Tópicos | laudo

O Mirabilandia divulgou, na tarde desta terça-feira (1°), o prazo para a conclusão do laudo sobre o acidente ocorrido no parque na última sexta. A previsão é de que em 20 dias saia o resultado sobre as causas da queda de dois adolescentes do brinquedo “Polvo”. 

Por meio de nota, a direção informou que contratou um engenheiro especializado em segurança de equipamentos de diversão. Eles ainda afirmam que os primeiros elementos analisados sugerem que não houve falha mecânica no brinquedo. 

##RECOMENDA##

O Instituto de Criminalista também fez uma perícia. A conclusão do laudo policial deve ser divulgada em 30 dias. O documento será entregue a delgada Andréa Melo, da Delegacia do Varadouro, em Olinda, responsável pela investigação do caso. 

Feridos- Uma adolescente sofreu uma pancada na cabeça. Foi socorrida para o Hospital da Restauração,área central do Recife.A paciente teve o ferimento suturado, além de realizar exames de raio-x e tomografia que não registraram danos graves, em seguida, teve alta.O outro ferido foi levado ao hospital Memorial Jaboatão, onde aguarda uma cirurgia no braço. 

Um laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML), apresentado nesta terça-feira, 1º, descartou a suspeita de que a morte do menino Josivaldo dos Santos Nascimento, 6 anos, tenha sido causada por espancamento. A criança deu entrada no dia 25 de março no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, com hematomas pelo corpo. A suspeita era de que ele havia sido agredido por outras duas crianças.

Segundo nota da assessoria de imprensa da Perícia Oficial de Alagoas, foi constado após exames interno e externo no corpo da criança, realizado através de exames de raio-x, que a morte foi causada por complicações provocadas por uma pneumonia.

##RECOMENDA##

De acordo com o médico Marcos Ferreira da Silva, apesar do exame constatar algumas escoriações externas na região das pernas e glúteos da vítima, essa não seria a causa de sua morte. O óbito teria sido provocado por um "derrame pleural citrino volumoso, com parênquima pulmonar com presença de pus, e derrame pericárdico".

O exame de raio-x também confirmou que não havia presença de fraturas internas antigas ou recentes, o que comprovaria que a criança não foi vítima de espancamento. O médico concluiu o laudo, confirmando que o óbito foi em decorrência de um choque séptico secundário de uma pneumonia bilateral extensa.

Uma cópia do resultado do exame foi entregue em mãos à representante do Conselho Tutelar que acompanha o caso, Gilvanete Davino, e outra será encaminhada para a Delegacia de Homicídios, que havia aberto inquérito para investigar a suspeita de morte por espancamento. Com a nova versão, o caso deve mudar de delegacia, já que o Conselho Tutelar não descarta a hipótese de negligência dos pais da criança diante da morte do menino.

Caso

Uma semana antes de completar 7 anos, o menino Josivaldo dos Santos Nascimento morreu no HGE, em Maceió, após apresentar fortes dores no tórax. O caso ganhou repercussão após os familiares informar que a criança havia sido vítima de espancamento por outras duas crianças, de 10 e 9 anos, dias antes durante uma brincadeira.

Familiares e vizinhos da vítima prestaram depoimentos para tentar esclarecer o que ocorreu. Na época, o IML chegou a apontar evidências de agressão e o caso foi tratado como homicídio, sendo investigado pela equipe da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil de Alagoas.

O governo apresenta nesta quarta-feira, 11, laudo pericial que confirma a execução do guerrilheiro mineiro Arnaldo Cardoso Rocha, de 23 anos, nos porões do DOI-CODI, em 1973, em São Paulo. A perícia mantém a versão aceita em 1996 pela Comissão de Mortos e Desaparecidos de que Arnaldo, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), foi capturado e morto sob tortura. Outros dois integrantes da ALN, Francisco Emmanuel Penteado, 21, e Francisco Seiko Okama, 26, também foram mortos na ocasião.

Em agosto deste ano, uma equipe de peritos da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, acompanhada de agentes da Polícia Federal e de representantes da Comissão Nacional da Verdade, exumou o corpo de Arnaldo num cemitério de Belo Horizonte. O laudo que será divulgado oficialmente na manhã desta quarta no Fórum Mundial de Direitos Humanos, em Brasília, destaca que o guerrilheiro foi executado com um tiro na cabeça.

##RECOMENDA##

A versão da ditadura, derrubada por depoimentos colhidos nos anos 1980 e 1990 e laudos de necrópsia, destaca que os guerrilheiros da ALN tinham enfrentado os agentes nas proximidades do cemitério da Penha, na capital paulista, e mortos em combate. Testemunhas disseram, no entanto, que viram os jovens feridos e ainda vivos sendo levados em carros da polícia.

A ativista de direitos humanos Iara Xavier Pereira, que foi companheira de Arnaldo, avalia que o laudo pericial é mais um passo na história da família. "É uma história que precisa ser concluída", afirma. Ela teve ainda dois irmãos mortos por agentes da ditadura. Iuri e Alex Xavier de Paula também integravam a ALN.

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) questionou o resultado do laudo da junta médica que descarta a necessidade de prisão domiciliar. Jefferson, delator do mensalão, foi condenado a sete anos de prisão.

No laudo, os médicos concluíram que, "do ponto de vista oncológico", não é "imprescindível" a permanência do ex-deputado em casa ou em hospital. Jefferson fez uma cirurgia para tirar um tumor no pâncreas, em 2012. "Surpreendeu-me, porque o assunto pra mim estava encerrado. Quem leu entrevista recente minha à 'Folha' viu que eu já afirmara que eu não tinha mais a doença. Meus problemas de saúde hoje são decorrentes da cirurgia à qual me submeti para a retirada do tumor no ano passado", escreveu Jefferson em seu blog, nesta segunda-feira, 9.

##RECOMENDA##

Ao comentar o resultado, o advogado do ex-parlamentar, Marcos Pinheiros de Lemos, disse que ainda iria analisar o teor do documento, mas que esperava uma avaliação mais ampla de seu cliente. "Uma análise do ponto de vista oncológico é muito restrita. Tinha que ter uma visão médica", afirmou.

O laudo elaborado pelos médicos do Instituto Nacional do Câncer (Inca) será usado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, definir qual será o regime de prisão de Jefferson.

O laudo da junta médica sobre o estado de saúde do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que servirá de base para a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, sobre o regime de prisão a ser cumprido pelo ex-parlamentar, foi anexado ao processo na semana passada. Os médicos concluíram que, "do ponto de vista oncológico", não é imprescindível sua permanência em casa ou em um hospital.

Jefferson fez uma cirurgia para extirpar um tumor no pâncreas, em 2012. O ex-deputado, que denunciou o mensalão em 2005, foi condenado a sete anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A assessoria de Jefferson confirmou que ele já foi informado sobre o teor do laudo e continua aguardando em sua casa de campo, no município de Comendador Levy Gasparian, a decisão de Joaquim Barbosa.

##RECOMENDA##

Os assessores do ex-deputado, porém, acenaram com a possibilidade de apresentar um recurso em uma eventual decisão pela prisão do parlamentar em regime semiaberto. A alegação é de que o problema dele não seria mais oncológico, já que o tumor foi extirpado, mas dificuldades metabólicas decorrentes da cirurgia.

O advogado de Jefferson, Marcos Pinheiro de Lemos, disse ao Estado que ainda não teve acesso ao laudo médico completo. Segundo ele, o documento foi anexado ao processo na quarta-feira passada, mas Barbosa não permitiu acesso de imediato ao material. "O ministro já intimou. Esperava ter acesso ao laudo na sexta-feira, o que não ocorreu. Nossa expectativa é ver o laudo na segunda ou terça-feira (hoje ou amanhã)."

O advogado afirmou ter ouvido boatos sobre as conclusões do laudo. "Uma análise do ponto de vista oncológico é muito restrita. Tinha que ter uma visão médica (mais ampla)", disse Lemos. "Vamos aguardar."

Também condenado no mensalão, o ex-deputado José Genoino está cumprindo pena em regime domiciliar temporário por problemas de saúde. No entanto, laudo entregue ao STF no fim do mês passado concluiu que Genoino não tem cardiopatia grave e, portanto, não é imprescindível a sua permanência em prisão domiciliar para tratamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma investigação feita na França sobre a morte do histórico líder palestino Yasser Arafat contradiz laudo de cientistas suíços segundo o qual o guerrilheiro convertido em político teria sido envenenado.

A afirmação foi feita nesta terça-feira (3), em Paris, pela viúva do líder palestino, Suha Arafat. Segundo ela, a investigação francesa descarta a possibilidade de seu marido ter sido envenenado com Polonio. No mês passado, peritos suíços afirmaram com elevado grau de convicção que Arafat ingeriu uma dose letal de polônio-210 semanas antes de sua morte, nove anos atrás, e que as quantidades encontradas em seus restos mortais numa recente exumação descartam a possibilidade de a ingestão ter ocorrido de maneira acidental. O período decorrido entre o padecimento e a morte de Arafat também são consistentes com a hipótese de envenenamento pela substância altamente radioativa.

