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A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP) confirmou neste domingo (6) que o corpo encontrado em um terreno na região da comunidade de Heliópolis, na zona sul da capital, era do soldado da Polícia Militar Leandro Martins Patrocínio, que estava desaparecido desde o dia 29 de maio. Três suspeitos já foram identificados.

O corpo foi localizado na tarde deste sábado, 5, por policiais militares na Avenida Guido Aliberti. Eles acionaram equipes da Polícia Civil e da Técnico-Científica para que a identificação fosse realizada e exames comprovaram a identidade. Patrocínio integrava o 1º Batalhão Rodoviário da Polícia Militar.

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O caso é investigado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que, segundo a SSP, "identificou três suspeitos envolvidos e representou pela prisão temporária deles ao Poder Judiciário".

Nas redes sociais, o governador João Doria (PSDB) lamentou a morte. "Triste notícia. A Polícia Militar encontrou ontem o corpo do Soldado PM Leandro Patrocínio, que estava desaparecido desde o dia 29 de maio em Heliópolis. Meus sinceros sentimentos de solidariedade aos familiares e amigos."

A PM também se manifestou: "É com pesar que a Polícia Militar informa, que o corpo encontrado na Comunidade Heliópolis, zona sul de São Paulo, é do soldado PM Leandro Martins Patrocínio, sendo confirmado pela Polícia Civil."

O papa Francisco chamou, neste domingo (25), de "vergonha" o desaparecimento de 130 migrantes desde quinta-feira após um naufrágio no Mediterrâneo, e se declarou "muito entristecido por esta tragédia".

"Confesso que estou muito triste com a tragédia que, mais uma vez, ocorreu nos últimos dias no Mediterrâneo. Irmãos e irmãs, devemos nos questionar sobre esta enésima tragédia. É um momento de vergonha", disse o sumo pontífice aos fiéis após a oração Regina Coeli, na praça São Pedro do Vaticano.

A ONG SOS Méditerranée anunciou na quinta-feira que detectou perto da costa da Líbia dezenas de corpos ao lado de uma embarcação inflável, que naufragou com cerca de 130 migrantes a bordo.

"Cento e trinta migrantes morreram no mar, são pessoas, são vidas humanas que durante dois dias inteiros imploraram em vão por ajuda. Uma ajuda que não chegou", continuou o papa.

As ONGs humanitárias acusam os países da União Europeia de não quererem ajudar os imigrantes em perigo, mas também de impedirem as suas atividades de resgate.

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), pelo menos 453 migrantes morreram afogados no Mediterrâneo desde o início de 2021, a maioria deles na rota central que conecta as costas da Tunísia e da Líbia com as da Itália.

Cinco anos após ser sequestrado e levado para Argentina pelo pai em pleno Natal, Carlinhos Boudoux, de 13 anos, foi resgatado pela mãe e desembarcou no Recife, na madrugada desta terça-feira (9). O genitor Carlos Attias cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica em Buenos Aires.

No dia 18 de janeiro, o próprio jovem se apresentou em uma delegacia do país vizinho e relatou o sequestro cometido pelo pai. Ele foi acolhido em um abrigo para adolescentes na capital argentina até a chegada da família. Em uma luta judicial que se arrastava desde o 'desaparecimento', no último dia 31 a mãe Cláudia Boudoux viajou com a filha, Carla, de 15, para reencontrar Carlinhos, o qual não mantinha contato desde os 8 anos.

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“Não se pode admitir a alienação parental, um sequestro e uma mãe que deixa o seu filho nas circunstâncias em que foram separados”, pontuou o secretário de Justiça e Direitos Humanos do estado, Pedro Eurico. Ao longo dos nove dias em que esteve na Argentina, um impedimento judicial proibiu o encontro entre Cláudia e o filho e o reencontro só ocorreu no embarque para o Brasil.  

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O voo saiu da Argentina, fez escala no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e pousou no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, por volta das 2h20. As passagens foram pagas pelo Governo de Pernambuco e o secretário executivo de Justiça e Direitos Humanos, Eduardo Figueiredo, atuou diretamente no retorno do garoto.

Em 2019, a própria Justiça argentina determinou que Carlos Attias devolvesse Carlinhos à mãe. Ele foi preso ainda com o filho 'sumido'.

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando o desaparecimento de armas na Coordenação de Operação e Recursos Especiais (Core). Segundo o advogado criminalista Jethro Silva Júnior, que denuncia o caso, foram subtraídas 286 armas, entre as quais metralhadoras, fuzis e pistolas.

