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Apesar de o inverno ainda não ter começado, o outono já vem apresentando temperaturas mais baixas em diversas regiões do país, deixando muitas pessoas preocupadas com os cuidados que os cães e gatos necessitam no frio. A médica veterinária Thayane Rodrigues, da Comportpet, selecionou para o LeiaJá quatro dicas para manter os animais aquecidos e saudáveis nessa época do ano.

1. Roupas

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Embora algumas pessoas acreditem que os pelos sejam suficientes para aquecer os animais domésticos, a veterinária explica a importância das vestimentas para o bem-estar dos bichinhos. “Vestir os pets com roupinhas auxilia a manter o calor dos animais, além de utilizar cobertas para evitar que eles fiquem expostos ao frio e manter as casinhas e caminhas em ambientes aquecidos, longe de correntes de ar”, afirma.

2. Alimentação

Tanto no outono quanto no inverno, o cardápio oferecido aos cães e gatos não precisa sofrer alterações. “Deve-se manter a quantidade normal de ração, sem a necessidade de oferecer mais alimento ao animal”, orienta Thayane. Segundo a veterinária, os donos também devem estimular que os bichinhos tomem bastante água. “O tutor deve ficar atento à ingestão de água, que diminui durante esse período, para evitar doenças renais, principalmente em gatos”, ensina.

3. Banhos

Em relação aos banhos, a veterinária recomenda que ocorram em uma frequência menor do que no verão e sempre em um ambiente aquecido e com água morna. “É indicado dar menos banhos nos animais e preferencialmente em dias menos frios, utilizando água morna e em um local com clima aquecido. O banho a seco, com produtos especializados para isso, também é uma boa opção”, explica.

4. Saúde

No frio, também é importante que os pets sejam vacinados para prevenir doenças como a gripe, que é mais comum nessa época. “Deve-se ficar atento aos sinais de tosse, espirros e secreção ocular e nasal. Caso forem observados, é necessário marcar uma consulta com o veterinário e verificar se todas as vacinas estão em dia”, recomenda a veterinária.

O deputado estadual Romero Albuquerque (PP) provocou o prefeito Geraldo Júlio (PSB), durante pronunciamento nesta quarta-feira (10), na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, ao questionar se o Recife está realmente preparado para as chuvas do inverno de 2019.

O deputado criticou a Operação Inverno, o orçamento destinado para prevenção de enchentes, o gasto da prefeitura com publicidade e anunciou que terá um encontro com os deputados federais Túlio Gadelha (PDT)  e Marília Arraes (PT), em Brasília. Na pauta, o futuro do Recife.

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“O Recife tem um histórico, até por sua condição geográfica, de muitos alagamentos e deslizamento de morro. Mas poucas ações concretas e definitivas foram feitas nos últimos anos, sobretudo no que toca a ações de longo prazo. Por isso, questiono: o Recife está preparado para o inverno, senhor prefeito?”, discursou o deputado.

O discurso foi motivado pelo recente caso do Rio de Janeiro, atingido por um forte temporal na noite da última segunda-feira. Segundo ele, o impacto da chuva poderia ser menor se a prefeitura tivesse investido em ações de prevenção.

“Assim como Mariana e Brumadinho, o transtorno ocorrido no Rio poderia ser evitado. Isto, claro, se a prefeitura fosse comprometida com a população e investisse os recursos necessários. A cidade do Rio Janeiro, que em outros tempos era exaltada como maravilhosa e o principal cartão-postal do país, hoje é o melhor exemplo do que não devemos ser e, claro, nos força a fazer uma provocação ao prefeito do Recife, Geraldo Júlio: o que estamos fazendo aqui na nossa cidade?”, indagou.

Os meses compreendidos entre abril e julho são considerados o quadrante chuvoso para o Recife. Nesse período, todos os anos, a Prefeitura da capital pernambucana intensifica o conjunto de ações da Operação Inverno, objetivando garantir mais segurança e mitigando os efeitos das chuvas do período.

Os detalhes das ações foram apresentados em uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (9). Neste ano mais de seis mil servidores, de diversas secretarias e órgãos do município estão envolvidos para botar em prática ações de contenção de encostas, prevenção e monitoramento em áreas de risco, colocação de lonas plásticas, implantação de geomanta, limpeza de canais, eliminação de pontos de alagamento, entre outras. O investimento na Operação Inverno deste ano é de R$ 81 milhões.

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Os serviços desse ano incluem a colocação de 3,3 milhões de metros quadrados de lonas plásticas, 16 mil ações de porta a porta para conscientização da população, 300 ações educativas nas escolas, 12 Simulados de Preparação para Desastres em áreas de risco e 47 mil vistorias em pontos de risco durante todo o ano. Já está em andamento a limpeza dos 99 canais que cortam a cidade, 29 obras definitiva de contenção de encostas e cerca de 450 obras dentro do Programa Parceria.