##RECOMENDA##

Em entrevista coletiva, Suha Arafat declarou-se "triste com as contradições entre os melhores especialistas da Europa no assunto". O laudo francês, segundo ela, faz parte de uma investigação em andamento no país sobre a morte de Arafat. Ele morreu em 11 de novembro de 2004, aos 75 anos, em um hospital militar parisiense.

Apesar dos comentários públicos de Suha, a expectativa é de que o relatório não tenha seu teor completo divulgado. Fonte: Associated Press.

A junta médica da Câmara dos Deputados, responsável por examinar o deputado licenciado José Genoíno (PT-SP), apresentará o laudo dos exames do parlamentar nesta quarta-feira (27), às 16h. A avaliação vai apontar se o petista tem capacidade física para continuar exercendo as atividades parlamentares e responder ao processo de cassação de mandato. 

Devem participar do anúncio o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio; o diretor do Departamento Médico da Câmara, Jezreel Avelino da Silva; o chefe do Serviço de Perícia Médica da Câmara e integrante da junta médica, Gerson Costa Rodrigues Filho; e o médico cardiologista e também integrante da junta médica Luciano Janussi Vacanti.

##RECOMENDA##

O petista entrou com o pedido de aposentadoria por invalidez na Câmara em setembro. Além do pedido de aposentadoria, a Câmara também prossegue na instauração do processo de cassação do parlamentar, independentemente da decisão do STF, que já incluiu na condenação a perda automática do mandato.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) garantiu, no início do dia, que o laudo será determinante para a situação de Genoíno e que a decisão não sofrerá qualquer influência do laudo feito por médicos do Hospital Universitário de Brasília por encomenda do Supremo Tribunal Federal (STF). No documento divulgado nessa terça (25), os médicos negaram a gravidade do estado de saúde do parlamentar. 

Genoino está preso desde o dia 15 de novembro, quando começou a cumprir a condenação que sofreu na Ação Penal 470, que versa sobre o processo do mensalão. Depois de preso, ex-presidente do PT passou mal e foi internado no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal com suspeita de infarto. O parlamentar cumpre agora prisão domiciliar.

 

 

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), descartou nesta terça-feira, 26, a possibilidade de o laudo expedido por médicos da Universidade de Brasília (UnB) sobre o quadro de saúde do deputado licenciado José Genoino (PT-SP) influenciar o que deve ser preparado pela junta médica da Casa.

Laudo feito por médicos UnB indica que Genoino não precisa permanecer em casa para cuidar de sua doença cardíaca. O documento de nove páginas diz que Genoino é "portador de cardiopatia que não se caracteriza como grave". Genoino se encontra atualmente na casa de uma filha, em Brasília, após ficar detido no Complexo Penitenciário da Papuda em razão da condenação no processo do mensalão.

##RECOMENDA##

No caso da Câmara, um segundo laudo deve ser apresentado por uma junta médica composta por quatro servidores, que avalia o pedido de aposentadoria por invalidez feito pelo petista em setembro.

Questionado sobre a influência do laudo da UNB, Henrique Eduardo Alves respondeu: "Não, não. O que sei é que a junta médica que esteve hoje com ele fez o exame clínico, recolheu uma série de exames, em grande quantidade, muitos processos, muitos papeis e realizados no hospital."

A previsão do presidente da Câmara é que o laudo seja apresentado amanhã em uma coletiva de imprensa. "Não estou com pressa, estou pedindo qualidade e responsabilidade nesta decisão que diz respeito a vida de uma pessoa", afirmou. Na ocasião, o grupo de servidores deve apresentar um parecer em que pode constar as seguintes possibilidades: conclusão pela invalidez de Genoino; conclusão de que não há um quadro de invalidez; e conclusão de que não há elementos suficientes para se dar um laudo definitivo neste momento. Segundo o Broadcast Político apurou, Alves trabalha com a possibilidade de ser apresenta a terceira opção.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, determinou nesta quinta-feira (21) a realização de uma nova perícia médica no deputado federal licenciado José Genoino (PT), condenado a quatro anos e oito meses de reclusão na Ação Penal (AP) 470 e que cumpre pena em regime semiaberto no presídio da Papuda, em Brasília. A determinação foi anunciada após Genoino passar mal novamente e ser levado para o Instituto de Cardiologia. Segundo o advogado do petista, Luiz Fernando Pacheco, afirmou que há suspeita de início de infarto.

