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 Tramita na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) um projeto do deputado Fabrizio Ferraz (PP) que sugere entrada gratuita de pessoas transplantadas ou doadores de órgãos e tecidos em salas de cinema, cineclubes, teatros, espetáculos musicais, circos, bem como em eventos educativos, esportivos, de lazer em entretenimento realizados no estado. Se aprovada, a medida se aplicaria a eventos públicos e privados.

De acordo com o PL, o benefício  poderá ser solicitado por doadores ou pessoas transplantadas mediante apresentação de um documento oficial comprovando tais condições. O projeto prevê ainda sanções que vão de advertência a fechamento do espaço que descumprir as normas. O estado também poderá aplicar multas entre R$ 500 e R$ 100 mil, valores a serem revertidos em campanhas de estímulo à doação de órgãos e tecidos.

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No projeto, Fabrizio Ferraz justifica que a medida estimularia a prática de doação de órgãos e tecidos. "Sabemos que o transplante de órgãos e tecidos representa uma verdadeira esperança de vida para os que precisam", escreveu o parlamentar.

Desde o começo do mês de março, o Brasil é o campeão mundial de mortes provocadas pelo novo coronavírus, segundo informações compiladas pelo site Our World in Data, da Universidade de Oxford. Mesmo assim, ainda há pelo menos 88 países que permitem a entrada de pessoas saídas do Brasil sem uma justificativa específica - como trabalho, estudo ou reunião familiar.

O levantamento foi realizado pelo Estadão, com base em dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, na sigla em inglês), de sites de agências de viagens e de contatos com as embaixadas dos países no Brasil. A reportagem considerou uma lista de 196 países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

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Como as regras de cada país são atualizadas constantemente, é importante checar a situação diretamente com a representação estrangeira no Brasil, antes de planejar qualquer viagem. Especialistas consultados pela reportagem também recomendam que se evitem deslocamentos não essenciais no momento, dada a gravidade da pandemia. Apesar da grande quantidade de países, a lista de 88 nações com entrada liberada não inclui os destinos mais procurados pelos brasileiros: ficam de fora lugares como Estados Unidos, Argentina, Itália, Espanha e Portugal. Dos dez países que mais receberam brasileiros em 2019, só dois continuam permitindo a entrada: México e Paraguai. Este último tem fronteira terrestre com o Brasil. Além destes, outro destino popular que permite a entrada de brasileiros no momento é o Chile.

A maioria dos 89 países que permitem a entrada de brasileiros está concentrada em três regiões: a África subsaariana, o Leste Europeu e o Caribe -- no último caso, vários dos países da região têm o turismo como uma das principais fontes de renda. Na África, permitem a entrada países como a África do Sul, o Egito, a Nigéria e a República da Guiné-Bissau. Outros países lusófonos, como Moçambique e Angola, não permitem a entrada no momento. No leste da Europa, a entrada é permitida em países como a Croácia e Montenegro, na costa do Mar Adriático, além da Albânia. No Caribe, é possível visitar alguns países, como Cuba, Bahamas, as Ilhas Seychelles e Dominica.

O grau de restrição e as regras impostas pelos países variam desde aqueles que não fazem nenhuma exigência específica de testes e quarentena, como a Macedônia do Norte, até lugares onde a entrada está totalmente proibida, como Tuvalu, Iêmen e a Coreia do Norte. Mesmo que alguns países ainda permitam a entrada de visitantes, é desaconselhável realizar viagens não essenciais neste momento, dada a gravidade da situação, diz o epidemiologista Paulo Lotufo, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

"É uma verdadeira catástrofe que se permitam viagens não essenciais para estes países", diz ele. "Nós estamos numa situação muito complexa, deveríamos nos concentrar em combater a pandemia nas nossas próprias cidades. Fazer aglomeração em aeroporto, pegar voo, não é seguro neste momento. O avião é uma das formas mais fáceis que existem de transmitir o vírus de cá pra lá e de lá pra cá", diz o especialista. Mesmo viagens nacionais não essenciais devem ser evitadas, diz ele.

Procurado pela reportagem, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que não mantém uma lista atualizada dos países que permitem ou não a entrada de brasileiros. O Itamaraty destacou que as medidas de proibição de entrada de pessoas vindas do Brasil não são "discriminatórias" contra brasileiros, e se devem à disseminação das novas variantes do coronavírus no país.

"O principal critério para as medidas mais drásticas, como proibição de voos ou de entrada de passageiros, tem sido a detecção de novas variantes do coronavírus, o que atinge não apenas o Brasil, mas também países como Reino Unido, Irlanda, África do Sul, Dinamarca e Japão. Esse é o mesmo critério que justifica a proibição, ora vigente, de ingresso no Brasil de voos oriundos do Reino Unido e da África do Sul, embora a fronteira aérea esteja aberta a voos e viajantes provenientes dos demais países, desde que cumpridos certos requisitos sanitários", disse a pasta.

O MRE também afirmou que a maioria dos países que proíbem a entrada de pessoas vindas do Brasil criou exceções, "tais como voos exclusivamente de carga, tripulação aérea e voos extraordinários de natureza humanitária e os que visam a repatriar cidadãos e residentes permanentes retidos no exterior", declarou o MRE, em nota. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Uruguai irá prorrogar as restrições de entrada no país, que incluem cidadãos e residentes, até o próximo dia 30, anunciou nesta quarta-feira (6) o presidente Luis Lacalle Pou, em um esforço para tentar conter o aumento dos casos de Covid-19.

"Infelizmente, e com muito pesar, seguiremos com as fronteiras fechadas por mais 20 dias", informou Lacalle Pou em entrevista coletiva. "Certamente faremos uma avaliação dentro de 10 dias."

O presidente, no entanto, flexibilixou medidas tomadas em dezembro, como a possibilidade de estender por duas horas, até as 2h, o horário de funcionamento de bares e restaurantes, sujeita à análise de cada departamento. Também autorizou a retomada de espetáculos públicos, bem como dos eventos esportivos, estes últimos sem a participação do público.

Durante a maior parte de 2020, o Uruguai foi um modelo de controle da pandemia, mas, em novembro passado, enfrentou um crescimento exponencial do número de casos de Covid-19. O país soma 23.048 infectados e 221 mortos, em uma população de 3,4 milhões de habitantes.

Nesta quarta-feira, o Uruguai registrou 946 novos casos da doença, o maior número desde o início da emergência sanitária.

O Canadá vai exigir testes negativos para covid-19 para autorizar a entrada de viajantes ao país, anunciou o governo nesta quarta-feira (30).

Os testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) precisarão ser realizados em até três dias do embarque, disseram autoridades em entrevista coletiva.

Após a chegada, os viajantes ainda devem permanecer em quarentena por 14 dias.

O ministro de Assuntos Intergovernamentais, Dominic Leblanc, disse que a nova medida - junto com o aumento do monitoramento nos aeroportos canadenses - entraria em vigor "rapidamente", mas não forneceu uma data específica.

A medida foi anunciada depois que uma nova cepa foi identificada no Reino Unido e já se disseminou para o Canadá.

Ao mesmo tempo, o ministro das Finanças de Ontário, Rod Phillips, foi publicamente repreendido esta semana por tirar férias com a família no Caribe, enquanto a província mais populosa do Canadá entrava em bloqueio e o número de novos casos diários de covid-19 atingia recordes em todo o Canadá.

"Embora a maioria dos canadenses tenha ouvido os conselhos sobre viagens não essenciais, alguns ainda estão viajando por razões não essenciais. Isso é profundamente preocupante", disse o vice-chefe de saúde pública Howard Njoo.

"Precisamos repetir que agora não é hora de viajar", disse ele.

Apenas cerca de 2% dos casos de covid-19 no Canadá foram rastreados após viagens recentes.

Suas fronteiras foram fechadas para a maioria das viagens não essenciais desde março e, na semana passada, com a nova variante do vírus, o Canadá vetou a entrada de todos os voos do Reino Unido.

Dias depois, Ottawa confirmou os primeiros casos da variante do coronavírus particularmente infecciosa no Canadá.

Enquanto isso, o premiê de Ontário, Doug Ford, criticou Phillips por passar férias fora do Canadá e ordenou que ele voltasse para casa.

"Eu avisei o ministro que sua decisão de viajar é completamente inaceitável e que não será tolerada novamente - por ele ou qualquer membro de nosso gabinete ou convenção", disse Ford em um comunicado.

"Eu também disse ao ministro que preciso dele de volta ao país imediatamente."

Na quarta-feira, o Canadá registrou 571.070 casos de covid-19, incluindo 15.440 mortes.

O governo do Japão anunciou neste sábado (26) que proibirá a entrada de estrangeiros no país entre 28 de dezembro e 31 de janeiro como forma de evitar a propagação de uma nova variante do coronavírus Sars-CoV-2.

Apenas moradores e estrangeiros residentes poderão voltar ao território desde que apresentem teste negativo para a Covid-19 e fiquem de quarentena obrigatória por 14 dias.

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A medida foi publicada após a confirmação de que a nova cepa, localizada primeiramente no Reino Unido e que aparenta ser mais transmissível, foi detectada em cinco cidadãos que chegaram de países europeus.

Até o momento, não se sabe se essa nova variante é mais letal do que as anteriores, mas as indicações de que ela se dissemina mais rapidamente fez com que mais de 50 países bloqueassem voos do Reino Unido. 

Da Ansa

A Prefeitura de Veneza adiou por mais um ano a entrada em vigor da taxa de até oito euros, o equivalente a R$ 57 pela cotação atual, que será cobrada de turistas que não pernoitam no centro histórico da cidade.

Inicialmente, a cobrança estava prevista para entrar em vigor em 1º de julho de 2020, mas em março passado já havia sido adiada para 2021. Agora, com a persistência da pandemia do novo coronavírus, o governo municipal decidiu implantar a tarifa apenas em 1º de janeiro de 2022.

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"À luz da atual situação ligada à pandemia de Covid-19, decidimos oferecer um gesto de atenção na ótica de favorecer o retorno de fluxos turísticos. É um procedimento que entra no âmbito do plano estratégico da Prefeitura para relançar a economia municipal", disse o secretário de Orçamento de Veneza, Michele Zuin.

"Contemporaneamente, prossegue o desenvolvimento de softwares e hardwares para a gestão do sistema de reservas", acrescentou.

Capital do Vêneto, a cidade de Veneza tem uma economia fortemente baseada no turismo, um dos setores mais afetados pela pandemia de Covid-19.

Antes da crise sanitária, a Prefeitura havia adotado várias medidas para coibir o turismo predatório e tentar controlar os fluxos de viajantes. A chamada "taxa de desembarque", que ficou para 2022, seria a principal delas.

A cobrança será feita de forma antecipada, mediante reserva, e terá valor de três euros (R$ 19) nos dias comuns; seis euros (R$ 38) nos dias de "selo vermelho", ou seja, quando é previsto um "fluxo crítico" de pessoas; e oito euros no dias de "selo preto", quando é previsto um "fluxo crítico excepcional" de turistas.

Em um segundo momento, essas cifras subirão para seis, oito e 10 euros (R$ 63), respectivamente, com a criação de uma quarta categoria, o "selo verde", para raros dias com baixo fluxo de viajantes e valor de três euros. O calendário de selos será divulgado previamente pela Prefeitura.

A cobrança será voltada a pessoas que visitarem o centro histórico de Veneza e as ilhas da cidade, como Murano e Burano, mas sem pernoitar nessas regiões. Aqueles que dormem na área da Lagoa de Veneza já pagam a "tassa di soggiorno", que varia de um a cinco euros por dia.

Por outro lado, adeptos do chamado "bate e volta" hoje não arcam com nenhuma tarifa para entrar no superlotado centro histórico da cidade. Ao todo, 22 categorias serão isentas, como moradores do Vêneto, pessoas em busca de tratamento médico, deficientes físicos, trabalhadores pendulares e estudantes. 

Da Ansa

A direção da Fórmula 1 confirmou os rumores nesta quinta-feira (5) e incluiu uma etapa na Arábia Saudita no calendário de 2021. Segunda maior cidade do país, Jeddah vai sediar uma corrida de rua e noturna. As partes não revelaram o tempo de contrato do país com a categoria, que foi alvo de críticas nos últimos anos ao cogitar realizar uma prova na Arábia Saudita.

"Estamos empolgados em dar as boas-vindas à Arábia Saudita para a temporada 2021 e receber este anúncio oficial após especulações nos últimos dias", disse Chase Carey, CEO da F-1. "Trata-se de um país que está se tornando rapidamente um ponto central para esportes e entretenimento, com grandes eventos sendo realizados lá nos últimos anos."

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De acordo com Carey, uma das motivações de levar à F-1 ao país é a sua população jovem. "A região é extremamente importante para nós e 70% da população tem menos de 30 anos. Estamos empolgados com o potencial de alcançar novos fãs e levar os antigos para este local histórico."

A corrida de rua será realizada em estradas na beira do Mar Vermelho. Mas os organizadores já indicaram que pretendem construir um autódromo no país, na capital Riad, até 2030. Nos últimos anos, a Arábia Saudita vem estreitando os laços com a F-1 de forma gradual. A Aramco, empresa estatal de petróleo de gás do país, já se tornou um dos principais patrocinadores da categoria.

Ao mesmo tempo, a F-1 vinha enfrentando críticas por negociar o possível GP, confirmado nesta quinta, em razão das denúncias de crimes contra os direitos humanos no país. O príncipe Mohammed bin Salman chegou a ser acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, que criticava o regime em sua coluna no jornal The Washington Post. O crime aconteceu no consulado da Arábia Saudita na Turquia, em 2018.

Para entidades, como a Human Rights Watch, as iniciativas do país em receber eventos esportivos, como a F-1 e a Fórmula E, há alguns anos, é uma "estratégia deliberada de desviar a atenção e mudar a imagem de um violador generalizado dos direitos humanos". Outras falam que o país tenta "lavar as violações".

"Se nós quiséssemos encobrir qualquer coisa, nós não abriríamos nosso país para que as pessoas pudessem vir aqui e ver, e encontrar nosso povo e conversar livremente com ele", disse o príncipe Khalid bin Sultan al-Faisal, presidente da Federação de Automobilismo e Motociclismo da Arábia Saudita.

"Talvez nós façamos as coisas de um jeito diferente, em comparação a outros países do mundo. Mas, para nós, estamos evoluindo. Estamos nos abrindo, não temos nada para esconder, então não há nada para lavar", declarou o dirigente.

No quesito mudanças, o GP saudita terá ao menos uma diferença mais chamativa em comparação aos demais. Não haverá estouro de champagne na comemoração do vencedor no pódio. Isso porque a lei saudita proíbe o consumo de bebida alcoólica no país.

O governo federal autorizou a entrada de estrangeiros, de qualquer nacionalidade, em todos os aeroportos do Brasil. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União dessa quinta-feira (24) e prorroga, por 30 dias, a restrição à entrada de estrangeiros “por rodovias, por outros meios terrestres ou por transporte aquaviário.”

Em julho, o governo já havia liberado parcialmente a entrada de estrangeiros por via aérea, mantendo a restrição nos aeroportos de Mato Grosso do Sul, da Paraíba, de Rondônia, do Rio Grande do Sul e do Tocantins. Já no mês passado, a restrição atingiu os aeroportos nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, do Rio Grande do Sul, de Rondônia, Roraima e do Tocantins.

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Desde que os voos internacionais e a entrada de estrangeiros por outras vias foram restringidos em março, em razão da pandemia da Covid-19, o governo vem avaliando, mês a mês, as medidas que devem ser mantidas.

A entrada por estrangeiros por via aérea está permitida desde que obedecidos os requisitos migratórios adequados à sua condição, inclusive o de portar visto de entrada, quando este for exigido. Aqueles que vierem ao Brasil para viagem de curta duração, de até 90 dias, deverão apresentar à empresa aérea, antes do embarque, comprovante de aquisição de seguro válido no Brasil, para gastos de saúde.

A portaria conjunta assinada pela Casa Civil e pelos ministérios da Saúde, Infraestrutura, Justiça e Segurança Pública autoriza, excepcionalmente, o estrangeiro que estiver em país de fronteira terrestre com o Brasil e precisar atravessá-la para embarcar em voo de retorno a seu país de residência, a entrar com autorização da Polícia Federal e dirigir-se diretamente ao aeroporto. Para isso, deverá apresentar demanda oficial da embaixada ou do consulado do seu país e os bilhetes aéreos correspondentes.

O dólar desacelerou um pouco a alta intradia e registrou mínima a R$ 5,3227 no mercado à vista há pouco. O estrategista Jefferson Laatus, do grupo Laatus, diz que a cotação acima de R$ 5,30 tem atraído ofertas de exportadores e pode ter ocorrido entrada de fluxo comercial também nesta manhã, após o dólar ter batido a máxima em R$ 5,3676 no mercado á vista mais cedo.

Para ele, o dólar sobe principalmente acompanhando a tendência de alta global, devido o impasse persistente sobre o novo pacote de estímulos nos Estados Unidos, as tensões sino-americanas e a melhora do petróleo, que subia mais de 1% há pouco.

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Como os dados de emprego privado da ADP em julho vieram ruins ontem, há dúvidas sobre o relatório de emprego oficial (payroll) dos Estados unidos, que sai amanhã, acrescentou.

No Brasil, Laatus comenta que o Comitê de Política Monetária (Copom) deixou a porta aberta para novo corte pequeno da Selic, mas essa sinalização não o surpreendeu e traz pressão de alta pequena ao dólar, avalia.

Ele afirma ainda que está no radar do mercado a votação no Senado, nesta quinta à tarde, sobre o tabelamento de juros do cheque especial e cartão de crédito e isso contribui para o ajuste para cima do dólar.

Para atender os clientes em plena pandemia, um salão de beleza localizado em Pontyberem, no País de Gales, Reino Unidos, tomou uma atitude irresponsável, contudo criativa. Em tempos de isolamento e restrições de contato social, as mudanças nas madeixas, como chapinha e cortes, estavam sendo feitas pela entrada de correspondências, na porta do estabelecimento.

De acordo com as sócias Stacey e ALI xxx, até a terça-feira (24), a agenda do Trimlines estava aberta para reservas e a movimentação era intensa. "Esse vírus ainda não parou os clientes de querer o cabelo feito, estamos muito ocupados e totalmente reservados na semana”, publicaram no Facebook.

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Porém, a determinação de isolamento domiciliar e o toque de recolher feito pelo primeiro ministro Boris Johnson - infectado com a covid-19 - as obrigou a suspender as atividades, fechar as portas e a entrada para cartas.

"Só uma pequena atualização. Passando pela orientação do primeiro-ministro ontem à noite, estaremos fechados durante 3 semanas definitivamente", informaram. Com a crescente no número de casos, o Reino Unido caminha para 500 vítimas decorrentes do novo coronavírus.

Foto: Reprodução/Youtube

A Prefeitura de Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco, divulgou medidas de combate à pandemia do novo coronavírus. Uma delas é a restrição de acesso à Ilha, desde esse sábado (21), de visitantes e turistas, por tempo indeterminado, conforme decreto municipal.

De acordo com a Prefeitura, apenas pessoas que comprovem domicílio na Ilha podem ingressar na região. “Uma fiscalização está sendo feita no Posto do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) com o apoio da Guarda Municipal, BPRV, 26º BPM e da Vigilância Sanitária da Ilha. Neste final de semana o balanço da operação foi de três kombis e uma van de turismo serem obrigados a retornarem”, informou a Secretaria de Comunicação e Imprensa de Itamaracá.

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A gestão municipal informa, ainda, que, até então, não há notificação sobre casos de coronavírus em investigação. “A Prefeitura está trabalhando forte para evitar a propagação do coronavírus (Covid 19)”, consta no comunicado divulgado à imprensa.

Diante do enorme fluxo de visitantes no verão europeu, quando eles têm que esperar muito tempo em filas e nem sempre conseguem entrar, o Museu do Louvre pede que se priorize a reserva online, modalidade que será obrigatória antes do fim do ano.

Com um ritmo de ingressos que deve chegar a, ou passar de, dez milhões de pessoas, como aconteceu em 2018, o museu mais visitado do mundo é vítima de seu próprio sucesso. Entre as obras-primas expostas, está "Mona Lisa", do ícone do Renascimento Leonardo da Vinci.

O Louvre teve dias difíceis em julho, em meio ao calor intenso e por causa da mudança provisória de sala da "Mona Lisa", devido a trabalhos de reforma. Turistas irritados reclamaram da falta de informação no site da instituição.

"A reserva permite distribuir a entrada do público ao longo do dia e da semana", explicou o administrador-geral adjunto do Louvre, Vincent Pomarède.

"Até agora, esse sistema de reserva não é obrigatório. O público com acesso gratuito e quem tem o passe livre para museus em Paris não é obrigado a reservar", completou.

"Vamos adotar a reserva obrigatória como fizeram muitos outros museus e, antes do fim do ano, todos os públicos terão de reservar", alertou Pomarède, acrescentando que o sistema começará a funcionar a partir de outubro, ou novembro.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) prorrogou as inscrições do Processo Seletivo Extra Vestibular, referente às vagas do primeiro semestre de 2019. As candidaturas, que seriam encerradas nesta quarta-feira (12), agora podem ser realizadas até o próximo dia 19, no setor Comunicação Administrativa e Protocolo, unidade Recife, no horário das 9h às 14h.

O processo visa o preenchimento de vagas nos cursos de graduação no primeiro semestre de 2019. Ainda há a possibilidade de inscrição por correspondência e isenção de pagamento da taxa de solicitação. As condições podem ser conhecidas no edital do processo. Serão disponibilizadas vagas no campus Recife, nas Unidades Acadêmicas de Garanhuns (UAG), Serra Talhada (UAST) e Educação à Distância (UEADTec).

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O critério para preechimento de vagas será ordem de prioridade de atendimento dos requerimentos, tendo preferência a reintegração de ex-alunos, depois a transferência Interna (Recife, UAG, UAST e UAEADTec) de mesmo curso ou curso afim (reopção). Em seguida estão: transferência externa de mesmo curso (outra IES), transferência externa de curso afim (outra IES) e Ingresso de Portador de Diploma de curso afim.

Para solicitar requerimento, cada candidato deverá arcar com valores de acordo com sua modalidade de solicitação. Reintegração e Transferência Interna (Reopção) equivale a R$ 30; Transferência Externa (outra IES) e Ingresso de Portador de Diploma custam, ambas, R$ 100 pela solicitação. O Campus Recife fica na Rua Dom Manuel de Medeiros, sem número, bairro de Dois Irmãos.

O festival gastronômico Restaurant Week, que já foi realizado 17 vezes no Recife, terá uma edição especial em comemoração ao aniversário de 10 anos na cidade, reunindo menus que fizeram sucesso em anos anteriores. O festival será realizado de 16 de novembro a 2 de dezembro para todo o público.

Os pratos especiais criados para o Restautant Week são compostos por entrada, prato principal e sobremesa. No menu tradicional, o almoço custa R$ 45,90 e o jantar R$ 55,90, enquanto o preço do menu plus é R$ 56 para o almoço e R$ 69 para o jantar. Além disso, haverá também espaço para a entrada de restaurantes estreantes no festival e o público poderá fazer uma doação de R$ 1, já inclusa no preço do menu, que será destinada à Casa de Passagem Ana Vasconcelos.

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“Espero que as pessoas se sensibilizem e não façam restrições às doações porque elas são realmente aplicadas no projeto. Vamos atender pessoas que precisam e estão numa situação de vulnerabilidade social grande”, disse o produtor local Leo Barbosa.

Confira a lista completa de restaurantes participantes:

Antica Roma

Barchef

Beijupirá Olinda

Bottega Bastardi 

Budhakan Cuisine

Ça Va

Chicama

Chiwake

Capitão Lima

Casato

Castelus

Catamaran

Dom Ferreira Forneria

Douro In

Eki Restaurante Shopping Recife

Eki Restaurante Shopping RioMar

Fabbrique

Famiglia Giuliano

Fondue Casa Forte

Forneria 1121

Hotspot

IL Pastificio

La Pecora Negra

La Playa

Mar Restaurante

Mingus

Modigliani Bistro

Nez Bistro

Oleiro

Pisco

Pomodoro

Prima Deli

Solar do Douro

Tapa de Cuadril

Villa Foria

Yunika

Wiella Bistro

Go Sushi Bar

Serviço

Recife Restaurant Week - Menus de Sucesso

9 de novembro a 2 de dezembro

De R$ 45,90 a R$ 69

Site

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Após 14 horas de fechamento, a fronteira do Brasil com a Venezuela foi reaberta nessa terça-feira (7), por decisão do Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1). Nesse período, angústia e revolta marcaram a noite dos venezuelanos que dormiram na estrada, sem saber se seriam autorizados a entrar no Brasil. À noite, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que o governo "tem consciência" da responsabilidade, inclusive humanitária, e avisou que o País vai "manter a fronteira aberta" com a Venezuela.

Anteontem, o juiz federal Helder Girão Barreto, da 1.ª Vara da Federal de Roraima, decretou, liminarmente, a suspensão da entrada de imigrantes venezuelanos no Brasil, "até que se alcance um equilíbrio numérico com o processo de interiorização (envio de refugiados para outros Estados) e se crie condições para um acolhimento humanitário no Estado". O debate se estende desde abril, quando o governo estadual solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o fechamento da fronteira ou o controle de entrada.

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Anteontem, a ministra Rosa Weber negou esse pedido. No entanto, a decisão não afetava a questão do fechamento fronteiriço, determinado às 18 horas de anteontem. Ontem, o vice-presidente do TRF-1, desembargador federal Kassio Nunes Marques, suspendeu a liminar do juiz de Roraima. "A medida judicial ora impugnada, além de indevida, colocaria em risco o princípio da separação dos poderes, bem como vulneraria gravemente a ordem pública e administrativa."

A pé

Nas 14 horas em que o País ficou fechado aos imigrantes da nação vizinha, houve desespero dos que tentavam ingressar e protesto dos venezuelanos moradores de cidades próximas à fronteira. Até adolescentes venezuelanos que cursam o ensino médio no Brasil e são transportados em ônibus escolares oficiais foram impedidos de entrar em território brasileiro e deixados a pé.

"Foi uma situação de muito constrangimento porque a proibição era de um lado só. Brasileiros podiam entrar na Venezuela, outros estrangeiros podiam entrar no Brasil e só os venezuelanos eram barrados. Eu me senti muito mal como ser humano de ver essas pessoas sendo rejeitadas depois de viajarem horas, sem dinheiro para comida", afirma o taxista brasileiro Valtevy Gonçalves de Sousa, de 44 anos, que trabalha na fronteira.

Ele conta que, em dias normais, a fronteira já fica fechada durante a noite e a madrugada, então é comum que imigrantes fiquem esperando durante a noite para entrar no dia seguinte. A diferença foi que os refugiados não sabiam se seriam aceitos ou mandados de volta. Muitos não tinham dinheiro para a viagem de retorno. Era o caso da imigrante Maria Pino, de 47 anos, que viajava com a filha e o neto, de 7 anos. Ela percorreu cerca de 800 km de Maturín, no norte do país, até Santa Elena de Uairén, município venezuelano que faz fronteira com Pacaraima, em Roraima, para, após mais de 30 horas na estrada, saber da decisão judicial. Uma filha de Maria, que já mora há seis meses no Brasil, a esperava em Boa Vista, distante 215 km da fronteira.

"Quando soube da decisão comecei a chorar muito e me apeguei a Deus. Eles estavam sem dinheiro para comer. Todos os bens que tinham haviam vendido para comprar a passagem de ônibus", conta a empregada doméstica Soire de Los Ángeles Louvett Pino, de 32 anos.

A situação revoltou venezuelanos. Pouco antes de a fronteira ser reaberta, cidadãos do país vizinho fecharam a estrada que dá acesso à Venezuela em protesto. Por volta das 9 horas, a Polícia Federal reabriu a fronteira, mas o drama não acabou. Com a obrigatoriedade da vacinação para venezuelanos, também determinada pela 1.ª Vara Federal, os imigrantes tiveram de ficar na fila da imigração e da imunização. Maria e a família, por exemplo, permaneciam na fronteira aguardando liberação até as 20 horas de ontem. "Meu sobrinho está fazendo 7 anos hoje (ontem) e passou o dia inteiro nessa situação. Eu tinha até preparado um bolo, mas é só preocupação", diz Soire.

Futuro

Em Brasília, Carlos Marun reconheceu que existe um sério problema em Roraima, mas avisou que o governo federal não vai "optar por aquilo que parece mais fácil, que seria impedir que refugiados entrassem no Pais". "O País não tem essa tradição de não acolhimento. Não tomaremos essa medida (de fechar fronteira)", reiterou o ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A fronteira do Brasil foi fechada pela Polícia Federal nessa segunda-feira (6), para barrar a entrada de venezuelanos, após decisão liminar do juiz federal Helder Girão Barreto, da 1.ª Vara Federal de Roraima. A medida inclui ainda vacinação compulsória dos estrangeiros que já entraram e valerá até que ocorra maior envio de imigrantes a outros Estados.

A medida ainda deve ser alvo de contestações. Decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber, dada ontem à noite, aponta que cabe só à Corte tomar medidas a respeito das fronteiras, mas não suspende o bloqueio iniciado nessa segunda-feira. A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério Público Federal (MPF) também mantêm posição contrária a qualquer bloqueio. Dados oficiais da PF são de que mais de 127 mil venezuelanos entraram pela fronteira em Roraima desde 2017.

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No dia 1º, a governadora Suely Campos (PP) publicou o Decreto 25.681-E, que restringia o acesso dos estrangeiros a serviços públicos e permitia o controle de fronteiras. Contra a regra se moveram o MPF em Roraima e a Defensoria Pública, o que motivou o pronunciamento do juiz da 1.ª Vara Federal anteontem.

Ele aceitou suspender os efeitos do decreto "naquilo que implique discriminação negativa" - incluindo mecanismos de deportação e expulsão dos estrangeiros - e designou audiência de conciliação. No entanto, definiu o bloqueio de entrada por considerar ser necessária "uma parada para um balanço das medidas adotadas e a implementação de outras mais efetivas". "De nada adianta acolher os imigrantes venezuelanos se aqui eles vão ser submetidos a condições tão ou mais degradantes."

Suely festejou. "Somos nós que estamos lidando com as consequências de uma tragédia social em nossas fronteiras." Trata-se de mais um capítulo do embate jurídico entre os governos federal e estadual. Em 13 de abril, ela ajuizou ação no STF, solicitando o fechamento da fronteira. Na sequência, o presidente Michel Temer considerou a proposta "incogitável" e teve início o processo de "interiorização" - levar os imigrantes para outras regiões do País.

Segundo a Casa Civil, daquela data até o fim de julho, 690 venezuelanos foram retirados de Roraima - 267 para São Paulo; 165 para Manaus, 95 para Cuiabá, 69 para Igaraçu (PE), 44 para Conde (PB) e 50 para o Rio. Em julho, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou que o plano de interiorização seria "permanente".

Agora, o juiz federal vetou a entrada de imigrantes, até que a interiorização se amplie. Para ele, a imigração exponencial sufoca o Estado, por "permissividade" da União. "Ou, sendo mais direto, o Brasil acolhe os imigrantes venezuelanos, desde que fiquem em Roraima."

Supremo

Outro desdobramento do caso envolve o STF. O pedido negado por Rosa Weber ontem havia sido feito pelo governo de Roraima em abril. Suely queria o bloqueio de fronteiras ou a imposição de limites para o ingresso de refugiados.

Apesar de a ministra mandar notificar o juiz Barreto, a decisão ainda não deve ter efeito imediato em relação ao que foi decidido pela Justiça Federal de Roraima. Ela ainda aguarda parecer da PGR sobre o decreto estadual que levou ao conflito.

Segundo Rosa, porém, a competência para tomar decisões a respeito é do STF, "uma vez que se veicula situação de típico conflito federativo". E alerta que não há justificativa para partir para a solução mais fácil de "fechar as portas", o que seria equivalente a "fechar os olhos" e "cruzar os braços".

Vacinação

O magistrado de Roraima mandou também a União, por intermédio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), "cumprir as exigências do Regulamento Sanitário Internacional, sobretudo em relação à vacinação compulsória dos imigrantes venezuelanos que tenham sido admitidos até a data da decisão". Há forte preocupação no Estado com a possibilidade de que estrangeiros tragam doenças já erradicadas no País, como pólio e sarampo, alvo agora de campanha nacional de imunização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz federal Helder Girão Barreto, da 1ª Vara da Federal de Roraima, decretou, liminarmente, a suspensão da entrada de imigrantes venezuelanos no Brasil, via fronteira do país com o Estado. A liminar veta apenas a entrada de venezuelanos. A Advocacia-Geral da União afirmou que prepara um pedido de suspensão da determinação do magistrado.

A decisão se deu no âmbito de ação do Ministério Público Federal em Roraima e da Defensoria Pública da União que questiona o Decreto 25.681-E - publicado pelo Governo de Roraima - que restringe o acesso de migrantes venezuelanos a serviços públicos.

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Em documento enviado a órgãos do Poder Executivo Estadual, o MPF recomendou a revogação do ato normativo, por violar diversos princípios constitucionais, convencionais e legais.

Para o Ministério Público Federal "ao prever regulamentação diferenciadora em relação às condições de acesso de cidadãos brasileiros e estrangeiros aos serviços públicos estaduais (art. 3º do decreto), implica inaceitável violação aos valores constitucionais brasileiros".

O juiz suspendeu os efeitos do decreto "naquilo que implique discriminação negativa em relação aos imigrantes venezuelanos ou sua deportação ou expulsão.

Ainda designou audiência de tentativa de conciliação após a emenda e o prazo de resposta.

O magistrado mandou também a União, "através da Anvisa, cumprir as exigências do Regulamento Sanitário Internacional, sobretudo em relação à vacinação compulsória, dos imigrantes venezuelanos que tenham sido admitidos até a data da decisão".

E ainda suspendeu o ingresso no Brasil de imigrantes venezuelanos "a partir da ciência da decisão e até que se alcance um equilíbrio numérico com o processo de interiorização" e que se crie "condições para um acolhimento humanitário no Estado de Roraima".

"Dito de outra forma: é necessária uma parada para um balanço das medidas adotadas até então e a implementação de outras mais efetivas que assegurem o acolhimento humanitário dos imigrantes venezuelanos, mas também assegurem a fruição dos direitos e garantias dos brasileiros e acelerem o chamado processo de interiorização", anotou.

Para ingresso em Instituições de Ensino Superior (IES) em todo o país, estudantes geralmente realizam uma prova muito comum: o vestibular, sistema de avaliação que contempla os conhecimentos adquiridos pelos alunos durante os anos escolares. Uma das formas de conseguir uma vaga em IES públicas é através das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O vestibular seriado também faz parte do processo de ingresso no ensino superior. Diferente do Enem e dos vestibulares ‘tradicionais’, a modalidade seriada possui um método de avaliação contínuo. Os alunos, anualmente, realizam uma prova que testa os conhecimentos desenvolvidos durante o ano letivo. Normalmente, são três fases, sendo uma para cada ano do ensino médio. Esse método proporciona um processo de construção de nota gradualmente.

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“Quando resolvi fazer um vestibular seriado não sabia o curso que desejava, mas, de fato, ajudou muito para que, com o tempo, eu conseguisse construir uma boa nota. Não tem uma pressão muito grande e a carga de assuntos é dividida”, conta Ana Carolina Oliveira, 21, estudante de Letras na Universidade de Pernambuco (UPE).

A UPE é uma das instituições que oferta o modelo de seleção, chamado de Sistema Seriado de Avaliação (SSA). Os vestibulandos constroem em três fases a nota final, que equivale a média ponderada das provas. A primeira e segunda fase equivalem a 30% cada uma da construção da nota. Já a terceira, realizada no último ano do ensino médio, equivale a 40% da nota. “As questões do exame correspondem ao conteúdo programático das disciplinas abordadas durante o ano letivo. Observamos as recomendações da base nacional de educação. O última fase tem um peso maior, por apresentar um número maior de questões - sendo 100, diferente das 90 questões dos anos anteriores”, diz Ernani Martins, coordenador da comissão permanente de concursos acadêmicos da UPE.

Na Universidade de Pernambuco, 50% das vagas oferecidas são destinadas para os candidatos com bom desempenho no SSA, as outras são conquistadas através do Enem. Por se tratar de um processo de avaliação gradativo, a preparação para o vestibular seriado é diferente dos tradicionais. “As questões apresentam diferentes propostas e abordagens. É necessário, portanto, prestar atenção na hora de se preparar para essa prova. Existem especificidades em cada instituição. O interessado deve prestar atenção nos editais e conteúdo programático divulgado”, explica Roberto Lira, professor de história.

Para a professora de linguagens e códigos Ana Lídia Queiroz, o sistema de avaliação seriado proporciona um amadurecimento do aluno frente às pressões por ingresso no ensino superior. “O aluno jovem vai, com o tempo, se preparando e só será cobrado pelos assuntos específicos de cada fase. Ele vai ser testado durante todo o ensino médio e sua nota vai ser equivalente ao desempenho anual”, destaca. Ainda há chances, segundo ela, de melhorar o desempenho com o passar das fases. “Por se tratar de um processo construtivo ele vai identificar os pontos que precisam ser melhorados e o estudo diário vai ajudar na preparação”.

Conteúdos e dicas - Linguagens e Códigos

Apresentando todos as matérias do ensino médio, o SSA é destaque na cobrança de assuntos que não são comuns no Enem, por exemplo. Ana pontua as características da prova de linguagem e códigos, que apresenta conteúdo de literatura e língua portuguesa, em entrevista ao LeiaJá; confira:

Redação

No processo seriado da UPE, a redação só é cobrada na última fase. Nela, o estudante constrói um texto dissertativo argumentativo que será parte da construção da nota. A professora de linguagens e códigos Ana Lídia explica as especificidades do exame; confira:

Ainda de acordo com ela, na redação do SSA não é cobrada uma proposta de intervenção, como conclusão do texto. “Esse procedimento é muito comum no Enem. Os participantes, na conclusão, devem propor uma solução para o problema abordado no texto, mas no SSA não há essa exigência. O candidato pode optar por um fechamento simples ou uma síntese da sua argumentação”, explica Ana. 

História

A prova de história do SSA exige do participante um conhecimento não só da área, mas de outras disciplinas. “A característica principal é uma prova objetiva com questões diretas. No exame de história, as perguntas apresentam uma textualização ligadas a outras disciplinas, como geografia; literatura; sociologia e filosofia”, destaca Roberto. Ainda de acordo com o professor, os alunos devem prestar atenção nas diferenças entre os modelos de questões do SSA e Enem. Os conteúdos abordados são tema de vídeo em entrevista ao LeiaJá; confira:

Vestibular seriado no país

Além da Universidade de Pernambuco ,outras IES também ofertam a modalidade de vestibular seriado com forma de ingresso. Entre elas, estão a Universidade Estadual de Goiás; Universidade de Brasília e a Universidade do Amazonas. Para o SSA da UPE, as inscrições já estão abertas e seguem até o 1° de agosto, pelo site do Processo de Ingresso.

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Os 85 mil brasileiros residentes em Portugal, em 2017, formavam a maior comunidade de estrangeiros no país. O número é 5% maior do que o registrado em 2016. O Brasil também lidera na estatística de barrados nas fronteiras. No ano passado, 1.336 brasileiros foram impedidos de ingressar, representando 62,3% das recusas de entrada.

Os dados são do Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo 2017, divulgado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), em Lisboa.

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O número de cidadãos de diversos países impedidos de entrar em Portugal cresceu 37,1% em relação a 2016. Foram mais de 18 milhões de pessoas controladas nas fronteiras do país, cerca de 17% a mais do que no ano anterior.

O aumento da fiscalização foi mais intenso nas fronteiras aéreas, com quase 16 milhões de pessoas controladas em aeroportos. Pouco mais de dois milhões foram fiscalizadas em fronteiras marítimas.

Depois da brasileira, as nacionalidades que sofreram as maiores recusas de entrada foram a angolana (148), paraguaia (131), moldava (45) e venezuelana (40).

Em 2017, a população de estrangeiros residentes em Portugal aumentou 6% em relação ao ano anterior. No que se refere à emissão de novos títulos de residência, no ano passado foi verificada uma alta de 31%, com 61.413 residentes aprovados. Os brasileiros foram os que mais solicitaram, com mais de 11.500 pedidos. Em seguida, vêm os italianos (5.267), os franceses (4.662) e os ingleses (3.832).

Em relação aos italianos, o relatório chama a atenção ao fato de que 17% dos cidadãos daquela nacionalidade são nascidos no Brasil: "fato que poderá ser explicado pelo conceito vigente de concessão da nacionalidade naquele país (jus sanguinis), não impondo limite de gerações (caso todos os ascendentes diretos do lado italiano do requerente sejam do sexo masculino), e a sua relação com a significativa comunidade descendente de italianos no Brasil".

Com um total de 85.426 cidadãos, os brasileiros perfazem 20,3% dos estrangeiros em Portugal e seguem sendo a principal comunidade, tendo aumentado 5,1% em relação a 2016. Desde 2011 que não se verificava aumento no número de brasileiros residentes no país.

Em relação aos pedidos de nacionalidade lusitana, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras emitiu 27.362 pareceres positivos, sendo os brasileiros - com 10.805 - mais contemplados. Na sequência, estão Cabo Verde (3.022), Israel (2.539), Ucrânia (1.960) e Angola (1.613).

Também no que se refere à aquisição de nacionalidade por casamento ou união de fato, os brasileiros se destacam com 2.378 pedidos. Em segundo lugar, muito distante, aparece Cabo Verde (498). Vêm depois: Angola (454), Ucrânia (353), Índia (281), Guiné-Bissau (230) e Venezuela (188).

"Neste tipo de processos verifica-se a existência de um grande número de cidadãos estrangeiros que, não sendo residentes no território nacional, efetuam o pedido de nacionalidade junto às embaixadas e consulados de Portugal da área de residência (Brasil, Reino Unido, França, Luxemburgo, Suíça, Emirados Árabes Unidos, entre outros)", afirma o documento.

O Zoológico de São Paulo comemora 60 anos nesta sexta-feira (16) e, em forma de comemoração, oferecerá entrada gratuita aos seus visitantes. A isenção é válida para as bilheterias principal e do Terminal Jabaquara.

Para visitantes que também fizerem aniversário na mesma data que o Zoo, o parque vai oferecer um passeio gratuito nos carrinhos elétricos, com direito a um acompanhante.

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Serviço

Fundação Parque Zoológico de São Paulo

Avenida Miguel Stéfano, 4.241, Água Funda.

De segunda-feira a domingo, das 9h às 17h.

Fechamento da bilheteria: 16h30.

Tel: (11) 5073-0811.

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