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Uma pesquisa realizada recentemente pelo Instituto de Pesquisa UNINASSAU aponta que 72% dos recifenses disseram conhecer homens que batem em mulheres. De acordo com o mesmo levantamento, 54% dos entrevistados do sexo masculino acham que às vezes as mulheres são responsáveis por fazer o homem perder a cabeça e ser agressivo.

Números alarmantes de uma outra pesquisa, divulgada pelo Datafolha em 2017, mostra que 503 mulheres brasileiras são vítimas de agressões físicas a cada hora. Apesar da Lei Maria da Penha tipificar como crime violência doméstica, divididas em física, psicológica, sexual, patrimonial e moral, as estatísticas da violência contra as mulheres no Brasil alertam sobre um problema enraizado.

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No Dia da Mulher, no último dia 8 de março, mais de 15 mil pessoas participaram da Marcha das Mulheres, no centro da capital pernambucana. Entre das principais reivindicações do grupo, estão o fim do machismo e da violência de gênero em Pernambuco, a fim de mudar o cenário de práticas consideradas normais que podem resultar na morte de mulheres. 

Embora o machismo seja considerado como uma das principais causas da morte de mulheres brasileiras,  a pesquisa da UNINASSAU revelou que 81% dos homens responderam não se considerarem machistas. Apesar disso, de 34% acham que a mulher deve obediência ao homem. Para a feminista Andrea Gorenstein, isso é reflexo de uma violência masculina naturalizada que precisa ser discutida, porque muitas vezes esbarra em questões geracionais. 

"Pessoas acima dos 50 costumam chamar de machista apenas o homem que proíbe a mulher de sair de casa, de trabalhar, aquele abertamente violento. Eles não enxergam a cantada de rua como o um assédio, por exemplo", disse Gorenstein.

Com o machismo estampado em reality shows da TV aberta brasileira, ou casos de violência de gênero, como a morte da fisioterapeuta Mirella Sena, 28 anos, assassinada por um vizinho no flat onde morava, na Zona Sul do Recife, no início de abril, movimentos feministas, entidades jurídicas e organizações buscam soluções para a problemática. 

Na última quarta-feira (19), uma campanha foi lançada para alertar a sociedade sobre necessidade de enfrentar o machismo, o feminicídio e de denunciar os casos de violência no estado. A iniciativa promete a divulgação de material educativo em TV, internet, rádio e nas mídias sociais. 

Gorenstein alerta que no que tange à mulher, o homem entende como uma "esfera" na qual ele tem liberdade para reagir com violência porque a cultura machista lhe dá salvo-conduto. "O domínio do lar é um campo no qual ele não precisa reprimir seus impulsos, porque a violência contra a mulher é socialmente aceita - e, quando é enxergada como um mal, certamente estará no campo do mal menor".

Para ela, responsabilizar a mulher por violência doméstica é uma faceta cultural misógina. "O trabalho de desconstruir o machismo é longo e os índices de violência contra a mulher, notadamente em Pernambuco, dão conta de ainda precisaremos de gerações para erradicar essa herança cultural", concluiu.

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--> Especial NE10: Raízes da Intolerância

O número de cesarianas apresentou queda no País pela primeira vez desde 2010, ano em que as cesárias passaram a ser realizadas com mais frequência que os partos normais. Dados divulgados ontem pelo Ministério da Saúde apontam queda do procedimento de 1,5 ponto porcentual em 2015 - e os números preliminares de 2016 apresentam a mesma tendência.

Dos 3 milhões de partos feitos no Brasil em 2015, 55,5% foram cesáreas e 44,5%, normais. Os números mostram ainda que, considerando apenas a rede pública, o porcentual de normais permanece maior - 59,8% ante 40,2% de cesarianas.

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O Ministério da Saúde comemorou os dados. Em 2015, o País havia sido apontado pela Organização Mundial de Saúde como um exemplo negativo de "cultura de cesárea" no mundo e se avaliava que a prática se tornou "uma epidemia". Nesta semana, como o Estado adiantou, o ministério avançou em regras para reduzir a violência obstétrica, conscientizar mulheres e estimular o parto normal.

Para o governo, a mudança na curva ascendente de cesarianas foi possível com a implementação da Rede Cegonha e investimentos em 15 centros de parto normal, além da qualificação das maternidades de alto risco e de ações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com as operadoras de planos de saúde. Na mesma linha, o ministério anunciou a capacitação de profissionais de saúde em 86 hospitais-escola do País, responsáveis por mais de mil partos por ano, para estimular o conhecimento sobre o parto normal entre os futuros médicos.

Para o obstetra José Guilherme Cecatti, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que investiga cesáreas desnecessárias, a queda era esperada. "Com todo o esforço já há alguns anos do Ministério da Saúde, das universidades e das mulheres - por um retorno a valores mais tradicionais com relação ao parto e pela sua humanização -, era de se esperar que uma hora isso começasse a virar", disse. "Há um movimento internacional nesse sentido (de estímulo ao parto normal)." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Classificada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, como o pior problema de saúde que o Brasil deverá enfrentar no próximo verão, a chikungunya já mostra seu poder de disseminação antes mesmo da chegada da estação. Dados do Ministério da Saúde mostram que a doença já está presente em dois de cada cinco municípios brasileiros e, só neste ano, já provocou 138 mortes.

Se o verão de 2014/2015 foi marcado por uma epidemia recorde de dengue no País e o de 2015/2016 causou pânico pela descoberta da relação do vírus zika com a ocorrência de microcefalia, a estação de 2016/2017 deverá, segundo especialistas, registrar uma explosão de casos de chikungunya se a circulação do vírus seguir a mesma tendência observada neste ano.

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O número de notificações da doença passou de 38,3 mil, em 2015, para 251 mil em 2016. No ano passado, 696 cidades brasileiras foram atingidas pela chikungunya. Em 2016, já são 2.281 municípios. Pelo menos sete Estados brasileiros já registram índices epidêmicos do problema - mais de 300 casos por 100 mil habitantes -, todos no Nordeste.

"Eu diria que 2016 já é o ano em que a chikungunya está muito preocupante e, apesar disso, ainda temos muita falta de informação", diz o infectologista Rivaldo Venâncio, diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul.

Dimensionar com exatidão o alcance da epidemia esbarra nas limitações dos métodos diagnósticos. As semelhanças entre os vírus da chikungunya, zika e dengue e de alguns dos seus sintomas dificultam a criação de testes precisos e podem causar confusões quando o diagnóstico é feito somente por avaliação clínica, prática comum em períodos epidêmicos.

Presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, o infectologista Artur Timerman afirma que, de um modo geral, as epidemias costumam começar com poucos casos, que se tornam crescentes, chegam ao ápice e caem. "A chikungunya teve relatos de casos há cinco anos no Nordeste. Depois, houve um grande número de casos relatados há dois anos, um ano antes da zika. Está seguindo o trajeto que seguiu a dengue", diz.

Sudeste - A chegada do vírus à Região Sudeste neste ano também deve contribuir para que o próximo verão seja marcado por mais registros da doença. "Aqui, a gente tem uma população maior e cidades mais urbanizadas, com condições de ter um surto de qualquer um desses arbovírus", diz Celso Granato, virologista e professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, 62 das 645 cidades paulistas já tiveram casos confirmados da doença em 2016. Considerando também as suspeitas, são 298 municípios do Estado com registros da patologia. Na capital paulista, 23 dos 96 distritos já confirmaram casos de chikungunya.

Uma das principais preocupações com a expansão da doença é que ela pode ser incapacitante. "Estamos aprendendo muito agora, porque os efeitos mais complicados aparecem quando há muitos casos. É uma doença que pode afetar a pessoa por um ou dois anos e não há tratamento eficiente para a artrose crônica que ela causa. E a doença pega as articulações mais usadas", explica Granato.

Timerman diz que a postura do Ministério da Saúde de alertar sobre a possibilidade de maior disseminação da doença não terá efeitos na população sem ações de combate ao mosquito associadas a mudanças nas cidades.

"Estamos com três vírus circulando e não sabemos o impacto disso. Esse é um dos problemas de saúde pública mais dramáticos. Fala-se em combater o vetor de forma emergencial, mas é preciso pensar em saneamento básico, cidades menos impermeabilizadas e com mais áreas verdes."

O ministério afirmou, em nota, que o aumento de casos era previsto, uma vez que a doença é recente e, por isso, há mais pessoas suscetíveis. A pasta diz ainda que tem se preparado para o próximo verão, intensificando as ações de prevenção e combate ao mosquito, com medidas como mobilizações nacionais para coleta de pneus e conscientização da população sobre a importância da continuidade das ações de combate ao mosquito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio, o programa Vai Cair no Enem, produzido pelo LeiaJá, segue trazendo dicas essenciais para os feras. Vale lembrar que as provas já serão realizadas nos dias 5 e 6 de novembro.

No programa desta semana, o professor de matemática Marconi Sousa mostra uma abordagem sobre estatística e gráfico. De acordo com o docente, os assuntos estavam presentes nas últimas edições do Enem. Confira:

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Os créditos tributários (impostos não pagos, multas e juros) lançados pela Receita Federal chegaram a R$ 73,233 bilhões de janeiro a agosto em 2016, com queda expressiva (14%) em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo o subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Iágaro Jung Martins, a Receita espera, porém, alcançar, pelo menos, o mesmo valor alcançado em todo o ano de 2015. No ano passado, os créditos tributários chegaram a R$ 125,6 bilhões. 

Para compensar a diferença, a Receita destaca que atualmente estão em execução procedimentos de fiscalização que envolvem casos de grande relevância e abrangência, em sua maioria, com “cometimento de ilícitos como lavagem de dinheiro, interpostas pessoas, empresas de fachada, noteiras, fraudes diversas, entre outros”.

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Iágaro Martins disse que a queda no lançamento dos créditos deve-se, além dos movimentos dos auditores por melhores salários, à grande participação da Receita nas operações especiais de combate à corrupção, que tem demandado maior empenho da fiscalização.

“Estamos trabalhando muito mais intensivamente nas operações de combate à corrupção, e o nosso foco não é o volume do crédito tributário nessas operações, mas trabalhar em conjunto com os outros órgãos para trazer prova para a condenação dos envolvidos.”

Zelotes

Um dessas operações é a Zelotes, que investiga esquema criado para influenciar decisões do Conselho Administrativo de Recurso Fiscais (Carf) e reduzir ou anular autos de infração e multas decorrentes de autuações fiscais, ressaltou o subsecretário da Receita. Desta operação até o fim do ano de 2016, existe a previsão de lançamento de ofício de cerca de R$ 23 milhões, sem incluir multas ou juros. A maioria dos atingidos é de pessoas físicas.

Lava Jato

No caso da Operação Lava Jato, cuja nova fase foi deflagrada nesta quinta-feira (22), a expectativa é de recuperação de um crédito tributário de R$ 8 bilhões até dezembro deste ano, informou o coordenador-geral de Fiscalização da Receita, Flávio Vilela Campos. O total inclui valores do que a Receita Federal chama de fase 0 da Lava Jato. Ou seja, antes da deflagração da operação.

Após dois anos, as ações de fiscalização envolvem 80 auditores fiscais, sendo que já foram constituídos créditos em torno de R$ 1,9 bilhão. Como foram lavrados autos de R$ 4,6 bilhões, o valor total, até agora, chega a R$ 6,5 bilhões.

A Receita tem a expectativa de mais R$ 1,5 bilhão até fim do ano. Mais de mil procedimentos de fiscalização foram abertos na operação, acrescentou Campos.

Outras Operações

Além dessas operações de grande repercussão, existe a Aratath, com créditos constituídos em valores aproximados de R$ 250 milhões. A Aratath investiga esquema de lavagem de dinheiro, corrupção e crimes contra o sistema financeiro nacional, envolvendo empresários, políticos e autoridades dos três Poderes no estado de Mato Grosso. Existe a expectativa de mais R$ 50 milhões.

O processo de seleção de contribuinte no plano de fiscalização levou em conta vários fatores, como planejamento tributário vinculado a eventos referentes a reorganização societária, evasão nos setores de cigarros, bebidas e combustíveis e sonegação envolvendo distribuição isenta de lucros. Além disso, a Receita identificou planejamento tributário abusivo, envolvendo ingresso de recursos em nome de não residentes.

Ativos no exterior

Após acordos com outros países, a Receita também passou a receber informações de contribuintes que têm ativos no exterior. “Estamos de olho nos contribuintes no exterior, e se esqueceram de repassar as informações para o Fisco”, disse o coordenador-geral de Programação e Estudos da Receita Federal, Paulo Cirilo.

A partir de 1º de janeiro de 2017, a Receita fará trocas automáticas de informações com 103 países que assinaram a Convenção Multilateral para Intercâmbio Internacional de Informações Tributárias. “Quem não optar pela regularização virará cliente da fiscalização da Receita Federal”, disse, bem-humorado, Iágaro Jung Martins, referindo-se a tais contribuintes após a Lei de Repatriação. Segundo Cirilo, existe a possibilidade de acordos bilaterais para que as informações sejam retroativas. Ele informou que atualmente o Brasil tem acordo pleno de investigação com 34 países.

A Receita Federal conta ainda com a lei americana Foreign Account Tax Compliance (Fatca), criada para coletar informações perante as instituições financeiras sobre contas oriundas dos Estados Unidos (EUA) e mantidas por titulares norte-americanos. Com isso, aumentou o intercâmbio de informações financeiras no âmbito do Fatca e a Receita Federal, além do Internal Revenue Service (IRS), fisco do EUA. Só em setembro do ano passado, foram informados rendimentos associados a 25.280 brasileiros em montante superior a R$ 1 bilhão.

Em outro caso de repercussão internacional, o Panama Papers, a Receita Federal identificou mais de 1.300 offshores relacionadas a 400 brasileiros. Para a Receita, embora essas empresas estejam registradas no Panamá, os ativos estão em outros países, mas a fiscalização irá atrás dos recursos. “Estamos discutindo com autoridades tributárias panamenhas para saber onde essas offshores estão operando para ir até esses países. As autoridades panamenhas têm condições de nos informar”, destacou Iágaro Martins.

Pelos dados declarados pelas pessoas físicas em 2015, o total de bens e direitos no exterior pelas pessoas físicas está em R$ 265,9 bilhões, dos quais 20,1% estão nos Estados Unidos e  35,4% nas Ilhas Virgens Britânicas, nas Bahamas e nas Ilhas Cayman. No caso dos 34 países com  os quais o Brasil tem acordo em vigor, o total chega a R$ 136,6 bilhões 51,%).

Não adianta fugir

O subsecretário da Receita ressaltou que as pessoas que procuram esconder seus ativos em países que não fazem parte da Convenção Multilateral para o Intercâmbio Internacional de Informações Tributárias terão problema no futuro. “Se a Convenção tem 103 países, os países que vão sobrar serão de alto risco para os contribuintes. Nos próximos anos, mais de 150 devem aderir [à convenção]. Os que não aderirem podem sofrer sanções e terão problemas por não serem transparentes, com restrições em suas negociações. O mundo começa a ficar sem fronteiras para o Fisco”, enfatizou.

Uma pesquisa divulgada nesta última sexta-feira (26), pelo Instituto Brasileiro de Geografias Estatísticas (IBGE), apontou que, mesmo sendo menores de idade, 55,5% dos estudantes brasileiros do último ano do ensino fundamental já experimentaram bebidas alcoólicas. Do total, 21,4% revelaram já ter sofrido algum episódio de embriaguez na vida.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar do Escolar (Pense), realizada em 2015, em parceria dos ministérios da Saúde e Educação. O estudo avaliou cerca de 102 mil questionários de alunos do país, de escolas públicas e privadas, com faixa etária entre 13 a 15 anos.

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O levantamento apontou ainda que a alimentação dos estudantes também é preocupante, pois 41,6% dos entrevistados possuem o hábito de consumir em cinco dias ou mais, em uma semana normal, guloseimas (balas, confeitos, doces, chocolates, sorvetes e outros). O maior percentual foi registrado no Estado de São Paulo com 47,7%, que superou a média nacional. Por outro lado, Piauí apresentou o menor índice, com 31,2%.

Além disso, um número de 62,3% dos consultados não comiam legumes, nem tampouco consumiam frutas frescas com frequência durante a semana. O hábito de comer salgados fritos resultou em 31,3%, bem como beber refrigerantes semanalmente ou todos os dias, 26,7%.

Segundo o relatório, o resultado da pesquisa acende uma alerta sobre a falta de normas que estabeleçam a proibição desses tipos de alimentos dentro das escolas, resulta no comprometimento dos hábitos alimentares saudáveis para os estudantes.

O lucro das maiores empresas do setor industrial da China aumentou 3,7% em maio ante igual mês do ano passado, depois de avançar em ritmo mais forte em abril, de 4,2%, segundo dados publicados pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país.

Os ganhos de companhias da indústria chinesa com receita anual superior a 20 milhões de yuans (em torno de US$ 3,1 milhões) totalizaram 537 bilhões de yuans em maio.

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Entre janeiro e maio, o lucro industrial chinês subiu 6,4% na comparação anual, frente ao acréscimo de 6,3% visto nos primeiros quatro meses do ano. Com informações da Dow Jones Newswires.

Pernambuco já registra pelo menos 1/4 dos casos de óbitos confirmados de bebês com microcefalia no Brasil. Já são 69 mortes relacionadas à má formação no Estado, enquanto dados do Ministério da Saúde revelam que o País registra 285 confirmações de morte por conta de microcefalia após ou durante a gestação. A estatística é revelada pelo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde pernambucana, divulgado nesta terça-feira (7), referente ao período de 1º agosto de 2015 até 4 de junho de 2016.

Até o dia 28 de maio de 2016, 65 crianças com microcefalia vieram a óbito em Pernambuco. Uma semana após a divulgação - 1º de junho - do boletim anterior da Secretaria Estadual de Saúde, mais quatro mortes foram registradas no Estado. Segundo o novo boletim, a quantidade corresponde 25% dos casos registrados no País.

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Ainda de acordo com o boletim da Secretaria de Saúde, existem 1.987 casos suspeita de microcefalia notificados em Pernambuco. Desse total, 860 (43%) atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a má formação. Ao todo, 363 casos foram confirmados como microcefalia e 1.148 tiveram o diagnóstico descartado.

Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 2 de dezembro de 2015 a 04 de junho de 2016, 4.310 casos de gestantes com esse quadro clínico foram registrados. Desse total, 27 possuem detecção de microcefalia intra útero. Também foram registrados 36 casos de bebês natimortos e 33 que vieram a óbito logo após o nascimento. Destaca-se que nenhum dos casos teve microcefalia como causa básica de morte.

Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e o Instituto Evandro Chagas confirmaram 164 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção laboratorial. Outros 126 casos deram negativos e 4 inconclusivos, totalizando 294 testes realizados.

A indústria do setor elétrico e eletrônico demitiu em abril 1.607 pessoas do seu quadro de funcionários, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), divulgado nesta terça-feira, 31. O total absoluto de demitidos no mês passado representa 0,67% do contingente atual de empregados pelo setor, de 241.071 trabalhadores.

No quadrimestre, de janeiro a abril, os desligamentos somaram 7.008 profissionais, ou 2,9% do total de trabalhadores no conjunto das fábricas de produtos elétricos e eletrônicos. O pico das demissões ocorreu em dezembro do ano passado, quando 8.066 funcionários foram dispensados. Daquele mês até abril, a força de trabalho no setor foi reduzida em 2,82%.

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De maio do ano passado a abril último, período de 12 meses, 48.017 trabalhadores foram desligados da folha de pagamento da indústria, o equivalente a 15,28% do total. Em maio de 2015, o setor empregava 284.562 pessoas. Em abril, era de 241.071 o contingente de trabalhadores na indústria elétrica e eletrônica.

Uma mutação genética poderia explicar a tendência à obesidade de cães da raça labrador, de acordo com uma equipe internacional de pesquisadores, cujo trabalho foi publicado nesta terça-feira.

Nos países desenvolvidos, de 34% a 59% dos cães desta raça estão acima do peso, o que pode reduzir sua expectativa de vida, afetando a sua mobilidade, tornando-o diabético ou provocando doenças cardíacas, como nos seres humanos, de acordo com estes pesquisadores. Eles apontam que os labradores são aparentemente muito mais propensos a estar acima do peso.

Para este estudo, publicado na revista Cell Metabolism, os pesquisadores analisaram 310 cães, que foram pesados ​​e examinados por veterinários independentes. A equipe também avaliou "o grau de interesse do cachorro pela comida" por meio de um questionário em que seus proprietários descreviam seu comportamento.

Em seguida, os cientistas determinaram que uma variante do gene chamado POMC estaria particularmente ligado ao excesso de peso e obesidade, bem como ao apetite em labradores e retrievers de pelo liso. Segundo eles, cerca de um labrador em cada quatro (23%) teria pelo menos uma cópia desta variante genética.

Nestas duas raças, cada cópia desta mutação resulta num excesso de peso de 1,9 kg em média. "Esta é uma variante genética comum em labradores e tem um efeito significativo sobre estes cães", declarou Eleanor Raffan, veterinária da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, principal autora do estudo. Segundo ela, "é provável que isso ajude a explicar por que labradores são mais propensos a ter excesso de peso em comparação com outras raças de cães".

Este gene atua sobre um mecanismo importante para o cérebro para reconhecer o sinal de fome e saciedade. "As pessoas que têm labradores muitas vezes dizem que eles são obcecados por comida, o que corresponde ao que sabemos sobre os efeitos dessa variação genética", acrescenta a pesquisadora.

Labradores são cães leais, inteligentes e ansiosos para agradar seu dono. Além disso, são relativamente fáceis de treinar, segundo Giles Yeo, pesquisador da Universidade de Cambridge, um dos co-autores da pesquisa.

Ele observou que o alimento é muitas vezes usado como uma recompensa durante o treinamento, ressaltando que os labradores portadores desta variante genética poderiam ser mais motivados por esta retribuição.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que ainda é cedo para declarar que existe uma queda na incidência do vírus zika pelo mundo. Em seu informe semanal publicado nesta quinta-feira, 28, a entidade afirmou que, apesar de o fenômeno perder força em algumas regiões, o alerta precisa ser mantido.

No início da semana, uma das diretoras da entidade apontou para a perda de força da epidemia no Brasil. "A epidemia está em uma fase descendente no Brasil. O mesmo acontece na Colômbia e em Cabo Verde", declarou a subdiretora-geral da OMS, Marie-Paule Kieny, em Paris.

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Nesta quinta-feira, sua declaração foi colocada em um outro contexto. "O vírus zika continua a se disseminar geograficamente para áreas onde o vetor competente está presente", indicou a OMS em seu novo informe. "Apesar de haver uma queda nos casos de infecção do zika em alguns países, ou em algumas partes de alguns países, a vigilância precisa ser mantida em um nível elevado."

"Nesse estágio, baseado em evidências disponíveis, a OMS não vê uma queda generalizada do surto", apontou a entidade em seu comunicado. Segundo a OMS, existem 1198 casos de microcefalia ou má-formação potencialmente associados com o zika no Brasil.

No total, 42 países já registraram o zika desde 2015. Desses, nove países registraram contágio pessoa a pessoa, além de 13 países onde os casos da Síndrome de Guillain-Barré aumentaram. Mas, na última semana, nenhum novo país registrou casos de transmissão entre pessoas.

Para a OMS, portanto, o alerta mundial continua válido e existe um consenso científico de que o vírus é o causador da microcefalia.

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou março  com variação de 0,43%. O resultado - que é o menor para os meses de março desde o 0,21% de março de 2012 - chega a ser menos da metade (0,47 ponto percentual) da alta de fevereiro, quando a taxa havia subido 0,9%. Houve, também, desaceleração na taxa acumulada nos últimos doze meses, que caiu de 10,36% para 9,39%, queda de 0,97 ponto percentual em relação aos doze meses encerrados em março de 2015.

Em março do ano passado, o IPCA havia ficado em 1,32%, a maior taxa desde fevereiro de 2003 (1,57%). Os dados do IPCA, índice utilizado pelo Banco Central para balizar o plano de metas estabelecido pelo governo para a inflação oficial do país, foram divulgados hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Com o resultado do mês passado, o IPCA fechou o primeiro trimestre do ano com alta acumulada de 2,62%, resultado 1,21 ponto percentual inferior aos 3,83% de igual período de 2015.

O Rio de Janeiro registrou 21.948 casos suspeitos de dengue entre 1º de janeiro e 8 de março, informou a Secretaria de Estado de Saúde -aumento de 26,8% em relação ao boletim divulgado na semana passada, quando havia 17.310 casos computados. Na média, são 322 casos novos de dengue por dia - uma pessoa morreu.

O número neste ano é 169% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando houve 8.137 casos de dengue. Em todo o ano de 2015, houve 71.791 registros e 23 mortes. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que tem tomado uma série de medidas para o combate ao mosquito, como campanhas para mobilizar a população.

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Com o objetivo de reduzir a incidência de complicações ou mortes causadas pela dengue, a secretaria capacitou médicos e enfermeiros de públicos e particulares do Estado para padronizar o atendimento a pacientes com a doença.

Foi criado também um prontuário eletrônico para auxiliar os profissionais de saúde do Estado no atendimento a pessoas com dengue - o programa avalia os sintomas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido e pode apontar a necessidade de internação.

Cada vez mais pessoas aderem ao hábito de fazer compras sem sair de casa. A compra por internet é prática, cômoda, além de sempre estar atualizado de ofertas tentadoras. Parece que os sites sabem exatamente o que precisamos. Aliás, não parece, eles sabem mesmo. Ferramentas possibilitam que as empresas descubram o que o consumidor quer a partir de pesquisas feitas por ele. Tudo isso influencia para que o e-commerce venha crescendo a cada ano. O único problema é que, junto ao desenvolvimento deste tipo de comércio, vem também o crescente aumento dos números de tentativas de fraudes. 

O mês de março de 2015 registrou 183.111 tentativas de golpe conhecida como roubo de identidade, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor. Este é o maior número desde que o indicador foi criado, em 2010, e representa uma tentativa de fraude a cada 14,6 segundos no país. A própria Serasa estima que uma boa parte desta quantia se deve à compras online. De acordo com a companhia, o cadastramento em sites não confiáveis e promoções falsas são a porta de entrada para o fraudador conseguir os dados de suas próximas vítimas. 

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Outro dado, apresentado pelo TechinBrazil, aponta que o Brasil perdeu cerca de R$ 1,5 bilhão por golpes online em cartões de crédito só em 2013, colocando o país na posição de um dos campeões nas estatísticas de golpes neste segmento. Assustado? Talvez fique ainda mais ao saber que mais de 33% dos usuários de cartão de crédito brasileiros já sofreram fraude, segundo estatísticas do mesmo site.  

Para ajudar os consumidores a não caírem neste tipo de armadilha, a plataforma on-line de avaliações em mercados emergentes,  TrustedCompany, elaborou um infográfico com seis dicas para ajudar os consumidores a tomarem decisões de compra on-line mais inteligentes, bem como orientar as empresas na construção e manutenção de uma reputação online positiva.

A plataforma deu ainda outros conselhos:

- Nunca responda e-mails cujo remetente você não conhece ou confia. Apague-os;

- Nunca informe seu código PIN a ninguém, pois este é o seu número de identificação pessoal;

- Nunca confie em ofertas que sejam boas demais pra ser verdade;

- Use senhas fortes;

- Se o site utiliza o padrão “https”, seus dados estão seguros;

- Portais de pagamento seguro, como o PayPal, por exemplo, também ajudam a evitar fraudes.

Saiba o que fazer para não ser vítima de fraudes

Alerta - Outro fator que colabora para o alto índice de fraude por roubo de identidade, segundo a Serasa Experian, são solicitações de adesão à campanhas teoricamente sérias ou com apelo forte nas redes sociais. 

Balanço apresentado nesta terça-feira, 29, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela uma queda no número de jovens eleitores na faixa etária de 16 e 17 anos. De 2010 para cá, esse grupo caiu de 2,3 milhões para o atual 1,6 milhão, que representam 1,1% do eleitorado.

Segundo o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, a queda se deve a razões técnicas e mudanças na metodologia de cálculo. Toffoli destacou o envelhecimento da população brasileira e disse que o TSE passou a considerar a idade que o eleitor terá no dia da eleição. "Se houve componente político, trouxe como hipótese para que a imprensa faça suas análises, mas há dados concretos de envelhecimento da população brasileira", disse.

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Os dados apresentados hoje indicam um envelhecimento geral dos eleitores aptos a votar nas próximas eleições. A faixa etária predominante está entre 45 e 69 anos. Esse grupo chega a 33,7 milhões de eleitores (23,66%). Em 2010, eram 30,7 milhões (22,65%). O grupo entre 25 e 34 anos passou de 32,7 milhões (24,15%) para os atuais 33,2 milhões (23,29%) de eleitores. Já a população de idosos com 60 anos ou mais subiu de 20,7 milhões para 24,2 milhões (16,9%).

Em relação aos números gerais também foi constatado que, entre 2010 e 2014, houve crescimento de 5,17% do número de eleitores, que passou de 135.804.433 para 142.822.046. Desse total, 99,75% residem no Brasil. O número de brasileiros com residência no exterior é de 354 mil, distribuídos em 118 países.

As mulheres continuam sendo maioria. Nos últimos quatro anos, o número de mulheres aptas a votar passou de 70,2 milhões para 74,4 milhões, aumento de 5,81%. Em relação aos homens, o número passou de 65,2 milhões para 68,2 milhões, acréscimo de 4,54% da última eleição presidencial para cá.

Colégios Eleitorais

O Estado de São Paulo se mantém como o maior colégio eleitoral do País com 31,9 milhões de eleitores - 22,4% dos brasileiros aptos a votar no próximo mês de outubro. Minas Gerais aparece em segundo no ranking, com 15,2 milhões de eleitores (10,6%) seguido pelo Rio de Janeiro, com 12,1 milhões (8,5%); pela Bahia, com 10,1 milhões (7,1%); e pelo Rio Grande do Sul, com 8,3 milhões (5,8%). O Estado de Roraima é o menor colégio, com 299 mil eleitores.

Entre os municípios com maior número de eleitores aparecem na sequência: São Paulo (8,7 milhões); Rio de Janeiro (4,8 milhões); Salvador (1,9 milhão); Belo Horizonte (1,9 milhão) e Brasília (1,8 milhão). O menor colégio eleitoral do País é o município de Araguainha (MT), com 898 eleitores ou 0,001% do eleitorado.

Entre janeiro e junho, 317 pessoas foram mortas por policiais militares em serviço em todo o Estado, o maior número em um primeiro semestre desde 2003 (quando foram 399). O número supera até o emblemático primeiro semestre de 2006, época dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) e consequente reação da PM, quando foram mortas 290 pessoas por policiais em atividade. Os 317 mortos representam um aumento de 111,3% em comparação com o mesmo período do ano passado (150).

Na capital, a alta foi ainda maior: 147% (de 66 para 163). Também foi o maior número de mortos pela PM no primeiro semestre desde 2003 (238) e supera o primeiro semestre de 2006 (151 mortos).

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O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse que o aumento do total de mortos pela Polícia Militar tem de ser relativizado com o aumento de conflitos da polícia com criminosos. "Se você relativizar com o aumento do número de confrontos, que é justificado até pelo aumento dos roubos, o porcentual não está muito distante do passado, o que não nos dispensa de pesquisar as causas e trabalharmos para reduzir a letalidade."

Mas Grella não conseguiu detalhar a proporção do aumento desses confrontos. "Estamos pedindo até levantamentos para fazer estudos de caso, mas não estão concluídos."

Esses confrontos, no entanto, estão sendo mais letais para os criminosos. Na comparação entre os primeiros semestres de 2013 e deste ano, o número de policiais militares mortos em serviço caiu de 7 para 6 em todo o Estado e de 5 para 3 na cidade de São Paulo.

O número de roubos aumentou 38% na capital paulista entre o primeiro semestre de 2013 e de 2014, segundo as estatísticas da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). Foram 82.490 ocorrências nos primeiros seis meses deste ano, ou uma a cada 3,2 minutos. Já os homicídios tiveram queda de 8,8% na capital (de 614 para 560 casos) e de 2,3% no Estado (2.237 para 2.185).

É o 13º mês consecutivo de aumento do número de roubos, tanto no Estado quanto na capital. Em comparação com junho de 2013, as altas foram de 14,7% e 21%, respectivamente.

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No total do Estado, esse delito cresceu 29,5% no primeiro semestre, com 160.763 casos entre janeiro e junho deste ano. Esses dados não incluem os roubos de carros, categoria em que a alta foi de 9,5% na capital (24.131 para 26.420) e de 13% no Estado (46.611 para 52.648).

O governo estadual festejou o fato de que, pela primeira vez neste ano, os roubos cresceram menos de 25% em um mês na capital em relação ao mesmo mês do ano anterior. "Tivemos uma desaceleração", disse o secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, sem relacionar o fato ao aumento do efetivo policial na cidade de São Paulo para a Copa do Mundo. Durante o Mundial, 4,5 mil policiais militares a mais trabalharam nas ruas do município. Desses, 1.021 devem continuar trabalhando na capital.

Desaceleração

Grella disse esperar que a desaceleração se transforme em uma tendência de queda em agosto. Ele destaca a entrada em vigor, neste mês, da Lei dos Desmanches. A legislação aperta a fiscalização sobre as oficinas e é vista como essencial pelo governo do Estado para combater as quadrilhas do roubo de carros, como diz o governador Geraldo Alckmin (PSDB), "quebrando a cadeia produtiva do crime".

O chefe das Polícias Civil e Militar não apontou uma explicação para o crescimento dos roubos na capital e no Estado. Grella disse que é um "fenômeno social" de múltiplas causas.

O secretário da Segurança Pública afirmou ainda que o aumento dos crimes contra o patrimônio é um fenômeno nacional e sugeriu que a explosão de casos em São Paulo poderia estar relacionada a uma eventual subnotificação de casos no passado. "Neste ano, estamos experimentando os efeitos da Delegacia Eletrônica, coisa que não havia para roubo no ano passado", afirmou o secretário.

Internet

A Delegacia Eletrônica (www.ssp.sp.gov.br/nbo) passou a registrar casos de roubo pela internet em dezembro do ano passado. Até então, era possível apenas notificar os furtos pelo site. Quando o serviço para roubos foi liberado, no entanto, o Estado de São Paulo já registrava o sexto mês de aumentos consecutivos de crescimento nesse tipo de crime.

Ao comentar os índices de criminalidade durante uma visita acompanhada da imprensa à sede do Centro Integrado da Polícia Militar, no Bom Retiro, centro da capital, Alckmin também mirou na subnotificação de casos: "É preciso verificar o seguinte: houve a Delegacia Eletrônica. Antes, você tinha, como o Brasil inteiro tem, uma subnotificação. À medida que você fez a Delegacia Eletrônica, passou a ter números mais confiáveis". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil aparece na 38ª posição entre 40 países analisados no The Learning Curve (Curva do Aprendizado, em inglês), realizado pela The Economist Intelligence Unit (EIU) e Pearson Internacional. Em relação ao estudo anterior, de 2012, o País subiu uma colocação, apesar de ter piorado seu desempenho no índice.

O levantamento da EIU e da Person considera diferentes avaliações, relacionando-as com a produtividade do país.

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O índice leva em conta habilidades cognitivas e de desempenho escolar a partir do cruzamento de indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE): Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa), Tendências Internacionais nos Estudos de Matemática e Ciência (Timms) e avaliações do Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização e Leitura (Pirls). Também são usados dados educacionais de alfabetização e taxas de aprovação.

No estudo deste ano, o Brasil passou o México no ranking, porque aquele país teve um recuo ainda maior no índice. O último lugar continua ocupado pela Indonésia. As primeiras posições trazem novidades, com nações asiáticas, como Coreia do Sul e Japão, tomando o lugar da Finlândia, que havia muitos anos figurava na liderança da maioria das avaliações.

"O sucesso desses países destaca a importância de ter objetivos claros para o sistema educacional e uma forte cultura de responsabilidade na prestação de contas", afirma o relatório.

Qualidade

Para Michael Barber, chefe de Educação da Pearson, os governos de todo o mundo estão sob pressão para melhorar a aprendizagem. "Isso é cada vez mais importante para o sucesso das pessoas", disse.

O relatório ressalta a ligação estatística entre o tempo médio gasto na escola por um estudante de um país e a produtividade dos trabalhadores. Aponta ainda que é imprescindível a qualidade da formação básica, mas a retenção de habilidades depende da continuidade da aprendizagem ao longo da vida adulta.

A professora Maria Helena Guimarães de Castro, presidente da Fundação Seade, afirma que o Brasil tem resultados muito positivos na inclusão dos últimos 25 anos, mas que o desafio agora é a qualidade. "O essencial está no ensino fundamental, com professores estimulados e bem formados", diz ela, que foi consultora do relatório. "A produtividade do Brasil é muito baixa e precisamos avançar. Mas é claro que esse não é o único sentido da educação."

Para o presidente da Pearson no Brasil, Giovanni Giovannelli, o diagnóstico também pode ajudar os gestores por mostrar as práticas que funcionam no mundo. "Tem quase 200 países nas Nações Unidas e só esses 40 têm essa medição. Só isso é em si um fato positivo para o Brasil", diz ele.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aumento da frota de veículos tem estimulado o crescimento da venda de combustíveis no País, apesar dos preços mais altos, segundo Aleciana Gusmão, técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As vendas de combustíveis e lubrificantes cresceram 1,4% no mês janeiro em relação a dezembro. Na comparação com janeiro de 2013 cresceram 6,9%, acima da média geral do varejo no período (6,2%). "Nos combustíveis, os preços estão acima da inflação geral, mesmo assim a gente percebe que a venda tem crescido a uma taxa maior do que a média geral do varejo", apontou Aleciana.

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Segundo o IBGE, os combustíveis apresentaram um aumento de 6,4% nos preços nos últimos 12 meses até janeiro, contra uma inflação medida pelo IPCA de 5,6%. "É que a frota de veículos tem aumentado bastante, o que faz com que o consumo de combustíveis aumente acima do varejo, apesar do preço aumentar acima da inflação geral", comentou a pesquisadora.

A Comissão de Vestibular (Covest) divulgou, nesta sexta (22), dados do vestibular 2014, como a concorrência, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Dos 40.452 inscritos, mais de 37 mil são de Pernambuco. 

A unidade acadêmica do Recife foi a mais escolhida pelos feras. Mais de 33 mil candidatos se inscreveram para a capital. O segundo lugar ficou com a unidade acadêmica de Caruaru, com quase 5 mil inscritos. Segundo o presidente da Covest, Armando Cavalcanti, o curso de medicina no agreste é o grande responsável pelo crescimento do número de inscritos. O campus Vitória somou pouco mais de 1,5 mil candidatos. 

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Segundo informações da Covest, a maioria dos vestibulandos são do sexo feminino. Cerca de 23 mil mulheres se inscreverem, o que corresponde a 58% do total. 

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