De acordo com a decisão do ministro, a junta médica - a ser composta por, no mínimo, três médicos cardiologistas indicados pelos diretores do Hospital Universitário de Brasília (HUB) - deverá esclarecer se, para o adequado tratamento do condenado, é imprescindível que ela permaneça em sua residência ou internado em unidade hospitalar. Após o laudo, Barbosa deve decidir se Genoíno cumprirá a pena em regime semiaberto ou em prisão domiciliar.

##RECOMENDA##

 

Depois da derrota para o americano Cain Velasquez, no UFC 166, Junior Cigano foi suspenso por tempo indeterminado pela Comissão Atlética do Texas. O brasileiro irá precisar de um laudo de otorrinolaringologista para pedir a liberação e retornar aos treinamentos.

O brasileiro não teve qualquer tipo de lesão, apesar de estar com o rosto totalmente desfigurado, que deverá melhorar dentro de 10 dias, segundo orientações do seu médico. O campeão Velasquez também recebeu uma suspensão médica e só poderá voltar a treinar no dia 18 de abril, após suspeita de fratura na mandíbula.

##RECOMENDA##

Além de Cigano, outros lutadores do UFC 166 também sofreram com o mesmo tipo de suspensão médica, como por exemplo, Shawn Jordan, que foi nocauteado por Gabriel Napão, e Tim Boetsch, que precisará de um laudo de um oftalmologista, já que foi atingido por duas vezes no olho na vitória sobre C.B.Dollaway.

Um laudo psiquiátrico elaborado sobre Marcelo Pesseghini, de 13 anos, compara o adolescente ao personagem Dom Quixote, da obra de Miguel de Cervantes. O laudo foi elaborado pelo psiquiatra forense Guido Palomba e aponta que Pesseghini teve falta de oxigenação no cérebro, desenvolveu "encefalopatia", o que o levou ainda a portar um "delírio encapsulado".

O documento reforça que tiros e homicídios eram assuntos recorrentes na casa de Marcelo, por conta da profissão dos pais, e ressalta que o adolescente era influenciado por jogos violentos. As ideias delirantes que misturam imaginário à realidade foram comparadas ao personagem de Cervantes. "Sofrendo de encefalopatia, desenvolveram sobre esse terreno (inconsciente neural) ideias delirantes sistematizadas e circunscritas (delírio encapsulado), nas quais a imaginação e a realidade se misturam morbidamente", diz o laudo.

##RECOMENDA##

"Ao matar os familiares viu-se livre para o mundo imaginado, tornou-se de fato um justiceiro e forniu a mochila com perfume, uma calça, uma faca, um pequeno revólver e alguns rolos de papel higiênico - isso porque sabia que sem medicação (sua mochila não tinha remédios) sofreria diarreias e secreções, dadas as graves lesões pancreática e pulmonar - e saiu para dar andamento ao seu ideal quixotesco, na acepção exata do termo", diz o laudo.

O laudo psiquiátrico retoma a comparação com Dom Quixote: "Recordando, Dom Quixote perdeu a razão depois de ler muitos livros de cavalaria (Marcelo depois de muitos videojogos) e partiu para se tornar um cavaleiro errante (Marcelo, justiceiro errante). O automóvel de Marcelo no lugar do cavalo Rocinante; a faca e o revólver em vez da lança e do escudo; Sancho Pança (o escudeiro) seria os amigos da escola, convidados no dia seguinte; a saída de Dom Quixote de um lugar de La Mancha, tal qual Marcelo de casa. E em ambos, a empreitada que daria realidade a um ideal justiceiro e andante, com a diferença de que Dom Quixote tinha por amada Dulcineia de El Tobos e Marcelo nunca namorara".

"E ainda mais, o fim de ambos é igual em um ponto: ao retornarem ao lugar de origem, sentiram-se fracassados; porém, o cavaleiro andante morreu de tristeza e o cavaleiro andante se suicidou", diz o laudo psiquiátrico.

O relatório, que está com o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e será anexado ao inquérito, afirma ainda que Marcelo era educado, tímido e calmo, um pouco inibido, que a profissão dos pais o marcou "e fazia parte de seu imaginário". De acordo com o laudo, a motivação do crime foi "psicopatológica".

O crime aconteceu entre a noite do dia 5 e a madrugada do dia 6 de agosto, na residência da família, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. Marcelo teria matado os pais, que eram policiais, a avó e a tia-avó. Em seguida, teria pegado o carro da mãe e estacionado na rua da escola, onde teria passado a noite. Pela manhã, assistiu às aulas normalmente e ao retornar para casa, teria cometido suicídio.