Por meio de nota, a Polícia Civil confirmou a ‘falta de algumas armas’ e disse que dois delegados foram designados para uma rigorosa apuração do ocorrido. A instituição não informou a quantidade de armas que teriam sido levadas.

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A ausência dos armamentos foi detectada durante a realização de inventário. "Ressaltamos que as medidas necessárias para apuração do fato foram adotadas e a Polícia Civil se pronunciará após o final da apuração", concluiu a nota.

O advogado Jethro Silva Júnior diz ter recebido a informação do desaparecimento das armas na sexta-feira (8). Segundo ele, o inventário é feito quando há troca de delegados e que a última vez que isso teria ocorrido no Core foi há cerca de três anos. "Creio que isso não foi tirado de uma vez só. Foi trabalho de formiguinha, ao longo de um determinado período", comentou ao LeiaJá o advogado, que já foi delegado de polícia. 

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) retomou, nesta terça-feira (13), as buscas pela dentista Bárbara Machado Padilha, de 32 anos, que desapareceu no último sábado (10), em Santa Maria, após contratar uma corrida particular através de um aplicativo de transporte.

Bárbara, que mora em Tupanciretã (RS), tinha intenção de viajar no final de semana até Santa Maria (RS), localizada a 90 km de distância de sua cidade. Desde então, está desaparecida e o celular, sem sinal.

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Segundo a PCRS, a dentista foi vista pela última vez em uma loja de conveniência. Nas imagens divulgadas pela polícia nesta segunda-feira (12), é possível ver que a mulher compra uma água e chocolate e logo deixa o local, seguindo em direção à rua Oswaldo Cruz, pela margem de um viaduto.

Imagens cedidas pela Polícia Civil

As últimas pessoas a entrar em contato com Bárbara foram o marido, colegas do seu escritório e a sua amiga e colega de profissão, Márcia Severo, segundo informações do G1.

Nenhum parente ou amigo diz ter notado mudanças no comportamento de Bárbara, nem relataram problemas que poderiam levar a um possível sumiço voluntário.

Em função da dificuldade de rastrear a mulher, os investigadores pediram a quebra de sigilo das mensagens. No entanto, o conteúdo não revelou nenhuma pista sobre seu paradeiro.

Qualquer informação sobre a dentista pode ser repassada à polícia pelo telefone 55-3221-2809.

As investigações sobre o desaparecimento da bailarina do teatro Bolshoi, Olga Demina, ganharam um novo capítulo. Segundo a polícia Russa, a bailarina de 25 anos foi “morta, desmembrada e dissolvida em ácido sulfúrico” e o principal suspeito pelo assassinato é o empresário e companheiro da bailarina, Malkhaz Dzhavoev.

O crime está sendo investigado há seis anos, após Olga desaparecer depois de ser vítima de uma chantagem feita por um homem que possuía “fotos sensuais comprometedoras”, segundo aponta os investigadores do caso.

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Em 2017, o suspeito do crime Malkhaz Dzhavoev foi detido por fraude e extraditado da Alemanha, através de um mandado da interpol, por fingir ser um refugiado curdo. E, recentemente, foi preso e condenado a cinco anos, por fraude envolvendo o apartamento do namorado da bailarina Alexey Fetisov.

De acordo com o jornal russo Komsomolskaya Pravda, um agente da lei informou que o suspeito “deixou escapar” que o corpo da bailarina “foi desmembrado e dissolvido em ácido” e jogado em um poço próximo de um lago. Segundo o oficial, as buscas se iniciaram pelos restos mortais de Olga. “O ácido sulfúrico dissolve tudo a zero. Alguns fragmentos do corpo devem ser preservados. Mas eles ainda precisam ser encontrados”, disse a fonte.

Antes de desaparecer, Malkhaz Dzhavoev levou a bailarina em uma viagem à Moscou para dançar em uma boate para um grupo de empresários. De acordo com as investigações, Dzhavoev e o pai compraram ácido sulfúrico em uma fonte industrial.

Após ser encontrada em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na última sexta-feira (24), Julia Nascimento, de nove anos, disse à Polícia Civil que fugiu de casa porque não queria "deixar os pais tristes". Na manhã desta segunda-feira (27), o delegado Frederico Castro deu detalhes sobre a investigação e informou que a própria criança ligou para os pais adotivos pedindo para ser resgatada.

