porque ele alcançou o que o site CalFire chama de "cicatriz" de um incêndio anterior, o Moonlight Fire, de 2007.

Mais de 5 mil pessoas lutam atualmente contra o incêndio Dixie, que está expelindo enormes nuvens de fumaça que são facilmente visíveis do espaço.

O número de hectares queimados na Califórnia aumentou mais de 250% desde 2020, o pior ano de incêndios florestais na história moderna do estado.

Uma seca prolongada que, segundo os cientistas, é causada pela mudança climática, deixou grande parte do oeste dos Estados Unidos ressecado e vulnerável a incêndios altamente devastadores.

Cerca de 60 pessoas morreram nas inundações registradas na noite de quarta-feira (28) na província de Nuristão, no nordeste do Afeganistão, e pelo menos 180 ainda estão desaparecidas - informa um novo balanço divulgado pelas autoridades locais nesta sexta-feira (30).

"Descobrimos cerca de 60 corpos - mulheres, homens e crianças -, após a repentina inundação no distrito de Kamdesh", causada por chuvas torrenciais, declarou o governador da província de Nuristão, Hafiz Abdul Qayum, nesta sexta, à AFP.

"Pelo menos 180 pessoas estão desaparecidas. Não sabemos se estão mortas, ou vivas", acrescentou.

Segundo ele, a maioria das casas dos povoados da zona afetada, de difícil acesso, foi destruída.

Esse tipo de catástrofe é frequente no país, sobretudo, nas zonas rurais pobres, onde as casas são de construção precária e se encontram em áreas de risco. As enchentes costumam deixar dezenas de vítimas a cada ano.

Uma inundação repentina matou mais de 100 pessoas em agosto de 2020 na cidade de Charikar, capital da província de Parwan.

A falta de equipamentos e de infraestrutura dificulta as tarefas de resgate e o envio de ajuda para as áreas isoladas deste país empobrecido por 40 anos de guerra e conflitos.

Esta nova tragédia se dá no momento em que o governo luta contra uma ampla ofensiva dos talibãs, que se apoderaram de extensos territórios em poucos meses. Além disso, o Afeganistão enfrenta uma terceira onda de covid-19.

Pelo menos 36 pessoas morreram, e dezenas estão desaparecidas, por deslizamentos de terra provocados por chuvas torrenciais no oeste da Índia - informou uma autoridade local nesta sexta-feira (23).

Na quinta-feira (22), três deslizamentos de terra afetaram o distrito de Raigad, no estado de Maharashtra, relatou a mesma fonte à AFP.

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"Ao todo, 36 pessoas morreram, e entre 35 e 40 pessoas estão presas. Estamos tentando resgatá-las", acrescentou.

Em outras regiões do estado, cerca de 15 pessoas também estariam desaparecidas.

A Marinha e a Força Aérea uniram forças para ajudar as milhares de pessoas afetadas pelas inundações.

Mas a magnitude dos danos - sobretudo, os deslizamentos que bloquearam várias estradas, como a rodovia entre Mumbai (capital do estado) e Goa - dificulta os trabalhos de resgate.

As 24 horas ininterruptas de intensas chuvas provocaram o transbordamento do rio Vashishti. Alguns bairros da localidade de Chiplun se encontram sob 3,5 metros de água.

Pelo menos 34 pessoas morreram soterradas no último fim de semana, na Índia, por um muro arrastado por um deslizamento de terra, em meio às fortes chuvas de monções em Mumbai.

Nas zonas atingidas, a Marinha mobilizou sete equipes de resgate equipadas com lanchas, coletes salva-vidas e flutuadores, bem como mergulhadores especializados e um helicóptero para socorrer os moradores em situação de risco.

Um deslizamento de terra na cidade de Khed deixou 10 feridos, de acordo com um comunicado à imprensa do governo estadual.

Entre "10 e 15 pessoas podem estar presas sob os escombros", informou.

O serviço meteorológico da Índia ativou alertas vermelhos em várias regiões do estado, já que as fortes chuvas devem continuar nos próximos dias.

O desabamento de edifícios é comum na Índia durante a estação das monções (junho a setembro), quando estruturas frágeis e precárias cedem após dias de chuva ininterrupta.

As fortes chuvas inundaram um complexo de tratamento de água, interrompendo o abastecimento "em muitas partes de Mumbai", uma megacidade de 20 milhões de pessoas, segundo as autoridades locais.

A mudança climática está tornando as monções mais fortes na Índia, de acordo com um relatório do Potsdam Institute for Climate Impact Research (PIK), publicado em abril.

Este relatório alerta para as graves consequências que isso pode ter na alimentação, na agricultura e na economia de um território onde vive um quinto da população mundial.

