Tópicos | desembargador

A sessão extraordinária do Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) que estava marcada para as 10h desta segunda-feira (26), para definir a escolha de novo desembargador eleitoral do TRE-PE na vaga da OAB-PE, foi transferida para a próxima quarta (28), às 17h30, em razão do falecimento do desembargador Carlos Xavier Paes Barreto Sobrinho, que presidiu o Tribunal no biênio 1992/1993. O magistrado deixa cinco filhos.

Nascido em Vitória do Espírito Santo, no dia 18 de agosto de 1926, filho de Nilo Barreto Gouveia e Gedália de Almeida Barreto Gouveia, Carlos Xavier Paes Barreto Sobrinho veio para Pernambuco aos três meses de idade, passando a residir em Rio Formoso.

##RECOMENDA##

Foi nomeado juiz de Direito em outubro de 1957, assumindo a Comarca de Bodocó. Atuou, ainda, nas Comarcas de Petrolândia, São José da Coroa Grande, Água Preta, Quipapá, Nazaré da Mata e Caruaru. Foi promovido para o Recife como juiz substituto de 3º Entrância, em 1969, passando à titularidade em 1978, quando assumiu a 2ª Vara Privativa dos Feitos da Fazenda Estadual.

Em dezembro de 1984, tomou assento no Tribunal de Justiça de Pernambuco como desembargador, escolhido por merecimento. Eleito presidente do TJPE para o biênio 1992/1993, durante seu mandato ampliou em 12 vagas o quadro de desembargadores do Tribunal.

*Com informações do TJPE.

 

À frente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) desde o último dia 7 de julho, o presidente do órgão e desembargador, Antônio Carlos Alves da Silva, promoverá na próxima quinta-feira (23) uma posse festiva. A comemoração de reunirá autoridades políticas e jurídicas, entre outras, no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco, às 17h.

Um dos políticos convidado para a festa foi o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). Nessa segunda-feira (20), acompanhando do vice-presidente Alberto Virgínio, o presidente do TRE-PE fez questão de entregar o convite nas mãos do socialista. “Estarei lá quinta-feira com muito prazer. Qualquer coisa, as portas estarão sempre abertas”, confirmou o prefeito.

##RECOMENDA##

Os convidados para a comemoração irão aproveitar o encontro para expor algumas ideias, visando à melhoria da comunicação entre os órgãos. O desembargador Antônio Carlos Alves presidirá o Tribunal Regional Eleitoral por um biênio. 

O governador Paulo Câmara (PSB) confirmou, nesta segunda-feira (27), o nome do promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Waldemir Tavares, para o cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Tavares vai atuar na 1ª Câmara Regional do Judiciário Estadual, com sede em Caruaru, no Agreste pernambucano.

Com o nome estava na lista tríplice, o novo desembargador que possui 19 anos de serviço público, garantiu retribuir a confiança do chefe do Executivo estadual e da sociedade com muito trabalho e dedicação. "Esse era um sonho de menino que agora se tornou realidade. Não pouparei esforços para aplicar a Justiça e retribuir a confiança de todos", destacou.

##RECOMENDA##

O desembargador presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região decidiu, em reunião desta terça-feira (9), que o julgamento sobre a legalidade da greve dos rodoviários deve ser adiada. Uma nova audiência de conciliação será realizada entre os rodoviários e sindicato patronal. Caso não haja um consenso, o julgamento do dissídio será no próximo dia 18, às 11h, no TRT.

A decisão ocorreu após o julgamento do recurso do sindicato dos empresários do setor de transporte pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nessa segunda (8). O procurador chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), José Laízio Pinto e o vice-presidente do Tribunal, desembargador Pedro Paulo Nóbrega, estarão a frente da mediação. Ainda não há data marcada para a audiência de conciliação. 

##RECOMENDA##

Na tarde de hoje, os rodoviários se reúnem na sede do Sindicato dos Rodoviários para  uma nova assembleia. Após votação entre motoristas hoje pela manhã, cobradores e fiscais ficou definido que a categoria vai aguardar a publicação da determinação do TST no Diário Oficial da União (DOU) antes de realizar qualquer paralisação. 

