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O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas, Armazenagem e Logística do Estado de Pernambuco (SETCEPE) cobra do governador Paulo Câmara mais segurança nas rodovias estaduais e federais que cortam o Estado. Os representantes alertam que são constantes os assaltos registrados nessas rodovias.

O SETCEPE aponta que último registro da Secretaria de Defesa Social (SDS) confirmou 579 assaltos a cargas em Pernambuco só no ano de 2019. Para o sindicato, esse número reforça a "relevância das cobranças para que medidas urgentes sejam tomadas por parte das autoridades, com reforço do policiamento, mapeamento dos trechos de maior incidência de roubo de cargas".

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O sindicato acentua que seria importante a aprovação de uma Lei para criminalizar a receptação de cargas roubadas. "Em parceria com outras representações sindicais da federação, temos cobrado também uma maior presença da Polícia Rodoviária Federal nas rodovias federais", pontua o SETCEPE.

Expandida sem o devido planejamento, a cidade do Recife sofre com o trânsito caótico, e enste ambiente parte da população aderiu ao uso da bicicleta como meio de transporte. Presumindo estar protegido por leis federais e municipais, o ciclista vive uma rotina de desrespeito e insegurança, caracterizada por infrações e acidentes.

De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife (SESAU), oito óbitos foram registrados na capital pernambucana em 2018, o que reforça a cobrança pelo olhar do poder público diante do Dia Mundial Sem Carro, comemorado neste domingo (22).

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No ano passado, Recife conquistou o primeiro lugar no Brasil e o 10º no mundo de pior trânsito ao ser comparado com 403 cidades pela empresa de GPS TomTom. “A gente vive uma verdadeira barbárie. As pessoas quando entram no carro não raciocinam, nem respeitam a utilização de sistemas diferentes do delas”, destaca o professor especializado na área de transportes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fernando Jordão.

Diante do panorama, quem opta pelo transporte individual ativo torna-se vulnerável e muitas vezes nem é percebido. Prensados entre os carros, 87% dos ciclistas do Recife apontam que a falta de segurança no trânsito e as limitações estruturais são as principais adversidades em rodar na cidade, de acordo com levantamento feito pelo Laboratório de Mobilidade da Universidade do Rio de Janeiro em parceria com a ONG Transporte Ativo.

Buracos, depredações e lixo se acumulam em ciclofaixa - Foto:Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Ciclistas desejam uma estrutura cicloviária efetiva

Sem prioridade na via pública, mesmo com a garantia do art. 74 da Lei Municipal 17.511/2008, a principal solicitação recai sobre a ampliação da malha cicloviária. Promulgado em 2014, o Plano Diretor Cicloviário (PDC) determina que o Estado e o Município espalhem 250 km de rotas exclusivas para bicicletas no Recife até 2024. Integralmente, a intenção é criar 591 km que interliguem cerca de 14 municípios vizinhos à capital. Conforme a Autarquia de Trânsito e Transporte (CTTU), a cidade soma 84,5 km, dado que é questionado por quem utiliza.

“A malha cicloviária não chega nem perto do suficiente”, afirma a representante da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo) Vanessa Santana. “Até o momento, a estrutura prometida não foi entregue e, nos poucos pontos onde foi implantada, não condiz com a realidade das demandas de trânsito das principais vias da cidade. Na verdade, é preciso priorizar ruas e avenidas com maior fluxo de carro, porque é nelas que também há o maior fluxo de ciclistas”, pontuou.

O art. 58 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece que, na falta de ciclovia, a circulação de bicicletas deverá ocorrer nas vias urbanas, plos bordos da pista, com prioridade sobre os carros. Entretanto, a condição da cidade inviabiliza tal cumprimento, como argumenta o professor Fernando: “Como toda cidade antiga, ela não pode atender 100% a legislação, sobretudo, a legislação moderna. Tem que entender que a cidade tem quase 500 anos”.

“Me viu e não freou”

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“Falta interesse do poder público de tirar os planos do papel e colocar em prática”, assegura Laura Cavalcante. No último dia 4 de junho, a produtora cultural de 33 anos comemorava a quebra do recorde pessoal após pedalar 27 km, quando foi atingida por um motoboy que seguia na Avenida Agamenon Magalhães, área Central do Recife. A colisão lhe rendeu três fraturas na perna esquerda, 17 dias de internamento e a necessidade de duas cirurgias para introdução de um enxerto ósseo, uma placa de platina e sete parafusos.

Há aproximadamente dois anos, ela decidiu largar o transporte público para fugir de assédios e acabou reconhecendo na bike a independência, a economia financeira e a melhoria na saúde, que almejava. Porém, o abalroamento lhe roubou a autonomia, fez retomar gastos com locomoção, deu início às dores na coluna e trouxe o encargo de participar de três sessões de fisioterapia por semana.