As imagens do circuito interno do edifício onde mora, em Rio Doce, Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), mostram a garota saindo por volta das 5h, da última terça-feira (21), com apenas uma mochila nas costas. Segundo o delegado, Júlia levou consigo apenas um pacote de biscoito, R$ 10 e o celular do pai, que tomou um susto ao acordar e não encontrar a filha. Ela foi adotada junto com o irmão mais velho, há cerca de dois anos. "Ela esperou a mãe sair para trabalhar e o pai, ao acordar, percebeu que ela não estava, só tava o irmão", disse Frederico.

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Segundo a Polícia Civil, a garota não se desentendeu com a família e, aparentemente, não sofre maus tratos. A princípio, havia a suspeita que o desaparecimento estivesse relacionado com tráfico internacional, mas os pais garantiram que o uso das redes sociais era supervisionado. Sem muita precisão, Júlia não deu esclarecimentos sobre o motivo da sua fuga. "Como uma criança de nove anos, ela simplesmente diz 'eu não queria deixar meus pais tristes'", reforça o delegado.

Ela conta que caminhou em direção à orla de Olinda e se manteve através de doações, até ser abordada por uma família de carroceiros que mostrou-se preocupada com a condição enfrentada pela menina. Júlia mentiu ao dizer que havia fugido de um abrigo e recusou ser levada de volta pelo casal, que a convidou para seguir com eles até a cidade vizinha.

Após cerca de três dias desaparecida, já em Boa Viagem, a menina ligou para os pais e informou que estava na altura da Avenida Domingos Ferreira. "Quando nós chegamos ao local, a criança já havia sido resgatada. Estava bem, assustada, mas aparentemente não tinha sequelas físicas", explicou o delegado.

Júlia já está em casa, ao lado dos pais, e o inquérito será concluído após o resultado dos exames traumatológico e sexológico. "A gente não descarta [um possível envolvimento dos pais]. O relatório que a gente tem não aponta indício de maus tratos", complementou.

Os familiares da atriz Naya Rivera retornaram ao Lago Piru, na Califórnia, para realizar buscas pelo corpo dela. Naya desapareceu na última quarta-feira (8), durante um passeio com o filho Josey, de quatro anos.

Após os policiais que faziam as buscas afirmarem que a possibilidade de encontrar o corpo da atriz era pequena, devido a vegetação e visibilidade ruim do local, a família decidiu fazer a busca por conta própria.

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George Rivera, pai da atriz, fez mergulhos no lago na tentativa de encontrar o corpo da filha. A mãe de Naya, Yolanda Rivera, e o ex-marido e pai do seu filho, Ryan Dorsey, também estavam presentes no local.

A polícia prendeu no final da tarde desta sexta-feira, 10, em Ilhabela, um homem de 37 anos suspeito de matar a jovem Julia Rosenberg. Ele foi detido após tentar agredir uma mulher de 23 anos. O namorado da vítima chamou a polícia ao flagrar o homem tentando agarrar a jovem e ele foi detido por importunação sexual.

Com o homem, foram encontrados um celular e uma peça de roupa feminina. Durante o depoimento, ele afirmou ter estado em Maresias no dia em que o assassinato de Julia aconteceu. Na delegacia foram recolhidas amostras de tecido para a perícia realizar a comparação com o material apreendido no local onde o corpo de Julia foi encontrado, em São Sebastião.

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Segundo a polícia, a importunação sexual cometida em Ilhabela e a relação dele com a cidade de Maresias levantaram a suspeita do suposto envolvimento dele no assassinato de Julia. O caso segue em investigação pelo 2º DP de São Sebastião.

A morte de Julia

 

O corpo de Júlia Rosenberg, de 21 anos, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros na segunda-feira, 6, em uma trilha em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.

A jovem havia desaparecido na manhã de domingo, 5, após realizar uma trilha entre as praias de Paúba e Maresias. Segundo a Polícia Civil, o corpo foi encontrado parcialmente enterrado, com folhas cobrindo a cabeça e sinais de estrangulamento.

Segundo a perícia, o celular, o par de tênis e uma pochete que Júlia usava durante a trilha não foram encontrados junto ao corpo. A cinta da pochete, porém, foi usada para asfixiá-la e também foi encontrada uma máscara dentro da boca da jovem. O crime foi tipificado pela Polícia Civil como latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Julia morava no Jardim Paulista, na capital, mas estava passando a quarentena com os pais em São Sebastião.