Com informações de assessoria

 

 

A Justiça condenou o Banco do Brasil ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais e materiais ao correntista da empresa José Rodrigues da Silva, devido à aplicação de descontos indevidos na poupança. O banco havia recorrido após sentença da 1ª Vara Cível de Palmares, mantida agora pela 1ª Câmara do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). 

O Banco do Brasil havia pedido a “reforma da sentença”, alegando que sua atuação foi “pautada dentro da boa-fé e legalidade e que, portanto, não há que se falar em ato ilícito caracterizador de danos na esfera extrapatrimonial do autor”. Caso o magistrado não entendesse dessa forma, a empresa pediu que fosse considerado um valor menor de indenização. Este segundo quesito também não foi acatado.

##RECOMENDA##

O desembargador Stênio José de Sousa Neiva Coêlho, responsável por manter a decisão, colocou na sentença que faltou provas contundentes que justificassem os descontos na poupança do correntista. Ainda cabe recurso de Agravo Interno ou Regimental para que o caso seja julgado na 1ª Câmara Cível do TJPE, formada por mais dois desembargadores.

Nos últimos dias, os rodoviários da Região Metropolitana do Recife (RMR) realizaram duas paralisações surpresas. Insatisfeitos com a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de suspender o aumento salarial de 10%, motoristas e cobradores cruzaram os braços. Nesta quinta (28), a categoria realiza duas assembleias para definir se para novamente na sexta-feira (29). A situação tem levantado questionamentos sobre a legalidade das mobilizações.

Previsto constitucionalmente através da Lei 7.783, de 1989, o direito à greve é garantido a trabalhadores de instituições privadas e públicas. Ainda assim, para cruzar os braços e parar as atividades de forma legal é preciso atender a alguns requisitos antes e durante a greve.

##RECOMENDA##

De acordo com o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região, Sérgio Torres, os trabalhadores precisam ter tentado realizar algum tipo de negociação prévia com o sindicato patronal. Caso não haja êxito nas negociações, a greve pode ser considerada legal. “Se o sindicato dos trabalhadores não conseguir nenhum tipo de acordo, a greve se torna uma opção viável para pressionar a classe patronal”, afirma.

Além disso, também é necessário aprovar a medida através de assembleia geral dos trabalhadores, normalmente organizada pelo sindicato da categoria. No encontro, a pauta de reivindicações deve passar por aprovação dos profissionais antes que o movimento seja deflagrado.

“Não é uma decisão a ser tomada de forma unilateral, somente pelo sindicato”, afirma Dr. Sérgio. Também é preciso haver comunicação prévia ao empregador num prazo de 48 horas. “Em caso de serviços essenciais, como é o caso do transporte rodoviário, o aviso de greve tem que ser feito 72 horas antes da paralisação das atividades”, informa o desembargador.

Para manter a legalidade durante o movimento, é necessário respeitar os funcionários que não aderiram ao movimento. É possível tentar convencer a categoria e a população acerca dos motivos da greve, mas não se pode impor o movimento a todos os trabalhadores da empresa ou da categoria. Segundo o Dr. Sérgio Torres, também é necessário respeitar o patrimônio da empresa e não depredar máquinas e equipamentos de trabalho para manter a legalidade do movimento.

É preciso assegurar a prestação de serviços indispensáveis à empresa e à população. “Se pensarmos numa greve dos controladores de voo, não é possível que todos cruzem os braços enquanto há vários aviões trafegando”, exemplifica o Dr. Sérgio Torres. As decisões judiciais também devem ser respeitadas por empregados e empregadores. “Os trabalhadores podem recorrer, mas é importante que as determinações sejam respeitadas – não só por eles, mas também pela classe patronal”, diz o Dr. Sérgio.

REMUNERAÇÃO – A lei referente a greves e paralisações suspende os contratos dos trabalhadores durante o período de paralisação. O pagamento dos salários é feito posteriormente, de acordo com a determinação de legalidade da greve. “Enquanto o judiciário não decidir a legalidade do movimento, os salários não podem ser pagos”, explica o desembargador.

Ainda segundo ele, manifestações menores não são consideradas legais e podem prejudicar os trabalhadores. “Atos de paralisação praticados para marcar a insatisfação da categoria e para registrar materialmente a ameaça de greve. Normalmente, quando isso ocorre, não há prévia aprovação em assembleia, o que não traz legalidade a esse tipo de movimento. Dessa forma, as horas não cumpridas não serão pagas”,  concluiu. 