Monitoramento por tablets

Entre as novidades deste ano está o uso de tablets pelas equipes da Defesa Civil, que agora vão poder fazer o monitoramento das ações de vistoria nas áreas de risco em tempo real, com o auxílio da tecnologia. Outra novidade é a chegada do Programa Parceria, sucesso nas áreas de morro da cidade, às áreas planas.

Obras de drenagem e calçamento de ruas e vielas que sofrem com as chuvas poderão ser realizadas numa parceria entre o poder público e a sociedade, com o primeiro cedendo apoio técnico e material e o segundo a mobilização da mão de obra.

Os trabalhos acontecem desde janeiro, quando foi iniciada a operação de limpeza dos 99 canais que cortam a cidade, 42 já foram concluídos e outros nove estão em andamento. A Defesa Civil mantém plantão permanente, durante todo o ano. De janeiro a abril já foram colocadas lonas plásticas em 2,6 mil pontos de risco. Além disso, mais de 346 ruas da cidade receberam obras de drenagem e limpeza de canaletas. E oito obras de contenção de encostas foram concluídas.

 Para o secretário de Infraestrutura Roberto Gusmão, a colaboração da população, entretanto, é imprescindível sobretudo em relação ao descarte correto de lixo para não comprometer os canais e canaletas da cidade. “Nós já executamos obras em 74 pontos de alagamento na cidade desde 2013 e outros nove pontos estão em execução. O principal deles será na José Rufino, com mais de dois milhões Reais de recursos próprios. Esperamos que as obras tragam uma condição melhor de mobilidade para a cidade do Recife. Já estamos com 50% dos canais limpos e intensificamos o trabalho de limpeza das canaletas. Mas é importante que a população contribua”, ressaltou.

 O Secretário Executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar, lembra que a Operação Inverno é um conjunto complexo de ações e obras que envolvem mais de uma dezena de Secretarias e órgãos em um trabalho incessante que começou desde janeiro. “Teremos R$ 81 milhões em investimentos para 2019. Temos como novidade um mapeamento vivo para vistorias, temos o aumento das nossas ações de parcerias e contenção de encostas. Apesar de termos de oito a dez mil pontos de risco na cidade, nossa meta é cobrir 16 mil pontos no Recife e a população é muito importante nesse processo, pois precisa receber e realizar as orientações de prática segura. A pessoa que mora no local de risco precisa ter consciência de se proteger e proteger a sua própria família”, recomendou.

 A Defesa Civil do Recife disponibilizará 500 profissionais nas áreas de vistoria, engenharia, mobilização, apoio, monitoramento e acompanhamento social às famílias. Essas pessoas ficarão encarregadas  do monitoramento em diversas localidades, oferecendo um suporte estratégico antecipado às famílias que moram em regiões vulneráveis, principalmente aquelas localizadas em morros e às margens de rios e canais, onde o risco de deslizamento de barreiras e desmoronamento de imóveis é mais iminente.

 Nos casos de emergência, a Defesa civil recomenda que os moradores liguem para o número 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a central funciona 24h para atender as chamadas. A Operação Inverno 2019 contempla, também, a capinação, poda e remoção de árvores não recomendadas para áreas de risco; retirada de entulho e limpeza de canaletas.

 

Já chega a 21 o balanço de mortos em várias regiões dos Estados Unido devido às baixas temperaturas, que atingiram -30ºC e sensação térmica de -50ºC.

As autoridades pediram para a população evitar sair às ruas, pois cinco minutos ao ar livre são suficientes para provocar um congelamento. Entre as vítimas, há um jovem estudante da Universidade de Iowa, encontrado morto fora de sua casa em Detroit.

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Há também um idoso de 82 anos que morreu no quintal de casa em Illinois. O frio foi causado por um fenômeno chamado Polar Vortex, um tipo de ciclone de grande escala que ocorre perto dos polos geográficos de um planeta.

As temperaturas congelantes estão provocando uma série de problemas por todo os Estados Unidos, como cancelamento de voos e fechamento de escolas.

Da Ansa

A Torre Eiffel, um dos monumentos mais visitados do mundo, fechou nesta terça-feira (22) de manhã devido a uma tempestade de neve, anunciou a direção do monumento parisiense em sua conta no Twitter.

"Devido a uma nevasca, estou fechado para o público por ora", escreveu a empresa administradora da Iron Lady em uma rede social.

Não é a primeira vez que a Torre Eiffel fecha devido às condições meteorológicas. Em março de 2018, fechou as portas devido à formação de gelo que impedia o uso de suas escadas.

Sete departamentos no noroeste da França ativaram seu plano de emergência devido a uma tempestade de neve que já dura dois dias.

A cidade de São Paulo teve na tarde desta sexta-feira, 20, a temperatura mais alta deste inverno. De acordo com medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) às 15h na estação meteorológica no Mirante de Santana, zona norte da capital, a temperatura máxima chegou a 28,7°C. O maior valor deste inverno até então tinha sido registrado no dia 24 de junho, com 28,5°C.

