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O Fórum Econômico Mundial destaca, em seu site, alguns efeitos "inesperados" da seca na Europa. O texto nota que há secas recordes pelo mundo, com a Europa enfrentando um calor prolongado e ondas de calor. Um dos efeitos é visto na França, onde a pior seca já registrada prejudica a produção de trigo. Apenas a metade da produção atual de trigo no país estava em "condição boa ou excelente" em 8 de agosto.

Por outro lado, as altas temperaturas aceleraram a evaporação da água, o que garante aos produtores de sal na região francesa de Guerande produção recorde de flor de sal, que poderia quase dobrar neste ano.

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Já na Alemanha, a falta de chuvas provocou queda no nível do Reno, uma importante artéria fluvial do país. Isso provoca atrasos e custos mais altos, aponta o Fórum Econômico Mundial.

As embarcações estão recebendo apenas de 30% a 40% de sua capacidade, para evitar problemas nos trajetos, no rio que corta o coração industrial da Alemanha, dos Alpes Suíços até o Mar do Norte, transportando grãos, produtos químicos e carvão, por exemplo, e com potencial impacto negativo no crescimento do país.

A seca também coloca pressão sobre a oferta de energia, lembra o texto. A geração de hidrelétricas no continente caiu 44% na Espanha, segundo a BBC, e 20% em geral no continente.

O Guardian ainda reportou que a falta de água suficiente para refrigerar usinas nucleares levou algumas usinas na França a reduzir a produção.

Na Itália, foram encontradas duas bombas não detonadas da Segunda Guerra, no leito do rio Pó, perto de Mântua.

Já na Espanha, perto de Barcelona, uma igreja romanesca do século nono voltou a ser vista, intacta. A leste de Madri, o reservatório Buendía deixa ver agora ruínas de uma vila. Na província de Cáceres, no centro espanhol, a seca permitiu que se visse um ciclo de pedras pré-histórico, apelidado de Stonehenge espanhol, no reservatório de Valdecanas.

O Ministério da Saúde da Espanha notificou, nesta sexta-feira (29), o falecimento de uma pessoa com varíola do macaco, a primeira morte de um paciente com a doença registrada na Europa.

Na Espanha, um dos países com mais casos no mundo, 4.298 pessoas se infectaram com o vírus e uma delas morreu, de acordo com o Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias do Ministério da Saúde, que não deu mais detalhes.

Questionada sobre a influência do vírus na morte, uma porta-voz da pasta afirmou à AFP que apenas a autópsia poderá responder.

"Dos 3.750 pacientes com informações disponíveis, 120 foram hospitalizados (3,2%) e um faleceu", afirma o relatório do ministério desta sexta, com base em dados da Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica.

Pouco antes, uma morte por varíola do macaco foi anunciada no Brasil: um homem de 41 anos com comorbidades, em Belo Horizonte, Minas Gerais. É a primeira morte ligada à doença fora da África e a sexta no mundo no surto atual.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) ativou, no sábado, o nível máximo de alerta para reforçar a luta contra a doença, que já afetou quase 17 mil pessoas em 74 países.

A varíola do macaco - detectada pela primeira vez no ser humano em 1970 - é menos perigosa e contagiosa que a antiga varíola, erradicada em 1980.

O novo conjunto de regras da União Europeia que classifica as usinas de gás e energia nuclear como favoráveis ao meio ambiente receberam o "selo verde" do Parlamento Europeu nesta última quarta-feira (7). Essas fontes de energia foram reconhecidas como importantes para mudar os efeitos climáticos causados pelo excesso de carbono na atmosfera terrestre.

Em 2 de fevereiro de 2022, a Comissão aprovou, em princípio, um ato delegado climático complementar que inclui, em condições estritas, atividades específicas de energia nuclear e de gás na lista de atividades econômicas abrangidas pela taxonomia da UE.

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A União Européia destaca que os critérios para as atividades específicas de gás e nuclear "estão em consonância com os objetivos climáticos e ambientais da UE e ajudarão a acelerar a transição dos combustíveis fósseis sólidos ou líquidos, incluindo o carvão, para um futuro neutro do ponto de vista climático". 

Uma vez que a Comissão Europeia considera que o investimento privado em atividades relacionadas com o gás e a energia nuclear tem um papel a desempenhar na transição ecológica, propôs a classificação de determinadas atividades nestes domínios como atividades de transição que contribuem para atenuar as alterações climáticas.

A inclusão de determinadas atividades de gás e nucleares é limitada no tempo e depende de condições específicas e requisitos de transparência.

278 deputados votaram a favor da resolução, 328 votaram contra e 33 se abstiveram. Era necessária uma maioria absoluta de 353 eurodeputados para o Parlamento Europeu vetar a proposta da Comissão Europeia. Se nem o Parlamento nem o Conselho formularem objeções à proposta até 11 de julho de 2022, o Regulamento Delegado Taxonomia Climática da UE entrará em vigor e será aplicável a partir de 1 de janeiro de 2023.

O Parlamento Europeu pediu, nesta quinta-feira (7), que o direito ao aborto seja incluído na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia (UE), depois de uma polêmica sentença da Suprema Corte dos Estados Unidos estabelecendo que não é um direito constitucional aplicável em todo país.

Por 324 votos a favor, 155 contra e 38 abstenções, os eurodeputados decidiram solicitar ao Conselho Europeu (que representa os Estados do bloco) que inclua esta noção na carta dos direitos fundamentais, afirmando que "toda a pessoa tem direito a se beneficiar de um aborto seguro e legal".

Adotada em 2000, esta carta, juridicamente vinculativa, tem o mesmo valor que os tratados.

Incluir o aborto entre os direitos fundamentais precisa, no entanto, da unanimidade dos países-membros, de acordo com os tratados atuais da UE, uma vez que o assunto divide os 27.

Por esta razão, os eurodeputados também solicitaram ao Conselho "que se reúna para discutir uma convenção, permitindo revisar os tratados", a fim de levar a questão da unanimidade à mesa.

O pedido foi acompanhado de uma condenação do Parlamento Europeu ao "retrocesso dos direitos das mulheres (...), dos direitos sexuais e reprodutivos nos Estados Unidos e em alguns Estados-membros" do bloco.

Em 24 de junho, a Suprema Corte dos Estados Unidos encerrou a garantia legal federal do aborto em todo país. Agora, cabe a cada um dos 50 estados americanos decidir sobre o assunto.

"Os países da UE devem garantir o acesso a serviços de aborto seguro, legal e gratuito, a serviços de assistência pré-natal e materna, a planejamento familiar voluntário, a contracepção, a serviços para jovens", afirmaram os legisladores europeus na resolução.

Eles também pediram apoio para "prevenção, tratamento e apoio às pessoas portadoras de HIV, sem discriminação".

Muito antes do escândalo planetário sobre a decisão da mais alta corte dos Estados Unidos, o presidente francês, Emmanuel Macron, havia sugerido em janeiro deste ano a inclusão do direito ao aborto na Carta dos Direitos Fundamentais da UE.

Na quarta-feira, a comissária europeia para a igualdade, Helena Dalli, disse no Parlamento que "os direitos das mulheres são um bem e uma característica essencial das democracias".

Por isso, acrescentou, "voltar atrás não é uma opção para um continente que aspira a ganhar o futuro".

Por sua vez, Stéphane Sejourné, líder do bloco centrista, pediu que se dê "às mulheres da Europa a garantia de que nenhum juiz poderá extirpar, e para que lembremos aos reacionários o que eles realmente são: uma relíquia do passado sem futuro na UE".

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta sexta-feira (1°) a adoção de medidas "urgentes" para conter a propagação da varíola do macaco na Europa, onde os casos triplicaram nas últimas duas semanas.

"É imperativa uma ação urgente e coordenada" nos próximos meses para evitar que a doença se espalhe "em áreas geográficas maiores", alertou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, em comunicado.

De acordo com os dados mais recentes da agência da ONU, a Europa contabiliza cerca de 4.500 casos de varíola do macaco, três vezes mais do que em meados de junho.

Esse número corresponde a 90% dos registrados mundialmente desde meados de maio, quando a doença, até então considerada endêmica apenas em cerca de dez países africanos, começou a ser notificada na Europa.

Até agora, 31 países europeus registraram casos.

A varíola do macaco, ou ortopoxvírus símio, foi identificada em humanos em 1970 e é considerada menos perigosa que a varíola, da mesma família, erradicada em 1980.

No sábado (25), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que o surto de varíola do macaco era uma ameaça à saúde muito preocupante, mas que no momento não representava uma emergência global de saúde pública.

Apesar desta decisão, "a evolução rápida e a natureza urgente deste evento significa que o comitê (de especialistas) irá reexaminar seu posicionamento em breve", informou a OMS Europa.

O Reino Unido tem o maior número de casos até ao momento (1.076 segundo as autoridades britânicas), à frente da Alemanha (838), Espanha (736), Portugal (365) e França (350), de acordo com dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).

A doença é transmitida por contato muito próximo e 99% dos casos atuais dizem respeito a homens jovens (20 a 40 anos), segundo a OMS.

A agência da ONU recomendou que os países intensifiquem a vigilância da doença, incluindo seu sequenciamento, e obtenham capacidade para diagnosticá-la e responder a ela.

A OMS também incentivou os países a se comunicarem com os grupos afetados e o público em geral.

Nesta sexta-feira, o laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, único a fabricar uma vacina já aprovada especificamente contra a varíola do macaco, anunciou uma nova entrega de 2,5 milhões de doses para os Estados Unidos.

Esse lote se soma a um primeiro pedido de 500.000 doses das autoridades americanas feito há algumas semanas para esta vacina, comercializada sob o nome de Jynneos nos Estados Unidos, enquanto na Europa é chamada Imvanex.

Os sintomas da doença incluem febre, dor de cabeça, linfonodos inchados, dores musculares e falta de energia.

Erupções cutâneas aparecem em seguida no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés; lesões, pústulas e, finalmente, crostas. Geralmente a doença se cura em cerca de três semanas.

A Europa vive atualmente uma sétima onda de Covid-19, que se explica em grande parte pela capacidade das novas variantes de escapar da imunidade, a partir de sua resistência às proteções fornecidas pela vacinação e contágios anteriores.

- Erosão da imunidade com o tempo -

No início do verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), a Europa caiu em uma sétima onda de coronavírus marcada por uma alta dos casos em quase todos os países. Entre as razões está um relaxamento das medidas de distanciamento, mas também uma redução da imunidade.

Sabe-se atualmente que a proteção concedida pelas vacinas e pelas infecções anteriores se perde após alguns meses.

"As pessoas que se contagiaram com ômicron BA.1 em dezembro estão muito menos protegidas do que no início do ano", resume à AFP Samuel Alizon, diretor de pesquisa no Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS).

"O mesmo ocorre com a imunidade concedida pelas vacinas: mesmo que permaneça robusta contra as formas graves da doença, diminui um pouco contra as infecções menos graves".

- Subvariantes BA.4 e BA.5 -

Esta nova onda se explica também pelo avanço de novas subvariantes da ômicron, a BA.4 e principalmente a BA.5, segundo os cientistas.

Essas subvariantes se propagam ainda mais rápido porque parecem se beneficiar de uma vantagem dupla de transmissibilidade e escape imunológico.

Esse já era o caso da subvariante da ômicron BA.1, que era muito mais capaz que a delta de contagiar pessoas vacinadas ou infectadas anteriormente.

- Reinfecções -

Durante muito tempo se pensou que um contágio fornecia proteção, ao menos durante algum tempo. No entanto, com a família ômicron parece que não é assim, de acordo com um estudo do Imperial College britânico publicado em meados de junho.

Os cientistas analisaram amostras de sangue de mais de 700 profissionais da saúde do Reino Unido. Todos receberam três doses das vacinas contra a Covid-19 e foram infectados pela cepa histórica ou por variantes.

Os resultados destacaram que as pessoas já infectadas pela ômicron apresentavam uma boa resposta contra a cepa inicial do coronavírus e suas primeiras variantes, mas fraca contra a própria ômicron.

Pensava-se que a infecção com a ômicron poderia ser quase "benéfica, como um tipo de 'reforço natural'", afirmou à AFP Rosemary Boyton, co-autora do estudo. "O que descobrimos é que estimula mal a imunidade e contra si mesma, ou até mesmo nada em alguns casos. Isso, e o declínio imunológico após a vacinação, podem explicar o aumento maciço que vemos novamente nas infecções, com muitas pessoas reinfectadas em curtos intervalos".

- Aumentar o nível de proteção -

"Estamos enfrentando variantes altamente contagiosas, que são agentes um pouco sorrateiros que passam por baixo do radar das defesas imunológicas. É uma complexidade real do grupo ômicron", destacou Gilles Pialoux, chefe de serviço do hospital Tenon, em Paris, na semana passada.

Essas variantes "muito contagiosas precisam que aumentemos o nível de proteção dos mais frágeis", acrescentou.

Porque - e isso é uma boa notícia - as vacinas ainda são eficazes contra as formas mais graves da doença. Para a maioria dos países europeus, a prioridade absoluta é que as pessoas mais velhas e imunossuprimidas recebam uma segunda dose de reforço.

"Atualmente, o nível de imunidade da população é bom, mas não é perfeito", destacou no domingo Alain Fischer, presidente do conselho de orientação da estratégia de vacinação francesa. "É por isso que é necessário recomendar um reforço aos maiores de 60 anos e às pessoas frágeis cujo sistema e memória imunológicos são menos robustos".

O verão chega à Europa coincidindo com um aumento de casos de coronavírus, causado por novas subvariantes da ômicron, o que obriga as autoridades a aumentar as precauções.

- Casos em ascensão na Europa -

Muitos países europeus enfrentam há algumas semanas uma nova aceleração das contaminações.

O primeiro país afetado é Portugal, que viu em maio um aumento de novos casos, chegando a quase 30 mil diariamente no início de junho. A onda então começou a diminuir.

No Reino Unido, as infecções diárias estão novamente no nível mais alto desde o início da pandemia.

Também afetada, a Itália registrou 30.526 novos casos em 24 horas (de sábado a domingo), com aumento de 63,4% em 7 dias, segundo o último relatório do Ministério da Saúde.

A Alemanha experimenta o mesmo e a França também não é poupada, com uma circulação acelerada do SARS-CoV-2 há cerca de dez dias e uma taxa de contaminação de mais de 44.000 casos (em média ao longo de sete dias).

- Novas subvariantes -

O aumento de casos é explicado pela conjunção de dois efeitos, disse à AFP Mircea Sofonea, professor de epidemiologia da Universidade de Montpellier.

Por um lado, uma "baixa imunitária", ou seja, "a proteção conferida pela infecção ou as doses da vacina diminuem com o tempo".

Por outro lado, a chegada de novas linhagens da ômicron, BA.4 e principalmente BA.5.

"BA.5 e, em menor grau, BA.4, estão se espalhando na Europa", acrescenta. "Dados epidemiológicos mostram que seria 10% mais contagiosa que BA.2, e por isso se torna predominante".

- Alta das internações? -

Sobre a gravidade de BA.5, "é prematuro se pronunciar na ausência de dados clínicos claramente estabelecidos", diz Schwartz.

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) julgou que, com base em dados ainda limitados, "não há evidências de que BA.4 e BA.5 estejam associadas a um aumento da gravidade da infecção em relação à as variantes circulantes BA.1 e BA.2".

No entanto, como nas ondas anteriores, um aumento global nos casos de covid-19 pode levar a uma alta de hospitalizações e internações em terapia intensiva, alertou.

A população europeia está fortemente imunizada graças às vacinas e infecções passadas.

Isso confere uma proteção a priori mais forte contra o risco de uma forma grave da doença do que contra a possibilidade de uma nova infecção, o que deve limitar a magnitude do novo aumento de internações.

Na França, a "moderada recuperação econômica" nas últimas semanas "é acompanhada por um pequeno aumento nas internações" e pode conduzir a "uma alta" nas internações em terapia intensiva e óbitos, disse o professor Alain Fischer, presidente do Conselho de Orientação Estratégica em Vacinas.

Mas "nada de dramático acontecerá nos serviços de terapia intensiva", garante o virologista alemão Klaus Stöhr.

- Novas restrições?

O ECDC exortou os países europeus a "permanecer vigilantes", mantendo sistemas de teste e vigilância.

A Itália decidiu recentemente estender a obrigação de usar máscaras PFF2 nos transportes públicos (exceto em aviões) até 30 de setembro.

O presidente alemão da Associação Médica Mundial, Frank Ulrich Montgomery, defende a rápida adoção de um pacote que inclui o uso de máscaras, vacinação e limitação de contatos.

Na França, o governo pediu esta semana aos idosos que apliquem uma nova dose da vacina "o mais rápido possível".

Aproveitando que tirou uma folguinha da agenda corrida de shows internacionais, Anitta se divertiu com os amigos na casa que está hospedada na Europa.

Dançando e requebrando até o chão, a intérprete de Girl From Rio apareceu nas redes sociais ostentando um look todo grifado avaliado em quase dez mil reais.

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A camiseta da marca Fendi custa em torno de um mil e seiscentos e noventa dólares, cerca de oito mil e setecentos reais, enquanto a saia da Miaou é vendida por 900 reais.

Anitta finalizou o modelito deixando à mostra a calcinha com o logo metalizado feito por Tom Ford para a Gucci, sem valor no mercado.

A histórica onda antecipada de calor na Europa, que castiga particularmente França e Espanha desde a última quinta-feira (16), começou a arrefecer no domingo (19) no sudoeste e no oeste do continente, deslocando as altas temperaturas para o leste, onde o termômetro pode chegar aos 38°C.

Depois de registrar temperaturas acima de 40°C e de bater vários recordes de calor no sábado no oeste da França, o clima de tempestade esperado para hoje ajudará a "diminuir gradualmente" a onda de calor, de acordo com a agência Météo France.

Enquanto as temperaturas caem na costa atlântica, a onda de calor persiste nas regiões do nordeste, onde o serviço meteorológico prevê até 38°C, ou mesmo um pouco mais na planície da Alsácia.

Hoje de manhã, a Météo France suspendeu o alerta vermelho no sudoeste do país, enquanto 50 departamentos nas regiões centro e noreste foram postas em alerta laranja, e 32 permanecem em alerta amarelo, informou o órgão em seu boletim matinal.

Ontem, o serviço meteorológico da França registrou "picos próximos aos 42°C/43°C" no sudoeste, com recordes em Biarritz (42,9°C), no País Basco; em Cap-Ferret (41,9°C), na Baía de Arcachon; ou em Biscarrosse, nas Landes (41°C, recorde igual ao de 1968).

A barreira simbólica dos 40°C também foi alcançada em várias regiões no oeste do país. Em Paris, o termômetro parou nos 37°C, e seus habitantes se voltaram para as fontes da cidade, ante a proibição de tomar banho no rio Sena. E em Bordeaux, uma cidade do sudoeste onde os termômetros atingiram os 40ºC, nos museus, mais frescos, o acesso era gratuito.

"Esta é a onda de calor mais antecipada já registrada na França" desde 1947, declarou o climatologista Matthieu Sorel, da Météo-France, ressaltando que se trata de um "marcador da mudança climática".

No sul da França, o disparo de um projétil de artilharia em um local de treinamento militar no departamento de Var - onde fica Saint-Tropez - provocou um incêndio que queimou 600 hectares, informaram as autoridades. Outros dois incêndios foram registrados no território.

- Incêndios ativos na Espanha -

No norte da Espanha, região atingida por uma onda de calor que está chegando ao fim, os bombeiros continuavam neste domingo sua luta contra vários incêndios.

O mais perigoso deles começou na quarta-feira (15), em plena onda de calor, e ainda avançava hoje na Sierra de la Culebra, um maciço montanhoso na região de Castilla y León, perto da fronteira com Portugal. Suas chamas já devoraram mais de 25.000 hectares, conforme o governo regional.

Os bombeiros afirmam que as noites cada vez mais frescas estão ajudando nas operações de controle do fogo. Moradores de cerca de 20 povoados retirados de suas casas foram autorizados a voltar na manhã deste domingo, relataram as autoridades locais.

Com a melhora da situação, várias estradas foram reabertas, incluindo a rodovia que liga Madri a Galícia, no noroeste, bloqueada no sábado, devido às chamas.

Em outras regiões do país, os serviços de emergência combatiam incêndios de menor envergadura, como na Catalunha (nordeste) e em Navarra (norte), uma das poucas áreas onde as temperaturas permaneciam muito altas neste domingo.

O governo regional de Navarra pediu à população que evite deslocamentos desnecessários, de modo que as estradas fiquem livres para os bombeiros.

"Temos horas muito difíceis pela frente. Temos rajadas de ar muito fortes, acima de 30 km por hora, e vento de sul", disse a diretora-geral de Interior do governo de Navarra, Amparo López Antelo, à imprensa.

"Temos muitos focos ativos", alertou.

Ao longo desta semana, muitas cidades espanholas registraram temperaturas acima de 40ºC, algo incomum para um mês de junho. Neste domingo, porém, os termômetros começaram a cair em grande parte do território. Na capital, Madri, a previsão é de termômetros em torno 29 ºC e, na província de Zamora, onde se localiza a Sierra de Culebra, de cerca de 25ºC.

A Espanha, que registrou o mês de maio mais quente desde o início do século, sofreu quatro episódios de temperaturas extremas nos últimos dez meses, incluindo a atual onda de calor, iniciada há quase uma semana.

- 'Desastre humano' -

Na Alemanha, a onda de calor começou na sexta-feira (17) e, no sábado, as temperaturas alcançaram um recorde de 36,4ºC em Waghäusel-Kirrlach, no sudoeste do país, divulgou o Instituto alemão de Meteorologia (DWD).

O país também sofre com os incêndios. um deles em Brandemburgo, região ao redor de Berlim, que destruiu 60 hectares.

Já o Reino Unido teve na sexta-feira seu dia mais quente do ano, com temperaturas acima de 30ºC no início da tarde, conforme meteorologistas.

No norte da Itália, várias cidades anunciaram o racionamento de água. Além disso, a região da Lombardia poderá declarar estado de emergência, já que uma seca recorde ameaça as colheitas.

"É hora de agir, cada ação conta", declarou o secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas para Combater a Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês), Ibrahim Thiaw, em uma conferência em Madri.

Na sexta-feira, a ONU pediu "ação imediata" contra a seca e a desertificação, para evitar "desastres humanos".

burs-cpy-alc/me/pc/tt/mvv

A Rússia voltou a reduzir o fornecimento de gás natural à Europa nesta sexta-feira (17), cortando os fluxos para Itália e Eslováquia pela metade e interrompendo completamente as exportações para a França, num momento em que países da região se esforçam para reduzir sua dependência da oferta russa em meio à guerra na Ucrânia.

Trata-se do terceiro dia seguido de cortes significativos da commodity que alimenta a indústria e gera eletricidade na Europa.

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As reduções, que também atingiram a Alemanha e a Áustria, impulsionaram ainda mais os preços do gás, que estão levando a inflação da região a níveis recordes.

Moscou atribuiu os cortes a um problema técnico no gasoduto Nord Stream 1 que atende a Alemanha e a França, com a alegação de que equipamentos que estavam sendo recondicionados no Canadá ficaram presos por causa de sanções impostas pelo Ocidente aos russos, pelo conflito na Ucrânia.

Lideres na Alemanha e Itália dizem que as reduções são uma tática política que agravaram os problemas energéticos na Europa, após cortes anteriores do gás russo para Polônia, Bulgária, Finlândia, Holanda e Dinamarca.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta sexta-feira que as reduções são uma "chantagem contra países individuais e a Europa como um todo".

Dois novos membros da família ômicron: BA.4 e BA.5, parecem ser os culpados - junto com a flexibilização das medidas de higiene - pelo aumento das infecções por coronavírus em vários países.

Maioria na África do Sul e em Portugal, essas mutações provocam incerteza diante de uma nova onda de covid-19 nos próximos meses.

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- Onde estão presentes? -

Identificadas no início de abril por pesquisadores de Botsuana e África do Sul, estas novas subvariantes da ômicro provavelmente apareceram entre meados de dezembro e início de janeiro.

Após se tornarem majoritárias entre os novos casos na África do Sul e em Portugal, agora protagonizam as novas ondas da pandemia.

Na África do Sul, "onde BA.4 e BA.5 foram detectados pela primeira vez, sendo BA.5 a mais presente neste momento, o pico da pandemia terminou em meados de maio, e seu impacto foi moderado. BA.5 é a principal em Portugal, um país onde a incidência está aumentando, embora em níveis inferiores, por enquanto, do que durante a onda anterior", explicou na sexta-feira a Agência de Saúde Pública francesa.

E o aumento dos casos ameaça agora outros países.

Na Europa, as cepas BA.4 e BA.5 são cada vez mais frequentes na França e devem superar a BA.2, a principal desde o início do ano. A agência de saúde francesa confirmou a aceleração de casos em seus últimos números semanais, assim como o aumento dessas duas subvariantes.

Situação semelhante à vivida na Alemanha e no Reino Unido.

Segundo especialistas, o fim das medidas de controle sanitário favorece esse aumento de infecções.

- São mais contagiosas?

As duas subvariantes parecem se espalhar ainda mais rápido do que as mutações anteriores da ômicron.

"BA.4 e BA.5 podem se espalhar mais rápido que BA.2 por causa de uma dupla vantagem: seu fator de contágio e a queda na proteção imunológica. Portanto, BA.4 e BA.5 desencadeiam uma onda mais rápida do que BA.2 ", explica à AFP Mircea T. Sofonea, professor da Universidade de Montpellier, no sul da França.

Na Europa, o verão (hemisfério norte, inverno no Brasil), quando se passa mais tempo a céu aberto, pode ser um freio para o aumento de casos. Mas este epidemiologista prefere ser cauteloso: “Podemos contar com o verão deixando uma incidência menor do que o inverno, mas não é um fator que possa, por si só, evitar uma onda de infecções, como já se viu com a delta em julho de 2021”.

- São mais perigosas?

Até agora, não há sinais de alerta de que BA.4 e BA.5 sejam mais graves do que as subvariantes anteriores, apontam cientistas. Mas, “ainda é cedo para saber”, esclarece Mircea T. Sofonea.

Mas o que se viu na África do Sul e em Portugal faz alguns especialistas pensarem que os riscos de hospitalização e morte são menores.

"Na África do Sul, a onda BA.4/5 não se traduziu em mais hospitalizações e mortes, porque havia mais imunidade na população", tuitou Tulio de Oliveira, virologista da Universidade de Kwazulu-Natal, na África do Sul, onde a ômicron foi detectada no outono de 2021. "Mas não sabemos os efeitos a longo prazo..."

Em Portugal, com uma maior taxa de vacinação, mas uma população mais envelhecida, as internações atingiram níveis da onda anterior.

Mas ao contrário de outros países, África do Sul e Portugal não foram afetados pela BA.2.

A presença de BA.2 em um país "poderia dar maior proteção contra BA.4 e BA.5", já que "são geneticamente próximos", disse a Agência Francesa de Saúde Pública em maio. Embora isso seja algo que ainda não foi confirmado.

De qualquer forma, a proteção imunológica diminui com o tempo.

"Embora a proteção proporcionada por ter sido infectado com ômicron ou ter recebido a terceira dose da vacina ainda seja importante cinco meses depois, principalmente contra as formas graves, ela diminui contra qualquer infecção", destacou Sofonea.

Vários países, como o Brasil, já recomendam uma quarta dose para as pessoas mais vulneráveis.

E, embora não seja obrigatório, especialistas continuam recomendando o uso de máscaras em diferentes situações.

Uma sauna em Madri, capital espanhola, foi obrigada a fechar as portas por ser um possível foco de transmissão da varíola do macaco, uma doença rara que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), poderia se espalhar rapidamente pela Europa.

"Com a chegada da temporada do verão (...), com reuniões maciças, festivais e festas, me preocupa que a transmissão possa se acelerar", disse o diretor regional para a Europa da OMS, Hans Kluge.

O vírus, que provoca erupções cutâneas em várias partes do corpo e que geralmente é curada espontaneamente, foi identificado pela primeira vez em humanos na República Democrática do Congo em 1970.

Estes últimos dias foram detectados casos em vários países da Europa, em Estados Unidos, Canadá e Austrália, segundo Kluge, que descreve a propagação como "atípica".

Seus sintomas se assemelham, em menor grau, aos observados no passado em indivíduos com varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas nos primeiros cinco dias.

Em seguida surgem as erupções (no rosto, nas costas das mãos, nas solas dos pés), lesões, pústulas e finalmente crostas.

O Reino Unido deu o alerta em 7 de maio e, segundo o ministro de Saúde britânico nesta sexta-feira já havia 20 pessoas infectadas no país.

Com exceção do primeiro caso - o de uma pessoa infectada que tinha viajado recentemente para a Nigéria -, os pacientes se contagiaram no Reino Unido.

"Todos os casos recentes, exceto um, não têm antecedentes de viagens relevantes a regiões onde a varíola do macaco é endêmica", informou Kluge.

- Primeiros casos em vários países europeus -

Segundo a autoridade sanitária, a transmissão poderia ser impulsionada pelo fato de que "os casos que estão sendo detectados atualmente ocorrem entre pessoas que mantêm relações sexuais" e muitas não reconhecem os sintomas.

A maioria dos casos registrados nos últimos dias ocorreram em homens que mantêm relações sexuais com outros homens e buscaram tratamento em clínicas de saúde sexual, disse Kluge.

"Isto sugere que a transmissão pode ter começado há algum tempo", acrescentou.

Na terça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que queria esclarecer, com a ajuda do Reino Unido, os casos detectados desde o começo de maio, especialmente na comunidade homossexual.

A declaração de Kluge ocorreu depois de França, Bélgica e Alemanha anunciarem seus primeiros casos.

A Itália também registrou três casos de pessoas infectadas até o momento, segundo disseram autoridades sanitárias nesta sexta.

A doença foi identificada na quinta-feira pela primeira vez em um jovem que tinha voltado recentemente das ilhas Canárias (Espanha) e em outras duas pessoas nesta sexta, informou o Instituto de Doenças Infecciosas do Hospital Spallanzani de Roma.

- Espanha na mira -

Na Espanha, as autoridades fecharam uma sauna na capital. O estabelecimento - um local gay chamado "El Paraíso" - é suspeito de ter sido a origem de muitos contágios na Comunidade de Madri.

Segundo as autoridades locais, há 21 casos confirmados e 19 suspeitos na região.

Na Espanha, a Saúde é uma competência regional, e por isso a contagem geral não é imediata.

Em nível nacional, o Ministério da Saúde confirma até o momento sete casos, enquanto outros 23 testaram positivo para "varíola não humana" e ainda precisam ser sequenciados "para determinar que tipo de varíola é".

Se confirmado, o balanço nacional alcançaria 30 casos, o que faria da Espanha o país com mais contágios identificados da Europa.

Segundo a assessora médica em chefe da agência britânica de segurança sanitária no Reino Unido, Susan Hopkins, "este aumento continuará nos próximos dias e serão identificados mais casos na comunidade em geral".

Em particular, pediu aos homens homossexuais e bissexuais a estarem atentos aos sintomas, afirmando que uma "proporção notável" dos casos no Reino Unido e na Europa procedem deste grupo.

A infecção dos casos iniciais se deve ao contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões cutâneas ou mucosas de animais infectados. Segundo a OMS, os sintomas duram entre 14 e 21 dias.

burs-har/ah/sag/mvv

Nesta sexta-feira (6), o Eurotúnel, um dos maiores projetos de infraestrutura da Europa, completa 28 anos. O túnel ferroviário localizado entre 40 e 70 metros abaixo do nível do mar, proporciona o acesso entre França e Inglaterra. O LeiaJá selecionou algumas curiosidades sobre esse assunto:

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Solange Almeida foi até os stories do Instagram, nesta segunda-feira (2), para contar uma experiência desagradável que teve durante sua passagem na Itália. A cantora disse na rede social que foi vítima de furto enquanto estava por Milão. "As pessoas falam que o Brasil tem muito roubo e tal, que tem muito assalto, e eu fui vítima de um roubo", iniciou ela.

"Eu não sei como, mas abriram minha bolsa e levaram todo o meu dinheiro. Cheguei, fui dar uma volta com as meninas, com Monilton, com a banda, saímos todos, fomos almoçar e só me dei conta que fui roubada quando cheguei no hotel", completou, na plataforma.

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Desabafando sobre o assunto, a artista alertou os internautas: "Tenham todo o cuidado do mundo com a bolsa de vocês, quando vocês vierem, porque é babado. As pessoas taxam o Brasil, mas, gente, existe roubo. Foram só danos materiais, a gente está trabalhando, e isso é o mais importante". Solange Almeida viajou à Europa para fazer uma turnê. Ela aproveitou a viagem internacional acompanhada do marido, Monilton Moura, e das duas filhas, Estrela e Maria Esther.

Os casos de hepatite aguda em crianças, detectados em mais doze países, sobretudo, europeus, geram perguntas e também medo de uma nova epidemia. No entanto, a origem dessa grave inflamação do fígado segue sendo desconhecida.

Tudo começou no Reino Unido, que conta com o maior número de casos (114). Em seguida, foram revelados casos na Espanha (13); na Dinamarca (6); na Irlanda (menos de 5); na Holanda (4); na Itália (4); na França (2); na Noruega (2); na Romênia (1) e na Bélgica (1), segundo dados Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fora da Europa, Israel (12 casos) e Estados Unidos (ao menos 9) se juntam à lista.

As crianças afetadas têm de um mês a 16 anos, mas a maioria é menor de 10 anos e muitos são menores de cinco anos. Nenhuma tinha outra doença. Houve um falecimento.

"As investigações prosseguem nos países onde há casos. Até agora, a causa atual da hepatite é desconhecida", segundo o Centro Europeu de Prevenção e de Controle de Enfermidades (ECDC).

No momento, uma causa infecciosa parece o mais provável, mas não foi estabelecido nenhum vínculo comum com alimento contaminado ou tóxico que pudesse ser identificado.

A hepatite é uma inflamação do fígado, como reação a um vírus, a tóxicos (venenos, drogas, etc.) ou a doenças autoimunes ou genéticas. Sua evolução costuma ser benigna e seus principais sintomas - febre, diarreias, dores abdominais - se resolvem rapidamente ou deixam poucas sequelas. Às vezes, de forma mais rara, podem provocar insuficiência renal.

Mas "a crescente alta do número de crianças afetadas por uma súbita hepatite é incomum e preocupante" indicou ao Science Media Center britânico Zania Stamakati, do centro de pesquisa sobre o fígado e sobre o aparelho gastrointestinal da universidade de Birmingham.

Entre as possíveis pistas, o adenovírus foi detectado em ao menos 74 crianças, dos quais 18 era o chamado "tipo 41".

Vários países, entre eles a Irlanda e a Holanda, informaram sobre uma crescente circulação desses adenovírus.

Porém, seu papel no desenvolvimento das misteriosas hepatites não está claro.

A possibilidade de uma relação com a covid-19, que ainda segue circulando, figura também entre as hipóteses.

A covid-19 foi detectada em 20 das crianças. E outros 19 mostraram uma coinfecção de covid e de adenovírus.

Porém, "se essa hepatite estiver sendo causada pela covid-19, seria muito surpreendente que não foram muito mais numerosas dada a forte circulação do Sars-Cov2", destaca Graham Cooke, especialista de doenças infecciosas do Imperial College de Londres, ao Science Media Center.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu para 3% a estimativa de crescimento do PIB das economias europeias avançadas em 2022 - 1 ponto porcentual a menos do que nas projeções de janeiro -, e para 3,2% a do avanço do PIB das economias europeias emergentes (excluindo Belarus, Rússia, Turquia e Ucrânia), 1,5 ponto porcentual a menos na mesma comparação. As revisões aconteceram após o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, que contribuiu para os altos preços de itens como alimentos e energia.

Já a estimativa de inflação nas economias europeias avançadas e emergentes subiu para 5,5% e 9,1%, respectivamente.

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"Uma guerra prolongada aumentaria o número de refugiados indo para a Europa, os problemas de logística, pressionaria a inflação e aprofundaria as perdas na produção", afirma a entidade em nota. A recomendação é para que países lidem com essas questões usando principalmente a política fiscal. "Estabilizadores fiscais automáticos devem poder operar livremente, enquanto gastos adicionais são alocados para apoio humanitário para refugiados e para transferências a domicílios de baixa renda e a empresas vulneráveis, porém viáveis", afirmou.

As avaliações foram publicadas no documento Perspectiva Econômica Regional para a Europa, divulgado nesta sexta, 22, pelo FMI. O diretor do Departamento de Europa do Fundo, Alfred Kammer, escreveu no blog da entidade que a guerra tem sido um obstáculo para que a Europa se recupere da pandemia de covid-19. "Aumentos de preços de energia e alimentos estão reduzindo o consumo, e a incerteza econômica deve restringir investimentos", afirma. Ele lembra ainda que a Europa deveria melhorar sua segurança energética, principalmente por meio da maior eficiência e da expansão de fontes renováveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia pode afetar a produção do café no Brasil e torná-lo em um artigo de luxo no país. Isso porque os países em guerra exportam fertilizantes a base de petróleo e o conflito entre os países da Europa dificulta a importação brasileira dos produtos necessários para a produtividade do café.

O alerta foi feito pelo produtor Carlos Alberto Coutinho Filho em entrevista ao CB.Agro. "Se a situação continuar, teremos uma redução da oferta dos produtos. Os países que estão em guerra exportam fertilizantes a base de petróleo, e isso acarreta na dificuldade de importação brasileira desses mesmos produtos. O resultado disso é o aumento de preços, a diminuição da produtividade e, consequentemente, da produção", declarou.

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Esse risco deve ser melhor observado a partir de outubro, mês limite dado pelos especialistas para a duração do estoque do insumo disponível no Brasil. A crise dos fertilizantes também deve atingir outros produtos agrícolas. 

"O ciclo do café é anual no Brasil: começa em maio e termina em agosto. É um período que consome fertilizante. Mas o período que mais se utiliza é logo depois da colheita, que estará no limite do estoque. Vamos depender do futuro e das questões da guerra", observa Carlos Alberto.

Países da União Europeia (UE) como Bélgica, Holanda, Irlanda e República Tcheca anunciaram nesta terça-feira (29) a expulsão de dezenas de diplomatas russos suspeitos de espionagem, em uma ação coordenada no contexto da guerra russa na Ucrânia.

A Bélgica decidiu expulsar 21 pessoas que trabalham para a embaixada e o consulado russos, suspeitos de envolvimento em "operações de espionagem e influência que ameaçam a segurança nacional", anunciou nesta terça-feira a ministra das Relações Exteriores belga, Sophie Wilmès.

A ministra escreveu no Twitter o anúncio que fez a uma comissão do parlamento belga, no qual disse que os afetados terão que abandonar o território belga no prazo de 15 dias.

Já a Irlanda anunciou nesta terça-feira a expulsão de quatro diplomatas russos por considerar que suas atividades "não cumprem com as normas internacionais de comportamento diplomático".

O embaixador russo em Dublin foi convocado pelo Ministério das Relações Exteriores para ser notificado sobre as expulsões, detalhou a diplomacia irlandesa em comunicado.

Contudo, a Irlanda se negou a fornecer armas letais diretamente à Ucrânia, alegando neutralidade militar.

A Holanda, por sua vez, anunciou que expulsará 17 diplomatas russos que atuavam como oficiais de inteligência, afirmou hoje o Ministério de Relações Exteriores holandês.

"Hoje, o embaixador da Rússia foi convocado ao Ministério de Relações Exteriores" e foi notificado sobre as expulsões, disse o ministério holandês em comunicado.

O governo dos Países Baixos tomou tal decisão com base em informações dos serviços de inteligência holandeses de que essas pessoas, "credenciadas como diplomatas, agiam secretamente como agentes de inteligência", indicou o ministério.

A expulsão é uma medida de segurança nacional, acrescentou o governo holandês.

Em relação à República Tcheca, o Ministério das Relações Exteriores do país disse que um diplomata da embaixada russa em Praga tem 72 horas para sair do país.

"Juntos com nossos aliados, estamos reduzindo a presença da inteligência russa na União Europeia", assinalou o ministério tcheco em um tweet.

Por outro lado, a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, disse à AFP que Moscou responderá a essas expulsões com base no "princípio da reciprocidade".

A Rússia considera na atualidade todos os países da União Europeia, ao lado de Estados Unidos e outros aliados como Japão, Reino Unido e Austrália, como países "hostis".

No início de março, os Estados Unidos expulsaram 12 diplomatas russos baseados em Nova York, sob a acusação de que os mesmos eram elementos "operacionais de inteligência".

A Rússia, por outro lado, respondeu com uma lista de diplomatas americanos declarados "persona non grata".

Por sua vez, a Polônia expulsou na semana passada 45 diplomatas russos por espionagem e Moscou respondeu afirmando que Varsóvia estava embarcando em uma "escalada perigosa".

Em abril do ano passado, a República Tcheca expulsou dezenas de diplomatas russos e Moscou respondeu com uma medida similar.

A Europa entrou em horário de verão neste domingo (27), adiantando seus relógios em uma hora. Com isso, Londres e Lisboa passaram a ficar uma hora à frente do horário de referência GMT (Greenwich Mean Time) e quatro horas à frente de Brasília.

Berlim, Bruxelas, Paris, Madri e Roma ficaram duas horas à frente do horário GMT e cinco horas à frente de Brasília. Atenas ficou três horas à frente do horário GMT e seis horas à frente de Brasília.

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O número de novos casos de Covid-19 aumentou em alguns países europeus nos últimos dias, incluindo Reino Unido e Alemanha. O movimento acende preocupações a respeito da subvariante da Ômicron conhecida como BA.2

Os motivos para a escalada de infecções, que ocorre após um mês e meio de quedas acentuadas, permanecem incertos. Ainda assim, grande parte da Europa encerrou as restrições à mobilidade nas últimas semanas, o que pode estar impulsionando o volume de diagnósticos positivos.

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A BA.2 está ultrapassando a linhagem original da Ômicron, agora conhecida como BA.1, em partes do mundo. O aumento está levantando questões sobre se a BA.2 poderia causar uma interrupção mais ampla no declínio global dos casos de covid-19.

Em algumas partes do mundo, a subvariante já é de longe a versão mais dominante do vírus. É a variante mais comum na Inglaterra, Irlanda do Norte e Escócia. Em Londres, em 4 de março, 84% dos testes de PCR positivos para Covid-19 provavelmente foram causados pela BA.2, de acordo com a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido.

Na última terça-feira, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou sua última atualização, o número de novos casos de coronavírus caiu 5% globalmente em relação à semana anterior.

Essa queda, no entanto, mascara uma grande divergência no estado do vírus em diferentes partes do mundo. Enquanto os casos na Europa caíram 18% e os casos nas Américas caíram 24%, no Pacífico Ocidental - uma região da OMS que inclui a China -, houve alta de 46%.

Certos países que viram os casos caírem agora estão registrando pequenas reversões. Os casos estão subindo ligeiramente no Reino Unido, França, Alemanha e Áustria, entre outros lugares. Fonte: Dow Jones Newswires.

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