Medo. Essa é a palavra que mais define os moradores do Residencial Eldorado, localizado no bairro do Arruda após a condenação do imóvel, por risco de desabamento, que tirou 16 famílias às pressas do bloco A1 e interditou o A2 na manhã da última sexta-feira (24). Na manhã desta segunda (27), técnicos da Defesa Civil visitaram outros blocos para verificar o estado dos apartamentos.

No bloco C2, onde Simone Melo mora desde 1996, quando foi inaugurado o residencial, várias rachaduras são encontradas na parte externa do apartamento dela. “Tá vendo isso aqui? Como é que os técnicos dizem que não tem problema? Essas fissuras todas que qualquer um vê, mas não percebe além disso. São vidas colocadas em risco, gente. É uma aflição todo santo dia”, lamentou a funcionária pública.

##RECOMENDA##

“Estamos preocupados demais. Até a saída do laudo, que será daqui a 15 dias, vamos dormir mal todas as noites. A vistoria que eles fazem é a olho nu, só isso. Eu nunca fiz reforma nenhuma na minha casa pra que não tivesse um problema como esse do A1, que também não tinha nada aparentemente e acontece esse desastre”, afirmou a aposentada Elisabeth Santana, moradora do bloco D1 há 17 anos. 

A também residente do local pelo mesmo período, Evânia Sobral vai vender o apartamento caso não tenha nenhum problema no laudo. “Caso não dê problema, eu vendo mesmo. Se chove, a gente fica com medo, se tem barulho, também... Isso é vida?”, indagou.

A espera agora é pelo laudo que os técnicos irão divulgar nos próximos 15 dias, como disse a aposentada Elisabeth. Até lá, a aflição dos moradores vai persistir e eles esperam que alguma medida seja tomada. "Houve uma condenação em 2007 e cadê que nos avisaram? O nosso nunca teve estralo, mas vai precisar que alguém se acidente para ter algo rápido? É muito triste", relatou a comerciante Maria Inês.

 

A Polícia Civil deve encerrar dentro de 15 dias o inquérito que vai apontar os responsáveis pelas mortes dos três pacientes no hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), após exame de ressonância magnética no crânio, no dia 28 de janeiro. As vítimas - dois homens de 36 e 39 anos e uma mulher de 29 anos - receberam por engano uma injeção na veia de uma substância química usada como isolante elétrico nas indústrias que provocou uma parada cardiorrespiratória logo após os exames.

Tanto a técnica de enfermagem que trabalhava no local, que preparou a injeção, como a funcionária que aplicou o produto - ambas acreditando se tratar de soro fisiológico -, como a direção da clínica Ressonância Magnética Campinas, que usava o produto químico sem identificação e sem conhecimento do Departamento de Vigilância em Saúde do município, podem ser responsabilizados criminalmente pelos homicídios, afirmou o delegado José Carlos Fernandes, responsável pelas investigações. "Queremos concluir esse relatório dentro de 15 dias no máximo."

##RECOMENDA##

O produto, o perfluorocarbono, usado pelas indústrias como isolante elétrico e em alguns casos em experimentos na medicina, era usado na clínica para ressonâncias de próstata sem contato com o organismo - inserido no reto por balão ou por meio de bolsas plásticas sobre a barriga. Mas nunca em contato com o sangue. Na corrente sanguínea, ele se transforma em gás, provocando uma embolia gasosa fatal. "Seis testemunhas serão chamadas para depor", diz o delegado.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Brigina Kemp, informou que na área administrativa, a clínica já recebeu quatro multas, no valor aproximado de R$ 10 mil, em relação aos procedimentos adotados que eram inadequados e que dificultaram a rastreabilidade dos produtos e dos pacientes e que ainda apura o uso do produto perfluorocarbono. A clínica informou por meio de assessoria de imprensa que vai aguardar o fim do inquérito para se pronunciar.

Um composto químico usado em processos industriais como isolante elétrico e que era empregado sem conhecimento da Vigilância em Saúde para exames de ressonância de próstata foi a causa das mortes de três pacientes no Hospital Vera Cruz, em Campinas, interior de São Paulo, que morreram em 28 de janeiro, após serem submetidos a exames de ressonância magnética no crânio.

O produto, o perfluorcarbono, foi injetado nas veias dos pacientes por engano por uma técnica de enfermagem que estava em experiência há dez dias no serviço e trabalhava sem a supervisão da enfermeira-chefe. Os pacientes, dois homens de 36 e 39 anos e uma mulher de 29 anos, morreram de parada cardiorrespiratória logo após os exames feitos com uso de contraste (produto usado para melhorar a imagem das ressonâncias), na clínica Ressonância Magnética Campinas (RMC), que funciona dentro do hospital, que é particular e um dos mais conceituados da cidade.

##RECOMENDA##

"Esse produto é usado em exames de próstata, no reto, mas sem contato com o organismo. Em hipótese alguma ele pode ser injetado. Por questões térmicas e de pressão, a substância sofre uma alteração físico-química quando em contato com o sangue, e a substância, de líquida, se transforma em gás, sendo fatal", explica o coordenador do Centro de Controle de Intoxicações de Campinas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Eduardo Melo de Capitane.

O delegado do 1.º Distrito Policial de Campinas, José Carlos Fernandes, afirmou que cada paciente recebeu 10 mililitros de perfluorcarbono. "A técnica imaginou que tivesse injetando soro fisiológico. Ela colocou o produto quando preparava os pacientes para os exames", explicou. Segundo Capitane, pelo peso das vítimas, 7ml seriam suficientes para matá-las.

O perfluorcarbono aplicado nas vítimas (FC770) é um líquido incolor e muito pouco tóxico, mas em contato com o sangue provoca embolia gasosa. As bolhas de gás interromperam a circulação sanguínea e a oxigenação do organismo, provocando a morte dos pacientes. Desde 2001, sabe-se do risco de morte quando em contado com o sangue, desde que foram registrados casos na Croácia e na Espanha quando usado para limpeza de equipamentos de hemodiálise. "Ele é um produto usado para limpeza de equipamentos e para detectar vazamentos. Em 2001, em uma dessas limpezas, o produto foi deixado dentro dos equipamentos de hemodiálises e foram registradas as mortes de 23 pacientes. O mesmo ocorreu pouco tempo depois na Espanha, onde morreram 12 pessoas", conta o toxicologista da Unicamp.

Uso médico

Apesar de o uso não ser regulamentado para exames de ressonância, e se ter conhecimento de aplicação medicinal do perfluorcarbono em situações especiais, como sangue artificial, ventilação mecânica e cirúrgicas oftalmológicas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não reconhece o emprego do produto.

"A substância é desconhecida da Vigilância e estamos aguardando resultado de uma consulta para saber quais medidas vamos tomar quanto ao uso desse tipo de substância, que é industrial", afirmou a coordenadora da Vigilância em Saúde, Brigina Kemp. Ela criticou ainda o fato do produto estar sendo acondicionado dentro de uma embalagem não identificada de soro, induzindo a funcionária ao erro. "Outro problema é que eles trabalham com quatro profissionais e no dia estavam com dois profissionais e mais uma técnica de enfermagem. Isso só corrobora e questão do erro humano."

Responsabilidade

O delegado responsável pelo caso afirmou agora que vai ouvir mais alguns depoimentos para apurar as responsabilidades individuais dos funcionários do hospital e do próprio hospital e da clínica. O produto foi encontrado apenas dois meses depois das mortes, após testemunhas terem denunciado o uso do produto.

Uma busca e apreensão feita com autorização da Justiça localizou na clínica um galão do perfluorcarbono, sem que o hospital declara-se o uso do produto. "As investigação só foram prejudicas. Sob a justificativa de que os profissionais queriam investigar os frascos, eles tiraram tudo do local. Mas havia falta de anotações e muito mais, o que impediu a rastreabilidade e atrasou as apurações" explica o delegado Fernandes.

Fernandes afirmou que as responsabilidades do hospital e da clínica serão avaliadas também no relatório que vai apontar as responsabilidades criminais dos envolvidos no caso. Para a diretora da Vigilância em Saúde, ficou evidente a "fragilidade dos procedimentos de trabalho, nos procedimentos, os problemas nos atendimentos e as falhas nos cuidados em relação ao resguardo com os pacientes". A clínica RMC e o hospital informaram que colaboram com a polícia e que aguardam uma definição da polícia para apontar as responsabilidades dos envolvidos.

SERGIPE - O resultado pericial sobre a mortandade de cerca de cinco mil peixes do lago do Parque Augusto Franco (Sementeira), de Aracaju, foi apresentado, nesta quinta-feira (4), pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema). De acordo com o laudo, o desastre ecológico aconteceu pelo alto teor de dejetos de esgoto urbano despejados nas águas do lago.

O desequilíbrio do ecossistema foi ocasionado por um processo denominado eutrofização antropogênica que provoca a superproliferação de organismos aquáticos. Segundo o relatório, os peixes morreram por asfixia em função de drástica redução na concentração de oxigênio na água. A retirada indevida de plantas macrófitas que auxiliam na filtragem e recuperação de corpos de água degradados e poluídos, também teria sido agravante do problema.

##RECOMENDA##

Segundo a conclusão técnica, o despejo contínuo de produtos emitidos por indústrias ou resultante dos esgotos domésticos urbanos, lançados no meio ambiente aumentou excessivamente a quantidade de fósforo total e nitrogênio amoniacal no lago, o que causou a morte dos peixes.

O secretário municipal do Meio Ambiente, Eduardo Matos, informou que está proibida a pesca e distribuição de peixes do lago da Sementeira. "O consumo de peixes do lago representa risco à saúde da população, por isso tanto a pescaria como a distribuição deles está definitivamente interrompida", enfatizou.

Diante das problemáticas apresentadas, a Sema manterá um sistema de monitoramento permanente. "Levando em consideração o resultado das investigações, a equipe técnica desta secretaria recomenda o monitoramento permanente e a realização de práticas bem definidas para a reversão do fenômeno observado no lago da Sementeira", disse o secretário-adjunto César Gama.

As espécies aquáticas morreram no dia 3 de março de 2013, quando o lago estava com a quantidade de água baixa, devido à temperatura de 35° que fazia, ocasionando também uma superconcentração de peixes e substâncias tóxicas por espaço ocupado.

O laudo do necroscópico da Polícia Técnico-Científica de São Paulo aponta que uma overdose de cocaína matou Alexandre Magno Abrão, conhecido como Chorão, do grupo Charlie Brown Jr. O vocalista da banda foi encontrado morto em 6 de março no seu apartamento na Zona Oeste da capital paulista. O resultado de exame será anexado ao inquérito da Polícia Civil de SP. Após ser concluído, o inquérito será encaminhado ao Fórum da Barra Funda para apreciação do Ministério Público e da Justiça.

O exame toxicológico apontou que o corpo apresentava 4,714 microgramas de cocaína por mililitro de sangue. Segundo os peritos, foi possível concluir, a partir dos testes, que a causa da morte foi "intoxicação exógena devido à cocainemia". O laudo considera resultados do exame toxicológico do Instituto Médico-Legal (IML) feito no corpo de Chorão. De acordo com o psiquiatra Thiago Fidalgo, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o excesso da droga pode ter causado um infarto ou um acidente vascular cerebral. A hipótese mais plausível, segundo o psiquiatra, é a de ataque cardíaco, pois Chorão tinha menos de 50 anos.

##RECOMENDA##

Overdose era uma hipótese considerada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). O corpo do artista foi achado caído por um segurança e um motorista dele, no imóvel que mantinha em Pinheiros. Peritos também encontraram pó branco e caixas de medicamentos e bebidas espalhadas no local, que estava parcialmente destruído.

Os depoimentos da ex-mulher do vocalista e dos integrantes do Charlie Brown Jr. confirmaram que o cantor fazia uso de entorpecentes. Em seu depoimento ao DHPP, a estilista Graziela Gonçalves havia dito que "perdeu" o cantor "para as drogas".  Graziela chegou a dizer a jornalistas que tinha se separado de Chorão porque ele estava viciado em cocaína.

Laudo divulgado no final da tarde desta sexta-feira, pela superintendência da Vigilância Sanitária Estadual de Minas Gerais, sobre o lote da bebida à base de soja da marca Ades contaminado aponta que, no lugar de suco de maçã, 96 unidades foram envasadas com soda cáustica (hidróxido de sódio 2,5%) e água. Isso teria ocorrido em razão de falhas mecânica e humana na unidade da fabricante Unilever de Pouso alegre (MG). O laudo estadual agora será encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que definirá as penalidades.

Mas a Vigilância já apontou que a linha de produção deve permanecer paralisada até que sejam tomadas diversas medidas preventivas na fábrica. Entre outras coisas, a Unilever terá de fazer uma revisão completa de todos os equipamentos, sensores e software do processo de fabricação do Ades.

##RECOMENDA##

A empresa precisará ainda aumentar o número de amostras coletadas durante o envase e alterar o período de retenção dos produtos acabados antes da liberação ao mercado. Outra exigência é a revisão e implementação de um procedimento de liberação da produção após o sistema de higienização. Por fim, a companhia precisará introduzir um dossiê diário de qualidade com a assinatura dos gerentes.