O calorão ocorre apenas uma semana depois de a capital registrar a temperatura mais baixa do ano. Na sexta da semana passada, dia 13, a mesma estação tinha registrado a mínima de 9,1°C, às 6h. O menor valor do ano.

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O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de SP apontou para esta tarde temperaturas de 29°C no Butantã (zona oeste) e 28°C em Itaquera (zona leste). A umidade relativa do ar nesses locais é respectivamente de 35% e 39%.

De acordo com o CGE, o menores porcentuais de umidade da cidade se aproximaram dos 30%. Não chove na capital já há 37 dias. O último registro é de 13 de junho, quando o acumulado médio foi de 8, 4 mm.

A situação na capital deve melhorar um pouco neste fim de semana, segundo o órgão municipal. Para o meio da tarde deste sábado, 21, está prevista a entrada de ventos úmidos, favorecendo o aumento da nebulosidade e da umidade do ar. A temperatura varia entre 15°C e 26°C.

No domingo, 22, as temperaturas caem um pouco, não passando de 22°C. O dia deve ficar nublado e também mais úmido. Não há, porém, expectativa de chuva para os próximos dias.

Fogo

A secura tem ocorrido em todo o Estado, que registra redução nos volumes dos reservatórios e muitos focos de incêndio. Até quarta-feira, 18, já ocorrem mais que o dobro de pontos de fogo no Estado, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Moradores em situação de rua sofrem com a falta de vagas em abrigos nos dias frios e reclamam de falhas no Plano de Contingência da Prefeitura de São Paulo nos dias de baixas temperaturas. Nesta sexta-feira (13) a capital bateu recorde de frio, com 9,1ºC.

A administração da cidade informou que está verificando com a Assistência Social se houve falha no atendimento aos moradores em situação de rua na última madrugada. Nos dias em que a temperatura fica abaixo de 13ºC, os assistentes sociais devem orientar os desabrigados a procurar centros de acolhida.

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O desempregado Cleber Cavalcanti conta que para se proteger do frio é uma grande espera. “Você vai nos lugares, nos albergues, aí você vê fila de pessoas dormindo na rua, assim, na calçada. O máximo que eu consigo é um ali na Luz que eu vou lá, entro, tomo um banho, como alguma coisa no meio-dia e depois saio”, afirma.

De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, para conseguir vaga nos abrigos o morador em situação de rua precisa apenas aceitar o acolhimento oferecido pela prefeitura. “Nessa primeira abordagem é preenchida somente uma ficha simples de identificação com os dados básicos da pessoa. Chegando ao abrigo o morador pode tomar banho, comer, dormir e apenas no dia seguinte ele preenche um cadastro mais completo para controle das equipes de atendimento”, informa a pasta. 

Em dias frios, para ajudar os moradores  em situação de rua em dias frios é só ligar 156, dar o endereço e descrever a pessoa que precisa de ajuda.

A capital paulista registrou a temperatura mais baixa de julho deste ano, com 11,6 ºC nesta terça-feira (10). A medição foi realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na estação meteorológica do Mirante de Santana.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a temperatura pode voltar a cair durante a noite, fazendo com que a madrugada de quarta-feira (11) seja ainda mais fria.

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Desde o início de 2018 a mínima mais baixa registrada na cidade ficou na marca de 8 ºC e ocorreu no dia 21 de maio.

O risco de morte por acidente vascular cerebral (AVC) pode ser maior no inverno e atingir mais as mulheres e os idosos acima de 65 anos, conforme aponta o estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Católica de Santos (Unisantos), com o auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

No Brasil, doenças crônicas são responsáveis pela maior parte das mortes entre homens e mulheres, sendo o AVC a principal causa de morte, com 10% de todos os casos. No período em que o estudo foi realizado, a geógrafa Priscila Venâncio Ikefuti revelou a ocorrência de 55.633 mortes em decorrência da doença na capital paulista.

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Para o desenvolvimento do estudo, os pesquisadores fizeram a coleta diária das partículas do ar nas 14 estações de mediação de poluentes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) espalhadas pela cidade. Os resultados concluíram que temperaturas abaixo de 15 ºC são estatisticamente mais perigosas para mortalidade por AVC.

Para a geógrafa, no começo do estudo a equipe imaginava que a variabilidade acentuada de temperaturas (tanto para o frio quanto para o calor) apresentaria resultados semelhantes para a ocorrência de mortes em decorrência da doença. “Não foi o que ocorreu. No caso do AVC hemorrágico, o frio é um fator muito mais importante, especialmente para as mulheres”, aponta.

O acidente também é mais comum entre os idosos devido à diminuição do metabolismo na terceira idade. Em resposta a mudanças nas temperaturas, as pessoas mais velhas têm menor capacidade de manter a homeostase, ou seja, de regular o metabolismo de modo a manter constantes as condições fisiológicas necessárias à vida.

“Nosso estudo contribui para a compreensão do impacto da temperatura sobre a mortalidade por AVC em um país tropical, onde a temperatura não seria, supostamente, um fator de preocupação para risco de AVC. O trabalho comprovou que, pelo menos na cidade de São Paulo, este não é o caso”, finaliza o médico Alfésio Luís Ferreira Braga, professor da Unisantos.

Os dois restaurantes populares de Guarulhos oferecerão sopa de inverno a partir desta quinta-feira (21) com valor de R$0,50. O prato será servido todos os dias, de segunda a sexta-feira, até 31 de agosto, das 17h às 18h30. O restaurante Zilda Arns fica localizado no Centro e o Josué de Castro está no Taboão. 

Serviço

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Sopa de Inverno a RS 0,50 – até dia 31 de agosto, das 17 às 18h30.

Restaurante Popular Solidariedade Zilda Arns – av. Monteiro Lobato, 518, Centro.

Restaurante Popular Solidariedade Josué de Castro – rua Adolfo Noronha, 49, Taboão.

Começou na manhã desta quinta-feira (21) – mais precisamente às 7h07 – o inverno no Hemisfério Sul, estação que terminará no dia 22 de setembro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), historicamente o inverno é menos chuvoso nesse período nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e em grande parte da Região Norte.

Com a diminuição das chuvas – que ficam mais concentradas no noroeste da Amazônia, em Roraima e no extremo sul do país – diminui também a umidade relativa do ar, o que pode levar ao aumento do número de queimadas e incêndios florestais, além de doenças respiratórias.

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São características do inverno as incursões de massas de ar frio vindas do sul do continente, o que causa queda acentuada da temperatura e formação de nevoeiros e névoas úmidas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Aumenta também a incidência de geadas nas regiões Sul e Sudeste, bem como no sul de Mato Grosso do Sul. Há também a possibilidade de neve nas áreas serranas e de planaltos da Região Sul.

De acordo com o Inmet, a estação apresenta ainda “episódios de friagem” em Roraima, no Acre e sul do Amazonas.

O Inmet informa que desde a primavera de 2017, a temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial tem se mantido abaixo da média, caracterizando o fenômeno La Niña. No entanto, a partir da segunda quinzena de abril de 2018, as anomalias atmosféricas típicas do La Niña “enfraqueceram consideravelmente”. Com isso, as condições de neutralidade se estabeleceram durante o mês de maio deste ano em todo o Pacífico Tropical. A expectativa é de que este padrão de neutralidade se mantenha durante o inverno e a primavera de 2018.

De acordo com o Inmet, há um “indicativo” de que possivelmente o fenômeno El Niño ocorrerá no final da primavera e início do verão 2018/2019. Isso, no entanto só será confirmado nas próximas previsões climáticas.

Medo é a palavra que acompanha os moradores das áreas de risco e não dá sossego. Eles, que lidam diariamente com o perigo de deslizamentos de barreiras e desmoronamentos em morros, ficam ainda mais apreensivos com o inverno próximo e os altos volumes de precipitações que têm atingido a Região Metropolitana do Recife.

Um caminho de barro, com muito lixo e mato no percurso, e alguns pedaços de tijolo e madeira improvisando uma escada, leva até a casa de Karla Maria Silva, 32 anos. Desempregada, ela mora com os três filhos numa casa pequena embaixo de uma barreira na comunidade Campo do Fluminense, no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. 

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Morando no local desde setembro do ano passado, ela e as crianças ficam apreensivas a qualquer sinal de chuva. “É difícil viver aqui, quando chove, morro de medo. A gente vive assustado, mas fazer o quê? não temos para onde ir”, desabafou Karla, que usa os R$287 que recebe do bolsa família para pagar o aluguel da casa. O espaço, de risco, não oferece conforto nem tão pouco tranquilidade. “Domingo passado [29] mesmo, um pedaço dessa barreira caiu, a casa ficou cheia de barro”, contou Karla.

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Também moradora do Campo do Fluminense, Roselândia Santos, 28 anos, é praticamente vizinha de Karla. Vivendo em um barraco no alto da barreira há seis anos, não vê outra opção a não ser encarar o medo.“A gente tem que viver, para onde eu vou? para debaixo da ponte?”, indaga a dona de casa. “Quando chove, fico em cima da cama com os meninos, é a maneira que encontrei de me proteger”, revela ela, que mora com seus três filhos. 

No Alto São Sebastião, também em Nova Descoberta, a situação não é muito diferente. “Todo inverno é essa tensão, desde sempre. A gente morre de medo”, afirma a dona de casa Maria Auxiliadora Pereira. Nos dias de chuva, o receio é ainda maior. “Até pra sair de casa é difícil. A prefeitura não faz nada e diz que não coloca lona aqui porque não tem nenhuma do tamanho da barreira”, conta. 

O bairro Nova Descoberta é um dos que serão contemplados por uma série de obras da Autarquia de Urbanização do Recife (URB). De acordo com uma nota enviada pela pasta ao LeiaJa.com, em convênio com o Orçamento Geral da União (OGU), serão investidos R$ 7,7 milhões em intervenções que “vão garantir mais segurança em períodos de chuva, mobilidade, acessibilidade e qualidade vida para a população dos morros do Recife”.

“Eu não tô muito feliz não. Num tempo de chuva desse, a gente morando no pé dessa barreira... Como vou ficar feliz, né?”. O desabafo é de seu Lourival Gonçalves, 60 anos e que há 30 vive na Rua Alto Só Nós Dois, no bairro de Passarinho, na Zona Norte do Recife. Morando em uma casa que ele mesmo construiu, o pedreiro aposentado sente receio de ficar no espaço, principalmente nos dias de chuva. “A prefeitura vem, coloca a lona, mas a gente não dorme sossegado. A gente fica sempre com cuidado”, conta. “A gente mora aqui porque não tem opção. Vou ficar aqui até quando? não sei”, conclui. 

Vizinha de seu Lourival, em 2015 a auxiliar de serviços gerais Antonia Julieta da Silva, 38 anos, passou por momentos de terror quando a barreira que fica atrás da casa dela deslizou e invadiu a residência. “Foi terrível, rachou a casa inteira. A Prefeitura veio aqui e condenou a casa. Mas para onde a gente vai? nem auxílio-moradia foi dado pra gente. Não tenho como ir embora daqui”, conta. 

Apesar da lona colocada no dia que a reportagem visitou o local, Antonia ainda sente medo. “A lona não resolve o problema, só ajuda para não entrar água no barro. Mas, ainda assim, fico assustada e quando chove vou pra casa da minha sobrinha. Sem contar que esse pé de cajá está condenado e pode cair a qualquer momento e atingir a minha casa”, afirma.  

A diarista Telma Felipe da Luz, 42 anos, cansou de esperar e resolveu pedir um empréstimo para pagar a construção do muro de arrimo na parte de trás da casa onde mora, no Córrego José Aprígio, no bairro da Guabiraba. Dividindo os custos com uma vizinha, viu isso como a única saída para resolver o problema. “Durante anos essa barreira caía e entrava aqui dentro de casa. A gente tinha que dormir na casa dos vizinhos. Então tivemos que resolver por conta própria”, relata.  

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A URB informou que “estão em andamento 15 obras de contenção de encostas definitivas, com a construção de muros de arrimo, e outras 25 têm previsão de iniciar ainda este ano. As intervenções vão beneficiar mais de 2,5 mil pessoas a um custo de mais de R$ 48 milhões”. Ainda segundo nota da Autarquia, os contratos estão divididos entre recursos do PAC Encostas e um convênio com o Orçamento Geral da União (OGU), e “preveem a construção de muros de arrimo com tela argamassada, rampas e escadarias de acesso, drenagem, entre outras melhorias”.

Ainda no texto, a pasta explicou que as obras do PAC Encostas foram divididas em lotes e os serviços já foram iniciados. A URB explicou que o Lote 2, com seis obras, está em fase conclusão e o Lote 3, com 11 obras, está em execução. Foram investidos mais de R$ 9 milhões nas obras. A Autarquia garantiu que ainda este ano terão início as obras dos Lotes 4, que inclui o Córrego José Aprígio, e 5, com investimentos de R$ 30,5 milhões e garantiu que "orçamento para as demais etapas já está assegurado pelo Ministério das Cidades e ao todo serão 102 áreas serão atendidas num investimento total de R$ 150 milhões". Os demais lotes serão licitados ainda este ano, prometeu a URB.

O LeiaJa.com entrou em contato com a Defesa Civil do Recife, mas os nossos questionamentos não foram respondidos.

A Comissão de Proteção aos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba-SP está realizando uma campanha de doação de agasalhos para animais. Mais de 25 postos coletam itens como roupas, mantas, casinhas, cobertores, almofadas, além de rações e medicamentos.

Em Sorocaba, a ação já é tradicional. Na edição deste ano, a campanha também alertará a população sobre posse responsável e o abandono dos animais. 

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As doações podem ser feitas até o dia 25 de julho. A iniciativa também conta com a participação da Guarda Civil Municipal de Sorocaba. A expectativa é que a edição deste ano supere a de 2017. 

Não há uma data ainda para a entrega dos produtos arrecadados, mas ela deve ocorrer até o final de junho. Protetores de animais independentes e responsáveis por ONGs ou abrigos podem se cadastrar junto à comissão para receber os donativos.

O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) anunciou nesta segunda-feira (23) a contratação de empresas que irão realizar supervisão e obras de recuperação e melhorias dos vertedouros laterais e da bacia de dissipação da barragem de Jucazinho, em Surubim, no Agreste de Pernambuco. 

No ano passado, o Ministério Público Federal em Caruaru convocou uma reunião de urgência para discutir as obras de adequação da barragem. Na época, o MPF afirmou que, entre os problemas que indicam a necessidade de readequação de Jucazinho, estava o fato da bacia de dissipação não ser capaz de sustentar a vazão de água do rio em período de cheia. O ministério denunciou, ainda, que o Dnocs não havia dado andamento às obras, mesmo com a expedição de recomendação pelo MPF em 2016.

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No anúncio feito pelo Dnocs nesta segunda-feira, não ficou claro a data de início dos trabalhos, mas, de acordo com o diretor-geral da pasta, Angelo Guerra, os recursos federais, que somam R$ 39 milhões, já estão garantidos por meio do Programa de Recuperação de Barragens. “Significa que teremos gente trabalhando no local ao longo de toda esta quadra invernosa, que é justamente o período que se teme o enchimento do reservatório”, afirmou Guerra. A previsão é que a obra dure um ano. 

A laje da bacia de dissipação de Jucazinho se rompeu em 2004 durante vertimento e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas já havia desembolsado R$ 8,9 milhões em ações emergenciais. Agora, segundo a pasta, será feito um novo vertedouro do tipo “salto esqui”, que é capaz de suportar uma lâmina d’água de até três metros e que vai lançar o escoamento a 90 metros de distância do pé da barragem, dando uma maior segurança à operação.

PROTOCOLOS
Na reunião desta segunda-feira, também foram anunciados os protocolos de operação das barragens de contenção de cheias durante o inverno. As ações são voltadas para os reservatórios das barragens de Jucazinho, Carpina, Glória do Goitá e Tapacurá, na bacia do Rio Capibaribe; e de Serro Azul, na bacia do Rio Una. 

Entre os protocolos definidos, estão abertura e fechamento de comportas, interdição de estradas, alertas e mobilização de populações ribeirinhas, que serão acionados caso sejam ultrapassadas as cotas pré-estabelecidas pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) para cada reservatório. Além controlar ou minimizar uma possível enchente, a definição desses protocolos também tem como objetivo chegar ao fim do período chuvoso com o maior volume possível de água acumulada. 

Nos próximos 15 dias, a Apac irá se reunir com a Defesa Civil do Estado e dos municípios para identificação e monitoramento dos pontos críticos dos rios no intuito de minimizar o impacto para as populações locais em caso de inundações.  A ação envolve, além da agência, a Secretaria Executiva de Recursos Hídricos (SERH), vinculada à Secretaria de Planejamento e Gestão; a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa); a Coordenadoria de Defesa Civil (Codecipe); o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER); e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS).

Apesar de estar no início da primavera, uma forte nevasca atingiu a costa leste dos Estados Unidos nesta quarta-feira (21) e causou muitos transtornos para os norte-americanos.

Washington DC, capital do país, foi a área mais atingida. Diversos problemas para os moradores das partes norte e oeste da região foram registrados.

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Já em Nova York, a forte tempestade de neve "pintou" de branco vários parques, ruas, carros e o Empire State Building, um dos principais pontos da cidade.

A nevasca fez com que diversas escolas da região cancelassem suas aulas, além de afetar o transporte público de muitas regiões.

Os aeroportos norte-americanos também foram atingidos pela onda de mau tempo. No total, foram cancelados mais de 3,6 mil voos em todo o país.

A tempestade de inverno chamada "Toby" é a quarta em três semanas a atingir a costa leste dos Estados Unidos. Nas nevascas anteriores, ao menos nove pessoas morreram devido ao frio e deixaram mais de dois milhões de residências e empresas sem energia elétrica.

Da Ansa

Também chamada como Terra do Sol da meia-noite, a Noruega sagrou-se campeã da Olimpíada de Inverno de 2018. Entretanto, a pequena nação nórdica é muito mais que uma potência nos esportes de inverno e tem, cada vez mais, se destacado em várias áreas e está entre os melhores países para se viver do mundo.

A Noruega é um dos dez países mais ricos do mundo, sendo um dos maiores fornecedores mundiais de petróleo com aproximadamente 50% das exportações. Porém, com uma economia bem diversificada que também inclui grandes reservas de gás natural e minerais. Suas indústrias fabricam navios, produtos alimentícios, máquinas, metais, papel e outros produtos variados. A pesca, com destaque para o bacalhau, anchova e atum, além da extração de madeira também são atividades importantes para a economia.

Os noruegueses desfrutam de uma excelente qualidade de vida. O país detém o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo: 0,938.  A eficiência com que funciona o país permite ver como são revertidos os impostos arrecadados justamente para a realização de serviços públicos de qualidade. O índice de desemprego é baixíssimo. Os serviços de saneamento ambiental atendem a todas as residências; a taxa de mortalidade infantil é uma das menores do mundo: 3 óbitos a cada mil nascidos vivos.

Na área do empreendedorismo, o destaque é que, na Noruega, se valoriza muito a reinvenção de um negócio. A oportunidade de se atrever a inovar e a se transformar deriva de um elemento-chave da sociedade norueguesa: a educação. Todos os habitantes acima de 15 anos são alfabetizados e o país está entre os 20 nos quais os estudantes melhor resolvem problemas em grupo, segundo o Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Pisa.

Lá está, também, a prisão mais humana do mundo. Halden é considerado um modelo no sistema carcerário para o mundo todo. A aposta é na recuperação e não na punição. Nessa prisão estão os criminosos mais perigosos da Noruega e mesmo assim há a preocupação de oferecer condições dignas para todos, não há superlotação e os presos são acomodados com o suficiente conforto que dignifica qualquer ser humano.

Outro ponto que mostra, na prática, como funciona uma sociedade evoluída em questões de gênero é o fato de, ao menos 40% das vagas em empresas serem, obrigatoriamente, para mulheres. Como qualquer nação, a Noruega tem muitos problemas e defeitos, mas ela é conhecida em rodas de conversa como o socialismo real que deu certo em um país capitalista.

São esses e tantos outros fatos que explicam por que os noruegueses são "as pessoas mais felizes do mundo", segundo o Relatório Mundial de Felicidade de 2017 da ONU, que analisou esse critério em 155 países. Um exemplo a ser conhecido, acompanhado e replicado. Será que o Brasil um dia chegará lá? Quem sabe um dia...

Uma forte tempestade de inverno que atravessou uma grande extensão dos Estados Unidos causou caos neste sábado (6) em vários aeroportos, com os passageiros que chegaram a Nova York se queixando por terem ficado presos na pista por horas.

Um "ciclone de bomba" que varreu a parte nordeste do país com fortes nevascas, temperaturas glaciais e ventos fortes levou ao cancelamento, no início da semana, de milhares de voos e muitos atrasos.

Embora os voos tivessem sido retomados no aeroporto John F. Kennedy de Nova York, os passageiros do Air China 989 de Pequim tiveram que esperar sete horas para desembarcar, segundo um tuíte do site de rastreamento de voos Flightradar24.

"Há mais voos novos que chegaram ao JFK nesta manhã estacionados com passageiros à espera do desembarque", informou o site.

Um passageiro com a conta @jennimonet no Twitter escreveu: "Finalmente livre! Depois de um voo de 14 horas de Pequim e mais sete horas preso na pista do @JKFairport, os passageiros a bordo do voo da @airchina #CA989 estão desembarcando. A próxima preocupação são as longas filas da alfândega. Nosso voo foi apenas um dos vários que aterrissaram sem um portão designado".

Na sexta-feira, um passageiro com a conta no Twitter @thechrismendez postou: "Fiquei preso na pista do JFK por mais de três horas no voo 860 da Alitalia. Muitos passageiros estão buscando atendimento médico. A equipe não comunica. Bebês estão literalmente chorando de fome e pessoas ligando para a Polícia do avião".

Dois voos com direção a Nova York - OS87 de Viena e LH400 de Frankfurt - tiveram que voltar devido ao "limite de capacidade do JFK", segundo o Flightradar24.

Além dos passageiros furiosos, aeronaves da China Southern Airlines e da Kuwait Airways bateram perto do Terminal 4 do JFK em meio ao caos, informou a mídia local.

Ninguém ficou ferido, mas os dois aviões foram danificados e estão fora de serviço.

O aeroporto de Charleston, na Carolina do Sul, que não está preparado para enfrentar os 12,7 centímetros de neve e gelo que recebeu, viu 64% das decolagens serem canceladas neste sábado, segundo o FlightAware.

A tempestade extrema foi alertada em partes do meio-oeste e no nordeste dos Estados Unidos, com as autoridades avisando que as rajadas de vento poderiam ser sentidas mais frias do que -43ºC.

Pelo menos 19 pessoas do Texas a Wisconsin morreram devido ao clima severo, informou a mídia americana.

O Monte Washington, em New Hampshire, marcou a segunda temperatura mais baixa da Terra no início deste sábado, -38ºC.

A temperatura em Nova York neste sábado ficou em torno de -10ºC, com o rio Hudson parcialmente congelado.

As condições brutais de frio devem envolver a costa leste dos Estados Unidos na maior parte deste fim de semana. As temperaturas chegarão perto de zero da Filadélfia a Boston até a noite deste sábado, mas a sensação ficará entre 10 graus negativos e 20 graus negativos.

O National Weather Service disse na sexta-feira que nas montanhas de Berkshire, a oeste do Massachusetts, podem vivenciar uma geada com 35 graus negativos, enquanto partes de New Hampshire e Maine podem ter temperatura de 45 graus negativos, e as montanhas de Vermont, 50 graus negativos.

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Segunda "cidade" da ilha grega de Lesbos, com cerca de 5.500 residentes, o campo de refugiados de Moria inicia seu segundo inverno sob o frio e a sujeira, para o desespero dos exilados, a maioria sírios e iraquianos, que continuam chegando.

Montes de lixo, sanitários entupidos, becos lamacentos que serpenteiam entre as pequenas barracas de camping: as imagens roubadas do campo - onde visitas da imprensa são controladas - circulam sem parar nestes últimos dias nas redes sociais para denunciar "a acolhida" que as pessoas que fogem da guerra e da miséria recebem.

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Sulvani Gadari, uma etíope de 23 anos, chegou faz dois meses, grávida, após ter sido violentada durante a migração. "Não quero nem lembrar", confessa. Espera-se que o bebê nasça nas próximas semanas, mas ela só foi examinada uma vez.

"Só quero ir para um país seguro, onde não faça frio", diz, tremendo, em frente ao abrigo pré-fabricado que divide com outras mulheres sós, e onde se ocupa do turno da guarda "para que não roubem nossos pertences".

Seu setor, ao lado do de 300 menores desacompanhados, a princípio está protegido. Mas não o acesso aos banheiros, aonde as mulheres têm medo de ir.

- 'Insegurança' e 'tensões'

A situação em Moria, onde a capacidade oficial é para 2.300 pessoas, é considerada "preocupante" pela Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). Como há um ano, quando o frio pareceu ter pego as autoridades de surpresa. Três moradores de Moria morreram em janeiro.

"Ainda há famílias, bebês, deficientes, instalados em barracas sem calefação", denuncia seu representante, Boris Cheshirkov, que se preocupa com as "tensões" entre os moradores, provocadas pela "superpopulação, a sujeira e a insegurança".

No começo da semana, dez pessoas tiveram que ser hospitalizadas, após confrontos pelo uso dos banheiros. A Polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para restabelecer a ordem.

Os banheiros e as duchas estão previstos para atender apenas 800 pessoas, com 50 funcionários de limpeza, enquanto Moria "se tornou a segunda cidade da ilha", depois da capital, Mitilene, destacou o diretor do campo, Giannis Balpakakis.

Assim como aconteceu na primeira grande onda de êxodo para a Europa, em 2015, o campo volta a transbordar. Instalado por ONGs, um terreno adjacente acolhe residentes africanos, cem por barraca, e famílias, principalmente iraquianas, preocupadas em escapar da superlotação.

- Denúncia do prefeito -

Diante das críticas das organizações pró-refugiados, Balpakakis se opõe a retomar a partir deste verão as chegadas provenientes da costa turca, apesar do pacto entre a UE e Ancara, alcançado em março de 2016, para fechar esta rota migratória.

"Só em outubro, tivemos 2.400 chegadas, contra as 600 de um ano atrás", indica.

A maioria dos recém-chegados deposita um pedido de asilo para evitar ou retardar os envios à Turquia, com os quais a princípio se compromete o pacto.

O governo grego assegura ter sido obrigado a aglomerar estas populações nas ilhas pelas disposições do pacto UE-Turquia e devido às pressões europeias.

Esgotado, o prefeito de Lesbos, Spyros Galinos, acaba de denunciar "todo responsável" pela situação em Moria, a qual considera ilegal.

A Fundação Pró-Sangue, hemocentro da cidade de São Paulo, está com uma campanha para aumentar a doação de sangue na cidade. O Pró-Sangue tem diversos postos de coleta, localizados em bairros como Cerqueira César, Ibirapuera, Osasco e Barueri.

Confira abaixo os requisitos para doar sangue:

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– Estar em boas condições de saúde.

– Ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, os documentos necessários e formulário de autorização, podem ser adquiridos por meio do site: http://weboffice.macronetwork.com.br/uploads/pro_sangue/arquivos/documentos_para_o_menor_de_idade_doar_sangue.pdf).

– Pesar no mínimo 50kg.

– Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).

– Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).

– Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

Impedimentos temporários

– Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.

– Gravidez.

– 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.

– Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).

– Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.

– Tatuagem nos últimos 12 meses.

– Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.

– Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem viajou para esses Estados deve aguardar 12 meses.

Impedimentos definitivos

– Hepatite após os 11 anos de idade: recusa definitiva;

 Hepatite B ou C após ou antes dos 10 anos: recusa definitiva;

 Hepatite por medicamento: apto após a cura e avaliado clinicamente;

 Hepatite viral (A): após os 11 anos de idade, se trouxer o exame do diagnóstico da doença, será avaliado pelo médico da triagem;

– Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, Aids (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.

– Uso de drogas ilícitas injetáveis.

– Malária.

Intervalos para doação

– Homens: 60 dias (máximo de 4 doações nos últimos 12 meses).

– Mulheres: 90 dias (máximo de 3 doações nos últimos 12 meses).

Para saber os endereços dos postos de coleta, acesse o site: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/doacao-sangue-postos-sao-paulo/ ou ligue, 0800 55 0300.

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