O prazo de 48 horas, estabelecido como mínimo para a comunicação do desaparecimento de uma pessoa, não precisará mais ser adotado quando se tratar do desaparecimento de uma mulher. A orientação é uma das que constam no Protocolo Nacional de Investigação e Perícia nos Crimes de Feminicídio, anunciado oficialmente nesta quarta-feira (24) pelo Ministério da Justiça.

Como descreve procedimentos e estratégias investigativas para a obtenção de provas contra o crime de feminicídio, o protocolo tem seu teor restrito a policias civis e órgãos de perícia oficial de natureza criminal. Seu conteúdo restrito, no entanto, teve este detalhe revelado hoje pelo ministro da Justiça, André Mendonça.

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“Embora seja sigiloso, até para melhor investigação e perícia de um crime, faço questão de trazer a público o artigo 10º desse protocolo, porque muda a rotina de comunicação do crime contra a mulher", disse o ministro referindo-se ao procedimento adotado, que estabelece prazo de 48h para a comunicação de desaparecimento de uma pessoa.

“O protocolo agora autoriza que a qualquer tempo, mesmo antes de 48 horas, se comunique seu desaparecimento. Assim, os agentes de segurança terão a responsabilidade de registrar e monitorar situações envolvendo mulheres antes desse prazo”, revelou o ministro.

Protocolo

Por meio do novo protocolo, busca-se definir procedimentos que devem ser adotados para a obtenção de provas materiais a partir vestígios – tanto no local de crime como no corpo da vítima ou do criminoso.

Assim sendo, traz “orientações sobre como preservar a cena do crime; e sobre como devem agir os agentes que localizaram a cena do crime, preservando a estrutura daquela cena, o que inclui medidas e orientações para investigação e apuração do crime de feminicídio”, resumiu o ministro hoje durante a cerimônia de lançamento do protocolo.

Mendonça disse que pretende editar recomendações que estabelecerão o mesmo procedimento também para casos envolvendo crianças, adolescentes e idosos.

Boas práticas

Segundo o secretário Nacional de Segurança Pública, Carlos Machado Paim, a elaboração do protocolo levou em consideração “as boas práticas já existentes no território nacional”.

“São 75 artigos elaborados para direcionar a atuação do corpo técnico desde o registro da ocorrência policial; o comportamento em local de crime; e a atuação para coleta e apuração pericial. Nesse sentido, busca dar uniformidade à atuação das polícias estaduais e do DF, bem como dos órgãos oficiais da perícia científica criminal, desde as primeiras diligências da ocorrência até a conclusão da investigação criminal”.

Feminicídio cresce

É caracterizado como crime de feminicídio o assassinato de uma mulher, cometido devido ao desprezo que o autor do crime sente quanto à identidade de gênero da vítima. Em relatório produzido a pedido do Banco Mundial, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) apontou que os casos de feminicídio cresceram 22,2%,entre março e abril deste ano, em 12 estados do país, na comparação com o ano passado.

Distanciamento social

Presente na cerimônia, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, reiterou números que indicam o aumento da violência contra mulheres durante o distanciamento social imposto para evitar a propagação do novo coronavírus, uma vez que “confinou dentro de casa agressor e vítima”. “Em alguns estados cresceu 600%”, disse Damares.

“Isso vai mudar quando mostrarmos para o Brasil que essa não é uma nação só de agressores. Essa é uma nação também de homens protetores. Temos de mudar o discurso. Eu sou cercada de homens protetores. Tenho a honra de trabalhar com servidores do meu ministério que saem correndo para comprar flores para levar para suas esposas, ou que, no meio do trabalho, ligam para falar a elas que as amam”, argumentou a ministra.

“O Estado é laico, mas eu sou terrivelmente cristã e posso falar: o Deus criador fez o homem diferente para proteger o ser mais extraordinário que existe nesse planeta, que é a mulher. Se não está contente, mude de planeta”, pontuou.

A polícia alemã anunciou nesta quarta-feira (3) que investiga um novo suspeito no desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann em Portugal, em 2007. Trata-se de um caso que chocou a opinião pública europeia.

"Em conexão com o desaparecimento da menina britânica de 3 anos Madeleine Beth McCann, a promotora de Brunswick está investigando um cidadão alemão de 43 anos suspeito de assassinato", informou a polícia federal em comunicado.

O suspeito é um criminoso sexual que já foi condenado em várias casos, em particular por ter abusado sexualmente de menores. Atualmente, ele cumpre uma longa sentença "por outro assunto", disse a polícia.