As falhas na fábrica teriam ocorrido no tanque de alimentação da linha de envase. Como ele estava com estoque baixo, a máquina teria iniciado o processo automático de limpeza. Mas, em seguida, o dispositivo de envase teria sido acionado por um funcionário e as embalagens receberam a substância de limpeza no lugar do suco.

A Vigilância Sanitária questiona o fato de a empresa não ter notado o erro e distribuído ao mercado o lote contaminado da embalagem de 1,5 litro do suco de maçã. A falha envolveu o lote AGB 25 envasado no dia 25 de fevereiro de 2013 com validade até 22 de dezembro de 2013.

Nesta semana, técnicos da Unilever já haviam se reunido em audiência, em Brasília, com representantes da Secretaria Nacional do Consumidor e da Anvisa. Na ocasião, a empresa admitiu que houve falhas operacionais e humana e argumentou que tomou medidas para evitar novos problemas. Entretanto, isso não a livrou de responder pelo ocorrido e um processo tramita na Secretaria do Consumidor com a multa podendo chegar a R$ 6,2 milhões. Já na Anvisa, a multa pode atingir o valor de R$ 1,5 milhão.

Proibido

A vistoria na fábrica em Pouso alegre foi realizada por funcionários da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal. A fabricação, distribuição, venda e consumo de todos os lotes dos produtos com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos de uma das linhas de produção seguem proibidos até que uma nova resolução seja publicada pela Anvisa.

Até agora 14 pessoas já tiveram problemas ao consumir o suco e esse número pode aumentar. Isso porque das 96 unidades contaminadas menos de 50 foram localizadas e recolhidas até o momento. A Unilever divulgou comunicado informando que cumpriu todas as determinações da Anvisa publicadas nesta semana e que os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com as iniciais "AG" permanecerão no mercado e se encontram em perfeitas condições para consumo.

De acordo com a Unilever, os consumidores afetados tiveram problemas como queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Mas todos já teriam recebido atendimento médico, sem que houvesse a necessidade de internação.

A retirada do telhado para obras de um shopping sem um estudo prévio sobre a necessidade de escorar a estrutura foi determinante para a queda da parede de uma antiga fábrica de tecidos, no final de dezembro de 2012, em Sorocaba (SP). O acidente causou a morte de sete pessoas. A conclusão é de um laudo da perícia entregue nesta quinta-feira à Polícia Civil. De acordo com a delegada Daniela Lara de Góes, que preside o inquérito sobre o caso, outros fatores como a data da construção, de 1913, e a chuva acompanhada de vento, contribuíram para o desabamento.

O laudo aponta ainda a vibração causada pelas máquinas que eram utilizadas na obra do shopping e pelos veículos que trafegavam pela rua como uma das possíveis causas do acidente. Os escombros da parede de tijolos maciços atingiram quatro automóveis e uma moto que passavam pela rua. As vítimas estavam nesses veículos e morreram soterradas.

##RECOMENDA##

As obras do shopping foram embargadas e liberadas somente após o escoramento das paredes remanescentes, um mês depois do acidente. A delegada informou que ainda precisa ouvir especialistas de várias áreas e pessoas que trabalharam na obra para chegar a possíveis culpados. "Se houver necessidade de laudo complementar, vamos requisitar", disse.

Não há prazo para a conclusão do inquérito. A construtora Fonseca&Mercadante, responsável pelas obras do Shopping Pátio Cianê, informou em nota que não concorda com a íntegra do laudo e tem plena consciência da correção de todas as medidas adotadas desde o início das obras. A empresa informou estar à disposição das autoridades e ter interesse na completa apuração das causas do acidente.

A perícia detectou a presença de monóxido de carbono e cianeto no sangue de duas das 239 vítimas da tragédia da boate Kiss, em Santa Maria (RS). Os dois laudos, encaminhados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) aos delegados que investigam o caso, foram anexados ao inquérito nesta sexta-feira. Outras análises devem chegar aos investigadores nos próximos dias e é provável que confirmem os resultados iniciais.

O delegado Marcelo Arigony, da equipe que investiga o caso, disse que os laudos iniciais confirmam as informações preliminares de especialistas de diversas áreas. Na madrugada da tragédia, centenas de frequentadores da boate inalaram os gases tóxicos gerados pela queima da espuma de revestimento da casa noturna enquanto tentavam sair. Muitos deles caíram desacordados em poucos minutos. O incêndio foi provocado pela fagulha de um artefato usado em show pirotécnico pela banda Gurizada Fandangueira. Os extintores não funcionaram. Não havia sinalização de emergência nem saída de emergência. Houve tumulto e muitas pessoas não conseguiram chegar à única porta para a rua.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando