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A Azul anunciou na terça-feira (14) a compra da empresa de aviação regional TwoFlex por R$ 123 milhões. Apesar de pequena, a companhia tem 14 slots (autorizações de pousos e decolagens) na pista auxiliar do aeroporto de Congonhas, considerado central para as operações da Azul. A aérea diz ter usado recursos do próprio caixa para a aquisição.

"Eles (a TwoFlex) conhecem esse mercado sub-regional, o que pode ajudar a gente. Sempre somos procurados por governadores, por ministros, para voar para vários pontos do Brasil. Isso ajuda a atender às demandas", afirmou na terça-feira o presidente da Azul, John Rodgerson, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo/Broadcast.

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A TwoFlex oferece serviço regular de passageiros e cargas para 39 destinos, dos quais apenas três já são atendidos pela Azul. Sua frota é composta por 17 aeronaves Cessna Caravan próprias e por um turboélice regional monomotor com capacidade para nove passageiros.

De acordo com Rodgerson, a frota da TwoFlex trará frutos importantes para a empresa, pois pode levar a Azul imediatamente para aeroportos que antes ela não entraria com os modelos ATRs. Um exemplo, segundo o executivo, são os voos para o Amazonas.

O valor da aquisição é baixo para o porte da Azul. No ano passado, a empresa tentou comprar a Avianca, que entrou em recuperação judicial no Brasil, sem sucesso.

A companhia pretende manter um ritmo anual de investimentos de R$ 6 bilhões nos próximos anos. O foco, entretanto, estaria mais na renovação da frota, com a aquisição de aeronaves, segundo o executivo. "Estamos sempre atentos e olhando para o mercado. Mas não vejo nada no curto prazo (de novas aquisições)", disse.

Congonhas.

A aquisição amplia a presença da Azul em Congonhas, principal aeroporto do País. "Qualquer oportunidade que possa haver de receber mais slots em Congonhas, vamos fazer", disse o presidente da aérea.

O Bradesco BBI apontou que a aquisição da companhia regional TwoFlex é positiva para a Azul. Os analistas Victor Mizusaki, Paula Athanassakis e Gabriel Rezende destacaram que os novos slots em Congonhas saíram barato. "A Azul está pagando R$ 8,8 milhões por slot no Aeroporto de Congonhas, o que é favorável se comparado ao valor estimado de R$ 15,8 milhões por slot operado pela companhia aérea pelo transporte aéreo entre São Paulo e Rio de Janeiro", apontaram.

Rodgerson destacou, porém, que Congonhas foi um dos pontos positivos do negócios, mas não o único. O executivo contou que a negociação começou em agosto de 2019, após a TwoFlex procurar a Azul. A empresa é considerada uma importante parceira da Gol no País para voos regionais.

Time.

O objetivo da Azul é integrar toda a equipe da TwoFlex, de cerca de 200 pessoas. "A Azul está crescendo e temos espaço para todo mundo. Parte da nossa equipe operacional vai começar a trabalhar junto. Vamos ver como podemos operar melhor esse ativo", destacou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três anos após uma forte ofensiva no mercado brasileiro, quando compraram a CPFL, maior companhia privada do setor elétrico, os empresários chineses estão de volta. Desta vez, o interesse está voltado, principalmente, para empresas de tratamento de água e esgoto e grandes projetos na área de infraestrutura, como construção e operação de estradas e ferrovias.

Na sua última expedição pelo País, em 2017, eles investiram cerca de US$ 9 bilhões, a maior parte disso em ativos de energia. Mas depois puxaram o freio para avaliar as mudanças que ocorriam no cenário político. Essa cautela reduziu em quase 70% o volume de investimentos nos anos seguintes, que ficaram em torno de US$ 3 bilhões.

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As incertezas sobre o resultado das eleições presidenciais, o discurso pouco amistoso do presidente Jair Bolsonaro (que chegou a dizer que a China não comprava no Brasil, mas estava comprando o Brasil) e o alinhamento incondicional do governo com os EUA, rival comercial dos chineses, esfriaram o relacionamento com os asiáticos.

Agora, depois do movimento de aproximação de Bolsonaro com Xi Jinping e, principalmente, os vários projetos de concessão e privatização em oferta no Brasil, os chineses colocaram novamente o País no radar. A expectativa para este ano é de que eles tragam algo como US$ 7 bilhões para gastar por aqui, diz Eduardo Centola, presidente do banco Modal. O executivo, também membro do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), assessora grupos chineses interessados no País.

Os especialistas avaliam que os chineses querem repetir no Brasil o que já fizeram na África. Entre as grandes potências do mundo na área de infraestrutura, os chineses dominaram a construção de estradas, ferrovias e hidrelétricas em países como Angola, África do Sul e Moçambique.

Com infraestrutura precária e um governo sem recursos para fazer investimentos, o Brasil é um terreno fértil para os chineses. "A China está disposta a investir fortemente no Brasil e na América do Sul", diz Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC).

Um dos principais alvos no momento é a Sabesp, maior companhia privada do País de tratamento de água e de esgoto. A empresa tem quase 28 milhões de clientes no Estado de São Paulo e fatura R$ 16 bilhões por ano. O Estado apurou que o grupo China Railway Construction Corporation , um dos maiores em infraestrutura, está em conversas para comprar um pedaço grande da companhia.

O governo do Estado de São Paulo, dono de 50,3% da Sabesp, avaliada em R$ 40 bilhões, estuda se vai se desfazer de sua participação total na empresa ou encontrar um investidor para comprar metade de sua fatia no grupo.

Ritmo de concessões ditará aportes

O apetite dos empresários chineses para fazer pesados investimentos no Brasil este ano vai depender das concessões públicas para os projetos de infraestrutura no País. Além do governo federal, muitos Estados e municípios, também endividados, buscam parcerias privadas para suas empresas.

Na lista do governo este ano estão previstos sete leilões para manutenção e construção de estradas, que podem arrecadar R$ 42 bilhões, e outros R$ 52 bilhões para renovação e construção de ferrovias. "O ritmo dos aportes chineses vai depender do andamento das concessões este ano", diz Eduardo Centola, sócio do banco Modal.

Muitas empresas chinesas já têm mapeado investimentos no Brasil, olhando modelos de privatização e concessões previstas para os próximos anos, diz o advogado Luiz Eduardo Vidal Rodrigues, sócio sediado na China do escritório L.O. Baptista.

O escritório de Vidal Rodrigues foi um dos que se prepararam para fazer a ponte entre empresários chineses e o Brasil, quando os investidores asiáticos começaram a aumentar sua presença no País. Segundo ele, como os chineses já estão consolidados em energia elétrica, a retomada será em outras áreas, entre elas, gás natural.

Nesse caso, pesa o interesse em ativos da Petrobrás. A petroleira brasileira deu início em 2017 a um plano de venda de empresas consideradas não estratégicas. De 2017 até novembro do ano passado, a estatal vendeu cerca de US$ 30 bilhões em ativos, que incluem os gasodutos NTS e TAG e a empresa de gás de cozinha Liquigás. Neste ano, pretende levantar de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões com a venda de distribuidoras de gás canalizado, bacias de petróleo e reduzir ainda mais sua participação na BR Distribuidora, maior companhia de distribuição de combustíveis do País.

Há três anos, boa parte dos aportes chineses foi liderada pelas estatais State Grid, que comprou o controle da CPFL, e pela China Three Gorges, também de energia. Essas duas empresas continuam de olho na privatização de empresas de transmissão e geração de energia da estatal federal Eletrobrás e também da Cemig, que pertence ao governo do Estado de Minas Gerais, diz o advogado Gustavo Buffara Bueno, do escritório que leva o seu sobrenome. Buffara assessorou a gigante State Grid na compra da CPFL.

Ambição

Além do setor elétrico, os chineses têm planos ambiciosos para avançar em empresas de construção pesada e no transporte de cargas por ferrovias. Se puderem aliar as duas coisas, melhor. Segundo Carlos Frederico Bingemer, sócio da área de infraestrutura do escritório Barbosa, Müssnich, Aragão (BMA), eles querem entregar o pacote completo num projeto de infraestrutura. Ou seja, num empreendimento de usina eólica, por exemplo, querem não só a concessão como também a construção e fornecer os equipamentos.

É o caso da CCCC, empresa que estreou no Brasil com a compra da construtora Concremat, em 2016. Um dos objetivos da companhia é aumentar seu leque de negócios no País, especialmente em projetos que são construídos do zero (greenfield).

A entrada da gigante veio em um momento em que as principais empreiteiras do Brasil estavam no olho do furacão da Operação Lava Jato, que investiga corrupção envolvendo negócios com a Petrobrás. A CCCC, que também é sócia do projeto de construção do Porto São Luís, no Maranhão, está de olho em duas grandes ferrovias, consideradas importantes para o transporte de grãos. Uma é a Fiol, que ligará o Tocantins ao litoral da Bahia, num ramal de 1,5 mil quilômetros, e a outra é a Ferrogrão, que levará sobre os trilhos boa parte da produção de soja e milho de Mato Grosso ao Pará, um projeto de quase 1.000 quilômetros de extensão.

Desde 2017, o Brasil é o segundo maior destino de investimentos chineses em infraestrutura no mundo, atrás somente dos Estados Unidos. Mas, aos poucos, o País começa a atrair os asiáticos para outros negócios, como tecnologia. A Didi, o "Uber chinês" comprou a brasileira 99 em 2018. No mesmo ano, a gigante de internet Tencent, fez um aporte de US$ 180 milhões na fintech Nubank.

Grupo anuncia banco no Brasil de olho em construção

Uma mostra da retomada dos chineses no Brasil foi o anúncio, na semana passada, da chegada do conglomerado Xuzhou Construction Machinery Group (XCMG), um gigante na fabricação de máquinas para a construção civil. O grupo anunciou a instalação de um banco no País - o primeiro do XCMG - de olho no setor de infraestrutura. O presidente global do XCMG, Wang Min, afirmou, em evento em São Paulo, que um dos objetivos é que a instituição financeira seja um ponto de conexão entre China e Brasil e que essa integração econômica ajudará o capital chinês a desembarcar no País.

Em dezembro, as chinesas CCCC e a CR20 venceram um leilão da Parceria Público-Privada (PPP) do governo baiano para construir a ponte Salvador-Itaparica, com extensão de 12,4 quilômetros. A obra é avaliada em R$ 5,3 bilhões. Os chineses têm intensificado parcerias com os governos estaduais.

Mas outros setores também despontam para os chineses. A empresa BYD indicou interesse em comprar a fábrica da Ford em São Bernardo, ressalta Tulio Cariello, diretor de análise do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).

O setor de óleo e gás também tem atraído capital chinês: em novembro passado CNOOC e CNODC Petroleum participaram de um consórcio com a Petrobrás no leilão do pré-sal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A queda dos juros, que barateia o crédito e incentiva a produção, acendeu o alerta sobre a aplicação financeira mais tradicional do país. Sem perspectiva de mudanças nos juros, a caderneta de poupança encerrará 2020 rendendo menos que a inflação pelo segundo ano seguido.

Em 2019, a poupança rendeu menos que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A aplicação rendeu 4,26% no ano passado, contra inflação de 4,31%. O cenário não deve mudar em 2020. Enquanto as instituições financeiras projetam IPCA de 3,6%, de acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central, a caderneta renderá apenas 3,15% este ano caso os juros básicos não mudem.

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Busca de alternativas

Para o investidor tradicional, este é o momento de buscar alternativas que pelo menos assegurem que o dinheiro não perderá para a inflação. A migração para outras aplicações, no entanto, exige cuidado. O investidor precisa estar atento ao prazo em que quer deixar o dinheiro parado, à cobrança de impostos e a eventuais taxas de administração para não sair perdendo.

Apesar de ser isenta de tributos e permitir saques imediatos, a poupança rende 70% da taxa Selic, juros básicos da economia hoje em 4,5% ao ano. Em contrapartida, os fundos e a maior parte das aplicações em renda fixa pagam tributos e nem sempre têm resgate imediato. O investidor corre o risco de perder dinheiro se sacar antes do vencimento.

Segundo o professor de finanças do Ibmec [atenção, editor. Ibmec não significa Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais. É o nome da instituição] Gilberto Braga, os fundos de investimento representam uma das melhores opções para o investidor iniciante. Isso porque a maioria dos fundos permite resgatar o dinheiro sem espera, como na poupança. Ele, no entanto, lembra ao investidor que deve prestar atenção no prazo de resgate e na finalidade do dinheiro.

“Quem migra para os fundos precisa definir em que prazo quer investir. Para isso, é necessário em primeiro lugar saber qual o objetivo da economia, para onde esse dinheiro está indo. Com base nisso, o investidor deve prestar atenção nas taxas de administração e no rendimento líquido [depois do desconto da taxa e do Imposto de Renda]”, explica.

Comparação

A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) elaborou uma comparação entre a poupança e os fundos de investimento. Com a Selic em 4,5% ao ano, a caderneta só é vantajosa para aplicações de curto prazo, no caso de fundos com taxas de administração pequenas, e de longo prazo, no caso de fundos com taxas mais altas.

Com taxas de administração de 1% ao ano, a caderneta empata com os fundos de investimento quando o resgate ocorre em até seis meses e perde depois disso. Para taxas de 1,5%, a poupança rende mais que os fundos para resgates em até um ano, empata com resgate entre um e dois anos e perde quando a retirada leva mais de dois anos.

Com taxas de 2% ao ano, a caderneta ganha dos fundos quando o resgate leva entre um e dois anos e empata depois desse prazo. Se o fundo cobrar taxa de administração superior a 2,5% ao ano, a poupança será vantajosa apenas em resgates após dois anos.

Títulos públicos

Outra opção para migrar da poupança é representada pelos títulos do Tesouro Direto, programa que permite a compra de títulos públicos por pessoas físicas. O resgate leva um dia útil quando o pedido é feito até as 18h e dois dias úteis para pedidos depois desse horário ou em fins de semana e feriados.

O imposto é descontado na fonte, cabendo ao investidor apenas informar o rendimento líquido na declaração anual de Imposto de Renda. Aplicações de até 30 dias pagam Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mas, depois desse prazo, a alíquota cai a zero.

Vinculadas à Selic, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) rendem o equivalente à taxa básica de juros e podem ser resgatadas sem perdas desde que o investidor espere pelo menos 30 dias para não pagar IOF. Caso a Selic permaneça em 4,5% ao ano e a inflação feche 2019 em 3,6%, o investidor terá rendimento real (acima da inflação) de quase 1 ponto percentual.

Paciência

Para os demais títulos públicos, corrigidos pela inflação ou prefixados (com juros fixos definidos no momento da compra), o investidor precisa estar atento ao valor de mercado do papel caso faça o resgate antes do vencimento. Dependendo das condições do mercado, o aplicador pode ganhar ou perder dinheiro se não esperar o fim do prazo.

“Os títulos prefixados com vencimento em 2025 são atrativos para quem puder esperar, mas o ideal é que o investidor deixe o dinheiro parado até o final”, explica Braga. No caso dos títulos atrelados à inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ele recomenda que o investidor tenha paciência porque essa é uma aplicação destinada a reservas de longo prazo, como dinheiro para a aposentadoria.

“A vantagem dos títulos vinculados ao IPCA é que eles vão render mais que a inflação se o investidor deixar o dinheiro até o vencimento”, acrescenta o professor. O investidor pode retirar o dinheiro antes do fim do prazo com ganhos, mas será necessário avaliar a situação do mercado.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou, nesta sexta-feira (29), que as universidades públicas serão contempladas por fontes de energia limpa. A ação tem o objetivo de ajudar as instituições no pagamento das contas de luz e reduzir substancialmente os custos.

Para isso, serão repassados às instituições R$ 37,5 milhões. O valor será distribuído para as universidades com maiores desempenhos e mais altos indicadores de qualidade. Segundo o secretário de Educação Superior, Arnaldo Barbosa, as insituições foram divididas em "faixas". As que ocuparem os mais altos níveis receberão maiores valores. "Em média, a maioria das universidades vai ter entre 1,5 milhão a mais", disse Barbosa.

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Do total da verba, 65% vão para painéis solares, quanto os outros 35% serão destinados ao término das obras. "Reduziremos a conta de energia em 25 milhões de reais por ano", garantiu o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Por conta das mudanças, dois campi e duas fazendas-escola funcionarão com energia totalmente renovável na Universidade Federal Rural do Amazonas (UFRA), de acordo com o reitor da instituição Marcel Botelho.

Maiores detalhes sobre quais instituições receberão o repasse extra, além de prazos para funcionamento do novo sistema de energia não foram divulgados.

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Ter um negócio próprio é o desejo de muitas pessoas, o que faz o empreendedorismo crescer no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (Monitor Global de Empreendedorismo, em Português) com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no início deste ano, 36 em cada 100 brasileiros de 18 a 64 anos têm um negócio/atividade empresarial ou está se preparando para começar. 

No entanto, se tornar empreendedor e manter o negócio crescendo não é fácil, pois exige planejamento prévio e recursos financeiros para investir e pagar as despesas. Esses fatores podem se tornar obstáculos para pessoas que desejam começar ou ampliar empreendimentos.

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É o caso de Yslane Siciliani, que tem 25 anos e atualmente trabalha como corretora de seguros. Ela também costumava alugar kits de decoração para festas, vender calçados masculinos, roupas femininas e acessórios para celulares, no entanto, os resultados não estavam sendo bons devido à falta de recursos para investir.

Yslane já cursou direito, hoje está na graduação de cosmética e sonha abrir um spa. Ela conta que desde os 12 anos já vendia brincos e ajudava no caixa do restaurante do pai. Depois começou a vender cosméticos, pagando a faculdade e ajudando a família dessa forma.

Questionada sobre como busca recursos para investir e ampliar suas vendas, Yslane conta que sente medo de não conseguir pagar parcelas de um crédito por não ter uma renda fixa. Ela também teme a possibilidade de interromper os investimentos para ajudar em casa quando a família passa por dificuldades financeiras.

Alan Maia trabalha no Banco do Nordeste como gerente estadual da linha de crédito 'CrediAmigo' e explica que a preocupação com o endividamento é comum. “Esse medo muita gente tem, pois há pessoas que pegam empréstimos de qualquer forma, sem ter noção do que vai ser a parcela. Às vezes paga as primeira, mas depois não consegue mais e é pior. Em vez de se desenvolver fica com uma dívida quase impagável”, disse o gerente. 

Na opinião dele, o problema se resolve com um trabalho cuidadoso de analistas de crédito para conceder valores e condições de parcelamento adequados ao empreendedor. Confira a seguir algumas linhas de crédito bancário voltadas especificamente para pessoas que desejam investir o valor na abertura e/ou ampliação de pequenos empreendimentos:

Mais Mulheres - Caixa Econômica Federal

O recém-lançado programa de crédito “Mais Mulheres”, da Caixa Econômica Federal (CEF), tem por objetivo estimular e alavancar o protagonismo das mulheres no empreendedorismo brasileiro. Segundo a Caixa, o programa oferece “taxas diferenciadas”, anuidade gratuita e apoio à qualificação das empreendedoras. 

Microempreendedoras que estejam começando um negócio podem obter até R$ 5 mil com taxa de juros a partir de 1,99% ao mês para pagamento em até 24 meses. Já quem for formalizada como Microempreendedora Individual (MEI) pode solicitar até R$ 10 mil. 

Para ter acesso à linha de crédito, é preciso ter conta corrente na Caixa e fazer uma capacitação negocial reconhecida pelo banco. “A Caixa reservou R$ 5 milhões para empresas com maioria societária feminina para contratação de linha de capital de giro com recursos do PIS, com taxas disponíveis a partir de 0,83% a.m”, informou o banco.

O crédito começará a ser concedido no mês de dezembro de 2019. Para mais informações sobre o programa 'Mais Mulheres', as interessadas devem se dirigir a agências da Caixa espalhadas pelo Brasil. 

CrediAmigo - Banco do Nordeste

O programa CrediAmigo, do Banco do Nordeste, é destinado a pequenos empreendedores que têm ou querem iniciar atividades de comércio, serviços ou pequena indústria. O financiamento pode ir de R$ 100 a R$ 21 mil, com juros de 0,99% até 2,4% ao mês e até 24 meses de prazo para pagar o empréstimo. 

Para solicitar o crédito, de acordo com Alan Maia, gerente estadual do CrediAmigo em Pernambuco, não há impedimento para pessoas que têm dívidas ou que estejam em listas de instituições de proteção ao crédito, como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Centralização de Serviços dos Bancos (Serasa). “Mesmo se a pessoa tiver dívida com bancos ou outras pendências como de concessionária, água, luz, telefone, ou restrição no SPC e Serasa, podemos conceder esse crédito”, diz. 

O gerente explicou também que “nós não fazemos só empréstimo, nosso crédito é orientado para que a parcela sempre caiba na capacidade de pagamento do cliente”. Alan também esclarece que não há a necessidade de ter renda no momento da contratação do crédito, pois o banco faz a análise de crédito baseado nos ganhos que o negócio dará ao empreendedor. 

Empresa Simples de Crédito - Banco do Brasil e Sebrae

Na última segunda-feira (25), o Sebrae e o Banco do Brasil (BB) firmaram um acordo de colaboração para criar negócios sustentáveis para Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (EPP). A parceria vai, de acordo com o Sebrae, melhorar a qualificação do empreendedor. 

O banco irá atuar como plataforma das Empresas Simples de Crédito (ESC) através de uma cooperação técnica, oferecendo assistência ao crédito e taxas melhores, tarifas distintas e um Cartão do Empreendedor a clientes qualificados pelo Sebrae. Ainda de acordo com informações do Sebrae, as instituições promoverão educação financeira para empreendedores. 

Empresa Simple de Crédito (ESC) é um tipo de negócio para realizar empréstimos e financiamentos exclusivos para Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. O objetivo é operar empréstimos, financiamentos e descontos de títulos de crédito, exclusivamente com recursos próprios, tendo como contratantes microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte. 

As ESC’s emprestam recursos apenas a pessoas jurídicas enquadradas como MEI, microempresas e empresas de pequeno porte. Entre as operações possíveis, há empréstimo, financiamento e desconto de título de crédito (operação de entrega do valor de um título ao seu detentor, antes do prazo do vencimento, e mediante o pagamento de determinada quantia). 

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) firmou, nesta terça-feira (26), um protocolo de intenções junto ao Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap). Por meio do documento, a entidade apresenta um investimento de R$ 200 milhões, nos próximos quatro anos, em cursos de mestrado e doutorado.

Segundo a Capes, os cursos são estratégicos e de relevância para o desenvolvimento regional conforme as definições de cada estado. A partir do investimento, a instituição promete 1.800 bolsas de pós-graduação a partir de março do próximo ano.

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Cada estado terá que selecionar as áreas que merecem ser priorizadas para a definição dos cursos. Só a partir dessas escolas serão indicados pela Capes os programas a serem atendidos. “A soma dos esforços entre a Capes e o Confap é voltada à elaboração de um programa de desenvolvimento estratégico da pós-graduação nos estados. Serão atendidos cursos considerados emergentes e em fase inicial de implantação, com notas 3 ou 4 na avaliação da Capes”, informou a Coordenação.

As Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais deverão atuar, em trabalho conjunto com a Capes, para selecionar as áreas estratégicas dos estados e dos cursos que deverão receber apoio. 

O centro de inovação da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife, Overdrives, está com inscrições abertas para o 3º Batch de Aceleração. As startups interessadas em participar da chamada terão até o dia 12 de janeiro para submeter os seus projetos no site da Overdrives. 

O programa de aceleração da Overdrives tem como objetivo atrair startups com potencial de sucesso e auxiliá-las em seus desenvolvimentos. As startups terão um aporte financeiro de até 100 mil reais, com um retorno de até 14% em ações para o Centro de Inovação. 

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Além do investimento, as startups terão acompanhamento presencial, capacitação profissional e conexão com o mercado de um grupo de startups. “A combinação de metas, acompanhamento intenso, horas de conhecimento técnico compartilhado, escritório aberto, investimento e conexões facilitadas com o mercado fazem do programa de aceleração Overdrives uma etapa estratégica na jornada das startups”, explica o head do Centro de Inovação, Luiz Gomes. 

Com uma metodologia ativa, o programa de aceleração da Overdrives auxilia nas tomadas de decisões estratégicas, na criação de uma operação forte e na conexão com uma rede mentores experientes em áreas fundamentais para o desenvolvimento de startups. Atualmente, o Centro de Inovação conta com 8 startups aceleradas de três estados, mostrando ser capaz de apoiar startups nacionais, com modelos de negócio e mercado distintos.

Os brasileiros que quiserem investir e morar nos Estados Unidos terão que pagar mais caro para conseguir o visto do programa de governo americano EB-5. O valor subiu quase o dobro, passando de US$ 500 MIL (R$ 2,1 milhões) para US$ 900 mil (R$ 3,7 milhões) - o que representa um aumento de 80%. A medida passou a vigorar nesta última quarta-feira (21). 

De acordo com o Correio Braziliense, o valor foi corrigido pela inflação e será atualizado a cada cinco anos. O visto EB-5 foi criado em 1990 e concede o Green Card, que é o visto permanente de imigração, ao investidor, sem que ele precise comprovar trabalho próprio.

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O 'tapa' no visual do Sonic para seu filme live-action fez um pequeno estrago nos cofres da Paramount Pictures. O estúdio teve que chacoalhar o bolso e atrasar bastante o lançamento do filme após a enxurrada de críticas que o personagem recebeu nas redes sociais. Para deixar o porco espinho mais apresentável, a Paramount gastou cerca de US$ 5 milhões. 

Quando divulgou as primeiras imagens da produção que dá vida a um dos personagens mais famosos do mundo dos games, em maio deste ano, a Paramount recebeu muitas reclamações. O público não gostou da cara do Sonic 'real' e o estúdio logo tratou de dar uma 'arrumadinha' nele. O rearranjo atrasou o lançamento do filme, previsto anteriormente para novembro de 2019 e aumentou o orçamento da produção para US$ 95 milhões. 

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Sonic - O filme só chega aos cinemas, agora, em 2020, mas o protagonista do longa virá com um visual melhor aceito pelos fãs. Um trailer com a nova cara do Sonic foi lançado recentemente e parece ter passado pelo crivo do público. A produção ainda não tem data para chegar ao Brasil.  