A demolição do Edifício Caiçara, na orla do Pina, está novamente suspensa. A decisão, divulgada na noite desta sexta-feira (20), é do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O órgã voltou a proibir a demolição do prédio que tinha sido concedida no mês de abril. O desembargador responsável por restaurar a liminar foi o plantonista Eurico de Barros Correia Filho. 

De acordo com o Centro Popular de Direitos Humanos (CPDH), o magistrado "reconheceu que estavam presentes todos os requisitos necessários para concessão da liminar, acatando o pedido cautelar requerido, determinando que a construtora Rio Ave e a Prefeitura do Recife se abstenham de promover a demolição do Edf. Caiçara, em resposta à decisão prolatada pelo magistrado substituto de primeira instância que revogava a decisão de suspensão anteriormente em vigor".

##RECOMENDA##

A entidade ainda destaca que "a concessão da liminar reafirma a importância da conservação do patrimônio histórico pernambucano, pleito da sociedade civil organizada, em detrimento do avanço da especulação imobiliária e do interesse das grandes empreiteiras. Preservar o edifício caiçara é também preservar a história da nossa cidade".

Entenda o caso – O histórico do Edifício Caiçara foi apresentado pelo representante da Construtora Rio Ave, Humberto de Ferreira Costa, que mostrou uma série de análise e pedidos feitos desde 1997 pedindo a preservação e tombamento do imóvel e a negação da prefeitura, feita em 2009. Com isto, a empresa pensou na construção de um prédio no local, e teve os alvarás de autorização para demolir o prédio emitidos em 2011 pela prefeitura.

Ao mesmo tempo, a construtora informou que consultou diversos arquitetos referência na cidade, que constataram que o Caiçara não tinha nenhum estilo definido, sendo considerado uma cópia de um estilo importado e que, por isso, não representava valor histórico nenhum para a cidade. Além disso, os especialistas consideraram que o edifício destoava dos demais construídos na mesma época. Desde a expedição dos alvarás, a Fundarpe entrou com uma solicitação de tombamento do edifício, que foi aceito pela prefeitura no fim de 2012. Segundo Ferreira da Costa, a construtora não teve acesso a este documento, que foi entregue à Dircon, e por isso, entendeu que como decisão final, a demolição estava autorizada.

Com isso, iniciou-se a demolição de parte do edifício, em setembro de 2013, e no mesmo dia, uma ordem de embargo das obras foi expedida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) a pedido da Fundarpe. Após julgamento do caso, o juiz responsável pelo caso definiu que o prédio não se encaixava como um Imóvel Especial Protegido (IEP), autorizando sua demolição, e o MPPE não recorreu da decisão. Desde então, o caso foi encaminhado para o Conselho para ser votado e até agora não há uma decisão final. 

 

 

O governador Eduardo Campos (PSB), escolheu, nessa terça-feira (21), o nome do promotor Evandro Magalhães entre a lista tríplice eleita pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a partir da lista sêxtupla encaminhada pelo próprio MPPE. O novo integrante escolhido pela vaga do Quinto Constitucional tomará posse como desembargador do TJPE nesta quarta-feira (22). A cerimônia ocorrerá às 17h, no gabinete da Presidência do Tribunal, no Palácio da Justiça. 

Na eleição da lista tríplice pelo Tribunal Pleno, na última segunda-feira (20), o promotor Evandro recebeu 25 votos. Os outros membros do Ministério escolhidos foram as procuradoras Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, com 33 votos, e Sueli Gonçalves, com 25 votos. Além dos três nomes escolhidos, concorreram ainda os procuradores José Lopes (13 votos), Norma Mendonça (13) e Mário Palha (7). Os 40 desembargadores presentes votaram em três nomes cada.

##RECOMENDA##

Perfil - No Ministério Público, o promotor Evandro Magalhães era titular da 10ª Promotoria de Justiça Cível e estava atuando, por convocação, na 11ª Procuradoria de Justiça Cível. Formado em 1991, ele possui mais de 20 anos de carreira jurídica, dos quais 18 anos foram dedicados ao MPPE. Na instituição, atuou nas comarcas de Caruaru, Carpina, Camaragibe e na Capital, ocupando muitos cargos, como o de promotor da infância e juventude.

