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Sob desconfiança das empresas de aplicativo e dos donos de restaurantes, motoboys e entregadores prometem para hoje uma paralisação dos serviços nas principais cidades do País. A mobilização, organizada por WhatsApp, tem inspiração na greve dos caminhoneiros de maio de 2018, que se deu sem o protagonismo dos sindicatos e foi tocada por lideranças desconhecidas do setor.

Na mobilização de hoje, os motoboys prometem obter a adesão de pelo menos metade do efetivo à disposição de aplicativos como iFood, Rappi, Loggi e Uber Eats. Em São Paulo, eles devem se reunir no entorno de restaurantes do McDonald's ou em frente a shopping centers - pontos que, tradicionalmente, concentram boa parte dos pedidos. Ao fim do dia, devem seguir em marcha para o vão livre do Masp, na avenida Paulista.

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A pauta de reivindicações engloba desde a definição de uma taxa fixa mínima de entrega por quilômetro rodado até o aumento dos valores repassados aos entregadores por serviços realizados. A categoria também cobra das empresas uma ajuda de custo para a aquisição de equipamentos de proteção contra a covid-19, como máscaras e luvas. As empresas afirmam que estão fornecendo os equipamentos.

No Rio de Janeiro, líderes do movimento acreditam que adesão pode alcançar 70% dos entregadores. Mas, em todo o País, nem os aplicativos, nem os donos de restaurantes acreditam na força da paralisação.

"Conversei com donos de bares e restaurantes e nenhum deles se demonstrou preocupado. Os motoqueiros com quem conversaram disseram que vão trabalhar normalmente", diz o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci.

Segundo fonte próxima à direção de um aplicativo, as empresas vêm monitorando o movimento e não esperam a adesão prometida. Em caso de redução na oferta de entregadores, a estratégia passará por aumentar a remuneração disponível, na tentativa de seduzir colaboradores a abandonar o protesto.

Não é a primeira vez que os entregadores se organizam em torno dessas pautas. Em abril, eles realizaram um buzinaço em São Paulo e, em junho, um protesto. O Sindimoto, que representa a categoria em São Paulo e, segundo os motoboys, não participou da organização da greve, aderiu ao movimento e convocou uma concentração em frente à sua sede, na zona sul da cidade. "Nós vamos finalizar o ato com um grande buzinaço em frente do Tribunal Regional do Trabalho", diz o presidente Gilberto Almeida dos Santos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entregadores de aplicativos de delivery organizam uma paralisação para o próximo 1º de julho. O objetivo é parar as entregas em boa parte do país, atingindo principalmente as empresas iFood, Rappi e Uber Eats.

Os manifestantes cobram melhores condições de trabalho e criticam a queda na remuneração nos últimos meses. Eles pedem um aumento nos valores mínimos para corridas, mais transparência sobre os pagamentos, mais segurança, fim do sistema de pontuação, desligamentos indevidos, entre outras medidas.

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O movimento mais organizado teria começado em São Paulo, mas ganha força em estados como Pernambuco e Minas Gerais. O grupo Entregadores Antifascistas tem participado de manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro. Sobre a paralisação de 1º de julho, os Entregadores Antifascistas pedem que a população não solicite comida nos aplicativos na data e avaliem os apps com notas baixas nas lojas digitais, deixando comentários de apoio ao protesto.

Pesquisadores da Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (Remir Trabalho) ouviram 252 trabalhadores da categoria em 26 cidades entre 13 e 20 de abril. Do total, 60,3% disse ter sentido queda na remuneração comparando o período da pandemia com o momento anterior. Ainda 27,6% afirmou que os ganhos se mantiveram e 10,3% apontou estar ganhando mais. 

As empresas negam falta de transparência e queda de remuneração. Destacam que mais pessoas começaram a trabalhar no setor por causa da pandemia, o que aumentou a concorrência. "Todos os ganhos estão disponibilizados de forma transparente para entregadores parceiros, no próprio aplicativo. Não houve nenhuma diminuição nos valores pagos por entrega, que seguem sendo determinados por uma série de fatores, como a hora do pedido e distância a ser percorrida", salientou a Uber Eats. O iFood argumentou que não houve alteração nos valores de entrega, que estabeleceu R$ 5 como valor mínimo para qualquer corrida e que "em maio, 51% dos entregadores receberam R$ 19 ou mais por hora trabalhada. Esse valor é quatro vezes maior do que o pago por hora tendo como base o salário mínimo vigente no país."

Usuários do iFood poderão cadastrar seus cartões de vale refeição e alimentação para pagamentos online no app, a partir desta quinta-feira (23). A medida é válida para as bandeiras Alelo, Sodexo e VR e é uma forma de diminuir ainda mais a necessidade de contato entre o usuário e o entregador.

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A integração dos benefícios com o aplicativo vai permitir a utilização dos créditos que estavam parados devido ao fechamento dos salões dos restaurantes. A iniciativa se junta a outras da plataforma para evitar o contato físico como indicar onde o entregador deve deixar o pedido, etc.

Por enquanto, a nova forma de pagamento está disponível apenas para a cidade de São Paulo, nos estabelecimentos que aceitam os vales. Porém, a empresa afirma que nas próximas semanas a funcionalidade seja oferecida também às demais cidades do País. Para cadastrar o vale refeição ou alimentação no app, basta acessar a aba Perfil, clicar em Pagamento, selecionar a opção Vale Refeição, para enfim, incluir os dados do cartão.

 

A desembargadora Dóris Ribeiro Prina, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), derrubou a liminar que obrigava o iFood a pagar ao menos um salário mínimo aos entregadores diagnosticados, sob suspeita ou do grupo de risco do novo coronavírus. A decisão vigorou por apenas dois dias.

Segundo Prina, a relação entre a empresa e seus entregadores não caracteriza relação trabalhista prevista da CLT. "Os colaboradores do iFood podem ou não fazer uso da referida ferramenta, de acordo com seus interesses", afirmou. "Os entregadores, na verdade, são usuários da plataforma digital, nela se inscrevendo livremente".

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A desembargadora afirma que o caso se trata de atividade econômica compartilhada, o que exigiria a consideração sobre a evolução das relações comerciais e trabalhistas, "não se podendo ficar amarrado a modelos tradicionais".

A liminar derrubada previa o pagamento de um auxílio financeiro referente à média dos valores diários pagos aos entregadores nos últimos quinze dias imediatamente anteriores à decisão. O valor não poderia ser inferior ao salário mínimo, hoje fixado em R$ 1.045.

O benefício seria concedido aos entregadores que estivessem sob suspeita ou com diagnóstico confirmado de covid-19 e também aqueles que fazem parte do grupo de risco da doença, como idosos e pessoas com doenças crônicas.

A decisão obrigava o iFood a comprar equipamentos de proteção, como álcool em gel para uso diário, e disponibilizar espaços para a higienização de veículos, bags e capacetes.

Fundos

O iFood afirma ter criado dois "fundos solidários" no valor de R$ 2 milhões para atender entregadores afetados pelo novo coronavírus. Um dos fundos (R$ 1 milhão) atenderia colaboradores de grupo de risco que precisem ficar em isolamento. Idosos com mais de 65 anos terão a conta automaticamente inativada da plataforma por 30 dias.

Os demais devem entrar em contato com a empresa para solicitar acesso aos valores do fundo - não é informado uma tabela de valores a ser paga a cada perfil de entregador.

O segundo fundo (R$ 1 milhão) dará auxílio financeiro a colaboradores que precisem ficar em quarentena de 14 dias por diagnóstico confirmado de covid-19. O valor a ser pago será uma média de repasses nos últimos 30 dias, proporcional às duas semanas em que o acesso à conta será inativado.

As plataformas digitais iFood e Rappi devem garantir assistência financeira a trabalhadores contaminados pelo novo coronavírus (Covid-19) ou que integram o grupo de alto risco para que possam se manter em distanciamento social com recursos necessários para sua sobrevivência.

Com abrangência nacional, as decisões, em caráter liminar, decorrem de duas ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) no último sábado (4) e também obrigam as empresas a fornecer materiais de higienização aos entregadores de mercadorias e refeições.

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Entre as determinações, o juiz do Trabalho Elizio Luiz Perez estabelece que as plataformas digitais terão que repassar o equivalente à média dos valores diários pagos nos 15 dias anteriores à decisão, garantindo, pelo menos, o pagamento de um salário mínimo mensal. A medida abrange trabalhadores que integram grupo de alto risco (como os maiores de 60 anos, os portadores de doenças crônicas, imunocomprometidos e as gestantes) ou aos afastados por suspeita ou efetiva contaminação pelo vírus.

As liminares também garantem o fornecimento gratuito de álcool-gel (70%, ou mais) e água potável aos profissionais. Além disso, as empresas deverão oferecer espaços para a higienização de veículos, bags que transportam as mercadorias, capacetes e jaquetas, bem como credenciar serviços de higienização

As decisões prevêm, ainda, a inclusão de pelo menos três vídeos informativos nos aplicativos das empresas destinados aos trabalhadores, aos fornecedores de produtos e aos consumidores, contendo os protocolos de segurança sanitária. Em caso de descumprimento, está prevista aplicação de multa diária às empresas, no valor de R$ 50 mil.

As ações tiveram como base a Nota Técnica nº 1 da Coordenadoria Nacional de Combate às Fraudes Trabalhistas (Conafret), do MPT, que traz medidas destinadas à proteção da saúde e da segurança de trabalhadores de aplicativos contra a Covid-19.

Além das empresas já processadas, o MPT em São Paulo também enviou recomendações às demais empresas de aplicativos de entrega de alimentos e de transporte de passageiros. Caso as medidas recomendadas não sejam cumpridas pelos empregadores, outras ações podem ser ajuizadas.

O iFood anunciou nesta segunda-feira (23), o lançamento de um novo recurso dentro do aplicativo. Visando proteger entregadores a foodtech a inseriu em seu app a opção de ‘Entrega sem Contato’. A empresa já havia instruído seus usuários a solicitar, por mensagem, que os pedidos fossem deixados em suas portas para evitar a transmissão da COVID-19.

Para utilizá-la, os clientes devem seguir os passos abaixo:

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1. Adicionar os itens normalmente e clicar em "Ver sacola".

2. Selecionar forma de pagamento via app (assim, não haverá a necessidade de manusear maquininhas de cartão ou dinheiro).

3. Nesse momento, o usuário será direcionado a uma tela onde poderá optar por "Receber sem contato físico". Depois, basta clicar em "Confirmar" o pedido.

4. Com o pedido feito, o cliente recebe uma mensagem de confirmação e outra avisando que ele saiu para a entrega. Então, ele poderá usar o chat do app para entrar em contato direto com o entregador e combinar o local e a melhor forma de finalizar a entrega sem contato.

5. Em casos onde o restaurante possui frota própria de entregadores, o estabelecimento pode entrar em contato; se preferir, o consumidor também pode acionar o restaurante diretamente. Essa interação também acontece no chat do app.

6. Depois de seguir todos os passos acima, vale lembrar ainda que, depois de receber tudo certinho, os clientes devem fazer a higienização correta das mãos, com água e sabão, antes de comer.

O  iFood também passou a recomendar que seus usuários escolham o pagamento online, evitando assim manuseio de maquininhas de cartão e dinheiro, além de evitar a circulação dos entregadores nos condomínios. De acordo com a empresa, não há relatos que a COVID-19 possa ser transmitida por alimentos. Ainda assim, vale reforçar práticas de higiene como limpeza das mãos e descarte de embalagens.

A startup de entrega de refeições iFood vai adotar um conjunto de medidas para auxiliar restaurantes em meio à crise por conta da pandemia do novo coronavírus. Válidas a partir do dia 2 de abril, as medidas foram reveladas pela startup com exclusividade ao jornal O Estado de S. Paulo e serão detalhadas no próximo dia 25.