Parte dos micro e pequenos empresários brasileiros estão conseguindo perceber uma melhora nos negócios e por isso 40% pretendem investir em seus empreendimentos nos próximos três meses. Por outro lado, 37% não planejam fazer nenhum tipo de melhoria e 22% não sabem se devem realizar investimentos. É o que aponta o Indicador de Demanda por Crédito e Investimento, calculado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre os empresários que planejam investir, 54% têm a finalidade de aumentar as vendas, já 35% buscam atender ao crescimento da demanda e 23% adaptar o negócio a uma nova tecnologia. Para chegar a essas finalidades, os recursos serão direcionados a compra de máquinas equipamentos (30%), ampliação de estoque (25%), divulgação em mídia e propaganda (21%) e reforma da empresa (19%)

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Para realizar os investimentos nas empresas, mais da metade dos entrevistados (56%) vão utilizar o capital guardado, principalmente recursos guardados. Enquanto 20% dos empresários precisarão realizar algum empréstimo em banco ou financeiras.

A maior justificativa entre os empresários que não vão investir é que não há necessidade (44%) ou relatam que o país ainda não saiu da crise (28%). Outros 26% dos empreendedores afirmam que fizeram investimentos recentemente e ainda estão aguardando retorno.

Ainda não são muitos, mas alguns brasileiros conseguem guardar ou investir algo com o salário que “sobra” no mês. Entre os 74% dos que poupam, apenas 16% diversificam seus investimentos, ou seja, depositam o seu patrimônio em ao menos dois tipos de aplicações. É o que aponta uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Mais da metade (58%) dos entrevistados aposta tudo em um mesmo produto financeiro, enquanto 21% guardam o dinheiro, mas não investem. Entre os investidores, 60% aplicam na caderneta de poupança. O tesouro direto é o segundo investimento mais popular, citado por 11% das pessoas.

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A pesquisa também aponta que, no último mês de setembro, 21% dos entrevistados conseguiram poupar parte dos rendimentos. Em média, cada um conseguiu investir R$ 453,73.

Entre as razões para investir, proteger-se contra imprevistos é a principal (52%). Em seguida, a intenção de garantir um futuro melhor para a família (37%). Já a aposentadoria que seria uma prioridade como planejamento de longo prazo, foi mencionada por 17% dos poupadores.

Por mais que os indicadores econômicos mostrem que a crise financeira começa a ficar para trás, as dificuldades ainda estão presentes no dia a dia dos brasileiros. Muitos ainda não conseguem chegar ao fim do mês com sobras de recursos. Para 47% dos entrevistados que não poupam e não investem, principal justificativa é a baixa renda.

 

O retorno de Rogério Ceni ao comando do Fortaleza, após uma passagem curta e conturbada pelo Cruzeiro, não passou batido nas redes sociais. Na semana passada, a 21º rodada do Brasileirão demitiu quatro treinadores em 24 horas.

Um meme que circula na internet brinca com o "potencial de investimento" do Fortaleza, que saiu ganhando com as negociações e ainda terá o treinador de volta. Para tirar Ceni do Leão do Pici, o Cruzeiro arcou com R$ 700 mil de multa rescisória, de acordo com o vice-presidente de futebol Itair Machado.

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Com 33% de aproveitamento, em 47 dias de trabalho, Ceni se desentendeu com atletas no vestiário e maximizou a crise enfrentada pela Raposa. Aos mineiros, restou contratar o experiente Abel Braga. Atualmente, as equipes são concorrentes na luta contra o rebaixamento. O tricolor cearense assume a 15ª posição com três ponto à frente dos mineiros, na 17ª.

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Uma pesquisa divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), nesta quarta-feira (28), apontou que os pequenos empresários brasileiros estão adotando práticas mais sustentáveis e econômicas. Entre as iniciativas estão a geração de energia limpa por meio do sistema fotovoltaico, que é a energia obtida através da conversão direta da luz do sol em eletricidade por meio do efeito fotovoltaico. Cerca de 83,9% dos empresários conseguiram reduzir os custos com a conta de energia graças à utilização do processo.

O estudo foi apresentado pela gerente do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), Suênia Souza, em Cuiabá, no Mato Grosso, para o presidente da instituição, Carlos Melles, e para o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa. Na ocasião, foi assinado um termo de cooperação entre o Sebrae e o Sicredi, instituição financeira cooperativa, para estimular mais iniciativas de busca por energia limpa entre os micro e pequenos empresários.

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Entre os entrevistados, mais da metade se mostrou interessado em investir em uma forma mais sustentável de obtenção de energia, mas de acordo com Suênia Souza, poucos ainda a utilizam. “Temos uma nova economia se formando no país, com a economia do compartilhamento e os negócios digitais, e a inovação nos processos deve priorizar a preocupação com a preservação de recursos hídricos e energéticos. O nome disso é competitividade”, afirmou a gerente.

Já para o secretário do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, as micro e pequenas empresas tem o papel de transformar o Brasil através dos ambientes de negócios e o modelo de ter o governo à frente do empresariado não funciona mais. “Esse modelo acabou, agora será baseado no empreendedorismo para tirarmos de uma situação, que é o desemprego.”  Ele lembrou que alguns dos pilares que podem ajudar os pequenos empresários que são a sustentabilidade, a produtividade e o marketing.

No dia 18 de setembro vai ser realizado o lançamento oficial do programa de energia solar fotovoltaica para pequenos negócios, que prevê consultorias e linha de crédito especial para estimular a adesão do processo de geração de energia solar.

 

A Petrobras vai se transformar, até 2022, numa empresa do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, segundo o presidente da companhia, Roberto Castello Branco. A uma plateia de empresários cariocas, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), ele disse que as atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural e também o refino vão se concentrar nesses três Estados.

Ele destacou o investimento planejado para o Rio de Janeiro, de US$ 54 bilhões nos próximos cinco anos. Parte desse dinheiro, US$ 20 bilhões vão ser gastos na Bacia de Campo, no norte fluminense, principalmente, para revitalizar campos produtores que entraram na fase de esgotamento e dependem de investimento para ganhar sobrevida.

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Além disso, a Petrobras reservou US$ 4 bilhões para trazer gás do pré-sal da Bacia de Santos até a costa, transportá-lo até o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e tratá-lo numa unidade de processamento de gás (UPGN) que está sendo construída.

Para Castello Branco, "o Comperj é um desastre". Ainda assim, a estatal estuda fazer uma parceria com a chinesa CNPC para dar continuidade à construção do complexo petroquímico. Uma das alternativas avaliadas, disse ele, é instalar no terreno uma usina térmica a gás natural.

Hoje, 4,5 mil pessoas trabalham na construção da UPGN, das quais 90% foram recrutadas na cidade de Itaboraí, onde começou a ser instalado o Comperj. Com a suspensão da refinaria que funcionaria no local, a economia da cidade entrou em crise. Agora, na fase de montagem da unidade de processamento de gás, as contratações foram retomadas. Para o ano que vem, a expectativa é que 7,5 mil pessoas estejam trabalhando na construção.

"Temos muito foco no Estado do Rio de Janeiro, que vai se beneficiar se utilizar bem os recursos gerados pelo petróleo", disse Castello Branco.

Mais uma vez, Castello Branco afirmou que a prioridade da estatal é o pré-sal, além da continuidade do processo de redução dos custos. "Estamos nos preparando para viver bem com o petróleo a US$ 50 e até menos", disse. "Porque sabemos que não só estamos numa indústria cíclica, como também pelo fato de o petróleo tender, ao longo do tempo, a se desvalorizar."

Ele diz que, diante das inovações tecnológicas e da preocupação da sociedade com o meio ambiente, o consumo de petróleo e combustíveis fósseis vai cair. "A demanda vai crescer lentamente até estagnar e reduzir. Isso explica a nossa ânsia em investir no pré-sal e, ao mesmo tempo, a busca por custos baixos", disse.

Meio ambiente

 

Castello Branco assinou ontem um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) pelos prejuízos causados pelo Comperj em Itaboraí e cidades vizinhas. A empresa é ré em um processo movido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, junto ao governo do Estado e o Inea.

No primeiro TAC de cinco que deverão ser assinados, os réus terão de pagar R$ 815 milhões em melhorias na região, principalmente saneamento.

Parte dos recursos serão destinados a esgotamento sanitário (R$ 60 milhões para Itaboraí e R$ 10 milhões para São Gonçalo); apoio financeiro para o Plano Municipal de Mobilidade Urbana; e apoio Financeiro para o Plano Municipal de Habitação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A produtora de celulose Bracell deverá anunciar, na Segunda-feira (29), investimentos de R$ 7 bilhões para expansão de uma fábrica em São Paulo, segundo o governo do Estado.

Com a expansão, a produção atual da fábrica passará de 250 mil toneladas para mais 1,25 milhão de toneladas por ano. Batizado de "Projeto Star", o investimento deve empregar até 7.500 trabalhadores durante o pico de implantação.

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A Bracell, do grupo RGE, sediado em Cingapura, iniciou operações no Brasil em 2003, com a aquisição da BSC (Bahia Specialty Cellulose) e da Copener (Florestal) na Bahia. Em agosto do ano passado, a atuação da empresa foi ampliada com a aquisição da Lwarcel Celulose em São Paulo.

A expansão, que envolve as cidades de Lençóis Paulista e Macatuba, deve ser concluída até o fim de 2021. No Estado, a empresa produz celulose de eucalipto branqueada usada em papéis e embalagens. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A gigante digital americana Microsoft anunciou nesta segunda-feira sua intenção de investir US$ 1 bilhão no laboratório de inteligência artificial OpenAI, lançado com o apoio de grandes atores tecnológicos, como Elon Musk e Peter Thiel.

Essa colaboração está focada no desenvolvimento do Azure, projeto da Microsoft de serviços integrados de computação em nuvem para empresas, uma plataforma de "magnitude sem precedentes" que "impulsionará e gerenciará modelos de inteligência artificial cada vez mais sofisticados", disseram as empresas em uma declaração conjunta.

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O OpenAI foi criado em 2015 e teve o investimento de US$ 1 bilhão de Elon Musk, o fundador da Tesla - que mais tarde deixou o laboratório -, Reid Hoffman, criador do LinkedIn, e Peter Thiel, cofundador do serviço de pagamento Paypal junto com Musk e um dos poucos apoiadores de Donald Trump no mundo da tecnologia.

Criado como uma organização sem fins lucrativos, o laboratório foi transformado no início do ano em uma empresa privada com o objetivo de atrair mais recursos.

O objetivo final da parceria com a Microsoft é acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial geral (AGI), uma versão avançada da inteligência artificial que tem a capacidade de raciocinar como um cérebro humano e ajudar a resolver problemas complexos e transversais, como as mudanças climáticas.

Pesquisa amostral divulgada hoje (24) pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT) revelou que 60% dos jovens brasileiros são favoráveis ao aumento dos investimentos do país na ciência. Segundo os dados, 34% defendem manter os atuais valores. Apenas 5% acham que repasses às pesquisas científicas devem ser reduzidos.

O INCT-CPTC é um dos centros de pesquisa vinculados ao programa dos INCTs, criado em 2008 e conduzido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Nesse estudo, foi investigado o que os jovens brasileiros pensam sobre ciência, tecnologia e inovação.

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A apresentação dos resultados do levantamento foi realizada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Ao todo, foram ouvidas 2.206 pessoas com idade entre 15 e 24 anos, em todas as regiões do país. As entrevistas foram realizadas em março e abril deste ano, em visitas domiciliares. A margem de erro é de 2%.

A pesquisa também mostrou que, para 69% dos jovens, a ciência traz muitos benefícios. Para 27%, alguns benefícios e para 4%, poucos benefícios. Os entrevistados foram ainda instruídos, diante de uma lista, a apontar categorias nas quais depositaria mais confiança. Nos primeiros lugares, ficaram professores (50%), médicos (37,2%) e cientistas de universidades ou institutos públicos (36,7%).

Os entrevistados podiam citar mais de uma categoria. De acordo com o sociólogo Yurij Castelfranchi, um dos coordenadores da pesquisa, os números mostram que aquelas relacionadas com a ciência gozam geralmente de mais confiabilidade em relação às outras que constavam na lista apresentada: jornalistas (24,2%), religiosos (14,9%), representantes de organizações de defesa do meio ambiente (11,5%), artistas (4,8%) e políticos (2,5%). Particularmente, os cientistas que trabalham para empresas foram citados por 9,1%.

Também foi feita a pergunta de forma invertida, isto é, em quais categorias o entrevistado confiaria menos. Os cientistas de universidades públicas são apontados por apenas 1,6%. De outro lado, políticos (81,3%), artistas (35,1%), jornalistas (25,6%) e religiosos (22,9%) são os mais citados. "Isso é muito relevante. Às vezes, há uma sensação de que a população tem uma visão negativa dos cientistas. Isso não é real. A maioria dos jovens acha que os cientistas que trabalham em instituições públicas estão entre as fontes mais confiáveis que eles podem ter", assinala Yurij Castelfranchi.

Interesse

A pesquisa investigou ainda o interesse dos jovens brasileiros na ciência: 80% disseram que se interessam pelo meio ambiente, 74% por medicina e saúde e 67% por ciência e tecnologia. Yurij Castelfranchi, no entanto, observa que há uma diferença entre comportamento e atitude. Declarar interesse não significaria necessariamente ler, participar e se informar. Segundo o sociólogo, está mais relacionado com uma percepção de relevância social ou prestígio do tema.

A observação leva em conta outros resultados apurados. Quando perguntados se buscam ou recebem informações de ciência e tecnologia, 26% dos jovens responderam frequentemente, 50% de vez em quando e 24% nunca. Ao mesmo tempo, considerando os últimos 12 meses, 22% afirmaram ter ido a alguma exposição ou atividade científica e apenas 6% disseram ter ido a um museu ou centro de ciência nesse período. Os dois motivos mais citados para não ter ido a museu foi inexistência desse tipo de instituição na sua região (26%) e falta de tempo (17%).

Um dado que chamou a atenção do pesquisador foi que apenas 5% dos jovens lembraram o nome de algum cientista brasileiro. O astronauta Marcos Pontes, atual ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, foi o mais citado. Além disso, 87% dos entrevistados não conseguiram mencionar nenhuma instituição brasileira que faz pesquisa científica. "Esses são os dados preocupantes. Revela um descompasso entre a demanda, já que os jovens manifestam interesse na ciência, e a realidade concreta dessa propensão social escassa", analisa Yurij Castelfranchi.

Apenas 21% dos brasileiros fizeram algum tipo de reserva financeira no mês de abril, enquanto a maioria (69%) não conseguiu guardar dinheiro. Entre os poucos que mantêm alguma reserva financeira, a caderneta de poupança é a opção de 65%, enquanto 20% deixaram os recursos parados em conta corrente e apenas 7% investiram em tesouro direto. As informações foram levantadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Para justificar a escolha da poupança como investimento, 28% dos entrevistados afirmaram que preferem guardar o dinheiro em um lugar onde possam sacar com facilidade e outros 28% disseram não ter sobra suficiente para investir em aplicações mais arrojadas, 20% disseram estar acostumados a modalidades mais "tradicionais" e 17% afirmam ter medo de perder dinheiro em outros tipos de investimento.

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Entre as pessoas que mantêm poupança, 40% precisaram sacar parte de seus recursos guardados para pagar as contas do mês (13%) ou para saldar dívida (10%).

Cerca de oito em cada dez redes de educação pública de estados e municípios não têm financiamento suficiente para ofertar uma educação de qualidade, de acordo com levantamento feito por pesquisadores do Simulador de Custos para Planejamento de Sistemas Públicos de Educação Básica em Condições de Qualidade (SimCaq). São escolas que ofertam desde o ensino infantil ao ensino médio.

Os pesquisadores baseiam-se no chamado Custo Aluno Qualidade (Caq) e consideram que para ofertar uma educação de qualidade, as escolas precisam, por exemplo, oferecer formação continuada aos professores, ter internet, banheiros, quadra de esportes, laboratórios e biblioteca. Precisam ainda ter dinheiro para pagar despesas com conta de luz e água, entre outras.

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De acordo com os dados da plataforma, apenas 19% das redes de ensino públicas, estaduais e municipais investem o considerado adequado.

“Estamos falando de um país cuja média de gasto é inferior ao que deveria ser o mínimo. Isso é preocupante”, diz o professor da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, especialista em financiamento da educação, José Marcelino de Rezende, que integra o Conselho Consultivo do Simcaq.

Pelas contas, o investimento em educação básica deveria, em média, aumentar em todas as etapas de ensino. A maior diferença entre o que é gasto e o mínimo considerado adequado para uma educação de qualidade está nas creches de período integral em áreas rurais.

Nesses estabelecimentos, seguindo os critérios do CAQ, deveria ser investido R$ 24.137 por aluno por ano. Atualmente, é investido, de acordo com dados do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que é a principal fonte de recursos da educação básica, R$ 4.210 por ano por aluno. Ou seja, o valor deveria ser 5,73 vezes maior.

O valor que mais se aproxima do que é investido hoje é o do ensino médio parcial em área urbana. Pelo Fundeb, é investido em média, nas escolas, R$ 4.048. Pelo CAQ, esse valor subiria para R$ 5.679 por aluno por ano.

Custo Aluno Qualidade

O CAQ é um instrumento previsto em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE). Esse mecanismo, no entanto, nunca chegou a ser oficializado nem nunca chegou a existir, na prática.

De acordo com o PNE, até 2016, deveria ter sido definido o CAQ inicial (CAQi), que é o valor calculado com base nos insumos indispensáveis ao processo de ensino e aprendizagem. Após definido, esse valor deveria ser progressivamente reajustado até a implementação plena do CAQ.

“Ter mais recurso na educação interfere nas condições de vida. Tem-se professores que recebem melhor, escolas mais bem equipadas, melhoras na merenda”, diz o coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara. A entidade que reúne centenas de organizações de educação, é responsável pelo desenvolvimento do CAQ.

Cara ressalta, no entanto, que o aumento de recursos não gera resultados a curto prazo, mas que isso não pode impedir o aumento do financiamento. “Educação é maratona, não é corrida de 100 metros”, defende.

CAQ e Fundeb

O Fundeb está em discussão tanto no Senado Federal, quanto na Câmara dos Deputados. A intenção é que esse fundo, que é composto por recursos dos estados, municípios e da União e vale apenas até o final de 2020, torne-se permanente.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2019, em tramitação no Senado, coloca o CAQ como base de cálculo para o valor anual mínimo por aluno.

Rezende defende que com a aplicação do CAQ, a intenção é que todas as escolas tenham o mínimo para garantir que os estudantes aprendam o adequado. Para isso, não basta apenas redistribuir, mas é preciso aumentar o bolo. “Não adianta equalizar. Posso equalizar, mas equalizar na miséria. Preciso garantir um padrão mínimo de qualidade”, diz.

Cara defende que o Fundeb permanente, com o CAQ como parâmetro, trará previsibilidade para os gestores. “Muita gente que defende a desvinculação afirma que prioriza a questão da gestão, mas eu só consigo ser um bom gestor se tiver previsão do que eu vou ter no ano seguinte”, diz.

MEC

Em audiência pública na semana passada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que o governo trabalha em uma proposta para ampliar os recursos do Fundeb. A pasta pretende também premiar aqueles que tiverem melhores resultados educacionais.

“A gente está trabalhando em uma proposta que melhore o Fundeb, amplie os recursos, acho muito importante. Sou a favor, sim, de dar mais autonomia a recursos, mas cobrar também algumas métricas, para que a gente tenha uma premiação para quem tiver melhor desempenho”, disse.

Simcaq

O Sistema foi elaborado por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Federal de Goiás, do Laboratório de Dados Educacionais e do Centro de Computação Científica e Software Livre (C3sl). O projeto foi financiado pelo Ministério da Educação.

O Simcaq reúne dados do Ministério da Educação, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria do Tesouro Nacional. Nele é possível ver como cada uma das redes está hoje em termos de matrículas, infraestrutura e recursos. É possível também fazer simulações para se chegar a um padrão adequado. O Simcaq deverá ser disponibilizado para o público em junho deste ano.

Plano Nacional de Educação

Em cinco anos de vigência, quatro das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE) foram parcialmente cumpridas, de acordo com relatório divulgado na semana passada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

O PNE, estabelecido pela Lei 13.005/2014, estipula metas para serem cumpridas na educação até 2024, desde o ensino infantil até a pós-graduação, incluindo formação de professores e aumento do investimento no setor até pelo menos o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de riquezas produzidas pelo país. Para atingir as metas até o final do período de vigência, a lei estabelece etapas intermediárias e estratégias.

Todos os anos, a Campanha divulga um monitoramento próprio do cumprimento das metas, baseado em dados oficiais do Ministério da Educação (MEC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre outros. Pelo próprio PNE, cabe ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC, elaborar, a cada dois anos, um relatório oficial do cumprimento das metas do PNE. O último relatório foi divulgado no ano passado.

No ano passado, o relatório mostrou que apenas um dos dispositivos intermediários previstos no PNE foi cumprido integralmente. Cerca de um terço, 30%, do que deveria ter sido cumprido até 2018, de acordo com a organização, foi parcialmente cumprido. Em 2019, a organização mudou a metodologia e passou a divulgar não apenas o que deveria ter sido cumprido até o ano em questão, mas um balanço geral de todas as metas, o que mostrou que o Brasil se adiantou e atingiu parcialmente metas previstas para serem cumpridas até 2024.

Metas cumpridas

Uma das metas que foi parcialmente cumprida foi melhorar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é um dos principais indicadores de qualidade do ensino fundamental e médio. Embora o Ideb tenha melhorado em todas as etapas, apenas nos anos iniciais do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, a meta estipulada na lei foi cumprida. Nos anos finais, do 6º ao 9º ano, e no ensino médio, o índice ficou abaixo do esperado.

Outra meta considerada parcialmente cumprida é a de triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. As matrículas ainda não atingiram a marca esperada, mas houve expansão. Em 2018, cresceram 24,2% em relação a 2013 e a expansão do setor público foi de 85,8%, superando a meta.

O país também conseguiu ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior. A meta era que 75% dos docentes fossem pós-graduados em 2024. Em 2017, essa proporção já era 79,6%. Além disso, pelo 35% devem ser doutores. Essa proporção já é, também desde 2017, 42,1%.

Metas estagnadas

Pela lei, todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos deveriam estar matriculados na escola até 2016. Na creche, etapa até os 3 anos, o objetivo é ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças até 2024. Dos 4 aos 5 anos, o atendimento chegou, em 2017, a 93%. Na creche, o atendimento, chegou, no mesmo ano, a 34,1%.

No ensino fundamental, dos 6 aos 14 anos, etapa que já é tida como universalizada, a meta é que até 2024, todos nessa faixa etária estejam na escola - a taxa atual é 98% - e que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada. Hoje, 75,7% concluem na idade adequada.  

Na faixa etária dos 15 aos 17 anos, 91,9% estavam na escola em 2018, sendo que 70,9% estavam no ensino médio, ou seja, na série adequada à idade. O objetivo é que, em 2024, essa porcentagem suba para 85%.

Pelo PNE, até 2015, os professores deveriam ser formados na área em que atuam e deveria estar definida uma política nacional de formação dos profissionais da educação. Até 2018, apenas 49,9% dos professores que atuavam na educação infantil tinham formação para tal. No ensino médio, esse índice era 61,9%.

Para o coordenador geral da Campanha, Daniel Cara, o PNE foi deixado de lado no debate público. “O PNE está em um contínuo descumprimento, as metas estão estagnadas”, diz. A educação básica é, segundo ele, etapa mais crítica. “As metas do ensino superior estão sendo cumpridas, o que é ótimo, não é, em nada, negativo, mas na educação básica, a gente está completamente estagnado”.

De acordo com ele, uma ênfase maior na educação por meio do cumprimento da lei, ajudaria, inclusive, o Brasil a sair da crise econômica. “A educação é também uma porta de saída para o desenvolvimento do país, para evitar que crises futuras venham a se repetir”, diz.

Responsáveis pelo PNE

O cumprimento do PNE cabe a diversos atores, entre eles, o Congresso Nacional que é responsável por legislar, entre outros, sobre a cooperação entre União, estados e municípios, criando um Sistema Nacional de Educação, à semelhança do Sistema Único de Saúde (SUS).

Cabe ainda aos estados e municípios, que são os maiores responsáveis pela educação básica, do ensino infantil ao ensino médio e à União, que tem o papel de ajudar os demais entes federados e de desenvolver políticas públicas nacionais para todas as etapas de ensino. Em audiência pública na semana passada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, analisou o cumprimento do PNE. “Nós temos várias metas aqui que estão sob risco, e em outras acho que teremos que fazer escolhas. Portanto, eu queria abrir esse diálogo”, disse à deputados federais.

O ministro também ressaltou que o país passa por um momento delicado economicamente, o que fez com que o contingenciamento feito pelo Ministério da Economia fosse necessário. Ele destacou que a pasta prioriza a educação básica e que é necessário melhorar resultados e olhar para o que já está sendo feito. “Há municípios que estão fazendo um trabalho maravilhoso. Temos que olhar para os municípios no Brasil que estão fazendo um trabalho maravilhoso e copiar deles”, destacou.

Empreendedores brasileiros que desejam investir em Portugal terão a oportunidade de participar de um evento no Recife, no dia 19 de junho. Por meio de uma parceria entre a BeBraga Porto International Mobility Consulting e a Sol Comunicação, o Urbano Vitalino Advogados vai promover um ciclo de palestras com o tema "Como investir em Portugal?". As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online.

Participam das palestras o doutor Ivo Amaral, do escritório Urbano Vitalino, que abordará o tema "Empreendedores e o Golden Visa para Portugal", e Lígia Ribeiro, CEO da Invest Portugal, agência de captação de investimentos externos do país europeu, que traz uma conversa sobre como funciona o mercado e o melhor caminho para realizar investimentos em Portugal.

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 O evento será realizado no Porto Digital, localizado na Rua do Apolo, no bairro do Recife, e está marcado para começar às 18h30. As vagas são limitadas e custam R$ 60.

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