Evandro Magalhães foi o primeiro promotor de Justiça a integrar a lista sêxtupla eleita pelo próprio Ministério Público, assim como será o primeiro promotor a se tornar desembargador pelo Quinto Constitucional em Pernambuco. Com a escolha do novo desembargador, o 2º Grau do Judiciário estadual passará a contar com 46 membros.

*Com informações do TJPE

O Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) elegeu, nesta segunda-feira (20), a lista tríplice de representantes do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para preenchimento da vaga de desembargador, criada pela Lei Complementar Estadual nº 235, através do Quinto Constitucional.

Dos seis indicados, o Judiciário estadual escolheu Daisy Maria de Andrade Costa Pereira (33 votos), Sueli Gonçalves (25 votos) e Evandro Magalhães (25 votos). Agora, a decisão final cabe ao governador Eduardo Campos (PSB).

##RECOMENDA##

A sessão aconteceu na Sala Desembargador Antônio de Brito Alves, no Palácio da Justiça, Bairro de Santo Antônio. Além dos escolhidos, concorreram ainda José Lopes (13), Norma Mendonça (13) e Mário Palha (7). Os 40 desembargadores presentes votaram em três nomes cada. Com a escolha do novo desembargador, o 2º Grau do Judiciário estadual passará a contar com 46 membros.

Com informações da assessoria.

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF) acionou por improbidade administrativa o ex-desembargador Júlio César Cardoso de Brito, que foi juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª região, além de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mais três pessoas e três empresas do grupo de Cachoeira.

A acusação contra Brito é por vantagens patrimoniais que, segundo o MPF, variavam de camarotes para shows, bebidas caras como brinde e empréstimos de carro importado, até viagens internacionais que seriam bancadas pelo empresário do jogo do bicho em troca de "favores e orientação" do aliciado.

##RECOMENDA##

Segundo o MPF, de 2010 a 2012 os "favores prestados" pelo ex-desembargador consistiam na remoção de entraves jurídico processuais que contrariavam os interesses do grupo de Cachoeira, "sempre em afronta aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade." Entre os atos que teriam beneficiado o grupo, destaca-se o empenho do ex-desembargador "em acompanhar a tramitação de ações judiciais de interesse de empresas pertencentes ao bando de Cachoeira, além de dar orientação e assessoria jurídica não só aos criminosos em si, mas também aos advogados encarregados formalmente de patrocinar as respectivas defesas", cita a ação do Núcleo de Combate à Corrupção. Carlinhos Cachoeira preferiu não comentar a nova ação.

A ação do MPF se baseou no processo administrativo disciplinar sofrido pelo ex-desembargador perante o TRT-18, que culminou na aposentadoria compulsória, após a deflagração da Operação Monte Carlo.

Recurso

O advogado do ex-desembargador, Felicíssimo Sena, informou que ele recorre da decisão de aposentadoria compulsória . Sobre a ação penal por improbidade, Sena preferiu não comentar porque o defende na área cível e administrativa. De todo modo, disse que considera que as ações contra Júlio César Cardoso têm sido "baseadas em conjecturas".

Uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) suspendeu a transferência de um delegado de polícia para outra unidade. Eronides Alves, atualmente lotado na 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios (DHPP/GCOE/DIRESP), seria removido para a 2ª equipe de plantão da Delegacia de Polícia da 40ª Circunscrição, localizada no Cabo de Santo Agostinho, no Cabo de Santo Agostinho.

De acordo com o TJPE, o delegado alegou que a transferência lhe impõe uma série de prejuízos, pois lhe priva do contato familiar nas horas de descanso. O desembargador Jorge Américo Pereira de Lira explica que o ato administrativo tratado no processo se mostra despido de qualquer motivação.

##RECOMENDA##

“O ato discricionário deve sempre respeitar os limites legais, tendo sempre como finalidade o interesse público. Assim dito, conclui-se, portanto, que o administrador não possui total liberdade, estando sempre balizado pelas imposições legislativas”, destacou.

Com base nos argumentos, o desembargador ainda concluiu que o agente seria afastado, sem motivos, do local de trabalho em que exercia suas funções habitualmente. Após a decisão, o secretário de Defesa Social, Wilson Damázio, será notificado a prestar informações sobre a solicitação. Em caso de descumprimento, será aplicada multa no valor de mil reais por dia de atraso. Ainda cabe recurso da decisão.

Com informações da assessoria

O desembargador José Ivo de Paula Guimarães foi eleito na quarta-feira (8), pelo Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), para ocupar vaga de desembargador substituto no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O mais novo membro do TRE faz parte da Segunda Câmara de Direito Público do TJPE.

O cargo era antes ocupado pelo desembargador Francisco Tenório dos Santos, cujo primeiro biênio terminou. Antes da votação, ele tinha avisado aos pares que, embora pudesse ser reeleito para mais um biênio, não aceitaria a recondução.

 





A juíza da 1ª Vara Criminal de Niterói (RJ), Rose Marie Pimentel Martins, condenou dois acusados de envolvimento no roubo que resultou na morte do desembargador aposentado Gilberto Fernandes, do Tribunal de Justiça do Rio. Jeferson Siqueira Barcelos, o Jefinho, foi condenado a 23 anos de prisão, e Rodrigo Moraes Pereira, o Bebelo, a 24 anos, pelo crime de latrocínio. O crime ocorreu na noite de 25 de outubro de 2012, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

O magistrado estava em seu carro, um Honda City, aguardando seus dois netos saírem da escola, no bairro de Icaraí, quando foi abordado pelos criminosos. Assustado, deu ré no veículo se forma brusca, e foi atingido por um tiro na cabeça. Para a juíza Rose Martins, a culpabilidade de Rodrigo Moraes Pereira, autor do disparo, foi mais intensa. "

##RECOMENDA##

Foi ele que pessoalmente atirou na vítima, assumindo uma postura de liderança na grave empreitada criminosa praticada em local de grande movimento, gerando enorme perigo para transeuntes inocentes, sem se preocupar com a grande afronta que fatos dessa natureza representam para a sociedade", afirmou.

Gilberto Fernandes foi o primeiro negro a ocupar o cargo de desembargador no TJ-RJ. Nascido em 30 de março de 1933, formou-se em 1962 pela Universidade do Estado da Guanabara, tendo sido nomeado juiz de direito em janeiro de 1974. Depois de atuar nas comarcas de Nilópolis, Niterói, Duque de Caxias, Petrópolis, Maricá e Saquarema, o então juiz Gilberto Fernandes foi promovido a desembargador em 1998. Integrou a 13ª Câmara Cível até 2003, ano em que se aposentou.

O Conselho Superior da Magistratura de São Paulo, reunido na tarde desta quinta feira, deu prazo de 15 dias para manifestação da defesa do desembargador Arthur Del Guércio sobre parecer que veta a sua aposentadoria imediata. Del Guércio, há 30 anos na magistratura paulista, está sob investigação.

O desembargador é acusado de pedir dinheiro a advogados em troca de votos favoráveis às demandas sob sua responsabilidade. Pelo menos cinco advogados relataram à Presidência do Tribunal de Justiça a conduta do desembargador, que alegava dificuldades financeiras quando fazia solicitações de dinheiro - em geral, pedia R$ 35 mil.

##RECOMENDA##

Os criminalistas José Luís Oliveira Lima e Camila Torres César fazem a defesa de Del Guércio. Eles argumentam que não há registro de que alguém tenha atendido ao pedido do desembargador. Alegam em defesa perante o Órgão Especial do TJ que Del Guércio leva uma vida modesta e que a casa onde mora foi financiada.

Os advogados requereram a aposentadoria do desembargador, mas um parecer juntado aos autos da investigação é contrário à medida. O parecer é do desembargador Samuel Alves Junior, presidente da Seção de Direito Público do TJ. Ele considera que a aposentadoria não pode ser concedida antes do encerramento do procedimento administrativo.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo decretou, na quarta-feira (03), em votação unânime, o afastamento cautelar do desembargador Arthur Del Guércio Filho, da 15.ª Câmara de Direito Público do TJ. Ele é acusado de pedir R$ 35 mil aos advogados Nagashi Furukawa, juiz de Direito aposentado, e Fabiane Furukawa para votar favoravelmente recurso de um vereador de Bragança Paulista (SP) autuado pelo Tribunal de Contas do Estado. É o primeiro caso de desembargador afastado, no Estado, por suspeita de corrupção.

Aos 58 anos, desde 1983 na magistratura e juiz de carreira, Del Guércio chegou ao TJ em 2005, quando assumiu a cadeira de desembargador. Há seis anos tinha assento na 15.ª Câmara de Direito Público, que julga exclusivamente casos de corrupção e improbidade na administração pública. Sob sua relatoria ele mantinha acervo de 1.800 processos.

##RECOMENDA##

As suspeitas não param no caso do vereador. O desembargador Gilberto de Souza Moreira, da 7.ª Câmara de Direito Privado, relatou ter reunido informações de cinco grandes escritórios de advocacia. "Contavam que ele (Del Guércio) os procurava para simplesmente pedir dinheiro sob o pretexto de que estava em dificuldades financeiras, que não sabia o que fazer, que agradecia e acabava levando R$ 20 mil, R$ 30 mil. Chegavam notícias alarmantes de que ele comprometia a própria Câmara."

O advogado Clito Fornaciari Júnior contou que Del Guércio procurou um cliente dele a quem mostrou "o voto que ia dar no caso (um inventário)". O desembargador teria dito que outros magistrados queriam R$ 120 mil. "Tudo a sugerir um verdadeiro padrão de comportamento desbordante da mais comezinha postura expectável de um magistrado", assinala o presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori.

Del Guércio recebeu a advogada Fabiane. "Ele começou a falar que passava por situação financeira complicada, que precisava de R$ 35 mil para saldar empréstimo que fez para reforma na residência dele." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2.ª Região, em São Paulo, explicou em nota que os débitos estão sendo recalculados por determinação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e que, por ora, não reconhece nenhuma irregularidade. A corte informou que, se houver equívoco nos cálculos, ele se estende a todos os juízes e desembargadores, independentemente de integrarem a direção. "Qualquer providência, inclusive no que se refere a uma possível devolução de valores, será deliberada pelo próprio CSJT, quando os magistrados tomarão conhecimento oficial sobre o caso e poderão se pronunciar individualmente", acrescentou.

O TRT da 8.ª Região (Pará e Amapá) alegou, por meio de sua assessoria de imprensa, ter recebido ofício do CSJT para a reavaliação dos passivos e que deve concluir o trabalho até março. O ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do CSJT, ministro João Oreste Dalazen, que deixou os cargos há poucos dias, explica que, desde 2010, o órgão supervisor toma providências para corrigir irregularidades, tendo constatado equívocos antes mesmo do Tribunal de Contas da União (TCU).

##RECOMENDA##

Uma das medidas foi a edição de dois atos, a partir daquele ano, para padronizar os critérios de cálculo das dívidas. Segundo o ministro, em fevereiro 2012, o conselho instituiu grupo de trabalho para fazer diagnóstico e auditar o pagamento de benefícios trabalhistas, verificando "inconsistências". No mês seguinte, acrescenta, determinou aos TRTs o recálculo para correção de divergências e eventual correção.

Os dados colhidos a respeito foram remetidos ao logo do ano ao TCU, incluindo o relatório de auditoria na Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), aprovado em 14 de dezembro. "Não houve real prejuízo ao erário, pois os valores eventualmente pagos a mais serão compensados dos créditos pendentes de pagamento", pondera Dalazen, acrescentando que o trabalho "conjunto e colaborativo" com o tribunal de contas visa a garantir a lisura dos pagamentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A delegada da 14ª Delegacia de Polícia (Leblon), Flávia Monteiro, que investiga o incêndio no apartamento do desembargador Ricardo Damião Areosa, disse não descartar nenhuma hipótese. De acordo com a Polícia Civil, o filho do desembargador prestou depoimento na noite de domingo (3) e afirmou achar "difícil a hipótese de incêndio premeditado, porque o pai não tinha inimigos".

A delegada esteve no local logo após o incêndio, mas devido às condições do apartamento, o trabalho pericial só pôde ser realizado nesta segunda-feira. De acordo com o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), o laudo estará concluído entre 15 e 30 dias. A delegada ainda vai ouvir alguns moradores e o porteiro do edifício.

##RECOMENDA##

A Defesa Civil foi acionada pelos bombeiros para realizar vistoria no prédio e identificar se houve dano à estrutura ou aos apartamentos vizinhos. Porém, o serviço será executado somente após o trabalho da perícia, para não prejudicar a integridade do local.