Segundo Diego Barreto, diretor financeiro do iFood, o fundo de assistência será montado com R$ 50 milhões das receitas do aplicativo. Os restaurantes que estiverem elegíveis a serem auxiliados terão uma devolução de parte das comissões cobradas pela empresa nos pedidos feitos a partir de 2 de abril. "Restaurantes que tiverem só uma sede, o dono for pessoa física e estiverem em áreas de grande impacto do coronavírus estão nas nossas prioridades", disse o executivo. "A contribuição aos restaurantes vai aparecer como uma devolução nas faturas dos pedidos."

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A empresa também vai reduzir o prazo para repassar valores aos restaurantes. Hoje, quando um pedido é feito em um estabelecimento, o valor da conta demora 30 dias para ser resgatado pelos estabelecimentos. A partir de 2 de abril, será possível optar por receber os pagamentos 7 dias depois da compra, sem custo adicional. "Queremos ajudar quem está com fragilidade financeira nesse momento", afirma Barreto. Segundo estimativas feitas pela própria empresa, a medida pode ajudar na injeção de R$ 600 milhões em capital de giro no setor de restaurantes nos meses de abril e maio.

A terceira medida é a flexibilização do "Para Retirar", função que permite ao usuário tanto pedir um prato e retirá-lo no restaurante, como também consumi-lo no salão. "Nossa intenção é manter os salões dos estabelecimentos livres. Vamos fazer isso à medida que for possível, respeitando as orientações das autoridades", afirma Barreto. Taxas sobre esse tipo de serviço, normalmente cobradas dos restaurantes, serão devolvidas. / B.C.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A pandemia causada pelo coronavírus afeta não só a saúde pública mas também a economia, pelas medidas de distanciamento social e autoisolamento que vem sendo recomendadas pelas autoridades. Ao redor do mundo, algumas empresas têm reagido de forma a colaborar com a sociedade, como é o caso do aplicativo de entregas Uber Eats, que suspendeu a taxa de entrega cobrada de restaurantes independentes nos Estados Unidos e no Canadá. A estimativa é que o movimento nos restaurantes caia até 75% por causa da epidemia e muitos restaurantes estão recorrendo aos serviços de entrega para não quebrar.

No Brasil, o aplicativo de entrega de comidas IFood informou que terá fundo de 1 milhão de reais para ajudar os entregadores que forem infectados e não puderem trabalhar. A ajuda será feita em parceria com a ONG Ação da Cidadania, que irá distribuir desde alimentos até quantias em dinheiro para os funcionários e suas famílias por um período de até 14 dias.

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O Burger King anunciou hoje que irá doar parte da receita da venda de sanduíches para o Sistema Único de Saúde (SUS), como forma de contribuir para o combate à epidemia.

Outras empresas optaram por ações de conscientização. A plataforma de compra e venda Mercado Livre alterou seu logo, que representava um aperto de mãos, para uma imagem de dois cotovelos se tocando – uma alusão à recomendação de evitar o cumprimento com aperto de mãos, que tem grande potencial para transmissão do vírus.

A Microsoft lançou um mapa interativo para os usuários acompanharem dados estatísticos sobre a pandemia, o que inclui número de casos ativos, de mortes e de pacientes curados, sendo possível ver os dados de cada país. O recurso pode ser acessado através do buscador Bing.

As empresas de TV a cabo NET, Claro TV, Sky TV e Oi TV liberaram acesso gratuito a canais para quem já é cliente. A Globo liberou o conteúdo de todos os seus canais pagos, desde o jornalismo da Globo News até os canais de entretenimento.

Já a rede de cinemas Cinemark recebeu críticas de internautas após oferecer aos seus funcionários duas opções: aderir a um plano de demissão voluntária ou aceitar ingressar no chamado “Programa de Qualificação Profissional Remunerado”, em que o empregado aceita receber somente 80% de seu salário líquido para ficar em casa fazendo cursos online. A rede de cinemas Kinoplex, por sua vez, deu férias coletivas aos seus colaboradores do estado do Rio de Janeiro, para atender a uma determinação do governo estadual de suspender o funcionamento das salas de cinema.

Com o aumento nos casos do novo coronavírus no país e a recomendação do Ministério da Saúde para que as pessoas façam isolamento voluntário em caso de suspeita da doença, o iFood resolveu instruir usuários e colaboradores a evitar o contato. Através de um anúncio rápido, que não aparece duas vezes, a empresa afirma que - se o usuário preferir - o entregador pode deixar o pedido na porta.

Ao entrar na plataforma o comunicado aparece rapidamente dizendo: "Se quiser evitar contato com outras pessoas ou estiver com algum sintoma, faça seu pedido com pagamento pelo app e peça, pelo chat, para o entregador deixá-lo na sua porta”. A sugestão é para evitar aumentar o número de transmissões.

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Até o momento, 200 casos foram confirmados em todo o Brasil, sendo oito na capital pernambucana. Por enquanto, há 1.913 suspeitos e 1.486 casos descartados pelo Ministério da Saúde. Em todo o país, governos estaduais adotam diferentes medidas para conter a epidemia.

Por unanimidade, a Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu hoje (5) negar o vínculo empregatício de um motorista com o aplicativo de transporte Uber. Trata-se da primeira decisão da última instância trabalhista sobre o tema.

A medida tem efeito imediato somente para o caso de um motorista específico, mas abre o primeiro precedente do tipo no TST, de onde se espera uma unificação do entendimento sobre o assunto na Justiça do Trabalho. Isso porque, em instâncias inferiores, têm sido proferidas decisões conflitantes a respeito dos aplicativos de transporte nos últimos anos.

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Todos os ministros que participaram do julgamento no tribunal seguiram o voto do relator, ministro Breno Medeiros. Para ele, o motorista não é empregado do Uber porque a prestação do serviço é flexível e não é exigida exclusividade pela empresa.

O TST considerou ainda que o pagamento recebido pelo motorista não é um salário, e sim uma parceria comercial na qual o rendimento é dividido entre o Uber e o motorista. Esse é um dos principais pontos da defesa do aplicativo, que alega não ser uma empresa de transporte.

Dessa maneira, o tribunal revogou decisão da 15ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), segunda instância da Justiça trabalhista com sede em São Paulo, que em agosto de 2018 havia reconhecido o vínculo empregatício entre o motorista Marco Vieira Jacob e o Uber.

Na ocasião, o TRT2 compreendeu que o motorista não tem a autonomia que é alegada pelo Uber, sendo obrigado por exemplo a seguir diversas regras de conduta estabelecidas pela empresa.

Durante o julgamento desta quarta (5), os magistrados da Quinta Turma do TST – os ministros Breno Medeiros e Douglas Alencar Rodrigues e o desembargador convocado João Pedro Silvestrin – ressaltaram a necessidade urgente de que seja elaborada uma legislação específica para regulamentar as relações trabalhistas envolvendo aplicativos de transporte.

Quando chega o fim do ano diversas plataformas divulgam retrospectivas com os seus usuários e o iFood não ficou de fora. A foodtech disponibilizou um conteúdo personalizado em um site chamado “Meus Foods”, que mostrará - entre outras coisas - um conteúdo personalizado, tempo economizado na cozinha, número de itens mais pedidos e restaurante preferido.

Disponível desde a última quinta-feira (19), a retrospectiva também traz o histórico de pratos mais pedidos, além de cupons utilizados que deram uma forcinha no orçamento. As informações podem ser acessadas pelo no site, basta fazer o login com o user e a senha utiliza no app. 

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Cada cliente ganha títulos que vão de ‘Aprendiz de Foods’, passando por ‘Fã de Foods’ e ‘Mestre de Foods’, até o score máximo de ‘Oráculo de Foods’. A retrospectiva está disponível nas versões mobile e desktop e pode ser compartilhada em perfis do Instagram, Twitter e Facebook. 

O iFood deve implementar mudança nas forma de realizar suas entregas a partir dos próximos meses. A foodtech vai permitir a utilização de novos equipamentos para seus entregadores, além de trabalhar em uma tecnologia feita especialmente para entregas com robôs autônomos.

A primeira novidade é a utilização de um novo patinete elétrico para as operações locais dos colaboradores da empresa. Os equipamentos foram desenvolvidos em parceria com a Scoo, empresa responsável pelo aluguel do modal. A nova geração desse transporte possui freio a disco, pneu maciço 8 polegadas, capacidade máxima de 150 kg, além de uma lanterna de LED 1.1W Ultra-Bright (LED).

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Nesta fase inicial, serão 20 equipamentos disponibilizados e, até o final de novembro, outros 130 entram em operação, apenas na cidade de São Paulo. A previsão é que o número seja expandido nos próximos meses em outras localidades. 

O segundo anúncio feito foi o início do projeto piloto que trará um robô autônomo para realizar as entregas do aplicativo. Desenvolvido em parceria com a Synkar, empresa especializada em inteligência artificial, o veículo autônomo já havia sido anunciado em agosto, em parceria com outra empresa, mas aparentemente não deu muito certo. 

Dessa vez, ele fará a primeira etapa do deslocamento total da entrega, com a retirada do pedido no restaurante, localizado dentro da praça de alimentação, e levará até o iFood Hub, estrutura física onde o entregador retira os pedido e seguirá com a entrega por moto ou bike. 

A próxima fase dos testes com o robô contemplará a última etapa da entrega, que compreende em receber o pedido pelo entregador e deslocá-lo até o consumidor dentro de grandes condomínios residenciais.

Atire a primeira pedra quem nunca teve que escolher um aplicativo para desinstalar por falta de espaço. Quanto mais atualizações, maior o tamanho dos apps e menor o espaço disponível no seu aparelho. Para evitar que o escolhido na hora de decidir quem vai e quem fica seja o seu app o iFood lançou, nesta semana, uma versão que garante ocupar menos de 300KB no memória dos smartphones.

Inicialmente, a ferramenta estará disponível apenas para aparelhos Android. Os usuários podem acessar o site a companhia para fazer o download (acesso apenas pelo celular), que não está alocado em lojas de aplicativo. A empresa garante que a versão 'lite' permite a mesma experiência que o usuário do app possui, porém, sem ocupar tanto espaço e com baixo consumo de dados.

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A versão mais leve traz recursos já conhecidos como as categorias de culinária disponíveis na plataforma, além de opções de estabelecimentos mais próximos da localização do usuário. É possível fazer buscas por pratos e restaurantes, acessar o histórico de pedidos e acompanhar toda a jornada, assim como no app clássico.

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Samuel Marques sai às 9h do Capão Redondo para chegar ao trabalho, na Vila Olímpia, por volta das 10h. Vai de bicicleta, com uma caixa térmica de 45 litros nas costas e a meta de só voltar pra casa depois de colocar no bolso R$ 50 com entregas para os aplicativos em que está cadastrado: Rappi, iFood e Uber Eats.

"A gente não descansa", diz o rapaz, que trabalha pelo menos 12 horas por dia e sete dias por semana. Ganha cerca de R$ 1 mil por mês com a jornada, já descontados os gastos com alimentação e um ou outro imprevisto do caminho, como um pneu furado. "Não me lembro da minha última folga desde que comecei a trabalhar com isso, um ano atrás. Toda as vezes que sento para assistir à televisão em casa, penso que poderia estar pedalando e fazendo algum dinheiro", afirmou.

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Samuel Marques é um entre os cerca de 30 mil entregadores ciclistas cadastrados nos aplicativos somente na capital paulista. O número dá a dimensão de uma atividade que, há um ano, passava quase despercebida em São Paulo. Hoje, os ciclistas com caixas nas costas tomam as paisagens dos centros comerciais nas horas de pico da fome - das 12h às 15h e das 19h às 22h -, além de serem presença constante em calçadas próximas a shopping centers, restaurantes ou supermercados nos fins de semana.

De 18 a 27 anos

Um perfil desse trabalhador foi traçado em junho pela Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), coordenado pelo instituto Multiplicidade e apoiado pelo Laboratório de Mobilidade Urbana da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Após entrevistas com 270 ciclistas em São Paulo, o levantamento concluiu que 75% desses profissionais têm idade entre 18 e 27 anos e, como Samuel Marques, pedalam cerca de 12 horas por um salário médio mensal de R$ 936. Realizam diariamente dez entregas, a R$ 5 cada. Seis em cada dez ciclistas trabalham todos os dias da semana, sem folgas.

Apenas o iFood comentou a pesquisa. A startup tem dados diferentes sobre jornada e folgas. Levantamento da empresa aponta que os ciclistas ficam disponíveis para as entregas dentro da plataforma por, no máximo, dois dias consecutivos e que trabalham, em média, 8 dias do mês. "A maioria dos parceiros pedala cerca de 10 km por dia durante o período de entregas", disse a companhia, em nota.

Para Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, as divergências nos dados ocorrem em função de os ciclistas prestarem serviços para várias empresas de aplicativo. "O ciclista não trabalha só para uma companhia", diz. "Um trabalhador pode muito bem pegar entregas do iFood em dois dias da semana e trabalhar para o Uber Eats e para o Rappi nos outros dias. Ou pode ser tudo isso no mesmo dia."

Picos de consumo

Para Guth, mais do que a distância pedalada, o desafio hoje de quem faz entregas com uma bicicleta nas ruas da cidade diz respeito à alta concentração dos pedidos. Segundo ele, isso gera uma falha de mercado: os ciclistas ficam parados por um período muito longo, por conta da baixa demanda fora dos horários de pico.

O serviço, segundo os aplicativos, está dividido basicamente em dois momentos - na hora do almoço e na do jantar. Os pedidos estão distribuídos em um raio de até 3 quilômetros entre o restaurante e o cliente. "Como o ciclista mora longe, ele não pode voltar para casa depois do almoço para retomar o trabalho na parte da noite. Acaba ficando o dia inteiro à espera dos pedidos", diz Guth.

Nas ruas, principalmente perto de shoppings e hipermercados, é fácil encontrar grupos com cinco a dez entregadores de bicicleta. "Das 15h às 19h a gente geralmente não faz quase nada, só esperando e conversando", afirma Erick Carlos Abrão, de 19 anos. No último dia 5, ele estava na Praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, a 44,6 quilômetros de sua casa, no município de Itaquaquecetuba. "Não dá para voltar pra Itaquá. Eu saio pedalando antes do almoço e passo o dia na rua, esperando dar o horário das entregas da noite", disse.

Esse é o primeiro emprego de Erick Abrão. Ao completar 18 anos, ele começou a procurar trabalho. "Peguei a (carteira de) reservista no ano passado e fui tentar um emprego." Visitou fábricas, lojas do centro e cadastrou seu currículo em sites de agências de emprego. "Só consegui umas entrevistas", diz ele, que pegou sua bicicleta no começo de setembro e se cadastrou para as entregas via aplicativos. Quando encontrou a reportagem, estava há uma semana no serviço. O plano, diz, é guardar dinheiro para prestar vestibular nos próximos anos. "Quero fazer engenharia civil."

Poucas chances

Dados do segundo trimestre da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, mostram que a faixa etária de 18 a 27 anos é a que mais vem sofrendo com a falta de trabalho no Brasil. O desemprego atinge 5,15 milhões de brasileiros desse perfil (22,5%) - quase um a cada quatro. A proporção é 10,5 pontos porcentuais maior do que a da população economicamente ativa entre todas as idades. Há cinco anos, essa diferença era de seis pontos porcentuais.

Os dados da Pnad indicam que entre os 17,7 milhões de pessoas entre 18 e 27 anos que se dizem empregadas, 7,3 milhões deles vivem de bicos ou sem a carteira assinada.

"Uma parte desses entregadores são os jovens que tentam ingressar no mercado de trabalho desde 2014, mas enfrentam dificuldades com a crise", afirmou o economista Eduardo Zylberstajn, do departamento de pesquisa e inovação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). "Uma crise tão prolongada deixa cicatrizes, e o desemprego entre os jovens talvez seja a maior delas."

Zylberstajn disse que os aplicativos não podem ser apontados como responsáveis pela precarização de trabalho. "É o que gera ocupação hoje em dia", disse. Ele não é o único a pensar dessa maneira. "Sempre haverá um tipo de trabalho para quem está nas franjas da economia. Esse seria o caso do emprego para os entregadores ciclistas", afirmou Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). "Mas o que eu vejo acontecer é que, agora, com o desemprego e o avanço dos aplicativos, esse trabalho está avançando também para uma mão de obra de nível intermediária, que não está conseguindo se posicionar."

Quando o motorista Ricardo de Oliveira, 44 anos, perdeu emprego no ano passado, ele procurou recolocação por seis meses. "Entre alugar um carro e ser Uber, resolvi pegar uma bicicleta e fazer entregas no centro", disse ele, que está há três meses na atividade. "É um trabalho duro, mas a procura é alta."

Bases

Oliveira é um dos líderes dos entregadores que se organizam no centro de São Paulo, na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal. Apesar de as empresas investirem em espaços de descanso para os ciclistas, principalmente na região da Vila Olímpia, eles, por conta própria, definiram quatro pontos da cidade estrategicamente posicionados dentro de um raio de 3 quilômetros entre a demanda e a oferta. Toda distância superior força o algoritmo dos aplicativos a redirecionar a entrega para um motoboy.

As principais bases, além do centro, estão no Largo da Batata, em Pinheiros, na Praça Oswaldo Cruz, no início da Avenida Paulista, e na Rua Mariana Amorim Carrão, no Itaim Bibi. Essa rua é a mais concorrida da cidade - principalmente nos fins de semana.

'Vampiros'

A rua foi inteiramente abraçada pelo Extra Itaim, que ocupa as laterais e os fundos. De longe, parece com a entrada do estacionamento do supermercado. Apelidada de "caverna", a via virou ponto de apoio improvisado, com sofás e lâminas de papelão pelos cantos. Ali trabalham os "entregadores vampiros", que dormem na rua durante o dia para passar a madrugada trabalhando. É comum os casos dos que chegam na rua na sexta-feira para voltarem para casa no fim do domingo.

Caio Lucas da Silva, 19 anos, e Samuel Marques, citado no início desta reportagem, são dois dos que costumam virar o fim de semana trabalhando e dormindo na "Caverna". "A gente dorme na rua entre uma entrega e outra na madrugada", diz Caio Silva. "O trabalho é assim. Mas é porque eu quero. Ligo e desligo o aplicativo a hora que quiser. Trabalho sem patrão."

Crescimento

Nos últimos anos, os aplicativos de entrega têm chamado a atenção pelo rápido crescimento. A colombiana Rappi, que chegou ao Brasil em julho de 2017, diz que o faturamento de sua operação local cresce 30% ao mês. No fim de 2018, recebeu investimento de US$ 200 milhões do fundo DST Global, o que a colocou entre as "unicórnios" do mercado, nome dado às empresas de tecnologia avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.

Além do Uber, que tem ações negociadas em Nova York, a brasileira Movile, dona do iFood, é outra que também recebeu, no ano passado, a alcunha de "unicórnio". Segundo estudo do Itaú BBA, a busca por conveniência é o combustível do crescimento dos serviços de entrega. O cliente quer comida quente, e rápido - é exatamente o que os bikeboys se dispõem a oferecer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de fazer uma atualização que permite que seus usuários busquem nos estabelecimentos pedidos feitos pelo aplicativo, o iFood resolveu agilizar ainda mais seu serviço de entregas. A foodtech anunciou que, em parceria com a Speedbird Aero (SMX), começará a utilizar drones para levar as refeições até seus clientes. 

Em março, durante o Carnaval deste ano, a empresa já havia utilizado o aparelho para levar um wrap para o vocalista da Banda Eva, Felipe Pezzoni. Agora, a intenção da companhia é fazer as entregas em ambientes mais “domiciliares”, como prédios e empresas. A cidade escolhida para o teste inicial foi Campinas, em São Paulo, mas o pedido ainda não será aberto para clientes.

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De acordo com o iFood, o drone fará duas formas de entrega diferente. A primeira é coletando pedidos no shopping Iguatemi Campinas e levando-os até o iFood Hub. A partir daí as entregas seguirão por diferentes modais como moto, bike ou bicicleta elétrica. No outro modelo de operação, haverá uma rota entre o iFood Hub e um condomínio residencial. Dessa forma, os clientes que moram no local poderão retirar no “droneport”, estrutura de onde decolam e aterrissam os drones, ou ainda ter a rota concluída por um entregador.

O drone que será utilizado nessas operações foi construído com tecnologia brasileira e tem capacidade para cargas de até 2kg. O aparelho voa a 40 km/h e alcança alturas de até 60m, o equivalente a um prédio de 20 andares. Ele também vai contar com uma caixa térmica e um sistema de acoplagem do pedido que utiliza um potente ímã eletropermanente.

Recentemente voos realizados em Barueri foram acompanhados por órgãos reguladores, em que o equipamento cobriu uma distância de 1,5 km em apenas 4 minutos. Porém, a empresa não deixa claro se já há aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar oficialmente no estado.

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Imagine que você precisou fazer serão na empresa e todo mundo resolveu pedir pizza. Ou surgiu alguma viagem de trabalho e você vai ter que passar uns dias fora. Quando isso acontece é comum que as companhias peçam notas fiscais para reembolso ou mesmo que a conta acabe saindo do bolso do funcionário. Para solucionar esse problema, o iFood lançou recentemente o iFood Office, que elimina os processos de reembolso de refeições das empresas, e o iFood Card, um cartão pré-pago que pode ser oferecido em situações específicas.

O serviço funciona da seguinte forma, o usuário conecta seu app do iFood ao  iFood Office da empresa. Dessa forma, na hora de pagar pelo pedido, ao invés de utilizar o cartão de crédito pessoal, os colaboradores selecionam o método de pagamento corporativo. Assim, a conta vai - literalmente - para a empresa.   

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Mas não pensei que dá para gastar qualquer valor. A plataforma possibilita a definição de limites de gasto por tipo de refeição, por usuário ou grupos com diferentes necessidades, além de fornecer relatórios para gestão das despesas, por centro de custos ou projetos. É uma forma de evitar ter que guardar todos aqueles papéis de conta para o reembolso, mas também de não se empolgar demais na hora de fazer uma refeição. 

“Isso garante que as refeições estejam dentro das políticas de cada empresa, dando mais visibilidade e transparência para gestão corporativa. Com objetivo de oferecer ainda mais praticidade aos processos, todas as despesas são reunidas em uma única fatura. ”, explica Paula Rabelo, Head do iFood Empresas.

Para começar a utilizar o serviço a empresa precisa solicitar o cadastro na plataforma,configurar as regras de acordo com suas políticas de refeição e cadastrar os colaboradores para uso. Já o iFood Card, funciona como um cartão pré-pago, de uso único, que pode ser emitido tanto em forma física, como virtual. Ele pode ser utilizado tanto no aplicativo ou no site do iFood. É possível solicitá-lo no site da empresa. 

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Uma das horas mais felizes do dia é - com toda certeza - a hora de comer. Seja no almoço ou no jantar, uma boa refeição é capaz de alegrar o dia de qualquer pessoa. Mas, muitas vezes, a coragem de enfrentar o fogão desaparece e a boa ideia é mesmo pedir comida. Antigamente, as mães usavam o telefone do seu restaurante favorito, nos dias atuais, os aplicativos de entrega são o grande trunfo na hora de pensar em uma boa refeição. 

Em Recife, capital pernambucana, são três os principais apps de entrega de comida: iFood, Uber Eats e Rappi - este último, entrega também itens de supermercado. Mas na hora que a fome aperta e o estômago ronca, qual é a melhor opção para pedir sua refeição? Confira os testes que fizemos e tire suas próprias conclusões.

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Uni, dune, tê, o que é que eu vou comer?

O primeiro passo é abrir o aplicativo e escolher qual será a sua próxima refeição, certo? Nesse ponto, os três apps estão cheios de opções, nem sempre boas, mas ao menos a oferta é grande. Tanto no Rappi, quanto no Uber Eats e no iFood é possível procurar pedidos por pratos, valor cobrado, avaliação do restaurante e taxa de entrega. Isso facilita bastante na hora de filtrar o que você quer comer. 

Nos três também é possível fazer buscas específicas por culinárias distintas, com restaurantes separados pelo tipo de cozinha. Além disso, sempre há pastas com as promoções da semana, ou restaurantes com entrega grátis ou com aqueles que você não cansa de pedir. No Rappi e no Uber Eats é possível demorar um pouco mais para encontrar o que se deseja, pela quantidade de informação na tela, mas nada que dificulte demais a experiência.

Oferta e design:

iFood: Muito bom

Rappi: Razoável

Uber Eats: Bom, mas pode melhorar

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Cupons e promoções

Vamos ser sinceros, o que o brasileiro gosta mesmo é de receber cupom para pedir comida. A gente fica ali, com o dedo coçando, só esperando aquela entrega grátis, aquele desconto de R$ 10, um combo com 50% de desconto. Sabemos que, no três aplicativos, sempre é possível observar ofertas com 70% ou 50% de desconto e que cupom é um tipo de brinde e não uma obrigação. Mas ainda assim, eles são muito bem-vindos.

O Uber Eats dificilmente oferece descontos em dinheiro para seus restaurantes parceiros. Nele é mais fácil conseguir o frete gratuito, porque - ao menos uma vez por semana - a empresa envia algum cupom que oferece 10 entregas grátis para seus usuários utilizarem em qualquer restaurante. Já o Rappi é ainda mais difícil. A companhia manda alguns rappi créditos, no máximo, duas vezes ao mês e para usá-los depende da forma de pagamento e do restaurante escolhido. 

Por fim, temos o iFood. A empresa vermelhinha envia cupons para seus clientes de segunda a sexta-feira, em três horários do dia. É possível encontrar descontos na hora do almoço, para o lanche da tarde ou para o jantar. Sempre com alguma frase descontraída. Os valores de desconto variam entre R$ 8 e R$ 10 e - geralmente, contam com um valor mínimo de pedido e apenas para pagamentos via cartão. 

Infelizmente, era mais fácil usar os cupons da companhia quando essa matéria começou a ser feita, há uma semana. Recentemente a empresa aumentou o valor mínimo de pedido (de R$ 15 para R$ 25) e passou a restringir o cupom apenas para restaurantes selecionados. Isso desanima um pouco na hora de fazer o pedido, já que a maioria dos restaurantes selecionados pelo iFood são novos, com baixa pontuação ou com taxas de entrega que se equiparam ao valor de desconto oferecido pelo aplicativo.

Proposta de Cupom

iFood: Frequente; fácil de usar; pouco vantajoso

Rappi: Raro; regular; razoavelmente vantajoso

Uber Eats: Regular; fácil de usar; razoavelmente vantajoso 

Formas de pagamento

As formas de pagar pelo seu almoço, lanche e jantar são basicamente as mesmas em todos os apps. No Uber Eats elas são apenas três: cartões de crédito ou débito, PayPal e dinheiro. Não é possível cadastrar um ticket de alimentação, por exemplo. No Rappi é liberado o uso de cartões de crédito, débito, dinheiro, PayPal e também há a opção de dividir a conta com algum dos seus contatos que tenha o aplicativo instalado. 

No app, também há a opção de cadastrar um Vale Refeição/Alimentação, porém, durante o teste, não conseguimos cadastrar o cartão porque o aplicativo exige uma data de validade que o card não possuia. Quanto ao iFood, as formas de pagamento são cartões de débito (apenas para bandeiras selecionadas) e crédito, dinheiro, vale-refeição, cheque, ticket online e pagamento pelo app. Para quem quer dividir a conta é possível fazer o pagamento no momento da entrega, com a maquineta.

iFood: Muito bom

Rappi: Bom, mas pode melhorar

Uber Eats: Razoável

Previsão de chegada e opções de rastreio

Para quem gosta de acompanhar o pedido os três aplicativos oferecem diferentes opções de rastreio do pedido. Com o Uber Eats é possível acompanhar todo o processo, desde a previsão de chegada, até o destino. Você acompanha o motoqueiro a partir do momento que ele sai do restaurante, em tempo real. O iFood depende bastante do restaurante parceiro. Se o estabelecimento possuir uma forma de rastreio em tempo real, ele fornece, mas na maioria das vezes há apenas a estimativa de chegada. 

Quanto ao Rappi, existem duas modalidades. No caso do restaurante é possível acompanhar o pedido em tempo real, assim como no Uber Eats. Porém, para quem for usar a versão de compras em outros estabelecimentos - como farmácias e supermercados - vai depender da disponibilidade do fornecedor. Em nenhum dos pedidos feitos pelos aplicativos o tempo de espera foi maior ou muito maior do que o estimado.

iFood: Bom, mas pode melhorar 

Rappi: Muito bom

Uber Eats: Muito bom

E se eu tiver problema?

Aqui temos o ponto mais delicado. Se você passou por todo o processo de escolher o restaurante, fazer o pedido, usar o cupom e rastrear a entrega, vai querer receber sua refeição organizada, não é? Mas, às vezes, erros como pedido trocado, com itens faltando ou até mesmo cobranças indevidas podem acontecer. Neste caso, cada aplicativo tem a sua peculiaridade.

No Uber Eats as coisas são um pouco mais demoradas. Depois de um pedido que veio completamente errado, no qual não conseguimos entrar em contato com o restaurante, falar com a empresa foi algo difícil, mas satisfatório. Ao enviar o relatório de falha, ele demora até 24 horas para ser analisado e respondido. Porém, se não for possível realizar a troca em tempo hábil, a empresa devolve o valor total do pedido (caso tenha sido feito no cartão).

No Rappi, toda a sorte de imprevistos pode ser solucionada pelo app, porém, após análise - em que é preciso fotografar os itens recebidos - todo o reembolso é feito apenas via rappi créditos. Não há a opção de falar com uma central de atendimento, diferente do iFood. 

Apesar do iFood não disponibilizar mais o contato do cliente para o restaurante, ainda é possível entrar em contato com o estabelecimento pelo aplicativo. Além disso, caso você não consiga e seu pedido não seja entregue, por exemplo, quase instantâneamente após reportar ao aplicativo, alguém vai telefonar para você, tentando resolver o seu problema. Dos três é o que tem o atendimento ao cliente mais fácil e rápido.

iFood: Fácil de usar, rápido e muito satisfatório 

Rappi: Fácil de usar, mas pode melhorar

Uber Eats: Fácil de usar, demorado, pode melhorar

Conclusão: Entre todas as categorias testadas, em um panorama geral que junta de atendimento, custo, resolução de problemas e variedade, o campeão de confiabiliade é o iFood. Ele também é o que tem o design mais intuitivo, fácil de usar, não deixando o usuário perder muito tempo na hora de escolher o que comer. Seus únicos pontos fracos são a oferta de cupons, que apesar de vir bastante é pouco vantajosa e a impossibilidade de rastrear - em tempo real - o trajeto feito pelo entregador do pedido.

O aplicativo de entrega de comida iFood lançou uma nova ferramenta para seus usuários. Com o intuito de agilizar ainda mais a vida de quem tem pressa para comer, o serviço anuncia a inclusão do botão "PraRetirar". A nova funcionalidade deve permitir aos clientes retirar os pedidos feitos pelo aplicativo no próprio restaurante, sem o pagamento do frete.

Inicialmente, a ferramenta está disponível somente na cidade de São Paulo, para testes, mas deverá ampliar seu funcionamento para outros municípios, em breve. De acordo com a empresa, além de levantamentos globais do mercado de Food service, o iFood também realizou pesquisas com restaurantes parceiros e consumidores e acredita que a melhoria agilizará ainda mais a rotina de quem tem pressa de comer.

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Como funciona

Ao pedir a refeição pelo aplicativo, além do tempo de preparo - que já é mostrado atualmente - o usuário recebe uma notificação para retirar sua refeição quando ela estiver pronta. Assim é possível calcular o tempo de preparo e chegada, passando no estabelecimento apenas para retirar o pedido, já que o pagamento será feito online.

Por enquanto, a função está disponível apenas em alguns restaurantes selecionados da cidade.

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Motofretistas ligados a serviços de entrega por aplicativo fazem protesto no centro do Recife na manhã desta segunda-feira (3). Eles reclamam da rigidez de fiscalização do Governo do Estado e da falta de incentivo.

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Entre os manifestantes estão pessoas que trabalham para os aplicativos Uber Eats, iFood e Rappi. “Queremos sim andar corretos, queremos sim cumprir a lei, mas a gente depende também de uma resposta do governo. Precisamos de um incentivo para que isso aconteça, que o governo nos ajude, com isenção de IPVA, de impostos, para a gente adquirir motos novas”, critica o manifestante Marcos Paulo. O grupo critica a determinação para que as motocicletas tenham até cinco anos.

Os motofretistas foram até o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do Estado. Uma comissão de quatro pessoas foi convocada para se reunir com a secretaria da Casa Civil. A comissão solicitou que um prazo maior fosse dado para que houvesse a regularização. "O Detran determinou na sexta uma regularização rigorosa a partir do sábado. Praticamente 99% dos motoboys do estado de Pernambuco não são regulamentados com placa vermelha e demais itens", analisou Kibson Costa, que participou da reunião. Segundo ele, a secretaria solicitou que o pedido fosse posto em documento. 

Apesar de pedirem, principalmente, um prazo maior, os motociclistas estão insatisfeitos com as exigências. "Se a gente colocar a placa vermelha na moto, quando a gente vai comprar não tem desconto, enquanto taxista também tem a placa vermelha. Quando o taxista vai comprar o carro tem 30% de desconto. Aqui não tem desconto nenhum", diz o manifestante Washington Breno.

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Com informações de Victor Gouveia

  Nesta quarta-feira (28) é comemorado o Dia Mundial do Hambúrguer. Para aquelas pessoas que querem celebrar a data sem sair de casa, uma opção é usar o serviço de entrega e se deliciar no conforto de sua casa.

Para que o Dia do Hambúrguer não passe em branco, o LeiaJá listou 5 restaurantes que comercializam hambúrguer gourmet e que fazem ‘delivery’ e aceitam pedidos, tanto por aplicativos, como por telefone. Confira:

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Dom Black Gourmet

Com seis unidades na Região Metropolitana do Recife, o restaurante faz entregas pelo Ifood e Rappi, tendo um alcance expressivo de raio de entrega. Com carnes que variam de 140g a 200g, o Dom Black conta com um menu com mais de 15 opções de hambúrgueres. Para comemorar a data, o restaurante está promovendo um sorteio através de sua conta oficial no Instagram, onde os ganhadores receberão um jantar com direito a duas entradas, dois sanduíches (qualquer um do cardápio), duas sobremesas e duas bebidas.

 

Faaca Burguer

Atendendo parte da Zona Sul do Recife, o Faaca Burguer entrega exclusivamente pelo Rappi. A novidade da casa é uma receita exclusiva de pão Black, pensada exclusivamente para o delivery. A carne é assada na parrilla (churrasqueira). O restaurante funciona de terça a sexta, das 17h às 23h30; sábado e domingo, das 12h às 23h30.

 

 

Rock & Ribs

Consolidado no mercado de restaurantes da área Central da cidade, o Rock e Ribs atende parte da Zona Sul e Norte do Recife. A casa conta com um amplo cardápio de hambúrguer e faz entrega pelo Ifood, Rappi e Uber eats.

 

Veganu

Voltado para o público vegano, o restaurante na Madalena, na Zona Oeste da cidade, entrega pelo Ifood e pelo telefone: 3031.2031. O espaço conta com, pelo menos, oito opções de sanduíches que não usam carne, mas promete deliciosos sabores.

 

DaOca

Outra opção saudável para quem mora na Zona Oeste é o restaurante DaOca, que oferece quatro alternativas saudáveis, com pão integral e carne magra, para quem não dispensa um bom hambúrguer mas quer manter a forma. A comedoria também faz entrega pelo Ifood e pelo telefone: 81 3089.1111

Fotos: Reprodução/Instagram

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