Ao longo de 13 anos, o caso da pequena Madeleine deu muitas voltas e causou grande decepção. Centenas de pessoas foram interrogadas, tanto pela polícia portuguesa quanto pela Scotland Yard.

Em 2007, Madeleine McCann desapareceu do seu quarto no dia 3 de maio, alguns dias após o seu aniversário, em um prédio na costa da Praia da Luz, no sul de Portugal, onde passava férias com a família. Os próprios pais da menina, Gerry e Kate McCann, foram presos e, posteriormente, libertados, durante uma complexa investigação, que terminou com a demissão do inspetor-chefe português encarregado do caso.

Depois de encerrado, em 2008, a polícia portuguesa reabriu o caso cinco anos depois, sem sucesso.

Investigadores alemães descobriram que o suspeito morou no Algarve entre 1995 e 2007 e que, além de trabalhar na região, havia cometido vários crimes, como roubos a hotéis e apartamentos.

Organizações internacionais e ONGs alertaram neste domingo sobre a situação de um barco com dezenas de migrantes a bordo que teria naufragado na costa de Malta.

A agência de controle de fronteiras europeia Frontex disse à AFP que um de seus aviões "decolaria [na segunda-feira] de manhã para procurar" o barco. A Frontex especificou em um comunicado que seria uma das quatro embarcações que havia detectado na sexta e no sábado.

A agência disse, ainda, que informou o caso às autoridades competentes, italiana, maltesa, líbia e tunisiana.

No sábado, a ONG alemã Sea-Watch International levantou preocupações sobre a situação de 250 migrantes navegando em quatro barcos.

Procuradas pela AFP, as autoridades maltesas e a Guarda Costeira italiana não deram nenhuma resposta.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) expressaram preocupação.

"Estamos muito preocupados. Parece que pelo menos um barco afundou e não houve mais contato com outro. Mas não temos confirmação das autoridades [de que ocorreu um naufrágio]", disse Carlotta Sami à AFP, porta-voz do ACNUR na Itália.

Flavio Di Giacomo, porta-voz da OIM, explicou à AFP que "na ausência de barcos presentes na área, é muito difícil no momento confirmar se ocorreu um naufrágio e o número de vítimas".

Neste sábado (4), uma menina de dois anos foi encontrada na Lagoa da Maraponga, em Fortaleza. A mãe da garota estava desaparecida e sendo procurada por mergulhadores do Corpo de Bombeiros. Ambas desapareceram na última sexta-feira (3), de acordo com informações do G1.

Segundo os Bombeiros, a criança estava em estado de choque. Mas, ainda dessa maneira, falava “obrigado” para eles depois de ter sido resgatada. A garota foi levada a um hospital particular e não foram divulgadas mais informações sobre seu estado de saúde.

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Quem informou o desaparecimento foi o pai da criança. Ele contou as autoridades que ambas saíram de casa, na manhã da última sexta-feira (3), e após não receber notícias da esposa e da filha até a meia-noite, ligou para a polícia comunicando sobre o desaparecimento.

Depois de serem realizadas buscas, o veículo da família foi encontrado próximo à lagoa. O Corpo de Bombeiros foi chamado e realizou busca na vegetação ao redor da lagoa, porém, foi sem sucesso. Após, foi acionada uma equipe de mergulho, que também realizou buscas no lugar.

De acordo com o G1, de manhã os bombeiros escutaram gritos de um morador da área, que percebeu a garota boiando. A partir daí, os mergulhadores puderam resgatá-la.

Os motivos dos desaparecimentos ainda não foram elucidados. Bombeiros alegam que a Lagoa da Maraponga é grande “e está com nível alto, devido às chuvas dos últimos dias, o que dificulta as buscas”.

Após ser desmascarado por um investigador, o homem que ficou 'desaparecido' por uma semana e, na verdade, estava com duas mulheres na praia de São Vicente, em São Paulo, garantiu que estava arrependido de ter enganado a esposa. Preocupada com o sumiço, ela chegou a registrar boletim de ocorrência e espalhou cartazes com a recompensa de R$ 2 mil para quem o achasse.

O empresário, que não teve a identidade revelada, afirmou que sua atitude foi induzida pelo álcool. Ainda assim, a esposa vai dar entrada na separação. "Ele pode falar o que quiser, mas comigo não tem mais conversa. Veio me chamar pelo WhatsApp do irmão falando isso e que surtou. Ele sabe que fez errado e que estragou a vida dele, falou que se arrependeu", contou ao G1 a professora, de 35, casada com o rapaz.