O desembargador Ricardo Damião Areosa, de 57 anos, e a advogada Cristiane Teixeira Pinto, de 33, morreram na noite de domingo, depois de pularem do apartamento onde moravam, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, para escapar de um incêndio. O casal morava na cobertura de um prédio de quatro andares e não conseguiu abrir a porta, que era blindada. Eles tentaram então pela janela da área de serviço, e saltaram de uma altura de 16 metros.

Areosa caiu em cima de um muro e morreu imediatamente. Cristiane atingiu o toldo de um prédio vizinho e chegou a ser socorrida com vida, mas morreu no Hospital Miguel Couto, vítima de traumatismo craniano. De acordo com testemunhas, os bombeiros teriam chegado ao local somente 35 minutos depois do início do incêndio, e os hidrantes da rua estariam sem água.

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que a solicitação de socorro foi registrada às 23h24 no quartel da Gávea e a guarnição chegou ao local às 23h30. De acordo com os militares, quando a equipe chegou, o casal já havia saltado pela janela do apartamento. Segundo os bombeiros, a porta blindada do imóvel - com quatro fechaduras - dificultou o acesso. A corporação também informou que, apesar da inoperância do hidrante, não faltou água para o combate ao incêndio, pois foi captada água no prédio vizinho.

Areosa era desembargador do Tribunal Regional do Trabalho, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor de cinco livros, dentre eles "Processo do Trabalho - Teoria Geral do Processo Trabalhista e Processo de Conhecimento", publicado em 2009.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de suspensão da condenação penal imposta ao desembargador afastado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), Paulo Theotonio Costa, pelo crime de corrupção passiva. A condenação foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também decretou a perda do cargo do magistrado.

Gilmar Mendes, ao manter decisão anterior do Superior Tribunal de Justiça, entendeu que o condenado "não preenche os requisitos subjetivos para a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, em razão de sua elevada culpabilidade".

##RECOMENDA##

A polícia prendeu na noite de terça-feira um dos acusados de participar da tentativa de assalto que terminou com a morte do desembargador Gilberto Fernandes, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, em 25 de outubro. Jeferson Siqueira Barcelos, de 19 anos, foi localizado no bairro de Maria Paula e está detido no 77º DP (Icaraí).

Segundo o delegado titular da 77ª, Mário Luís da Silva, Barcelos foi reconhecido por sua mãe por meio das imagens de câmeras de vídeo. Na delegacia, o criminoso confessou a participação no crime e apontou Rodrigo Moraes Pereira, o Bebelo, como responsável pelos tiros que mataram o magistrado de 79 anos. Ambos tiveram o mandado de prisão temporária expedido e Bebelo continua foragido.

##RECOMENDA##

O crime

Gilberto Fernandes foi baleado em uma tentativa de assalto em Niterói, por volta das 22h de uma quinta-feira. O desembargador estacionava seu Honda City na Avenida Sete de Setembro, em Icaraí, quando foi abordado por dois homens que caminhavam na calçada. De acordo com a polícia, testemunhas teriam visto o desembargador dando ré no automóvel em que estava com o neto, após o anúncio do assalto.

Ele foi atingido por dois tiros, na cabeça e no pescoço. Chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, mas não resistiu à cirurgia. Depois de efetuar os disparos, os suspeitos fugiram a pé.

Gilberto Fernandes foi o primeiro negro nomeado desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em 1998. Iniciou a carreira na magistratura em 1974, na comarca de Nilópolis, depois de ter atuado por mais de dez anos como advogado.

O desembargador aposentado Gilberto Fernandes, de 65 anos, foi morto a tiros em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (25), em uma suposta tentativa de assalto. O magistrado foi atacado às 22 horas no bairro de Icaraí, região nobre da cidade, quando ia buscar os netos na escola.

Segundo o relato de testemunhas à polícia, o desembargador percebeu que dois homens a pé se aproximaram de seu veículo na Avenida Sete de Setembro e deu marcha à ré, mas os suspeitos atiraram e fugiram em seguida. Baleado no pescoço e na cabeça, Fernandes foi levado para o Hospital Azevedo Lima, mas morreu na madrugada. A Polícia Civil vai requerer imagens de câmeras de segurança de prédios próximos ao local onde o crime ocorreu para tentar identificar os assassinos. O caso foi registrado na 77ª Delegacia, de Icaraí.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando