Tópicos | Janaína Paschoal

A deputada estadual pelo PSL de São Paulo, Janaina Paschoal, falou nesta terça-feira (11) sobre diversos âmbitos que envolvem o vazamento das conversas entre Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato, além de dar sua opinião detalhada sobre o caso.

“Vocês me conhecem, sabem que eu não sou do tipo que se apega a teses formalistas, gosto de olhar (bem de perto) o mérito das várias situações. Justamente por isso pergunto: Onde estão as tantas mensagens anunciadas pelo site Intercept? Notem bem o nome do site!!!”, questionou, fazendo referência ao resto do material que o site afirmou que ainda tinha para ser publicado.

##RECOMENDA##

“Quando o dramalhão começou, as manchetes diziam que o site Intercept iria publicar altas revelações a cada hora. Segundo anunciado, o enorme volume de material estava sendo analisado para tanto... OK, cadê?”, complementou.

Paschoal, que também é uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), disse que aguarda mais material. “Jornalistas me ligaram e enviaram mensagens, indagando o que eu estava achando de tudo isso. Eu só respondi que estava aguardando o material bombástico, para poder me manifestar. E sigo aguardando!”, alegou.

“Vejam, não estou pedindo para impedirem a divulgação do tal material. Sou uma defensora radical da liberdade de manifestação, expressão e do trânsito livre de informação. Só estou dizendo que o site dos psolistas não tem nada. Se tivesse, já teria publicado”, opinou.

A parlamentar disse que, caso surjam novas informações, ela não se incomodará de mudar de opinião. “Se algo significativo for publicado, eu volto a avaliar e não tenho medo nenhum de mudar de opinião. Por enquanto, é só espuma! E digo mais, não acredito que esse carnaval tenha o objetivo de livrar Lula (muito embora possam querer usar para tanto)”, garantiu.

“Na melhor das hipóteses, querem prejudicar a reforma da previdência, que só ajudará o país e as camadas mais desfavorecidas da população. Mas PT e PSOL não se preocupam com o povo, preocupam-se com os sindicatos, com as Associações, com aqueles que têm representação e força”, criticou.

Após a série de polêmicas que toma os bastidores do mundo político desde a noite desse domingo (9) com o vazamento de troca de mensagens entre o ministro Sergio Moro e procuradores da operação Lava Jato, internautas colocaram em xeque também a índole do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A deputada estadual pelo PSL de São Paulo, Janaina Paschoal, recebeu mensagens de seguidores perguntando sobre um possível processo de impeachment contra o presidente.

##RECOMENDA##

Através de seu perfil oficial no Twitter, a parlamentar explicou nesta segunda-feira (10) que não há motivos para Bolsonaro sofrer um impeachment. “Não há nenhum sentido em perguntar, ou responder, sobre impeachment de Bolsonaro. A razão? Simples: não há nenhum crime de responsabilidade! Chega a ser ridículo”, disparou.

Paschoal, que é uma das responsável pelo pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ainda complementou que Bolsonaro não cometeu crimes. “Goste-se ou não dele, o homem não cometeu crime. Sem crime, não há impeachment. Que insistência!”, finalizou.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), que inicialmente havia criticado as manifestações pró-governo Jair Bolsonaro deste domingo, 26, acabou elogiando os atos em uma série de postagens nas redes sociais hoje e ainda defendeu a aprovação da reforma da Previdência. "Acompanhando aqui as manifestações, as pessoas estão de parabéns, até agora, todas as pautas são democráticas. Ao pedir a reforma da Previdência de Guedes e o pacote de Moro, nosso povo mostra maturidade", escreveu no Twitter.

A deputada ressaltou em uma postagem que é "muito importante constatar que uma pauta considerada impopular (a reforma da Previdência) passou a ser pedida pelo povo". Essa mudança de visão, avalia Janaina, "prova que as pessoas perceberam" que as medidas que mudam as aposentadorias são a "reforma social mais efetiva que realizaremos".

##RECOMENDA##

"Matematicamente, é impossível manter os altos pagamentos, por décadas, aos aposentados nas elevadas carreiras públicas", escreveu a deputada. "A verdade é uma só, a reforma da Previdência protege os mais vulneráveis e não o contrário, como se busca fazer crer."

Ao longo da semana, Janaina se posicionou contra as manifestações por discordar de algumas das pautas que poderiam fazer parte dos protestos, entre elas, a defesa do fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Hoje, nas postagens, a advogada disse que a imprensa "está deixando bem claro que pedidos autoritários são muito isolados". "Eventuais desvios das pessoas que integram as instituições não podem diminuir a importância das próprias instituições. Vou sempre insistir nisso!", postou em sua conta no Twitter.

O clima esquentou no Twitter nesta quinta-feira (23) entre o escritor Olavo de Carvalho e o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP). Tudo começou quando o escritor teceu um comentário sobre o deputado e sobre a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL).

“Ambos estão unidos no erro, mas não posso nivelar a Janaína com o Kim Katapiroka”, disparou Olavo, sem fazer menção ao que exatamente se referia, mas as respostas dos deputados dão a interpretação de que o escritor se referia a assuntos como reforma da Previdência e a manifestação do próximo domingo (26) em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).

##RECOMENDA##

 “Não pode mesmo. Não tem estatura moral para isso. Um senhor dessa idade que tem de recorrer a  trocadilhos toscos para transmitir a própria mediocridade de espírito precisa sair do Twitter e trocar as fraldas mentais”, confrontou Kataguiri.

 Janaina, por sua vez, também saiu em defesa de Kim. “MBL fez mais pelo país do que muitos dos anônimos que surgem agora. Analise os fatos. Kim é o maior defensor da reforma da previdência. Leia”, escreveu a parlamentar.

 Olavo não respondeu mais, mas a discussão entre os três entrou no ranking de assuntos mais comentados no Twitter nesta quinta.

A deputada estadual por São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), tem feito alertas e críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e seus aliados. Nesta quarta-feira (22), ela usou as redes sociais para para se referir a quem chamou de ‘bolsonarista’ e observar a necessidade deles agirem com inteligência e deixarem de fazer ameaças contra ela, o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), ao cantor Lobão e ao vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão.

Para exemplificar seu apelo, Janaina citou que leu sobre uma reunião de pessoas de vários partidos em que se começou o discurso de que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria política e um líder de um partido de oposição ao petista disse que se retiraria do local, mas antes que o clima ficasse acirrado um deputado estadual do PT, que ela não denomina, arrefeceu a conversa e convocou os colegas a conversarem apenas sobre temas que eles - oposição e governo - tinham convergentes.

##RECOMENDA##

“Esse deputado é um dos nomes históricos do Partido dos Trabalhadores. Pergunto: Ele é inteligente, ou ele é burro? Acredito que a resposta seja óbvia. Ele é inteligente e perspicaz. Ele percebeu que se não tomasse as rédeas da situação, a reunião se perderia. Ele captou o que unia (une) todas aquelas pessoas e conseguiu restituir a parceria”, explicou Janaina.

“Imagino que já tenha uma horda bradando: ‘traidora, está elogiando petista!’, ‘comunista’. Não, eu não estou elogiando petista, eu estou tentando mostrar o que é ser inteligente. Eu estou tentando mostrar por qual razão eles ficaram tantos anos no poder e, ao que tudo indica, vão voltar”, acrescentou.

A deputada paulista seguiu dizendo que muitos articulistas em favor do presidente Jair Bolsonaro estão hoje sendo perseguidos por “exigirem a mudança prometida” pelo presidente, mas enquanto eles estavam “colocando nossas carreiras (e vidas) em risco, a maior parte dos bolsonaristas estava fazendo sinal de arminha, arrumando confusão e tirando ‘selfie’”.

“Não estou falando isso para humilhar ninguém, pois não é do meu feitio. Estou falando isso por ser justa. Estou recebendo vídeos de pessoas absolutamente desconhecidas detonando o Kim. Estou recebendo mensagens insanas dando ordens para pegar os outros na rua. Palhaçada! Não tem outro nome para isso”, argumentou.

“Enquanto o deputado estadual do PT, inteligentemente, está reunindo a turma do lado de lá, para retomar o poder; eu estou falando para as paredes. Entendem? Ninguém vai conseguir aprovar reforma chamando todo mundo de ladrão, de traidor, de comunista, de vendido e coisa pior. Ninguém vai conseguir aliados, colocando um alvo na testa de quem trabalhou duro para que esse pessoal chegasse ao poder”, emendou Janaina Paschoal.

A parlamentar ainda chamou de “injustiça” e “ignorância” o fato de muitos estarem taxando ela, Kim Kataguiri, Lobão e Mourão de “comunistas”. “Quando os bolsonaristas estavam no bem bom, eu desafiava o petismo na USP e General Mourão enfrentava a subserviência das instituições aos crimes do petismo. Se os bolsonaristas lessem, se estudassem, se se preocupassem em entender como os outros (inclusive os oposicionistas) pensam, eu não precisaria estar escrevendo o óbvio”, cravou, pontuando que insiste no discurso porque acredita que há como recuperar o tempo perdido.

Por fim, Janaina também disse que eles vão reconstruir o país, mas será mais fácil se os bolsonaristas estiverem com eles. “Parem de atacar os verdadeiros responsáveis pela mudança de paradigmas! Nós elegemos um presidente, pelas regras do Estado Democrático de Direito e queremos que esse presidente governe (com sucesso) pelas mesmas regras. Trabalhamos e estamos trabalhando muito por isso. Temos o direito de exigir o que nos foi prometido”, finalizou.

A deputada estadual Janaina Paschoal afirmou à reportagem nesta terça-feira, 21, que não vai abandonar o PSL, partido pelo qual se elegeu como a parlamentar mais votada da história Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). "Não vou sair do partido. Eu saí do grupo de WhatsApp e, por alguma razão, a pessoa que divulgou minhas postagens à imprensa anunciou a suposta saída. Nunca falei em sair do PSL. Ficarei e garantirei a saudável pluralidade".

Após criticar publicamente a organização dos atos de apoio ao governo Jair Bolsonaro previstos para o dia 26 de maio, a deputada sinalizou a possível desfiliação em uma mensagem enviada na segunda-feira, 20, no grupo de WhatsApp da bancada do partido no Legislativo paulista.

##RECOMENDA##

"Amigos, vocês estão sendo cegos. Estou saindo do grupo, vou ver como faço para sair da bancada. Acho que os ajudei na eleição, mas preciso pensar no País. Isso tudo é responsabilidade", escreveu a parlamentar na mensagem reproduzida pelo site O Antagonista e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo com deputados do PSL. Em seguida, ela deixou o grupo.

A deputada federal pelo PSC, Carla Zambelli, utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta terça-feira (21) para fazer comentários a respeito do posicionamento da deputada estadual também pelo PSC, Janaina Paschoal, sobre as manifestações do próximo domingo (26).

 Os atos programados para este dia são em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Paschoal se posicionou contrária às manifestações e disse que não vai apoiar nem participar.

##RECOMENDA##

“Eu conheço a Janaina Paschoal há 4 anos, já concordei com ela milhares de vezes e discordei algumas. O fato dela não defender a manifestação, não faz dela uma traidora. Precisamos de menos estômago para julgar pessoas. Estarei dia 26 e ela me respeita por isso”, disse Zambelli.

 A deputada federal continuou citando Paschoal e afirmou que o povo brasileiro tem uma dívida com a deputada estadual - que também é jurista e foi uma das responsáveis pelo pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

 “A Janaina pode discordar mil vezes de mim. Nada vai mudar o carinho e a gratidão que eu tenho por ela, nem o fato de que o povo de bem Brasil estará, para sempre, em dívida com ela”, finalizou.

Após criticar publicamente a organização dos atos de apoio ao governo Jair Bolsonaro previstos para o dia 26 de maio, a deputada estadual Janaina Paschoal ameaçou deixar o PSL, partido do presidente. Candidata mais votada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a advogada sinalizou a possível desfiliação em uma mensagem enviada nesta segunda-feira, 20, no grupo de WhatsApp da bancada do partido no Legislativo paulista.

"Amigos, vocês estão sendo cegos. Estou saindo do grupo, vou ver como faço para sair da bancada. Acho que os ajudei na eleição, mas preciso pensar no país. Isso tudo é responsabilidade", escreveu a parlamentar na mensagem reproduzida pela site O Antagonista e confirmada pelo jornal O Estado de S. Paulo com deputados do PSL. Em seguida, ela deixou o grupo, Janaina foi a deputada estadual mais votada da história do País, com 2 milhões de votos, o que ajudou o PSL a ter a maior bancada da Assembleia, com 15 deputados.

##RECOMENDA##

Nos últimos dias, a deputada que ficou conhecida por ter sido uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente cassada Dilma Rousseff (PT), em 2016, publicou uma série de mensagens no Twitter na qual afirma ser contra os atos que estão sendo convocados para apoiar o presidente Bolsonaro no dia 26 de maio. Para ela, é um erro os políticos do PSL se envolverem na organização das manifestações pró-governo pouco mais de uma semana após os atos que ocorreram em mais de 250 cidades do País contra os cortes feitos na Educação.

"Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!", escreveu no fim de semana. "Àqueles que amam o Brasil, eu rogo: não se permitam usar! Não me calei diante dos crimes da esquerda, não me calarei diante da irresponsabilidade da direita", afirmou Janaina.

O Estado tentou contato com a deputada pelo telefone celular, mas não obteve resposta. No gabinete dela na Alesp, uma assessora informou que ela não daria entrevistas a respeito. Janaina se filiou ao PSL em abril de 2018 e chegou a ser cotada para ser vice na chapa de Bolsonaro na corrida presidencial, mas declinou alegando motivos pessoais. Em março deste ano, ela foi derrotada por Cauê Macris (PSDB) na eleição da presidência da Assembleia Legislativa.

O líder do PSL na Alesp, Gil Diniz, confirmou que Janaina sinalizou sua saída do partido sem apresentar justificativas além das críticas públicas que fez à organização dos atos e ao comportamento do próprio presidente nas redes sociais, como compartilhar um vídeo no Facebook do pastor congolês Steve Kunda dizendo que Bolsonaro era um político "estabelecido por Deus" para guiar o país.

"Ela realmente disso isso (sair do partido), pela discordância das manifestações de apoio ao presidente e às reformas. A maior parte da bancada concorda com as manifestações convocadas pela população. Não tem nada sendo feito de cima para baixo, não vamos pagar pão com mortadela nem ônibus para ninguém. Se a população quiser ir às ruas defender as reformas e o governo é direito das pessoas em uma democracia. Eu concordo com a manifestação, ela não", disse Gil Diniz.

Para ele, Janaina já dá sinais a algum tempo de que gostaria de deixar o partido. "Não é uma atitude que você toma do dia para a noite. Não foi uma coisa impulsiva. Acho que ela já vinha pensando nisso e externou isso hoje dentro da bancada", completou o líder do PSL, que disse que irá defender a permanência do mandato dela caso ela decida mesmo deixar a legenda. "Vou defender dentro da bancada que ninguém peça a expulsão dela do partido ou o mandato. Ela foi a mais votada e o mandato dela é mais do que legítimo".

A deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal (PSL) não tem poupado críticas a atuação política do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e os deputados federais que compõem o partido. Nesta segunda-feira (20), a parlamentar usou as redes sociais para questionar o fato de Bolsonaro ter apoiado a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) como presidente da Câmara dos Deputados. Na ótica de Janaina, o “imobilismo” do governo se dá por culpa da condução de Maia diante das pautas prioritárias da Casa.

Como exemplo disso, a deputada mencionou a aprovação, em março, de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que tira o poder do governo sobre o orçamento anual.

##RECOMENDA##

“No início da legislatura, o Governo orientou seus deputados a votarem a favor da PEC que retirou poderes da Presidência da República. Os deputados Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, que estão convocando as manifestações contra o Congresso, votaram a favor da medida. Por quê?”, indagou Janaina.

“Confrontados com a falta de racionalidade do voto, gravaram vídeos, tentando convencer de que o governo teria ganhando ao perder. Eu não estou mentindo. O governo se colocou na situação em que está”, respondeu em seguida.

Janaina, que foi a deputada mais votada do país em 2018, apontou que os fatos precisam ser analisados em conjunto. “O governo se coloca em uma situação de imobilismo e chama as pessoas para tirá-lo do imobilismo. Por quê?”, questionou.

“Tivesse o Presidente apoiado um presidente da Câmara coerente com os novos paradigmas... Tivesse orientando seus líderes a votar contra medidas restritivas de seus poderes... Tivesse se esforçado para defender a Previdência e, ainda assim, o Congresso o estivesse sabotando, obviamente, eu apoiaria as manifestações. Mas não foi isso que aconteceu”, acrescentou.

A postura de Janaina refere-se aos atos que estão sendo convocados pelo país para o próximo dia 26 em defesa de Jair Bolsonaro e contra a atuação de setores do Congresso Nacional. Nesse domingo (19), a deputada disparou críticas contra a manifestação e disse que os protestos prejudicariam o governo. Ela pontuou ainda que se as ruas estiverem vazias, comparado ao ato em defesa da educação no último dia 15, o presidente vai parar de “fazer drama” e governar o país.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), conhecida por ter sido uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, publicou uma série de mensagens no Twitter na qual afirma ser contra as manifestações que estão sendo convocadas para apoiar o presidente Jair Bolsonaro no dia 26 de maio. Para ela, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá de parar de "fazer drama" para trabalhar.

"Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!", escreveu. "Àqueles que amam o Brasil, eu rogo: não se permitam usar! Não me calei diante dos crimes da esquerda, não me calarei diante da irresponsabilidade da direita", afirma também.

##RECOMENDA##

Janaina conta na rede social que tem recebido muitos pedidos para gravar vídeos e áudios colaborando com as convocações. Por isso, decidiu se posicionar no Twitter para explicar por que não vai ajudar. "O presidente foi eleito para governar nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal. Propositalmente, ele está confundindo discussões democráticas com toma-lá-dá-cá", escreve.

A parlamentar diz também que não tem cabimento deputados eleitos legitimamente (aliados de Bolsonaro) fugirem das dificuldades de convencer os colegas (pela aprovação de medidas no Congresso) e ficarem instigando o povo a gerar o caos.

"Estão causando um terrorismo onde não há! As pessoas estão apavoradas, escrevendo que nosso presidente está correndo risco. Ele não é amado pela esquerda, pelos formadores de opinião? É verdade", ela afirma. "Mas quem o está colocando em risco é ele, os filhos dele e alguns assessores que o cercam. Acordem! Dia 26, se as ruas estiverem vazias, Bolsonaro perceberá que terá que parar de fazer drama para trabalhar", acrescenta.

Janaina defende que os adversários do governo sejam enfrentados com argumentos. "Há tempos, não temos um Ministério tão bom! Profissionais de ponta, nas pastas adequadas, orientados por boa teoria, bons valores, com experiência prática. E o Presidente gerando o caos?", questiona.

