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Com agenda oficial de trabalho cheia e de compromissos importantes, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves se reuniu nesta semana com um grupo de 'ex-gays' e com psicólogos que defendem a máxima da 'cura LGBT'.

Em seu gabinete em Brasília, a ministra recebeu integrantes do Movimento Ex-Gays do brasil (MEGB), que luta pelo "direito de deixar e permanecer". A teoria do grupo é que eles têm a "livre escolha de não mais vivenciar a homossexualidade", mas que isso não os tornam homofóbicos.

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Apesar do Conselho Federal de Psicologia (CFP) ter condenado a lógica da 'cura gay' a ministra esteve com psicólogos que colocam em prática a atividade. Eles se mostram contrários à determinação do CFP que proíbe a atuação de psicólogos em tratamentos para 'curar' a homossexualidade. O grupo em questão, inclusive, pretende formar uma equipe para disputar a presidência do Conselho.

Antes de se tornar ministra, Damares já protagonizou registros em que prega a 'conversão' da sexualidade, além de ter caracterizado a homossexualidade como 'aberração' e 'doença'. 

Apesar dos grupos terem postado fotos com a ministra, não foi divulgado o que exatamente foi tratado durante a reunião. Em sua agenda oficial, Damares também não detalhou o encontro com os psicólogos e os 'ex-gays'.

Criticado em parte da cúria por sua postura mais aberta em relação à comunidade LGBT, o papa Francisco afirmou que "se preocupa" com a homossexualidade dentro do clero.

Em entrevista ao livro "La forza della vocazione" ("A força da vocação", em tradução livre), lançado na semana passada, na Itália, pelo missionário Fernando Prado, o líder da Igreja Católica afirma que essa é "uma questão muito séria" e cobra mais "atenção aos candidatos nos seminários".

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"[A homossexualidade entre padres e religiosos] É algo que me preocupa, porque, talvez, não tenha sido bem abordada. [...] Devemos cuidar muito da maturidade humana e afetiva na formação [...] Quando não se cuida com discernimento de tudo isso, os problemas crescem. Como eu dizia antes, às vezes eles não são evidentes no começo, mas depois se manifestam", diz o Papa.

"A homossexualidade é uma questão muito séria e que precisa ser identificada adequadamente desde o início nos candidatos [nos seminários], se for o caso. Devemos ser exigentes", acrescenta Jorge Bergoglio, reforçando que "a homossexualidade parece estar na moda", o que acaba "influenciando na vida da Igreja".

No livro, Francisco ainda relata a história do bispo de uma "diocese muito grande" que lhe contou ter descoberto "vários" padres homossexuais. "Ele interveio, antes de tudo, na formação, para criar um clero diverso. Não podemos negar essa realidade", afirma.

Em outro caso, um religioso visitou uma das províncias de sua congregação, encontrou "excelentes jovens" seminaristas gays e perguntou ao Papa se havia alguma coisa de errado. "'Resumindo', ele dizia, 'não é tão grave, é apenas uma expressão de afeto'. É um erro", conclui.

Francisco já foi acusado até de heresia nas alas mais conservadoras da Igreja por suas declarações de abertura a homossexuais, como na ocasião em que disse que os pais não devem "condenar" filhos gay, em agosto deste ano.

Além disso, em maio passado, o Papa disse a frase "Deus te ama assim" a um homossexual vitima de pedofilia. Em outro episódio, logo no início de seu pontificado, surpreendeu o mundo com a pergunta "Quem sou eu para julgar?" ao falar sobre gays.

Recentemente, o Vaticano também usou pela primeira vez o termo "LGBT" em um documento oficial. 

Da Ansa

O cantor Ricky Martin abriu o coração em entrevista ao Hollywood Reporter sobre vida pessoal e sucesso na carreira. Pai de gêmeos, Ricky avaliou momentos de quando sofria embates para revelar sua homossexualidade.

"Eu estava vivendo com medo. Eu estava vivendo com muita homofobia internalizada. (...) Eu tinha vida amorosa com homens. Amigos e família sabiam, mas não queria revelar publicamente", disse, relembrando uma entrevista em que foi questionado pela jornalista Barbara Walters se era gay antes de 'sair do armário'.

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Em um trecho do bate-papo, Ricky Martin contou que pessoas próximas não concordavam com a ideia dele dizer que era gay. "Falavam que a minha carreira teria um fim, que o mundo não estava preparado para um ícone pop assumidamente homossexual" contou.

Amandla Stenberg, que ficou conhecida por atuar em Jogos Vorazes falou pela primeira vez sobre sua orientação sexual em entrevista à revista Wonderland.

No Instagram, ela agradeceu a oportunidade de falar abertamente sobre sua sexualidade e se revelar lésbica:

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Fora do armário e orgulhosa. Tão feliz em dizer as palavras 'sim, eu sou gay' em uma revista. Obrigada por me darem esse espaço seguro para assumir minha sexualidade., escreveu na legenda de foto em que divulga parte da entrevista.

Sucesso com o público teen na temporada passada de 'Malhação: Viva a Diferença', Bruno Gadiol assumiu sua homossexualidade nessa terça-feira (12), no dia dos namorados.

Bruno, que também é cantor, já foi até finalista do The Voice Brasil, aproveitou a data romântica para lançar o clipe "Seu Costume", no qual beija um rapaz. Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, Gadiol disse que o apoio que recebe da família é essencial. 

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"Eles [pai] me apoiam demais. Quando eu tinha 15 anos, contei para a minha mãe. Ela teve um tempo para digerir e logo depois contamos para minha irmã e para o restante da família. Meu pai foi o último a saber e passou por um processo mais denso de aceitação, mas depois isso acabou e ele já me disse que me ama independentemente de qualquer coisa", contou.

Além de Bruno Gadiol, Nanda Costa assumiu publicamente - no mesmo dia - o namoro com a percussionista Lan Lan. "'Mais um 12/06 com ela", escreveu a atriz. 

A repórter Nadia Bochi, do Mais Você, quebrou o silêncio e usou a internet para contar alguns detalhes da sua intimidade. Nadia publicou uma carta aberta no Facebook, na noite de quarta-feira (6), dizendo que é homossexual, e desabafou também sobre machismo e assédio.

"Me reconheci lésbica numa época em que ser homossexual não tinha nenhum glamour. Não existia beijo gay nas novelas, pelo contrário as lésbicas explodiam junto com os prédios. Aliás, até no cinema era difícil demais encontrar algum tipo de casal que me representasse", escreveu.

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Nadia explicou que na década de 1990 trabalhou no canal de TV a cabo HBO e que teve a chance de 'sair do armário', e que era possível ser gay naquela época. A jornalista destacou na postagem da rede social que sempre se relacionou bem com a sua sexualidade.

Em um outro trecho, Nadia Bochi revelou que passou por momento de assédio. "Lembro da vez triste em que fui assediada por um chefe que insistia em, além de me beijar, questionar minha escolha de amar mulheres. Não permiti que o beijo acontecesse. Principalmente não deixei que aquele ato de violência colocasse em dúvida quem eu era. E mais uma vez, sei e reafirmo que tive muita sorte."

Aproveitando a oportunidade e o espaço na internet, Nadia frisou no texto que está tranquila com as suas ações como ser humano, e se enche de orgulho ao dizer que na maioria das vezes tem sido respeitada. 

Um caso surpreendeu a imprensa paraguaia que acompanha o cotidiano dos clubes nacionais. O presidente do Rubio Ñú, Antonio González, revelou o romance com um de seus atletas, Bernardo Gabriel Caballero, que já durava dois anos e acabou sendo exposta contra a vontade dos dois. Em seu facebook, o dirigente acusou um empresário de revelar as fotos, enquanto tentava chantagear Antonio para liberar o atleta do contrato.

Segundo a imprensa paraguaia, o novo empresário passou a se relacionar com Gabriel, o que causou ciúmes no presidente. "Caballero estava comigo no Rubio Ñú há mais de dois anos e era muito especial para mim. Era meu companheiro e tinha todos os privilégios graças a mim. Era meu parceiro sentimental e peço desculpas se isso incomoda, mas sou sincero. De repente apareceu essa ‘velha louca’ (o empresário Valentín) e ele deixou o clube", contou ao Jornal Hoy.

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Tal confusão já teve consequências do ponto de vista desportivo, já que derrubou o valor de Bernardo no mercado para dar fim ao conflito. Após adquirir o atleta por 7 milhões de guaranis (R$ 4.088,00), o clube agora cobra 2 milhões de guaranis (R$ 1.176,00) pela sua saída. O Rubio Ñú é um time da cidade de Luque e, atualmente, disputa a quarta divisão do campeonato nacional. 

Malhação – Viva a Diferença está perto de ser a primeira com um casal gay entre os protagonistas da trama. Isso porque as personagens Lica (Manoela Aliperti) e Samantha (Giovanna Grigio) começarão a se envolver de uma maneira romântica nos próximos capítulos da novela adolescente, segundo o Notícias da TV.

Elas começarão a se aproximar mais aos poucos, e, com isso, surgirá também um flerte entre as duas. A primeira a tomar uma atitude e dar um passo a frente na relação será Samantha, que não perderá a chance de dar um beijão em Lica.

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“Andei pensando no que a gente conversou e acabei de descobrir que sou mais corajosa do que eu esperava. Não sei onde isso vai dar, mas não tô nem aí”, dirá a menina antes de tomar a iniciativa. Depois do beijo, Lica, pega de surpresa, chamará a outra de louca, mas irá gostar da atitude e ficará rindo.

Essa não será a primeira vez que a ‘Malhação – Viva a Diferença’ exibe um beijo gay. Em outra ocasião, houve um selinho entre Lica e K1 (Talita Younan), além de um ‘beijaço’ entre homens com mulheres e também pessoas do mesmo sexo.

Samuel (Eriberto Leão) será outro alvo do plano de vingança de Clara (Bianca Bin). Após descobrir a sexualidade do psiquiatra que autorizou sua internação em um hospício, ela fará um plano para que a mãe dele, Adnéia (Ana Lucia Torre), saiba também da homossexualidade do filho, segundo o Notícias da TV.

Com a ajuda de Renato (Rafael Cardoso) e Patrick (Thiago Fragoso), ela ficará sabendo que Samuel leva uma vida dupla e vive um casamento de fachada. Enquanto engana sua mulher, Suzy (Ellen Rocche), para mascarar seu segredo, ele mantém um caso com Cido (Rafael Zilu).

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A mocinha forçará uma amizade com Adnéia e irá convidá-la para um jantar. Quando as duas saem, no entanto, Clara diz que precisa passar em outro lugar antes e a leva para o flat onde Samuel e Cido estão juntos. Após subornar os funcionários do prédio, ela leva a mãe do psiquiatra até o quarto, onde o casal de homens será flagrado na cama. Adnéia, ao ver o filho de calcinha e batom, ficará chocada e irá desmaiar, para o desespero de Samuel.

Perdão

Ao ver o susto e a irritação da mãe, Samuel primeiro tenta fingir que é tudo uma brincadeira. Ao ver que não adianta mais mentir, ele pede perdão. “Perdoar? Você consegue ser de outro jeito? Portanto, eu vou perdoar o que, se é como é? Talvez você tenha que me perdoar. Por não ter te entendido. Não é o dever de uma mãe compreender e amar o filho?”, responde Adnéia, surpreendendo o psiquiatra. 

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Um tribunal do Cairo condenou neste domingo (26) catorze homens supostamente homossexuais a três anos de prisão por prática de relações sexuais "anormais", informou à AFP um dos advogados de defesa.

A corte autorizou a libertação dos acusados mediante o pagamento de uma fiança no valor de 5.000 libras egípcias (cerca de R$ 890) para responder ao processo em apelação, informou o advogado, Ishaq Wadie. Outros três acusados não foram julgados por razões processuais. Seu processo foi adiado para uma data não determinada.

As forças de segurança realizaram em outubro diversas detenções na capital egípcia. O Ministério Público acusou as pessoas de praticar relações sexuais "anormais" - ou seja, homossexuais - e de incitar a libertinagem.

As autoridades egípcias lançaram uma campanha de repressão contra a comunidade LGBT - lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros - após um show da banda libanesa Mashrou' Leila, no fim de setembro, no Cairo, onde parte do público exibiu a bandeira do arco-íris, símbolo desta comunidade.

As forças de segurança escoltaram os acusados "sob alta vigilância" até o local onde ouviram o julgamento, indicaram fontes judiciárias e de segurança. Uma fonte de segurança declarou que eles serão libertados algumas horas após o pagamento da fiança.

A lei egípcia não proíbe a homossexualidade em si, mas os tribunais utilizam as incriminações de "libidinagem" ou "prostituição" para condenar as relações entre pessoas do mesmo sexo, sobretudo homens.

No começo do mês, a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional condenou uma proposta de lei que criminaliza a homossexualidade como sendo "profundamente discriminatória", qualificando-o de "revés para os direitos do homem".

Uma associação mexicana, intitulada CitizenGo México, lançou uma petição online pedindo a retirada do ar da novela 'Papá a Toda Madre', exibida pela emissora mexicana Televisa. O folhetim traz um casal gay no centro da narrativa, interpretado pelos atores Andrés Zuno e Raúl Coronado.

A petição, que já tem mais de 29 mil assinaturas, acusa a Televisa de "tratar a homossexualidade como algo normal". A emissora, no entanto, ainda não se manifestou sobre o caso. Na semana de estreia, em entrevista ao jornal 'El Universal', um dos escritores da trama, Pedro Armando Rodríguez, falou que o objetivo da produção é mostra uma família fora dos padrões conservadores.

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'Papá a Toda Madre' estreou no dia 22 de outubro e é a primeira novela da Televisa a debater sobre homossexualidade. A atração tem como protagonistas a atriz Maite Perroni (Rebeldes) e Sebastián Rulli (Betty, a feia).

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O ator americano Kevin Spacey revelou sua homossexualidade, pedindo desculpas ao ator Anthony Rapp, que o acusou de tê-lo assediado sexualmente em uma festa em 1986, quando este último tinha 14 anos.

Spacey fez o anúncio na madrugada desta segunda-feira (30) em sua conta no Twitter, depois das acusações feitas por Rapp ao Buzzfeed News. O ator é conhecido, principalmente, por seu papel na versão original da comédia musical da Broadway "Rent".

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Kevin Spacey, de 58 anos, duas vezes ganhador de um Oscar e estrela da série da Netflix "House of Cards", disse não se lembrar dos fatos.

Mas, "se me comportei como (Anthony Rapp) descreve, eu lhe devo minhas mais sinceras desculpas pelo que teria sido uma atitude em estado de embriaguez das mais inapropriadas".

As acusações de Anthony Rapp "me encorajaram a abordar outras questões sobre a minha vida", completou o ator.

"Como todos os que me são mais próximos sabem, eu tive, na minha vida, relações com homens e mulheres. Eu gostei e tive encontros sentimentais com homens ao longo de toda minha vida e decidi hoje viver como gay", acrescentou Kevin Spacey.

"Quero lidar com isso honesta e abertamente e isso começa pela análise do meu próprio comportamento", completou.

Anthony Rapp, hoje com 46, contou ao Buzzfeed News que, em 1986, Kevin Spacey o convidou para uma festa em seu apartamento em Nova York. Na época, todos atuavam em peças na Broadway.

Segundo Rapp, ele estava no quarto de Kevin Spacey, então com 26 anos, vendo televisão, quando o ator apareceu na porta, no fim da noite, "como que cambaleando" e aparentemente bêbado.

Kevin Spacey então o empurrou para sua cama e se esticou em cima do adolescente, ainda segundo o relato de Anthony Rapp.

"Ele estava tentando me seduzir", disse Rapp ao Buzzfeed.

"Não sei se eu teria usado essa linguagem, mas eu estava consciente de que ele queria ir para o lado sexual", completou.

Anthony Rapp acrescenta que ele fugiu rapidamente e se escondeu no banheiro. Logo depois, deixou o apartamento e foi para casa.

De acordo com a Anistia Internacional, seis homens presos no Egito por 'promover desvios sexuais e devassidão' nas redes sociais terão que passar por um exame anal para ser detectado se eles realizaram algum ato sexual com outros do mesmo gênero. O exame será realizado antes do julgamento, que ocorre neste domingo (1).

Segundo a agência de notícias Reuters, a prisão deles faz parte de uma repressão aos gays iniciada no país na semana passada, após um grupo de pessoas aparecer com uma bandeira de arco-íris no show da banda Mashrou’ Leila, cujo vocalista é gay, demonstrando apoio a causa LGBT.

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No Egito, a homossexualidade não é proibida de forma explicita ou oficial, no entanto, homens gays são frequentemente presos sob acusações de imoralidade, blasfêmia e devassidão. Uma fonte da justiça informou que qualquer réu que esteja respondendo por 'desvios sexuais' será submetido aos exames anais. No episódio citado anteriormente, 11 pessoas foram detidas e um homem foi sentenciado a seis anos de prisão.

A Anistia Internacional se posicionou contra a decisão, pois considera uma violação a proibição de tortura e maus tratos. A fonte jurídica, no entanto, defendeu que os exames não configuram tortura ou insulto, e que serão realizados por médicos “que juraram respeitar sua profissão e ética”. 

O apresentador Gilberto Barros, o Leão, em entrevista ao canal de youtubers 'Não ouvo', disse que a falta de nacionalismos da população brasileira está relacionada a temas como orientação sexual. A declaração foi feita nesta quinta-feira (28) e foi alvo de críticas.

Recentemente, o apresentador apresentou um projeto de lei para que emissoras de rádio e de televisão reproduzissem o hino nacional diariamente sempre às 19 h. A ideia não foi aceita.

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"Temos que cultivar o verde e o amarelo, e ensinar nosso alunos isso. Hoje em dia, com essa desculpa de liberdade, a minoria está vencendo a maioria brasileira, o que é uma hecatombe. O poste faz xixi no cachorro. A banana come o macaco. A gente está achando que é natural ser veado ou sapato. O respeito a homossexualidade deve ser absoluta. Agora, não venham me dizer que tenho que pensar diferente, pois a liberdade que tenho é de pensamento e expressão", disse.

Leão continuou: "Tenho grandes amigos homossexuais, mas eles sabem que não acho normal ser homossexual. Temos que perder a hipocrisia! A homofobia tem que ser combatida, mas tem que se prestar atenção no que, de fato, é isso. Homofobia não é o que estou dizendo aqui. Pelo contrário, estou defendendo os homossexuais aqui. Minhas amigas lésbicas sabem que as defenderei até debaixo da água! Mas não me obriguem a achar que é normal. Homem é homem. Mulher é mulher".

Leão, que está fora da televisão desde 2015, disse que voltará quando sentir vontade e que está em um momento no qual ele pode escolher o que fazer.

Uma liminar que abriu a possibilidade de tratar a homossexualidade como uma doença no Brasil desencadeou uma batalha judicial que nesta sexta-feira se deslocará para as ruas, com protestos no Rio de Janeiro e em São Paulo para pedir sua anulação.

O juiz Waldemar de Carvalho ordenou, na última segunda-feira, ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) que se deixe de proibir as terapias de reversão sexual, algo que para a entidade permite enquadrar a homossexualidade como uma patologia reversível.

Antes da medida cautelar concedida por Carvalho a pedido de um grupo de psicólogos, essa prática podia levar à suspensão da licença profissional. A reação contra "a cura gay" foi tão veemente quanto imediata.

O CFP apresentou um recurso advertindo que a decisão "abre a perigosa possibilidade de uso de terapias de (re)orientação sexual". O Conselho explicou que a decisão respondia a uma solicitação de "defensores dessa prática, que representa uma violação dos direitos humanos e não tem qualquer embasamento científico".

A comunidade LGBT repudiou a medida, que segundo seus detratores busca reduzir os direitos dos homossexuais através da interpretação jurídica de uma norma que já foi alvo de várias tentativas de anulação.

"Ser LGBT+ não é uma doença! Contra os retrocessos e a perda de direitos", afirma uma das frases de protesto difundidas nas redes sociais no Rio de Janeiro, acompanhada da imagem de um punho fechado pintado com as cores do arco-íris.

Em São Paulo, a premissa é exigir a "revogação imediata da medida cautelar da 'Cura Gay'". A sentença do juiz Carvalho não suspende os efeitos da resolução do CFP, mas ordena que este deixe de interpretá-la "de modo que impeça os psicólogos de promoverem os estudos ou o atendimento profissional, de forma reservada, pertinente" da (re)orientação sexual.

Segundo o Conselho, essa interpretação vai contra o posicionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que definiu a homossexualidade como uma variação natural da sexualidade humana.

Além dos artistas brasileiros, nomes estrangeiros também se pronunciaram contra a decisão do juiz Waldemar Cláudio de Carvalho que permite que sejam feitas terapia de ‘reversão sexual’, o que está sendo chamado de ‘cura gay’. Demi Lovato e Tove Lo fizeram posts em suas redes sociais se manifestando sobre o tema.

A foto postada pelas duas foi a mesma: um punho fechado, erguido ao alto e pintado nas cores do arco-íris, com a frase “amor não é doença, trate seu preconceito”. Na sua legenda, no Facebook, Demi escreveu, em inglês: “Pensando em você hoje, Brasil. Espero que essa decisão errada seja corrigida em breve. Eu amo vocês”, e acrescentou as hashtags ‘#respeito’ e ‘#amor’ em português.

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Já a cantora sueca Tove Lo, em uma publicação feita no Instagram, também mandou uma mensagem de apoio aos brasileiros que a acompanham. “’Amor não é a doença, é a cura’. Para todos os meus fãs gays do Brasil, não achem nem por um segundo que vocês precisam de algum tipo de ‘cura’ por causa de quem você ama”, esceveu. 

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No Domingão do Faustão do último domingo (9), Fernanda Gentil falou sobre seu namoro com a também jornalista Priscila Montadon, o qual veio à tona poucos meses depois do término do seu casamento com Matheus Braga. A jornalista esportiva falou sobre como lidou com a revelação pública da sua sexualidade.

“Costumo dizer que aquele 29 de setembro, quando a notícia explodiu, foi um dia que eu não vivi. Meu celular não parou e muita gente ficou sabendo ali, inclusive algumas amigas”, relata Fernanda, que conta ainda ter recebido muito carinho e apoio das pessoas, mais do que críticas. “Desde cedo meus pais me ensinaram que a gente se apaixona por caráter, não por carcaça, então não me preocupei muito com o que iam falar, com o que o país ia pensar”, completa.

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Fernanda falou que se preocupa com aqueles que ainda não tiveram a coragem de se assumir, e que ainda vive escondida com esse dilema achando que é um problema. “Se a gente acreditar em tudo de bom ou tudo de mau que falam é muito perigoso, a gente tem que ser quem é”, diz.

Sobre o fim do seu casamento, ela comenta “A minha decisão foi ser feliz. Eu e o Matheus tivemos coragem de reconhecer cedo que o casamento não estava dando certo e tive coragem também de me encantar por uma mulher, o que foi novidade pra mim, e lutar por isso”, acrescentando que devia satisfação apenas aos pais e ao irmão, que estiveram apoiando ela nesse momento.

Quanto as suas expectativas para um mundo melhor, ela se diz esperançosa para algo mais na frente: “Sinto sim que haja uma esperança. A gente infelizmente não vai ver essa mudança, mas nossos filhos e netos podem vivenciar isso".

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Gretchen está mais presente do que nunca na mídia, tendo até aparecido em vídeo promocional do Netflix e em um lyric video da americana Katy Perry. Nessa terça-feira (4), ela e Thammy Miranda, foram convidados para o programa de Fernanda Souza no Multishow. No 'Vai Fernandinha', a 'rainha do bumbum' falou sobre como lidou com a homossexualidade do filho e depois com a descoberta de que ele era transexual.

"Morro de orgulho. Tem mulher mais corajosa que essa? Fazer isso tantos anos atrás, dizer 'sou homossexual', cortar o cabelo daquele jeito", disse cantora do hit 'Conga Conga Conga' referindo-se a época em que Thammy ainda era mulher.

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Ela emocionou Fernanda Souza ao afirmar que acredita que por ser mãe de um transexual, tem um dever com a sociedade. "Alguma coisa aconteceu nesse universo para eu ser mãe de um trans e ela [Thammy], filha de um símbolo sexual. Não tem explicação para ter acontecido isso, alguma missão nós duas temos nesse mundo, eu de fazer os pais aceitarem os filhos como são, e ele de ensinar que os pais devem amar seus filhos independente do que sejam", falou a cantora, que em diversos momentos durante o programa, Gretchen se referia a Thammy como 'ela', e depois se consertava para 'ele', atual gênero do filho. 

Thammy frisou a importância do suporte familiar quando se passa por situações como essa. "Tem um mundo inteiro lá fora para enfrentar, o mínimo que você quer é ter um aconchego em casa, saber que tem uma pessoa do meu lado, para quem contar, chorar e dizer 'mãe, eu não estou aguentando'. E se você não tem os pais do seu lado... O índice de suicídio é gigantesco", pontuou.

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O californiano Ryan O'Callaghan, ex-offensive tackle dos times da NFL New England Patriots e Kansas City Chiefs, assumiu a sua homossexualidade em uma entrevista ao site 'Outsports'. Durante a conversa, o ex-jogador contou que desde a sua adolescência sabia da sua sexualidade, mas optou por escondê-la de seus familiares e amigos até o final de sua carreira. 

Ryan jogou na NFL durante cinco temporadas, e aos 27 anos se aposentou pela grande quantidade de lesões sofridas. 

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Durante a entrevista, o ex-jogador admitiu que pensou em suicídio depois da sua aposentadoria. Hoje, seis anos depois de se aposentar, ele tornou pública a sua orientação sexual. Ser gay não era apenas um detalhe da minha vida, isso me consumia. Era tudo que eu conseguia pensar. Mas agora que eu não escondo, raramente passa pela minha cabeça", afirmou O'Callagha.

O ex-lutador de MMA Jefferson “Tanque” Silva assumiu sua homossexualidade recentemente, ao publicar o vídeo do seu casamento com o americano Rob Sullivan, no seu perfil no Instagram. A cerimônia foi realizada em agosto de 2016. Os dois se conheceram em 2013, no Rio de Janeiro. Atualmente, eles moram juntos em Nova York, onde Jefferson dá aulas. 

O brasileiro, que já foi campeão do K-1 GP Brazil e quatro vezes campeão do K-1 World GP, afirmou em uma entrevista ao site NetFighter, que o intuito do vídeo era apenas compartilhar a felicidade do casal. “Ao postar o meu vídeo, eu só queria compartilhar minha felicidade, nada mais. Sabia que poderia receber críticas, mas eu já estava muito além disso”, disse ao NetFighter.

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