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Juntos há sete anos, ela crava o martelo e reafirma que o relacionamento não tem volta. "Que ele seja feliz, porque pra mim, ele já era", afirmou. Após sumir por uma semana, a mulher decidiu contratar um detetive, que o encontrou rodeado de mulher na praia. "Gastei dinheiro para achar esse sujeito. Só lamento por ele. Agora só quero resolver toda essa dor de cabeça que eu tive. Ele se queimou muito. Fui procurá-lo porque achei que poderia ter ocorrido uma tragédia. Posso ter passado uma humilhação, mas fiz minha parte, estou tranquila quanto a isso", destacou.

Preocupada com o sumiço do marido, ocorrido no dia 7 de janeiro, uma professora de 35 anos buscou a polícia, contratou um detetive particular e chegou a oferecer recompensa para quem o encontrasse. Após analisar seu paradeiro, o 'desaparecido' foi encontrado com duas mulheres na praia de São Vicente, no Litoral de São Paulo.

"Achamos que ele estava morto ou que tinha acontecido alguma coisa, já que ele nunca tinha sumido antes assim [...] registrei boletim de ocorrência no dia 9. Tomei todos os procedimentos legais. Eu e os familiares estávamos desesperados", declarou a esposa ao G1. O casal estava junto há sete anos e dividiam uma casa na Zona Leste de São Paulo.

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Após uma semana, a família divulgou um cartaz com sua foto nas redes sociais e, em troca de ajuda, pagaria R$ 2 mil. Sem respostas, a opção foi contratar um detetive. "O investigador identificou que o último radar que pegou ele foi no dia 7, na praia de São Vicente, e foi até lá. Descobrindo a traição", relata a mulher.

"Agora ele vai ser ex né? porque eu estou solteira. Ele morreu para mim e nunca mais quero ver esse homem. A mãe, pai e irmãos estavam desesperados. Era melhor ele ter largado, era mais bonito", disparou a professora. Ela reforça que não pretende manter nenhum tipo de contato com o ‘futuro ex-marido’. "Agora estou solteira, vou mudar a fechadura de casa e fazer um boletim de ocorrência. E ele que vá atrás de qualquer coisa e converse com o meu advogado", disparou.

O detetive Marcondes explica que antes de desaparecer, o homem enviou mensagem avisando que retornaria para casa, mas não voltou. Com o início das investigações, percebeu que o radar inteligente apontava que ele seguia de carro para o litoral. O veículo foi encontrado com a ajuda da polícia local.

"Quando fui até o local apontado pelo policial, o veículo estava trancado, aparentemente estacionado corretamente. Então, eu avisei e ela autorizou contratar o chaveiro, já que o carro estava cheirando muito mal e até pensei que o corpo dele poderia estar no porta-malas", descreveu.

Com as imagens de monitoramento de um edifício próximo, ele viu o marido da cliente saindo do veículo com uma mulher e, desde o dia 7, não haviam retornado ao carro. "Assim que acionamos o chaveiro, vimos várias mochilas, roupas femininas e documentos de outras mulheres. Em seguida, achei que ele estava morto e dei continuidade na investigação. Imprimimos cerca de 300 panfletos e colamos nos quiosques e nos postes. Depois, a PM afirmou que o Águia passou pelo local e localizou três moças e um rapaz, em um local isolado na praia, foi quando eu o achei e falei que a casa dele tinha caído. Nessa hora, a esposa já estava lá", relembrou Marcondes.

A Marinha do Brasil está apoiando a operação de busca do avião Hércules C-130, da Força Aérea do Chile, que está desaparecido desde a madrugada desta terça-feira (10). O avião militar decolou da cidade de Punta Arenas, no sul do Chile, por volta das 17h, rumo à Base Eduardo Frei, na Antártica, com 38 pessoas a bordo.

Em comunicado divulgado nesta manhã, a Marinha informou que o navio polar Almirante Maximiano foi deslocado e está a caminho do possível local da queda da aeronave chilena. O voo até a base chilena na Antártica deveria durar duas horas e meia, mas, por volta das 18h13 as autoridades aéreas perderam contato com a aeronave.

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O avião tinha autonomia de combustível de sete horas. O governo chileno declarou o acidente à 1h15. Autoridades acreditam que o avião desapareceu quando sobrevoava o estreito de Drake, uma das travessias mais perigosas do mundo tanto para navios quanto para aeronaves.

