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O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite da sexta-feira (23), para anunciar medidas de combate aos incêndios e ao desmatamento na Amazônia. Nesta sexta-feira, o governo autorizou a atuação das Forças Armadas na região, caso seja solicitada pelos governadores. Ele argumentou que incêndios florestais ocorrem em outras partes do mundo e não podem gerar sanções internacionais ao Brasil.

"Incêndios florestais existem em todo o mundo. Isso não pode ser pretexto para possíveis sanções internacionais. O Brasil continuará sendo, como foi até hoje, um país amigo de todos e responsável pela proteção de sua Floresta Amazônica", afirmou.  

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Bolsonaro disse que as queimadas das últimas semanas estão na média dos últimos 15 anos, mas que o governo não está satisfeito e vai atuar para conter os focos de incêndio. "Estamos em uma estação tradicionalmente quente, seca e de ventos fortes, e que todos os anos, infelizmente, ocorrem queimadas na região amazônica. Nos anos mais chuvosos, as queimadas são menos intensas. Em anos mais quentes, como neste, 2019, elas ocorrem com maior frequência. De todo modo, mesmo que as queimadas deste ano não estejam fora da média dos últimos 15 anos, não estamos satisfeitos com o que estamos assistindo. Vamos atuar fortemente para controlar os incêndios na Amazônia", disse o presidente. O pronunciamento durou pouco mais de 4 minutos.

Bolsonaro disse que seu governo tem compromisso no combate à criminalidade, inclusive na área ambiental, e destacou o apoio oferecido aos estados da Amazônia Legal. "Somos um governo com tolerância zero contra a criminalidade, e na área ambiental não será diferente. Por essa razão, oferecemos ajuda a todos os estados da Amazônia Legal. Com relação àqueles que a aceitarem, autorizarei operação de garantia da lei e da ordem, uma verdadeira GLO [Garantia de Lei e da Ordem] ambiental. O emprego extensivo de pessoal e equipamentos das Forças Armadas, auxiliares e outras agências, permitirá não apenas combater as atividades ilegais, como também conter o avanço de queimadas na região".

O decreto de GLO, que autoriza o uso das Forças Armadas, vale para regiões de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.  Os governadores de Roraima e Rondônia foram os primeiros a solicitar ação dos militares federais em seus territórios.

Preservação

No pronunciamento, Bolsonaro disse ainda que o problema precisa ser tratado com "serenidade" e voltou a criticar manifestações dentro e fora do Brasil que, segundo ele, espalharam informações infundadas. "Espalhar dados e mensagens infundadas, dentro e fora do Brasil, não contribui para resolver o problema e se prestam apenas ao uso político e à desinformação".

"O Brasil é exemplo de sustentabilidade. Conserva mais de 60% de sua vegetação nativa, possui uma lei ambiental moderna, um Código Florestal que deveria servir de modelo para o mundo. Temos uma matriz energética limpa, renovável e com ela estamos dando grande contribuição ao planeta. Diversos países desenvolvidos, por outro lado, ainda não conseguiram avançar com seus compromissos no âmbito do Acordo de Paris", acrescentou o presidente.

Bolsonaro concluiu sua fala dizendo-se aberto ao diálogo, "com base no respeito, na verdade, e cientes da nossa soberania". Ele disse ainda que outros países ofereceram ajuda ao Brasil para combater as queimadas e que vão reforçar a posição brasileira na reunião do G7, marcada para este final de semana, na França, e que deve discutir os incêndios florestais na Amazônia, entre outros temas. O G7 é formado por EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão.

 

O Ministro das Finanças da Finlândia, que detém a presidência rotativa da União Europeia, emitiu comunicado nessa quinta (22) condenando a "destruição da Floresta Amazônica" e incentivando que a os países que compõe o bloco parem de importar carne bovina do Brasil.

"O ministro das Finanças, Mika Lintila, condena a destruição da Floresta Amazônica e sugere que a UE e a Finlândia devem considerar urgentemente a possibilidade de banir a importação de carne bovina brasileira", diz o comunicado.

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O alarmante aumento dos incêndios na Amazônia se deve, em grande parte, no desmatamento e não à seca, como afirma o governo do presidente Jair Bolsanaro, avaliou Paulo Moutinho, pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), em entrevista à AFP.

P: - O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse hoje [quarta-feira] que o avanço dos incêndios se deve "ao tempo seco, ao vento e ao calor. É isto?

R: - Historicamente, as queimadas na região estão ligadas ao avanço do desmatamento, combinado a períodos de seca intensa. O que é estranho neste ano de 2019 é que não há uma seca tão severa como nos anos anteriores e há um aumento substancial dos focos de incêndio. As relações que a gente buscou entre desmatamento e focos de incêndio são muito fortes este ano, o que indica que a seca tem alguma influência, mas não é o fator preponderante.

P: - Como os incêndios são provocados?

R: - Os incêndios na Amazônia sempre tiveram a mão do homem. Seja para limpeza de áreas já desmatadas, limpeza de pastagens ou para o preparo da terra no plantio. A falta de prevenção acaba fazendo com que esses incêndios escampem para áreas que não se queria queimar e aí temos os incêndios de grandes proporções porque as áreas adjacentes estão mais secas.

P: - Quanto demora para recuperar estas zonas?

R: - Os incêndios florestais são diferentes na Amazônia do que na Europa. Na Europa você tem aquelas chamas que chegam até o topo das árvores, queimando toda a árvores, de baixo para cima. Na Amazônia esses incêndios são de chamas baixas, que percorrem o chão da floresta mas são suficientes para causar uma mortalidade das árvores muito grandes. Essa mortalidade acontece nos dois anos depois de fogo. Então você tem uma floresta com muitas árvores mortas que perdem as folhas e o sol vai entrando no interior da floresta, tornando essa vegetação depois do fogo ainda mais inflamável. E muito comum uma floresta pegando fogo e voltando a pegar no ano seguinte. Se não termina, demora décadas para recuperar a mesma densidade de vegetação que havia antes.

P: - Que consequências deixam estes incêndios?

R: - O prejuízo de curtíssimo prazo é uma perda de um estoque de diversidade biológica em função da floresta, porque a floresta abastece a atmosfera e as nuvens produzem chuvas, e você tem essa imersão das cidades em uma quantidade de fumaça muito grande. A população durante o período de queimadas respira um ar pior do que o pior dia de poluição no centro da cidade de São Paulo. O efeito sobre a saúde é imediato...

P: - A política do governo de Jair Bolsonaro incentiva os incêndios?

R: - Não tenho dados para responder isto (...). O problema é muito grande e o governo tem de iniciar imediatamente uma campanha de prevenção das queimadas...

P: - Quanto já foi desmatado na Amazônia?

R: - A área da bacia amazônica desmatada equivale ao tamanho da França. É mais ou menos 20%. Ainda temos 80% em pé. Há tempo sim, com políticas mais adequadas, a gente pode inverter este processo de degradação.

Em razão da proximidade do início do período de seca, o Governo do Distrito Federal (GDF) decretou estado de emergência ambiental em todo o território a partir deste mês. Segundo o Decreto 39.817, publicado no Diário Oficialde hoje (13), a medida deve vigorar até novembro.

Assinado pelo governador Ibaneis Rocha, o decreto estabelece que os órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do Distrito Federal deverão adotar as medidas necessárias para prevenir e minimizar as ocorrências e os efeitos dos incêndios florestais.

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Na prática, a declaração do estado de emergência ambiental faculta aos órgãos públicos que integram o plano de prevenção e combate a incêndios, tais como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, dentre outros órgãos públicos, a adquirir, sem licitação, produtos e serviços necessários ao enfrentamento às queimadas.

Segundo o último relatório da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), divulgado no início do mês, as chuvas registradas em algumas regiões durante o mês de abril foram 275% maior que a média história destas mesmas regiões do Distrito Federal, o que contribui para aumentar a segurança hídrica no Distrito Federal durante o período seco, que se aproxima.

No entanto, em outras regiões, a quantidade das chuvas dos últimos meses estava até 20% abaixo do esperado para o ano hidrológico 2018-2019.

Atingido por forte onda de calor, o Chile vem registrando uma série de incêndios florestais na região, que está sob alerta vermelho. Segundo o balanço oficial, dos 139 focos, 45 permanecem ativos e 22 são considerados de maior relevância.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros da capital, Santiago, Gabriel Huerta, disse que a situação se agrava por causa das elevadas temperaturas e também dos fortes ventos.

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O dia hoje está nublado em algumas áreas, o que facilita os trabalhos dos bombeiros.

*Com informações das emissoras públicas de televisão TVN e Telesur

As cerca de 500 famílias desabrigadas após um incêndio ocorrido no bairro Educandos, zona sul de Manaus, na noite dessa segunda-feira (17), estão recebendo atendimento multidisciplinar de uma força-tarefa. De acordo com a prefeitura, para a ação de acolhimento às vítimas, foram destacadas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Defesa Civil, Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manautrans), Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e Fundo Manaus Solidária. Além do atendimento dos profissionais, duas escolas e um centro social foram colocados à disposição das vítimas desabrigadas.

O prefeito do município, Arthur Virgílio Neto, destacou que irá tomar medidas para acelerar a compra de materiais e insumos que possam auxiliar no atendimento das vítimas. “Irei assinar um decreto de calamidade pública, para comprar com agilidade, sem a necessidade do burocrático processo de licitação, tudo o que for necessário, neste momento para ajudar estas famílias que perderam o pouco que tinham neste incêndio”, afirmou.

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Ele esteve no local do incêndio acompanhado da primeira-dama e da presidente do Fundo Manaus Solidária, Elisabeth Valeiko Ribeiro.

De acordo com levantamento preliminar da prefeitura, o fogo chegou a atingir 500 imóveis de madeira, todos localizados nos arredores da Rua Nova, beco São Francisco. Para facilitar o trabalho do Corpo de Bombeiros no local, agentes do Manaustrans bloquearam as principais vias de acesso ao bairro.

A prefeitura está recebendo doações - como roupas, colchões, alimentos e itens de higiene pessoal - para entregar às famílias. O ponto de coleta foi montado na Casa Militar, situada na Avenida Padre Agostinho Caballero Martin, 770, bairro Compensa.

Incêndio

O Corpo de Bombeiros acredita que o incêndio tenha começado após a explosão de uma panela de pressão em uma das residências. O vento estava muito forte e ajudou o fogo a se alastrar pelas casas de madeira.

De acordo com os bombeiros, foram mobilizados 100 bombeiros e 14 caminhões. Segundo eles, mais de 100 mil litros d’água foram usados para combater o fogo.

Pelo menos quatro pessoas precisaram de atendimento hospitalar. O secretário executivo da Defesa Civil do estado do Amazonas, Hermógenes Rabelo, afirmou que este pode ter sido o maior incêndio urbano já ocorrido na capital amazonense.

As seguradoras americanas terão de desembolsar mais de US$ 9 bilhões para ressarcir as perdas registradas nos incêndios de novembro na Califórnia.

O comissário do Departamento de Seguros da Califórnia (CDI), David Jones, informou ontem o valor e explicou que ele ainda não é definitivo, pois pode aumentar à medida que outras pessoas acionem o seguro.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O calor e o vento agravam os mais de 110 incêndios florestais que há duas semanas ardem no nordeste da Austrália, onde as autoridades estão em alerta para a formação de um ciclone tropical.

"Possibilidades de ventos fortes, granizo e chuvas. Pode ser que as condições dos incêndios de Queensland piorem", afirmou no Twitter o Escritório de Meteorologia.

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Pelo menos uma pessoa morreu por causa desses incêndios que afetam o estado de Queensland, onde mais de 527 mil hectares foram queimados.

Uma das regiões que mais preocupa os bombeiros é a ilha North Stradbroke, a leste de Brisbane, capital de Queensland, onde teme-se que as chamas passem para as ilhas próximas de Russell e Macleay.

"A nossa maior área de preocupação é realmente a da ilha Stradbroke, no sudeste de Brisbane. Esse incêndio é muito dinâmico e esperamos que os fortes ventos hoje alimentem esse fogo", disse o subcomissário dos Serviços de Emergência e Incêndios de Queensland, Michael Wassing, ao Canal 9 de televisão.

"Não há impacto nas áreas residenciais, mas há muita fumaça sobre o sudeste de Queensland, em particular em Brisbane", acrescentou Wassing.

O centro de Queensland é a outra região que concentra os trabalhos dos bombeiros, que, através do seu portal na internet, alertaram a população de Captain Creek, situada a 467 de Brisbane, a se preparar para uma possível evacuação.

Na mesma região, os bombeiros pediram a várias comunidades para se manterem informadas, enquanto solicitaram aos evacuados para não retornar às suas casas porque as condições continuam sendo "extremamente perigosas".

*Com informações da EFE

Cerca de mil pessoas ainda estão desaparecidas nos incêndios que atingem o norte e o sul da Califórnia, nos arredores das cidades de Paradise e Malibu, respectivamente.

Até o momento, 77 mortes foram confirmadas. O elevado número de indivíduos sumidos se deve também ao fato de que muitos dos que fugiram de suas casas ainda não informaram as autoridades sobre seu paradeiro.

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As chamas já destruíram cerca de 10,5 mil casas e queimaram mais de 600 quilômetros de área apenas em Paradise, devastada pelo incêndio "Camp", o mais mortal da história da Califórnia.

O fogo pode ter sido causado por um curto-circuito e se espalhou com ajuda do tempo seco e das ventanias no estado. 

Da Ansa

Os incêndios fatais no norte da Califórnia e o recente tiroteio em um bar de música country em uma cidade ao sul motivaram a visita do presidente norte-americano, Donald Trump, ao Estado neste sábado.

Trump está percorrendo áreas devastadas pelos incêndios, que já causaram pelo menos 71 mortes, e planeja conversar com líderes locais sobre a situação. As autoridades norte-americanas tentam localizar mais de mil vítimas dos incêndios, embora nem todas sejam classificadas como "desaparecidas".

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Também é esperada a visita do presidente às vítimas e familiares de vítimas do tiroteio ocorrido no início de novembro em um bar de música country, localizado em um subúrbio de Los Angeles.

O presidente norte-americano deve retornar à Casa Branca até domingo. Fonte: Associated Press.

Subiu para 63 o número de mortos nos incêndios que atingem o sul e o norte da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, desde a semana passada. As autoridades do país afirmam ainda que mais de 600 pessoas não foram localizadas até o momento.

De acordo com o xerife do condado de Butte, Kory Honea, há pessoas na lista que fugiram do incêndio e ainda não sabem que foram dadas como desaparecidas. Ele confirmou que as autoridades estão divulgando a relação para que todos possam ver se estão nela e informar seu paradeiro.

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Os incêndios na Califórnia já destruíram 9,7 mil casas e deslocaram mais de 250 mil pessoas. Além disso, mais de 5 mil bombeiros trabalham para conter as chamas. Uma das cidades mais afetadas pelo fogo é Paradise, que tem 27 mil habitantes e está localizada 350 quilômetros ao norte de São Francisco.

A cidade de Malibu, lar de estrelas do cinema e da música dos Estados Unidos, teve uma área de 364 quilômetros devastada pelo fogo, forçando a evacuação de artistas como a cantora Lady Gaga, a socialite Kim Kardashian e o ator Will Smith.

Honea informou que centenas de pessoas estão vivendo em tendas e abrigos improvisados no estacionamento de uma loja da rede de supermercados Walmart. Na última quinta (15), as autoridades confirmaram que o acampamento deve ser fechado até domingo (18), mas não foi divulgado para onde essas pessoas serão levadas.

A baixa qualidade do ar na região, provocada pela fumaça dos incêndios, fez com que as cidades de São Francisco, Sacramento e Oakland cancelassem as aulas em diversas escolas. A fumaça também forçou as autoridades de São Francisco a suspenderem os serviços do popular teleférico da cidade.

As chamas ainda cancelaram algumas partidas de basquete, futebol americano e beisebol que seriam realizadas na Califórnia neste fim de semana.

Da Ansa

As autoridades da Califórnia divulgaram na quarta-feira, 14, os nomes de cerca de 100 pessoas das 228 que ainda estão desaparecidas - muitas delas com idades entre 80 e 90 anos -, em meio aos trabalhos de buscas de sobreviventes dos piores incêndios do Estado.

O número de mortos subiu ontem para 51 - 48 no norte do Estado e 3 no sul.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Subiu para 50 o número de mortos nos incêndios que atingem o sul e o norte da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos, desde a semana passada. Mais de 200 pessoas ainda estão desaparecidas.

A situação mais grave é na cidade de Paradise, na parte setentrional do estado, onde o incêndio "Camp", o mais mortal e destrutivo da história da Califórnia, tirou as vidas de 48 indivíduos. O município foi dizimado pelas chamas, que bloquearam rotas de fuga e pegaram muitas pessoas enquanto elas tentavam escapar.

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Já no condado de Los Angeles, no sul da Califórnia, o incêndio "Woolsey" fez duas vítimas. O fogo atingiu inclusive a cidade de Malibu, lar de estrelas do entretenimento nos Estados Unidos, e forçou astros como Lady Gaga e Kim Kardashian a fugirem de suas casas.

Antes de Paradise, o incêndio mais mortal da Califórnia havia sido registrado em 1933, no parque Griffith, em Los Angeles, com 29 vítimas. As causas das chamas ainda estão sendo investigadas, mas o tempo seco e os ventos contribuíram para espalhá-las. 

Da Ansa

Subiu para 31 o número de mortos nos incêndios florestais que atingem o estado da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos. Outras 228 pessoas ainda não foram localizadas pelas autoridades.

A zona mais afetada é a cidade de Paradise, que tem 27 mil habitantes e fica 350 quilômetros ao norte de São Francisco. Algumas pessoas morreram queimadas em seu carros enquanto tentavam escapar.

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A principal rota de fuga do município ficou congestionada durante a evacuação e acabou cercada pelas chamas, forçando muitos moradores a abandonarem seus carros para conseguir sobreviver.

Os incêndios também atingem a cidade de Malibu, nos arredores de Los Angeles, sul da Califórnia, que enfrentou congestionamentos durante a evacuação. Dois corpos carbonizados foram encontrados dentro de um carro queimado em uma rodovia.

Malibu é lar de inúmeras celebridades, muitas das quais foram forçadas a deixar suas casas, incluindo Lady Gaga, Kim Kardashian e Martin Sheen. O tempo seco e os fortes ventos contribuíram para as chamas se alastrarem rapidamente. 

Da Ansa

A polícia sul-coreana fez uma operação nesta quinta-feira na sede da montadora alemã BMW em Seul, como parte de uma investigação de incêndios de motores.

Os investigadores querem descobrir se a BMW tentou ocultar eventuais falhas nos veículos suscetíveis de provocar os incêndios, informou a polícia de Seul. Os agentes confiscaram documentos e material.

A BMW Korea não comentou a operação.

"Vamos fazer uma investigação minuciosa para descobrir a verdade", afirmou uma fonte policial à agência de notícias Yonhap.

Mais de 40 veículos BMW sofreram incêndios este ano na Coreia do Sul, o que levou muitos estacionamentos a rejeitar os carros da marca.

As autoridades sul-coreanas proibiram provisoriamente a circulação dos automóveis BMW que não passaram por testes de segurança.

Dezenas de proprietários de veículos da marca processam a marca e exigem uma investigação penal contra a empresa, sua filial sul-coreana e seus principais executivos.

No mês passado, a BMW anunciou um recall de 106.000 veículos a diesel de 42 modelos diferentes.

O problema também afeta outros países. Em agosto, BMW anunciou um recall de 323.700 veículos a diesel na Europa por razões similares.

Autoridades gregas informaram nesta terça-feira, 31, que 76 vítimas dos incêndios florestais já foram identificadas. Especialistas forenses continuam trabalhando para identificar mais restos mortais recuperados da área de estância balneária de Mati, a nordeste de Atenas, atingida por um incêndio em 23 de julho.

Para escapar das chamas, centenas de pessoas fugiram para as praias, e muitas foram para o mar para não sufocar com a fumaça. Uma massiva operação envolvendo navios e mergulhadores em busca de mais vítimas dos incêndio está em andamento.

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Na segunda-feira, 30, mergulhadores de operações especiais da Guarda Costeira recuperaram um corpo nas águas da costa próxima a área dos incêndios. A identificação desse corpo está pendente.

Outro corpo sem identificação foi recuperado nesta terça no mar no Golfo Pérsico, ao sul de Atenas, muitos quilômetros de distância do local do incêndio que devastou a estância balneária de Mati.

Acredita-se que pelo menos 91 pessoas tenham morrido neste incêndio.

No domingo, os bombeiros disseram que 59 corpos haviam sido identificados, enquanto o processo estava pendente para outros 28. Mais quatro pessoas morreram em hospitais em decorrência de ferimentos.

Médicos legistas descobriram que alguns corpos resgatados estavam tão gravemente queimados que alguns sacos continham os restos mortais de mais de uma pessoa. Isso levou o corpo de bombeiros a parar de divulgar informações sobre o número de corpos que se acreditava terem sido recuperados e começar a divulgar o número de vítimas identificadas.

O alto número de mortos provocou fortes críticas ao governo grego por não se preparar o suficiente para a temporada de incêndios deste ano.

A área de Mati carece de boas estradas de acesso de evacuação, sistemas de alerta e outras medidas de proteção civil, embora seja uma área residencial cercada por floresta e com alto risco de incêndios florestais.

O balanço dos incêndios que castigaram a Grécia este mês subiu para 91 mortos, enquanto 25 pessoas continuavam desaparecidas - indicou a porta-voz dos Bombeiros, Stavroula Malliri, neste domingo (29).

Esta é a primeira vez que o número de desaparecidos é sistematizado, embora alguns possam estar entre as 28 vítimas, cujos corpos estão sendo examinados por peritos, disse à AFP o porta-voz da Agência de Defesa Civil, Spyros Georgiou.

Várias crianças encarnaram o rosto dessa tragédia, incluindo gêmeas de nove anos, um bebê de seis meses, dois irmãos de 11 e 13 anos e um garoto de 13 anos.

Até agora, quatro estrangeiros foram identificados, entre eles um jovem irlandês que estava em lua de mel, uma polonesa com o filho e um belga, cuja filha foi resgatada.

As brigadas de incêndios continuavam investigando, neste domingo, as causas dessa tragédia, depois que o governo sinalizou uma pista criminosa. Segundo o jornal Kathimerini, um informe inicial apontou que uma das origens poderia ser a negligência na queima de folhas secas e galhos.

A Grécia já examinou os restos mortais das 86 vítimas dos incêndios que atingiram os arredores de Atenas, capital do país, na última segunda-feira (23).

O anúncio foi feito pelo chefe da equipe médica no obituário de um dos principais hospitais da metrópole grega. Por outro lado, o enviado da ANSA ao país constatou que continua o calvário dos parentes, que chegam a Atenas para levar os corpos de seus entes queridos ou para iniciar o processo de identificação por DNA.

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Alguns cadáveres são colocados dentro de caixões em furgões de funerárias, mas outros ficam somente em sacos plásticos, por se tratar apenas de amontoados de restos mortais.

Os incêndios atingiram as florestas de Kineta, 50 quilômetros a oeste de Atenas, e Penteli, 20 quilômetros a leste da capital.

As autoridades suspeitam que as chamas tenham origem dolosa.

Da Ansa

Ao menos 60 pessoas morreram em uma série de incêndios florestais que consomem o leste de Atenas, na Grécia, nas últimas horas. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (24) pelo prefeito de Rafina, Evangelos Bournous, e reúne todas as mortas registradas desde o início os incêndios, nessa segunda-feira (23).

Os feridos passam de 100, sendo que pelo menos 69 pessoas foram hospitalizadas, algumas das quais em situação grave, relataram fontes do governo. "Eu vi cadáveres, carros queimados. Me sinto sortuda por estar viva. Mati não existe mais", contou uma mulher sobrevivente do incêndio, referindo-se à cidade turística costeira da região de Rafina, a cerca de 40km de Atenas.

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De acordo com a emissora grega Skai, as imagens de Mati "relembram o cenário macabro" da erupção do vulcão Vesúvio em Pompeia, na Itália, pois foram encontrados corpos carbonizados de duas mulheres que morreram abraçadas com seus filhos. A Grécia decretou estado de emergência e solicitou ajuda internacional para o leste e nordeste de Atenas, onde dezenas de casas foram destruídas pelas chamas e milhares de cidadãos e turistas tentam correr para as praias para seres retirados da região em embarcações.

"Os nossos pensamentos vão para a Grécia e para as vítimas desses incêndios terríveis. A França e a Europa são solidárias e fornecem ajuda", escreveu no Twitter o presidente francês, Emmanuel Macron.

A Turquia também entrou em contato com o governo grego para prestar ajuda. "Estamos prontos a ajudar", disse o ministro das Relações Exteriores de Ancara, Mevlut Cavusoglu. Os dois países, marcados por uma divisão histórica de rivalidade e protagonistas de tensões políticas recentes, já colaboraram no passado em casos de desastres naturais, na considerada "diplomacia dos terremotos" de 1999, na Turquia.

Israel, por sua vez, ofereceu ajuda médica às vítimas dos incêndios e apoio aéreo ao governo. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse estar "profundamente abalado com a morte de tantas pessoas nos incêndios na Grécia". "A Itália se coloca ao lado da população grega e já está deixando à disposição dois Canadair [avião de combate a incêndios]", anunciou. 

Da Ansa

Os corpos carbonizados de 26 pessoas foram encontrados nesta terça-feira (24) em uma casa em Mati, costa oriental da região de Ática - anunciou a Cruz Vermelha, elevando para 50 o número de mortos pelos incêndios que castigam a Grécia.

De acordo com números ainda provisórios, os violentos incêndios deflagrados na segunda-feira (23) também deixaram 172 feridos, entre eles 11 em estado grave. Os corpos das vítimas estavam abraçados e carbonizados, segundo um fotógrafo da AFP.

Aparentemente, não conseguiram chegar ao mar para se protegerem das chamas, avaliaram os bombeiros, acrescentando que o incêndio foi controlado em Ática. Continua muito ativo, porém, em Kineta, 50 quilômetros ao oeste de Atenas.

Na periferia de Atenas, boa parte das vítimas foi registrada em Mati, um balneário situado a cerca de 40 quilômetros ao leste da capital.

A maioria das vítimas "morreu nas casas, ou nos automóveis", declarou o porta-voz do governo grego, Dimitris Tzanakopoulos.

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