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O ex-jogador Adriano Imperador, de 40 anos, e a cabeleireira Micaela Mesquita, de 25, terminaram seu casamento após 24 dias da oficialização no cartório. Ambos se casaram no civil no dia 9 de novembro e tinham uma festa de casamento marcada para o dia 30, que não aconteceu.

O ex-jogador e a cabeleireira começaram a namorar em 2015 e já passaram por diferentes términos enquanto namoravam e reataram pela quinta vez no fim de setembro deste ano. Ao postar que estava casado em suas redes sociais, Adriano colocou na legenda: 'Enfim, casados”. A foto foi apagada.

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Segundo a revista Extra, o estopim da separação foi durante o jogo do Brasil contra a Suíça, no dia 28 de novembro. Adriano teria ido para a Penha, na Zona Norte do Rio, para assistir ao jogo com os amigos e só voltou dois dias depois para casa. Micaela teria não aceitado as desculpas de seu marido, que não deu nenhuma satisfação de onde estava.

Após uma discussão, ambos pararam de se seguir nas redes sociais e a cabeleireira apagou todas suas fotos do perfil e postando uma nova hoje, com a legenda “Coisa rara: teu espelho tem minha cara”. Já Adriano Imperador ainda manteve algumas fotos em seu perfil onde a ex-mulher aparece.

A Agência da Casa Imperial divulgou nesta terça-feira (20) que o imperador do Japão, Naruhito, participará da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio na próxima sexta-feira (23), quando, no papel de presidente honorário dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2020, deve declarar oficialmente a abertura do evento.

No entanto, apesar da presença confirmada do imperador, ao ser perguntado sobre a sua participação, um chefe da Agência não confirmou à AFP se Naruhito irá participar de fato.

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A expectativa pela participação do imperador como além de um espectador se deve, também, ao fato de seu pai, Akihito, ter declarado abertos os Jogos de Inverno de Nagano, em 1998, e de seu avô, Hirohito, ter feito o mesmo nos Jogos de Verão de Tóquio, em 1964, e nos Jogos de Inverno de Sapporo, em 1972.

Naruhito, porém, não estará acompanhado da imperatriz Masako. Ele estará ao lado de algumas centenas de personalidades japonesas e estrangeiras, uma vez que a cerimônia, assim como quase todas as competições nos Jogos de Tóquio, acontecerá sem a participação do público.

O imperador do Japão não tem poder político, mas é figura simbólica para o país. Assim, um dia antes da abertura oficia das Olimpíadas, Naruhito deve receber altos funcionários do Comitê Olímpico Internacional (COI), incluindo o presidente Thomas Bach, no Palácio Imperial na quinta-feira.

No dia seguinte, antes da cerimônia de abertura, líderes estrangeiros terão um encontro com o imperador. As informações são da rede de televisão pública japonesa, NHK.

No fim de junho, com a aproximação das Olimpíadas, o chefe da Agência da Casa Imperial, Yasuhiko Nishimura, disse à imprensa que Naruhito estava muito preocupado com o aumento dos casos de covid-19, temor compartilhado com grande parte da população japonesa. Mais tarde, o governo japonês minimizou a declaração, estimando que Nishimura apenas expressou seus próprios sentimentos.

Por causa da impopularidade dos Jogos de Tóquio para parcela significativa dos japoneses, segundo mostram pesquisas, a gigante automobilística Toyota, uma das grandes patrocinadoras do movimento olímpico, anunciou na segunda-feira que seus executivos não comparecerão à cerimônia de abertura. Segundo a imprensa local, outros líderes de patrocinadores japoneses, como a Panasonic ou a gigante das telecomunicações NTT, também evitarão a cerimônia com um gesto semelhante.

A ativista Mônica Tereza Benício, viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL) que foi executada a tiros junto com seu motorista, Anderson Gomes, na noite de 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro, declarou em entrevista à coluna de Jamil Chade que Jair Bolsonaro (sem partido) age como um imperador ao tentar interferir na Polícia Federal. Apesar da prisão de Ronie Lessa, apontado como atirador, e de Elcio Vieira de Queiroz, motorista do carro de onde partiram os disparos, os motivos e mandantes do crime continuam sem resposta. 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) votará, na próxima quarta-feira (27), para decidir se o caso de Marielle deve ou não ser federalizado. A possibilidade, segundo Mônica, assusta a família, que teme que as investigações passem para a Polícia Federal, diante das últimas notícias sobre possíveis tentativas de intervenção de Bolsonaro na instituição. A família, inclusive, criou o site www.federalizacaonao.org, opondo-se à federalização do caso.

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“Considerando as últimas falas do presidente que colocou publicamente que intervir na Polícia Federal, que pediu interferência no caso da Marielle, que mandou a PF interrogar o suspeito de ser atirador e que tem cópia do inquérito, a maior preocupação é que a PF, que Bolsonaro quer intervir, controlar, comande o caso da Marielle. Ele sempre desrespeitou a memória dela e as bandeiras dela. Temos, portanto, muito medo de que o caso vá para as mãos da PF e que seja conduzido para um final que não tenha compromisso com as verdades do fato. Ou que seja arquivado ou postergado”, disse a viúva da vereadora. 

Mônica afirma ainda que o temor da família não é infundado nem parte de suposições, uma vez que o próprio Bolsonaro afirmou que pediu informações e interferiu nas investigações do caso do assassinato de Marielle e Anderson. 

“Não é uma especulação. Ele declarou isso, que fez uma intervenção, que pediu para a PF fazer uma intervenção no caso. Independente de qual motivo seja, ele não poderia ter feito isso (...) Em muitos episódios já tivemos o nome da família Bolsonaro sendo mencionado nas investigações por alguns motivos. Seja pelo filho 04 ter podido namorar a filha do Roni Lessa, que é o acusado de ser o atirador, seja pelo porteiro. São muitos os fatores que mencionaram o nome da família. Se tem responsabilidade ou não, se tem envolvimento ou não, são as investigações que devem mostrar. Mas é inaceitável que o presidente se comporte como um imperador. E é o que ele tem feito”, disse Mônica. 

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Em seu primeiro Ano Novo como soberano, o imperador Naruhito do Japão desejou nesta quinta-feira (2) um 2020 sem catástrofes naturais. "Estou encantado de celebrar o Ano Novo com vocês", afirmou aos japoneses que o saudaram diante do palácio imperial, no centro de Tóquio.

"Mas, ao mesmo tempo, me preocupam as pessoas afetadas pelos tufões e as fortes chuvas do fim do ano passado", disse. "Espero que este novo ano seja belo, pacífico e sem catástrofes naturais".

O imperador Naruhito, que ascendeu ao Trono do Crisântemo em maio, e a imperatriz Masako visitaram em dezembro as regiões afetadas pelas fortes chuvas e inundações no nordeste do arquipélago.

Os tufões Faxai e Hagibis, em setembro e outubro, deixaram mais de 100 mortos e muitos danos materiais em grande parte do país. Assim como seu pai Akihito (agora imperador emérito), Naruhito apoia os japoneses que são vítimas de desastres naturais, deficiências ou doenças.

Duas vezes por ano - Ano Novo e no seu aniversário - o imperador faz aparições públicas no terraço de um edifício do palácio imperial, cujo recinto é aberto de forma excepcional.

Nesta quinta-feira, além de Masako, o imperador foi acompanhado por seu irmão mais novo, o príncipe Akishino, e sua esposa, Naruhito, além de seu pai Akihito e sua mãe, a ex-imperatriz Michiko.

O imperador Naruhito pediu ao Japão que trabalhe pela paz mundial em sua primeira aparição pública neste sábado diante de uma multidão de dezenas de milhares de pessoas que aplaudiram e agitaram bandeiras.

"Espero sinceramente que o nosso país, de mãos dadas com países estrangeiros, busque a paz mundial e o desenvolvimento futuro", disse Naruhito, de 59 anos, que subiu ao Trono do Crisântemo na quarta-feira.

O 126º imperador do Japão fez uma breve aparição em uma varanda coberta do Palácio Imperial, no centro de Tóquio, junto com outras realezas, como a imperatriz Masako.

O imperador e a imperatriz eméritos, Akihito e Michiko, não se juntaram aos filhos, pois decidiram se retirar das funções oficiais depois de seu reinado de três décadas.

Akihito, de 85 anos, foi o primeiro imperador japonês a abdicar em mais de dois séculos.

A família real está programada para fazer um total de seis aparições ao longo do dia, e cerca de 50.000 pessoas se reuniram do lado de fora do portão principal do palácio antes do primeiro, de acordo com a televisão nacional NHK.

Festas mais elaboradas estão planejadas para 22 de outubro, quando ele e Masako aparecerão em trajes tradicionais para uma cerimônia no palácio antes de um desfile pelas ruas de Tóquio, em uma série de eventos com a participação de inúmeros líderes mundiais e membros de casas reais.

Do café da manhã ritual do Ano Novo até as cerimônias xintoístas de fim de ano, passando por uma infinidade de atos, os imperadores do Japão têm uma agenda cheia e trabalham quase todos os dias.

- Tarefas nacionais -

Em virtude da Constituição de 1947, o imperador não tem poder de decisão, mas desempenha vários trabalhos. Sem ser Chefe de Estado, ele tem que cumprir com as atribuições protocolares do cargo.

É quem oficializa a nomeação do Primeiro-ministro, dos membros do governo e do presidente do Supremo Tribunal.

Abre as sessões parlamentares, promulga as leis e tratados, se encarrega das condecorações e recebe as cartas credenciais dos embaixadores.

Assina a cada ano cerca de mil documentos e, segundo a Agência da Casa Imperial, se interessa pelo conteúde de cada um deles.

As visitas de Estado só são classificadas assim quando incluem um encontro com o imperador. Os banquetes para os Chefes de Estado estrangeiros, jantares ou reuniões com dignatários de visita ao país acontecem no palácio imperial.

- Recepções e cerimônias -

O imperador e a imperatriz presidem centenas de cerimônias, recepções, espetáculos, almoços, lanches e jantares ao longo de todo o ano, levando ao palácio muitas pessoas de horizontes distintos.

Também recebem um pequeno comitê de investigadores, o governador do Banco do Japão (BoJ), representantes de círculos econômicos ou de ONGs, assim como cooperadores.

Os membros da família imperial não têm direito a emitir opiniões em público que possam ser interpretadas politicamente.

O imperador deve cumprir com ritos xintoístas, principalmente com sessões de oração pelos antepassados da família imperial no santuário do palácio. Os soberanos oram também pela felicidade e o bem-estar do povo.

- Visitas e viagens -

O imperador e sua esposa fazem pelo menos três viagens por ano pelo interior do Japão. E visitam quase sistematicamente lugares de catástrofes naturais para consolar os atingidos.

Entre 2012 e 2016 assistiram a homenagem nacional às vítimas do tsunami de março de 2011.

A Constituição lhe concede a função de "símbolo do Estado e da unidade do povo" que segundo o imperador Akihito implica em reconfortar as pessoas. Dias depois do acidente nuclear de Fukushima ele pronunciou um discurso solene transmitido pela televisão.

O imperador e a imperatriz visitaram até agora mais de 500 estabelecimentos para crianças, idosos e deficientes no país. A cada ano assistem a festivais como o do esporte, da árvore e do mar.

- Lazer e tradições -

O casal gosta de compar a "waka" (uma forma clássica de poesia que remonta o século VIII), uma tradição da família imperial.

Em janeiro o imperador organiza no palácio leituras de poesia tradicional do Ano Novo.

Assim como seu pai Hirohito (também chamado de imperador Showa, nome da era de seu reino), o imperador Akihito, que herdou o trono em 1989, planta e colhe arroz no palácio imperial. É um apaixonado pela ciência e já publicou vários artidos em revistas especializadas.

A imperatriz Michiko é pianista e amante da música. Com a ajuda de empregados da Agência da Casa Imperial, cria bichos-da-seda no centro de sericicultura do palácio. Parte da seda produzida é usada para restauração de telas de valor histórico conservadas pela família imperial em Nara, a antiga capital do Japão, desde o século VIII.

O imperador do Japão, Akihito, planeja abdicar do cargo no dia 30 de abril de 2019, aos 85 anos, segundo informou o primeiro-ministro Shinzo Abe nesta sexta-feira (1°). Trata-se da primeira renúncia em cerca de 200 anos.

"Decidimos que a implantação (de uma lei especial que permite ao imperador abdicar) será em 30 de abril de 2019", disse Abe a jornalistas depois de se reunir com o imperador.

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O filho mais velho de Akihito, o príncipe herdeiro Naruhito, vai sucedê-lo no dia seguinte, em 1º de maio, marcando o início de uma nova era.

A decisão foi tomada hoje durante reunião do Conselho da Casa Imperial, que incluiu políticos, funcionários judiciais e membros da família imperial. A aprovação formal do gabinete sobre a decisão deverá ser apresentada no dia 8 de dezembro. Uma lei adotada em junho permite que Akihito saia do cargo, mas o momento em que isso aconteceria era um dos detalhes ainda não definidos.

Akihito já tinha expressado o desejo de abdicar do trono. Ele passou por cirurgia cardíaca e tratamento para câncer de próstata e chegou a dizer, em raros momentos, que temia que a idade dificultasse o cumprimento de suas funções. Fontes: Associated Press/Dow Jones Newswires.

O imperador do Japão, Akihito, 83 anos, abdicará em 31 de março de 2019, afirma nesta sexta-feira o jornal Asahi Shimbun, citando fontes governamentais, que anteciparam a data da primeira renúncia ao trono imperial em mais de dois séculos.

Segundo o jornal, o primeiro-ministro Shinzo Abe se encontrar com autoridades oficiais e membros da casa imperial em novembro, antes de anunciar oficialmente a data.

Procurado pela AFP, um porta-voz da casa imperial declarou que "ainda não há nada decidido" sobre a data de abdicação.

Akihito, de 83 anos, surpreendeu em agosto passado ao dar a entender em uma mensagem televisionada que, por causa de sua idade, poderia ficar incapacitado para manter seu papel de "símbolo da nação e da unidade do povo".

Ele deverá ceder o trono a seu filho mais velho, o príncipe Naruhito.

O Parlamento japonês aprovou, nesta sexta-feira (9), uma lei que permite ao imperador Akihito abandonar o trono, o que abrirá caminho para a primeira abdicação no Japão em mais de 200 anos.

Em pronunciamento transmitido pela televisão em agosto do ano passado, Akihito, de 83 anos, surpreendeu, ao dar a entender que, por causa de sua idade, poderia se tornar incapaz de manter seu papel de "símbolo da nação e da unidade do povo".

A lei se aplica apenas a ele, que deverá ceder o trono a seu filho mais velho, príncipe Naruhito, em uma data estipulada por decreto em um prazo de três anos após sua promulgação.

O príncipe Naruhito sugeriu em fevereiro passado que está disposto a assumir a função de seu pai, mas em virtude da lei que rege a Casa Imperial, o imperador do Japão não está autorizado a abandonar o trono em vida, opção aberta excepcionalmente agora.

Não se espera uma abdicação até pelo menos o final de 2018, segundo a imprensa japonesa. Se tudo ocorrer como o previsto, Akihito deve entregar o trono do Crisântemo no início de 2019.

Akihito, filho do imperador Hirohito, subiu ao trono em janeiro de 1989, logo após a morte do pai, que viu seu status mudar em 1947, com a entrada em vigor da Constituição promovida pelo ocupante americano após a Segunda Guerra Mundial.

Informações divulgadas nesta quarta-feira (5) pelo UOL indicam que dois grandes jogadores do futebol brasileiro podem voltar à ativa a qualquer momento. De acordo com matéria publicada no site, o Las Vegas United, dos Estados Unidos, está tentando fechar contrato com Ronaldinho Gaúcho e Adriano, o Imperador.

Segundo o UOL, além dos atletas brasileiros, o português Deco estaria na mira da equipe americana. “No ano passado, trouxemos Ronaldinho para participar de um amistoso contra a equipe que tinha Adriano e foi um sucesso. Nós já avançamos conversas para que possamos ter Adriano, Deco e Ronaldinho vestindo nossa camisa. Queremos espalhar nossa equipe ao redor do mundo”, declarou o presidente do time, Marcio Granada, conforme informações publicadas no UOL. 

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Sem atuações oficiais, Adriano e Ronaldinho Gaúcho estão sem clube. Deco também não está atuando. Os valores das possíveis transações não foram divulgados e até o momento não há um anúncio oficial da contratação dos atletas. 

O imperador do Japão, Akihito, expressou preocupação nesta segunda-feira (8) sobre sua capacidade para continuar cumprindo com suas obrigações, sugerindo que espera uma reforma das leis que o obrigam a exercer o cargo até sua morte.

"Estou preocupado pela dificuldade de cumprir com minhas obrigações como símbolo do Estado", declarou o monarca de 82 anos em um discurso pouco habitual à nação, e reconheceu ter às vezes "algumas limitações", como sua condição física.

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Akihito não pronunciou a palavra "abdicação" em seu discurso solene, já que a Constituição o obriga a exercer o cargo até sua morte e usar este termo seria considerado um ato político, algo que está proibido.

"Legalmente, não pode pedir uma revisão da lei, mas sua mensagem convoca claramente a refletir concretamente sobre seu futuro como imperador", ressalta Tomitaro Hashimoto, especialista do sistema imperial na universidade de Reitaku.

A chamada lei sobre a Casa Imperial indica que uma regência está prevista "se o imperador não alcançar a maioridade" ou pode ser decidida "quando estiver sofrendo de uma doença grave, mental ou fisicamente, ou exista um obstáculo sério que o incapacite para exercer".

O governo japonês tomou nota e não demorou a responder às palavras do imperador, encarando-as "com seriedade". "Levando-se em conta as obrigações do imperador, assim como sua idade e a carga (de seu trabalho), temos que ver firmemente o que podemos fazer", afirmou o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

Akihito confessou que "de tempos em tempos" se pergunta se seria possível evitar que o Japão enfrente a morte de seu imperador em exercício, já que o luto e todos os atos funerários são muito pesados para os que ficam.

- 27 anos de reinado -

O imperador, que reina há 27 anos em nome do "cumprimento da paz" (era Heisei), sugere, assim, de maneira velada seu desejo de modificar o regime imperial para permitir que ele transmita em vida suas funções ao seu filho, o príncipe herdeiro Naruhito.

"Isso provocará uma grande mudança no sistema atual", tuitou o ex-governador de Tóquio Naoki Inose, autor de várias obras sobre o imperador.

Os imperativos de calendário do imperador e do governo fazem com que este discurso excepcional ocorra em meio aos eventos em memória dos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, e ao 71º aniversário do fim da guerra, em 15 de agosto de 1945, quando o pai de Akihito, o imperador Hirohito (também chamado de Showa), pronunciava a capitulação incondicional do Japão.

Hirohito, que era um semideus no trono do Crisântemo desde 1925, foi despojado deste status divido, mas seguiu reinando até sua morte, no início de 1989.

Seu filho mudou com sutileza as tradições e suas declarações desta segunda-feira podem representar um novo passo na modernização do regime imperial japonês.

Embora não estejam muito midiatizadas, as funções de representação do Estado que cabem ao imperador são intensas, como destacou em 2013 seu filho mais novo, Akishino.

Deve assinar diversos textos de lei, tratados e outros documentos transmitidos pelo governo (mil no ano passado), acompanhar diversas recepções (270 em 2015), receber representantes de Estado estrangeiros, etc.

Uma pesquisa da agência informativa Kiodo indicava na semana passada que 85% dos japoneses seriam partidários de um alívio das funções do imperador se ele assim desejasse.

"Ao vê-lo envelhecer, me preocupo por sua saúde, mas ele expressou suas reflexões e a questão da abdicação aparece, o que em parte me tranquiliza", declarou à AFP um jovem de 20 anos, Ryota Utsumi.

O soberano e a imperatriz Michiko são imensamente respeitados pela imagem de prudência que souberam passar a todo momento e pela compaixão sincera expressada às vítimas das muitas catástrofes naturais sofridas pelo país.

O Palácio Imperial do Japão negou nesta quinta-feira (14) que o imperador Akihito planeje abdicar do trono, como informaram o canal estatal NKH e a agência de notícias Kyodo. "Isto não é correto de jeito nenhum", afirmou Shinichiro Yamamoto, alto funcionário do Palácio Imperial.

De acordo com a rede NHK, o monarca de 82 anos teria afirmado aos parentes que é melhor que o posto seja ocupado por alguém que esteja capacitado para exercer suas funções. 

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O Japão, que tem uma das monarquias mais antigas do mundo, não registrou nenhuma abdicação em 200 anos, de acordo com a NHK. A Constituição japonesa não contempla nenhuma via legal para que o imperador deixe o posto. O papel de Akihito, puramente simbólico, está definido na Constituição imposta pelos Estados Unidos ao Japão depois da II Guerra Mundial.

O monarca é considerado um "símbolo do Estado e da unidade do povo japonês" para evitar o retorno ao militarismo da época de seu pai, Hirohito, que reinou durante a expansão imperial do Japão no século XX e foi tratado como um deus vivo até a derrota do país em 1945.

Analistas, no entanto, destacaram nesta quinta-feira que nem o canal de TV nem a agência Kyodo teriam divulgado uma informação tão explosiva sem uma fonte sólida. O primeiro-ministro Shinzo Abe se recusou a opinar sobre o tema, alegando o caráter sensível da informação.

Akihito, que sofreu com muitos problemas de saúde nos últimos anos, incluindo um câncer de próstata e uma operação cardíaca, afirmou no ano passado que começava a sentir a idade e "às vezes cometi erros nas cerimônias".

Enquanto define o seu futuro dentro dos campos, Adriano pode ter problemas fora dele. O Ministério Público denunciou, nesta terça-feira (4), o atacante por associação ao tráfico. A denúncia foi apresentada à 29° Vara Criminal. A assessoria do MP não divulgou mais detalhes sobre o processo.

O jogador está na França negociando com o Clube Le Havre, equipe da segunda divisão francesa. Por isso, não foi contactado sobre o processo. Em 2008, Adriano se envolveu na compra de uma moto de alto cilindrada, que estava em nome da mãe de um traficante da Vila Cruzeiro.

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A comunidade é o local onde Adriano passou a sua infância e se refugiou em suas crises durante a carreira. 

Uma mecha de cabelo de Napoleão e outros objetos valiosos foram roubados de um museu australiano que conta com uma coleção reunida por pessoas próximas ao imperador francês quando ele estava exilado na ilha de Santa Elena, informou nesta terça-feira (15) a polícia.

Os ladrões entraram no edifício situado na península de Mornington, no estado de Victoria (sudeste), informou a polícia, que estima que o roubo pode ter sido feito por encomenda de um colecionador particular. "Os objetos roubados incluem um anel e um medalhão que continha cabelos de Napoleão, uma fita na qual Napoleão escreveu em 1815 e uma caixa de rapé", segundo um comunicado da polícia.

A coleção foi reunida pelos descendentes do britânico Alexander Balcombe, que se encontrou com Napoleão em Santa Elena, a pequena ilha do Atlântico Sul onde o imperador exilado pelos ingleses viveu seus últimos dias e veio a falecer, em 5 de maio de 1821.

Alexander Balcombe "se sentou no colo de Napoleão quando era criança", explicou o curador do museu, Steve York, à rede de televisão ABC. "Sua família se tornou muito amiga do imperador quando ele foi enviado para o exílio em Santa Elena", acrescentou.

Os Balcombe se instalaram depois na Austrália, em meados do século XIX. Dez objetos da coleção foram roubados, entre eles um tinteiro de prata incrustado com três napoleões de ouro encontrados em um dos bolsos do imperador deposto quando faleceu.

Várias miniaturas do personagem histórico e de sua primeira esposa Josephine também desapareceram. "Estes objetos não têm preço porque são insubstituíveis. Estamos transtornados", declarou Steve York.

O restante da coleção - de 500 objetos - foi transferido para outro local para receber mais segurança. Segundo a polícia, o roubo não durou mais que 10 minutos e parece ter sido preparado cuidadosamente. "Pensamos que os objetos roubados estão destinados a um colecionador particular. Poderia se tratar de uma encomenda", declarou um oficial de polícia, Michael Lamb.

A participação de Adriano em um jogo oficial vai ficando cada vez mais próxima. Após assinar contrato com o Atlético Paranaense na ultima terça-feira, o atacante foi inscrito pelo clube na fase de grupos da Copa Libertadores, com o técnico Miguel Ángel revelando a intenção de utilizá-lo "aos poucos".

"O Adriano é um reforço importante para nós", afirmou. "Neste começo, vamos um pouco com calma e tranquilidade. Primeiro, vamos fazer com que ele possa entrar pouco a pouco e ajudar o time. Assim, mais para frente, ele vai poder nos ajudar muito mais ainda", completou.

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O atacante está à disposição de Miguel Ángel para o jogo com o The Strongest, da Bolívia, nesta quinta-feira, às 20 horas, na Vila Capanema, pela primeira rodada do Grupo 1 da Copa Libertadores. Inscrito pelo clube com a camisa de número 30, Adriano participou duas vezes do torneio continental, em 2008, pelo São Paulo, e em 2010, pelo Flamengo.

Adriano não disputa uma partida oficial desde março de 2012, quando estava no Corinthians, que posteriormente rescindiu o seu contrato. No mesmo ano, o atacante tentou retornar ao futebol pelo Flamengo, mas precisou passar por uma cirurgia no pé esquerdo e, depois, acabou sendo dispensado em razão das seguidas faltas ao tratamento no clube.

Após superar o peruano Sporting Cristal na fase preliminar da Libertadores, o Atlético-PR agora fará a sua estreia no Grupo 1 nesta quinta-feira. E seu treinador destacou a importância do duelo com o The Strongest. "A primeira partida é a mais importante. Pode ser a chave para a nossa classificação às oitavas de final", disse.

Confira a lista de jogadores inscritos pelo Atlético-PR na fase de grupos da Libertadores:

1 - Santos

2 - Sueliton

3 - Manoel

4 - Cleberson

5 - Deivid

6 - Lucas Olaza

7 - Marcelo

8 - João Paulo

9 - Ederson

10 - Fran Mérida

11 - Zezinho

12 - Weverton

13 - Jean Felipe

14 - Drausio

15 - Leo Pereira

16 - Natanael

17 - Paulo Dias

18 - Marcos Guilherme

19 - Otávio

20 - Lucas Alves

21 - Nathan

22 - Renan Rocha

23 - Crislan

24 - Douglas Coutinho

25 - Mosquito

26 - Carlos César

27 - Mirabaje

28 - Felipe

29 - Bruno Mendes

30 - Adriano

O Atlético Paranaense confirmou nesta terça-feira (11) a contratação do atacante Adriano, que vinha realizando trabalhos físicos no clube desde dezembro do ano passado. Os detalhes do acordo não foram revelados pelo clube de Curitiba, que agora contará com o jogador para a disputa da Copa Libertadores.

A definição sobre a assinatura ou não de um contrato entre Adriano e o Atlético-PR precisava acontecer no início desta semana para que o clube tivesse condições de inscrevê-lo na fase de grupos do torneio continental - após avançar na fase preliminar, a equipe estreia diante do The Strongest, nesta quinta-feira, às 20 horas, em casa.

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Adriano não disputa uma partida oficial desde março de 2012, quando estava no Corinthians, que posteriormente rescindiu o seu contrato. No mesmo ano, o atacante tentou retornar ao futebol pelo Flamengo, mas precisou passar por uma cirurgia no pé esquerdo e depois acabou sendo dispensado em razão das seguidas faltas ao clube.

Agora no Atlético-PR e de contrato assinado, Adriano tentará retomar uma carreira que inclui a participação em uma Copa do Mundo, a de 2006, e passagens por Flamengo, São Paulo e Corinthians, no futebol brasileiro, e também Inter de Milão, Fiorentina, Parma e Roma, na Itália.

Para isso, porém, terá que se afastar dos problemas extracampo que o atrapalharam nos últimos anos. No Atlético-PR, o atacante realizou intensos trabalhos físicos nas últimas semanas, perdeu peso e, mesmo após faltar a alguns treinamentos, assinou contrato para defender o clube, selando o seu retorno ao futebol.

Akihito, o imperador do Japão, foi hospitalizado neste sábado para fazer exames, afirmou a agência responsável pela família real do país. Akihito está com 78 anos e teve vários problemas de saúde nos últimos anos, entre eles pneumonia e câncer de próstata. Segundo a agência de notícias Kyodo, ele será submetido a exames de coração. As informações são da Associated Press.

Completam-se hoje (5) os 120 anos da morte do imperador dom Pedro II, governante que ficou mais tempo à frente do Estado brasileiro em toda a história do país. O aniversário da morte do monarca foi lembrado nesse domingo (4), em uma missa na Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro, que tem ligação histórica com a família imperial brasileira desde o século 19.

Segundo o historiador Bruno de Cerqueira, do Instituto Dona Isabel I, de preservação da memória ligada à família Orleans e Bragança, dom Pedro II foi figura central para a manutenção da unidade territorial brasileira. Mesmo quando ainda era criança, dom Pedro II teria tido uma importância simbólica. Cerqueira explica que, sem a existência da figura do imperador, o Brasil teria se desintegrado em vários estados, na década de 1830, período em que dom Pedro I deixou o Brasil e o país teve que ser governado por regentes.

“Se não tivesse essa criança como centro do poder no Rio de Janeiro, não teria havido a continuidade do Brasil. O país teria deixado de existir, teriam sido criados diversos países aqui. Depois, em seu governo, foi ele que solidificou todas as instituições nacionais”, disse.

Nos dez anos em que o Brasil ficou sob o governo de regentes, ocorreram inúmeras revoltas, como a Balaiada e a Guerra dos Farrapos, que queria a independência do Rio Grande do Sul. Dom Pedro II foi coroado em 1841, com 15 anos de idade. Segundo Bruno de Cerqueira, o monarca instaurou o parlamentarismo no Brasil em 1847, ao abdicar de parte das atribuições governamentais em favor de um presidente do Conselho de Ministros, uma espécie de primeiro-ministro.

No período em que dom Pedro II era imperador também ocorreram a Guerra do Paraguai, que se arrastou de 1864 a 1870, e a abolição da escravatura no país, em 1888. Dom Pedro foi retirado do poder por um golpe militar liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca, que instaurou a República em 15 de novembro de 1889. “A família imperial não reagiu. Se tivesse reagido, como queria o conde d’Eu [genro do imperador e marido da princesa Isabel], teria havido um banho de sangue, uma guerra civil enorme no Rio de Janeiro. Para evitar essa guerra, a família decide se retirar do país. Aí, eles são banidos, na madrugada de 17 de novembro de 1889”, explica.

Já bastante debilitado pelo diabetes, dom Pedro II morreu dois anos depois, em 5 de dezembro de 1891 (no exílio, em Paris, na França), vítima de pneumonia. “Ocorreu uma coisa extremamente interessante, porque a França deu honras de imperador. Cento e vinte mil pessoas assistiram ao funeral, mas a nossa República não permitiu que o embaixador do Brasil em Paris o assistisse”, conta.

Seus restos mortais só voltariam ao Brasil em 1920, depois do fim oficial do banimento da família imperial. Desde então, os restos de dom Pedro II estão sepultados no Mausoléu Imperial, dentro da Catedral de Petrópolis, na região serrana fluminense.

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