Poucos minutos depois dos tuítes publicados pela deputada, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, escreveu em sua conta no Twitter que não há nada mais democrático do que uma manifestação ordeira que cobre dos representantes a mesma postura de seus representados. "Estaremos de olho para divulgar os resultados e a conduta dos parlamentares nas pautas que interessam ao Brasil", disse o deputado, em referência à reforma administrativa, à reforma da Previdência e ao pacote anticrime.

A deputada estadual por São Paulo Janaina Paschoal (PSL) recorreu, nesta quarta-feira (15), à sua conta oficial no Twitter para afirmar que os protestos marcados para acontecer no país hoje não são para combater os cortes na educação ou a reforma da Previdência, mas têm a finalidade de derrubar o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Baseando-se neste pensamento, a parlamentar, que foi autora do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), fez questão de aconselhar o presidente e seus aliados.

##RECOMENDA##

“Peço a Bolsonaro que pare de ouvir Olavo. Ele tem uma obra incrível, mas a obra não se confunde com o autor. Peço a Bolsonaro que pare de ouvir os próprios filhos. Siga amando seus filhos, mas os afaste, por favor”, cravou, em publicação no microblog.

“Muitos querem derrubar Bolsonaro, mas não somos nós! Nós enfrentamos todos os riscos para dar uma chance ao país. Bolsonaro, reflita! Eu nunca menti para o Sr! O Sr sabe!”, acrescentou a deputada, que chegou a ser convidada, em 2018, para ser vice do atual presidente.

Aos aliados de Jair Bolsonaro, Janaina também foi direta. “Peço, encarecidamente, àqueles que ajudaram a elegê-lo que parem de brigar entre si. É isso que eles querem. É assim que se fortalecem. Parem de brigar internamente! A briga com os verdadeiros opositores (que estão unidos) está só começando!”, ressaltou.

“Afastem as teorias da conspiração da mente... Não houve um único grupo (ou pessoa) responsável pela vitória de Bolsonaro. Houve um povo cansado que se uniu e abraçou nossa única alternativa naquele momento. Caiam na real!”, complementou.

Crítica a Fernando Henrique Cardoso

Pouco antes de dar os conselhos, a deputada mais votada do país nas últimas eleições também desferiu críticas contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) por já ter ponderado diversas vezes a possibilidade de impeachment de Jair Bolsonaro.

“Muito curioso, quando eu pedi o impeachment de Dilma Rousseff, com base em crimes graves, fartamente demonstrados, FHC saiu em defesa da ex-Presidente, diminuiu minha denúncia, mesmo confessando não ter lido... depois, serviu como testemunha de defesa de Lula em vários processos”, contou.

“Agora, no nascedouro do governo Bolsonaro, ele diz aos sindicalistas, que o impeachment pode ser inevitável. E ainda tem quem diga que FHC era o líder da oposição ao PT!? FHC é o mais letrado dos petistas!”, emendou alfinetando.

A deputada estadual por São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), afirmou nesta terça-feira (14) que protocolou um projeto destinado ao incentivo da defesa pessoal das mulheres.

“Ontem protocolei um projeto de lei prevendo que ‘uma das aulas semanais de educação física será destinada ao ensino de alguma modalidade de luta às alunas’. Estou convencida de que as mulheres precisam aprender a se defender, sendo certo que os crimes de que são vítimas, em regra, ocorrem entre quatro paredes, em situações de intimidade”, argumentou a parlamentar.

##RECOMENDA##

 Janaína, que é uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), acredita no potencial da luta. “Nesses contextos, a luta é bem mais efetiva que a arma”, opinou.

 A deputada ainda lembrou o ataque à escola na cidade de Suzano, em São Paulo, em março deste ano. “O exemplo da aluna Rhyllary dos Santos, na escola de Suzano, é prova disso. Lutadora de Jiu Jitsu, ela não só se salvou, como salvou os colegas. Chega de mulher vitimizada! Chega de mulher carente de tutela estatal! Queremos mulheres protagonistas”, finalizou.

A deputada estadual de São Paulo Janaína Paschoal (PSL) usou sua conta oficial no Twitter para disparar, neste sábado (11), contra o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Na publicação, Janaína questionou o ‘poder’ que Maia tem sobre a Câmara diante da tramitação da reforma da Previdência.

“Se o presidente da Câmara fosse tão poderoso como se diz, não precisaria de mais dois Ministérios para aprovar a Reforma da Previdência”, afirmou a deputada do PSL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, fazendo referência a recriação dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional prevista no relatório da Medida Provisória que promove a reforma administrativa da gestão federal.

##RECOMENDA##

Nos bastidores, comenta-se que as duas pastas serão usadas como forma de barganha política para atrair apoio no Congresso Nacional para a aprovação da reforma e Maia é apontado como um dos articuladores para o preenchimento das vagas.  

“Se precisa distribuir cargos, não tem a força que parece ter. Mas se quem quer os cargos é ele, não deve ser tão favorável à Previdência assim”, ironizou a deputada, que foi a mais votada na eleição de 2018 no país.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê as alterações nas regras da aposentadoria está sendo avaliada por uma comissão especial da Câmara e, para ser encaminhada ao Senado, precisa ser aprovada com, no mínimo, 308 votos. 

A deputada estadual pelo estado de São Paulo, Janaina Paschoal (PSL), utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (10) para falar sobre os últimos acontecimentos envolvendo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

 “Muitas pessoas enviando mensagens, preocupadas, ouso dizer, quase desesperadas, em virtude de o Coaf não ter ficado com o Ministro Moro. Algumas temem que ele deixe o Governo. Eu digo: Calma, turma!”, iniciou a parlamentar.

##RECOMENDA##

Janaina, que também é uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, pediu que a população não se exaltasse sem necessidade. “Não façam tempestade em copo d'água. Eu preferiria que o Coaf ficasse na pasta em que está Sérgio Moro? Sim. O Coaf com Sérgio Moro potencializaria as investigações? Sim. Mas pensem, o Coaf nunca esteve com o Ministério da Justiça e as investigações caminharam”, explicou Paschoal.

“Procurem olhar em perspectiva. Sérgio Moro, apesar de ser um ministro jovem, tem muita experiência. Sair de um Ministério pela não permanência do Coaf não condiz com sua história. Seria um comportamento de criança e não o de um ministro de Estado”, analisou.

Janaina aproveitou para tecer outros comentários sobre o trabalho de Moro. “Desde que Moro foi indicado, venho explicando que ele não é um ministro de Governo, mas de Estado. Aos poucos, a sociedade vai compreendendo a diferença. Um ministro de Estado sabe que, quanto maiores forem as manobras para forçá-lo a desistir, maior a necessidade de ficar”, finalizou.

A deputada estadual por São Paulo, Janaina Paschoal (PSL), usou um argumento inusitado para explicar o porquê de ter pensado em não divulgar uma transmissão que fez nessa sexta-feira (26). Através de seu perfil oficial no Twitter, a parlamentar explicou, neste sábado (27), que a dúvida pairou em sua mente no momento em que ela percebeu que estava “mais feia que o normal”.

“Amados, pensei seriamente em não divulgar a live que fiz, ontem, no gabinete, durante visita ilustre que recebi de especialistas em drogas, lícitas e ilícitas. O motivo da dúvida foi muito fútil.  Na live, eu estou mais feia do que o normal, parece até que levei um soco no olho. Vocês vão conferir”, disse.

##RECOMENDA##

Entretanto, depois Janaina Paschoal voltou atrás. “No entanto, dado que beleza nunca foi o meu forte, senti que não poderia privá-los das aulas que os nossos visitantes ministraram. Não percam... Assistam e mostrem aos filhos adolescentes”, convidou a parlamentar.

As festas open bar em universidades de São Paulo podem estar com os dias contados. Isto porque, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa “proibindo expressamente” festas do tipo nas unidades de ensino superior.

O texto, protocolado na última terça-feira (23), também veta  a “compra, venda, fornecimento e consumo de bebidas alcoólicas” nas instituições de ensino públicas e privadas do Estado.

##RECOMENDA##

De acordo com a proposta, a proibição também será estendida para “às áreas destinadas às moradias estudantis, aos centros acadêmicos, aos diretórios acadêmicos, às organizações atléticas, aos grêmios estudantis, aos clubes de professores, aos clubes de funcionários e a quaisquer associações ou agremiações congêneres”.

A matéria prevê multa de dez salários mínimos para fornecedores e universidades que descumprirem a regra, caso ela vire Lei.

Para justificar a proposta, a deputada usou dados de um levantamento da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas que aponta que “o uso de álcool nesta população é preocupante, em especial porque é notado um aumento nas taxas de consumo desta droga com o passar dos anos”.

Além disso, ela também pondera que o excesso de bebida pode aumentar casos de estupro. “As moças, ávidas por se igualarem aos homens também no que há de mau, bebem nessas festas até o ponto de perderem a consciência sobre os próprios corpos, vindo a sofrer abusos dos quais se recordam apenas no dia seguinte”, diz a deputada no texto da proposta.

E acrescenta: “É imperioso consignar que o fato de a vítima do abuso sexual estar alcoolizada não afasta o crime. No entanto, sob a perspectiva da prevenção, melhor evitar beber nos níveis que vêm sendo observados na atualidade.”

Janaína ainda ressalta que é preciso lembrar que “os rapazes também podem ser vítimas de crimes sexuais, muito embora as moças sejam as principais”. No Estado já há uma legislação que proíbe comercialização de bebidas nas dependências de universidades, mas não veta festas. 

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) utilizou seu perfil oficial no Twitter, nesta terça-feira (23), para fazer comentários sobre os últimos acontecimentos da política brasileira.

 Janaina, que também é uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), começou lembrando do dia de São Jorge, que é lembrado nesta terça. “Bom dia, Amados! Toda proteção de São Jorge a vocês!”, escreveu.

##RECOMENDA##

A deputada ainda fez menção ao vice-presidente da república, Hamilton Mourão, e ao escritor Olavo de Carvalho. “Mourão é importante, Olavo é importante. O negócio aqui é tão pesado, que não podemos dispensar a ajuda de ninguém”, pontuou.

Ao fim de sua mensagem matinal, Paschoal sugeriu que as pessoas parassem de criar ‘confusões desnecessárias’.  “Bora parar de guerrear com quem não precisa!”, pediu a jurista.

Políticos da oposição e, inclusive, do próprio PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL), criticaram a decisão do Ministério da Economia de decretar sigilo sobre os estudos que embasaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece a reforma da Previdência. A PEC está em tramitação na Câmara dos Deputados e deve ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça-feira (23).

O acesso restrito aos pareceres que o governo diz basear as mudanças propostas no texto foi descoberto após solicitações do jornal Folha de São Paulo. A medida tomada pelo governo causou reação dos parlamentares. A deputada estadual por São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), disse que o governo erra ao adotar essa postura.

##RECOMENDA##

“O erro se deve a dois fatores. Primeiro, a publicidade é a regra. Segundo, a Reforma da Previdência será a maior Reforma Social dos próximos tempos, quanto mais clareza em torno dela, melhor! As pessoas precisam entender que, atualmente, os mais pobres sustentam o conforto e a segurança dos privilegiados. O sigilo, com todo respeito, não ajuda nada nesta missão”, considerou a aliada de Jair Bolsonaro.

“A transparência é sempre melhor, sobretudo por estarmos no caminho certo. Ademais, esse sigilo será usado para atrasar a necessária Reforma e o Brasil tem pressa”, acrescentou Janaína.

A deputada do PSL não foi a única a reagir contra a postura. Os senadores Humberto Costa (PT) e Randolfe Rodrigues (Rede) também fizeram críticas. “É vergonhoso esconder do cidadão o acesso aos dados econômicos que embasam o texto da Reforma da Previdência. O presidente não sabe do que fala, e os aliados escondem o que não podem explicar”, alfinetou Humberto.

Já Randolfe disse que acionaria a Justiça para cassar a decisão. “O Governo não pode propor acabar com a Previdência pública e sequer apresentar os dados que comprovem seus cálculos. O povo tem o direito de conhecer essa conta infame”, argumentou.

“Além de ir ao Judiciário, vou requerer à Comissão de Assuntos Econômicos que convoque Paulo Guedes para esclarecimentos. Advirto para o fato de que, caso se negue, incidirá em crime de responsabilidade, já que a Constituição (art.50) não permite tal recusa”, completou Randolfe.

Adversários de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, os ex-candidatos a presidente Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL) endossaram os argumentos críticos.

“Absurdo! Este governo quer excluir a população de suas decisões. Qual o motivo para esconder? Será que eles realmente fizeram os cálculos? O que o governo não quer mostrar? A Reforma da Previdência vai beneficiar quem? Vai prejudicar quem?”, indagou o pedetista. “Em 2019, os brasileiros têm o direito de ler tuíte presidencial com pornografia, mas não de entender porque querem retirar seu direito à aposentadoria. Vergonhoso!”, disparou Boulos.

A Sexta Turma Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou ação de danos morais movida pelos professores da Faculdade de Direito da USP, Alamiro Velludo Salvador Netto e Sérgio Salomão Shecaira, contra a deputada estadual de 2 milhões de votos Janaína Paschoal (PSL).

Eles faziam parte da banca que reprovou Janaína no concurso de professora titular. Além de recorrer da decisão, ela acusou Shecaira, que era seu chefe de departamento, de "perseguição", e atribuiu a Velludo, que se sagrou primeiro colocado na seleção, uma tese "sem originalidade".

##RECOMENDA##

Segundo o relator do caso, desembargador Marco Pellegrini, o "linguajar denunciador de inconformismo" não pode ser considerado "como comportamento demeritório de reputações, mas sim como algo intrínseco à própria natureza do debate acadêmico e sob todos os aspectos, extremamente relevante para a transparência que deve estar presente nos concursos das universidades em geral, e nas públicas em particular".

"O melindre exacerbado não pode conviver no espírito daquele que exerce função pública, como é o caso de um professor de uma universidade pública de renome internacional".

"Ao veicular parcialmente nas redes sociais o conteúdo da impugnação do concurso, onde defende com argumentos acadêmicos que ele deve ser anulado, presta a recorrida, na verdade, um serviço público relevante, pois leva à comunidade jurídica em geral o conhecimento dos bastidores dos concursos públicos para o preenchimento das vagas de professores nas universidades pertencentes ao Estado Brasileiro", escreveu.

O desembargador ainda diz que, "na qualidade de servidora pública, trabalhando e lecionando numa instituição pública, praticaria prevaricação se, conhecendo uma dada irregularidade - ainda que sob ótica subjetiva - , não a denunciasse por todos os meios legalmente admitidos".

Para o desembargador, Janaína "agiu no livre exercício de suas opiniões (as quais, inclusive, são de natureza acadêmica), quando emitiu suas críticas sobre o concurso do qual saiu-se reprovada por razões que a seu ver foram injustas".

Entenda o caso

Janaína lecionou na Faculdade de Direito desde 2003 e concorreu com três colegas a duas vagas de titularidade - último degrau da carreira acadêmica -, ficando em quarto lugar. A hoje deputada entrou com recurso no qual pede a anulação da disputa e diz que o primeiro colocado apresentou um trabalho sem originalidade, um requisito para a aprovação.

"Não tenho como negar a perseguição, não é só política. É maior do que isso, é de valores mesmo", afirmou Janaina. "Eu já sabia que não teria a menor chance de ganhar pelas questões políticas, eu já esperava ser reprovada. Eles me veem como uma conservadora", disse a docente. A direção da faculdade, no entanto, negou quaisquer irregularidades no concurso.

O resultado da disputa saiu em setembro e a professora, à época, disse em sua conta no Twitter que "ganhou em último".

Janaína Paschoal recebeu as notas mais baixas dentre os professores avaliados, entre 3,5 e 6 - de dez pontos possíveis. No microblog, ela afirmou que não iria recorrer, mas, depois de receber ligações de antigos professores da instituição alertando, segundo ela, para a estranheza das notas tão baixas, procurou se "informar mais".

Apesar de não usar a expressão "plágio", que gera muita controvérsia, segundo a própria Janaína, a docente acusou o primeiro colocado, Alamiro Velludo, de ter copiado ideias do doutorado de Leandro Sarcedo, de 2015.

O título do trabalho supostamente plagiado é "Compliance e Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica", e a tese de Velludo é "Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica".

Ela disse que um dos pivôs dessa crise era então chefe de departamento, Sergio Salomão Shecaira. Enquanto ela foi uma das autoras do impeachment, ele subscreveu manifesto de juristas a favor de Dilma.

A professora disse que a perseguição de valores que sofre é porque é "contra a legalização das drogas, do aborto, da liberação de traficantes e da abertura das prisões" e porque trata de temas que não agradam aos docentes.

A sua tese de titularidade era "Direito Penal e Religião: as várias interfaces de dois temas que aparentam ser estanques".

Defesas

A reportagem tentou entrar em contato com os professores Alamiro Velludo e Sergio Shecaira. O espaço está aberto para as manifestações.

A deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), ironizou, na manhã desta quinta-feira (18), o pedido de impeachment apresentado pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) contra o vice-presidente Hamilton Mourão. Janaína, que foi uma das autoras do processo que culminou na destituição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) do cargo, disse que Feliciano deveria ajudar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se concentrando na reforma da Previdência.

Em publicação no Twitter, a deputada disse que leu a solicitação assinada por Feliciano e minimizou: “imagino que, como eu, o deputado tenha ficado decepcionado com a manifestação do general, relativamente ao aborto. Mas nossa sociedade é plural”.

##RECOMENDA##

Um dos argumentos colocados no pedido de impeachment é uma "curtida" (like) da conta de Mourão no Twitter em uma publicação da jornalista Rachel Sheherazade, do SBT, em que ela compara Bolsonaro a vinagre e o vice a vinho. Janaína Paschoal disse que as redes sociais levam as pessoas a atitudes pouco refletidas.

“Primeiro, cumpre considerar a natureza imediata da internet, que nos leva a manifestações pouco refletidas. Em segundo lugar, imperioso lembrar que todo político é um pouco vaidoso, sendo raros elogios partirem de jornalistas”, considerou Janaína. “Por certo, o Vice deu o "like" mais ao elogio que recebeu do que à suposta crítica”, completou.

Além disso, a deputada estadual foi irônica e frisou: “justiça seja feita, o vinagre não é de todo ruim”. “O deputado haveria de pensar nos pratos maravilhosos que podem ser feitos com um bom vinagre balsâmico. Não sou especialista, mas penso que vinagre balsâmico até combina com vinho branco”, disse.

Janaína ainda ponderou ser saudável as divergências de pensamentos entre Mourão e Bolsonaro e  garantiu que elas “permitem à dupla melhor representar a diversidade que é o Brasil”.

Por fim, a autora do pedido de impeachment de Dilma disse que Marco Feliciano deveria se concentrar na reforma da Previdência, como ação prática para ajudar Bolsonaro a governar o país.

“O deputado, pessoa sensível que é, pode ajudar muito o presidente e o país se ocupar todo o seu precioso tempo dedicando -se à imprescindível reforma da Previdência. Eu também sou uma pessoa muito crítica, mas digo com tranquilidade, Mourão é muito querido, mas Bolsonaro ainda é o Malvado Favorito. Deputado Feliciano, vamos à Reforma”, alfinetou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando