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À medida que as pessoas continuam a excluir suas contas do Facebook, após a rede social permitir o acesso inapropriado a dados de 50 milhões de seus usuários, alguns internautas estão descobrindo que a empresa contém muito mais informações do que o esperado, incluindo o histórico de ligações e conteúdo de mensagens SMS. As informações são do site The Verge.

O Facebook dificulta que os usuários excluam suas contas, em vez disso, sugere que eles desativem temporariamente seu perfil - uma ação que deixa todos os dados pessoais nos servidores da empresa. Ao fazer isso, as pessoas podem baixar uma cópia de suas informações armazenadas.

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É justamente ao baixar este arquivo que os internautas percebem a quantidade de informações pessoais que a empresa armazena. Um usuário, o programador Dylan McKay, relatou que, para o período de outubro de 2016 a julho de 2017, seus registros continham os metadados de todas as chamadas de celular que ele realizou, incluindo tempo e duração, e também sobre mensagens de texto recebidas e enviadas.

Muitos outros usuários relataram desconforto ao descobrir que dados estavam sendo registrados pelo Facebook, incluindo os contatos de suas agendas, calendários e até datas de aniversário de seus amigos.

Em um comunicado enviado ao jornal britânico The Guardian, um porta-voz do Facebook explicou que sempre solicita aos usuários permissão para fazer o upload desses dados pessoais. A empresa observa que as pessoas podem interromper a ação qualquer momento e excluir as informações já armazenadas desativando a configuração no aplicativo Messenger.

O movimento de boicote ao Facebook, chamado #deletefacebook, decolou após as revelações de que a rede social havia compartilhado um perfil psicólogo mais de 50 milhões de usuários sem o consentimento explícito deles. Os dados mais tarde acabaram nas mãos da consultoria eleitoral Cambridge Analytica, contratada por Donald Trump nas últimas eleições dos EUA.

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O pai da rede mundial de computadores, Tim Berners-Lee, disse que o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, pode consertar os problemas que permitiram o vazamento de dados de 50 milhões de usuários da rede social, mas advertiu que esta não será uma tarefa fácil.

Através de uma série de tuítes, o britânico disse que era provável que Zuckerberg se sentisse devastado pelo modo como o Facebook foi mal utilizado e abusado - e que às vezes ele sentia o mesmo sobre sua própria criação (a internet).

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"Você pode consertar isso. Não será fácil, mas se as empresas trabalharem com governos, ativistas, acadêmicos e usuários da web, podemos garantir que as plataformas sirvam à humanidade", aconselhou o britânico à Mark Zuckerberg.

Mas ele também disse que os usuários de internet que dependem de serviços gratuitos precisam se tornar mais instruídos sobre como seus dados são utilizados. "Preocupe-se com seus dados. Eles pertencem a você. Se cada um de nós dedicar um pouco do tempo que gastamos usando a web para lutar por ela, acho que ficaremos bem", complementou.

O Facebook sofre com o escândalo envolvendo a consultoria política britânica Cambridge Analytica, acusada por comprar metadados coletados de 50 milhões de usuários do Facebook para segmentar usuários americanos durante as eleições presidenciais de 2016.

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Autoridades israelenses anunciaram nesta quinta-feira a abertura de uma investigação sobre as atividades do Facebook, após a polêmica em torno do uso indevido de dados pessoais de milhões de usuários por uma empresa britânica.

A agência israelense para a proteção da privacidade indicou em um comunicado que "informou o Facebook sobre a abertura de uma investigação sobre suas atividades após informações sobre a transferência de dados pessoais do Facebook para Cambridge Analytica".

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De acordo com um comunicado do ministério da Justiça, a agência também indicou que investigava "a possibilidade de outros ataques ao direito de respeito pela privacidade dos israelenses".

O escândalo da Cambridge Analytica, acusada de ter usado dados de usuários do Facebook para desenvolver um programa que permitia direcionar mensagens específicas aos eleitores, causou reações em todo o mundo.

O presidente do Facebook, Mark Zuckerberg, quebrou seu silêncio na quarta-feira e reconheceu que a empresa cometeu "erros" e deveria fazer mais para resolver o problema.

"Temos a responsabilidade de proteger seus dados e, se não pudermos, não merecemos atendê-los", escreveu Zuckerberg.

Um dos criadores do WhatsApp disse aos seus seguidores para excluir o Facebook. Quem deu o conselho foi Brian Acton, em sua conta no Twitter. Ele fundou o aplicativo de mensagens ao lado do empresário Jan Koum. Em 2014, a dupla decidiu vender seu negócio por US$ 16 bilhões ao próprio Facebook.

Jan Koum continua a liderar a empresa, mas Brian Acton desistiu do WhatsApp no início deste ano para criar sua própria fundação sem fins lucrativos. "Chegou a hora", escreveu Acton no Twitter, acrescentando no post a hashtag #deletefacebook. Nem o Facebook nem o WhatsApp comentaram o caso.

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Enquanto a empresa de Mark Zuckerberg não se manifesta, cresce em redes sociais alternativas o movimento anti-Facebook. Hashtags como #DeleteFacebook e #BoycottFacebook vêm se espalhando na internet, convidando os usuários a deletar sua conta da plataforma.

O movimento surgiu depois que o jornal britânico The Guardian divulgou que uma consultoria política com sede em Londres, contratada pelo presidente dos EUA Donald Trump, acessou de forma indevida informações de 50 milhões de usuários do Facebook para influenciar a opinião pública.

A reação popular ao escândalo tem assustado os investidores, levando as ações da empresa a cair mais de 9% nos últimos dois dias - e tirando quase US$ 50 bilhões da avaliação de mercado do Facebook. A revelação também levou os reguladores internacionais dos EUA e Reino Unido a investigar se a rede social fez o suficiente para proteger os dados de seus usuários.

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O Facebook está no centro de um escândalo que pode ameaçar até mesmo seu modelo comercial, após ser revelado que uma empresa britânica ligada à campanha de Donald Trump usou dados pessoais de milhões de usuários. A ação do Facebook recuou 6,8% na sessão desta segunda-feira (19), em Wall Street.

A notícia de que a empresa britânica Cambridge Analytica (CA), especializada em comunicação estratégica, tinha usado dados de 50 milhões de usuários do Facebook para desenvolver um software que prevê e influencia eleitores gerou protestos dos dois lados do Atlântico.

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A senadora democrata Amy Klobuchar e o republicano John Kennedy pediram que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, compareça ao Congresso, do mesmo modo que os diretores executivos de Google e Twitter.

Os dois legisladores consideram que tais empresas "acumularam quantidades de dados pessoais sem precedentes" e que a falta de supervisão "gera preocupações sobre a integridade das eleições americanas, assim como sobre os direitos à privacidade".

"Esta é uma grande violação (de dados) que precisa ser investigada, e é óbvio que essas plataformas não podem se autorregular", disse a senadora Klobuchar, que acredita que Zuckerberg deve ir ao Congresso explicar o ocorrido.

O senador Ron Wyden pediu ao Facebook que forneça mais informação sobre o que chamou de "preocupante" uso de dados privados para influenciar os eleitores.

A comissária europeia de Justiça, Consumidores e Igualdade de Gênero, Vera Jourova, disse que o uso indevido dos dados do Facebook por parte de uma empresa política seria "horrível", e anunciou que tratará do tema nesta semana em Washington.

No Reino Unido, o parlamentar Damian Collins, presidente da comissão que trata de assuntos digitais, também disse que Facebook e CA terão que se explicar.

A conta da CA no Facebook foi suspensa, anunciou a rede social.

Facebook, mas também Twitter e Google, são acusadas há meses de servir como plataformas para manipular a opinião pública, particularmente por entidades vinculadas à Rússia durante a campanha presidencial americana, ou o referendo do Brexit em 2016.

A investigação conjunta do The New York Times e do The Observer indicou que a CA conseguiu criar perfis psicológicos de 50 milhões de usuários do Facebook usando um aplicativo de previsão de personalidade que foi baixado por 270.000 pessoas, mas também coletou dados de amigos da usuários.

A CA negou qualquer uso indevido de dados. O Facebook suspendeu a conta da empresa na sexta-feira, mas negou que fosse uma grande violação de dados, sugerindo que o problema afetaria um número muito menor de usuários.

O Facebook anunciou nesta segunda-feira que contratou a empresa Stroz Friedberg para realizar uma "auditoria abrangente" da CA.

Já a CA desmentiu as acusações. "Os dados do Facebook não foram utilizados pela Cambridge Analytica no âmbito dos serviços oferecidos na campanha presidencial de Donald Trump" e "nenhuma publicidade dirigida" foi realizada "para esse cliente", disse a empresa nesta segunda-feira.

A empresa foi financiada com 15 milhões de dólares por Robert Mercer, um empresário americano que fez sua fortuna em "fundos abutre" e é um dos principais doadores do Partido Republicano.

- "Grande impacto" -

Para alguns analistas, isto representa uma crise existencial para o Facebook devido ao modo como reúne e utiliza dados sobre seus 2 bilhões de usuários.

"Que o Facebook não perceba a diferença entre vender sapatos e vender um programa presidencial é um grande problema", disse Daniel Kreiss, professor de meios e comunicação da Universidade da Carolina do Norte.

Jennifer Grygiel, especialista em redes sociais da Universidade de Syracuse, avaliou que as revelações aumentarão a pressão para regular o Facebook e outras redes sociais, atualmente em xeque por permitir a propagação de desinformação por parte de fontes orientadas pela Rússia.

"A autorregulamentação não está funcionando. Me pergunto quanto deve piorar até que nossos reguladores intervenham e façam as companhias responsáveis.

Neste contexto, o chefe da segurança do Facebook, Alex Stamos, admitiu uma mudança de suas funções, mas desmentiu sua saída da empresa, como anunciou o NYT.

Após o escândalo envolvendo a ONG Oxfam e seus funcionários no Haiti, a Cruz Vermelha informou que 21 membros de seu staff também pagaram por relações sexuais com prostitutas e foram afastados de seus cargos nos últimos três anos.

"Desde 2015, identificamos 21 membros do staff pagaram por serviços sexuais. Eles foram afastados ou demitidos durante uma investigação interna", disse o diretor-geral do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CIRC), Yves Daccord, ressaltando estar "profundamente entristecido ao reportar estes números".

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"Toda a equipe é contratualmente ligada ao Código de Conduta da CIRC, que proíbe explicitamente a aquisição de serviços sexuais.

Essa proibição, em vigor desde 2006, é aplicada no mundo todo, inclusive nos países onde a prostituição é legal, pois acreditamos que, quem paga por sexo, é incompatível com os valores e a missão da organização", afirmou o diretor da organização, que conta com 17 mil membros.

Da Ansa

O assunto parece ser tão incômodo que os moradores de Matão, no interior de São Paulo, estão divididos entre os que falam e os que não falam sobre o escândalo que envolve o padre Edson Maurício, de 50 anos, da paróquia de Santo Expedito. Filmado em relação homossexual com um ex-detento de 32 anos, que tentou extorqui-lo, o padre virou pivô do assassinato de um policial militar e acabou suspenso das Ordens da Igreja Católica.

Na cidade de cerca de 82 mil pessoas, em que 56 mil se declararam católicos no Censo Demográfico de 2010, padre Edson, procurado pela reportagem e por fiéis na sua residência e na de familiares, desapareceu de cena - e deixou os colaboradores mais próximos em um silêncio constrangedor. "Nada a dizer sobre isso. Só quem pode falar é a diocese", avisa a secretária da Igreja de Santo Expedito, que se identificou apenas como Lizete.

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E teve de falar. Na quinta-feira (22), o bispo da Diocese de São Carlos, d. Paulo Cezar Costa, invocou o Código de Direito Canônico - a Constituição da Igreja Católica - para decretar a suspensão do padre. A punição levou em consideração o "atentado contra o sexto mandamento do Decálogo", que diz respeito à castidade do sacerdote, com escândalo público.

Como consequência, as próximas missas das 10 e 19 horas de domingo no templo, que fica no bairro Benassi, de classe média alta de Matão, serão oficiadas por outro sacerdote. O prédio estava às moscas na tarde desta sexta-feira (23). As últimas celebrações com bom público foram as do domingo anterior, presididas por Edson Maurício, e ocorreram às vésperas do escândalo que ganhou os celulares dos matonenses.

O caso do padre com o ex-detento veio à tona na noite de segunda-feira, quando o sargento da PM Paulo Sérgio Arruda, de 43 anos, foi assassinado com dois tiros na casa do religioso. Ao delegado Marlos Marcuzzo, da Polícia Civil, o padre acabou contando que teve um envolvimento de foro íntimo com o suposto autor do crime, Edson Ricardo da Silva. Desde o início de fevereiro, Silva fazia ameaças e exigia R$ 80 mil para não fazer revelações sobre o caso. Sem dinheiro, o religioso chegou a negociar com o rapaz, que baixou o valor para R$ 60 mil.

Com medo de continuar sendo achacado, o padre foi a Araraquara conversar com um amigo que trabalha em vendas de veículos usados e este teria dito que buscaria orientação com policiais. Dias depois, o sargento Arruda fez contato com o pároco e orientou para marcar um encontro com o amante a fim de entregar o dinheiro. Na segunda, Arruda e outros três policiais foram à casa do padre, onde seria o encontro. O suspeito chegou com dois amigos, em duas motos. Ao entrarem na casa, viram o sargento e atiraram. Arruda levou dois tiros no peito. O sargento atuava no Batalhão de Araraquara, era casado e pai de três filhos.

Os outros suspeitos foram identificados como Luiz Antônio Venção, de 28 anos, e Diego Afonso Siqueira Santos, de 22. Eles teriam gravado o vídeo e estavam no local do crime. Todos tiveram as prisões decretadas e estão foragidos.

O vídeo com imagens do padre com seu amante está na maioria dos celulares, até de pessoas que falam do caso, mas não querem ser identificadas, como o frentista de um posto onde o padre abastece o carro. "Foi uma coisa chata, que ninguém esperava", disse.

Católico, mas de pouca frequência à igreja, que fica na rua onde mora, o engenheiro Carlos Cadiolli resume o sentimento. "É muita vergonha, uma pessoa que deveria servir de exemplo. Está sendo ruim para todos, principalmente para a imagem da Igreja Católica", disse. A faxineira Débora Cayres, de 41 anos, reluta em falar, mas depois diz que se sente traída. "A gente confia na Igreja e nos sacerdotes e ele acabou criando uma situação muito desconfortável."

Negativa

O advogado de Silva, Luiz Gustavo Vicente Penna, disse que seu cliente negou ter atirado. Segundo ele, Silva tinha um relacionamento homossexual com o padre havia cerca de três anos e o bancava financeiramente. Silva decidiu armar a extorsão depois que o religioso começou a pedir exclusividade e sua mulher, desconfiada do caso, pediu o divórcio. O dinheiro seria dividido com os comparsas. O advogado disse que Silva e Venção, também seu cliente, vão se apresentar à polícia, mas estão com medo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A organização humanitária Oxfam está no olho do furacão após revelarem que encarregados da ONG contrataram prostitutas no Haiti depois do terremoto de 2010, pelo qual o governo britânico requer uma "investigação completa e urgente".

Segundo o jornal britânico The Times, funcionários da Oxfam, uma confederação internacional de ONGs com sede em Oxford, contrataram prostitutas em 2011 no Haiti durante uma missão no país.

Esta informação foi qualificada de "verdadeiramente chocante" por Downing Street, sede da liderança do governo britânico e residência da primeira-ministra Theresa May.

"Queremos que a Oxfam entregue todas as provas que têm desses atos à Comissão Caritativa (instituição que controla as ONGs, ndlr) para que seja feita uma investigação completa e urgente sobre essas acusações tão graves", indicou um porta-voz da primeira-ministra.

A Comissão Caritativa indicou em comunicado que recebeu um relatório da Oxfam em agosto de 2011, no entanto aquele relato mencionava "comportamentos sexuais inapropriados, feitos de intimidação e assédio da equipe", mas nada sobre "abusos dos beneficiários" da ONG e nem se referia a "potenciais crimes sexuais que envolveram menores".

"Nossa reação teria sido diferente se todos os detalhes mencionados pela imprensa tivessem sido comunicados naquele momento", escreveu a Comissão, que pediu à Oxfam para fornecer mais informações urgentemente.

Segundo o Departamento de Desenvolvimento Internacional (DFID) britânico, os diretores da organização mostraram uma falta de critério em sua investigação interna e em sua abertura com o governo e com a Comissão Reguladora da Caridade no Reino Unido.

A ministra encarregada do Desenvolvimento Internacional "está revisando nosso trabalho com a Oxfam e pediu uma reunião com seus dirigentes o mais breve possível", indicou uma porta-voz.

- Sete saídas da ONG -

Segundo a investigação do jornal The Times, depois do terremoto de 2010 que devastou a ilha e deixou cerca de 300 mil mortos, um responsável de alto escalão da organização contratou jovens prostitutas que foram convidadas para casas e hospedagens pagas pela organização para orgias.

As revelações foram feitas por uma fonte que assegurou ter visto imagens de uma orgia na qual trabalhadoras sexuais usavam camisetas da Oxfam.

Além disso, o jornal afirma que a Oxfam não advertiu outras ONGs sobre o comportamento dos envolvidos neste escândalo, permitindo que esses funcionários obtivessem transferências para outras missões a cargo de pessoas vulneráveis em diferentes zonas de desastres.

Desta maneira, o diretor da Oxfam no Haiti, Roland van Hauwermeiren, renunciou sem nenhuma ação disciplinar, apesar de ter admitido que contratou prostitutas. E depois se tornou chefe da missão para a ONG francesa Ação Contra a Fome (ACF) em Bangladesh entre 2012 e 2014.

Segundo as informações, outros dois funcionários renunciaram e quatro foram demitidos, mas não comunicaram as autoridades haitianas nem tomaram ações legais.

Em resposta à publicação, a Oxfam negou estar por trás de um "encobrimento" para proteger sua reputação.

A ACF contactou a Oxfam antes de empregar Roland van Hauwermeiren, mas a ONG não lhe indicou as razões de sua renúncia, declarou à AFP Mathieu Fortoul, porta-voz da organização. "Além disso, recebemos referências positivas de ex-colegas da Oxfam - a título pessoal - que trabalharam com ele, entre elas uma pessoa encarregada de relações humanas", acrescentou.

O presidente da Oxfam, Mark Goldring, disse neste sábado à BBC Rádio 4 que, vendo agora, "preferiria que evocássemos o mau comportamento de natureza sexual, mas acho que ninguém se interessou em descrever os detalhes desse comportamento porque chamaria muito a atenção para este assunto", indicou.

A ONG condenou o comportamento "totalmente inaceitável" dos funcionários envolvidos e destacou que ainda não há provas sobre "as acusações segundo as quais meninas menores de idade estão envolvidas".

Goldring detalhou que a Oxfam recebe "menos de 10% de seu financiamento total" da agência britânica encarregada do Desenvolvimento Internacional. "Esperamos que continuemos trabalhando com eles", concluiu.

O herdeiro do grupo empresarial Samsung, Lee Jae-yong, deixou uma prisão sul-coreana nesta segunda-feira (5), depois que um tribunal reduziu e suspendeu sua sentença de cinco anos sobre acusações de corrupção.

O caso resultou no impeachment da ex-presidente Park Geun Hye acusada, junto com uma amiga, de ter recebido dinheiro de grandes corporações. Entre elas, a gigante dos smartphones.

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O tribunal de apelação em Seul suavizou a decisão original contra ele e determinou que o executivo cumprisse uma pena de dois anos e meio em regime aberto. O parecer abre o caminho para o vice-presidente da Samsung retomar seu papel no comando do gigante industrial fundado por seu avô.

O herdeiro do grupo, de 49 anos, primeiro executivo da Samsung que foi detido, foi considerado culpado de vários crimes, incluindo corrupção, abuso de bens sociais, lavagem de dinheiro e perjúrio.

A Samsung é o maior conglomerado industrial do país, a 11ª maior economia do mundo. O volume de negócios da empresa equivale a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul.

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O Comitê Olímpico dos Estados Unidos advertiu na quinta-feira (25) que todos os integrantes da diretoria da Federação de Ginástica devem renunciar até 31 de janeiro para não perder sua licença, após o escândalo de abusos sexuais do médico Larry Nassar.

Em uma carta enviada aos integrantes da Federação, o diretor geral do Comitê Olímpico americano, Scott Blackmun, estabelece um plano detalhado.

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Uma diretoria interina será nomeada, incluindo representantes de atletas, e dentro dos próximos 12 meses a Federação deve escolher novos diretores. Caso os membros da atual direção não renunciem, o Comitê adotará ações imediatas, alertou Blackmun.

Nassar, ex-médico da equipe de ginástica dos Estados Unidos, foi condenado na quarta-feira a entre 40 e 175 anos de prisão por abusar sexualmente de mais de 150 meninas e mulheres ao longo da carreira.

Entre as vítimas estão medalhistas olímpicas como Simone Biles, Aly Raisman, Gabby Douglas, Jordyn Wieber e McKayla Maroney.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos já anunciou uma investigação independente sobre o escândalo e exigiu a saída em bloco da direção da Federação.

"Não baseamos nossos pedidos em nenhuma informação de que algum membro ou funcionário da Federação de Ginástica teve um papel em estimular ou esconder as ações de Nassar", destacou Blackmun na carta.

"Nossa posição vem de um claro sentido de que a cultura da Federação de Ginástica precisa ser reconstruída", completou.

A cena em que a mãe de Samuel, papel de Eriberto Leão na novela O Outro Lado do Paraíso, descobre que o filho é gay já foi para lá de marcante. Pois os próximos capítulos da trama global das nove também prometem grandes emoções. De acordo com o colunista Flávio Ricco, Suzy, a quem Ellen Rocche dá vida, finalmente vai flagrar seu tigrão, como ela insiste em chamar o marido, com o namorado Cido, papel de Rafael Zulu.

Mas se você acha que ela fará como a sogra e vai manter segredo, está muito enganado. Inconformada com a situação, ela vai espalhar no hospital inteiro, bem na base do escândalo, que o marido é gay. E mais uma vez Samuel vai ser pego no flagra vestido de mulher.

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As cenas irão ao ar entre quinta-feira, dia 11, e sexta-feira, dia 12.

E esta não é a única novidade da trama: Carlos Bonow começou a gravar a novela nesta semana, como o ginecologista Elder, médico de Suzy. Isso porque, logo depois da separação, a enfermeira descobre que saiu do casamento grávida e, sem outra saída, resolve morar com o ex-marido e o namorado. Uma gravidez de risco, que exigirá cuidados especiais.

O cardeal americano Bernard Law morreu nesta quarta-feira (20), em Roma, aos 86 anos de idade. O religioso ficou mundialmente famoso pelo seu envolvimento no escândalo de pedofilia na diocese de Boston, da qual era arcebispo, e cujo caso fora abordado no longa "Spotlight", vencedor do Ocar de melhor filme em 2016.

Devido às críticas e acusações de que protegera o padre pedófilo Paul Shaney, Law foi obrigado a renunciar ao seu posto em 2002. Em seguida, mudou-se para Roma, onde atuou como arcipreste da Basílica papal Santa Maria Maggiore, cargo ligado à cúria romana, entre 2004 e 2011.

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Law morreu em consequência de uma série de complicações de saúde e a notícia de seu falecimento foi dada pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

O purpurado nasceu em Torreon, no México, em 4 de novembro de 1931, e recebeu sua ordenação em 21 de maio de 1961, sendo nomeado bispo de Springfield-Cape Girardeau em 22 de outubro de 1973. Foi escolhido cardeal no consistório de 25 de maio de 1985, presidido pelo papa João Paulo II. Atuou como arcebispo metropolitano de Boston de 11 de janeiro de 1984 a 13 de dezembro de 2002.

Como retratado no filme "Spotlight", uma investigação do jornal "Boston Globe" revelou como a hierarquia da Igreja Católica local, liderada pelo cardeal Law, acobertou de forma sistemática os abusos sexuais cometidos por quase 90 padres de Boston durante décadas.

O advogado Mitchell Garabedian, que representa dezenas de vítimas de abusos sexuais cometidos por religiosos católicos em Boston, disse que a morte do cardeal "reabre as velhas feridas". "Muitas vítimas se recordaram da dor sofrida. Ele virou as costas a criaturas inocentes e permitiu que fossem abusadas sexualmente", lamentou Garabedian.

Da Ansa

Outro grande nome da fotografia do mundo da moda, Bruce Weber, foi acusado de abuso sexual envolvendo um modelo masculino, de acordo com um processo aberto em Nova York na última sexta-feira (1º).

Weber, 71 anos, que trabalhou para a Vogue e ajudou a consolidar a imagem de marcas como Calvin Klein, Ralph Lauren e Abercrombie & Fitch, é acusado de ter abusado sexualmente de Jason Boyce em dezembro de 2014, durante uma sessão de fotos realizada no estúdio do fotógrafo em Manhattan.

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Segundo a denúncia feita na sexta-feira, Weber disse a Boyce, na época com 28 anos, para se despir, enquanto começou a acariciá-lo e beijá-lo forçadamente.

"Se você tivesse autoconfiança, você realmente iria longe", teria murmurado Weber. "O quão longe você quer ir? O quão ambicioso você é?", continuou.

A advogada do modelo, Lisa Bloom, contou à AFP que desde que o processo foi aberto ela vem recebendo outras ligações com relatos contra o fotógrafo similares ao de seu cliente.

Após o ocorrido em 2014, Boyce se mudou para a Califórnia e desistiu da carreira de modelo.

"O Sr. Boyce se sentiu intensamente apreensivo ao pensar em (seguir) uma carreira de modelo na qual alguém como o Sr. Weber era considerado por muitos como um renomado fotógrafo admirado por modelos homens", informou o documento.

Jason Boyce busca uma indenização moral e material pela "angústia emocional" sofrida e a perda de oportunidade econômica ao largar sua possível carreira de modelo.

Além de Weber, o processo cita nomes como os da agência de modelos Soul Artist, para qual Boyce trabalhava, e o seu chefe, Jason Kanner.

Em outubro, o fotógrafo Terry Richardson, conhecido por suas fotos provocativas e acusado por anos de explorar suas modelos sexualmente, foi excluído pelos grandes nomes da moda, como Vogue, Vanity Fair e outras publicações da Condé Nast.

Richardson trabalhou por anos com Yves Saint Laurent, Marc Jacobs e Tom Ford.

Uma Thurman resolveu usar o Dia de Ação de Graças, comemorado na última quinta-feira, dia 23, nos Estados Unidos, para falar sobre os recentes casos de escândalos sexuais que chocaram Hollywood e o mundo inteiro. No Instagram, a atriz usou uma foto do filme Kill Bill, na qual ela vive A Noiva, uma mulher sedenta por vingança, para desejar um feliz dia aos seguidores, mas também alfinetar Harvey Weinstein, grande produtor norte-americano acusado em casos de assédio:

Feliz Dia de Ação de Graças. Estou grata hoje, por estar viva, grata por todos que amo e por todos que tiveram coragem de defender outras pessoas. Eu disse recentemente que estava furiosa e tenho alguns motivos para isso. Eu sinto que é importante ter seu tempo, ser justo e exata, então...Feliz Dia de Ação de Graças a todo mundo! (Exceto você Harvey e todos seus conspiradores doentes - que agradeço por estar diminuindo - você não merece um tiro. Fiquem ligados.

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A atriz Daryl Hannah, que contracenou com Uma em Kill Bill foi uma das mulheres que acusou Harvey Weinstein por comportamento sexual inapropriado.

Charlie Rose, um dos mais proeminentes apresentadores e premiado entrevistador de televisão, foi demitido nesta terça-feira (21), tornando-se o mais recente homem poderoso a ser atingido pelas acusações de assédio sexual e de avanços indesejadas.

A emissora CBS News informou que o trabalho de Rose havia "acabado" imediatamente, após o que chamou de "comportamento extremamente perturbador e intolerável" revelado por oito mulheres no jornal Washington Post na segunda-feira (20).

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"Pouco tempo depois encerramos o vínculo de Charlie Rose com a CBS News com efeito imediato", declarou a emissora em comunicado.

"A CBS News teve conhecimento das revelações extraordinárias de outras empresas de mídia neste ano e no anterior. Nossa credibilidade nesse trabalho exige o gerenciamento de padrões básicos de comportamento. É por isso que tomamos essa atitude", acrescentou.

O canal, onde Rose co-apresentou o programa "CBS This Morning" e foi correspondente contribuinte para o "60 Minutes", já havia suspendido Rose na segunda-feira.

A surpreendente notícia do Post falava que as oito mulheres eram funcionárias ou aspiravam a trabalhar no programa "Charlie Rose", exibido na emissora pública PBS.

Elas alegaram que os avanços indesejados incluíam telefonemas obscenos, assédios e ele caminhando nu na frente delas. Todas tinham entre 20 e 30 anos quando os supostos assédios ocorreram, entre a década de 1990 até 2011.

Rose, agora com 75 anos, é o mais recente de uma série de homens poderosos acusados de conduta inadequada, após a queda em desgraça do magnata de Hollywood Harvey Weinstein, que abriu caminho para as acusações de assédio e agressão sexuais em muitas indústrias.

Na segunda-feira, Rose emitiu uma declaração pública pedindo desculpas pelo que chamou de "comportamento inadequado" e disse estar "muito envergonhado", mas que "não acreditava que todas as alegações fossem corretas".

A PBS já suspendeu a distribuição de seu programa de entrevistas "Charlie Rose".

A Justiça do Paraguai aprovou nesta quinta-feira a extradição de Nicolás Leoz para os Estados Unidos. O ex-presidente da Conmebol, de 89 anos, é acusado de corrupção no escândalo da Fifa e cumpre prisão domiciliar na capital Assunção.

"A corte finalmente resolveu que o pedido formal pela ordem de extradição é válido pelos tratados e leis e a extradição do Sr. Leoz foi aprovada para que ele possa enfrentar o tribunal nos Estados Unidos", declarou o juiz Humberto Otazu. A defesa de Leoz, que alega inocência, já avisou que vai recorrer da decisão.

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Leoz, que presidiu a Conmebol entre 1986 e 2013, admitiu que recebeu pagamento de US$ 130 mil (cerca de R$ 430 mil) de uma empresa de marketing esportivo parceria da Fifa. Depois disso, renunciou ao cargo na entidade que rege o futebol sul-americano. Na sequência, ele desistiu também do cargo que ocupava no então Comitê Executivo da Fifa.

O paraguaio chegou a ser advertido formalmente pela entidade máxima do futebol mundial, mas nunca foi punido. Leoz foi um dos cartolas denunciados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos em 2015, depois da operação que prendeu sete dirigentes em um hotel em Zurique, às vésperas da eleição presidencial.

Os norte-americanos denunciaram mais de 40 dirigentes na ocasião, sob acusações de fraude, lavagem de dinheiro e de receber propina em negociações com empresas interessadas na compra dos direitos de transmissão de grandes competições, como a Copa Libertadores e a Copa do Brasil.

A fonte de revelação de escândalos sexuais em Hollywood não para de jorrar. O mais novo caso denunciado envolve a atriz Allison Mack, que fiou conhecida por interpretar Chloe Sullivan, na série Smalville. Segundo relatos, ela seria uma das líderes de um culto sexual, investigado por extorquir, espancar e tatuar a pele de seus membros. 

Segundo O Maily Dail, a 'irmandade' se chamaria DOS e funcionaria com uma hierarquia de mestre e escravo. A acusação foi feita por Frank Parlato, antigo porta-voz do grupo, que revelou que Mack não só participava ativamente do culto com também era uma de suas líderes. De acordo com as acusações de Parlato, a atriz seria a responsável por recrutar jovens garotas para o esquema que também servia como uma pirâmide e quem não conseguisse novos adeptos era espancado e tatuado. 

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Ainda segundo as denúncias, Mack agenciava as 'escravas' para poderosos executivos de Hollywood e sugeria punições para quem não cumprisse as ordens. Detalhes sobre as agressões e modos de conduta da DOS foram publicadas em um blog mantido por Frank Parlato. 

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Lupita Nyong'o é mais uma atriz a acusar Harvey Weinstein por assédio sexual. Em entrevista ao The New York Times, ela relembrou alguns episódios desagradáveis com o produtor na época em que estava na Yale School of Drama.

Pouco tempo depois de terem se conhecido, ele a convidou para ir à casa dele para gravar uma cena. Na ocasião, ela chegou a conhecer os funcionários de Weinstein e até os filhos dele. Convidada a ir até o quarto dele, a princípio, ela se recusou. Mas diante da insistência dele, aceitou:

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- Harvey me levou até um quarto, seu quarto, e anunciou que me faria uma massagem. Eu pensei que ele estava brincando, a principio. Ele não estava. Pela primeira vez desde que o conheci, eu me senti em perigo. Eu entrei em pânico e rapidamente pensei em lhe oferecer uma (massagem) ao invés disso. Isso me permitiria estar no controle fisicamente, saber onde minhas mãos estavam o tempo todo.

Ela explica que não racionalizou muito a situação naquela hora, pois, na faculdade, não era tão estranho usarem essa técnica para promover uma conexão entre corpo, mente e emoção:

- Mas depois de um tempo, ele quis tirar as calças. Eu lhe disse para não fazer isso e disse que isso me deixaria extremamente desconfortável. Mas ele se levantou do mesmo jeito para fazer isso e eu fui até a porta, dizendo que não estava confortável.

Também em entrevista ao The New York Times, o diretor Quentin Tarantino revelou que já desconfiava do comportamento abusivo do produtor, mas que não fez nada a respeito:

- Eu sabia o suficiente para fazer mais do que fiz. Havia mais nisso do que os rumores normais. Não era algo de segunda mão. Eu sabia que ele tinha feito algumas dessas coisas. Eu queria ter feito algo com o que ouvi [...] O que eu fiz foi marginalizar esses incidentes. Qualquer coisa que eu diga agora irá soar como uma desculpa esfarrapada.

E completou:

- Todo mundo que fosse próximo a Harvey já tinha ouvido sobre pelo menos um desses incidentes. É impossível que não tenham.

O cineasta americano Quentin Tarantino admitiu, em entrevista publicada nesta quinta-feira (19), que sabia há décadas que o produtor Harvey Weinstein cometia abusos sexuais e confessou sentir-se envergonhado por não ter feito nada a respeito.

"Sabia o suficiente para ter feito mais do que fiz", disse o cineasta, ganhador de dois Oscars, ao jornal The New York Times, citando vários episódios envolvendo atrizes famosas.

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"Havia algo mais que os tradicionais boatos e as fofocas habituais. Não era (informação) de segunda mão", destacou.

Weinstein, de 65 anos, foi acusado de abuso e assédio sexual por 40 atrizes, entre elas Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie e Mira Sorvino, ex-namorada de Tarantino.

A Polícia de Los Angeles abriu uma investigação sobre uma possível sexta vítima de abuso sexual.

O ex-produtor de Hollywood renunciou ao cargo no conselho administrativo de seu estúdio esta semana, depois de ter sido demitido da Presidência.

Tarantino disse ao Times ter ouvido sobre a conduta de Weinstein muito antes da publicação dos artigos deste jornal e da revista The New Yorker, que revelaram o escândalo.

"O que fiz marginalizou os incidentes", disse. "Qualquer coisa que diga agora soará como uma desculpa barata", acrescentou o diretor, premiado com o Oscar de melhor roteiro por "Django Livre" em 2013 e "Pulp Fiction" em 1995.

Weinstein e Tarantino trabalharam juntos por décadas, desde que o produtor distribuiu "Cães de Aluguel" em 1992.

Depois, ambos trabalharam em "Pulp Fiction", "Kill Bill", "Bastardos Inglórios" e "Os Oito Odiados".

Principalmente após o escândalo envolvendo Harvey Weinstein, produtor de Hollywood que abusou e assediou muitas mulheres, várias celebridades estão expondo as ocasiões as quais elas foram vítimas. Isso está acontecendo até com os homens, que também não escapam de casos assim.

Agora, foi a vez de Reese Whiterspoon contar a sua história, relembrando assédios que sofreu ao longo de sua carreira. Na última segunda-feira (16) a atriz subiu no palco da premiação no evento Elle Women in Hollywood e deu um discurso reflexivo sobre tudo o que está acontecendo, segundo informações da People.

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- Essa foi uma semana muito difícil para as mulheres em Hollywood, para mulheres ao redor do mundo, e muitas situações e muitas indústrias são forçadas a lembrar e reviver um monte de verdades sujas. Eu tenho as minhas próprias experiências que voltam para mim de forma muito vívida e eu acho muito difícil dormir, difícil de pensar, difícil de comunicar vários dos sentimentos que estou tendo por causa da ansiedade, honestidade, por não ter falado antes.

Ela continua:

- (Eu me sinto) realmente enojada por causa do diretor que me assediou quando eu tinha 16 anos de idade e a raiva que os agentes e produtores me fizeram sentir que o silêncio era uma condição do meu emprego. E eu gostaria de dizer que foi um incidente isolado em minha carreira, mas infelizmente, não foi. Eu tive muitas experiências de assédio e agressões sexuais e eu não falo sobre elas com muita frequência.

Por fim, a atriz de Big Little Lies ainda conclui:

- Mas após ouvir todas essas histórias nos últimos dias e ouvindo essas corajosas mulheres falarem hoje à noite sobre as coisas que nós meio que ouvimos para jogar embaixo do tapete e não falar sobre, me fez querer falar e falar em voz alta porque eu realmente me sinto menos sozinha essa semana do que eu já senti em toda a minha carreira.

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