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A Dinamarca, que está aumentando progressivamente as restrições relacionadas à luta contra o novo coronavírus, anunciou nesta terça-feira (21) que não autorizará nenhuma aglomeração com mais de 500 pessoas antes de 1º de setembro.

No início de abril, o governo dinamarquês tinha proibido totalmente que ocorressem eventos públicos durante o verão em seu país.

"Podemos comprovar que os grandes eventos podem ser vetores do que se conhece como uma 'super contaminação' e é por isso que podemos dizer que em nenhum caso, durante o verão, poderão ocorrer aglomerações de mais de 500 pessoas. Avisamos para que ninguém organize esses eventos", explicou a primeira-ministra, Mette Frederiksen.

Ao mesmo tempo, a Dinamarca tem em vigor um decreto governamental que proíbe reuniões com mais de 10 pessoas, até o próximo 10 de maio.

"Não podemos ser mais cuidadosos do que no momento. Não conhecemos a evolução da doença", disse Frederiksen.

O reino escandinavo foi pouco afetado até o momento pela pandemia, quando comparado a muitos outros países europeus. A Dinamarca contabiliza 7.891 casos declarados e 370 mortes desde o final de fevereiro.

As escolas da Dinamarca começaram a reabrir suas portas nesta quarta-feira (15), após um mês de fechamento em consequência da pandemia do novo coronavírus.

A Dinamarca, primeiro país europeu a reabrir as creches e escolas do ensino básico, decretou o fechamento dos estabelecimentos em 12 de março para conter a propagação do novo coronavírus.

Porém, as aulas foram retomadas apenas na metade das cidades dinamarquesas e em 35% dos centros de ensino de Copenhague. As demais devem reabrir as portas após a adaptação dos locais às regras de saúde instauradas para combater a pandemia de COVID-19.

A princípio, todos os centros de ensino do país devem estar abertos até 20 de abril no mais tardar. O governo anunciou que as escolas poderiam retomar as atividades desde que garantissem "o distanciamento e a lavagem das mãos".

Os centros de ensino devem organizar as classes para que exista uma distância de dois metros entre os alunos e organizar o tempo de recreio em grupos reduzidos.

A decisão foi criticada por alguns pais, que criaram uma petição que recebeu o título "Meu filho não é um porquinho-da-índia" e que já foi assinada por 18.000 pessoas.

"As crianças podem transmitir o vírus sem ficar doentes", afirma a petição. "Muitos pais devem manter os filhos em casa casa", afirmou Henrik Wilhelmsen, diretor de uma escola do bairro de Nørrebro, em Copenhague.

As escolas do ensino médio permanecerão fechadas até 10 de maio e os estudantes terão aulas on-line. A Dinamarca registrou até o momento 6.700 casos de COVID-19 e 299 mortes.

A embaixada chinesa na Dinamarca considerou o ato uma ofensa ao país e que tanto o jornal como o autor da caricatura devem pedir desculpa ao povo chinês, a seu ver.

Diplomatas chineses apelidaram de "insulto" uma caricatura do coronavírus (2019-nCoV, nome científico) recentemente publicada por Niels Bo Bojesen no jornal dinamarquês Jyllands-Posten e exigiram um pedido de desculpas público.

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Um porta-voz da embaixada chinesa em Copenhague disse que o desenho satírico de Niels Bo Bojesen "é um insulto à China e viola os sentimentos do povo chinês".

"Sem qualquer simpatia ou empatia, ela ultrapassa os limites da sociedade civilizada, bem como os limites éticos da liberdade de expressão, e é uma afronta à consciência humana", disse ele.

O diplomata expressou "forte indignação" e exigiu que o jornal e o autor da caricatura reconheçam seu erro e apresentem um pedido público de desculpas ao povo da China.

Niels Bo Bojesen escolheu o amarelo para desenhar as formas do 2019-nCoV e colocou-as sobre um fundo vermelho em uma posição idêntica às cinco estrelas amarelas de cinco pontas da bandeira chinesa.

Em 2005 a publicação ficou mundialmente conhecida por suas caricaturas anti-islâmicas do profeta Maomé, o que levou a uma onda de indignação entre muçulmanos na Dinamarca e pelo mundo afora.

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Da Sputnik Brasil

Pesquisadores do Instituto Dinamarquês de Prevenção ao suicídio, em parceria com a Universidade de Estocolmo, descobriram que o número de suicídios entre homens e mulheres homossexuais caiu quase pela metade desde que houve a legalização do casamento gay.

Esse levantamento compara os números da Suécia e da Dinamarca. São nesses países que o número de suicídios dos homossexuais caiu 46%. Por outro lado, a taxa de suicídio entre os casais gays é duas vezes maior do que o registrado pelos casais héteros. 

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Ao site The Local, Annette Erlangsen, que liderou o estudo no Instituto Dinamarquês de Prevenção, afirma que os números ainda continuam preocupantes para as pessoas LGBTQI+ que não estão em nenhuma relação amorosa. "É claro que é positivo que a taxa de suicídio quase tenha caído pela metade, mas continua preocupantemente alta", salienta a pesquisadora.

Os jovens LGBTQI + têm pelo menos três vezes mais chances de cometer suicídio do que os jovens hetrossexuais, de acordo com um meta-estudo de 2018 com pesquisas em 10 países diferentes. 

A pesquisa, que foi publicada no Journal of Epidemiology and Community Health, acompanhou 28 mil pessoas em uniões do mesmo sexo ao longo de, pelo menos, 11 anos. 

Atuando diante dos seus torcedores, a seleção da Suíça não teve nenhuma dificuldade para golear Gibraltar por 4 a 0, neste domingo, em Sion, em jogo válido pelo Grupo D das Eliminatórias da Eurocopa de 2020. Com o resultado, os suíços chegaram aos oito pontos na terceira colocação da chave e encostaram na Dinamarca, que não passaram de um empate por 0 a 0 com a Geórgia, fora de casa, em outro duelo do dia, e hoje fecha a zona de classificação à próxima fase do qualificatório europeu, com nove pontos.

A liderança deste Grupo D é ocupada pela Irlanda, que não atuou neste domingo e contabiliza 11 pontos em cinco partidas disputadas até aqui. Já Gibraltar, com cinco derrotas consecutivas na competição, ainda não fez gols e levou 16, figurando assim na quinta e última posição. Com quatro pontos, os georgianos ocupam o penúltimo lugar.

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Em Sion, apesar de exibir domínio total do jogo, a Suíça só foi abrir o placar aos 37 minutos do primeiro tempo. Após cobrança de escanteio pela direita, Denis Zakaria se antecipou ao goleiro Dayle Coleing e, de cabeça, fez 1 a 0.

Sem imprimir grande pressão, os suíços chegaram ao segundo gol em lance semelhante ao primeiro. Admir Mehmedi aproveitou levantamento da esquerda e também chegou na bola antes de Coleing para fazer 2 a 0, aos 43 minutos. E os donos da casa ampliaram ainda na etapa inicial, aos 45, com o mais bonito do jogo. Ricardo Rodriguez bateu forte e seco de fora da área. Coleing, mal posicionado, demorou para ir na bola.

No segundo tempo, a Suíça diminuiu o ritmo e só voltou a mexer no placar aos 42 minutos, com Mario Gavranovic, após rebote do goleiro adversário.

No outro jogo do grupo, Geórgia e Dinamarca empataram sem gols. Favoritos, os dinamarqueses buscaram a vitória o tempo todo, mas falharam demais na finalizações. Ao verem o dia ruim do adversário, os georgianos se aventuraram no ataque nos minutos finais, mas não tiveram talento para assustar o gol de Kasper Schmeichel.

A próxima rodada do grupo será em outubro. No dia 12, jogam Geórgia x Irlanda e Dinamarca x Suíça. Dia 15, será a vez de Gibraltar x Geórgia e Suíça x Irlanda.

OUTROS JOGOS - Em outro jogo já encerrado neste domingo pelas Eliminatórias da Eurocopa, a Romênia derrotou Malta por 1 a 0, em casa, com gol do atacante George Puscas, aos dois minutos do segundo tempo, pelo Grupo F. A Armênia, por sua vez, também soube aproveitar o fator campo ao bater a Bósnia-Herzegovina por 4 a 2, pelo Grupo J.

Donald Trump criticou nesta quarta-feira (21) o tom "nojento" das declarações da primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen - que considerou sua proposta de comprar a Groelândia "absurda" - e justificou a decisão de cancelar sua visita à Dinamarca, prevista para setembro.

"Acho que o comunicado da primeira-ministra é nojento", criticou o mandatário. "Ela poderia ter dito: 'não, preferimos não vender'", opinou Trump.

"Ela não está falando comigo, ela está falando com os Estados Unidos da América", concluiu.

O vídeo, que é datado de maio deste ano, mostra caçadores matando as baleias em uma praia, deixando a água do mar tingida de sangue. Ao compartilhar a gravação, Bolsonaro alega que cerca de 40% do Fundo Amazônia é direcionado para ONGs, "refúgio de muitos ambientalistas". "Veja a matança das baleias patrocinada pela Noruega", escreveu o presidente.

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Entretanto, de acordo com a Agência Lupa, que verificou as imagens, a gravação foi feita nas Ilhas faroé, arquipélago no Atlântico Norte, dependente da Dinamarca, onde acontece um festival anual chamado Grindadráp. Segundo a Lupa, neste festival, os caçadores encurralam baleias usando barcos e direcionam os animais para praias locais. 

O Fundo Amazônia já recebeu R$ 3,1 bilhões nos últimos 10 anos oriundos da Noruega. O país é o maior doador para a iniciativa.  Assim que foi anunciada a suspensão, o presidente chegou a disparar contra o ex-parceiro. 

“A Noruega não é aquela que mata baleia lá em cima, no Polo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a oferecer para nós. Pega a grana e ajuda a Angela Merkel a reflorestar a Alemanha", alfinetou. A Alemanha também suspendeu o repasse de verbas. 

Realizado anualmente desde 1999 na Dinamarca, festival Roskilde conta com o Naked Run (Corrida Nua, em tradução livre), que rapidamente se tornou uma de suas tradições, com os vencedores ganhando ingressos para o evento do ano seguinte.

Homens e mulheres, participantes do festival anual Roskilde na Dinamarca, tiraram toda a roupa para participar da Corrida Nua, realizada durante o evento musical ao ar livre. Detalhe, somente tinta pode ser usada no corpo durante a "maratona", relata o tabloide britânico The Sun.

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Alguns participantes aparentemente decidiram ostentar criatividade, com algumas mulheres pintando contornos de mãos em seus seios e corações e flores nas "áreas íntimas", enquanto um homem pintou orelhas de elefante "em um lugar bizarro".

Os dois vencedores da corrida, o homem mais rápido e a mulher mais rápida, ganham tradicionalmente ingressos para o festival do ano seguinte. O Roskilde é um dos maiores festivais de música da Europa, criado em 1971 e realizado anualmente desde então.

A Corrida Nua tem sido organizada pela Rádio Roskilde todos os anos desde 1999 e se tornou uma das tradições mais esperadas do evento.

Da Sputnik Brasil

A líder dos social-democratas dinamarqueses, Mette Frederiksen, anunciou a conclusão de um acordo com os três partidos de esquerda e centro esquerda da Dinamarca para formar o novo governo, três semanas após as eleições legislativas.

"Agora atingimos nosso objetivo (...). Mostramos que quando os dinamarqueses votam como fizeram, uma nova maioria pode traduzir suas esperanças em ações", declarou Frederikse na madrugada desta quarta-feira.

Mette Frederiksen formará assim um governo de minoria, algo habitual na Dinamarca.

Os social democratas venceram as legislativas de 5 de junho, acabando com o governo do primeiro- ministro liberal Lars Lokke Rasmussen, após vários de seus aliados sofrerem derrotas nas urnas.

Frederiksen, a quem a rainha da Dinamarca encarregou de formar o novo governo, apresentará nesta quarta-feira o acordo, um documento de 18 páginas, e deve apresentar o gabinete na quinta.

"É um documento político, um dos primeiros do mundo que define realmente ambições verdes. Vamos elaborar um plano climático, uma lei sobre o clima, e reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 70%", prometeu Frederiksen.

Os social-democratas venceram as eleições com 25,9% dos votos, e o conjunto do "bloco vermelho" conta agora com a maioria absoluta de 91 das 179 cadeiras do Folketing, o Parlamento dinamarquês.

O futuro governo promete observar uma estrita política migratória, como já ocorre desde 2001, mas também "humana".

A Dinamarca voltará a aceitar refugiados procedentes do programa de cotas de reinstalação das Nações Unidas, que abandonou em 2016.

O acordo também prevê o abandono do projeto de levar para uma ilha desabitada os imigrantes com antecedentes penais que aguardam a expulsão e os que não podem ser devolvidos a seus países.