O corpo de uma turista de 32 anos que estava desaparecida desde a noite de sexta-feira (15) foi encontrado nu e amarrado, no interior de um saco, na noite deste domingo (17), em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. A vítima, Cristina Coelho Novaes, morava em São Paulo e passava o fim de semana prolongado na casa da família, no litoral.

Parentes disseram à polícia que Cristina estava no litoral em visita aos familiares e amigos - ela é filha de um médico veterinário, morador da cidade. Na noite de sexta-feira, depois de fazer companhia à família, ela avisou que iria dormir. Durante a madrugada, um irmão da vítima acordou e percebeu que ela não estava na casa. Na manhã seguinte, os familiares realizaram buscas e mobilizaram as redes sociais. À tarde, sem conseguir notícias de Cristina, a família registrou queixa do desaparecimento.

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Na noite de domingo, um morador avistou um saco plástico no interior do córrego, no bairro Poiares, próximo à Avenida Prudente de Moraes, e acionou a polícia. O corpo estava dentro do saco, sem roupas, enrolado apenas em um cobertor de cor rosa. A vítima estava com as mãos amarradas. O corpo não tinha cortes ou perfurações, mas os policiais viram evidências de morte por asfixia, mediante enforcamento ou estrangulamento.

A Polícia Civil tomou o depoimento de testemunhas e requisitou imagens de câmeras de segurança em busca de suspeitos. Os familiares também serão ouvidos. O corpo foi encaminhado para perícia no Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil aguarda um laudo preliminar com a possível causa da morte. Cristina foi sepultada no cemitério do Bairro Indaiá, em Caraguatatuba, no início da tarde desta segunda-feira.

Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Araraquara (SP) apontou que a universitária Mariana Bazza, de 19 anos, foi estuprada antes de ser assassinada, em Bariri, interior de São Paulo. O crime aconteceu no dia 24 de setembro, depois que a jovem aceitou ajuda de Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, para trocar um pneu murcho do carro. A estudante foi amarrada, vendada e amordaçada antes de ser violentada. O suspeito matou Mariana asfixiada, com um pedaço da blusa dela.

Nesta quinta-feira, 10, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra Alves. Ele vai responder pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação do cadáver. De acordo com o MP, Alves premeditou o crime, murchando o pneu do carro para fazer a abordagem quando a jovem saísse da academia, onde ela fazia exercícios. Já no interior da chácara, onde o pneu seria trocado, a jovem foi estuprada e morta, segundo a denúncia.

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O corpo de Mariana foi levado por Alves, no carro dela, até o local em que foi jogado, em um canavial, em Ibitinga, cidade vizinha. O veículo foi abandonado próximo do local. O corpo da jovem só foi encontrado no dia seguinte, após a prisão de Alves. Conforme o MP, além do carro, ele roubou o celular e uma carteira com dinheiro e documentos de Mariana.

A denúncia aponta que ele já havia cumprido pena de 16 anos de prisão pelos crimes de roubo, sequestro, extorsão e tentativa de latrocínio. Alves havia saído da prisão 30 dias antes do crime. A polícia chegou com facilidade a ele porque Mariana havia tirado uma foto de Alves com seu celular e enviado para o namorado.

Câmeras instaladas na academia e em imóveis vizinhos também ajudaram nas investigações. Alves, que teve a prisão preventiva decretada, nega ter matado Mariana. O defensor dele informou que não falaria sobre o caso devido ao sigilo decretado pela Justiça no processo.

Está preso o suspeito de estuprar e matar a jovem mãe Aline Dantas, de 19 anos, que desapareceu no dia 8 de setembro, após sair de casa para comprar fraldas para seu bebê, em Alumínio, cidade do interior de São Paulo. O porteiro desempregado Heronildo Martins de Vasconcelos, de 45, que mora na mesma cidade, foi preso em casa, nesta quarta-feira (2), pela equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, que investiga o crime. Vasconcelos nega as acusações, mas teve a prisão temporária decretada pela Justiça.

Conforme a polícia, ele não conhecia a vítima ou sua família e a escolheu por acaso. Os exames indicaram que a Aline foi estuprada antes de ser morta. Ela resistiu ao ataque e lutou com o agressor, conforme indicaram marcas nos braços.

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Exames de DNA mostraram que resíduos de esperma encontrados na vítima eram compatíveis com material colhido do suspeito. Também deu positivo o exame feito com pedaços de pele colhidos sob as unhas de Aline. Vasconcelos já tinha passagem na polícia por tentativa de estupro, em 2012.

Aline saiu para comprar fraldas para a filha de 1 ano e 9 meses e não voltou para casa, na região do bairro Pedágio. Imagens de câmeras mostram a jovem caminhando em direção a uma farmácia, no interior do estabelecimento e voltando para casa.

Uma das gravações mostra um homem seguindo a jovem quando ela decidiu cortar caminho por uma trilha, em um trecho de mata. Segundo a polícia, esse homem seria Vasconcelos.

Na manhã seguinte ao ataque, ele foi a um velório, furtou uma garrafa de álcool gel e voltou ao local do crime para incinerar o corpo, encontrado parcialmente queimado.

A família deu queixa do desaparecimento da jovem, e as buscas foram iniciadas no mesmo dia. Além da polícia, que usou cães farejadores, vizinhos e moradores se mobilizaram. O corpo foi encontrado três dias depois, em meio à mata.

A polícia ouviu 30 pessoas e analisou mais de 100 horas de imagens recolhidas em câmeras de vigilância e monitoramento. Também foram colhidas amostras para exames de DNA de quatro suspeitos, entre eles o homem preso.

Vasconcelos vai responder pelos crimes de estupro e homicídio qualificado. Até a manhã desta quinta-feira, 3, o suspeito não tinha constituído advogado para sua defesa e, por isso, a reportagem não conseguiu contato.

Cinco anos após o desaparecimento de 43 estudantes no estado mexicano de Guerrero (sul), familiares e ativistas protestaram nesta quinta-feira (26) para exigir do novo promotor independente uma explicação convincente sobre o paradeiro dos jovens e punição aos responsáveis.

Uma nova manifestação está agendada para esta quinta na Cidade do México.

Na noite de 26 de setembro de 2014, dezenas de estudantes da escola rural de Ayotzinapa foram a Iguala, Guerrero, a fim de embarcar em ônibus que utilizariam nas suas manifestações.

Mas eles foram detidos pela polícia com o apoio do cartel de drogas Guerreros Unidos e, desde então, o paradeiro de 43 deles é desconhecido, em um caso que provocou indignação e condenação mundial contra o governo do então presidente Enrique Peña Nieto (2012-2018).

O atual chefe de Estado mexicano, Andrés Manuel López Obrador, criou uma Comissão da Verdade para este caso, enquanto o gabinete do procurador-geral, que agora é independente do Executivo, concordou em reiniciar a investigação "quase do zero".

À espera de novos rumos para o caso, a justiça mexicana libertou 77 detidos após a investigação original, incluindo um dos líderes do Guerreros Unidos, cujos depoimentos foram obtidos sob tortura.

Alejandro Hope, ex-oficial do serviço de inteligência mexicano e especialista em segurança, disse à AFP que, em vez de começar "do zero", a promotoria deveria retomar as "linhas de investigação que não foram seguidas no devido momento".

- Nova verdade? -

Mas Hope não espera novidades. "Não acho que eles cheguem a um resultado muito diferente. Há dois fatos sobre os quais parece não haver dúvida: os estudantes foram sequestrados por policiais e foram entregues ao cartel Guerreros Unidos".

No governo Peña Nieto, a procuradoria-geral, que era ligada ao Executivo, apresentou a chamada "verdade histórica": os narcotraficantes, acreditando que os jovens seriam de um cartel rival, teriam matado o grupo e incinerado os corpos em um lixão, jogando em seguida os restos mortais em um rio.

Mas especialistas da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH, órgão autônomo da OEA) que conduziram uma investigação questionaram essa teoria e pediram para seguir outras hipóteses.

Nesta semana novas investigações começaram em outro depósito de lixo, na comunidade de Tepecoacuilco, a 15 km de Iguala.

Durante as investigações em 2014, a promotoria encontrou uma quantidade pequena de ossos humanos que foram enviados ao laboratório de Innsbruck, na Áustria, ajudando a identificar apenas um dos jovens.

Uma das linhas de investigação citada pela CIDH é a existência de um quinto ônibus, que estaria carregado com drogas destinadas a Chicago, nos Estados Unidos, e que teria sido capturado por engando pelos estudantes.

Mas alguns pais ainda esperam que os jovens estejam vivos.

"Não sei se o meu coração de mãe está me enganando, mas não sinto que meu filho esteja morto. Quero vê-lo andando, voltando, para dar um abraço nele e nos outros 42 desaparecidos", disse Blanca Luz Nava, dona de casa de 46 anos, que participou do protesto nesta quarta exibindo uma foto do filho Jorge Álvarez.

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