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Após afirmar que o PSL está cada vez mais parecido com o PT e exigir a demissão do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, por ameaçar uma deputada federal, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL) disse estar recebendo conselhos para se limitar as atividades de parlamentar em São Paulo e expôr sua opinião sobre outros assuntos da conjuntura nacional.

Em publicação no Twitter, Janaína disse que recebia “os conselhos” com humildade, mas garantiu que seguirá trabalhando. “Só gostaria de lembrar duas coisinhas: 1- Se eu tivesse ficado no meu devido lugar, quando ainda nem era ‘apenas uma deputada estadual’, o PT estaria no poder. 2- Os aplausos reiterados levaram Lula à prisão!”, argumentou.

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“Então, sob as costumeiras pedradas, seguirei trabalhando (como sempre trabalhei) pelos netos de todos! E não faço isso por ser uma deputada estadual, faço isso por ser uma cidadã brasileira! Cidadã é o maior título que uma pessoa pode ter. Pensem nisso!”, acrescentou.

A agora deputada estadual pelo PSL ficou conhecida no país por ter sido uma das autoras do pedido que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Ela, inclusive, foi a parlamentar mais votada do país em outubro de 2018.

Janaína disse que as mensagens “apontando que deveria limitar” ao seu “devido lugar” e destacando que ela é “apenas uma Deputada Estadual” iniciaram no último sábado (13). O dia que nas redes sociais ela expôs as contestações partidárias e ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL/SP) pediu neste sábado (13), em sua conta no Twitter, a demissão do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. O pedido ocorre após a deputada federal Alê Silva (PSL-MG) ter solicitado proteção policial alegando ter recebido ameaças do ministro, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo.

"Todo meu apoio à Deputada Federal Alê Silva. E agora, Presidente? O Ministro do Turismo fica? A Deputada Federal eleita também estaria mentindo? Exijo a demissão do Ministro! Não tem que esperar conclusão de inquérito nenhum!", disse.

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A ameaça de morte à deputada Alê Silva teria ocorrido em uma reunião do ministro com correligionários em março, em Belo Horizonte. A parlamentar prestou depoimento espontâneo na última quarta-feira à Polícia Federal relatando esquema de candidaturas de laranjas no PSL, comandado por Álvaro Antônio. Ela deve prestar depoimento nas próximas semanas.

Segundo Janaína, o afastamento do ministro não implicaria atribuição de culpa, "apenas um sinal de que o presidente se importa com as mulheres de seu partido".

A deputada estadual pelo PSL (partido do presidente Jair Bolsonaro) e uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Janaína Paschoal, expressou críticas ao PSL em tom de irritação neste sábado (13).

A decisão de Bolsonaro de suspender o aumento do preço do diesel não abalou apenas o mercado financeiro, mas também provocou questionamentos da base aliada. Principalmente da parte de Janaína.

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“Todos sabem que sou favorável às candidaturas avulsas (independentes de partidos). Mas, por enquanto, a lei exige que eu esteja atrelada a um partido, sob pena de perder o mandato. Pois bem, sendo assim, digo logo que sou contra trocar o nome do PSL para PCL”, escreveu a deputada no seu perfil do Twitter.

A deputada continuou criticando a interferência do presidente na Petrobras e o seu próprio partido. “Eu sei que o ‘C’ significaria Conservador, mas, historicamente, o ‘C’ remete a Comunista. Era só o que me faltava!”, continuou Janaina.

Por fim, a parlamentar afirmou que “ademais, com a decisão de ontem do nosso Presidente, o ‘L’ de liberal já não é tão liberal assim. O PSL está cada vez mais parecido com o PT. Eu digo e repito, partidos são verdadeiras prisões. Uma lástima!”.

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Uma das responsáveis pelo pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a advogada e deputada estadual Janaina Paschoal (PSL, partido de Jair Bolsonaro) criticou nesta quarta-feira (27) o pedido do presidente para que seja comemorado o aniversário do golpe de 1964.

“Ele não consegue sair de 64 e as coisas não caminham bem”, escreveu Paschoal, lembrando o período de ditadura militar que decorreu durante 21 anos logo após o golpe. “Não é possível que o presidente não perceba que não dá para governar com a cabeça em 64!”, complementou. Apesar de não ser politicamente oposta a Bolsonaro, a queixa de Janaina foi parecida com a de várias outras lideranças da esquerda.

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Janaína ainda carrega em seu currículo o cargo de deputada mais votada da história do Brasil. Provavelmente, o número de votos que recebeu foi graças à visibilidade nacional que ela teve durante o afastamento de Dilma em 2016.

De acordo com a visão da advogada, Bolsonaro, assim, estaria repetindo ações da ex-presidente petista. “Dilma ficou parada em 64 e deu no que deu! Agora, ao que parece, Bolsonaro também não consegue sair de 64 e as coisas não caminham bem. Percebam que eu nem estou entrando no mérito das convicções de cada qual”, analisou.

“A meu ver, ambos têm uma visão distorcida, mas isso não importa!”, exclamou a deputada. Janaína finalizou afirmando que “é preciso dar um passo adiante! Se o governo e seus apoiadores não saírem de 64, não pararem de se pautar pelo que fez, falou e fala o pessoal do PT, o país estará fadado ao fracasso! Todos perderemos!”.

Em campanha para a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo, a deputada Janaína Paschoal (PSL) defende que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) deixe o cargo devido às suspeitas de direcionamento de verbas de campanha a candidatas suspeitas de serem laranjas.

"Entendo que ele já deveria ter sido afastado. O ministro tem todo direito de se defender, mas a manutenção dele no Ministério está comprometendo todo o governo", disse Janaína ao Estadão/Broadcast.

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Em 4 de fevereiro, uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo apontou que o ministro, que era presidente estadual do PSL em Minas Gerais, direcionou verbas de campanha a quatro candidatas no Estado que são suspeitas de serem laranjas.

Ex-candidata a deputada estadual, Cleuzenir Barbosa declarou ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, que assessores de Marcelo Álvaro Antônio pediram que ela transferisse para empresas dinheiro público de campanha. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público de MG.

"Não quero antecipar culpa, mas é impossível negar a consistência dos depoimentos das mulheres. O presidente diz que, em quatro anos, quer ver as mulheres mais representadas. Ele poderia começar ouvindo as que confiaram no seu partido e, ao que tudo indica, foram instrumentalizadas", disse Janaína.

Parte da bancada do PSL também pressiona o Palácio do Planalto a demitir ministro do Turismo. A avaliação é que a permanência dele no cargo contamina a sigla e pode prejudicar o desempenho do PSL nas eleições municipais do ano que vem.

A deputada estadual eleita Janaina Paschoal (PSL-SP) criticou o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, pelo envio de e-mail a escolas de todo o País com orientação para que alunos fossem filmados cantando o hino nacional.

"Ministro, contrate urgentemente um assessor jurídico, especialista em ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)", escreveu Janaina nesta terça no Twitter. "Não se pode sair filmando as crianças (isso vale para os amantes de face, insta, etc). Ademais, primeiro realize algo concreto e os elogios virão naturalmente."

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Ao rebater comentários de que o e-mail poderia se configurar como um crime de responsabilidade, como a acusação que fundamentou o pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT) e da qual Janaina foi coautora, ela diz que a mensagem enviada pelo MEC é "surreal".

"Estou me divertindo, vendo a moçada, que vive bradando que o impeachment (de Dilma) foi golpe, tentar transformar um e-mail do Ministro da Educação em crime de responsabilidade. É verdade que o e-mail foi surreal, mas esse pessoal não enxerga o ridículo da desproporção das próprias reações."

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, no e-mail enviado às escolas, a carta assinada pelo ministro termina com o slogan da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro, "Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".

"Prezados Diretores, pedimos que, no primeiro dia da volta às aulas, seja lida a carta que segue em anexo nesta mensagem, de autoria do Ministro da Educação, Professor Ricardo Vélez Rodríguez, para professores, alunos e demais funcionários da escola, com todos perfilados diante da bandeira do Brasil (se houver) e que seja executado o hino nacional", diz a mensagem.

Gilmar Mendes

Janaina também comentou as investigações da Operação Lava Jato no Rio, que colocaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, como alvo em apuração da Receita que mira ao todo 134 agentes públicos. O procedimento atingiu a mulher do presidente do STF, Dias Toffoli, e a ministra do Superior Tribunal de Justiça Isabel Gallotti.

Em entrevista à rádio BandNews, o ministro afirmou ter sido alvo de "arapongagem" (espionagem) a pedido de procuradores da República e juízes. O jornal Folha de S.Paulo informou que Mendes teria dito: "Sou do Mato Grosso. Lá a gente lida com chantagista assim: é matar ou morrer".

Para Janaina, a situação é grave. "Até agora, eu estava compreendendo as falas do Ministro Gilmar Mendes como retórica. No entanto, ele insiste em falar em chantagem, chega a falar em 'matar ou morrer', frente à chantagem. Considero a situação grave. Não estamos diante de um político, que muitas vezes exagera nas cores de suas falas. Estamos diante de um Ministro do Supremo Tribunal Federal."

A deputada cobra a abertura de inquérito e esclarecimentos por parte do ministro. "A Procuradoria Geral da República precisa iniciar um inquérito e chamar o ministro a depor. A situação é muito grave", escreve. "(Ele) precisa ser claro: 1) Quem está sendo chantageado? 2) Por que um Ministro do STF está sendo chantageado? 3) Quem é o autor da chantagem? 4) Qual a exigência do chantagista? No lugar de investigar a investigação da Receita, é preciso apurar a chantagem."

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) declarou que o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, não pode ser considerado automaticamente culpado por supostos desvios de recursos do Fundo Partidário para candidaturas laranjas do PSL. A parlamentar o classificou como uma "pessoa controversa", mas afirmou que não adianta o governo "cortar cabeças" sem uma apuração.

A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar suspeitas de desvios de recursos do Fundo Partidário destinados ao PSL por meio de supostas candidaturas laranjas nas eleições de 2018. Bebianno presidiu o partido durante o período eleitoral. "Vejam, Bebianno pode ou não ficar no governo, insisto que a situação não me compete. Mas se sair, que seja porque não o desejam por lá", escreveu Janaina no Twitter.

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Para ela, as situações precisam ser investigadas e apuradas. "Mas não adianta eleger um culpado e cortar cabeças, sem apurar", afirmou. "O fato de Bebianno ter assinado a liberação do dinheiro, na condição de presidente do Partido, não o torna automaticamente culpado, pois ele era a pessoa competente para assinar a documentação. Temos que saber quem, eventualmente, ficou com o dinheiro", escreveu.

'Pessoa controversa'

Na sequência de mensagens na rede social, a deputada relatou ter sido procurada por Bebianno durante a campanha e recusado dinheiro do fundo. "Em meio a tantas acusações, eu fiquei pensando: se ele tinha um esquema de desvio, iria oferecer mandar dinheiro justo para mim? Iria insistir? Entendo que não", escreveu.

Janaina classificou o ministro como "uma pessoa controversa" e que "muita gente não gosta dele". "Eu mesma tenho minhas mágoas. Mas não acho justo usar uma denúncia que, a princípio, não o envolve, para vingar outras questões", afirmou.

Nesta quarta-feira (13), o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, escreveu no Twitter que o Bebianno mentiu ao afirmar que teria conversado três vezes com o presidente na terça-feira, 12. Bolsonaro, por sua vez, republicou a mensagem e, em entrevista, disse que destino do ministro - se for culpado - será "voltar às suas origens".

Reforçando que não estava defendendo Bebianno, a parlamentar eleita declarou que o ministro tem "devoção" por Bolsonaro, mas ponderou: "Estaria ele sendo falso? Talvez. Mas digo, se estava, ele é melhor ator que Tony Ramos. E Tony Ramos é muito bom."

A advogada, professora universitária e deputada estadual do PSL Janaína Conceição Paschoal, eleita com mais de dois milhões de votos, disse ao Estado, em entrevista na última segunda, que o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, "tem todo o direito à defesa, a entrar com todas as medidas, mas me parece complicado ver uma reação parecida com a que foi a do Aécio (Neves) e com a que é a do Lula até hoje".

Disse, ainda, que "foi um erro" o senador ter concordado com o pedido ao Supremo Tribunal Federal para que suspendesse a investigação, pelo Ministério Público do Rio, concedido em liminar do ministro Luiz Fux. "Foi um erro, porque, ainda que não tenha nada errado, isso gerou uma situação, um sentimento, 'poxa, por que ele não explica logo?'. E é um sentimento legítimo", explicou.

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A deputada também falou sobre o momento do caso do filho do vice Hamilton Mourão promovido com o triplo do salário no Banco do Brasil, que já havia criticado no Twitter. "Fiquei chocada", disse na entrevista. "Não pela promoção em si, porque não é ilícito, mas porque é incompatível com o que a gente quer. Mostra mais permeabilidade do que deveria haver. Não deveria nem passar pela cabeça do general."

A parlamentar mais votada para o Legislativo estadual contou ao Estado que viu "muita vaidade, muita disputa de poder" na montagem do novo governo. "Assustador", definiu. Sobre os deputados do PSL e de outros partidos da base que foram recentemente à China, disse, sem especificar nomes, que "esse pessoal está com palhaçada".

Janaína Conceição Paschoal tem 44 anos e é professora do curso de Direito da USP, no momento licenciada. Entrou para a história, como se sabe, por ter sido um dos advogados que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Os outros dois foram Miguel Reale e Hélio Bicudo, este recentemente falecido. Bicudo foi um dos consultados quando a política partidária bateu à porta da advogada. "Não entre nesse mundo, não é para você", disse a ela, segundo contou na sala de reuniões do escritório que divide com duas irmãs igualmente advogadas, na rua Pamplona.

"Ainda tenho dúvida se o mundo político partidário é para mim", afirmou. Com a posse na Assembleia Legislativa marcada para 15 de março, e é uma das anunciadas candidatas à presidência da Casa. "Será muito difícil ganhar", disse, apontando que vai disputar. Contou, mesmo assim, que no passado fim de semana, o pai, de 65 anos, incomodado com as primeiras semanas do novo governo, perguntou a ela se não iria sair do PSL. A deputada foi consultar a legislação, o que continua fazendo.

Como é que a sra. está vendo o cenário político do momento?

Você sonhar um país, e ver esses acontecimentos todos. Sabe o que é jogarem um balde de água gelada em cima de você?

Quais acontecimentos?

Tudo. Investigação, denúncia, que pode ser, pode não ser, colegas viajando para China, xingando eleitor na internet. Acho isso tudo tão surreal, que me pergunto: será que eu ajudo mais dentro ou se eu fico fora? Essa dúvida eu confesso que eu tenho.

Qual é o problema com os que foram à China, ou parte deles?

É diferente ser um ativista e ser um parlamentar.

Para quem é o recado?

Para todos. Estou muito preocupada, porque estou observando muitas pessoas eleitas que não estão conseguindo fazer a transição entre o ativismo e o cargo.

O sra. já criticou, na rede social, um deputado que gravou vídeos agressivos ...

Isso não pode ocorrer.

O que é que não pode ocorrer?

Não foi uma eleição como outra qualquer. Foi uma eleição que veio depois de um sofrimento. E esse pessoal está com palhaçada. É muito grave. Eu não tenho como dizer que não estou preocupada.

Quem é esse pessoal que está com palhaçada?

Se esse pessoal que entrou, todos nós, não mostrar diferença, não mostrar o comprometimento com o futuro do País, o resultado catastrófico que isso pode ter é muito grande.

A sra. fez críticas a episódios como os da promoção do filho do vice-presidente Hamilton Mourão e as complicações do senador Flávio Bolsonaro.

Eu acho que a gente não pode fazer acusações precipitadas contra ninguém. Tem de dar a chance para a pessoa se manifestar. Agora, não acho que a gente possa minorar as situações.

No caso do senador Flávio, o que é que a sra. está achando?

Ele já explicou a situação dos tais depósitos. É factível? É factível. Não é ilícito. É diferente. Tanto é que o Coaf indicou uma movimentação atípica, não necessariamente ilícita.

A sra. criticou o ministro Luiz Fux, do Supremo, por ter dado a liminar em que o senador pedia suspensão da investigação.

A decisão do ministro está errada, juridicamente errada. Porque eles, Supremo, acabaram de decidir que, se não fosse fato ocorrido no curso do mandato, e inerente ao mandato, não ficaria com foro privilegiado.

O que a sra. achou do senador concordar e defender o pedido?

Foi um erro. Porque, ainda que não tenha nada errado, isso gerou uma situação, um sentimento, "poxa, mas por que não explica logo?". E é um sentimento legítimo.

O que é que está lhe incomodando especificamente no caso do senador Flávio Bolsonaro?

Ele tem todo o direito à defesa, a entrar com todas as medidas, mas me parece complicado ver uma reação parecida com a que foi a do Aécio (Neves), com a que é a do Lula até hoje. Eu não endeuso ninguém. 'É só porque eu sou filho do presidente.' Não é só, pô. Teve lá um apontamento.

O que a sra. quer saber, então?

Se tem fundamento ou não tem fundamento. O sigilo sobre a investigação não pode haver. Vamos imaginar que haja alguma coisa errada com o senador. Se isso tivesse aparecido antes da eleição, ele provavelmente não teria sido eleito.

A sra. disse que também devem ser investigados deputados de outros partidos.

Tem o deputado do PT, que vai ser presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). É um direito da população ter acesso a isso. A minha abordagem é: vamos pegar todo mundo. Se pegar todo mundo, vamos fechar e começar de novo.

A diferença no caso do senador é que ele é filho do presidente.

Não estou antecipando culpa de ninguém. Mas eu não gosto deste tom: 'É um absurdo', 'Não vou falar', 'Só vou falar para autoridade'. Isso relembra o passado. Para mim, foi uma coisa muito triste. Quando eu era pequena, tinha a história de um vereador que pedia dinheiro para funcionários. Na minha cabeça isso era um negócio do passado. Essa fala do vice-presidente, 'Temos de ver até onde é corrupção, e até onde é Rachid, rachadinha'. A rachadinha é crime! Será que ele falou isso mesmo?

A sra. se manifestou no episódio em que o filho do general Hamilton Mourão, vice-presidente, foi beneficiado com uma promoção no Banco do Brasil.

Fiquei chocada. Não pela promoção em si, porque não é ilícito, mas porque é incompatível com o que a gente quer. Mostra mais permeabilidade do que deveria haver. Não deveria nem passar pela cabeça do general.

Qual é a sua preocupação?

Meu temor é que, se começar a ter episódios de muita permissividade, a gente vai perder força.

No caso do filho do general não caberia ao presidente Jair Bolsonaro uma manifestação?

Eu acho que ele parou, refletiu e decidiu não dar uma de capitão, e dizer: 'Olha, o menino não vai ficar no cargo'. Teria sido melhor se o presidente tivesse se posicionado.

No dia da posse, a sra. escreveu no Twitter desejando bom governo e vida longa ao presidente. E também: 'Desejo muita lealdade por parte dos membros da sua equipe'. Por que a preocupação com a lealdade da equipe?

Muita vaidade, muita disputa de poder. Eu vivi um pouco aquilo ali (na montagem do governo). É assustador. Se ele não tiver esse grupo leal, não a ele, mas aos princípios que fizeram toda essa mudança, estamos perdidos. Isso me preocupa muito.

Por quê?

Nas conversas com a equipe, as pessoas me trataram muito bem. O que era presidente do partido e agora é ministro (Gustavo Bebianno, secretário-geral da Presidência), com o qual eu tive um excelente trato, ele e o deputado Julian (Lemos, do PSL-PB) me perguntavam muito: 'Você é fiel ao Jair Bolsonaro? Ele é o seu líder?' Eu disse para eles: 'Vocês querem que eu minta?' Por que uma pergunta dessas para uma pessoa que acabou de conhecer a outra?

O que a sra. respondeu?

Que eu sou fiel ao meu País, acho que ele gosta do meu País, vejo nele hoje a pessoa que tem condição de fazer frente ao PT. Mas quero que fique claro que eu sou fiel ao País.

E como eles reagiram?

Disseram que achavam que eu era uma pessoa muito boa. A maneira que eles tinham de me dizer que eu não servia muito era me elogiando, e eu não sentia que era sincero. 'Você é uma pessoa muito boa, muito idealista...'

A sra. já pressente que pode virar um problema para o governo no curto, médio prazo?

Esse fim de semana meu pai me chamou e perguntou: 'Filha, você vai se desfiliar?' Eu pensei: 'Será que é uma pergunta ou uma ordem?' Eu falei: 'Por que, pai?' Ele disse: 'Por causa dessas coisas todas'. Eu respondi, depois de conferir a legislação: 'Pai, a questão é a seguinte: se eu me desfilio, eu perco o mandato'.

A sra. não pode sair e ficar sem mandato?

Não mais. A jurisprudência mudou. Mas estou pesquisando.

Isso pouco antes de sua posse, porque não está gostando do filme.

Mas quem é que está gostando? Eu não imaginava esse tipo de problema no núcleo duro.

Que tipo de problema?

Possíveis ilicitudes. Não estava no meu radar. Estou rezando para que esses documentos (do caso Flávio) venham, para que mostrem que está tudo correto. Tem gente que diz que é uma guerra, que não pode criticar, que não pode nos enfraquecer. Mas isso é PT. Já mostrei que não vou deixar de fazer críticas por uma fidelidade pessoal ao presidente. Esse governo foi eleito por causa de um núcleo duro de valores, e não de um núcleo duro de pessoas. A população votou em valores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Deputada estadual eleita pelo PSL em São Paulo, Janaína Paschoal condicionou seu apoio ao governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), a um não envolvimento com corrupção e afirmou que sua postura individual será de independência.

"Se andar bem, sou aliada, se andar mal, sou inimiga", disse Janaína nesta terça-feira, 18, na capital paulista, ao chegar para cerimônia de diplomação de políticos paulistas eleitos em outubro. Ela destacou que terá a mesma posição em relação ao futuro governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

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Na semana passada, a deputada eleita defendeu uma investigação a respeito da movimentação atípica na conta do ex-assessor do senador eleito e filho do futuro presidente, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

A deputada eleita Janaína Paschoal (PSL-SP), que detém recorde histórico de 2 milhões de votos, afirmou nesta quarta-feira (5) que o advogado Cristiano Caiado de Acioli, de 39 anos, "jamais poderia ter sido detido" por criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) para o ministro Ricardo Lewandowski. Durante voo que partiu de São Paulo para Brasília, nesta terça-feira (4), o advogado disse que a Corte é uma "vergonha", e, em seguida, o ministro ameaçou se ele queria ser preso.

Janaína, uma das autoras do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), manifestou-se em seu perfil no Twitter. "Muito triste o episódio do ministro e do advogado no avião, ontem. Sei que não é agradável ser alvo de protesto (ainda que individual), mas não constitui nenhum crime externar que se sente vergonha de algo, ou alguém. O advogado jamais poderia ter sido detido por isso!."

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A deputada escreveu ainda. "Há anos, em minhas aulas, denuncio que, no Brasil, falar passou a ser crime hediondo. Por outro lado, atos verdadeiramente reprováveis são vistos como bagatela. Minha solidariedade ao colega!"

O episódio envolvendo Lewandowski ocorreu no voo G3 1446, da Gol, que deixou o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, às 10h45, e aterrissou no Aeroporto Internacional de Brasília às 12h50, com 20 minutos de atraso.

No vídeo, o advogado diz: "Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha, viu? Eu tenho vergonha de ser brasileiro quando eu vejo vocês". O ministro responde: "Vem cá, você quer ser preso? Chamem a Polícia Federal, por favor". Em seguida, o ministro diz que o advogado terá de explicar para a Polícia Federal o que falou a ele.

Até as 13h20 o advogado continuava retido na aeronave por determinação de agentes da Polícia Federal. À reportagem, Caiado disse que não sabia o motivo de estar sendo retido. O advogado é filho da subprocuradora-geral da República aposentada Helenita Amélia Gonçalves Caiado de Acioli.

"Sou pessoa que tem retidão na vida, procuro não fazer mal aos outros, sou uma pessoa patriota, serena, amo o Direito e o País e acho que todo o cidadão tem direito de se expressar e sentir vergonha ou não pelo Supremo Tribunal Federal. Eu disse o que penso. A gente não vive ainda ditadura neste País. Acho que todas as pessoas têm direito de se expressar de forma respeitosa", disse por telefone à reportagem, ainda no avião.

"(Ainda em São Paulo) A Polícia Federal chegou e perguntou se eu iria causar problemas. Eu falei que eu tenho direito de criticar o Supremo. Eu fiz respeitavelmente, é direito constitucional meu, não causei tumulto nem nenhum tipo de crime. Fiz minha parte que era me manifestar de forma respeitosa. Tiraram cópia do documento de identificação e liberaram o avião. Quando pousamos, fiz desagravo particular meu porque estou muito abalado emocionalmente", contou.

Durante a conversa com a reportagem, Caiado perguntou ao agente federal que o acompanhava na aeronave o motivo de estar sendo mantido dentro dela. "Ele disse que eu não posso saber por que estou sendo retido. Eu tenho convicção de que não faltei ao respeito ao ministro, ele me desrespeitou devido ao cargo que ocupa. Não poderia, como guardião da Constituição, reprimir o direito constitucional de um cidadão."

"O que me causa espanto é aquela questão do Estado contra o inimigo. Se eu fosse o Lula talvez o grau de amistosidade seria outro. Acho que temos que ter compostura para ouvir uma crítica, desde que ela seja respeitosa."

Em nota, o gabinete do ministro Ricardo Lewandowski afirmou: "Ao presenciar um ato de injúria ao Supremo Tribunal Federal, o Ministro Ricardo Lewandowski sentiu-se no dever funcional de proteger a instituição a que pertence, acionando a autoridade policial para que apurasse eventual prática de ato ilícito, nos termos da lei."

A advogada Janaina Paschoal, deputada estadual eleita em São Paulo pelo PSL, afirmou que caso o partido dela lance candidato à presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), ela será o nome apontado pela sigla.

"Diante de uma derrota ou se não tiver candidato, vou assumir a liderança do partido na Casa", afirmou a advogada nesta sexta-feira, 9 durante entrega da Medalha Brigadeiro Tobias, honraria concedida pela Polícia Militar a 90 personalidades civis e militares na manhã de hoje. Janaina foi uma das condecoradas.

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A deputada eleita afirmou também que sua sigla adotará uma posição de independência no governo do governador eleito João Doria (PSDB). "Independência não significa ser contra. Significa você ter autonomia de analisar os projetos", disse, afirmando que esta questão já foi decidida.

O evento de premiação contou com a presença também do governador de São Paulo, Márcio França, além do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

A advogada Janaína Paschoal (PSL) conquistou a maior votação da história do país na disputa para deputados estaduais. Famosa por ter sido uma das autoras do pedido que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, Janaína recebeu 2.060.786 votos na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Para se ter uma ideia, o segundo colocado na corrida estadual paulista recebeu 478,2 mil adesões.

O alcance da advogada também superou o número de votos do deputado federal mais votado do Brasil, Eduardo Bolsonaro (PSL) que recebeu 1.843.735 votos. O último recorde atingido por candidatos a deputados estaduais em São Paulo era de Fernando Capez (PSDB), reeleito em 2014 com 306.268 votos. Nesse domingo (7), Janaína conquistou quase sete vezes mais que o tucano.

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Eleita para uma das 94 cadeiras da Alesp, a advogada ultrapassou a marca atingida por 10 dos 13 governadores eleitos no primeiro turno. Um deles é o de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reeleito com 1.918.219 votos.

Cogitada para ser vice na chapa presidencial de Jair Bolsonaro (PSL), Janaína Paschoal ainda foi mais votada que os candidatos à Presidência Cabo Daciolo (Patriota), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva (Rede) - que ultrapassaram a casa dos 1 milhão -; além de Álvaro Dias (Podemos), Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU), Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL).

Nas redes sociais, Janaína agradeceu os votos recebidos. “Amados, são muitos votos, mais de dois milhões. Esta votação expressiva é muito importante, pois me confere mais legitimidade para trabalhar por todos nós. Agradeço a cada cidadão que confiou em mim. Deus há de me ajudar a fazer tudo que tenho em mente e mais um pouco”, disse na sua conta oficial do Twitter. O mandato da advogada na Alesp inicia em fevereiro de 2019.

Depois de descartar a vaga de vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) à Presidência da República, a advogada Janaína Paschoal (PSL) anunciou que será candidata a deputada estadual em São Paulo. A confirmação foi feita através de uma publicação no Twitter. O prazo para o pedido de registro de candidatura, de acordo com a legislação eleitoral, termina nesta quarta-feira (15). 

"Amados, quero contar para vocês que eu me candidatei à Deputada Estadual. Após o dia 16, falarei mais detidamente sobre esta decisão e planos", declarou. Nesta quinta (16), inicia a campanha eleitoral em todo o país. 

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Janaína optou por não ser candidata à vice de Bolsonaro sob a justificativa de questões familiares e uma eventual mudança para Brasília. "Peço desculpas ao Brasil e prometo, esteja onde estiver, com ou sem cargo, continuar lutando por um país livre”, disse no último dia 4, quando descartou o convite do presidenciável. 

Janaína é advogada e ficou conhecida em todo o país por ter sido autora do pedido que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. 

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou na sexta-feira, 3, que deve mesmo concorrer à eleição 2018 com uma chapa pura. Em entrevista à GloboNews, o deputado federal disse que deve decidir, até domingo, entre a advogada Janaína Paschoal e Luiz Philippe de Orléans e Bragança, da família real brasileira.

"O meu vice vai ser do PSL. Estou conversando com a Janaína e ela apresenta alguns problemas familiares", disse. "Lógico que a gente pensa sempre num plano B. No momento, o plano B é o príncipe."

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Coligações

O candidato afirmou que não deve se coligar com nenhum partido. Durante a pré-campanha, Bolsonaro admitiu ter trabalhado para ter na vice o senador Magno Malta (PR).

Questionado sobre a aproximação com o PR, partido liderado por Valdemar da Costa Neto, preso e condenado no processo do mensalão, o capitão reformado do Exército comparou a situação a um casamento. "Você casa com a Maria, mas vem o cunhado junto. O cunhado é o Valdemar."

Bolsonaro voltou a dizer que mais importante do que a questão moral é a questão ideológica ao justificar o motivo pelo qual permaneceu durante mais de uma década no PP, cuja bancada de deputados é a mais afetada pela Operação Lava Jato na Câmara.

Acordo de Paris

O canditato também disse que deixaria o Acordo de Paris para o controle do clima, a exemplo do que fez o presidente americano Donald Trump. Por fim, negou ser homofóbico e fascista.

A aproximação da advogada Janaina Paschoal com o deputado Jair Bolsonaro (PSL), que a convidou para ser vice em sua chapa, provocou um racha entre os principais personagens do movimento que levou ao impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT).

"Recebi com muita tristeza a aproximação de Janaina com Bolsonaro. Há uma contradição dele com a democracia. É impossível que qualquer democrata vote no Bolsonaro", disse o jurista Miguel Reale Junior à reportagem.

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Orientador de Janaina no mestrado e doutorado de direito da USP, Reale convidou a advogada em 2015 para ajudá-lo a elaborar o documento que seria a base do pedido do impeachment da petista.

Filiado ao Podemos, o jurista é cotado para ser vice na chapa de Alvaro Dias na disputa presidencial. Mais tarde, o advogado e ex-petista Hélio Bicudo se juntou ao grupo na elaboração do pedido de impedimento de Dilma que foi protocolado na Câmara dos Deputados.

Reale lembrou que seu primeiro discurso após o pedido de impeachment chegar ao Senado foi uma crítica ao deputado do PSL por ele ter elogiado no plenário o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI do 2.º Exército, um dos órgãos da repressão política durante a ditadura militar.

"Eu disse em nome dos três (que assinaram o pedido) que era lamentável que o impeachment tenha servido para que ele (Ustra) fosse homenageado."

Reale e Janaina não se falam há cerca de um ano. Nota divulgada terça-feira na Coluna do Estadão mostrou que Janaina tem dito aos aliados do PSL que foi pressionada a desistir do pedido de impeachment por Reale.

Líder do Nas Ruas, um dos grupos que lideraram o movimento pelo impeachment de Dilma, a ativista Carla Zambelli, que se filiou ao PSL e vai disputar uma vaga de deputado federal, escreveu um livro sobre esse episódio, o Não foi golpe. "Eu conto a saga da Janaina tentando manter o pedido, enquanto Reale queria retirar para dar o pedido da OAB", disse Carla.

"Eu não fazia questão de ser o proponente (do impeachment). Teria muito mais força um pedido da OAB do que de três pessoas físicas. Isso faria desaparecer o discurso do golpe. Mas ela bateu o pé", relatou Reale. Ele lembrou que também foi o autor do pedido do impeachment de Fernando Collor de Mello, mas, naquele caso, a OAB foi a proponente.

'Inepta'

Pelo Twitter, a ativista do Vem Pra Rua Luciana Reale, filha do ex-ministro, subiu o tom. "Sua peça, Janaina, era inepta. Se não fosse o aditamento do meu pai não teria passado. Você e o Bolsonaro se merecem."

Ex-líder do Vem Pra Rua e pré-candidato a governador de São Paulo pelo Novo, Rogério Chequer também criticou a aproximação de Janaina com Bolsonaro. "É difícil de entender como uma pessoa que se posicionou tão fortemente contra práticas que não estavam ajudando a população no governo petista cogitar entrar num projeto que traz políticos da velha política", disse Chequer. Janaina não respondeu aos contatos da reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A convenção nacional do PSL que oficializou a candidatura de Jair Bolsonaro a Presidência da República teve suas peculiaridades. Uma delas foi o fato do filho do presidenciável, o deputado Eduardo Bolsonaro (RJ), comparar a advogada Janaína Paschoal ao coronel Alberto Brilhante Ustra. 

Janaína é cotada para ser vice na chapa de Bolsonaro e antes dela discursar na convenção, Eduardo chegou a dizer: "Soldado nosso não fica para trás. Não permitam que demonizem a Dra. Janaína para que ela se torne um novo Ustra."

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A advogada, entretanto, não gostou da homenagem e disse que atitude foi um “soco na cara”. “Entendi que ele estava tentando me homenagear. Estou acostumada com pessoas que pensam muito diferente de mim e procurei ver a intenção em si. Tento trocar os personagens”, comentou Janaína em entrevista à rádio Jovem Pan.

“Se estivesse num ambiente esquerdista e alguém me comparasse a Lenin, também ficaria chateada. Meu sentimento ali foi de um soco na cara, mas tento analisar o intuito de quem fala”, completou. 

Ustra foi chefe do DOI-Codi de São Paulo e considerado responsável pela tortura de presos políticos na ditadura, entre eles a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) - de quem o processo de impeachment foi de autoria de Janaína.

Cotada nos últimos dias para concorrer como vice na candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República nas eleições 2018, a advogada Janaína Paschoal (PSL) foi a segunda pessoa mais aplaudida ao chegar à convenção nacional do Partido Social Liberal (PSL). Contudo, seu discurso desagradou a aliados de deputado e ao próprio Bolsonaro, que não escondeu a irritação quando ela falou que "as pessoas não precisavam seguir ele". A advogada disse que ainda não se decidiu se aceita o convite feito pelo deputado.

A indecisão de Paschoal, a terceira opção do parlamentar fluminense para compor a chapa presidencial, reflete o isolamento político e a dificuldade de Bolsonaro agregar apoio do mundo político à sua campanha. Janaína disse que "não é possível decidir (sobre ser vice) em dois dias. "Estamos dialogando", afirmou.

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Janaína discursou aos partidários de Bolsonaro pedindo moderação e tolerância. Ela criticou a defesa de um pensamento único e defendeu que é necessário pensar na governabilidade. "Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se governa uma nação com pensamento único", disse Janaína. "A minha fidelidade não é ao deputado Jair Bolsonaro. A minha fidelidade é ao meu País", completou.

Segundo ela, é preciso pensar na campanha, mas também na governabilidade caso saiam vitoriosos do pleito. "Enquanto procuramos pessoas que estejam dentro da totalidade do nosso pensamento, eles estão se unindo", alertou ela.

A adovagada também tocou sobre assuntos como drogas e aborto, sobre o qual ela disse que se trata de uma discussão sobre direito. Ela também recomendou aos presentes na convenção que não era necessário sair "falando pras pessoas acreditar em Deus". A fala irritou alguns pastores evanélicos presentes ao ato.

Recebido sob gritos de "Mito!" e "Eu vim de graça!", Jair Bolsonaro se emocionou com a recepção calorosa de seus partidários e chorou quando foi executado o hino brasileiro. Também serão oficializadas na ocasião as candidaturas de Flávio Bolsonaro ao Senado e demais escolhidos pelo partido para concorrer aos cargos de deputado estadual e federal pelo Rio de Janeiro.

O senador Magno Malta (PR-ES), que também já teve o nome cotado para figurar como vice na chapa de Bolsonaro, discursou em apoio ao presidenciável durante a convenção do PSL. Malta preferiu se candidatar novamente ao Senado do que concorrer na chapa com o PSL.

"O que o Brasil quer e o que eu quero é um homem de mãos limpas, e você tem mãos limpas. E um homem cristão, você é cristão. O Brasil quer um homem que tem sangue no olho para enfrentar vagabundo", disse Malta a Jair Bolsonaro.

Cogitada para ser vice na chapa encabeçada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) na disputa presidencial, a advogada Janaína Paschoal (PSL) afirmou, neste sábado (21), que está analisando a possibilidade em "absoluto silêncio". Em publicação no Twitter, a autora processo que culminou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ponderou que deseja ajudar Bolsonaro a conquistar o comando do Palácio do Planalto, mas ainda não sabe se ocupando o cargo.

"Acredito que algumas decisões precisam ser tomadas em absoluto silêncio. Quero ajudar Bolsonaro a enfrentar todos esses ajustes que vêm sendo feitos às claras e também subrepticiamente. Resta saber se cargos são necessários", declarou Janaína.

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A expectativa, segundo informações de bastidores, é que ela e Bolsonaro tenham um encontro ainda neste sábado para definir se estará na chapa ou não, caso seja confirmada, o anúncio deve acontecer já neste domingo (22), quando acontecerá a convenção nacional do PSL. 

Antes de salientar que ainda estava analisando o convite, Janaína criticou o fato de o PRP ter negado o apoio a Bolsonaro e a possibilidade do general da reserva, Augusto Heleno, ser o vice dele. Augusto Heleno, segundo ela, gostaria de ser o vice, mas foi impedido pela legenda. "Duas pessoas têm empatia, querem trabalhar juntas, mas siglas as impossibilitam. É uma violência!", alfinetou.

Com isso, a magistrada reforçou sua defesa à candidaturas avulsas, ou seja, sem que o postulante esteja filiado a um partido. 

Janaína pediu aos seguidores para abstraírem a possibilidade de ela ser candidata a vice e criticou as estruturas partidárias atuais. Para ela, a cláusula de barreira, aprovada na última reforma eleitoral, não corrige "absurdos" e ainda fortalece grandes partidos.

Ela diz ainda que o sistema político "aniquila" a liberdade. "Seres humanos não podem ser negociados. Um sistema político partidário que aniquila a liberdade não tem como dar certo. No lugar de se discutir ideias, fazem-se negociatas. E todos parecem achar isso normal. Eu fico indignada", disparou.

*Com a Agência Estado

Filiada ao PSL, a advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e cotada para ser vice na chapa do presidenciável de seu partido, Jair Bolsonaro, disse na manhã desta quinta-feira, 19, em entrevista à Rádio Eldorado, que ainda não recebeu nenhum convite para essa empreitada. "Não tenho como responder (se aceita ou não ser vice na chapa de Bolsonaro) porque nada me foi perguntado", disse. Ela, contudo, se mostrou otimista com a possibilidade, dizendo: "Se essa dupla acontecer, será para revolucionar o País."

Na entrevista, Janaina disse que não conhece Bolsonaro pessoalmente e que falou com ele por telefone quando se filiou ao PSL. Contou, ainda, que após a desistência do PRP em compor com o deputado, indicando o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro como vice em sua chapa, seu telefone não parou mais de tocar, com as pessoas pedindo pra ela aceitar o convite pra ser vice. "Que não ocorreu", insistiu. Na sua avaliação, Bolsonaro deve estar refletindo sobre o assunto e sobre todas as possibilidades. "Até porque sou uma pessoa difícil, de forte personalidade", emendou.

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Mas, segundo Janaina, a forte personalidade de ambos é o fator que poderia revolucionar o Brasil. "Se essa dupla não consegue mudar o Brasil, ninguém consegue, são duas pessoas de personalidade muito forte. Não conheço ninguém que ame mais o Brasil do que eu. Para o País seria algo significativo", disse a advogada à Eldorado.

Janaina informou que não tem estipulou um limite para a definição sobre ser ou não vice na chapa de Bolsonaro. "Não trabalho com deadline, isso é coisa de criança."

Em sintonia com o que Bolsonaro disse hoje em sua conta pessoal no Twitter - que "seu partido é o povo" -, numa referência às negativas de PR e PRP em compor uma aliança com sua candidatura nessa corrida presidencial, Janaina também falou na entrevista que se for mesmo candidata nessas eleições, pretende governar com "o povo".

Autora do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a jurista Janaína Paschoal usou sua conta oficial no Twitter, neste sábado (12) para anunciar que se filiou ao PSL, partido que disputará a Presidência da República com o deputado Jair Bolsonaro (RJ), e dizer que, apesar disso, ainda não decidiu se concorrerá a algum cargo eletivo. 

“Se sairei a algum outro cargo? É provável que não. Tenho até agosto para decidir, mas penso que posso ajudar meu país, mesmo estando fora da política”, esclareceu Janaína, em publicação no microblog. Antes de negar a possibilidade de disputa, entretanto, a jurista admitiu que a ideia de concorrer ao Governo de São Paulo a “balançou”. 

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“Fiquei muito honrada com o fato de meu nome ter sido cogitado para concorrer ao governo do Estado de São Paulo. Eu amo São Paulo, que recebe todo o Brasil. Confesso que essa ideia me balançou muito. Sei que parece loucura, mas balançou… Muitos conhecidos e desconhecidos começaram a me contatar para se voluntariar a trabalhar de graça na campanha. Foi emocionante”, relatou Janaina.

“Mas uma campanha ao Governo de São Paulo é algo gigantesco. Por incrível que pareça, eu me sinto capaz de exercer o cargo (que não é algo simples), mas não tenho condições de enfrentar uma tal campanha. Ainda que um pouco triste comigo mesma, eu não vou me aventurar”, completou a jurista.

Além de governadora, Janaína Paschoal afirmou ter sido convidada para concorrer a outros cargos como deputada, senadora, vice-presidente e até presidente. “Eu sei, é inusitado, mas aconteceu”, salientou.

De acordo com ela, as propostas vieram de vários partidos, mas no fim do prazo para filiações que habilitariam a participação no pleito em outubro ela decidiu ingressar no PSL. 

"Muitas pessoas já ligadas à sigla me recomendaram. Com exceção de um ou outro ponto, o estatuto do partido confere com o que eu penso. Não há notícias de escândalos de corrupção envolvendo a sigla, ou seus membros. [...] Eu não me filiei pensando em sair candidata ao cargo A, ou B. Eu me filiei com o intuito de ter a possibilidade", explicou a jurista.

Ponderando que havia “muitas questões que, para quem não é do mundo político, assustam muito”, Janaina relatou ainda que durante as reuniões que teve com os presidentes dos partidos ela conseguiu compreender muitos detalhes e reforçou a tese de apoio a candidaturas avulsas, sem ligações com os partidos.

“Esses últimos dias foram muito importantes para eu compreender (um pouco) como isso tudo funciona. Sem desmerecer os partidos, depois desse curso intensivo, eu sou ainda mais favorável às candidaturas avulsas. As pessoas se voluntariam, livremente, e o povo decide. Entendo que seria um avanço, em termos de democracia, o STF [Supremo Tribunal Federal] autorizar essas candidaturas avulsas”, argumentou.

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