Com a movimentação restrita às muletas, a recuperação de Laura se estende por mais cinco meses. Mesmo com o susto, ela garante que está ansiosa para voltar aos pedais, “Voltarei sim às ruas. Pra mim, hoje em Recife, a melhor forma de me deslocar é pedalando”. Sobre a atitude do motociclista, a ciclista se resume, “Uma amiga minha falou que o motoqueiro disse que me viu e ainda assim não freou[...] Ele estava mais preocupado em entregar a comida”.

Otimização da fiscalização também é uma meta

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Além da ampliação e manutenção da rede ciclável, outra reivindicação da Ameciclo é referente à fiscalização das rotas e otimização do trabalho de agentes e orientadores de trânsito. A associação compara o investimento da Prefeitura com os funcionários em contraste com a construção de ciclovias. Enquanto cada quilômetro de ciclovia está orçado entre R$ 60 mil e R$ 1.200.000 – à depender de drenagem, iluminação, sinalização e etc -; para manter um ano da operação dos 519 agentes de trânsito são necessários R$ 3.900.000, apontou a CTTU.

Somado, o salário mensal do efetivo atinge R$ 2.358.851,26, informou a entidade. Tal profissional tem o objetivo de proteger a vida e a integridade física de quem engloba o trânsito, seja pedestre ou motorista de carreta. Por meio de nota, a CTTU informou que os agentes possuem “amplo conhecimento do CTB”. Eles passam por curso de formação de 200 horas/aulas, segundo a portaria 94/2017, do Denatran, e participam de uma reciclagem a cada quatro anos.

A cidade precisa ser mais atrativa para o pedal

Mesmo postulante a uma das capitais mais belas do Brasil, parte dos ciclistas atestam que Recife não é atrativa para pedalar. "A política de educação de trânsito não funciona hoje. Acho que o que precisa é uma ação de mais impacto, segregar efetivamente as vias. Delimitar que essa via é para ciclistas circularem, e que essas vias se vinculem com outras mais à frente", reclama Laura.

Sobre o aperfeiçoamento da condição enfrentada, o especialista em trânsito considera que é necessária uma mudança "multifatorial", entre poder público e sociedade em geral. Tal processo para pela fiscalização, investimentos e educação de motoristas, ciclistas e pedestres que, apesar da prioridade, têm suas obrigações. "Se não houver uma compreensão da sociedade, não é só o poder público que vai resolver", constatou o professor Fernando.

 Aclamado na televisão brasileira, o humorista Leandro Hassum vendeu sua casa no Rio de Janeiro e cortou os laços de moradia com o Brasil. Em entrevista ao Gshow, na última segunda-feira (20), o artista falou que a vida nos Estados Unidos é mais ‘tranquila’ em relação a segurança.

“A vida é mais tranquila [nos EUA] no quesito segurança, mas de trabalho eu continuo na ativa. Como faço o que amo, quero trabalhar sempre e para sempre", explicou. Ele também disse que decidiu vender o imóvel por que não estava utilizando. "Não fazia sentido mantê-lo sem uso", afirmou.

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Leandro e a família residem em Orlando, nos Estados Unidos, desde 2016. Ele está no Brasil para gravar a ‘Escolinha do Professor Raimundo’, da Globo, que tem estreia prevista para julho.

Dizem que uma característica que faz do cidadão um verdadeiro recifense é comer em Gildo Lanches pelo menos uma vez na vida. O tradicional comércio que funciona nas noites e madrugadas na Praça do Derby, área central do Recife, sofreu um baque nesta sexta-feira (15): uma kombi, que é utilizada para fazer o transporte dos alimentos, foi roubada.

Segundo Henrique Ferreira, filho do proprietário Gildo Gonçalves de Souza, a kombi estava no bairro dos Torrões, em Zona Oeste do Recife, em frente à casa de um funcionário responsável pelo veículo. Quando o funcionário saiu de casa, por volta das 4h30, percebeu que a kombi não estava mais lá. “Quem levou, já veio certo para roubá-la”, suspeita Henrique.

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Uma queixa foi prestada sobre o ocorrido. Henrique acredita que câmeras nas proximidades podem auxiliar nas investigações. A primeira câmera verificada, entretanto, não estaria funcionando.

Apesar do roubo, Gildo Lanches funcionará normalmente nesta sexta-feira. A lanchonete opera com duas kombis. “Vai funcionar sem problema. Vamos alugar uma para levar as comidas”, complementa Henrique. Informações sobre o veículo, de placa KIN-5629, podem ser repassadas para o telefone (81)983283016.

Nas redes sociais, o roubo do automóvel gerou mobilização. A postagem no Instagram já contabiliza mais de cinco mil curtidas. O caso também foi compartilhado no Facebook e Twitter. Gildo Gonçalves trabalha de domingo a domingo, começando o expediente às 16h, nas proximidades do bairro dos Torrões, e encerrando às 5h na Praça do Derby.

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Nesta segunda-feira (28), a deputada federal Marília Arraes (PT) deu a entender que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é “envolvido” com as milícias. “Temos um presidente envolvido com o estado paralelo do Rio de Janeiro, o que torna todos nós reféns dessa insegurança”, disse em entrevista à Rádio Jornal. 

A declaração foi dada no momento em que a petista comentava a decisão do deputado Jean Wyllys (Psol) de não assumir mais um mandato na Câmara dos Deputados. “Você vai exigir que um parlamentar, porque foi eleito, corra risco e tenha sua vida tolhida? E o Estado não faz nada”, alfinetou.

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As críticas da vereadora do Recife a Bolsonaro tem sido inúmeras. Durante a campanha eleitoral do ano passado, a neta do ex-governador Miguel Arraes disse que não entendia como uma mulher votava no militar. “Não entendo como uma mulher vota em Bolsonaro. Como você vai votar em alguém que diz que você tem que ser submissa ao homem, tem que ganhas menos mesmo exercendo as mesmas funções?”, indagou.

Ela também chegou a alertar sobre os “retrocessos” no governo. Segundo ela, era preciso fazer uma avaliação sobre os riscos em relação às conquistas alcançadas durantes os governos do PT. “Os retrocessos registrados na administração de Temer tendem a piorar com a posse de Jair Bolsonaro”, ressaltou na ocasião. 

Foi retirado, nesse domingo (25), o minarete da torre do relógio e campanário do prédio da Faculdade de Direito do Recife, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A estrutura, que estava inclinada e apresentava risco de cair, foi alvo de reportagem do LeiaJá. De acordo com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o problema com a peça de ferro foi ocasionado por corrosão devido ao tempo.

O minarete de 300 quilos precisou ser retirado com ajuda de dois guindastes. Além de subtrair o objeto, houve o fechamento das aberturas em que se fixavam as sustentações dele. A estrutuva voltará ao local após a realização de uma reforma, prevista para iniciar em dezembro.

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Também de acordo com a UFPE, o serviço da torre faz parte de um conjunto de ações de restauro na parte de trás do prédio da FDR. Entre os atividades, estão conservação das cobertas e forros, a revisão das instalações elétricas e de lógica, restauração das fachadas e das abóbadas. O investimento no projeto é de R$ R$ 6.044.632,75.

Um suposta carta destinada a professores da Universidade de Pernambuco (UPE), contendo mensagens ameaçadoras, está circulando nas redes sociais nesta quinta-feira (8). O documento intitulado "A doutrinação vai acabar. É o mito. Ustra Vive!" faz menção a alguns docentes da instituição, pede "universidade sem partido" e afirma que "vai ter limpeza de comunista na UPE".

Em tom agressivo, o conteúdo da carta exalta o coronel Brilhante Ustra, responsável por torturar pessoas no regime militar em 1964, e o presidente eleito Jair Bolsonaro. "O curso de história será fechado para acabar com a mentira dos professores doutrinadores comunistas", afirma o documento. "Queremos universidade sem partido e a direção vai ter que aceitar", completa a carta.

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Em vários trechos, a mensagem aponta docentes da UPE como doutrinadores e adjetiva alunos como "esquerdistas", "maconheiros" e "gayzistas". Por questões de segurança, os nomes dos professores não serão citados. No final da carta, o autor deixa a mensagem: "Brasil: ame-o ou deixe-o", slogan utilizado no regime militar.

De acordo com um dos professores citados na carta, a sensação é de insegurança. "Nesse contexto atual, a gente fica um pouco inseguro, mas o importante é que a universidade está tomando as medidas necessárias", declara. O docente ainda afirma acreditar que nenhum professor sairá da instituição, como diz o documento. "Todos os professores vão continuar a fazer seus trabalhos, debater o que tiver de ser debatido, dialogar o que tiver de ser dialogado. Tenho certeza que nenhum dos docentes é doutrinador, mas sim grandes pesquisadores", completa.

Ao LeiaJá, a assessoria de imprensa da UPE confirmou que cartas foram encontradas em quadro de avisos do Campus Mata Norte. A direção da unidade comunicou o fato à Reitoria. De acordo com a assessoria, já estão sendo tomadas medidas judiciais. Uma publicação com o mesmo conteúdo ameaçador também circulou pela internet contra os professores da Universidade Federal de Pernambuco.

Uma mulher que perdeu o filho baleado pela Polícia Militar (PM) no Rio de Janeiro em 2015 faleceu na última segunda-feira (5) após três anos sofrendo de depressão. Janaína Soares morreu antes que a investigação sobre a morte do adolescente fosse concluída.

A causa oficial da morte, segundo os médicos, foi indeterminada. Para familiares e amigos, entretanto, Janaína morreu de tristeza. Médicos diagnosticaram depressão na mulher.

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Cristian morreu aos 13 anos durante operação policial em Manguinhos, comunidade na Zona Norte do Rio, em setembro de 2015. Ele jogava bola em um campinho de futebol quando foi acertado por um tiro que partiu da arma de um policial, segundo familiares. O marido dela já havia sido assassinado durante assalto dez anos antes.

A mãe de Janaína contou ao G1 que a filha nunca se recompôs após a morte de Christian. Ela chegou a ser indenizada pelo Estado e, com o dinheiro, reformou a casa e fez uma poupança de R$ 5 mil.

"[O policial] confirmou. Confirmou que foi a polícia. E o moço pediu perdão[o policial]. Mas perdoar quem para tirar uma vida? Só Deus que pode perdoar. A gente não é ninguém para perdoar. Aí ela [Janaína] falou 'mãe botei 5 mil reais lá porque quando eu morrer, para você fazer o meu enterro'. E eu fui ontem, lá no banco, estava lá para mim enterrar a minha filha. Ela deixou o dinheiro para ser enterrada. É dose viver assim. Vir uma pessoa tirar a vida assim de um inocente. Leva o meu neto, agora a minha filha também foi embora", disse Maria das Graças, mãe de Janaína, para o G1.

No último final de semana, um adolescente de 17 anos foi assassinado enquanto andava de bicicleta em Manguinhos. O fato teria impactado a mãe de Cristian, conforme relato de amiga.

"No domingo, na hora do tiroteio, a Janaína recebeu uma foto do menino caído ensanguentado e ela me mandou essas fotos por zap, com várias carinhas de choro, dela. E nessa hora eu tava sentada no chão da cozinha da minha casa, tentando me proteger também. Eu mandei mensagem para ela pedindo para que ela ficasse calma. Isso foi domingo à noite. Na segunda, Janaína já começou a passar mal", disse Ana Paula de Oliveira, que faz parte do Movimento Mães de Manguinhos.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou ao G1 que o inquérito que investiga a morte do filho de Janaína foi encaminhado ao Ministério Público Estadual e não retornou para a corporação. O MP alegou que as investigações continuaram, testemunhas foram ouvidas, porém a conclusão do caso depende de laudos, mesmo após três anos de espera.

Confronto de quadrilhas de tráfico de drogas, homicídios, tiroteios e toques de recolher. Este cenário de violência fez com que o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) determinasse que os médicos não atendam em duas unidades de saúde do bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife.

A chamada ‘interdição ética’ passará a valer à 0h da próxima quarta-feira (7) e atingirá cerca de 18 mil pessoas do Ibura. Foram atingidas pela interdição a Unidade de Saúde da Família (USF) 341 - Pantanal/Professor Fernandes Figueira, na Rua Bandeirante Raposo Tavares, número 100, e USF 347 - Parque dos Milagres, na Rua Clara Nunes, nº 60.

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O bairro do Ibura, principalmente a área das comunidades dos Milagres e Pantanal, tem vivido um período de insegurança, devido a confrontos envolvendo o tráfico de drogas na região. Para o Cremepe, não há condições mínimas de segurança para os profissionais diante dessa situação. O conselho cita um caso em que todos que estavam dentro da unidade foram impedidos de deixar o local porque ocorria algum confronto do lado de fora. O ônibus do transporte público também parou de entrar na localidade, obrigando alguns profissionais a se deslocarem por áreas consideradas inseguras.

Conforme o Cremepe, desde agosto a insegurança nas unidades do Ibura estão sendo discutidas e a Prefeitura do Recife teria sido devidamente informada. “Inclusive, alargamos o prazo para a prefeitura se posicionar”, explica o secretário-geral Mário Jorge Lobo.

A gestão municipal, segundo Lobo, se posicionou muito depois e propondo medidas consideradas insuficientes. A proposta da prefeitura envolveria a instalação de câmeras de segurança e a presença de guardas municipais. “Nós estamos propondo que as unidades sejam transferidas para locais com melhor acesso, perto das principais vias”, comenta o diretor do Cremepe Mário Fernando Lins.

Ao todo, quatro médicos estão impedidos de exercer a função nas USFs. Na prática, a situação permanece a mesma, visto que eles não estavam trabalhando por causa da greve dos médicos recifenses. Porém, caso a paralisação seja finalizada, eles continuarão sem atuar por causa da interdição ética. A decisão dos representantes dos médicos não atinge outros profissionais, como enfermeiros e técnicos, portanto as unidades podem continuar recebendo a população. Não há prazo para a interdição encerrar.

Esta não é a primeira vez que o Cremepe interdita uma unidade de saúde por conta da violência. Em 2016, o mesmo ocorreu com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Olinda. O 2º secretário do Cremepe, Silvio Rodrigues, lembra que, na ocasião, em questões de semanas a unidade foi transferida de endereço e, após reforço da segurança, retornou ao endereço anterior. “Não é algo difícil de fazer. A maior parte desses imóveis são alugados”, salienta Rodrigues.

Além das USFs do Ibura, outras três unidades estão na mira do Cremepe. Elas já estão na fase de indicativo de interdição, aguardando posicionamento da gestão municipal. São elas: Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) José Carlos Souto, no Torreão, por motivos estruturais; USF Sítio dos Macacos, no bairro de Dois Irmãos, também por problemas estruturais; e Policlínica Amaury Coutinho, em Campina do Barreto, por falta de profissionais.

Procurada, a Secretaria de Saúde do Recife informou que, para não prejudicar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), as duas USFs permanecerão abertas. A Prefeitura já estaria tomando medidas como a instalação de postos de vigilância, implantação de câmeras ligadas à Central de Videomonitoramento da Central da Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS), fixação de grades e vidros nas portas e realização de reuniões de escuta com os profissionais e SDS. Ainda em nota, a secretaria reforçou que recentemente foi implantada a Ronda da Saúde, em parceria com a Guarda Municipal, para contribuir na prevenção da criminalidade e na redução da violência nas unidades de saúde e proximidades, com o patrulhamento motorizado 24 horas e revezamento de 36 guardas municipais.

A Polícia Militar informou que através do 19º Batalhão esteve nas unidades de saúde citadas na matéria, se reunindo com funcionários e criando um grupo de WhatsApp para que as equipes que se sentissem ameaçadas acionassem os policiais. Conforme a corporação, as comunidades dos Milagres e do Pantanal contam com um policiamento fixo e diferenciado, 24 horas por dia, através do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI). As localidades recebem equipes da Patrulha do Bairro das viaturas de Contrarresposta.

Policiais militares da Companhia Independente de Apoio ao Turista (CiaTur) prenderam um homem acusado de roubo no Recife Antigo no final da noite do domingo (7). O suspeito tentou usar um copo de vidro quebrado como arma, mas foi contido pelos policiais.

A polícia foi acionada na Rua da Moeda por uma pessoa que viu o suspeito assaltando um casal. A equipe fez buscas e localizou o homem correndo em direção à comunidade do Pilar.

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Segundo a PM, mesmo após contido, o suspeito tentou agredir o efetivo, sendo necessário o apoio de uma equipe da CIPCães para dominá-lo. Com o acusado, foram encontrados os objetos roubados do casal, que reconheceu o homem na Central de Plantões da Capital, na Zona Norte do Recife. Ele foi autuado por roubo e agressão.

Dois homens foram presos acusados de roubar fios de cobre no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitano do Recife, na madrugada desta terça-feira (25).

A dupla foi flagrada por policiais militares, do 18º BPM, que compareceram ao local através de uma denuncia feita por um funcionário da companhia telefônica Oi. 

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Os homens portavam um arco de serra e um martelo e já são conhecidos na região por praticarem esse mesmo tipo de delito. Os acusados informaram que iriam vender cada quilo de cobre por R$ 14. A dupla foi encaminhada para a Delegacia de Polícia do Cabo de Santo Agostinho.

Por Lídia Dias

A Polícia Civil de Pernambuco de Pernambuco está investigando um homicídio ocorrido na manhã desta terça-feira (25) no bairro de Alberto Maia, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR). A vítima foi identificada como Edgar Lima de Oliveira, de 31 anos.

O crime ocorreu nas proximidades de um colégio particular de educação infantil ao ensino médio. Segundo informações preliminares, a vítima levou vários disparos de arma de fogo.

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A Polícia Civil ainda não sabe informar a motivação do crime. Não houve prisões ligadas ao caso até o momento.

Na ponta de uma 'estrela' formada pelas comunidades de Cajueiro, Campo Grande, Campina do Barreto, Arruda e Peixinhos está situada a sede do Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo. Prestes a completar 30 anos de atividades, o centro cultural que teve atuação determinante na formação do Movimento Mangue, de Chico Science, e de centenas de jovens daquelas vizinhanças, vem sofrendo com a violência que assola o lugar. Só nos últimos dois meses, a ONG foi invadida e roubada três vezes, tendo sido lesada, inclusive, em sua dispensa. No último roubo, todos os alimentos do projeto foram levados. 

A dispensa ficou vaziaO criador do Daruê Malungo - dançarino, músico, ator, capoeirista e professor -, Gilson José de Santana, mais conhecido como Mestre Meia-Noite, falou com exclusividade ao LeiaJá sobre os roubos. Ele enumerou alguns itens que foram levados como bujão de gás, utensílios, panelas e ferramentas como serras e furadeiras. Ele contou que os ladrões entraram pelos fundos da sede da ONG, destelhando a cobertura e invadindo a cozinha e a oficina de instrumentos. A biblioteca do espaço foi poupada. "A gente fez boletim de ocorrência e agora estamos esperando as diligências e o trabalho da polícia. Mas isso leva um bando de tempo, né?", ponderou o mestre. 

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Em 30 anos de atuação na comunidade de Chão de Estrelas, Meia-Noite já havia passado por algumas situações de furto mas nunca nesta proporção. O educador aponta o problema de drogas e guerra do tráfico que permeia a comunidade como sintoma da violência. Situados no centro de uma localidade cercada por 'grupos rivais', os alunos e profissionais do centro cultural acabam "bem no meio" das desavenças, cada vez mais violentas.  

O susto e os prejuízos sofridos foram denunciadas também pelas redes sociais, napágina oficial do Daruê, no Facebook. Mas a solidariedade das pessoas que admiram o trabalho da ONG não se restringiu ao meio virtual e a própria comunidade auxiliou o centro com doações: "Alguns mercadinhos da comunidade doaram alimentos para a gente continuar funcionando". As atividades educativas precisaram ser suspensas pelo período de uma semana, mas já estão sendo retomadas aos poucos. 

O Mestre Meia-Noite, que toca o centro com doações e patrocínio de projetos do governo, busca agora uma maneira de aumentar a segurança do local. Preocupado com os alunos, ele pretende instalar um circuito de câmeras no local, mas, para tanto, é preciso ajuda: "A gente não tem recursos suficientes para colocar câmeras de segurança. Precisamos para que os meninos venham para cá com mais segurança". 

Identidade e Orgulho

Completando 30 anos de ações de arte-educação em outubro de 2018, o Daruê Malungo foi o responsável pela formação de inúmeros jovens. Atualmente, o centro assiste 68 crianças e adolescentes que recebem aulas de artes plásticas, dança e expressão cultural, confecção de instrumentos e oficina de leitura. Mas aulas não se limitam a ensinar passos e movimentos, o ensino da cultura afro-indígena prima por um encontro dos alunos com sua identidade: "As raízes culturais que são a formação do povo brasileiro e é importante que as crianças tenham essa referência", diz Meia-Noite.

Além disso, no centro, uma "escola integrativa", como define o mestre, as artes são usadas na formação de cidadãos e na prevenção de sua saúde: "Hoje a gente tá levando a capoeira, o frevo, o maracatu, o samba lelê como uma metodologia de saúde. Não só a saúde física mas a saúde mental e emocional. E um resgate à família, mas a família não é só homem e mulher, é todo um conjunto." 

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Baseados nesses valores, o Mestre Meia-Noite, e as outras 10 pessoas que trabalham no Daruê Malungo - direta e indiretamente -, dão continuidade ao trabalho iniciado em 1988, a despeito das dificuldades como as enfrentadas nos últimos dois meses. A motivação para tanto vem das próprias palavras que nomeiam o projeto:  "Daruê é energia, força, luta; e malungo é companheiro; então juntando, aí tem companheiro de resistência, companheiro de batalha, companheiro de luta e de camaradagem.  Nem tudo é uma perfeição, mas é possível fazer da impossibilidade a possibilidade de se estar presente", assegura o Mestre.  

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A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará informou que mais um ônibus foi incendiado no bairro de Bonsucesso, em Fortaleza. Também foi registrada uma tentativa frustrada de incêndio em outro coletivo, no município de Caucaia, na região metropolitana da capital. As ações criminosas ocorreram na noite de ontem (29).

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar foram acionados e a situação foi rapidamente controlada em Caucaia. De acordo com a SSPDS, não há registro de feridos. No local, foi apreendida uma moto roubada que teria sido usada pelos criminosos e abandonada, após a tentativa frustrada de incêndio.

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Até o momento, três homens foram presos, suspeitos de participação nos crimes contra ônibus e prédios públicos que ocorrem desde a noite de sexta-feira (27). Dois deles foram presos no dia 28.

Com passagens pela polícia por tráfico de drogas, Pedro Henrique Mesquita de Sousa, 27, foi localizado em sua residência, no bairro Cristo Redentor, onde a polícia apreendeu uma arma de fogo calibre 12 de fabricação artesanal. Ele estava no regime semi-aberto.

Tornozeleira eletrônica

O segundo suspeito preso é Oderison dos Anjos Oliveira, de 19 anos. Ele foi preso quando infringia o perímetro permitido para o de tornozeleira eletrônica, no bairro Sapiranga. Oderison já responde criminalmente por roubo.

Uma pessoa suspeita de articular os ataques a ônibus e a prédios públicos já havia sido presa quando portava um galão de gasolina no bairro Vila Ellery. Gean Patrick Aguiar Lima, 19, tem passagens pela polícia por porte ilegal de arma de fogo e por organização criminosa.

Desde o início das ações criminosas, pelo menos 11 ônibus e uma agência bancária foram incendiados. Houve também disparos de armas de fogo contra uma agência dos Correios e ataques a unidades do Detran no estado. Coquetéis molotov foram arremessados contra prédios da prefeitura de Fortaleza.

Segundo o secretário de Segurança Pública do Ceará, André Costa, os ataques seriam uma represália contra a morte de três criminosos em uma troca de tiros com a Polícia Militar na quinta-feira (26) num município próximo a Fortaleza.

O número de homicídios caiu 30,74% em abril deste ano em comparação com 2017, informou a Secretaria de Defesa Social (SDS). A marca é a melhor dos últimos 21 meses, atrás de julho de 2016. Ao todo, ocorreram 356 assassinatos no último mês. Abril também foi o mês que registrou o menor número de homicídios de mulheres dos últimos quatro anos em Pernambuco.

Levando em consideração o quadrimestre, a queda foi de 21,98% dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) em relação ao mesmo período no ano anterior. Foram 1590 casos em 2018 contra 2038 em 2017.

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A SDS destaca que todas as macrorregiões de Pernambuco apresentaram números de CVLI menores, tanto em abril quanto no primeiro quadrimestre de 2018. Em abril, o Agreste reduziu as mortes em 29,8%; a Região Metropolitana do Recife (RMR) caiu 27,3%; Zona da Mata, 43,9%; e Sertão, 8,62%. O Recife teve queda de 36,1%, de 72 casos para 46.

Na análise dos primeiros quadrimestres de 2017 e 2018, o Agreste teve redução de 25,4% (de 453 para 338); a RMR recuou 19,8% (595 para 477); a Zona da Mata diminuiu 20,3% (443 para 353) e o Sertão decresceu 11,49% (235 para 208). Já a Capital do Estado registrou 31,4% menos CVLIs no mesmo comparativo, passando de 312 para 214 mortes violentas intencionais.

Zero homicídio - Dos 184 municípios pernambucanos, 90 não notificaram nenhum CVLI em abril de 2018, e 75 alcançaram reduções.

Para o secretário da SDS, Antônio de Pádua, os números são reflexo de ações de segurança pública tomadas pela gestão. "Não estamos falando apenas de estatísticas, mas elas representam vidas poupadas e pessoas protegidas dos criminosos. Só em abril, foram presos 165 homicidas e, com a ampliação do efetivo policial militar nas ruas, estamos trabalhando para que a população se sinta mais tranquila e segura”, disse.

Motivação - A maior parte dos homicídios praticados em abril de 2018 tem relação com o tráfico de entorpecentes, acertos de contas e outras atividades criminais. Das 356% vítimas, 73,31% foram assassinadas devido a essas motivações. Os conflitos na comunidade responderam por 49 mortes (13,76%); conflitos afetivos ou familiares, exceto feminicídio, representam 2,53%, nove casos; latrocínio são 13 casos (3,65%) e um teve feminicídio como definição (0,28%). Um levantamento preliminar mostra que 137 vítimas, 38,48%, já haviam sido submetidas ao sistema de justiça criminal.

Mulheres - O mês de abril de 2018 registrou o menor número de homicídios de mulheres dos últimos quatro anos em Pernambuco, conforme dados da SDS. Houve 13 vítimas de CVLI, das quais uma foi alvo de feminício. O menor número é de maio de 2014, com 12 casos.

O único feminicídio registrado em abril foi o que vitimou uma jovem de 20 anos, no dia 9 de abril, em Olinda. O marido e pai dos filhos da vítima foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco e encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na RMR.

Em relação a abril de 2017, a quantidade de feminicídios caiu em 88,89% - foram nove casos no ano anterior. No comparativo do quadrimestre, o número de feminicídios caiu de 29 para 13 ocorrências.

Polícias - As polícias de Pernambuco apreenderam, em abril, 541 armas. Também efetuaram a prisão em flagrante de 2.622 acusados de crimes, assim como cumpriram 366 mandados de prisão. As autuações por ato infracional, por sua vez, foram 471.

Após duas estudantes serem estupradas, moradoras de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata de Pernambuco, realizam um protesto na tarde desta terça-feira (17). A concentração do ato está marcada para às 16h na Praça do Anjo (Livramento), com saída prevista às 17h30 pelas ruas dos bairros, com encerramento na Praça da Matriz.

O ato promovido pelo Coletivo Feminista Celeste (CFC) cobra providências sobre o caso ocorrido na última quarta-feira (11). Duas jovens, uma de 20 anos e outra de 21, foram estupradas após dois bandidos invadirem o apartamento onde elas residem.

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Os suspeitos, além de praticarem a violência sexual contra as universitárias, ainda roubaram os pertences de duas amigas que estavam na casa e aparelhos eletrônicos como computadores e televisão.

De acordo com Claudia Oliveira, professora e uma das organizadoras da manifestação, o ato é um movimento social de comoção e de luta contra o machismo, e tem como base chamar a atenção dos governantes, já que - segundo ela - Vitória é uma das cidades mais violentas no estado de Pernambuco.

“Como ativista e feminista, tenho a obrigação de alimentar a ideia da justiça, indo para as ruas e defendendo a classe feminina, porque nós mulheres vivemos o tempo todo correndo perigo”, ressaltou Claudia.

O caso que assustou os moradores da localidade está sendo investigado pela titular da delegacia da mulher de Vitória de Santo Antão, delegada Bruna Falcão. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.

Por André Cabral

Na manhã desta terça-feira (27), uma mulher foi baleada na cabeça após tentar fugir de um assalto em Fortaleza. A vítima foi abordada por dois homens armados em uma motocicleta enquanto dirigia. Ela teria acelerado o carro para fugir, mas foi vítima de diversos disparos. As informações são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Ainda não foram divulgadas maiores informações, nem o estado de saúde vítima. A mulher foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

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A SSPDS e a Polícia Militar do Ceará (PMCE) estão na investigação para chegar aos responsáveis do crime.

Na última quarta-feira (14), na Avenida Sargento Hermínio, em Fortaleza, uma mulher foi espancada durante assalto. Segundo informações, ao sair para comprar pão a vítima foi atacada por dois homens armados, em uma motocicleta, e para evitar o roubo jogou uma pequena bolsa de moedas para dentro de uma residência.

A mulher de aproximadamente 40 anos levou diversos socos dos homens. Após a ação, um carro parou para tentar socorrer a vítima, mas os assaltantes intimidaram o motorista apontando uma arma e impediram o socorro. A vítima teve a coluna lesionada e o queixo ferido e foi encaminhada para uma unidade de saúde.

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Segundo O Povo Online, a vítima mora próximo ao local em que foi atacada e costuma ir à padaria todos os dias. A mulher cuida dos pais que são idosos. Ninguém foi preso até o momento.

Juliana Paes teria passado por um sufoco na noite da última segunda-feira (12). Segundo informações do jornal Extra, a atriz estava em uma van a caminho da Sapucaí para curtir o segundo dia de desfiles do grupo especial das escolas de samba do Rio de Janeiro, quando dois assaltantes abordaram o veículo na saída do túnel Santa Bárbara. Um dos bandidos estava armado e obrigou o motorista a parar.Os assaltantes teriam reconhecido a atriz e, por isso, teriam dito que levariam apenas os celulares dos passageiros. Mesmo após o roubo, Juliana foi ao camarote da Grande Rio para cumprir o compromisso de trabalho. Ela teria chegado no local por volta das 22 horas.Nas redes sociais, alguns amigos publicaram fotos da atriz sorrindo, mesmo depois do assalto. A entrevista coletiva que a artista daria na noite foi cancelada e ela ficou um local reservado em um dos camarotes da Sapucaí. Felizmente, nada de mais grave teria acontecido.

A Região Metropolitana do Recife já registra mais de dez assaltos a ônibus em apenas 24h. Esse é o registro do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. Os números são dos casos que foram denunciados. Segundo informado pelo presidente do sindicato, Benilson Custódio, só no mês de setembro foram registrados 332 casos. De janeiro até agora já foram mais de dois 2.990 assaltos registrados.

Como um reflexo dessa insegurança que os pernambucanos estão enfrentando, na noite deste último domingo (1º), houve um arrastão nas proximidades da integração de PE-15, Olinda. Segundo informações, um grupo de cinco a seis jovens foram os responsáveis. No momento do ocorrido a polícia foi acionada, mas ninguém foi preso.

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O sindicato cobra por mais segurança para os passageiros que dependem desse transporte público. Segundo informado, não está tendo policiais suficientes nos terminais integrado de passageiros da capital.

O LeiaJá tentou contato com a polícia civil do Estado, mas não obteve posicionamento sobre o registro dos incidentes até o fechamento desta matéria.

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