Três dos quatro filhos do bilionário dinamarquês Anders Holch Povlsen, proprietário do grupo de moda Bestseller e acionista majoritário da marca ASOS, foram mortos nos ataques de domingo no Sri Lanka, anunciou um porta-voz da companhia.

"Pedimos que a privacidade da família seja respeitada e não faremos outros comentários", declarou à AFP Jesper Stubkier, gerente de comunicações da Bestseller.

A identidade e a idade das vítimas não foram comunicadas.

Segundo a imprensa dinamarquesa, Anders Holch Povlsen, sua esposa Anne Holch Povlsen e seus quatro filhos estavam de férias no Sri Lanka.

Considerado a pessoa mais rica na Dinamarca, Anders Holch Povlsen, de 46 anos, herdou o grupo de moda Bestseller, criado em 1975 por seus pais, Merete e Troels Holch Povlsen.

O grupo, que possui cerca de 3.000 pontos de venda em 70 países, possui marcas como Vero Moda, Only e Jack & Jones.

Holch Povlsen também é acionista majoritário da marca britânica de moda online ASOS e faz parte do capital da Zalando, especialista alemã em vendas pela Internet.

No domingo, houve oito explosões em várias partes do Sri Lanka, que deixaram pelo menos 290 mortos e 500 feridos.

Nesta segunda-feira, o governo acusou o grupo islâmico local, o National Thowheeth Jama'ath (NTJ), de estar por trás dos ataques suicidas no domingo de Páscoa.

O acidente de trem ocorrido na quarta-feira (2) em uma ponte na Dinamarca deixou oito mortos e 16 feridos, de acordo com um novo balanço divulgado nesta quinta-feira (3) pela polícia dinamarquesa. O número anterior era de seis mortos.

O acidente ocorreu às 7h30 (4h30 de Brasília) na Ponte Great Belt, que liga a ilha de Zelândia, onde esta localizada a capital Copenhague, à de Fiônia.

Segundo um dos investigadores encarregados de esclarecer as causas do acidente, um objeto de um trem de carga se soltou por causa dos ventos fortes e acabou por atingir um trem de passageiros que trafegava na direção oposta, obrigando uma freagem brusca.

O trem atingido transportava 131 passageiros e três funcionários da companhia ferroviária. Ventos fortes varrem uma parte da Escandinávia desde a noite de terça-feira, causando cortes de energia, bem como fechamentos de pontes e cancelamentos de balsas.

O Great Belt consiste de uma série de estruturas: uma ponte rodoviária suspensa e um túnel ferroviário entre a ilha da Zelândia e a pequena ilha de Sprogo, bem como uma ponte rodoviária e ferroviária entre Sprogo e Fiônia.

Após o acidente, o tráfego ferroviário foi completamente interrompido na ponte por causa deste acidente, e o tráfego rodoviário, suspenso por várias horas.

O primeiro-ministro dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen, lamentou profundamente o acidente e expressou suas condolências às famílias das vítimas, referindo-se a "dinamarqueses comuns a caminho do trabalho, ou voltando para casa depois dois feriados".

Diversas pessoas morreram em um acidente ferroviário na ponte que liga as ilhas de Zealand e Funen, no centro da Dinamarca, nesta quarta-feira (2).

O incidente ocorreu por volta de 8h da manhã (horário local), e a polícia ainda não forneceu um balanço oficial, mas alguns jornais já falam em pelo menos seis vítimas. A lona de um trem de carga se desprendeu e atingiu um comboio de passageiros que seguia na direção oposta e foi forçado a frear bruscamente.

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Em um comunicado, a polícia pediu para os passageiros entrarem em contato com seus familiares para informar que estão bem. 

Da Ansa

Uma crise sem precedentes entre a Associação Dinamarquesa de Futebol (DBU) e os jogadores do país resultou em uma convocação inusitada da seleção nacional nesta terça-feira. Diante da recusa dos principais nomes do país em defender a equipe, a entidade divulgou a lista de 24 chamados com atletas de ligas inferiores e até alguns do futsal.

O entrevero começou no último dia 31 de julho. Dias após a campanha que terminou nas oitavas de final da Copa do Mundo, chegou ao fim o acordo coletivo dos atletas com a DBU que prevê, entre outros fatores, o pagamento dos direitos de imagem aos jogadores. Desde então, as duas partes falharam nas tentativas de firmar um novo contrato, o que resultou no boicote dos principais nomes do país.

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O problema é que a Dinamarca tem amistoso já nesta quarta-feira, diante da Eslováquia, em Trnava. E, mais do que isso, estreia na nova Liga das Nações da Uefa contra País de Gales no domingo, em Arhus. Para evitar punições da entidade, que poderiam ir de multas à exclusão do torneio, a seleção realizou nesta terça uma convocação emergencial, com nomes totalmente desconhecidos do torcedor.

A lista foi mantida em sigilo até o embarque para a Eslováquia, mas, chegando ao país, a DBU divulgou os nomes dos atletas. Como já vinha sendo especulado pela imprensa local, até nomes do futsal foram chamados, como o goleiro Christoffer Haagh, Christian Bommelund Christensen, Kevin Jorgensen e Louis Veis, todos do Jaegersborg Boldklub, time local da modalidade.

Nem mesmo o técnico Age Hareide estará no banco. A DBU explicou que liberou o treinador do compromisso por não querer lhe impor uma seleção que não seria escolhida por ele. Seu auxiliar, o ex-atacante Jon Dahl Tomasson, também foi liberado. O ex-jogador da seleção John Jensen assumiu interinamente.

"É crucial para o futuro do futebol dinamarquês que possamos juntar equipes para as próximas duas partidas da seleção, por isso, estamos satisfeitos por estes 24 jogadores terem aceitado defender a Dinamarca, evitando a possibilidade de milhões em multas e longas suspensões do futebol internacional. Isso teria gerado imensas consequências para o futebol na Dinamarca", explicou o diretor da DBU Kim Hallberg.

Entre os desfalques dinamarqueses para os próximos compromissos, estão nomes de destaque como o goleiro Kasper Schmeichel, o zagueiro Kjaer e o meia Eriksen. Ao invés deles, vestirão a camisa da seleção atletas da terceira divisão, de ligas amadoras e até do futsal nacional.

Uma mulher de 28 anos, vestida com um niqab, se tornou nesta sexta-feira (3) a primeira pessoa multada na Dinamarca por usar véu integral em público, noticiou a imprensa.

A Polícia recebeu um alerta em um shopping center de Horsholm (nordeste do país), onde essa mulher brigou com outra que tentou tirar-lhe o niqab, tipo de véu integral que só deixa descobertos os olhos, informou uma autoridade policial, David Borchersen, à agência de notícias Ritzau.

"Na briga, lhe tiraram o niqab, mas quando chegamos, o tinha vestido de novo", afirmou Borchersen.

A Polícia tirou uma foto da mulher vestida com o niqab e obteve imagens das câmeras de segurança no momento do incidente.

A mulher foi informada de que receberia por correio uma multa de mil coroas (134 euros) e que devia tirar o véu ou deixar o espaço público. "Ela decidiu pela segunda opção", explicou Borchersen.

Desde 1º de agosto usar em público burca, niqab ou outros acessórios que tapem o rosto é punido na Dinamarca com sanções que vão até 10.000 coronas (1.340 euros).

Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram a medida, enquanto seus defensores afirmam que ela facilitará a integração dos migrantes muçulmanos à sociedade dinamarquesa.

Na Europa, Bélgica, França, Alemanha e Áustria têm leis semelhantes.

Entrou em vigor na Dinamarca a partir de hoje uma lei que proíbe as mulheres muçulmanas de usarem o nicabe e a burca, vestimentas que cobrem o rosto. A lei poderá se estender ainda para o hijab, véu que cobre apenas o cabelo e o pescoço, e a multa pelo descumprimento pode chegar a mil euros. Porém, as muçulmanas que vivem em Copenhague organizam uma manifestação pacífica em defesa do direito de usar os trajes do Islã e a favor da liberdade religiosa.

A lei aprovada pelo Parlamento da Dinamarca, por 70 votos a 30, pretende garantir que mulheres adultas ou jovens não sejam obrigadas a cobrir os rostos. Os defensores da legislação afirmam que a proibição assegura a integração dos imigrantes que buscam asilo no país dinamarquês.

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A antropóloga e especialista em estudos do Islã, Francirosy Campos Barbosa, discorda dos defensores da lei e afirma que existe um processo de alijamento dos muçulmanos, fortalecendo a islamofobia e o banimento dos seguidores do Islã. “É uma lei totalmente arbitrária e que atinge diretamente as mulheres, pois muitas usam o véu desde os 10, 12 anos. Adultas, sem o uso do nicabe, não se sentem à vontade”, explica.

Para a estudiosa do tema, o protesto organizado pelo grupo Kvinder I Dialog (Mulheres em Diálogo), na Dinamarca, é uma advertência sobre o respeito e a preservação dos direitos das mulheres. “Temos muito o que avançar quando se trata de direitos das mulheres, mas isso não é a particularidade de uma cultura ou religião, isto tem que ser uma mudança mundial, mas que deve partir, sobretudo, das mulheres”, analisa. “Nossa luta é para que cada uma encontre sua maneira de ser respeitada dentro do seu universo, dentro da sua religião, respeitando a sua identidade, a noção de pessoa e não necessariamente tem que ser moldada pelas ou pelos ocidentais”.

Ser mendigo na Dinamarca está proibido desde julho de 2017, depois que o Parlamento aprovou uma lei - somente com o apoio da direita - que considera que a mendicância cria "inconvenientes" aos pedestres. No entanto, até agora, 52 estrangeiros foram presos e nenhum dinamarquês.

Em um país com baixos índices de desemprego e um dos salários per capita mais altos do mundo, índices invejáveis de igualdade de gênero e um robusto Estado de bem-estar social, os estrangeiros pobres e sem permissão de residência acabam sendo pegos na rua e enviados à prisão por 14 dias.

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"Há estrangeiros que viajam para a Dinamarca exclusivamente para pedir nas ruas e muitos são agressivos com as pessoas. Os cidadãos já não se sentiam seguros. Aprovamos essa lei para conter essas práticas", disse um representante do Ministério da Justiça ao jornal espanhol El País.

Maja Løvbjer Hansen, de Gadejuristen, uma organização de advogados que dão assistência a pessoas vulneráveis, diz que essa lei tem como alvo estrangeiros pobres que chegam à Dinamarca em busca de trabalho e, pelas dificuldades de entrar no mercado (conhecer o idioma, por exemplo) "terminam recolhendo garrafas, pedindo e dormindo nas ruas".

Muitas ONGs qualificaram de "discriminatório" o fato de a polícia ter detido apenas estrangeiros, especialmente da Romênia, durante os 12 meses desde a aprovação da lei, apesar de as autoridades admitirem que há mendigos dinamarqueses.

"O governo deixou muito claro que o objetivo são os estrangeiros, de modo que esses números não me surpreendem", diz a advogada, que afirma que no passado tanto os políticos como a imprensa restringiram esse assunto à comunidade cigana.

Em 2017, o deputado liberal Marcus Knuth declarou: "Já chega. É hora de trabalharmos contra a praga de ciganos que ataca Copenhague a cada verão." A lei veta expressamente pedir em trens e ônibus, nas estações, nas ruas, nas áreas comerciais e imediações dos supermercados.

O atacante da Dinamarca Nicolai Jorgensen está recebendo ameaças de morte em suas redes sociais desde que errou o pênalti que culminou na eliminação de sua seleção da Copa do Mundo, contra a Croácia, no último domingo (7).

Após empate de 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, a Croácia derrotou a Dinamarca nos pênaltis, com o goleiro Danijel Subasic pegando a penalidade decisiva do atacante do Feyenoord.

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"Nossa sociedade nunca deve aceitar ameaças de morte, nem contra estrelas da Copa do Mundo, políticos ou outros. É completamente inaceitável e obsceno. Nós passamos o assunto à polícia para acabar com essa loucura", escreveu a Federação Dinamarquesa de Futebol (DBU) no Twitter.

Horas depois da declaração da entidade, Jorgensen minimizou as ameaças. "É importante ressaltar que não recebi diretamente ou pelo menos vi qualquer ameaça de morte. Recebi muitas mensagens doces e edificantes, e agradeço muito por elas. Ninguém está mais triste e decepcionado do que eu por perder o pênalti. Obrigado por suas mensagens de apoio", escreveu.

Jorgensen iniciara a Copa do Mundo como titular, mas perdeu a posição no decorrer da competição. O atacante participou de três das quatro partidas da Dinamarca no torneio.

Da Ansa

Dinamarca e Croácia não fizeram um grande jogo no tempo corrido e na prorrogração, mas compensaram a emoção nos pênaltis. Kasper Schmeichel, goleiro da Seleção Dinamarquesa, pegou três penalidades - uma delas no finalzinho do jogo - e foi eleito o melhor jogador em campo pela Fifa, mas acabou sendo eliminado nas oitavas de final da Copa do Mundo Rússia 2018.

Peter Schmeichel, pai de Kasper e também ex-goleiro da Dinamarca vibrou bastante a cada defesa do filho. Após a eliminação, o ex-jogador publicou em seu perfil no Twitter uma homenagem para o goleiro dinamarquês. "Sem palavras. Não poderia estar mais orgulhoso do meu país, do meu filho, dos meus companheiros, de todo estafe e do nosso fantástico técnico, Age Hareide. Quando todas as lágrimas secarem, vamos ter noção do que fizemos".

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Confira o post:

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A Croácia teve neste domingo sua pior atuação na Copa do Mundo, viu Modric perder a chance de garantir a classificação às quartas de final já na prorrogação e Schmeichel emergir como possível herói em Nijni Novgorod. Mas quando tudo parecia favorecer a Dinamarca, coube ao goleiro Subasic, que falhara no primeiro minuto de jogo no gol do adversário, selar a classificação croata com a vitória por 3 a 2 nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

Foi um dos jogos de pior nível técnico da Copa, que teve suas ações resumidas nos primeiros três minutos da partida e nos últimos quatro da prorrogação. A Dinamarca abriu o placar logo no início, mas viu a Croácia igualar momentos depois em um lance de muita sorte. O confronto, então, se desenrolou por mais de 100 minutos quase sem emoção, até que Modric parou em Schmeichel em cobrança de pênalti já no fim do tempo extra.

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Na disputa de pênaltis, Subasic cresceu para pegar as cobranças de Eriksen e Schöne, mas Schmeichel também estava disposto a escrever seu nome na história e defendeu as tentativas de Badelj e Pivaric. Na última cobrança dinamarquesa, Nicolai Jorgensen parou novamente em Subasic. Coube, então, a Rakitic garantir a classificação.

Com isso, a Croácia seguiu viva no objetivo de ao menos igualar a geração de 1998, que surpreendeu o mundo ao terminar na terceira colocação da Copa da França. Para isso, porém, terá que passar pela embalada dona da casa, a Rússia, que eliminou a Espanha também nos pênaltis neste domingo. O duelo acontecerá sábado que vem, em Sochi.

Se o jogo foi morno, o início foi dos mais eletrizantes. Antes mesmo que as equipes pudessem se estabelecer em campo, a Dinamarca saiu na frente. Com um minuto, Delaney ficou com a bola após cobrança de lateral direta para a área. O volante tentou ajeitar, mas foi Mathias Jorgensen quem bateu cruzado, sem muita força, e contou com ajuda de Subasic.

Com a mesma velocidade, a Croácia chegou ao empate, e em novo lance fortuito. Aos três minutos, Rebic fez boa jogada pela direita e tocou para Vrsaljko, que chegou cruzando. Dalsgaard afastou, mas a bola acertou o rosto de Knudsen e sobrou para Mandzukic empatar.

Talvez assustados com o início movimentadíssimo, os dois times diminuíram o ritmo e o jogo caiu de produção. A Croácia até mantinha a posse de bola, bem à sua característica, mas não conseguia agredir. Fruto de uma boa marcação da Dinamarca, que era até mais perigosa quando avançava.

Ao contrário de Modric, Eriksen encontrava certo espaço para criar. Aos 26, deu passe preciso para Braithwhite, que finalizou abafado por Subasic. Pouco depois, recebeu na grande área e, mesmo com pouco espaço, tentou por cobertura, parando no travessão. A resposta croata veio em tentativas de Perisic, que não acertou em cheio a bola, e Rakitic, que parou em boa defesa de Schmeichel.

Sem ser incomodada, a Dinamarca voltou para o segundo tempo disposta a ser um pouco mais ofensiva, foi gostando do jogo e passou a dominar a partida. Se pouco assustava, era dona da posse de bola e impedia qualquer ação mais eficaz da Croácia. Aos 26, quase voltou à frente quando Poulsen ganhou no corpo de Strinic e cruzou para Jorgensen, que dominou e bateu em cima de Subasic.

Dominado, o técnico Zlatko Dalic colocou Kovacic na vaga de Brozovic, e a Croácia melhorou. Modric e Rebic tentaram de fora da área, mas sem grande perigo. Aos 40, Rebic fez grande jogada pela direita e deixou Knudsen no chão, mas Rakitic não conseguiu finalizar na entrada da área. Nos acréscimos, o meia do Barcelona também arriscou de longe, com perigo.

Ninguém evitou, porém, a prorrogação. E mesmo com 30 minutos a mais de jogo, as duas equipes seguirem jogando no mesmo cenário. Os dinamarqueses insistiam em se fechar e explorar as jogadas de bola parada, principalmente os laterais, enquanto a Croácia tentava ficar com a posse, mas sem criatividade.

No primeiro tempo, Schöne tentou de fora da área pela Dinamarca e Kramaric respondeu pela Croácia. Mas bastou um cochilo dinamarquês na marcação de Modric para o meia do Real Madrid encontrar enfiada perfeita para Rebic, que driblou Schmeichel antes de ser calçado no carrinho por Mathias Jorgensen. Pênalti que o próprio Modric cobrou no canto esquerdo. O goleiro dinamarquês caiu e agarrou a bola para levar a decisão para a cobrança de penalidades. Aí, falou mais alto a estrela de Subasic, para delírio croata.

 

FICHA TÉCNICA:

CROÁCIA 1 (3) X (2) 1 DINAMARCA

CROÁCIA - Subasic; Vrsaljko, Lovren, Vida e Strinic (Pivaric); Brozovic (Kovacic), Rakitic, Rebic, Modric e Perisic (Kramaric); Mandzukic (Badelj). Técnico: Zlatko Dalic.

DINAMARCA - Schmeichel; Dalsgaard, Kjaer, Mathias Jorgensen e Knudsen; Christensen (Schöne), Delaney (Krohn-Dehli) e Eriksen; (Sisto) Braithwaite, Cornelius (Nicolai Jorgensen) e Poulsen. Técnico: Age Hareide.

GOLS - Jorgensen, a um, e Mandzukic, aos três minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Néstor Pitana (Fifa/Argentina).

CARTÃO AMARELO - Mathias Jorgensen (Dinamarca).

PÚBLICO - Não disponível.

LOCAL - Nijni Novgorod Stadium, em Nijni Novgorod (Rússia).

Depois de duas partidas emocionantes e imprevisíveis ontem (30), as partidas deste domingo (1º) pelas oitavas de final da Copa do Mundo têm os favoritos bem definidos. Torcedores espanhóis e croatas não esperam nada menos do que uma vitória contra seus adversários. Rússia e Dinamarca terão a tarefa de desvirtuar a lógica e seguirem na Copa do Mundo.

A Espanha é considerada favorita para este duelo. A Rússia, que havia começado bem a Copa, perdeu a última partida para o Uruguai por 3 a 0 e expôs as deficiências que já havia apresentado antes da Copa. Nos últimos oito jogos antes do mundial, havia perdido cinco, empatado um e vencido dois. E uma dessas vitórias foi contra um clube do país, o Dínamo de Moscou.

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Por isso, a Rússia sabe que a responsabilidade da vitória está do outro lado. “Espanha tem grandes jogadores. Todos eles jogam em clubes europeus de primeira linha. Eles são favoritos e tentaremos subir ao nível deles”, disse o meio-campista Denis Cheryshev na coletiva de imprensa.

Mas a Espanha não tem sido exuberante até agora. Teve dificuldades contra adversários tecnicamente inferiores na primeira fase. Os espanhois ainda precisam provar que têm um time consistente para ir longe na Copa do Mundo. “Somos profissionais, nosso trabalho é jogar e tentar mudar opiniões. Temos que estar concentrados e saber que um erro pode nos levar para casa”, disse o atacante David Silva.

Depois da vitória por 3 a 0 contra a Argentina, é difícil não apostar em uma vitória da Croácia. Comandada por um meio campo de respeito, formado por Rakitic e Modric, a seleção Croata é favorita para avançar às quartas de final.

“Não teremos pressa. Precisamos ser pacientes e esperar a nossa chance. Tudo que acontecer dependerá de nós mesmos. Precisamos ser espertos e muito cuidadosos”, disse o técnico croata Zlatko Dalic.

A Dinamarca não foi dominante em nenhuma das partidas que jogou até agora. Mas chegou com méritos à fase eliminatória da Copa. O treinador dinamarquês, Age Hareide, aposta em seu camisa 10, Christian Eriksen, para seguir no mundial. “Christian jogou uma campanha de classificação fantástica. Ele fez um gol e deu uma assistência até agora e tem capacidade para fazer mais”. Hareide também afirmou que será “emocionante” para ele e para o público assistir à batalha de meio campo entre Eriksen e Modric.

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