O número de mortos no desabamento parcial de um edifício em Surfside, Flórida, subiu para nove neste domingo, enquanto equipes de emergência de Israel e do México trabalham ao lado de colegas americanos para tentar encontrar sobreviventes da catástrofe, que deixou pelo menos 150 desaparecidos.

"Encontramos outros quatro corpos nos escombros, além de restos humanos", disse a prefeita do condado de Miami-Dade, Daniella Levine Cava, em uma entrevista coletiva.

A busca não para e as equipes utilizam duas gruas para retirar cuidadosamente os escombros, enquanto os socorristas trabalham com cães farejadores nos escombros do edifício que desabou em Surfside, perto de Miami Beach.

"Estamos fazendo progressos. Temos várias equipes de resgate no local", afirmou neste domingo o prefeito de Surfside, Charles Burkett, antes de informar que especialistas do México já trabalham na área da tragédia.

Entre os desaparecidos há pelo menos 18 cidadãos latino-americanos, incluindo uruguaios, argentinos e paraguaios. O Canadá também informou que pelo menos quatro cidadãos podem ter sido "afetados

"Não falta recursos, falta sorte. Precisamos de mais sorte", disse Burkett.

Uma equipe de 10 especialistas israelenses chegou neste domingo para ajudar os colegas americanos.

"Esta é uma das melhores, senão a melhor, e uma das mais experientes equipes de resgate", afirmou Nachman Shai, ministro israelense para questões da diáspora, ao chegar ao local.

Muitos membros da comunidade judaica de Surfside, perto de Miami Beach, estão entre os afetados pela tragédia e Israel se comprometeu a ajudar.

Em Surfside há 2.500 judeus - quase metade da população da cidade - e muitos deles integram o movimento hassídico Chabad-Lubavitch, de acordo com a imprensa israelense, mas os moradores locais afirmam que o número aumentou durante a pandemia de coronavírus

A operação de resgate é lenta e minuciosa. O temor de que o número de mortos seja muito maior é cada vez maior, mas as equipes de emergência repetem que ainda é possível encontrar sobreviventes presos entre os escombros.

- Incêndio controlado -

A busca foi complicada por um incêndio que impediu o acesso a algumas áreas.

"A boa notícia é que conseguimos controlar o fogo e a fumaça no sábado", declarou neste domingo a prefeita Levine Cava, que citou uma "visibilidade boa".

Quatro vítimas foram identificadas, informou a polícia, que divulgou seus nomes e números de apartamento.

Gladys e Antonio Lozano, de 79 e 83 anos respectivamente, moravam no mesmo apartamento. As outras duas pessoas tinham 54 anos, uma delas, Stacie Fang, era a mãe de um jovem de 15 anos resgatado dos escombros na quinta-feira, segundo o jornal Miami Herald.

Um monumento foi improvisado na cerca do acampamento base do resgate. As pessoas colocaram fotos dos desaparecidos, além de flores e velas no chão.

"Meu coração está com as pessoas de Surfside", tuitou no sábado o presidente Joe Biden, que prometeu toda ajuda federal necessária.

- Meses de investigação -

O prédio de 12 andares, chamado Champlain Towers e com vista para o mar, desabou parcialmente na madrugada de quinta-feira. A tragédia afetou 55 apartamentos.

As autoridades não determinaram o motivo do desabamento e a investigação pode demorar meses.

Mas as perguntas sobre a origem da tragédia são cada vez mais numerosas. Um morador do edifício iniciou uma ação coletiva, segundo o canal NBC, para obter uma indenização para as vítimas.

Um relatório de 2018 sobre o estado do edifício mencionou "danos estruturais importantes" e "rachaduras" na garagem, de acordo com documentos divulgados na noite de sexta-feira pela administração da cidade de Surfside.

Começou nesta segunda-feira (14) a Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas em todos os Estados e no Distrito Federal. A campanha do Ministério da Justiça e Segurança Pública vai até sexta-feira (18) e ocorre de forma integrada com as secretarias estaduais de Segurança Pública e a Polícia Federal. O objetivo é possibilitar a identificação de pessoas desaparecidas por meio de exames e bancos de perfis genéticos.

Os familiares de pessoas desaparecidas devem procurar o local indicado por cada uma das 27 unidades da Federação para fornecer seus dados e material genético. A coleta voluntária deve ser feita, preferencialmente, por parentes de primeiro grau da pessoa desaparecida, seguindo a ordem de preferência: pai e mãe; filhos; irmãos.

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O DNA do próprio desaparecido também poderá ser extraído de itens de uso pessoal, tais como: escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos, aparelho ortodôntico, dente de leite, amostra de cordão umbilical. Esses materiais também poderão ser entregues nos pontos de coleta da campanha. É necessário, no ato da coleta, assinar um termo de consentimento.

Todo o material recolhido será utilizado com a finalidade exclusiva de identificação de pessoas desaparecidas por intermédio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). A Rede é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O exame

O exame de DNA é uma ferramenta conhecida para a identificação de pessoas. Ainda que seja mais lembrada por sua utilização em testes de paternidade ou na solução de crimes, este recurso vem sendo usado com sucesso na localização de pessoas desaparecidas (ou não identificadas), tanto no Brasil como no exterior.

É um instrumento moderno e efetivo, capaz de dar uma resposta para as famílias que vivem o drama de ter um ente desaparecido. O material colhido para este fim não pode seá utilizado para nenhuma outra ação. Sua função exclusiva é a identificação e localização de pessoas desaparecidas ou não identificadas.

Ministério da Justiça disponibilizou na internet mais informações sobre onde doar o material, tirar dúvidas e dar detalhes sobre o procedimento.

 O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública, promoverá, entre as próximas segunda (14) e sexta (18) uma campanha nacional de coleta de DNA de famílias que possuem membros desaparecidos. A ação será promovida em todos os estados e no Distrito Federal, com o intuito de atualizar os dados de pessoas não localizadas. Em Pernambuco, os atendimentos serão realizados nas cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Palmares, Nazaré da Mata, Caruaru, Arcoverde, Garanhuns, Afogados da Ingazeira, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina.

“A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas tem como objetivo chamar todas essas pessoas que estão procurando um ente querido que está desaparecido, não importa há quanto tempo, para que procurem os postos de coleta e forneçam o seu DNA. Esse DNA vai ser cadastrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos e vai ser mais uma ferramenta que nós vamos utilizar para tentar localizar essa pessoa desaparecida”, explica o coordenador da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do MJSP, Guilherme Jacques.

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De acordo com o ministério, cerca de 80 mil pessoas desaparecem todos os anos. Para maior efetividade do cruzamento de dados, a recomendação é a de que se apresentem para coleta apenas familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, como pai, mãe, filhos e irmãos. Também é possível extrair o DNA da pessoa não localizada de itens de uso pessoal, a exemplo escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos.

“Depois que o familiar tiver doado seu DNA, esse DNA vai para um laboratório onde ele vai ser analisado e será obtido o perfil genético que será inserido, então, no Banco Nacional de Perfis Genéticos. É nesse banco que ele será confrontado com outras amostras que têm lá, seja de restos mortais não identificados ou de pessoas de identidades desconhecidas”, explica Jacques.

Para se submeter à coleta, o voluntário precisa procurar o local indicado pela secretaria de Segurança de seu estado. A relação está disponível no site do MJSP. Confira os pontos de atendimento em Pernambuco:

Recife

Instituto de Medicina Legal Antônio Persivo Cunha 

Endereço: Rua Marquês do Pombal, 455, Santo Amaro, Recife/PE.

CEP 50100-170

Telefone: (081) 31815388

Paulista

Posto do Instituto de Medicina Legal Antônio Persivo Cunha - Paulista

Endereço: Rua Francisco Santiago da Costa, 2, Centro, Paulista/PE.

CEP 53401-315

Telefone: (081) 31815388

Palmares

Unidade Regional de Polícia Científica - Palmares Endereço: Rua Projetada, s/n, São Sebastião, Palmares/PE. CEP 55545-999

Telefone: (081) 31815388

Nazaré da Mata Unidade Regional de Polícia Cienfica - Nazaré da Mata

Endereço: Rua Leão Coroado, 333, Nazaré da Mata/PE.

CEP 55800-000

Telefone: (081) 31815388

Caruaru

Unidade Regional de Polícia Cienfica - Caruaru

Endereço: Rodovia BR 232, Km 130, s/n, Indianópolis, Caruaru/PE.

CEP 55000-000

Telefone: (081) 31815388

Arcoverde 

Unidade Regional de Polícia Cienfica - Arcoverde

Endereço: Rua Sebastião de Souza Ferraz, 96, Sucupira, Arcoverde/PE.

CEP 56509-160

Telefone: (081) 31815388

Garanhuns

Unidade Regional de Polícia Científica - Garanhuns

Endereço: Av. Ministro Marcos Freire, 490, Heliópolis, Garanhuns/PE.

CEP 55295-480

Telefone: (081) 31815388

Afogados da Ingazeira

Unidade Regional de Polícia Científica - Afogados da Ingazeira

Endereço: Rua Valdevino José Praxedes, s/n, Afogados da Ingazeira/PE.

CEP 56800-000

Telefone: (081) 31815388

Salgueiro

Unidade Regional de Polícia Científica - Salgueiro

Endereço: Rua Joaquim Sampaio, 279 Salgueiro/PE.

CEP 56000-000

Telefone: (081) 31815388

Ouricuri

Unidade Regional de Polícia Científica - Ouricuri

Endereço: Rua Luiz Gonzaga, 260, Renascença, Ouricuri/PE.

CEP 56200-000

Telefone: (081) 31815388

Petrolina

Unidade Regional de Polícia Cienfica - Petrolina

Endereço: Av. Sete de Setembro, s/n, Jardim Maravilha, Petrolina/PE.

CEP 56306-610

Telefone: (081) 31815388

Mais de 150 pessoas estão desaparecidas depois do naufrágio de um barco superlotado que levava cerca de 180 passageiros no noroeste da Nigéria, no rio Níger, anunciaram nesta quarta-feira (26) as autoridades locais, que supõem que todas tenham se afogado.

"A esta hora, apenas 20 pessoas foram encontradas vivas, quatro morreram e 156 continuam desaparecidas", declarou a jornalistas o encarregado local das Vias fluviais, Yusuf Birma.

"A capacidade do navio era muito menor do que os 180 passageiros que transportava", disse a jornalistas Yusuf Birma, funcionário da hidrovia local.

O navio deixou o estado central do Níger e se dirigia ao estado de Kebbi (noroeste) quando se partiu e afundou, disse Abdullahi Buhari Wara, chefe administrativo do distrito de Ngaski.

Os acidentes de barco são frequentes nas águas nigerianas devido a sobrecarga e falta de manutenção, especialmente na estação das chuvas. Wara disse que o acidente foi causado por superlotação, pois o barco foi autorizado para no máximo 80 passageiros.

Também havia sido carregado com sacos de areia de uma mina de ouro, acrescentou. No início do mês, 30 pessoas morreram afogadas em um acidente de barco no estado central do Níger.

Oitenta e nove pessoas foram declaradas desaparecidas e centenas de milhares sofrem com os cortes de energia elétrica nesta quarta-feira (19), após a passagem do ciclone Tauktae pela região oeste da Índia, o que agravou o sofrimento de uma população duramente afetada pela pandemia de coronavírus.

O ministério da Defesa informou que navios da Marinha ajudaram mais de 600 pessoas em instalações de petróleo na costa. O mar estava tão agitado que as operações de resgate foram extremamente perigosas.

Ao mesmo tempo, as autoridades prosseguem com as buscas de 89 pessoas desaparecidas no naufrágio de um barco de apoio.

Os resgatados mostraram uma "ar de esperança em seus olhares, mas sem dúvida estão angustiados [...] foram sacudidos pelo mar por várias horas", declarou M.K. Jha, comandante da Marinha para a região oeste da Índia, ao canal NDTV.

Antes de tocar o solo no estado de Gujarat, o ciclone, com rajadas de até 185 km/h e chuvas intensas, provocou a morte de quase 20 pessoas no oeste e sul da Índia.

Na terça-feira, o balanço subiu a 33 mortos, a maioria vítimas de desabamentos de casas ou paredes, segundo o chefe de Governo de Gujarat, Vijay Rupani.

Mais de 16.500 casas registraram danos. O ciclone derrubou 40.000 árvores e deixou quase 6.000 municípios sem energia elétrica.

O sistema foi restabelecido em 2.100 localidades, anunciaram as autoridades. Mas centenas de milhares de pessoas continuavam sem acesso a energia elétrica nesta quarta-feira.

O ciclone, o mais potente a atingir a região em décadas, provocou vítimas nos estados de Kerala, Goa, Maharashtra e Gujarat.

O primeiro-ministro, Narendra Modi, pretende sobrevoar as áreas afetadas nesta quarta-feira.

"Depois de semanas de caos e de perdas humanas devastadoras causadas pela covid-19, isto não poderia acontecer em um momento pior", destacou Santanu Chakraborty, da ONG Save The Children.

"Milhares de crianças e suas famílias perderam suas casas e seu sustento. Os danos em rodovias e infraestruturas pressionarão ainda mais as administrações locais, que sofrem para superar as consequências da pandemia", completou.

A passagem do ciclone coincidiu com uma explosão de casos de coronavírus no país, onde os hospitais estão em colapso e enfrentam a escassez de oxigênio e medicamentos.

O país, de 1,3 bilhão de habitantes, registrou nesta quarta-feira 4.529 mortes por covid-19, um recorde, e 267.334 novos casos em 24 horas, o que elevou o balanço total a a mais de 25 milhões de contágios e 283.248 óbitos.

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